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Descoberta, Posse, Propriedade, Fruto, Produto, Indenização e retenção da coisa, Direito a usucapir, Perda involuntária e permanente da coisa

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DA PROPRIEDADE EM GERAL

P A R T E E S P E C I A L

LIVRO III DO DIREITO DAS COISAS

TÍTULO III DA PROPRIEDADE

CAPÍTULO I DA PROPRIEDADE EM GERAL Seção II Da Descoberta

Art. 1.233 ... 1.237

Conceitos: Descoberta, Posse, Propriedade, Fruto, Produto, Indenização e retenção da coisa, Direito a usucapir, Perda involuntária e permanente da coisa

A Seção II do Capítulo I do Título III do Livro III da Parte Especial do Código Civil ora vigente encerra os artigos introdutórios à aquisição da propriedade imóvel. O entendimento dos conceitos subjacentes à esses artigos é de fundamental importância para completo domínio da legislação que regula a propriedade imóvel no Brasil e para o exercício da atividade profissional correlata. Por isso, após a apresentação da Seção II - Da Descoberta, será apresentada uma recapitulação detalhada sobre o instituto da posse e das noções gerais sobre a propriedade.

Da Descoberta

A expressão popular “achado não é roubado” não se aplica ao Direito, pois se "não é roubado", comportamento que implica a posse da coisa com utilização da violência, "achado é apropriado indevidamente", como dispõe a seção sobre a descoberta da propriedade no direito das coisas. Tal acontece porque o Direito supõe que o legítimo proprietário perdeu a posse [e não o direito de propriedade] sobre a coisa sem a intencionalidade de dela se desfazer e continua a procurá-la, independente do tempo que tenha transcorrido até ser achada (descoberta).

Tal situação difere daquela em que a coisa foi abandonada ("res derelictae") e daquele em que a coisa nunca teve dono ("res nullis").

As regras que norteiam a descoberta objetivam a proteção ao patrimônio do legítimo proprietário em face de "acidentes" inerentes à vida cotidiana e, por isso, o instituto da descoberta não deve ser interpretado pela literalidade da palavra "descoberta", mas no contexto que a pessoa pode "perder" a coisa de modo não intencional mesmo quando a entrega para uma pessoa acreditando ser outra. Assim é que o entregador de uma encomenda a perde quando a entrega à outro que não seu ao legítimo destinatário na crença de estar procedendo corretamente e a coisa não é restituída. Também é exemplo o depósito bancário realizada por equívoco em conta de pessoa desconhecida ("o depositante perde a coisa e o beneficiário a descobre"). O princípio subjacente aos exemplos apresentados é de que ninguém pode prejudicar a outrem.

Por outro lado, ninguém deve dispor do próprio patrimônio para beneficiar a outrem sem a devida recomposição desse patrimônio. Por isso, se a descoberta envolver o dispêndio de recursos até retornar para o legítimo proprietário, então este tem a obrigação de restituir as despesas e, eventualmente, recompensar o descobridor.

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Art. 1.233. Quem quer que ache coisa alheia perdida há de restituí-la ao dono ou legítimo possuidor. Parágrafo único. Não o conhecendo, o descobridor fará por encontrá-lo, e, se não o encontrar, entregará a coisa achada à autoridade competente.

Art. 1.234. Aquele que restituir a coisa achada, nos termos do artigo antecedente, terá direito a uma recompensa não inferior a cinco por cento do seu valor, e à indenização pelas despesas que houver feito com a conservação e transporte da coisa, se o dono não preferir abandoná-la.

Parágrafo único. Na determinação do montante da recompensa, considerar-se-á o esforço desenvolvido pelo descobridor para encontrar o dono, ou o legítimo possuidor, as possibilidades que teria este de encontrar a coisa e a situação econômica de ambos.

Art. 1.235. O descobridor responde pelos prejuízos causados ao proprietário ou possuidor legítimo, quando tiver procedido com dolo.

Art. 1.236. A autoridade competente dará conhecimento da descoberta através da imprensa e outros meios de informação, somente expedindo editais se o seu valor os comportar.

Art. 1.237. Decorridos sessenta dias da divulgação da notícia pela imprensa, ou do edital, não se apresentando quem comprove a propriedade sobre a coisa, será esta vendida em hasta pública e, deduzidas do preço as despesas, mais a recompensa do descobridor, pertencerá o remanescente ao Município em cuja circunscrição se deparou o objeto perdido.

Parágrafo único. Sendo de diminuto valor, poderá o Município abandonar a coisa em favor de quem a achou.

REVISÃO CONCEITUAL ABRANGENTE – POSSE E PROPRIEDADE

Posse

Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.

Art. 1.204. Adquire-se a posse desde o momento em que se torna possível o exercício, em nome próprio, de qualquer dos poderes inerentes à propriedade [se o exercício de algum dos poderes não for em nome próprio então haverá detenção].

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Poderes inerentes à propriedade:

Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar (pôr a coisa a seu serviço sem alterar sua substância), gozar (fazer a coisa frutificar e beneficiar-se do produto desses frutos) e dispor (consumir, alienar, gravar ou disponibilizar para serviços a terceiros) da coisa, e o direito de reavê-la (proteger) do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.

§ 1º O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas finalidades econômicas e sociais (função social da propriedade, consequência da constitucionalização do Direito Civil) e de modo que sejam preservados, de conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das águas.

Efeitos das posse

LEGÍTIMA DEFESA – é legítimo o emprego da força de modo moderado e durante ou imediatamente após a ameaça à integridade do patrimônio pessoal.

Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.

§ 1º O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse.

§ 2º Não obsta à manutenção ou reintegração na posse a alegação de propriedade, ou de outro direito sobre a coisa.

DIREITO AOS INTERDITOS: interdito é uma ordem do juiz e corresponde às três modalidade de ações disponíveis para recuperação da posse, tanto nos casos de bens móveis ou imóveis.

Turbação: Prejuízo, mediante violência, à que o possuidor exerça o direito de posse sobre a coisa, como a invasão parcial de imóvel ou impedimento de acesso a este. A ação adequada para sanar a turbação é a Ação de Manutenção de Posse (artigo 560 e seguintes do Novo Código de Processo Civil):

Art. 560. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e reintegrado em caso de esbulho.

Art. 561. Incumbe ao autor provar: (…)

IV - a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção, ou a perda da posse, na ação de reintegração.

Art. 563. Considerada suficiente a justificação, o juiz fará logo expedir mandado de manutenção ou de reintegração.

Esbulho: Impedimento total (perda) à que o proprietário exerça o direito de posse sobre a coisa, como a invasão de imóvel. A ação adequada para sanar o esbulho é a Ação de Reintegração de Posse (artigo 560 e

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seguintes do Novo Código de Processo Civil).

Ação de interdito proibitório: ação preventiva diante de série ameaça à posse.

Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.

Ação de manutenção de posse: ação cabível quando ocorrer turbação à posse.

Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.

Ação de reintegração de posse: ação cabível quando ocorrer esbulho.

Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.

As ações de manutenção e reintegração de posse, para atingirem máxima eficácia, devem ser propostas no prazo de um ano e um dia do acontecimento da agressão (Código de Processo Civil, artigo 558), de modo que o juiz determine liminarmente o afastamento dos indicados na petição inicial.

Art. 558. Regem o procedimento de manutenção e de reintegração de posse as normas da Seção II deste Capítulo quando a ação for proposta dentro de ano e dia da turbação ou do esbulho afirmado na petição inicial.

Parágrafo único. Passado o prazo referido no caput, será comum o procedimento, não perdendo, contudo, o caráter possessório.

Art. 562. Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração, caso contrário, determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada.

GOZO DE FRUTOS E PRODUTOS: O possuidor de boa-fé tem direito aos frutos e aos produtos da coisa possuída

Frutos: bens ou utilidades provenientes da coisa e que são renováveis. Apresentam três propriedades:

• periodicidade na sua produção pela coisa;

• inalterabilidade da substância da coisa de que são originários; • separabilidade da coisa de que são originários.

Produtos: decorrem da coisa e não são renováveis.

Art. 1.214. O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos.

Art. 1.216. O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé; tem direito às

despesas da produção e custeio.

DIREITO À INDENIZAÇÃO E RETENÇÃO DE BENFEITORIAS: O possuidor de boa-fé tem direito à indenização pelo proprietário das melhorias necessárias realizadas sobre a coisa em razão do incremento

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sobre seu valor econômico original. Sobre as benfeitorias úteis terá direito à indenização se tiver sido autorizado a realizá-las; sobre as voluptuosas não terá direito à indenização.

DIREITO À USUCAPIR: A posse, sistemática e contínua ao longo do tempo, é uma das principais características para aquisição do direito de domínio presente na usucapião.

RESPONSABILIDADE PELA DETERIORAÇÃO DA COISA: O possuidor de boa-fé tem responsabilidade subjetiva e somente se responsabilizará por indenizar se agir com culpa na deterioração da coisa.

INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA: Vigora a presunção de que o possuidor é o dono.

Art. 1.211. Quando mais de uma pessoa se disser possuidora, manter-se-á provisoriamente a que tiver a coisa, se não estiver manifesto que a obteve de alguma das outras por modo vicioso.

Perda da posse

Perde-se a posse quando a pessoa deixa de exercer sobre a coisa qualquer dos três poderes inerentes à propriedade, conforme artigos 1.196, 1.204 e 1.223 do Código Civil.

Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.

Art. 1.204. Adquire-se a posse desde o momento em que se torna possível o exercício, em nome próprio, de qualquer dos poderes inerentes à propriedade.

Art. 1.223. Perde-se a posse quando cessa, embora contra a vontade do possuidor, o poder sobre o bem, ao qual se refere o art. 1.196.

A perda pela inalienabilidade da coisa ocorre quando esta é colocada fora do comércio em razão da ordem pública, da moralidade, da saúde pública ou por razões de segurança. fato que impede, de modo exclusivo, o exercício dos poderes inerentes à propriedade (a coisa pode ser confiscada).

A perda pela posse de outrem se verifica quando a coisa é retirada do possuidor e não reintegrada em tempo hábil. caracterizando-se a inércia do possuidor, turbação ou esbulho no exercício de sua posse. Perda involuntária e permanente da coisa:

Art. 1.233. Quem quer que ache coisa alheia perdida há de restituí-la ao dono ou legítimo possuidor. Parágrafo único. Não o conhecendo, o descobridor fará por encontrá-lo, e, se não o encontrar, entregará a coisa achada à autoridade competente.

Art. 1.237. Decorridos sessenta dias da divulgação da notícia pela imprensa, ou do edital, não se apresentando quem comprove a propriedade sobre a coisa, será esta vendida em hasta pública e,

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deduzidas do preço as despesas, mais a recompensa do descobridor, pertencerá o remanescente ao Município em cuja circunscrição se deparou o objeto perdido.

Parágrafo único. Sendo de diminuto valor, poderá o Município abandonar a coisa em favor de quem a achou.

Perda pela posse de outrem: ocorre quando, ainda que a perda tenha ocorrido contra sua vontade, o possuidor se mantém inerte na adoção da medida capaz de fazer retornar a coisa ao seu domínio. O exemplo mais simples e corriqueiro é o do furto ou roubo não seguido do registro de ocorrência policial.

Propriedade

Caracterização da propriedade

Direitos Reais versus Direitos Pessoais

"As expressões jus in re e jus ad rem são empregadas, desde o direito canônico, para distinguir os direitos reais dos pessoais. O vocábulo reais deriva de res, rei, que significa coisa. Segundo a concepção clássica, o direito real consiste no poder jurídico, direto e imediato, do titular sobre a coisa, com exclusividade e contra todos. No polo passivo incluem-se os membros da coletividade, pois todos devem abster-se de qualquer atitude que possa turbar o direito do titular. No instante em que alguém viola esse dever, o sujeito passivo, que era indeterminado, torna-se determinado.

Nessa linha, (…), o direito real é o que afeta a coisa direta e imediatamente, sob todos ou sob certos respeitos (sob todos os respeitos, se é o domínio; sob certos respeitos, se é um direito real desmembrado do domínio, como a servidão), e a segue em poder de quem quer que a detenha.

O direito pessoal, por sua vez, consiste numa relação jurídica pela qual o sujeito ativo pode exigir do sujeito passivo determinada prestação. Constitui uma relação de pessoa a pessoa e tem, como elementos, o sujeito ativo, o sujeito passivo e a prestação. Os direitos reais têm, por outro lado, como elementos essenciais: o sujeito ativo, a coisa e a relação ou poder do sujeito sobre a coisa, chamado domínio." (GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: direito das coisas. São Paulo: Saraiva, 7ª. ed., 2012).

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PROPRIEDADE: Direito real complexo formado por três faculdades (poderes) e um direito. Faculdades: usar (jus utendi), fruir ou gozar (jus fruendi) e dispor (jus abutendi).

Direito: reaver de terceiros.

USAR: O proprietário pode usar a coisa para o fim a que se destina.

FRUIR: O proprietário pode explorar a coisa economicamente, gozando dos frutos e produtos.

DISPOR: O proprietário pode modificar, reformar, vender, ceder a terceiros direitos sobre uma ou mais faculdades, ou consumir a coisa, desde que não viole sua função social (por exemplo, o proprietário não pode tocar fogo em seu imóvel).

FUNÇÃO SOCIAL: Significa utilidade econômica para a coisa.

Direito de domínio

Direito de propriedade

Art. 481. Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro.

Nos bens móveis, em que a propriedade não requer forma especial (registro público), propriedade e domínio apresentam as mesmas características. Neste caso, os sentidos das palavras são sinônimas. Entretanto, em termos legais e referentes a bens móveis adquiridos no comércio, a tradição deve ser demonstrada pela respectiva nota (ou cupom) fiscal, que atesta sua validade.

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Questões extraídas de concursos públicos (data do acesso: 13/04/2017).

A reprodução das questões segue a Lei de Direitos Autorais (Lei 9.610/1998), em especial os incisos III e VIII do artigo 46:

"Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais: (...)

III - a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra; (...)

VIII - a reprodução, em quaisquer obras, de pequenos trechos de obras preexistentes, de qualquer natureza, ou de obra integral, quando de artes plásticas, sempre que a reprodução em si não seja o objetivo principal da obra nova e que não prejudique a exploração normal da obra reproduzida nem cause um prejuízo injustificado aos legítimos interesses dos autores." Concurso: Prefeitura Municipal de Andradina – Assistente Jurídico / Procurador Jurídico

Ano: 2017

Caderno: 001 – Prova Objetiva

Questão: 10

Aplicação: Vunesp

Disponível em: https://www.qconcursos.com/arquivos/prova/arquivo_prova/52818/vunesp-2017-prefeitura-de-andradina-sp-assistente-juridico-e-procurador-juridico-prova.pdf

A respeito da desapropriação, é correto afirmar que

(A justificativa legal não constou da aplicação do concurso, sendo aqui solicitada para fins de desenvolvimento da experiência jurídica).

A) É forma derivada de aquisição da propriedade. Fundamento legal: _______

B) A ação expropriatória não pode ser intentada se o proprietário do bem não puder ser identificado. Fundamento legal: _______

C) Mesmo se anulado o processo expropriatório, o bem expropriado, uma vez incorporado à Fazenda Pública, não pode ser reivindicado.

Fundamento legal: _______

D) Se o poder expropriante requerer urgência, a imissão provisória na posse poderá ser efetivada sem o depósito do preço inicial.

Fundamento legal: _______

E) O expropriado pode requerer o levantamento de noventa por cento do valor inicial depositado, desde que apresente prova de domínio do bem.

Fundamento legal: _______

Concurso: Prefeitura Municipal de Andradina – Assistente Jurídico / Procurador Jurídico

Ano: 2017

Caderno: 001 – Prova Objetiva

Questão: 14

Aplicação: Vunesp

Disponível em: https://www.qconcursos.com/arquivos/prova/arquivo_prova/52818/vunesp-2017-prefeitura-de-andradina-sp-assistente-juridico-e-procurador-juridico-prova.pdf

Alice é possuidora de boa-fé de uma fazenda. Acerca dos frutos e benfeitorias, é correto afirmar que Alice (A justificativa legal não constou da aplicação do concurso, sendo aqui solicitada para fins de

desenvolvimento da experiência jurídica).

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tenha dado causa.

Fundamento legal: _______

B) Responde pela perda ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante.

Fundamento legal: _______

C) Responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu a posse.

Fundamento legal: _______

D) Poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis, somente. Fundamento legal: _______

E) Será ressarcida apenas pelas benfeitorias necessárias. Fundamento legal: _______

Concurso: Defensoria Pública do Estado do Paraná – Defensor Público

Ano: 2017

Caderno: Tipo-005

Questão: 63

Aplicação: Fundação Carlos Chagas

Disponível em: https://www.qconcursos.com/arquivos/prova/arquivo_prova/53700/fcc-2017-dpe-pr-defensor-publico-prova.pdf

Sobre posse, é correto afirmar (a justificativa legal não constou da aplicação do concurso, sendo aqui solicitada para fins de desenvolvimento da experiência jurídica):

A) O locatário, em que pese possuidor direto, não pode invocar proteção possessória contra terceiro esbulhador do imóvel por ele locado, pois lhe falta o animus domini.

Fundamento legal: _______

B) O defeito da posse injusta não pode ser invocado contra o herdeiro que desconhecia essa característica da posse exercida pelo falecido.

Fundamento legal: _______

C) O fato de o esbulhador ter adquirido sua posse mediante violência física inquina vício em sua posse mesmo que, posteriormente, compre o bem do esbulhado.

Fundamento legal: _______

D) O comodatário, devidamente notificado para sair do bem dado em comodato, e que não o faz no prazo assinalado, passa a exercer posse precária.

Fundamento legal: _______

E) A posse ad usucapionem é aquela que, além dos elementos essenciais à posse, deve sempre se revestir de boa-fé, decurso de tempo suficiente, ser mansa e pacífica, fundar-se em justo título e ter o possuidor a coisa como sua.

Fundamento legal: _______

Concurso: Prefeitura de Matozinhos – Advogado

Ano: 2016

Caderno: Caderno 14

Questão: 45

Aplicação: FUMARC

Disponível em: http://www.fumarc.com.br/imgDB/concursos/Caderno_14-Advogado-20160516-151525.pdf

Acerca dos direitos afetos à posse no vigente direito civil brasileiro, é CORRETO afirmar que (a justificativa legal não constou da aplicação do concurso, sendo aqui solicitada para fins de desenvolvimento da experiência jurídica)

A) A posse não possui proteção jurídica em face da alegação de propriedade, uma vez que a propriedade, ou outro direito real sobre a coisa, obsta manutenção ou reintegração na posse.

Fundamento legal: _______

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Fundamento legal: _______

C) Ao possuidor, independente de má-fé, serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias. Fundamento legal: _______

D) O justo título do possuidor lhe confere presunção relativa de boa-fé. Fundamento legal: _______

Concurso: Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro – Analista – Área Processual

Ano: 2016

Caderno: Tipo 1 – Branco

Questão: 45

Aplicação: FGV Projetos

Disponível em:

http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/mprj/MPRJ_2016_Analista_do_Ministerio_Pub lico_-_Area_Processual_(AMPPR)_Tipo_1.pdf

Durante anos Berenice manteve limpo o terreno situado ao lado de sua residência, contratando periodicamente os serviços de Amarildo, para roçar e retirar o mato, evitando, assim, a presença de animais e a utilização do local para atividades indesejadas, como a presença de drogados ou de casais para encontros íntimos. O terreno pertence a Mirela, que está residindo na Alemanha.

Sempre que Berenice percebia que o mato estava alto e que pessoas estavam utilizando o terreno para os fins mencionados, solicitava a Amarildo, no dia seguinte, que limpasse o terreno e cortasse o mato.

É correto afirmar que Berenice (a justificativa legal não constou da aplicação do concurso, sendo aqui solicitada para fins de desenvolvimento da experiência jurídica):

A) É possuidora do terreno, podendo inclusive usucapir o imóvel; Fundamento legal: _______

B) É possuidora direta do terreno, não podendo usucapir, por falta de ânimo de dono; Fundamento legal: _______

C) É a proprietária do terreno; Fundamento legal: _______

D) Não está exercendo a posse do terreno, mas Amarildo está; Fundamento legal: _______

E) Tem no máximo a detenção eventual do terreno, não podendo ser considerada possuidora. Fundamento legal: _______

Concurso: Juiz de Direito Substituto do Estado do Rio Grande do Sul

Ano: 2015

Caderno: Prova Objetiva

Questão: 11

Aplicação: FAURGS

Disponível em: http://conteudo.portalfaurgs.com.br/arq_upload/20160721110001_JUIZ%20SUBSTITUTO%20-%20100q.pdf

Assinale a alternativa correta a respeito da disciplina da Posse no Código Civil (a justificativa legal não constou da aplicação do concurso, sendo aqui solicitada para fins de desenvolvimento da experiência jurídica).

A) Considera-se possuidor todo aquele que tem de direito o exercício, pleno ou não, de algum dos direitos inerentes à propriedade.

Fundamento legal: _______

B) A posse direta anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.

Fundamento legal: _______

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conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas. Fundamento legal: _______

D) Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, pode cada uma exercer sobre ela atos possessórios, contanto que não excluam os dos outros compossuidores.

Fundamento legal: _______

E) É justa a posse, se o possuidor ignora o vício ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa. Fundamento legal: _______

Referências

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