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TÓPICO02: TIPOS DE PESQUISA

Existem vários critérios para classificar os tipos de pesquisa, de acordo com o enfoque dos vários autores.

Q

UANTO A FINALIDADE

Trujillo Ferrari (1982) explica que pesquisar é questionar, perguntar, cujos objetivos vinculam-se ao enriquecimento teórico das ciências, ao mesmo tempo em que apresentam valor prático ou pragmático da realidade.

A partir dessas duas finalidades a pesquisa pode ser dividida em dois grandes blocos: pesquisa pura e pesquisa aplicada.

PESQUISA PURA, BÁSICA OU TEÓRICA

PESQUISA APLICADA

PESQUISA PURA, BÁSICA OU TEÓRICA

É um tipo de estudo sistemático motivado pela curiosidade intelectual, que se preocupa com o desenvolvimento do conhecimento pelo prazer de conhecer e evoluir cientificamente. Na concepção de Trujillo Ferrari (1982), a pesquisa pura procura melhorar o próprio conhecimento, isto é, busca contribuir, entender e explicar os fenômenos. Nela os pesquisadores trabalham para gerar novas teorias. Já para Minayo (2002, p. 52) esta forma de investigar “permite articular conceitos e sistematizar a produção de uma determinada área de conhecimento” visando, portanto “criar novas questões num processo de incorporação e superação daquilo que já se encontra produzido”. A pesquisa pura objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista

PESQUISA APLICADA

Tem como motivação básica a solução de problemas concretos, práticos e operacionais. Trujillo Ferrari (1982, p. 171) enfatiza que “não obstante a finalidade prática da pesquisa, ela pode contribuir teoricamente com novos fatos para o planejamento de novas pesquisas ou mesmo para a compreensão teórica de certos setores do conhecimento”. Esta pesquisa é também chamada de pesquisa empírica, pois o pesquisador precisa ir a campo, conversar com pessoas, presenciar relações sociais, portanto envolve verdades e interesses locais.

Zanella (2009) apresenta outras diferentes maneiras de classificar os tipos de pesquisa, de acordo com sua finalidade, objetivos, metodologia, local de execução e resultados a serem alcançados, a partir de vários autores desta área de estudo.

M

ETODOLOGIA DE

P

ESQUISA

(2)

CLIQUE AQUI PARA VER AS DIFERENTES MANEIRAS DE CLASSIFICAR OS TIPOS DE PESQUISA E OS RESPECTIVOS AUTORES

A

UTOR

T

IPOS DE PESQUISA

Triviños (1987) Exploratória

Descritiva Experimental Patton (apud ROESCH,

1999) Pesquisa básica Pesquisa aplicada Avaliação de resultados Avaliação formativa Pesquisa-ação Schein (apud ROESCH,

1999)

Proposição de planos ou sistemas

Pesquisa-diagnóstica

Mattar (1999) Quanto à natureza das

variáveis: qualitativa e quantitativa

Quanto ao relacionamento entre as variáveis: descritiva e causal Quanto aos objetivos e ao grau em que o problema está cristalizado: exploratória e conclusiva

Quanto à forma utilizada para a coleta de dados: por comunicação ou por observação

Quanto ao objetivo:

levantamentos amostrais, estudos de campo e estudos de caso. Quanto à dimensão da pesquisa no tempo: pesquisas ocasionais (ou ad hoc) e as evolutivas

Quanto à possibilidade de controle sobre as variáveis de estudo: pesquisa experimental de laboratório, a pesquisa experimental de campo e a pesquisa ex-post-facto.

Quanto ao ambiente de pesquisa: pesquisa de campo, de laboratório e por simulação.

Vergara (1997) Quanto aos fins:

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Quanto aos meios: de campo, de laboratório, telematizada, documental, bibliográfica, experimental, ex-post-facto, participante, pesquisa-ação e estudo de caso.

Seltiz et al. (1972) Estudos formuladores ou exploratórios

Estudos descritivos

Richardson et al. (2007) Quanto ao método e forma de abordar o problema: pesquisa quantitativa e qualitativa

Gil (2007) Quanto aos objetivos:

exploratória, descritiva, explicativa.

Quanto aos procedimentos adotados para a coleta de dados: pesquisa bibliográfica, documental, experimental, a ex-post-facto, o levantamento, o estudo de campo e o estudo de caso.

Diante das diversas classificações dos tipos de pesquisa, é importante ressaltar que a escolha de um tipo de pesquisa depende basicamente da pergunta a ser respondida, do objeto pesquisado, do objetivo da pesquisa e da metodologia a ser utilizada.

É de muita utilidade a classificação de pesquisa apresentada, de forma clara e didática, por Richardson et al. (2007), quanto ao método e à forma de abordar o problema, e por Gil (2007), quanto aos objetivos da pesquisa e quanto aos procedimentos adotados para a coleta de dados.

Q

UANTO À FORMA DE ABORDAGEM DO PROBLEMA

Quanto ao método e à forma de abordar o problema, Richardson et al. (2007) classificam as pesquisas de duas maneiras: quantitativa e qualitativa.

Traduz em números opiniões e informações, para classificá-los e analisá-los sob a premissa de que todos os fenômenos são quantificáveis. Caracteriza-se pelo emprego de instrumentos estatísticos, tanto na coleta quanto no tratamento dos dados, tendo como finalidade medir relações entre as variáveis. Procura, portanto, medir e quantificar os resultados da investigação, elaborando-os em dados estatísticos. É apropriada para medir tanto opiniões, atitudes e preferências como comportamentos.

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ou um grupo de características. Por exemplo, quantas pessoas que moram na cidade de Fortaleza - CE são do sexo masculino e quantas são do sexo feminino. Ou ainda, quantas pessoas de uma localidade têm preferência por um determinado produto.

Considera a existência de um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito, não podendo ser traduzido em números. O pesquisador interpreta os fenômenos e lhes atribuem significados. Não requer o uso de modelos matemáticos e estatísticos. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento chave.

Bogdan (apud TRIVIÑOS, 1987) apresenta algumas características essenciais para a execução de uma pesquisa qualitativa:

→ No trabalho de campo, o pesquisador é fundamental no processo de coleta e análise de dados, por isso não pode ser substituído por nenhuma outra pessoa. É ele quem observa, seleciona, interpreta e registra os comentários e as informações do mundo natural. O pesquisador deve ter as seguintes habilidades: capacidade para ouvir; perspicácia para observar; disciplina para registrar as observações e declarações; capacidade de observação; organização para registrar, codificar e classificar os dados; paciência; abertura e flexibilidade; e capacidade de interação com o grupo de investigadores e com os atores envolvidos na pesquisa.

→ A pesquisa qualitativa é descritiva, dado que se preocupa em descrever os fenômenos por meio dos significados que o ambiente manifesta. Assim, os resultados são expressos na forma de transcrição de entrevistas, narrativas, declarações, fotografias, desenhos, documentos, diários pessoais, dentre outras formas de coleta de dados e informações;

→ Os pesquisadores qualitativos estão preocupados com o processo, portanto, não estão preocupados com os resultados e produtos, estão sim preocupados em conhecer como determinado fenômeno se manifesta;

→ Os pesquisadores qualitativos tendem a analisar seus dados indutivamente, isto significa que as abstrações são construídas a partir dos dados, num processo de baixo para cima;

→ O significado é a preocupação essencial, dado que os pesquisadores qualitativos buscam compreender os fenômenos a partir do ponto de vista dos participantes.

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Segundo Gil (2007, 2010), quanto aos objetivos as pesquisas podem ser classificadas em: exploratórias, descritivas e explicativas.

PESQUISAEXPLORATÓRIA

Objetiva explicitar um problema, conhecê-lo, para que se possa construir hipóteses explicativas, envolve levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas que têm ou tiveram experiências práticas com o problema a ser pesquisado. Em geral, assumem a forma de pesquisas bibliográficas e estudos de caso.

PESQUISADESCRITIVA

Objetiva descrever as características de determinada população ou fenômeno, ou, ainda, estabelecer relações entre variáveis; utiliza técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como o questionário e a observação sistemática. Em geral, assume a forma de Levantamento. A pesquisa descritiva, como o próprio nome já diz, tem o objetivo de “descrever com exatidão os fatos e fenômenos de determinada realidade” (TRIVIÑOS, 1987, p. 100, grifo do autor).

PESQUISAEXPLICATIVA

Visa identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos, explica a razão, o porquê da ocorrência dos fenômenos, sendo o tipo de pesquisa que mais aprofunda o conhecimento da realidade. Em geral, assume as formas de Pesquisa Experimental e Pesquisa Ex-post-facto. Os procedimentos básicos são: registrar, classificar, identificar e aprofundar a análise.

Q

UANTO AOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS

Quanto aos procedimentos adotados na coleta de dados, Gil (2007, 2010) classifica as pesquisas em dois grandes grupos. No primeiro grupo, têm-se as pesquisas bibliográfica e documental, que se utilizam de fontes de “papel”. No segundo grupo, encontramos pesquisas que se utilizam de fontes de “gente”, isto é, dependem de informações transmitidas pelas pessoas. Aqui se incluem a pesquisa experimental, a ex-post-facto, o levantamento, o estudo de campo e o estudo de caso.

1 - PESQUISABIBLIOGRÁFICA

2 - PESQUISADOCUMENTAL 1. PESQUISABIBLIOGRÁFICA

Pesquisa elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e trabalhos disponibilizados na internet. O processo de pesquisa envolve a escolha do tema, levantamento bibliográfico preliminar, formulação do problema, elaboração do plano provisório de assunto, busca das fontes, leitura do material, fichamento, organização lógica do assunto e redação do texto (GIL, 2007, p. 60). 2. PESQUISADOCUMENTAL

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natureza quantitativa e/ou qualitativa, podem ser encontrados junto à empresa (dados secundários internos) como os relatórios e manuais da organização, notas fiscais, relatórios de estoques, de usuários, relatório de entrada e saída de recursos financeiros, entre outros, e externos, como as publicações (censo demográfico, censo industrial) e resultados de pesquisas já desenvolvidas. Em função da natureza dos documentos – qualitativos ou quantitativos – o planejamento, a execução e a interpretação dos dados seguem caminhos diferentes, respeitando as particularidades de cada abordagem.

1 - PESQUISAEXPERIMENTAL

2 - LEVANTAMENTO

3 - ESTUDO DECASO

4 - PESQUISAEX-POST-FACTO

5 - PESQUISA-AÇÃO

6 - PESQUISA PARTICIPANTE

7 - ESTUDO DE CAMPO 1. PESQUISAEXPERIMENTAL

Pesquisa realizada sob a forma de um experimento, a partir da definição do objeto, seleção de variáveis que influenciam esse objeto, formas de controle e de observação dos efeitos que as variáveis produzem no objeto. Muito utilizada na análise de objetos físicos, das ciências físicas e biológicas, mas também em psicologia e sociologia do trabalho.

2. LEVANTAMENTO

Pesquisa que utiliza a interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. Muito utilizada nas pesquisas sociais. Tem como vantagem a rapidez no conhecimento da realidade e a quantificação e como principal desvantagem o grau de subjetivismo que cada indivíduo apresenta ao observar determinado problema. Os censos e as pesquisas políticas para avaliar a intenção de voto e a pesquisa de mercado são exemplos de levantamento (surveys ou sondagem).

3. ESTUDO DECASO

Pesquisa que envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, permitindo assim um conhecimento detalhado do objeto. Não pode ser generalizada. De acordo com Yin (2001, p. 32), um estudo de caso é uma investigação empírica que:

→ investiga um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto da vida real, especialmente quando os limites entre o fenômeno e o contexto não estão claramente definidos;

→ enfrenta uma situação tecnicamente única em que haverá muito mais variáveis de interesse do que pontos de dados;

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→ beneficia-se do desenvolvimento prévio de proposições teóricas para conduzir a coleta e análise de dados.

O estudo de caso é utilizado quando o pesquisador investiga “uma questão do tipo ‘como’ e ‘por que’ sobre um conjunto contemporâneo de acontecimentos sobre o qual o pesquisador tem pouco ou nenhum controle” (YIN, p.28), tendo como objeto de estudo um caso único ou casos múltiplos.

4. PESQUISAEX-POST-FACTO

Pesquisa que aborda situações que já ocorreram, ou seja, procura causas para fenômenos já consolidados, não existindo o controle de variáveis. É possível traduzir o termo ex-post-facto como “a partir do fato passado”. Este tipo de pesquisa realiza a ocorrência de variações na variável dependente no curso natural dos acontecimentos. Neste caso, o pesquisador não possui controle sobre a variável independente, que constitui o fator suposto do fenômeno, porque ele já ocorreu. Portanto, o pesquisador identifica as situações que se desenvolveram naturalmente e trabalha sobre elas como se estivessem submetidas a controles Ela tem o mesmo propósito que a pesquisa experimental por observar a existência de relações entre variáveis.

4. PESQUISA-AÇÃO

Pesquisa realizada em associação com uma ação ou resolução de um problema coletivo. Os pesquisadores e sujeitos da pesquisa estão envolvidos de modo cooperativo e participativo, ou seja, “os pesquisadores desempenham um papel ativo no equacionamento dos problemas encontrados, no acompanhamento e na avaliação das ações desencadeadas em função dos problemas”. (THIOLLENT, 2007).

4. PESQUISA PARTICIPANTE

Pesquisa que utiliza como técnica a observação participante, no qual o pesquisador participa ativamente como membro do grupo que ele próprio está estudando. Na maioria das vezes, o grupo está ciente da condição do pesquisador, contudo, em certas pesquisas o pesquisador atua de forma “encoberta”, sem que o grupo saiba que ele está ali para observar, participar e colher informações. Esta ultima situação tem sido considerada antiética pelos pares.

4. ESTUDO DE CAMPO

Os estudos de campo pesquisam situações reais. A palavra campo quer dizer que o estudo é realizado em um ambiente real. São semelhantes aos levantamentos e aos estudos de caso, mas metodologicamente apresentam diferença quanto à profundidade e amplitude:

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→ os estudos de caso têm grande profundidade e pouca amplitude, isto é, estudam poucas pessoas ou organizações, mas exaustivamente; e

→ os estudos de campo têm pouca profundidade e pouca amplitude.

ATENÇÃO

Os tipos de pesquisa aqui apresentados não são mutuamente exclusivos, uma mesma pesquisa pode estar enquadrada em mais de um tipo, desde que obedeça aos requisitos inerentes a cada tipo.

F

ÓRUM

03 - U

MA PESQUISA QUALQUER E UMA PESQUISA CIENTÍFICA

Discuta com seus colegas e tutor(a) sobre as diferenças entre uma pesquisa qualquer e uma pesquisa científica.

F

ÓRUM

04 - C

ONSULTA BIBLIOGRÁFICA

A consulta bibliográfica pode ser considerada uma forma de fazer pesquisa científica? Discuta esta questão, no ambiente virtual de aprendizagem, com seus coelgas e tutor(a).

A

TIVIDADE DE

P

ORTFÓLIO

Utilize os artigos: (1) Tamanho do Governo Brasileiro: Conceitos e Medidas (Visite a aula online para realizar download deste arquivo.) e (2) Fotografias de Família pela Ótica das Sucessoras: um Estudo sobre uma Organização Familiar (Visite a aula online para realizar download deste arquivo.), para fazer uma análise comparativa, apontando semelhanças e diferenças entre a temática, os objetivos geral e específicos, o referencial teórico e a metodologia. Apresente ainda, os tipos de pesquisa (utilize as tipologias de pesquisa estudadas na Aula 2), tipos de coleta e tratamento dos dados para ambos os textos. Use o quadro comparativo (Visite a aula online para realizar download deste arquivo.), anexo, como orientação para o desenvolvimento do portfólio.

F

ONTES DAS

I

MAGENS

Referências

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