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Os orçamentos referentes as vistorias deverão ser enviados para a Generali com as seguintes informações:

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Academic year: 2021

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1. Vistoria de Funilaria

Por se tratar da primeira vistoria deve ser feita com bastante critério. Se bem feita evitará retornos e facilitará a condução do sinistro. Se mal feita, faltando informações, complicará a análise e liquidação, bem como acarretará vários retornos:

Os orçamentos referentes as vistorias deverão ser enviados para a Generali com as seguintes informações:

Nexo das avarias com a descrição; Vestígios de cor ou material;

Características das avarias (se antigas ou recentes); Possível causa de sinistros de incêndio;

Possíveis danos mecânicos. Se forem constatados danos mecânicos deve-se lacrar, fotografar e relacionar as peças avariadas. Estimar o valor dos reparos, conforme procedimento de estimativa visual de mecânica (item 11 deste manual);

Peças de mecânica visivelmente danificadas devem ser incluídas no orçamento inicial; Possibilidade de PT. Observar item 21 deste manual;

Se os reparos ficaram ou não autorizados. Caso não fiquem autorizados, o motivo da não autorização; Prazo acordado com a oficina para conclusão dos reparos após liberação, em dias úteis;

Nome da pessoa na oficina, com quem foi acordado o orçamento (telefone, e-mail e fax); Nome do perito, data e hora da vistoria;

Observações. Devem ser informados de maneira clara e objetiva, fatos que auxiliem o analista na regulação do sinistro. Devem ser usados os campos de observação, comentários externos e principalmente comentários internos do Audatex. Quando for usado o campo comentários internos, deve ser colocado no campo observações, a sigla CCI para que o analista saiba quais processos contém comentários internos.

2. Comentários no Orçamento

Deve ser sempre utilizado o campo Comentários em Histórico do Processo. O campo observações. Deve ser obrigatoriamente deixado em branco.

Deve ser incluído: Nome do perito;

Veículo chegou rebocado ou não;

Informar sobre itens que podem gerar reclamação; Nome e telefone de contato da pessoa da oficina; Data e hora de realização da vistoria;

Justificativas para não liberação dos reparos, independente se era pra liberar ou não; Informações com subsídios para análise do sinistro;

Vestígios do sinistro;

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3. Vistorias em Veículos Terceiros

A reguladora, quando for responsável também pela vistoria do auto segurado, para liberação dos reparos em veículos de terceiros, deve fazer o confronto (nexo) entre as avarias no veículo segurado e do terceiro. Caso não seja possível fazer o confronto a reguladora deve fixar os valores e transmitir a vistoria nos prazos acordados;

Vistorias em veículos geradores de receita (taxi, caminhão, etc) deverão ter a vistoria, análise e transmissão priorizadas;

Nos casos em que o terceiro já tiver procedido à reparação, deverão ser constatados e avaliados no Audatex os indícios dos reparos;

4. Constatação de Danos

Constatação de danos objetiva, confrontar os danos apresentados no veículo segurado e do terceiro, a fim de caraterizar o nexo causal, e conseqüentemente, o atendimento ao terceiro reclamante;

As constatações de danos devem ser enviadas pelo Audatex, respeitando-se o mesmo prazo para realização e transmissão da vistoria de funilaria;

Devem ser informadas as peças avariadas, vestígios, alturas, impregnações de cor ou outras informações inerentes ao evento;

Devem ser constatados e avaliados, indícios de reparos em casos de consertos já realizados; Deve ser informado o nome da pessoa que atendeu o perito durante a realização da constatação; 5. Vistoria de Local

Vistoria de local serve para colher maiores subsídios em relação ao evento;

As fotos do local devem ser amplas, de forma a se ter uma visão clara do local onde ocorreu o sinistro; Devem ser fotografados vestígios do acidente, tais como: restos do veículo, sinais no chão, vestígios em postes, muros, calçadas, árvores, etc;

Deve ser feito um croqui (desenho simples) do local, onde devem ser indicados, a via preferencial, sentido de direção, sinais de trânsito e posição dos veículos conforme descrição;

6. Fotos

Devem ser enviadas junto com o orçamento no Audatex;

Deve-se evitar excesso de fotos para não sobrecarregar a transmissão dos orçamentos, 10 fotos no máximo são suficientes para definir os sinistros, com exceção para caminhões, sinistros de indenização integral e roubo recuperado. É essencial que o perito utilize ao máximo o seu bom senso;

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São obrigatórias as seguintes fotos: Placa traseira;

Chassi;

Painel de Instrumentos, mostrando claramente a Km, e caso o veículo possua, Rádio ou CD.

Geral do veículo, duas à 45º em diagonais opostas. As fotos devem ser tiradas em ângulo bem aberto, mostrando claramente o veículo e a placa. O foco deve ser na altura da linha de cintura do veículo. Segue abaixo exemplo:

Danos, o suficiente para detalhamento das avarias, inclusive da mecânica montada quando forem detectados danos mecânicos na vistoria de funilaria. As fotos devem ser tiradas em local bem

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_____________________________________________________________________________________________________ iluminado mostrando tudo que for relacionado no orçamento. Isto não quer dizer uma foto por cada peça avariada, e sim fotos claras e objetivas;

A parte mecânica visivelmente avariada, deve ser fotografada e inserida no orçamento inicial. Agindo desta forma, estaremos agilizando o tempo de reparo do veículo e atingindo uma maior satisfação do nosso cliente;

Peças de funilaria, e da mecânica desmontada em frente ao veículo nos casos de vistoria de mecânica e re-vistoria;

Caso esteja no veículo, fotografar o BO, o DUT e a CNH do condutor. 7. Serviços de Terceiros

Entende-se como serviços de terceiros, os serviços que a oficina não executa, e que repassa a outros prestadores, tais como: alinhamento de direção, carga de gás, alinhamento de chassi, reparação de determinadas peças (caixa de direção, eixo, alternador, compressor, turbina, bomba injetora, etc);

Deve ser evitada a retirada de peças por parte da reguladora das instalações da oficina para execução de serviços. Deve ser dada preferência a acordo com a oficina, considerando-se um adicional de aproximadamente 20% acima do valor do serviço, a título de re-faturamento. Percentuais acima deste valor deverão ser submetidos à aprovação da Generali;

Os serviços de terceiros devem ser desmembrados no orçamento Audatex; 8. Prazo de conclusão de reparos

Este prazo deverá ser acordado com a oficina e expresso em dias úteis após a liberação;

A informação será dada no Audatex, que tem um campo específico para tal situação. (Pasta Conclusão); Para os veículos geradores de receita (taxis, vans e etc...) este item é extremamente importante;

9. Pontos de Impacto

Se for constatado mais de um ponto de impacto, e este segundo (ou quantos forem) não estiver coerente com a descrição do sinistro, deve ser criado outro ponto no Audatex, separado, e deixar a liberação do mesmo a critério da Generali. O Ponto de impacto principal, que esta coerente com a descrição do evento, deve ser liberado, desde que o processo contenha autorização para liberação;

Danos avaliados à parte deverão ser considerados como ponto(s) de impacto distinto(s);

Devem ser justificados com detalhes, argumentos técnicos e fotos, cada ponto de impacto em que foi dividido o sinistro;

O ponto de impacto que tiver relação com o sinistro poderá ficar liberado no momento da regulação, já os demais deverão ser submetidos à análise da Generali;

Deve ser deixado bem claro no orçamento Audatex qual ponto de impacto está sendo autorizado e qual está aguardando liberação da Generali;

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Nos casos de veículos segurados, quando o mesmo colide na traseira de um veículo terceiro e logo após é colidido em sua traseira por um outro veiculo terceiro, fazer dois custos em separado e autorizar os dois, este procedimento visa a facilitar o processo de ressarcimento dos danos da traseira.

10. Vistoria de Mecânica

A vistoria de mecânica e complementos, devem ser solicitados pela oficina através do email ressalvamecanica@generali.com.br ou junto ao Call Center da Generali pelo nº 0800 70 70 211, deixar esta informação no campo observação da vistoria;

Ex.: Ressalva ou complemento solicitar via ressalvamecanica@generali.com.br ou 0800-7070211 A realização, e a transmissão da vistoria de mecânica seguem o mesmo prazo que a primeira vistoria; Deve ser feito uma supervisão na funilaria, com fotos, junto com a vistoria de mecânica;

As peças de mecânica devem estar desmontadas, e devem ser fotografadas em frente ao veículo;

A mecânica deve ser avaliada com bastante critério a fim de evitar retornos desnecessários, além do que é onde incide o maior índice de fraude: peças que não são do veículo, que não estão avariadas, etc;

11. Estimativa Visual de Mecânica

Sempre que forem constatados danos mecânicos na primeira vistoria, deverá ser efetuada uma estimativa visual de custo, incluindo os valores e as principais peças avariadas no campo específico;

Este item é importantíssimo na definição de Indenização integral, por isso é importante que seja o mais próximo possível da realidade e que contenha informações técnicas bem detalhadas para que o analista não tenha que solicitar novo retorno para definição;

12. Supervisão

A reguladora deverá executar supervisão no mínimo em 30% dos processos que regula, independente de solicitação da Generali;

A supervisão deverá ser enviada pelo Audatex, independente de glosa ou não, com o campo conclusão (resultado da vistoria) no Audatex preenchido com re-vistoria realizada, com no máximo cinco fotos;

Se houver glosa deverá ser efetuado um laudo de supervisão (da própria reguladora) com o(s) valor(es) glosado(s), colhido o de acordo da oficina através de carimbo e assinatura, o qual deverá ser enviado anexo no Audatex como foto;

Qualquer alteração de valor deve ser informada à oficina e à Generali a fim de evitar diferença de valores no pagamento à oficina;

Deverão constar na supervisão os seguintes fatos:

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_____________________________________________________________________________________________________ Ex.: Supervisionar os reparos;

Verificar a aplicação e procedência das peças; Verificar a aplicação da mão de obra paga;

Fotografar as peças novas e sucata separadamente. 13. Revistoria (Vistoria de qualidade)

A re-vistoria serve para verificar o estado final dos reparos em relação ao(s) orçamento(s) aprovado(s) pela Generali;

Deve ser verificada a qualidade dos reparos e se todas as peças liberadas foram trocadas;

É obrigatória a realização de uma re-vistoria ao final dos reparos para liberação do pagamento à oficina quando os reparos atingirem os seguintes valores:

Nacional R$ 6.000,00 ou 60% da I.S. Importado R$ 6.000,00 ou 60% da I.S. Caminhão R$ 10.000,00 ou 60% da I.S.

A reguladora deverá formalizar a oficina da necessidade da re-vistoria quando os reparos atingirem os valores acima;

Excepcionalmente o analista poderá solicitar re-vistoria, sendo obrigatório nos casos de sinistros atendidos em oficinas bloqueadas;

São necessárias duas fotos do veículo inteiro (a 45º em diagonal opostas) e de detalhes estritamente necessários à análise do sinistro;

É obrigatória a foto do nº do chassi e do odômetro;

As peças sucateadas devem ser fotografadas em frente ao veículo;

Devem ser feitos comentários sobre o resultado da re-vistoria, inclusive deduzidos os valores constatados como indevidos;

14. Não Acordo

Vistorias com não acordo, além de transmitidas pelo Audatex devem ser informadas por e-mail ao perito interno da Generali, pelo supervisor da reguladora, a fim de agilizar o tratamento da questão;

A reguladora deve justificar o que causou o não acordo: mão de obra, peças, recuperação, etc., informar o telefone e o nome do responsável na oficina com quem foi negociado o orçamento e indicar no mínimo duas oficinas credenciadas para remoção. Caso a cidade não possua oficina credenciada devem ser indicadas opções de remoção. Em caso de veículo na garantia, indicar a Revenda da marca na região que aceita os padrões do mercado segurador;

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_____________________________________________________________________________________________________ O perito responsável deve avaliar o custo x benefício da diferença e se for o caso negociar com a oficina ou informar ao analista para providenciar a remoção;

15. Procedimento para a remoção de veículos em casos de não acordo

Este procedimento tem o objetivo de definir as regras de remoção de veículos das oficinas, cujos custos para reparos estão divergentes dos praticados pela seguradora.

Havendo divergência no acerto dos custos/hora de reparação dos veículos e desconto de peças praticado pela Generali deve-se seguir o procedimento, conforme abaixo:

Perito (da reguladora)

1. Calcular no orçamento o valor dos reparos (mão-de-obra e desconto de peças) no custo/padrão da Generali, conforme modelo de oficina (concessionária ou oficina particular) e o valor solicitado pela oficina;

2. Calcular o valor da diferença, apontando no orçamento o valor e ponto de divergência (valor de mão de obra e/ou desconto de peças);

3. De conhecimento do valor da divergência, verificar: Veículo em Concessionária

Negociar divergência com o responsável da Concessionária.

Mantendo a divergência ajustar o orçamento com as informações e enviar para o perito responsável da Generali a fim de o mesmo providenciar a remoção do veículo. Sempre sugerir opção para remoção.

Veículo em Oficinas Particulares

Negociar divergência com o responsável da oficina

Mantendo a divergência verificar se o veículo poderia ter entrada em concessionária de acordo com as regras de indicação de oficinas. Se veículo dentro da garantia e podendo ir para a concessionária aplicar custos de concessionária de acordo com o padrão da Generali.

- Se custo da concessionária superior ao solicitado pela oficina, autorizar reparos na oficina onde está o veículo.

- Se custo da concessionária inferior ao solicitado pela oficina, ajustar o orçamento com as informações e enviar para o perito responsável a fim de o mesmo providenciar a remoção do veículo.

16. Perito Responsável

Foram instituídos peritos internos (perito próprio da Generali do Brasil) para tratar de assuntos técnicos mais complexos, que exijam maior conhecimento de peritagem;

O perito é responsável por:

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• Tratar de não acordos;

• Tratar de dúvidas técnicas. Eventuais dúvidas surgidas durante a regulação deverão ser encaminhadas pela reguladora ao perito responsável. A reguladora pode esclarecer as dúvidas por telefone;

• Avaliação da regulação;

• Atrasos na vistoria (realização e transmissão). Caso o perito detecte alguma vistoria fora do prazo deverá passar um e-mail à reguladora. A reguladora terá 24 horas para responder o e-mail;

17. Utilização Peças Fornecidas pelo Fabricante (original)

Consideram-se peças originais, as fornecidas pelo fabricante, fabricadas pelo mesmo que fornece à montadora (genuína);

Analisando-se custo x benefício, as peças fornecidas pelo fabricante (originais) devem ser preferencialmente:

Faróis, radiadores, condensadores, vidros (pára-brisas e vigias); A serem aplicadas nos seguintes casos:

Veículos com mais de cinco anos de uso;

Veículos cujas peças não sejam mais fornecidas pela montadora;

Em casos específicos, a serem informados ao perito Generali, podemos utilizar peças de boa qualidade do mercado.

NÃO É PERMITIDA a utilização de peças usadas, exceto nos casos em que não são mais fabricadas ou que sejam difíceis de adquirir, porém a aplicação de tais peças dependerá de autorização expressa da Generali do Brasil e do Proprietário do veículo (segurado/RCF).

18. Autorização de Reparos

Deve ser seguida a instrução enviada na solicitação da vistoria, desde que observado o nexo de casualidade entre as avarias e a descrição. Desde que as condições anteriores permitam a autorização dos reparos, o perito só autorizará caso os valores estejam dentro da alçada de liberação da Reguladora, como segue abaixo:

Nacional R$ 6.000,00 ou 60% da I.S. Importado R$ 6.000,00 ou 60% da I.S. Caminhão R$ 10.000,00 ou 60% da I.S.

Os valores acima informados devem ser o somatório de inicial mais possível ressalva. Caso estejam acima do informado a vistoria deve ser enviada como não autorizada para que o perito interno da Generali defina a autorização;

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Deverão ser justificados nos comentários do Audatex o motivo dos casos não liberados, com argumentos técnicos e subsídios para o analista concluir o atendimento do sinistro;

Deve ser informada a quantidade de dias úteis que a oficina levará para a conclusão dos reparos, após autorização;

Na autorização dos reparos deve ser observada a dedução do desconto na franquia caso haja acordo com a oficina, e dedução de avarias prévias conforme solicitação da vistoria;

19. E-mail

As reguladoras devem criar e-mails específicos para cobrança de documentos, cobrança de vistoria e dúvidas técnicas;

Todo e-mail tem que ser respondido pela reguladora em 24 horas no máximo; O perito da Generali irá cobrar vistoria atrasada direto à reguladora.

20. Oficinas por Imagem

As vistorias nas oficinas que operam por imagem são realizadas pelos peritos internos da Generali do Brasil, porém eventualmente será necessária a realização da vistoria pela reguladora;

A reguladora deve atender ao pedido de solicitação de vistoria nestas credenciadas somente se solicitadas pelo perito da Generali;

21. Transmissão das Vistorias

Todas as vistorias deverão ser transmitidas, até as 12:00 horas do dia útil posterior a realização pelo FTP Audatex;

Todos os orçamentos transmitidos devem estar com todos os dados da oficina cadastrados, o padrão de mão de obra definido e o valor da franquia correto, inclusive os casos de vistorias frustradas. Não devem ser informados os dados da oficina no campo observação, caso a mesma não esteja deve ser cadastrada;

A reguladora deve controlar a transmissão das vistorias, principalmente dos complementos, de modo a certificar-se que as vistorias e complementos realizados efetivamente foram enviados para a Generali do Brasil;

A reguladora deve controlar o envio dos orçamentos na ordem em que são criados: primeiro o orçamento .0, depois o .1 e assim por diante, de modo a certificar-se que não está transmitindo um complemento posterior sem o envio do anterior, exemplo: envio do orçamento .1 sem o envio do .0;

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_____________________________________________________________________________________________________ A reguladora deve controlar o local de onde são transmitidas as vistorias, para que não ocorra sobreposição de orçamentos, causado pelo envio do mesmo orçamento por locais diferentes;

Eventualmente os analistas ou peritos responsáveis solicitarão retransmissão de determinados orçamentos, devido a algum erro detectado no mesmo. O analista interno ou perito responsável irá retirar a data de conclusão do orçamento, e encaminhara a solicitação de retransmissão por e-mail à reguladora, que deve providenciá-la no mesmo dia da solicitação;

Caso a vistoria seja improdutiva, o veículo esteja ausente, ou o orçamento não esteja elaborado, a reguladora deve reter a vistoria e retornar a oficina em 48 horas. Caso a segunda vistoria também seja improdutiva, a reguladora deve retornar a vistoria para a Generali informando tal fato.

22. Indenização Integral

Considera-se Indenização Integral os casos onde o valor dos reparos atingirem 75% ou mais da I.S ou tabela FIPE para os casos de segurados e 75% ou mais do valor médio de mercado (Fipe) para os casos de terceiros. É responsabilidade da reguladora, avaliar e definir o valor dos reparos, independente do valor do veículo. Uma boa avaliação é essencial para definir a liquidação de um sinistro como PT ou não;

Os veículos cujos reparos atingirem 60% da I.S. para os casos de segurados e 60% do valor médio de mercado para os casos de terceiros devem ter seus orçamentos transmitidos com valores fixados e com uma estimativa visual de mecânica anexa ao processo, como foto. A estimativa visual de mecânica deve ser feita baseada num orçamento da oficina, o qual deve ser criticado pelo perito e enviado pelo Audatex como foto. Seu valor informado no campo Estimativa de Mecânica, na pasta conclusão do Audatex, com as principais peças descritas no campo Descrição da Estimativa na mesma pasta do Audatex;

A GENERALI DO BRASIL não faz “acordos fechados”, onde é apurado um valor para que a oficina proceda à reparação;

Nos casos onde a margem for pequena pode ser feito outro tipo de acordo:

A reguladora define o valor dos reparos, baseado em critérios técnicos de reparação empregados no mercado;

A oficina assina este orçamento afirmando que não haverá alterações para maior e de que está ciente que haverá re-vistorias para acompanhamento dos reparos;

O analista libera este valor definido, reiterando que o veículo estará sujeito a re-vistorias para acompanhamento dos reparos, conforme orçamento liberado;

O laudo de PT deve ser cadastrado no Audatex, com todos os campos preenchidos, impresso na oficina, carimbado e assinado pelo perito e oficina. Os dois laudos deverão ser enviados para a Generali, tanto o cadastrado no Audatex quanto o físico, impresso do Audatex e assinado pela oficina, o qual deverá ser enviado anexo ao orçamento como foto. Não se esquecer de salvar o laudo de PT no Audatex, senão não será visível no sistema;

A foto do decalque do chassi deverá estar bem nítida, pois será necessária no processo de transferência de propriedade;

São necessários os decalques dos nº do chassi, motor e caixa de câmbio dos veículos;

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Deve ser enviada uma foto do compartimento do motor, para comprovação da existência do mesmo e seus agregados, da mala aberta e painel de instrumentos;

Deve ser informado o número do motor no laudo de PT;

Deve ser informado o valor de mercado do veículo do terceiro considerado na regulação para definição da PT;

Em caso de PT de caminhão observar a conclusão da vistoria da carroceria, que pode não ser PT, e, neste caso não pode ser removida junto com o salvado;

Os laudos físicos devem ser encaminhados a Generali, aos cuidados do Supervisor de Indenização Integral.

23. Acessórios

Acessórios devem ser avaliados a parte, desde que, não constem como cobertos na solicitação de vistoria;

Devem ser informados no orçamento de funilaria danos em acessórios; 24. Pneu

O perito deve avaliar já na primeira vistoria se os pneus foram avariados pelo sinistro, anotando suas características (dimensão, modelo e marca), e as avarias, no orçamento, principalmente de caminhão, que tem preço elevado, neste caso (caminhão) sempre informar se os pneus são recapados ou não;

O(s) pneu(s) avariado(s) deve(m) ser fotografado(s), e as fotos enviadas pelo Audatex;

A Generali quer evitar re-embolsos aos segurados, sendo assim, nos casos de pneu, o perito deve negociar da seguinte forma:

Em primeiro lugar, tentar o fornecimento da peça, em oficinas particulares ou revendas. Não sendo possível o fornecimento deve negociar a compra da peça pela oficina, levando em consideração o valor de mercado na região. Somente em ultimo caso deve orientar a compra da peça pelo segurado, e ao mesmo a solicitar reembolso a Generali.

25. Veículo Importado

Além dos procedimentos anteriores, os orçamentos de veículos importados devem ter o preço das peças conferido em concessionária da marca, e em importador independente;

Na autorização deve ser observado o valor do orçamento, para condicionar o pagamento à oficina a uma vistoria de qualidade ao final dos reparos;

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_____________________________________________________________________________________________________ Em caso de colisão no cárter do câmbio automático, deve-se primeiro fotografar o veículo por baixo, detalhando a avaria, e depois solicitar a retirada do carter, para verificar possíveis danos no corpo de válvulas, devendo ser registrado por foto também;

É obrigatória a realização de uma re-vistoria para reparos acima de R$ 6.000,00 ou que atinjam 60% da I.S.;

26. Roubo/Furto Localizado

Em todos os casos de roubo/furto localizado, o veículo deve ser suspenso, fotografado, e a mecânica avaliada, com o veículo montado, na primeira vistoria, independente se a vistoria foi solicitada para liberar ou fixar;

Também independentemente do que esta informado na solicitação de vistoria, os veículos recuperados de roubo só devem ter os reparos liberados quando, além das condições já informadas no item 17, for apresentado ao perito os Boletins de Roubo, Recuperação do Veículo e auto de Entrega;

A avaliação da mecânica deve estar descrita no orçamento de maneira clara e objetiva; Devem ser feitas as seguintes avaliações:

Suspensão – se está avariada ou não. Dependendo do caso deve ser solicitado laudo de alinhamento de direção;

Motor

• Nível de água;

• Nível de óleo;

• Danos no protetor de cárter ou no próprio cárter;

• Testar o funcionamento do motor;

• Caso não funcione, checar o motivo: se por falta de peças ou por danos internos;

• Se for por danos internos, iniciar autorizando a desmontagem do cárter para definir se os danos são relativos ao sinistro ou por desgaste natural;

Deve-se tomar o devido cuidado para não autorizar desmontagens desnecessárias;

O perito deve agendar automaticamente todos os retornos necessários para definição e avaliação da mecânica;

27. Enchente

Nos casos de sinistros por alagamento devem ser seguidos os seguintes procedimentos: Fotografar vestígios que indiquem submersão do veículo em água: barro, areia, mato, etc.

Decalcar o chassi. Na impossibilidade, devido à umidade, deve ser fotografado, e justificado no campo comentários;

Avaliar o nível de submersão do veículo na água;

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_____________________________________________________________________________________________________ Averiguar se foram afetados estofamentos, forros, centrais eletrônicas e principalmente painel de

instrumentos;

Se houve infiltração de água no interior do veículo, o perito deve negociar com a oficina a lavagem interna do veículo por empresas especializadas, independente da possibilidade de Indenização integral ou não. Este serviço pode ser acertado direto com a oficina, caso o valor negociado seja razoável, ou acertado diretamente com uma empresa especializada da região;

Verificar se o elemento do filtro de ar está encharcado; Verificar se o óleo do motor apresenta vestígios de água;

O perito deve testar o motor a fim de certificar-se de que não esteja travado por calço hidráulico seguindo o seguinte procedimento:

Desobstruir o fluxo de ar do motor abrindo o filtro de ar e retirando o elemento filtrante encharcado; Retirar as velas do motor para livrar a câmara de combustão;

Dar a partida no motor e observar o comportamento do mesmo. Caso tenha entrada água na câmara de combustão deverá jogar água pelos orifícios das velas. Deve-se então montar as velas, trocar o óleo e funcionar o motor;

Deve-se prestar atenção ao fazer uso de uma bateria auxiliar para fazer o motor girar, tomando-se o cuidado para não inverter os pólos, pois poderá causar curto nos módulos;

Caso o motor venha a funcionar, autorizar imediatamente a substituição do óleo do motor, filtro de óleo e de ar;

Caso o motor não gire, é bom certificar-se de que está travado, tentando girar a polia com uma ferramenta, e se não for possível, engatar a 3ª marcha e empurrar o veículo (procedimento adotado somente para veículos com câmbio mecânico);

Para os casos onde não for possível adotar o procedimento descrito acima, deve-se solicitar a retirada do carter, para verificar se tem alguma biela empenada através da comparação do nível inferior dos pistões, e do cabeçote, para verificar o nível da cabeça dos pistões, e possível avaria nas camisas; Se for constatado calço hidráulico, deve-se negociar previamente os tempos e valores de mão de obra

para desmontagem e montagem, e autorizar a desmontagem do motor por conta e risco do proprietário;

Em caso de câmbio automático, deve-se esgotar o óleo do câmbio e verificar possível contaminação com água;

Após a desmontagem, confirmar o nexo, e efetuar a regulação do sinistro considerando-se a substituição das peças avulsas do motor e a substituição do motor parcial em orçamentos distintos, e definir a solução técnica e economicamente mais viável, para os casos em que não for definido como Indenização integral;

28. Caminhões

A vistoria em caminhão requer atenção redobrada, em primeiro lugar pelos valores envolvidos, e depois porque é comum o segurado pleitear danos no motor por desgaste natural. Por este motivo a reguladora deverá designar peritos específicos para caminhões;

A reguladora deve ser rigorosa no cumprimento dos prazos, pois se trata de veículos geradores de receita; Deve ser informada no orçamento a quantidade de dias úteis acordados com a oficina para conclusão dos reparos;

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Deve ser informado se as peças são genuínas ou não (tipo amalcaburio);

Devem ser seguidos os mesmos procedimentos de Vistoria de Funilaria, observando-se com muito mais detalhes os danos mecânicos;

Deve ser informado no orçamento da primeira vistoria danos na carroceria, independente de cobertura ou não;

Sempre questionar a localização da carroceria, à oficina que fará os reparos no caminhão;

Em caso de PT de caminhão, observar a conclusão da vistoria da carroceria, que pode não ser PT e portanto não pode ser removida junto com o salvado;

É obrigatória a realização de no mínimo duas supervisões para acompanhamento dos reparos em veículos pesados durante a reparação;

É obrigatória a realização de uma re-vistoria para reparos acima de R$ 10.000,00 ou que atinjam 60% da I.S.;

28.1. Cabine

Deve ser avaliada com critério, e liberada a melhor situação custo x benefício: peças desmembradas, cabine parcial ou cabine completa;

Cabine a base de troca será aceita somente com autorização formal do cliente e com atestado de procedência da oficina, também formal;

28.2. Mecânica

Deve ser avaliada com muito critério, pois envolvem valores elevados;

Na vistoria de funilaria, deve ser realizada uma estimativa visual de mecânica, onde devem ser avaliados, a suspensão, caixa de direção, eixo, diferencial, motor, câmbio, embreagem, bomba injetora e turbina. Observar procedimento de Estimativa Visual de Mecânica;

Devem ser verificados vestígios de tombamento, e prováveis danos internos ao motor. Observar procedimento de avaliação do motor, conforme item seguinte;

O perito deve participar, e registrar em fotos, todas as desmontagens autorizadas;

O perito deve colher o de acordo da oficina em relação à avaliação, de forma a evitar atritos com o cliente;

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28.3. Motor

Procedimentos para avaliação do motor em veículos com vestígios de tombamento:

• Verificar se há vestígios de combustível e óleo no compartimento do motor;

• Verificar nível de água e óleo do motor e câmbio;

• Limpar filtro de combustível;

• Desligar a mangueira do filtro de combustível;

• Verificar se há borra de óleo no cano de descarga;

• Com a utilização de uma ferramenta (sem fazer uso da bateria) girar o motor na mão, e verificar se dá duas ou três voltas livres;

• Caso positivo religar a mangueira do filtro, completar o nível de água ou óleo caso estejam baixos e acionar o motor na ignição;

• Com o motor em funcionamento verificar a temperatura de funcionamento e pressão do óleo além de ruídos no motor;

• Caso funcione bem, solicitar que a oficina levante o eixo traseiro e testar o câmbio, passando marcha por marcha;

• Antes de testar o câmbio, verificar possíveis danos no diferencial, em caso de dúvidas remover a tampa do diferencial para averiguação;

• Se o motor não girar na mão, autorizar a desmontagem do carter, e avaliar vestígios de limalhas de metal no óleo e no fundo do cárter, estado das bronzinas e mancais;

• O estado das bronzinas indica se o motor funcionou tombado, ou se se trata de manutenção:

Motor funcionou tombado – bronzinas com tom azulado e bastante desbastada, indicam perda da têmpera por funcionamento sem lubrificação. O nível de óleo deve estar abaixo do especificado e deve ter bastante limalha no óleo do cárter. Devem ter umas mais afetadas que outras, pois o evento normalmente não ocorre em todos os cilindros;

Manutenção – bronzinas com desgaste uniforme e sem diferença na coloração indicam desgaste por funcionamento normal do motor. O nível de óleo está dentro ou próximo do especificado, pode apresentar limalha no óleo e todas devem apresentar o mesmo grau de desgaste aproximadamente;

• Para maior certeza, deve ser autorizada à desmontagem do cabeçote para avaliação das camisas, pistões, etc. O cabeçote deve ser lacrado e o número do motor anotado no orçamento;

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O perito deve participar, e registrar com fotos todas as desmontagens autorizadas, desde que não seja possível lacrar as peças para posterior avaliação na vistoria de mecânica definitiva;

O perito deve colher o de acordo da oficina em relação à avaliação, de forma a evitar atritos com o cliente.

28.4. Alinhamento de Chassi

O alinhamento de chassi pode ser acordado com a oficina como serviço de terceiros, ou acertado diretamente com um prestador de serviço, devendo ser analisada a comodidade, e a relação custo x benefício;

O perito deve agendar automaticamente a vistoria junto ao prestador responsável pelo alinhamento do chassi, quando for o caso. Esta data deve ser informada no orçamento da funilaria;

Caso não seja possível o agendamento por parte do perito, o prestador de serviço deve ser orientado a solicitar a vistoria diretamente no Call Center da Generali Seguros;

28.5. Alinhamento/Reparação Peças

É facultativa a utilização de alinhamento e reparação de caixa de direção, eixo, alternador, compressor, turbina, bomba injetora, desde que garantidas as características originais das peças, mediante termo de garantia do prestador responsável pelo serviço;

Não é permitida recuperação à base de troca;

Devem ser analisados, os custos do reparo e de substituição, para definição do reparo ou não de peça;

Deve ser evitada a retirada de peças por parte da reguladora das instalações da oficina para execução de serviços. Deve ser dada preferência a acordo com a oficina, considerando um adicional de aproximadamente 20% acima do valor do serviço, a título de re-faturamento. Percentuais acima deste valor deverão ser submetidos à aprovação da Generali;

28.6. Carroceria

Deve ser feita uma solicitação de vistoria específica para carroceria, independente de estar na mesma oficina que o caminhão ou não;

Devem ser feitos orçamentos distintos para carroceria e caminhão;

Deve ser informado no orçamento da primeira vistoria danos na carroceria, independente de cobertura ou não;

Sempre questionar a localização da carroceira à oficina que fará os reparos no caminhão;

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Em caso de PT de caminhão, observar a conclusão da vistoria da carroceria, que pode não ser PT, e não pode ser removida junto com o salvado;

Na primeira vistoria da carroceria devem ser observados, fotografados e informados no orçamento danos em acessórios e equipamentos, tais como Termo King, Guindaste Munck, pistão, tacógrafo, etc.

Observação Importante

Caso o perito da reguladora chegando a oficina observe que a vistoria que lhe foi encaminhada já foi realizada, por perito da GdB ou outro perito, o mesmo não deve, em hipótese alguma, realizar nova vistoria. Deve apenas relatar o fato em observações e encaminhar a o lote a Generali.

Nunca deve haver uma segunda vistoria do mesmo veículo. A não ser por solicitação da própria Generali.

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Referências

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