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A RESPONSABILIDADE DO ESTADO PELA MOROSIDADE NA PRESTAÇÃO JURISDICIONAL

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PRESTAÇÃO JURISDICIONAL

ALINE MAGALHÃES PINHEIRO

1

ADRIANO MAGALHÃES PINHEIRO

2

KALIANDRE PEREIRA TAVARES

3

FTC

RESUMO

O presente artigo tem como objetivo apurar a possibilidade de responsabilização do Estado pelos danos decorrentes da morosidade processual, por meio de uma análise lógica e sistemática da função jurisdicional, do Estado e do instituto da Responsabilidade. A metodologia adotada foi à pesquisa bibliográfica fundamentada em diversos teóricos. Assim, concluiu-se pela possibilidade de responsabilização objetiva do Estado pelos danos morais ou materiais decorrentes da não duração razoável do processo, desde que estabelecido o nexo de causalidade entre o dano e a morosidade processual imputada ao Estado.

Palavras chave: Estado; Jurisdição; Duração razoável do processo; Responsabilidade civil

objetiva.

INTRODUÇÃO

Não é de hoje a idéia de que um processo excessivamente longo pode inutilizar a tutela pretendida mesmo nas hipóteses em que a decisão for favorável. De certo, há muito tempo os processualistas vêem no tempo um inimigo para o processo e, por via de conseqüência, para o próprio direito.

Nesse sentido, o legislador brasileiro, ao aprovar a Emenda Constitucional nº 45/04, responsável por reformar o Poder Judiciário, introduziu, entre outras coisas, a garantia da

1 Pedagoga (UFBA), Especialista em Psicopedagogia (UNICID), acadêmica do Curso de Direito 8° Semestre -

FTC.

2 Bacharel em Direito (UESB) e Advogado 3

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duração razoável do processo como um direito fundamental do indivíduo, conforme o inciso LXXVIII do art. 5º da Constituição da República4(BRASIL, 1988).

Ao consagrar expressamente o direito à duração razoável do processo, o legislador, fez surgir uma série de questões que versam desde a aplicabilidade do inciso e seus limites até o que seria considerado como duração razoável. Em outras palavras, o que para um pode ser razoável, para outro pode não ser.

De qualquer sorte, em que pese noção de duração razoável ser bastante vaga, na sociedade brasileira, marcada por um judiciário extremamente moroso, a consagração do direito à duração razoável do processo como direito fundamental representa um avanço para o direito processual e para a efetivação da justiça.

Nesse contexto, foi desenvolvido o presente trabalho, a fim de apurar a possibilidade de reparação do Estado pelos efeitos danosos decorrentes do transcurso excessivo do tempo na prestação jurisdicional estatal, como forma de garantir a efetividade do direito fundamental à duração razoável do processo. Para isso, a metodologia adotada foi à pesquisa bibliográfica fundamentada em diversos teóricos.

1. O ESTADO E A FUNÇÃO JURISDICIONAL

A vida em sociedade sempre foi permeada por conflitos das mais diversas ordens; seja por escassez de bens, pela cobiça do alheio ou por qualquer outro motivo, os litígios continuam surgindo.

Decerto, ao se analisar as diversas teorias que tentam explicar a dinâmica social, percebe-se que o conflito é inerente ao próprio ser humano e, por mais harmoniosa que seja a sociedade, eles continuam existindo. Assim, a busca pela solução dos conflitos sempre acompanhou a história da humanidade e sua evolução, passando da barbárie, onde vigorava a lei do mais forte, até os dias atuais, em que o processo judicial é a principal forma de solução de litígios.

Esse poder do Estado de ditar soluções acompanhou a sua própria evolução e se externaliza atualmente na função jurisdicional, embora haja outros meios (arbitragem, bons ofícios, etc), no seio da sociedade, chancelados pelo Estado.

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Assim, a jurisdição é o poder ou direito de julgar, ou seja, de aplicar o direito ao caso em concreto. Tal definição é atrelada, tradicionalmente, ao Estado como único detentor desse poder/direito. Nesse sentido, têm-se a seguinte definição:

[...] função do Estado consistente em fazer atuar, pelos órgãos jurisdicionais, que são os juízes e Tribunais, o direito objetivo a um caso concreto, obtendo-se a justa composição da lide. (TOURINHO FILHO, 2003, p. 49)

A grande maioria dos doutrinadores, ao conceituar jurisdição, não a dissocia do Estado. Tal fato deve-se, principalmente, ao monopólio estatal sobre a atividade jurisdicional que, por conseguinte, é resultado do poder que representa o próprio Estado.

Dispõe o art. 5º, inciso XXXV da Constituição da República (BRASIL, 1988), que “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça de direito”, ou seja, a jurisdição é, para o Estado, além de um poder, um dever imposto constitucionalmente.

Tal dever reflete diretamente no direito público e subjetivo de ação dos indivíduos, de modo que se equivalem de forma inversa, ou seja, enquanto que, para o Estado, é um dever, para o indivíduo, a jurisdição é um direito.

Portanto, o Judiciário é o órgão que representa a função jurisdicional do Estado e, portanto, está incumbido de prestar a jurisdição quando provocado. Sobre o tema, Flúvio Cardinelle Oliveira Garcia (2003) relembra que:

O Estado chamou para si o dever de manter estável o equilíbrio da sociedade e, para tanto, em substituição às partes, incumbiu-se da tarefa de administrar a justiça, isto é, de dar a cada um o que é seu, garantindo, por meio do devido processo legal, uma solução imparcial e ponderada, de caráter imperativo, aos conflitos interindividuais.

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2. PRINCÍPIO DA CELERIDADE E DA DURAÇÃO RAZOÁVEL DO PROCESSO COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL

A Emenda Constitucional nº 45 de 2004 (Reforma do Judiciário) acrescentou, no art. 5º da Constituição da República (BRASIL, 1988), o inciso LXXVIII, cuja redação é a seguinte: “A todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação”.

De fato, a norma em si não garante a duração razoável do processo, mas possibilita a quem interessar buscar sua efetividade.

No inciso em comento, percebem-se duas faces: a duração razoável dos processos e a celeridade em sua tramitação. No entanto, a celeridade na tramitação dos processos é um meio para garantir sua duração razoável, ou seja, o já mencionado inciso estabelece duas garantias, mas uma delas (celeridade) é apenas um meio para se atingir a outra (duração razoável).

Nessa perspectiva, Nelson Nery Jr.(2009, p. 315) propõe critérios objetivos que, aplicados ao caso concreto, determinariam a razoabilidade da duração do processo. Segundo seu entendimento, esses critérios seriam: a) natureza do processo e complexidade da causa; b) comportamento das partes e de seus procuradores; c) atividade e comportamento das autoridades judiciárias competentes; d) fixação de prazos para práticas de atos que assegurem o contraditório e a ampla defesa.

Certamente, o direito à duração razoável do processo não quer dizer justiça instantânea, mas sim feita em um prazo razoável. Desse modo, estabelecer o tempo razoável é uma medida que se impõe e exige um mínimo de garantias para aplicar o direito ao caso concreto. Portanto, como avaliar a maior ou menor complexidade da causa?

Entendemos que, novamente, é necessário estabelecer critérios objetivos, assim propomos os seguintes critérios: a natureza da causa; o rito processual; o complexo probatório; a quantidade de partes e a tese jurídica/direito pretendido.

Por certo, tanto as partes como seus procuradores podem influir positiva ou negativamente no tempo do processo. Existe aqui um conflito entre a ética e o interesse do cliente/parte, posto que, por vezes, a demora possa ser bastante vantajosa para uma das partes, ao passo que, para a outra, extremamente prejudicial. De fato, nem sempre os “interessados” na lide estarão também interessados na rápida solução do litígio.

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Percebe-se que esse critério, não guarda relação direta com a atuação do Estado e, portanto, quando a morosidade no processo for resultado único e exclusivamente desse critério, não poderemos responsabilizar o Estado. Passemos então para o próximo critério.

“A atividade e comportamento das autoridades judiciárias competentes” foi proposta por Nery (2009, p.315), como um dos critérios para apurar a duração razoável do processo. Já Ramos (2008, p. 88) visualiza o mesmo critério como o “modo como as autoridades dirigiram o processo”. Nesse sentido, bem destaca Samuel Miranda Arruda:

Não basta apenas verificar quanto tempo transcorreu, mas principalmente determinar como este tempo foi empregado. Daí que para além de uma simples operação aritmética, o que se faz é precisar se o dispêndio de tempo no processo é compatível com a atividade jurisdicional prestada. Para tanto, será necessário examinar como se comportaram os agentes públicos que têm a obrigação de processar o feito e como se utilizaram do tempo processual. (ARRUDA, 2006, p.309)

Fica nítido que a atuação dos agentes públicos é de grande influência no tempo do processo, pois eles são os responsáveis por lhe darem o efetivo andamento. Avalia-se aqui não apenas a atuação do Juiz, mas a de todos os envolvidos na prestação judicial oferecida pelo Estado.

Nelson Nery Jr.(2009, p.316) afirma que se deve assumir como preceito básico o princípio constitucional da eficiência do serviço público para se atingir uma prestação jurisdicional em tempo razoável. De fato, mesmo que a causa seja simples e que a atitude das partes seja ética, se a prestação jurisdicional oferecida pelo Estado for ineficiente, o processo tende a durar um tempo excessivo.

Quantas vezes, ao consultar o andamento do processo, somos informados de que ele está concluso e o que deveria representar uma notícia boa é apenas uma ilusão, pois o processo permanece nessa situação por meses, até anos, sem obter o despacho esperado.

Nesse sentido, o excesso de tempo despendido entre uma providência e outra dos agentes do judiciário é um verdadeiro desperdício que vai de encontro com a busca pela eficiência do serviço público e, de outro modo, representa um grande indício de violação ao direito à duração razoável do processo.

Esse tempo perdido não é resultado das partes, nem da complexidade da causa, mas sim dos agentes do Estado que, de forma dolosa ou culposa, retardam o prosseguimento do feito e, de outro modo, do próprio Estado, que é responsável pelos seus agentes.

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providências a serem tomadas pelos agentes judiciários que, de forma culposa, acabam retardando o prosseguimento do feito.

Pelo exposto, conclui-se que atingir o processo justo é garantir o devido processo legal que, por sua vez, garante a efetividade de todos os princípios processuais fundamentais. Assim, se buscamos resultados justos, é imprescindível que a atuação do Estado possibilite ao Poder Jurisdicional cumprir o sistema de garantias mínimas. Significa dizer que o Estado deve permitir que o processo se desenvolva com o contraditório de forma igualitária, por meio de um órgão imparcial, cujo acesso seja amplo e os atos, públicos, proferindo decisões motivadas e num prazo razoável.

3. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO PELOS DANOS RESULTANTES DA MOROSIDADE PROCESSUAL

Todo processo tem um tempo que pode ser longo ou curto, mas obrigatoriamente deve ser razoável. Essa frase representa a duração razoável do processo, cujo oposto é a morosidade processual ou a não duração razoável do processo.

Boa parte da doutrina, bem como a jurisprudência, estabeleceu como regra a responsabilidade civil objetiva pelos atos administrativos e a irresponsabilidade pelos atos judiciais do Estado. Nesse sentido, o dano provocado pelo comportamento judicial só poderia ser responsabilizado em algumas hipóteses específicas trazidas na legislação.

Sobre o tema, Eduardo Kraemer (2004) manifesta uma posição interessante. Segundo ele a irresponsabilidade dos atos judiciais é inadmissível, mas a responsabilidade pelos atos jurisdicionais não deve atenuar ou extirpar a independência dos magistrados e, sim, servir para qualificar a jurisdição, posto que, sem a independência dos juízes, coloca-se em risco o próprio Estado Democrático de Direito. Chega a afirmar que, sem a possibilidade de responsabilização dos magistrados, o sistema jurídico não seria lógico e, muito menos, democrático, mas ditatorial.

Assim, também, não se mostra aceitável a tese de que o Poder Judiciário não presta serviço público, posto que a atividade jurisdicional seja, de fato, um serviço público essencial e, portanto, sujeita o Estado à responsabilidade pelos danos causados, por conta da sua má ou deficiente prestação.

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[...] o instituto da coisa julgada, aplicável às decisões judiciais, tem o intuito de dar definitividade à solução do litígio, obediente ao princípio da segurança das relações jurídicas. Se a decisão judicial causou prejuízo à parte e esta não se valeu dos recursos para revê-la, sua inércia a impede de reclamar contra o ato prejudicial. Se, ao contrário, o ato foi confirmado em outras instâncias, é porque tinha ele legitimidade, sendo, então, inviável ia produção de danos à parte. (CARVALHO FILHO, 2008, p.515)

Decerto, a coisa julgada é essencial para se atingir a pacificação social, caso a solução do litígio necessite ser definitiva para que se tenha efetividade nas decisões. Entretanto, não pode a coisa julgada servir de escusa para o Estado deixar de responder pelos danos causados nas hipóteses de deficiência na prestação jurisdicional.

De igual modo, quando o dano resultar da culpa ou do dolo dos agentes ligados à atividade judicial, pode ser plenamente possível obter a reparação do Estado.

Já, quanto à reparação dos danos resultados da morosidade processual, merecem destaque os seguintes pontos:

 Todo processo tem um tempo que varia de caso a caso;

 A prestação jurisdicional não precisa ser instantânea, mas sim razoável;

 O tempo do processo é resultado da complexidade da causa, do comportamento as partes e de seus procuradores e da atuação do Estado que age por meio de seus agentes.

Analisando esses pontos, em conjunto com os elementos essenciais para configurar a responsabilidade civil, percebemos que, para estabelecer o nexo causal entre o dano sofrido pela não duração razoável do processo e a responsabilidade do Estado, devemos nos concentrar em sua atuação.

Levando-se em conta que o tempo no processo pode ser resultado também da complexidade da causa e do comportamento das partes e de seus procuradores, podemos afirmar que, nem sempre, a responsabilidade pelos danos causados pela morosidade processual poderá ser imputada ao Estado. Essas hipóteses se assemelham às excludentes da responsabilidade civil do Estado e, como tais, devem funcionar.

De sorte, para se admiti-lo como atenuante à responsabilidade do Estado, deve-se praticamente constatar a má-fé da(s) parte(s).

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atuação dos seus agentes. Em qualquer dos casos, vislumbra-se a responsabilidade do Estado, quando a não duração razoável do processo ocasionar danos.

Frise-se, ainda, que os danos causados pela morosidade processual podem ser tanto materiais como morais, posto que nada impede a ocorrência dos dois tipos de danos pela não duração razoável do processo. O Estado responde nesses casos objetivamente ou não?

De outro modo, reconhecemos as peculiaridades da atividade jurisdicional, mas não visualizamos a impossibilidade de se aplicar a responsabilidade objetiva nos casos de deficiência na prestação jurisdicional. Como advoga Ivan de Oliveira Silva (2004):

Com efeito, comprovando o liame de causalidade entre o comportamento estatal [...] e o prejuízo patrimonial suportado, o julgador deverá reconhecer a obrigação do Estado em promover a devida reparação em favor da vítima do dano (SILVA, 2004, p. 148)

Decerto, visualizamos, como único requisito para a imputação da responsabilidade ao Estado, o estabelecimento do nexo de causalidade entre o dano e a atuação do Estado.

Danielle Annoniafirma que a responsabilização do Estado pela não duração razoável do processo é um instrumento de garantia e proteção aos direitos humanos, uma verdadeira consagração dos direito fundamentais dos indivíduos no que se refere à garantia da justiça. Nas palavras da própria autora:

O reconhecimento do dever do Estado em indenizar os prejudicados pela atividade jurisdicional imperfeita, no caso da demora na prestação da justiça, é o próprio reconhecimento do direito à justiça. Isto porque, admitir a irresponsabilidade estatal pela demora na prestação jurisdicional, seria admitir a própria denegação da justiça, uma vez que uma resposta que muito tarda já não pode ser justa. (ANNONI, 2008, p.150-151)

Sobre o tema, Artur César de Souza(2011, p.471) ressalva que “a justiça do processo por si só, não significa justiça da decisão”; entretanto, por outro lado, entendemos que, de um processo injusto, sempre resultará uma decisão injusta, posto que o processo é o meio para se chegar à decisão, ou seja, se o meio é injusto a decisão nunca será justa.

Nesse sentido, conforme já constatamos, o Estado responde objetivamente pelos danos decorrentes da deficiente prestação jurisdicional. Nas palavras de António de Pádua Notariano Junior, isso significa que:

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ou moral cabe-lhe o direito de pleitear indenização por todos os prejuízos experimentados, em face da União ou do Estado. O grande problema é saber quanto tempo demorará para o pleito indenizatório do jurisdicionado ser julgado. (JÚNIOR, 2005, p.62)

Ressalva-se, entretanto, que, para se obter uma duração razoável no processo, é imprescindível uma atuação conjunta entre as partes, seus procuradores e o Estado que, agindo de forma ética e eficiente, propiciarão a obtenção da justiça pela aplicação objetiva do direito ao caso concreto, em tempo razoável, e respeitando o devido processo legal e todos os demais princípios fundamentais para propiciar um meio justo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pelo exposto no presente capítulo, podemos concluir que o Estado responde objetivamente pelos danos morais ou materiais decorrentes da não duração razoável do processo. Essa responsabilidade, por sua vez, pode ser afastada ou atenuada, conforme o Estado demonstre a incidência das causas excludentes da responsabilidade civil estatal ou, de outro modo, prove que a demora na prestação jurisdicional foi resultado de fatores diversos à atuação do Estado pelo Poder Judiciário.

REFERÊNCIAS

ANNONI, Danielle. Responsabilidade do Estado pela não duração razoável do

processo. 1ª ed. Curitiba: Juruá, 2008.

ARRUDA, Samuel Miranda. O direito fundamental à razoável duração do

processo. Brasília: Brasília Jurídica, 2006.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988.

CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 19ª ed. Rio de Janeiro: Lumen juris, 2008.

GARCIA, Flúvio Cardinelle Oliveira. A jurisdição e seus princípios. Disponível em: http://jus.com.br/revista/texto/4995/a-jurisdicao-e-seus-principios. Último acesso em: 21/01/2012

KRAEMER, Eduardo. A responsabilidade do Estado e do Magistrado em

decorrência da deficiente prestação jurisdicional. 1ª ed. Porto Alegre: Livraria do

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NERY Jr., Nelson. Princípios do processo na Constituição Federal: processo

civil, penal e administrativo. 9ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009.

NOTARIANO Jr., Antonio de Pádua. Garantia da razoável duração do processo. In: Reforma do Judiciário: primeiros ensaios críticos sobre a EC N. 45/2004. São Paulo: Revista dos tribunais, 2005.

SILVA, Ivan de Oliveira. A Morosidade processual e a responsabilidade do

Estado. São Paulo: Pillares, 2004.

SOUZA, Artur César de. Justo processo ou justa decisão. In Revista de Processo RePro. nº 196. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011.

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