Demonstrações Financeiras
31 de dezembro de 2011 e 2010 com Relatório dos Auditores IndependentesPARECER DOS
Índice
Relatório da administração ... 1
Relatório dos auditores Independentes sobre Demonstrações Financeiras... ... 3
Demonstrações financeiras auditadas Balanços patrimoniais ... 5
Demonstrações do Resultado ... 7
Demonstrações das mutações do patrimônio Líquido ... 8
Demonstrações dos Fluxos de Caixa - método indireto... ... 9
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras ... 10
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Em 31 de dezembro de 2011 e 2010
Apresentamos as Demonstrações Financeiras do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A., elaboradas na forma da legislação societária, relativas ao exercício encerrado em 31 de Dezembro de 2011, acompanhadas das Notas Explicativas e do parecer da Ernst & Young Terco Auditores Independentes S/S.
Em atenção ao disposto no artigo 8º da Circular nº. 3.068 de 08 de novembro de 2001, do Banco Central do Brasil, a Administração declara que o Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. possui capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento os títulos classificados na categoria Títulos Mantidos até o Vencimento.
O componente organizacional de Ouvidoria encontra-se em funcionamento e a sua estrutura atende às disposições estabelecidas na Resolução 3.849, de 25 de março de 2010, do Conselho Monetário Nacional.
29 de Março de 2012
A DIRETORIA
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Em 31 de dezembro de 2011 e 2010
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em 31 de dezembro de 2011 e 2010
Aos
Administradores e acionistas do
BANIF Banco Internacional do Funchal (Brasil) S.A.
Examinamos as demonstrações financeiras do BANIF Banco Internacional do Funchal (Brasil) S.A., que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Financeiras
A Administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos Auditores Independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras do Banco para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em 31 de dezembro de 2011 e 2010
Base para Opinião com Ressalva
Em 31 de dezembro de 2011, o Banco registrou um ativo no valor de R$ 5.857 mil, relacionado a créditos cedidos sem coobrigação para um fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC), do qual detém a totalidade das cotas subordinadas, que é resultante da diferença entre a taxa de deságio utilizada na determinação do preço pago pelo fundo pelos créditos cedidos e o benchmark de remuneração das cotas seniores. O reconhecimento desse ativo foi feito com base no entendimento da Administração do Banco, de que a diferença entre a taxa de deságio e o benchmark das cotas seniores foi estabelecida como uma proteção do cotista sênior, juntamente com as cotas subordinadas, e não representa economicamente a operação estruturada. Em decorrência da contabilização desse ativo o patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2011 e o resultado do exercício findo naquela data estão superavaliados em R$ 3.514 mil, líquidos dos efeitos tributários.
Opinião
Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito no parágrafo Base para Opinião com Ressalva, as demonstrações financeiras referidas acima apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do BANIF Banco Internacional do Funchal (Brasil) S.A. em 31 de dezembro de 2011 o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
São Paulo, 29 de março de 2012
ERNST & YOUNG TERCO Auditores Independentes S.S.
CRC-2SP015199/O-6
Eduardo Wellichen
Contador CRC-1SP184050/O-6
BALANÇOS PATRIMONIAIS
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)
2011 2010
Ativo
Circulante 1.332.260 1.267.236
Disponibilidades 15.735 18.075
Aplicações interfinanceiras de liquidez (nota 4) 157.893 209.295
Aplicações no mercado aberto 120.065 174.069
Aplicações em depósitos interfinanceiros 28.415 25.188
Aplicações em moeda estrangeira 9.413 10.038
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (nota 5) 157.675 217.330
Carteira própria 80.890 142.074
Vinculados a compromissos de recompra 51.009 50.154
Vinculados à prestação de garantias 25.776 25.102
Relações interfinanceiras 5.110 3.493
Pagamentos e recebimentos a liquidar 5 101
Créditos vinculados 5.105 3.392
Operações de crédito (nota 6) 699.348 579.817
Setor privado 741.846 599.645
(-) Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa (nota 6) (42.498) (19.828)
Outros créditos 138.061 167.351
Carteira de câmbio (nota7) 89.411 150.341
Rendas a receber 3.694 3.838
Negociação e intermediação de valores 260 -
Diversos (nota 8) 50.349 41.249
(-) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa (nota 6) (5.653) (28.077)
Outros valores e bens (nota 9) 158.438 71.875
Bens não de uso próprio 145.960 58.890
Despesas antecipadas 17.206 15.539
(-) Provisão para desvalorização de outros valores e bens (4.728) (2.554)
Realizável a longo prazo 577.760 631.434
Aplicações interfinanceiras de liquidez (nota 4) 14.935 27.523
Aplicações em depósitos interfinanceiros 14.935 27.523
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (nota 5) 23.791 -
Carteira própria 23.791 -
Operações de crédito (nota 6) 374.406 490.498
Setor privado 389.679 501.104
(-) Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa (nota 6) (15.273) (10.606)
Outros créditos 126.019 73.896
Diversos (nota 8) 126.437 73.961
(-) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa (nota 6) (418) (65)
Outros valores e bens (nota 9) 38.609 39.517
Despesas antecipadas 38.609 39.517
Permanente 9.287 79.330
Investimentos 2.116 66.357
Participações em controladas 2.063 66.304
Outros investimentos 53 53
Imobilizado de uso 5.284 9.863
Imóveis de uso - 3.288
Outras imobilizações de uso 13.090 13.808
Depreciações acumuladas (7.806) (7.233)
Diferido 1.887 3.110
Gastos de organização e expansão 7.017 10.389
Amortizações acumuladas (5.130) (7.279)
Total do ativo 1.919.307 1.978.000
BALANÇOS PATRIMONIAIS
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)
2011 2010
Passivo
Circulante 1.136.789 1.195.464
Depósitos (nota 10) 588.140 687.604
Depósitos à vista 27.232 78.982
Depósitos interfinanceiros 99.355 96.553
Depósitos a prazo 461.542 512.039
Outros depósitos 11 30
Captações no mercado aberto 160.888 222.069
Carteira própria 50.721 50.001
Carteira de terceiros 110.167 172.068
Relações interfinanceiras 180 21
Recebimentos e pagamentos a liquidar - 6
Correspondentes 180 15
Relações interdependências 4.563 3.215
Recursos em trânsito de terceiros 4.563 3.215
Obrigações por empréstimos (nota 12) 284.817 213.233
Empréstimos no exterior 284.817 213.233
Outras obrigações 98.201 69.322
Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 1.032 1.170
Carteira de câmbio (nota 7) 18.935 25.092
Sociais e estatutárias 6.638 924
Fiscais e previdenciárias (nota 13) 16.760 9.776
Negociação e intermediação de valores 424 1.355
Dívida subordinada (nota 14) 148 27
Diversas 54.264 30.978
Exigível a longo prazo 579.149 605.422
Depósitos (nota 10) 551.700 451.270
Depósitos interfinanceiros 16.302 -
Depósitos a prazo 535.398 451.270
Recursos de Aceites de Emissão de Títulos 10.555 -
Obrigações por emissão de letras financeiras subordinadas (nota 11) 10.555 -
Obrigações por empréstimos (nota 12) - 139.894
Empréstimos no exterior - 139.894
Outras obrigações 16.894 14.258
Fiscais e previdenciárias (nota 13) 2.639 2.041
Dívida subordinada (nota 14) 14.255 12.217
Resultados de exercícios futuros 129 370
Receita de exercícios futuros 129 370
Patrimônio líquido (nota 15) 203.240 176.744
Capital social – domiciliado no exterior 194.309 173.461
Reservas de capital 241 241
Reservas de lucros 8.576 3.124
Ajustes de avaliação patrimonial 114 (82)
Total do passivo 1.919.307 1.978.000
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 e Semestre findo em 31 de dezembro de 2011 (Em milhares de reais,exceto o lucro líquido por lote de mil ações )
Exercícios
2º semestre 2011 2010
Receitas da intermediação financeira 237.248 359.261 247.602
Operações de crédito (Nota 6 f) 118.601 230.464 187.478
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 41.015 59.721 42.804
Resultado com instrumentos financeiros derivativos 17.261 2.449 (8.386)
Resultado de operações de câmbio 60.371 66.627 25.706
Despesas da intermediação financeira (175.880) (296.000) (210.142)
Operações de captação no mercado (84.720) (166.935) (113.812)
Operações de empréstimos e repasses (94.811) (106.090) (71.198)
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 3.651 (22.975) (25.132)
Resultado bruto da intermediação financeira 61.368 63.261 37.460
Outras receitas (despesas) operacionais (51.599) (70.719) (30.106)
Receitas de prestação de serviços 3.730 7.498 2.631
Receitas de tarifas bancárias 750 1.488 6.800
Resultado de participações em controladas 139 256 156
Despesas de pessoal (18.397) (36.472) (36.628)
Outras despesas administrativas (Nota 17) (29.698) (54.676) (49.117)
Despesas tributárias (834) (1.495) (1.692)
Outras receitas operacionais (Nota18) 37.217 69.828 81.549
Outras despesas operacionais (Nota 18) (44.506) (57.146) (33.805)
Resultado operacional 9.769 (7.458) 7.354
Resultado não operacional 3.459 24.063 (4.556)
Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações 13.228 16.605 2.798
Imposto de renda e contribuição social (1.757) (3.053) (356)
Imposto de renda (702) (8.165) (4.230)
Contribuição social sobre lucro (435) (4.927) (2.552)
Ativo fiscal diferido (620) 10.039 6.426
Participações estatutárias no lucro (900) (900) (513)
Lucro líquido do semestre /exercício 10.571 12.652 1.929
Lucro por lote de mil ações - R$ 31,86 38,13 6,50
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 e semestre findo em 31 de dezembro de 2011
(Em milhares de reais)
Reservas de lucros
Ajustes de avaliação patrimonial
Lucros/
(prejuízos) acumulados Capital Aumento Reservas Reserva
legal
Reservas especiais
social de capital de capital de lucros Total
Saldos em 31 de dezembro de 2009 130.231 27.500 241 851 1.444 (82) - 160.185
Aumento de capital:
-Homologação do aumento de capital 27.500 (27.500) - - - - - -
-Incorporação de Juros sobre capital próprio 730 - - - - - - 730
-Em espécie 15.000 - - - - - - 15.000
Lucro líquido do exercício - - - - - - 1.929 1.929
Destinação do lucro:
-Reserva legal - - - 41 - - (41) -
-Reservas especiais de lucros - - - - 788 - (788) -
Juros sobre capital próprio provisionados (Nota 15) - - - - - - (1.100) (1.100)
Saldos em 31 de dezembro de 2010 173.461 - 241 892 2.232 (82) - 176.744
Mutações do exercício 43.230 (27.500) - 41 788 - - 16.559
Saldos em 31 de dezembro de 2010 173.461 - 241 892 2.232 (82) - 176.744
Aumento de capital:
-Incorporação de Juros sobre capital próprio 924 - - - - - - 924
-Em espécie 19.924 - - - - - - 19.924
Lucro líquido do exercício - - - - - - 12.652 12.652
Destinação do lucro:
-Reserva legal - - - 273 - - (273) -
-Reservas especiais de lucros - - - - 5.179 - (5.179) -
Ajuste ao valor de mercado - TVM e Derivativos - - - - - 196 - 196
Juros sobre capital próprio provisionados (Nota 15) - - - - - - (7.200) (7.200)
Saldos em 31 de dezembro de 2011 194.309 - 241 1.165 7.411 114 - 203.240
Mutações do exercício 20.848 - - 273 5.179 196 - 26.496
Saldos em 30 de junho de 2011 173.461 924 241 892 4.313 (82) - 179.749
Aumento de capital:
-Incorporação de Juros sobre capital próprio 924 (924) - - - - - -
-Em espécie 19.924 - - - - - 19.924
Lucro líquido do semestre - - - - - - 10.571 10.571
Destinação do lucro:
-Reserva legal - - - 273 - - (273) -
-Reservas especiais de lucros - - - - 3.098 - (3.098) -
Ajuste ao valor de mercado - TVM e Derivativos - - - - - 196 - 196
Juros sobre capital próprio provisionados (Nota 15) - - - - - - (7.200) (7.200)
Saldos em 31 de dezembro de 2011 194.309 - 241 1.165 7.411 114 - 203.240
Mutações do semestre 20.848 (924) - 273 3.098 196 - 23.491
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
.
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 e Semestre findo em 31 de dezembro de 2011 (Em milhares de reais)
Exercícios
Fluxo de caixa das atividades operacionais 2º Semestre 2011 2010
Lucro líquido ajustado do semestre/exercícios 8.283 18.425 30.440
Lucro do semestre / exercícios 10.571 12.652 1.929
Ajustes para reconciliar o lucro (prejuízo) líquido ao caixa líquido (2.288) 5.773 28.511
Depreciações e amortizações 1.306 2.841 3.379
Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa - 22.975 25.132
Reversão de provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa (3.651) - -
Resultado de participações em coligadas e controladas (139) (256) -
Ajuste de avaliação patrimonial - títulos disponíveis para venda 196 196 -
Lucro na alienação de investimentos - (19.983) -
Variação de ativos e passivos (55.111) (172.849) 188.415
Redução em aplicações interfinanceiras de liquidez 6.079 11.249 80.224
Redução (aumento) em títulos e valores mobiliários e derivativos (34.752) (12.712) 5.610
(Aumento) em operações de crédito (26.390) (47.874) (343.027)
(Aumento) de depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil (63) (1.618) (80)
Redução (aumento) redução em outros créditos e outros valores e bens 387.557 (88.183) (80.289)
(Redução) aumento em outras obrigações (302.262) 26.745 32.350
(Redução) em resultado de exercícios futuros (140) (240) (92)
Aumento (redução) em depósitos (43.027) 966 344.075
Aumento (redução) em captações no mercado aberto (42.113) (61.182) 149.644
Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades operacionais (46.828) (154.424) 218.855
Fluxo de caixa das atividades de investimentos
Alienação de investimentos - 85.636 -
Aquisição de investimentos - - (64.938)
Alienação de imobilizado de uso 3.747 4.320 178
Aquisição de imobilizado de uso (733) (1.360) (1.129)
Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades de investimentos 3.014 88.596 (65.889)
Fluxo de caixa das atividades de financiamento
Aumento de capital 19.924 19.924 15.000
Aumento em recursos de aceites e emissão de títulos 10.555 10.555 -
(Redução) em obrigações por empréstimos e repasses (22.675) (68.310) (51.371)
Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades de financiamento 7.804 (37.831) (36.371)
Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa (36.010) (103.659) 116.595
Caixa e equivalente de caixa no início do semestre / exercícios 186.819 254.468 137.873 Caixa e equivalente de caixa no fim do semestre / exercícios 150.809 150.809 254.468
Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa (36.010) (103.659) 116.595
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
De 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)
1. Contexto operacional
O Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. é uma sociedade de capital fechado, constituído sob a forma de banco múltiplo tendo como objetivo atuação em operações de crédito, financiamento, investimento e operações de câmbio. É a instituição líder do Conglomerado Financeiro Banif, tendo como controlador a Banif Comercial SGPS, S.A..
As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro.
2. Apresentação das demonstrações financeiras
As demonstrações financeiras são de responsabilidade da Administração e são elaboradas com observância das disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações e das normas e instruções do Banco Central do Brasil.
Estas demonstrações financeiras incluem estimativas que foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da Administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem o crédito tributário, a provisão para operações de crédito, para contingências e a valorização de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes, em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. O Banco revisa as estimativas e premissas pelo menos semestralmente.
a) Demonstrações dos resultados
Conforme definido pela Carta-Circular n° 3.105 do Banco Central do Brasil, as variações cambiais sobre operações ativas e passivas são reclassificadas para outras receitas operacionais e outras despesas operacionais, respectivamente, quando da ocorrência de resultado com natureza inversa as suas contas de origem. Com isso, determinadas receitas e despesas típicas da intermediação financeira são alocadas nas referidas rubricas. Demonstramos abaixo, o efeito desse procedimento no resultado da intermediação financeira:
2011 2010
Resultado bruto da intermediação financeira 63.261 37.460 Outras receitas operacionais (variação cambial) 55.831 70.618 Outras despesas operacionais (variação cambial) (40.906) (17.773) Resultado bruto da intermediação financeira - ajustado 78.186 90.305
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
De 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)
3. Principais diretrizes contábeis
a) Apuração do resultado
As receitas e despesas são apropriadas pelo regime de competência, observando-se o critério “pro-rata” dia para as de natureza financeira.
As receitas e despesas de natureza financeira são calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionados com operações no exterior, as quais são calculadas com base no método linear. As operações com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são registradas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As operações com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço através dos índices pactuados.
b) Caixa e equivalentes de caixa
Conforme Resolução nº 3.604/08 do Banco Central do Brasil, caixa e equivalentes de caixa são representados, basicamente por disponibilidades, depósitos bancários disponíveis e investimentos de curto prazo de alta liquidez que são prontamente conversíveis em caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor e limites, cujo prazo de vencimento seja igual ou inferior a 90 dias (a partir da data de aquisição), que são utilizados pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo.
O caixa e equivalentes de caixa são compostos como segue:
Descrição 2011 2010
Disponibilidades 15.735 18.075
Aplicações interfinanceiras de liquidez 126.111 178.853
Títulos e valores mobiliários 8.963 57.540
Total 150.809 254.468
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
De 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)
3. Principais diretrizes contábeis--Continuação
c) Aplicações interfinanceiras de liquidez, captações no mercado aberto, obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior, obrigações por empréstimos e repasses e dívida subordinada
As operações com cláusula de atualização monetária / cambial e as operações com encargos pré-fixados estão registradas a valor presente e calculadas “pro - rata” dia com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados. As operações que são objeto de hedge, dentro dos conceitos da Circular nº 3.082/01 do Banco Central do Brasil são ajustadas a valor de mercado.
As aplicações pós-fixadas são registradas ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidos de provisão para desvalorização, quando aplicável. As operações compromissadas são classificadas em função de seus prazos de vencimento, independentemente dos prazos de vencimento dos papéis que lastreiam as operações.
d) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos
De acordo com o estabelecido pela Circular nº 3.068/01 do Banco Central do Brasil, os títulos e valores mobiliários integrantes da carteira são classificados em três categorias distintas, conforme a intenção da Administração, quais sejam:
• Títulos para negociação;
• Títulos disponíveis para venda; e
• Títulos mantidos até o vencimento.
Os títulos para negociação são apresentados no ativo circulante, independentemente dos respectivos vencimentos e compreendem os títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados. São avaliados pelo valor de mercado, sendo o resultado da valorização ou desvalorização computado ao resultado.
Os títulos disponíveis para a venda representam os títulos que não foram adquiridos para freqüente negociação e são utilizados, dentre outros fins, para reserva de liquidez, garantias e proteção contra riscos. Os rendimentos auferidos segundo as taxas de aquisição, bem como as possíveis perdas permanentes são computados ao resultado. Estes títulos são avaliados ao valor de mercado, sendo o resultado da valorização ou desvalorização contabilizado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido (deduzidos os efeitos tributários), o qual será transferido para o resultado no momento da sua realização.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
De 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)
3. Principais diretrizes contábeis--Continuação
d) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos--Continuação
Os títulos mantidos até o vencimento referem-se aos títulos adquiridos para os quais a Administração tem a intenção e capacidade financeira de mantê-los em carteira até o vencimento. São avaliados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos. Caso apresentem perdas permanentes, estas são imediatamente computadas no resultado.
Os instrumentos financeiros derivativos compostos por operações de futuro são contabilizados com base nos critérios estabelecidos na Circular nº 3.082/01 do Banco Central do Brasil de acordo com o seguinte critério:
• Operações de futuros - o valor dos ajustes a mercado são diariamente contabilizados em conta de ativo ou passivo e apropriados diariamente como receita ou despesa;
As operações com instrumentos financeiros derivativos não considerados como
“hedge accounting” são avaliadas, na data do balanço, a valor de mercado, contabilizando a valorização ou a desvalorização em conta de receita ou despesa, no resultado do período.
e) Operações de crédito, adiantamentos sobre contratos de câmbio, outros créditos com característica de concessão de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa
As operações de crédito são registradas pelo valor pactuado e atualizadas “pro- rata” dia, com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuada e são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução nº 2.682, que requer análise periódica da carteira e sua classificação em 9 níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco máximo).
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
De 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)
3. Principais diretrizes contábeis--Continuação
e) Operações de crédito, adiantamentos sobre contratos de câmbio, outros créditos com característica de concessão de crédito e provisão para créditos de
liquidação duvidosa--Continuação
As atualizações das operações de crédito vencidas até o 59º dia são contabilizadas em receita de operações de crédito e, a partir do 60º dia, em rendas a apropriar.
As operações com atraso superior a 360 dias são baixadas contra a provisão e controladas em conta de compensação.
As operações que apresentam responsabilidade total do devedor até R$ 50 mil, são classificadas como no mínimo rating A, respeitando o atraso das operações.
As operações em atraso para fins de reconhecimento contábil do valor da provisão, são aquelas que possuem parcelas em aberto e que não vem sendo questionadas judicialmente.
As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas antes da renegociação. As renegociações de operações de crédito, que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação, são classificadas no nível “H”, e os eventuais ganhos provenientes da renegociação somente são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos.
As operações de crédito cedidas com coobrigação estão contabilizadas em contas de compensação, e classificadas quanto ao nível de risco, de acordo com a Resolução nº 2.682 do BACEN.
A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída em montante suficiente para cobrir prováveis perdas em montante julgado suficiente pela Administração.
f) Outros valores e bens
Os bens não de uso próprio são registrados pelo seu valor de custo ou obtenção, baseados em laudos de avaliação, e, quando aplicável é constituída provisão para perda por redução ao valor recuperável de ativo.
As despesas antecipadas são registradas pelo custo e amortizadas de acordo com a fluência do prazo contratual das operações que deram origem entre 12 e 36 meses.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
De 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)
3. Principais diretrizes contábeis--Continuação
g) Investimentos
Os investimentos em controladas são avaliados com base no método de equivalência patrimonial e os demais investimentos pelo custo deduzidos de provisão para perdas, quando aplicável.
h) Imobilizado, diferido e intangíveis
Corresponde aos direitos que tenham como objeto bens corpóreos e incorpóreos, destinados à manutenção das atividades da Instituição ou exercido com essa finalidade. São demonstrados ao custo de aquisição ou formação, líquido das respectivas depreciações ou amortizações acumuladas. A depreciação é calculada pelo método linear, utilizando-se taxas que levam em conta a vida útil estimada dos bens, ou seja, 4% a.a. para imóveis, 10% a.a. para instalações, móveis e equipamentos e 20% a.a. para sistemas de processamento de dados e veículos.
O ativo diferido é composto por gastos com organização e expansão e estão sendo amortizados linearmente, com base nos prazos dos contratos, na base de 20% ao ano, e referem-se a gastos com aquisição e desenvolvimento de logiciais e benfeitorias em imóveis de terceiros, com amortizações lineares conforme prazo do contrato de locação.
i) Redução do valor recuperável de ativos não financeiros - (Impairment)
O registro contábil de um ativo deve evidenciar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída uma provisão, ajustando o valor contábil líquido. Essas provisões são reconhecidas no resultado do período/exercício, conforme previsto na Resolução nº 3.566/08 do Banco Central do Brasil.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
De 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)
3. Principais diretrizes contábeis--Continuação
i) Redução do valor recuperável de ativos não financeiros - (Impairment)-- Continuação
Os valores dos ativos não financeiros são revistos anualmente, exceto créditos tributários, cuja realização é avaliada semestralmente.
j) Ativos e passivos contingentes
O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução n° 3.823/09 do Banco Central do Brasil e Pronunciamento Técnico CPC 25, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), obedecendo aos seguintes critérios:
Contingências ativas - não são reconhecidas nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização; sobre as quais não cabem mais recursos.
Contingências passivas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos são apenas divulgados em notas explicativas, enquanto aquelas classificadas como perda remota não requerem provisão e divulgação.
Obrigações legais, fiscais e previdenciárias - referem-se a demandas judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos (ou impostos e contribuições). O montante discutido é quantificado, registrado e atualizado mensalmente.
k) Provisão para o imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo)
As provisões para o imposto de renda (IRPJ) e contribuição social (CSLL), quando devidas, são calculadas com base no lucro ou prejuízo contábil, ajustado pelas adições e exclusões de caráter permanente e temporária, sendo o imposto de renda determinado pela alíquota de 15%, acrescida de 10% sobre o lucro tributável excedente a R$ 240 no exercício (R$ 120 no semestre) e a contribuição social pela alíquota de 15%.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
De 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)
3. Principais diretrizes contábeis--Continuação
k) Provisão para o imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo)-- Continuação
Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social foram calculados sobre adições e exclusões temporárias e serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões pelas quais foram constituídas e são baseados nas expectativas atuais de realização e considerando os estudos técnicos e análises da Administração.
l) Depósitos, captações no mercado aberto e recursos de aceites e emissões de títulos
São demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base “pro-rata” dia sendo as de obrigações em moeda estrangeira atualizadas às taxas oficiais de câmbio, vigentes nas datas dos balanços. As captações no mercado aberto são classificadas no passivo circulante em função de seus prazos de vencimento, independentemente dos prazos de vencimento dos papéis que lastreiam as operações.
4. Aplicações interfinanceiras de liquidez
2011 2010
Aplicações no Mercado Aberto
Notas do Tesouro Nacional 120.065 174.069
120.065 174.069
Aplicações em Depósitos Interfinanceiros
Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 43.350 52.711
43.350 52.711
Aplicações em Moeda Estrangeira
Aplicações em Moeda Estrangeira 9.413 10.038
9.413 10.038
Total 172.828 236.818
Curto prazo 157.893 209.295
Longo prazo 14.935 27.523
O resultado auferido no exercício findo em 31 de dezembro de 2011, com aplicações interfinanceiras de liquidez foi de R$ 26.019 (R$ 23.146 em 2010)
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
De 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)
5. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos
a) Classificação, valor de mercado e curva
2011 2010
Valor de Ajuste a Valor contábil/ Valor contábil/
Descrição curva (i) mercado mercado (ii) mercado (ii)
Títulos para negociação
Letras do Tesouro Nacional 74.570 770 75.340 83.811
Letras Financeiras do Tesouro 2.059 - 2.059 -
Notas do Tesouro Nacional - - - 51.526
Certificado de Crédito Imobiliário - - - 15.128
Cotas de Fundo em Direitos Creditórios 15.076 - 15.076 13.199
Cotas de Fundos de Participações 54.378 - 54.378 41.179
Ações da CETIP - - - 2.562
Ações de Companhias Abertas - - - 132
Total de títulos para negociação 146.083 770 146.853 207.537
Títulos disponíveis para venda
Ações de Companhias Abertas 1.745 114 1.859 2.233
Total de títulos disponíveis para venda 1.745 114 1.859 2.233
Títulos mantidos até o vencimento
Cotas de Fundo em Direitos Creditórios 23.791 - 23.791
Certificado de Depósito Bancário 8.963 - 8.963 7.560
Total de títulos mantidos até o vencimento 32.754 - 32.754 7.560
Total 180.582 884 181.466 217.330
O resultado auferido no exercício findo em 31 de dezembro de 2011, com aplicações em títulos e valores mobiliários foi de R$ 33.702 (R$ 19.658 em 2010).
(i) Valor de curva: Nos casos de títulos de renda fixa, refere-se ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço; para as ações, considera-se o custo de aquisição.
(ii) Valor de mercado: O valor de mercado dos títulos públicos é apurado segundo divulgações nos boletins diários informado pela ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades de Mercados Financeiros e de Capitais.
As ações são avaliadas pela cotação de fechamento do último dia em que foram negociadas na Bolsa de Valores. Os títulos privados são registrados pelo seu valor de custo, acrescido diariamente dos rendimentos incorridos e ajustado ao valor de mercado.
Especificamente para os Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) o valor da cota divulgado por cada administrador, leva em consideração o benchmark da cota sênior e para os Fundos de Investimentos em Participações (FIP) as cotas são registradas pelo valor de custo de aquisição ajustado por valores de perda no valor recuperável dos ativos, quando aplicável, uma vez que não há cotações de mercado disponíveis para estes investimentos.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
De 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)
5. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos--Continuação
a) Classificação, valor de mercado e curva -- Continuação
Os títulos e valores mobiliários encontram-se custodiados, conforme o caso, no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC), na Câmara de Custódia e Liquidação (CETIP) e na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). As cotas de fundo de investimento encontram-se custodiadas junto ao administrador dos fundos.
b) Vencimento e classificação
Em quantidade de meses a valor de mercado
Sem Até 3 3 a 12 Acima de
Títulos Vencimento meses meses 1 ano Total
Carteira própria
Letras Financeiras do Tesouro - - - 101 101
Letras do Tesouro Nacional - - - 513 513
Certificado de Depósito Bancário - 8.963 - - 8.963
Cotas de Fundos de Direitos Creditórios 15.076 - - 23.791 38.867
Cotas de Fundos de Participações 54.378 - - - 54.378
Ações de Companhias Abertas 1.859 - - - 1.859
Total da carteira própria 71.313 8.963 - 24.405 104.681
Vinculado ao compromisso de recompra
Letras do Tesouro Nacional - - 9.712 41.297 51.009
- - 9.712 41.297 51.009
Vinculado a prestação de garantias
Letras do Tesouro Nacional (BM&F-Bovespa) - - 22.291 1.382 23.673
Letras Financeiras do Tesouro (BM&F-Bovespa) - - - 1.943 1.943
Letras do Tesouro Nacional (Outros) - - 145 - 145
Letras Financeiras do Tesouro (Outros) - - - 15 15
- - 22.436 3.340 25.776
Total da carteira por vencimento – 2011 71.313 8.963 32.148 69.042 181.466
Total da carteira por vencimento - 2010 4.927 57.540 33.831 121.032 217.330
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
De 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)
5. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos--Continuação
c) Instrumentos financeiros derivativos
Valor dos contratos Ativo (passivo) (a)
2011 2010 2011 2010
Futuro
Posição comprada
DDI 73.167 46.604 (194) (476)
Dólar 75.149 165.324 (223) (844)
148.316 211.928 (417) (1.320)
Posição vendida
DI 76.289 133.995 (7) (35)
Euro 3.650 2.227 - -
79.939 136.222 (7) (35)
(a) Os valores a receber e a pagar estão registrados nas rubricas contábeis / Negociação e intermediação de valores.
A tesouraria com base em seus controles internos e sistemas de acompanhamento, busca diariamente, através da quantificação dos riscos assumidos, minimizar as posições do Banco quanto a exposição a risco de mercado. Para isto, utiliza de instrumentos derivativos negociados pela BM&F - Bovespa S.A., isto é, contratos de DI, DDI, Dólar e contratos em Euro Futuro na CME (Chicago Mercantil e Exchange).
Para as operações com instrumentos financeiros derivativos efetuados junto a BM&F- Bovespa S.A., foram requeridas margens de garantia (títulos públicos), no valor de R$ 25.616 – (25.092 em 2010).
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
De 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)
6. Operações com característica de concessão de crédito
a) Modalidade e nível de risco (inclui avais, fianças e coobrigações):
2011 2010
Tipo de operação AA A B C D E F G H Total Total
Operações de crédito
Empréstimos 54.566 396.899 119.177 87.334 9.256 6.083 12.514 4.545 5.100 695.474 728.921
Títulos descontados - 23 1.068 2.942 - - - - - 4.033 4.668
Financiamentos 404 284.368 35.172 22.619 13.580 63.846 4.121 2.209 5.699 432.018 367.160
Total de operações de crédito 54.970 681.290 155.417 112.895 22.836 69.929 16.635 6.754 10.799 1.131.525 1.100.749
Outros créditos
Adiantamento s/contrato de câmbio (1) - 17.596 41.397 346 - - 485 645 4.168 64.637 134.662
Outros créditos 2.895 1.832 57.366 - - - 230 - - 62.323 17.537
Total de operações de crédito e outros
Créditos 57.865 700.718 254.180 113.241 22.836 69.929 17.350 7.399 14.967 1.258.485 1.252.948
Avais e fianças - 51.134 30.542 9.020 - - - - - 90.696 32.371
Coobrigação de cessão de créditos - 21.709 616 1.739 609 120 109 140 1.068 26.110 47.244
Total geral das operações com
características de concessão de crédito 57.865 773.561 285.338 124.000 23.445 70.049 17.459 7.539 16.035 1.375.291 1.332.563
Provisão para operações de
créditos de liquidação duvidosa - 3.868 2.853 3.720 2.345 21.014 8.730 5.277 16.035 63.842 58.576
(1) As operações de adiantamentos sobre contrato de câmbio estão registradas no balanço na rubrica “Outras obrigações - carteira de câmbio”, acrescidas das respectivas rendas a receber sobre adiantamentos concedidos registradas na rubrica “Outros créditos - carteira de câmbio”.