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40ª Reunião Ordinária do Conselho da Cidade de Curitiba 31 de março de 2016

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(1)

Adequação da

Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo ao Plano Diretor de Curitiba 2015

40ª Reunião Ordinária do

Conselho da Cidade de Curitiba

31 de março de 2016

(2)

Em dezembro de 2015, após 20 meses de debates, audiências, oficinas, reuniões e estudos, o Prefeito sancionou o novo Plano Diretor de Curitiba.

Todos os aspectos do Plano Diretor foram amplamente discutidos, de

forma democrática e participativa demonstrando mais uma vez o grande

engajamento dos cidadãos curitibanos.

(3)

Como parte integrante da implantação do novo Plano Diretor temos a

adequação da Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo.

(4)

O zoneamento é a linguagem física da cidade. Baseia-se no princípio de que a ocupação e os usos do solo devem ser induzidos, coibidos e disciplinados.

Ele visa promover o desenvolvimento ordenado, separando usos incompatíveis e buscando garantir a qualidade da ocupação urbana.

A Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo é o instrumento legal que regula e estabelece os limites para o uso do solo e para o tamanho, a forma,

a altura e o recuo das edificações

(5)

1943

Plano Agache

(6)

Plano Preliminar de 1965 Plano Diretor de 1966

Baseado no tripé

transporte, sistema viário e uso do solo

Lei nº 2.828 de 1966:

Disciplinou a Zona Central

Estabeleceu os Setores Estruturais

Definiu Zonas Residenciais

Reservou áreas para a expansão urbana

(7)

1969

Definidas novas Zonas Residenciais e Comerciais, disciplinando as Zonas de Expansão urbana.

1971

Regulamentou-se o uso do solo e o sistema

viário e foi delimitado o Setor Histórico de

Curitiba.

(8)

1972

Adequação ao modelo linear

Infraestrutura nos eixos estruturais

Rede de áreas verdes

Áreas exclusivas para pedestres

(9)

1974

Implantação da Cidade Industrial de Curitiba

Setores Especiais Conectores

(10)

1975

Limitação da ocupação e adensamento das zonas residenciais periféricas

Incentivo a ocupação das áreas próximas aos setores estruturais

O térreo e o primeiro pavimento foram destinados ao comércio e aos serviços

Vias coletoras

(11)

1979 – Decreto define UIPs

1980 - Setores Especiais de Habitação de Interesse Social

1982 - Transferência de potencial construtivo

1991 – Compra de potencial

(12)

2000

Lei vigente - nº 9.800 Incorporação da BR-116

2011

Operação Urbana Consorciada da Linha

Verde

(13)

Diferentemente de outras cidades, em

Curitiba a qualidade técnica do

planejamento, a continuidade das

políticas públicas e à adesão da

população permitiram que o Pano

Diretor fosse implantado e que o

zoneamento fosse observado e

cumprisse sua função.

(14)

2016

Como parte implantação do

Plano Diretor, agora iniciamos

os trabalhos para a

adequação da Lei de

Zoneamento, Uso e Ocupação

do Solo.

(15)

Os estudos foram divididos em três áreas:

- Adequações da Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo ao Plano Diretor;

- Ajustes na Lei de Zoneamento , Uso e Ocupação do Solo às modificações ocorridas ao longo dos anos;

- Inovações trazidas pelo Plano Diretor.

(16)

Cidade inclusiva, humanizada, próspera,

segura, resiliente, aprazível, participativa,

sustentável

VISÃO DE FUTURO

(17)

O Plano Diretor consolidou a imagem coletiva da cidade.

Eixos estruturais:

uso e ocupação do solo

distribuição de infraestrutura hierarquização do sistema viário implantação e operação de um transporte público moderno e eficiente.

A VISÃO DE FUTURO

(18)

A VISÃO DE FUTURO

SISTEMA DE EIXOS EVOLUÇÃO REDE DE TRANSPORTE

Resultados

Ampliação exponencial dos pontos de integração Alteração profunda da dinâmica urbana.

NOVA ETAPA

(19)

A VISÃO DE FUTURO

A Evolução do sistema de eixos para a configuração de Rede

Estrutural Norte Sul Estrutural Leste Oeste Eixo Boqueirão

Linha Verde Conectoras

Via Metropolitana Eixo Santa Felicidade Interbairros

Santa Candida

Atuba

Central

Hauer C. Siqueira

C. Comprido

C.Razo CIC

Fazendinha

Pinheirinho

CIC Sul

Compartimentos urbanos Centralidades

Conectividade intermodal

Santa Felicidade

Cabral Boa Vista

Boqueirão Carmo

Tatuquara

Portão

(20)

A VISÃO DE FUTURO

A A Rede e a integração metropolitana

Pinhais Araucaria Colombo São José Tamandaré Fazenda

Campo Magro Quatro Barras

Santa Candida

Atuba

Central

Hauer C. Siqueira

C. Comprido

C.Razo CIC

Fazendinha

Pinheirinho CIC Sul Santa Felicidade

Cabral Boa Vista

Boqueirão Carmo

Tatuquara

Portão

(21)

A VISÃO DE FUTURO

NOVAS CONECTORAS EVOLUÇÃO ESTRUTURAIS AMBIENTAIS

Resultados

Alteração na dinâmica de macrodrenagem Ampliação substancial no controle de cheias

NOVA ETAPA

As A Rede e a estruturação da Macro Drenagem

(22)

As A Rede e a estruturação da Macro Drenagem

Rio Iguaçu Rio Belém

Rio Ponta Grossa Rio Barigui

Estruturais Ambientais Conectora 4

Conectora 3

Conectora 2

Conectora 1

Conectora 6

Metropolitana

(23)

VISÃO DE FUTURO

Princípios do Plano Diretor a serem observados

Zoneamento ao longo dos rios que se sobreponha aos parametros das zonas Equilibrio ambiental e respeito ao meio

natural

Redução das vulnerabilidades socioeconômicas e ambientais

Despoluição dos rios

(24)

VISÃO DE FUTURO

Princípios do Plano Diretor a serem observados

Cumprimento da função social da cidade e da propriedade

Justa distribuição dos benefícios e ônus no processo de urbanização

Redução das vulnerabilidades

socioeconômicas e ambientais

Acesso público a bens e serviços

(25)

VISÃO DE FUTURO

Princípios do Plano Diretor a serem observados

Integração entre o sistema viário, transporte e o uso do solo

Plena interligação e eficiência das funções da cidade

Integração metropolitana

Utilização dos conceitos de cidade

inteligente no planejamento urbano

(26)

VISÃO DE FUTURO

Princípios do Plano Diretor a serem observados

Equilíbrio entre o ambiente natural e construído

Identidade da paisagem urbana

Observância das peculiaridades regionais e

locais

(27)

Para facilitar os trabalhos de adaptação da lei, os estudos foram divididos em três grupos:

- Adequações ao Plano Diretor - Ajustes do Zoneamento

- Inovação Plano Diretor/Zoneamento

Lei de Zoneamento Uso e Ocupação do

Solo

Leis de Instrumentos Urbanísticos

OODC Outorga Onerosa do Direito de Construir

TDC Transferência do Direito de Construir

EIV/RAP - Estudo de Impacto de Vizinhança

PEUC Parcelamento Edificação Utilização Compulsórios

OUC – Operação Urbana Consorciada

PDR – Plano de Desenvolvimento Regional

RDU – Redesenvolvimento Urbano

Legislação Ambiental Decretos Regulamentadores

Códigos de

Obras; Edificações; Posturas

Legislação Tributária Legislação Patrimônio

Cultural

Consolidação de 50 Leis, Decretos, Portarias e

Resoluções CMU

M odi fi caç ão ev en tua l

Legislação Urbanística do Plano Diretor

(28)

Zoneamento e Vias classificadas

TDC

OODC

(29)

TDC OODC

INDUÇÃO DA OCUPAÇÃO QUALIDADE URBANA CONFORTO e SEGURANÇA

EM EDIFICAÇÕES

Incentivos Não Onerosos Outorga Onerosa do Direito de

Construir – OODC

Transferência do Direito de Construir - TDC

Programa Especial de Governo - PEG

PATRIMÔNIO AMBIENTAL

PATRIMÔNIO EDIFICADO

EQUIPAMENTOS SOCIAIS

HABITAÇÃO SOCIAL

(30)

Adequações ao Plano Diretor

TDC OODC

INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA

TDC

Preservação do patrimônio

cultural

1. UIPs

2. primeiras UIEPs (cotas)

Preservação ambiental

3. unidades de conservação

4. anel sanitário ambiental

5. RPPNM

6. mananciais da RMC

Habitação de interesse

social

7.

regularização fundiária

OODC

Preservação do patrimônio

cultural

8. atuais UIEPs (cotas)

Preservação ambiental

9. Áreas verdes

Habitação de interesse

social

11. “solo criado”

10. regulariz.

fundiária (cotas)

Cotas de HIS

Equipamento s públicos

12.

arrecadação (cotas)

Copa do Mundo

13. Estádio do Atlético (cotas)

Recuperação de áreas urbanas

vulneráveis

14.

regularização de edificações

15.

microcentros

OUC RDU incentivos

construtivos gratuitos

Área não computável

Galerias

Plano massa

Fruição

Fachada ativa

Estacionamentos no entorno de

terminais

SE coeficientes

Uso misto

outros

(31)

Onde incentivar?

TDC

OODC

(32)

Equilíbrio entre os incentivos e instrumentos de outorga e transferência Sustentabilidade, conforto ambiental e adequação às mudanças climáticas

Proximidade a equipamentos sociais e urbanos Paisagem urbana e identidade regional e local

Uso de vazios urbanos

(33)

Habitação social em áreas infraestruturadas Polos de desenvolvimento

(cultura; gastronomia; tecnologia; outros) Estacionamento

Centralidades e conexões

Fachada ativa, uso misto, fruição

(34)

A atual lei de zoneamento será revista e ajustada de duas formas:

- ao novo Plano Diretor

- a situação atual da cidade

(35)

PARÂMETROS E MAPA DO ZONEAMENTO:

Ajustes no limite das zonas e setores e de

seus respectivos parâmetros de uso e

ocupação do solo decorrentes do Plano

Diretor 2015 ou da mudança da dinâmica

urbana em determinadas regiões.

(36)

CLASSIFICAÇÃO DE USOS

Ajustes segundo :

TIPO - permitidos, proibidos, tolerados e permissíveis NATUREZA - perigosas, incômodas, nocivas,

adequadas

PORTE - 100 m², entre 100 e 400 m², acima de 400 m²

CATEGORIA - habitacional, comunitário, comercial e

de serviço, industrial, agropecuário e extrativista

(37)

Classificação do uso quanto ao TIPO

I - permitidas - atividades que apresentem clara

compatibilidade com as finalidades urbanísticas da zona ou setor correspondente;

II - toleradas - atividades admitidas em zonas ou setores onde as atividades permitidas lhes são prejudiciais ou incômodas;

III - permissíveis - atividades cujo grau de adequação à zona ou setor dependerá da análise ou regulamentação específica para cada caso;

IV - proibidas - atividades que, por sua categoria, porte ou natureza, são nocivas, perigosas, incômodas e

incompatíveis com as finalidades urbanísticas da zona ou

setor correspondente.

(38)

Classificação de usos quanto a NATUREZA

a) perigosas - que possam dar origem a explosões, incêndios,

trepidações, produção de gases, poeiras, exalações e detritos danosos à saúde ou que, eventualmente, possam pôr em perigo pessoas ou

propriedades circunvizinhas;

b) incômodas - que possam produzir ruídos, trepidações, gases, poeiras, exalações ou conturbações no tráfego que possam causar incômodos à vizinhança;

c) nocivas - que impliquem na manipulação de ingredientes, matérias- primas ou processos que prejudiquem a saúde ou cujos resíduos líquidos ou gasosos possam poluir a atmosfera, cursos d`água e solo;

d) adequadas - que são compatíveis com a finalidade urbanística da

zona ou setor e não sejam perigosas, incômodas ou nocivas.

(39)

Classificação de usos segundo o PORTE

a) pequeno porte:

até 100,00m²

b) médio porte:

entre 100,00m² e 400,00m² c) grande porte:

superior a 400,00m²

(40)

Classificação de usos segundo a CATEGORIA

I - habitacional – edificação destinada à habitação permanente ou transitória II - comunitário – espaço, estabelecimento ou instalação destinada à educação, lazer, cultura, saúde, assistência social e cultos religiosos

III - comercial e de serviço – atividade caracterizada pela relação de troca visando o lucro e estabelecendo-se a circulação de mercadorias, ou atividade caracterizada pelo préstimo de mão-de-obra e assistência de ordem intelectual ou espiritual

IV - industrial – atividade pela qual resulta a produção de bens pela transformação de insumos

V - agropecuário – atividade de produção de plantas, criação de animais e agroindústrias

VI - extrativista – atividade de extração mineral e vegetal

(41)

SETOR ESPECIAL DO SISTEMA VIÁRIO BÁSICO ZONEAMENTO

Revisão da conceituação das vias e seus

parâmetros de uso e ocupação do solo, que é constituído pelas áreas lindeira às vias

setoriais, coletoras, prioritárias.

Condicionantes:

- novas diretrizes do Plano Diretor 2015;

- a dinâmica atual do transporte coletivo;

- a circulação de veículos e

- impactos decorrentes de cada tipo de

atividade.

(42)

SETOR ESPECIAL VIAS SETORIAIS

São eixos de ligação entre regiões, municípios vizinhos, área central e áreas periféricas,

possuindo forte integração e articulação com o sistema viário principal, coincidindo em alguns casos com os antigos caminhos de chegada à Curitiba, admitindo os usos preferencialmente setoriais

(mapa só das vias setoriais)

(43)

SETOR ESPECIAL VIAS COLETORAS

- Coletoras 1 –vias com média extensão e integradas ao sistema viário principal, que já concentram o tráfego local e o comércio e serviço de médio porte de atendimento à região

- Coletoras 2 –vias de pequena extensão, no interior dos bairros, podendo ou não ter ligação com o sistema viário principal, onde se situam atividades de pequeno e médio porte para atendimento ao bairro

- Coletoras 3 –vias de pequena e média extensão que

estruturam as áreas de habitação de interesse social, onde devem se concentrar os usos voltados ao interesse da região, propiciando a geração de emprego e renda

(mapa só vias

coletoras)

(44)

SETOR ESPECIAL VIAS PRIORITÁRIAS

.

Vias de Ligação Prioritária 1 e 2

- são corredores com grande volume de tráfego, estabelecendo ligações entre os Setores

Especiais Estruturais e vias importantes do

sistema viário principal, onde os parâmetros de uso e ocupação do solo devem proporcionar a fluidez do tráfego

(mapa só vias prioritárias)

(45)

Zona Central – ZC População:

1970 - 37.086 (6,09 % da cidade) 1980 - 42.371

1990 - 37.003 1996 - 35.845 2000 - 32.623

2010 - 37.283 (cresc. + 14% / 2,13 % da cidade)

Benefícios construtivos

Não Computável (Lazer, Sacadas, Estacionamento Subsolo, Galerias)

Outorga Onerosa ( Transferência ou PEG)

(46)
(47)

Zona de Serviço – ZS Boqueirão

(Mal Floriano – Rio Belém)

(48)
(49)

Área do Rebouças + Parolin

Zoneamento:

ZR-4 ZR-3 SE-MF

Vias Classificadas:

Prioritária 1 Via Setorial

Via Coletora 1 e 2

(50)

+ = ZONEAMENTO

2016

(51)

Novamente a sociedade curitibana é chamada a exercer seu direito e seu dever de participar da construção da

cidade que queremos.

(52)

AUDIÊNCIA PÚBLICA DE LANÇAMENTO

17 d e mar ço

CONFERÊNCIA DA CIDADE

FINALIZAÇÃO DA PROPOSTA DE LEI E ENCAMINHAMENTO

À CÂMARA MUNICIPAL

10 e 11 d e jun h o 25 d e jun h o

15 d e jun h o

14 e 28 d e abril

CONSULTA PÚBLICA

WORKSHOPS

CONCITIBA

(53)

As contribuições podem ser feitas em relação a pontos específicos da lei, como um artigo ou um capítulo, ou de forma genérica. Pode ser, ainda, relacionada a um assunto que não foi abordado pela lei atual.

Todas as contribuições devem identificar o proponente e ficarão

disponíveis para consulta pública durante todo o processo.

(54)

As contribuições devem ser feitas exclusivamente pelo site de internet:

www.curitiba.pr.gov.br/leidezoneamento

(55)

+ = ZONEAMENTO

2016

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