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Previdência complementar aberta : determinantes da demanda no mercado brasileiro

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Academic year: 2017

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4 ANÁLISE DO MODELO ECONOMÉTRICO

4.1 DEFINIÇÃO DE ECONOMETRIA

Para conseguir uma maior afinidade com a ciência, é necessário primeiro o conhecimento dos conceitos básicos e sua importância para podermos compreender qual o propósito que a mesma nos apresenta.

KELSON DE ALMEIDA BARROSO

Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa

Stricto Sensu em Economia Regional

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA:

DETERMINANTES DA DEMANDA NO MERCADO BRASILEIRO

Brasília – DF

2011

Autor: KELSON DE ALMEIDA BARROSO

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KELSON DE ALMEIDA BARROSO

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA:

DETERMINANTES DA DEMANDA NO MERCADO BRASILEIRO

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação “Stricto Sensu” em Economia da Universidade Católica de Brasília como requisito parcial para obtenção do título de mestre. Área de concentração: Economia Regional.

Orientador: Prof. Dr. Benjamin Miranda Tabak

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Dissertação de autoria de Kelson de Almeida Barroso, intitulada “PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA: DETERMINANTES DA DEMANDA NO MERCADO BRASILEIRO”, apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Economia Regional da Universidade Católica de Brasília, em 29 de Novembro de 2011, defendida e aprovada pela banca examinadora abaixo assinada:

___________________________________________________ Prof. Dr. Benjamin Miranda Tabak

Orientador

Economia Regional – UCB

___________________________________________________ Prof. Dr. Tito Belchior S. Moreira

Membro Interno Economia Regional – UCB

___________________________________________________ Prof. Dr. Daniel Oliveira Cajueiro

Membro Externo Economia Regional – UNB

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AGRADECIMENTOS

Agradeço ao meu orientador professor Dr. Benjamin Miranda Tabak, pelos ensinamentos, disponibilidades, sugestões e por todo o apoio essencial para que eu pudesse realizar este trabalho.

Ao professor Dr. Tito Belchior S. Moreira pelos conselhos e direcionamentos prestados juntamente com os demais professores doutores que participaram do Minter UCB/LA SALLE - Manaus, adicionando conhecimentos indispensáveis para o desenvolvimento da dissertação.

A professora Dra. Jussará Lummerts que demonstrou toda a experiência e profissionalismo conduzindo de modo ímpar o desenrolar desse mestrado.

À Universidade Católica de Brasília que em parceria com Faculdade La Salle - Manaus acreditou na realização e no sucesso do curso.

Aos colegas de classe que agregaram conhecimentos em todos os encontros ao longo do curso e pelas horas que juntos conseguimos discutir, aprender e desenvolver novas habilidades. Em especial cito os colegas Adailson Cordovil, Bruno Cavalcante, Carlos Maciel, James Sato e Pierre Wagner.

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RESUMO

Este trabalho procura estudar os determinantes da demanda por previdência complementar usando abordagem de dados em painel. A análise foi realizada usando-se dados desagregados para Estados brasileiros. Os resultados empíricos sugerem que as variáveis, taxa de juros real, longevidade, PIB per capita, pobreza e população economicamente ativa influenciam a demanda por previdência complementar. Os resultados são robustos à utilização do modelo de efeito fixo e aleatório.

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ABSTRACT

This work seeks to study the determinants of the demand for complementary pensions using a panel data approach. The analysis has been conducted using disaggregated data for Brazilian states. The empirical results suggest that variables rate of growth of the economy (PIB), longevity, interest rates and economically active population influence the demand for complementary pensions. These results are robust to the use of fixed and random effects.

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LISTA DE SIGLAS

CD – CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA

EAPP – ENTIDADES ABERTAS DE PREVIDÊNCIA PRIVADA FPCA – FUNDOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA GLS – MÍNIMOS QUADRADOS GENERALIZADOS

INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

IPCA – ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO MPS – MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

PGBL – PLANO GERADOR DE BENEFÍCIO LIVRE PIB – PRODUTO INTERNO BRUTO

PPCA – PLANO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA RGPS – REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

SELIC – SISTEMA ESPECIAL DE LIQUIDAÇÃO E DE CUSTÓDIA SUSEP – SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS VGBL - VIDA GERADOR DE BENEFÍCIO LIVRE

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LISTA DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1– DEFASAGEM SALARIAL NO BENEFÍCIO DO INSS...18

GRÁFICO 2 – CONTRIBUIÇÕES À PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR... 20

GRÁFICO 3 – RECEITAS DAS ENTIDADES ABERTAS EM PREVIDÊNCIA... 20

GRÁFICO 4 – CARTEIRA E RECEITA ANUAL (% DO PIB)... 21

GRÁFICO 5 – EVOLUÇÃO DOS BENEFÍCIOS DE PREVIDÊNCIA... 23

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LISTA DE TABELAS

TABELA 1 – REGRESSIVA DE IMPOSTO DE RENDA ... 26

TABELA 2 – CONTRIBUIÇÃO À PREVIDÊNCIA PRIVADA ... 27

TABELA 3 – VARIÁVEIS E SUAS FONTES DE DADOS ... 29

TABELA 4 – PAINEL DE EFEITO FIXO ... 32

TABELA 5 – PAINEL DE EFEITO ALEATÓRIO ... 33

TABELA 6 – PAINEL DE EFEITO FIXO COM DUMMIES DE TEMPO ... 34

TABELA 7 – PAINEL DE EFEITO ALEATÓRIO COM DUMMIES DE TEMPO ... 35

TABELA 8 – EFEITO FIXO COM DUMMIES DE TEMPO SEM JUROS ... 35

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 11

2. REVISÃO DE LITERATURA ... 13

2.1 CONTEXTO HISTÓRICO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL ... 13

2.2 PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL ... 14

2.3 PREVIDÊNCIA SOCIAL ... 17

2.4 PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ... 19

2.5 PLANO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA ... 21

2.6 VIDA GERADOR DE BENEFÍCIO LIVRE (VGBL) ... 23

2.7 PLANO GERADOR DE BENEFÍCIO LIVRE (PGBL ... 24

2.8 REGIME TRIBUTÁRIO – PROGRESSIVO E REGRESSIVO ... 25

2.9 ANÁLISE DE MERCADO ... 26

3. METODOLOGIA ... 28

3.1 ANÁLISE PARAMÉTRICA ... 28

4. ANÁLISE DOS RESULTADOS ... 32

5. CONCLUSÃO ... 37

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1. INTRODUÇÃO

O propósito desse trabalho é investigar a crescente demanda por planos de previdência complementar aberta no Brasil analisando os resultados através de um estudo econométrico, que possa mostrar o que influencia a população brasileira a se interessar por esses planos que visam a acumulação de capital em longo prazo com o intuito de garantir uma renda na aposentadoria.

A previdência social brasileira vem apresentando nas últimas décadas resultados negativos em sua balança previdenciária. Poleto (2007, p.46) comenta que “em nosso sistema previdenciário – de arrecadação simples – a diminuição da população de contribuintes desequilibra a balança previdenciária, uma vez que há cada vez mais empregados com idade de se aposentar e menos empregados ativos contribuindo para a manutenção dos assistidos (aposentados, acidentados, doentes e etc)”.

A ausência de reformas mais expressivas contribuem com a falta de credibilidade do sistema previdenciário brasileiro que está distante de uma realidade que deveria apresentar um equilíbrio em suas contas previdenciárias. Com esse cenário, a previdência complementar ganha cada vez mais adeptos por oferecer segurança e credibilidade às pessoas que vem contratando os planos mais comercializados no país chamados de Vida Gerador de Benefício Livre, e Plano Gerador de Benefício Livre.

[... Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, atualmente 15 milhões de pessoas, ou seja, 8,6% da população brasileira possuem mais de sessenta anos. Segundo o próprio instituto, o aumento da população de idosos é um fenômeno mundial, sem precedentes... A população centenária no Brasil passou de 13.865, em 1991 para 24.576 pessoas em 2000. A expectativa de vida, que em 1910 era de 33,4 passou para 64,8 anos no ano de 2000.] (POLETO 2007, p.46).

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As variáveis utilizadas para essa investigação estatística são os valores aplicados em previdência complementar aberta, taxa de juros real, a longevidade, o PIB per capita, a pobreza e a população economicamente ativa.

Esses dados foram coletados no período compreendidos entre 2001 a 2008 em sites como o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEADATA), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e outros. Em posse dessas informações utilizamos o modelo econométrico de dados em painel, que tem por finalidade gerar estimações estatísticas mediante aos dados empíricos coletados.

Este trabalho foi estruturado e dividido com introdução na qual foi comentado de modo geral o tema, delimitando objetivamente o assunto estudado. Em seguida foi desenvolvida na revisão literária uma contextualização histórica da previdência social em que se citam os primeiros indícios de previdência no mundo e no Brasil.

Foi realizada uma análise de cenário da previdência social no país, as reformas no setor, a previdência complementar aberta, seus produtos mais comercializados como o VGBL, PGBL, o regime tributário e fatores que influenciam o crescimento por esses planos.

Como ferramenta de estudo, a econometria foi o método estatístico utilizado para medir o efeito desses agentes apresentando resultados de modo a permitir que outro pesquisador possa reproduzir a pesquisa ou refazê-la em contexto semelhante.

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2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1 CONTEXTO HISTÓRICO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

No âmbito legal, a preocupação do homem com a assistência social é algo novo, ou seja, as leis para garantir o bem social da população são recentes. Porém na esfera assistencialista governamental algumas ações sociais no século XVII tentaram amenizar o sofrimento das pessoas menos favorecidas como relatou (IBRAHIM, 2003)

“[...considerado o seu marco inicial o Poor Relief Act, ou lei de amparo aos pobres, que criou uma contribuição obrigatória, arrecadada da sociedade pelo Estado para fins sociais. Instituía, entre outras disposições, a assistência social e a contribuição com o objetivo de amparo social. Foi oficializada a “caridade”, de forma que os sentimentos, que inicialmente eram de bondade e de altruísmo de uns poucos indivíduos para com seus semelhantes, deram lugar a uma obrigação controlada pelo Estado].”

Com a interferência do Estado criando uma assistência social para fins previdenciários, a previdência social tornou-se mais sólida e organizada. Em virtude dessas mudanças, a previdência surgiu na Europa, mais precisamente na Alemanha com a primeira lei que entrou em vigor em 1889, conforme relata Alves (2005, p.54).

“[Na Alemanha, a primeira lei que entrou em vigor data de 1889, quando o chanceler alemão Otto Von Bismarck, criou o primeiro sistema nacional de aposentadoria. O benefício era pago àqueles que chegavam à idade de 70 anos e, no máximo, sobreviviam quatro meses após a aposentadoria. Hoje, a expectativa de vida na Alemanha é de, aproximadamente, 80 anos e a idade mínima para se aposentar foi elevada em 2003, de 65 para 67 anos, começando no ano de 2011. A principal fonte de recursos é resultante dos descontos de salários e contribuições de empregadores. O valor máximo de aposentadoria pago é de 61.800 euros por ano, ou seja, 5.150 euros por mês, equivalente a R$ 18.835. Atualmente, a Alemanha possui 20 milhões de aposentados e pensionistas, representando 13% do PIB os gastos com benefícios previdenciários]”.

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“[Neste momento, tem-se o nascimento da prestação previdenciária como direito subjetivo público do segurado. A partir do instante em que o Estado passou a determinar o pagamento compulsório de contribuições para o custeio de um sistema protetivo, o segurado pôde exigir o pagamento de seu benefício, não sendo lícito ao Estado alegar dificuldades financeiras para elidir-se a esta obrigação. Em virtude da existência deste direito subjetivo a Lei de Bismarck é conhecida como o marco primeiro da previdência social no mundo... Até então, os sistemas securitários tinham natureza exclusivamente privada, sem as garantias de um sistema estatal”]. (ALTOÉ, 2007)

Frente às necessidades oriundas das vicissitudes da vida social, a previdência acabou aparecendo como uma maneira de assegurar uma renda ao trabalhador contribuinte quando ele perdesse a capacidade de trabalho, seja por doença, invalidez, velhice, morte, desemprego involuntário, gravidez ou mesmo pela reclusão.

2.2 PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL

No Brasil, a previdência social surgiu segundo Ibrahim (2003) no século XVI, no ano de 1543, quando Brás Cubas fundou a Santa Casa de Misericórdia de Santos e, na mesma época, criou um plano de pensão para seus empregados, que foi estendido às Santas Casas de Misericórdia de Salvador e Rio de Janeiro, com as Ordens Terceiras, e outras, que mantinham hospitais, asilos, orfanatos e casas de amparo aos seus associados assim como aos desvalidos.

Tavares (2005, p. 46) cita a instituição de Montepio para a guarda pessoal de D. João VI (1808) como a primeira intervenção estadual na questão previdência social no Brasil. Até então, a preocupação com o futuro financeiro de trabalhadores partia somente de empresas privadas.

O primeiro instrumento legal que registrou a previdência social no país segundo Matucheski (2008) foi:

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MATUCHSKI (2008, p.25) informa ainda que a história da previdência no Brasil começa com a promulgação do decreto n.° 9.91 2-A em 26 de março de 1888, que regulou o direito à aposentadoria dos empregados dos Correios.

Chagas (2006, p. 42) publica em seu estudo que no ano de 1923 ocorre uma das principais conquistas sociais dos trabalhadores do país que ajudaram no processo de construção da previdência social e complementar brasileira obtida pela aprovação na Câmara Federal o Decreto n. 4.682, que se popularizaria como Lei Elói Chaves, menção ao nome do deputado autor do projeto. Este projeto trata da criação de uma Caixa de Aposentadoria e Pensões para ferroviários, representando o marco-zero da instituição da Previdência Social no País, cobrindo os riscos de invalidez, velhice e morte.

A primeira instituição de previdência social de âmbito nacional foi criada em 29 de junho de 1933 através do Decreto n° 22.872 ao Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos. Com a criação da Constituição Federal Brasileira de 1988, a seguridade social passou a ser uma questão integrada entre ações públicas e sociais, com o intuito de garantir direito à saúde, à assistência social e à previdência. Após a promulgação da constituição nosso sistema previdenciário passou por melhorias consideráveis na área social e uma crescente aceleração nos gastos previdenciários. Muitas discussões e concessões que abrangem a competência de financiar novos beneficiários foram temas pós constituição na publicação do Plano de Custeio e Organização da Sociedade, que aconteceu em 1991.

Na década de 20 até meados dos anos 90 ocorreu um crescente fortalecimento do sistema previdenciário. A população economicamente ativa urbana passou de cinco para quarenta e cinco milhões de indivíduos na década de 40 até os anos 90. Em contrapartida, o número de contribuintes não acompanhou a crescimento relativo até 1967, intensificado até os anos 90 chegando aos 30 milhões de contribuintes.

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Outra reforma aconteceu sobre a Lei 9.876 no fator previdenciário, alterando a constituição e inserindo uma nova maneira de calcular o benefício, sem que os aposentados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) fossem atingidos, preservando seus direitos.

A previdência social do Brasil é representada pelos trabalhadores do setor privado, militares federais, previdência complementar e pelos funcionários públicos no âmbito federal, estadual e municipal.

A contribuição dos trabalhadores do setor privado é obrigatória e detém um sistema de repartição simples. Esse trabalhador contribui proporcionalmente ao salário sendo o empregador o responsável em repassar ao governo esses valores o qual, por sua vez, tem obrigação em garantir o recebimento dos proventos.

Caso isso não seja possível, o governo tem por obrigação cobrir eventuais

déficits tributários ao regime de modo a garantir esses benefícios. Os militares

federais e funcionários públicos participam através de contribuição compulsória, possuindo um sistema de repartição com benefício definido, ou seja, gozam na aposentadoria a mesma remuneração que recebiam em sua vida profissional ativa.

A previdência social no Brasil está muito longe de ter regras de aposentadoria que sejam consistentes com o equilíbrio do sistema previdenciário. Na América do Sul temos o Chile com seu modelo reformulado nos anos 80 que saiu do regime de repartição passando para o regime de capitalização individual.

“[O sistema de repartição financia os benefícios dos inativos a partir das contribuições dos ativos, isto é, o total das contribuições, menos os custos administrativos, e é repartido, segundo alguns critérios previamente definidos, entre pensionistas. Nesse caso, ocorre apenas uma transferência de recursos dos ativos para os inativos. Por outro lado, no sistema de capitalização, os recursos dos contribuintes ativos são investidos de forma a gerar um fundo do qual serão sacados, no futuro, os benefícios pagos a eles próprios. Os sistemas públicos tendem a funcionar no primeiro método, e os privados, no segundo, embora isso não seja necessariamente obrigatório” (MIRANDA, 1997); (PEREIRA, 1997); (SILVA, 1997)]”.

Outros países como Argentina e México seguiram o modelo chileno promovendo reformas políticas em seus sistemas e estabilizando seus déficits

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2.3 PREVIDÊNCIA SOCIAL

A Previdência Social é um seguro que garante a renda do contribuinte e de sua família, em casos de doença, acidente, gravidez, prisão, morte e velhice. Oferece vários benefícios que juntos garantem tranquilidade quanto ao presente e em relação ao futuro assegurando um rendimento seguro. Para ter essa proteção, é necessário se inscrever e contribuir todos os meses.

Sommer Santos (2005, p.109), diz que "[...] a seguridade social é um direito à segurança econômica, um instrumento de garantia do direito fundamental à liberdade, da necessidade e de realização do bem-estar social".

A previdência social brasileira segundo Ardeo (2004, p.6); Beltrão (2004, p.6); Giambiagi (2004, p.6); e Mendonça (2004, p.6), é composta por quatro grandes blocos:

i) O INSS, que recebe contribuições e paga benefícios, predominantemente a ex-trabalhadores do setor privado formal;

ii) O sistema dos servidores do Governo Central, que recolhe contribuições e paga benefícios a ex-trabalhadores da União;

iii) Os diversos sistemas dos servidores estatutários estaduais e municipais, que recolhem contribuições e pagam benefícios a ex-trabalhadores dessas esferas subnacionais; e

iv) Os fundos de pensão patrocinados por empresas privadas ou estatais, que recolhem contribuições voluntárias de empregados e empresa, e pagam benefícios aos seus participantes, em alguns casos além do que estes recebem de um dos outros três sistemas mencionados.

O retrato da previdência social no Brasil nos últimos anos apresenta números negativos na equação contribuição de trabalhadores ativos menos benefícios pagos aos segurados, esses resultados são provenientes de desajustes socioeconômicos como o desemprego, a informalidade, a longevidade, a política de reforma previdenciária no país e outros. Ao longo dos anos a previdência social brasileira vem cada vez mais aumentando sua parcela na fatia de toda a riqueza produzida no país devido aos sucessivos déficits decorrentes da falta de uma reforma

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Sommer Santos (2005, p.109), entende que a crise do Sistema Previdenciário oficial está ligada ao custeio. Aponta que a Seguridade é meramente assistencial, beneficiando a todos os cidadãos sem levar em conta as contribuições, e isso causa desequilíbrio financeiro no Sistema Previdenciário que paga boa fatia da conta de todo o Sistema de Seguridade Social (ao qual integra).

A previdência como função do estado vem trazendo prejuízos para a sociedade de um modo geral, não apenas pelos déficits acumulados durante anos,

mas também pelo seu potencial distributivo de transferência de renda, que vem sendo questionado pelos estudiosos (Moura et al., 2007).

Apesar das estatísticas não serem tão animadoras, em julho 2011 o Ministério da Previdência Social registrou uma queda no déficit previdenciário de 24% na

comparação com o mesmo período de 2010. O que provavelmente explica esse fenômeno é a estabilidade econômica, o nível de emprego formal crescente, o aumento do PIB per capita nacional e outros fatores.

Poletto (2007, p.43) relata que o trabalhador, contribuinte do Sistema Previdenciário, no momento em que a necessidade de auxílio bate à sua porta, espera que entre em cena o Estado como cumpridor e garantidor dos direitos fundamentais sociais alinhados na Constituição brasileira”.

O Ministério da Previdência Social (MPAS) estipula como renda mínima o valor de R$ 1.107,52 e a máxima de R$ 3.691,74 para salários pagos pelo INSS. Podemos observar no gráfico 1 o quanto essa renda sofre com as perdas monetárias no momento da aposentadoria.

Gráfico 1 – Defasagem salarial no benefício do INSS

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Nesse momento a preocupação em conseguir mais renda para garantir essas perdas muitas vezes faz com que esse trabalhador passe a procurar outra fonte de renda para complementar seu orçamento, na época em que deveria está gozando sua aposentadoria.

2.4 PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

Conforme a lei no109, de 10/5/2001, as Entidades Abertas de Previdência Privada (EAPP) são constituídas unicamente sob a forma de sociedade anônima e têm por objetivo instituir e operar planos de benefícios de caráter previdenciário concedido em forma de renda continuada ou pagamento único, acessíveis a quaisquer pessoas físicas”. A Superintendência de Seguros Privados – SUSEP é a instituição criada para fiscalizar o setor conforme decreto lei no 73, de 21/11/66 do Ministério da Fazenda.

O setor possui, atualmente, rigorosa fiscalização, que tem por objetivo desvincular a falta de credibilidade existente anteriormente à reforma de 1977, quando todo o sistema foi reestruturado após uma onda de falências de empresas que não possuíam qualquer regulação por parte do estado (COIMBRA, 2009, p.4); (TOYOSHIMA, 2009, p.4).

A previdência privada está dividida em previdência fechada e aberta, ambas de caráter complementar, voluntário e organizadas de forma autônoma em relação à previdência oficial. A regulamentação da previdência privada ocorreu na década de 1970, em resposta à expansão das grandes empresas estatais e à criação de seus fundos de pensão (OLIVEIRA, 1997); (BELTRÃO, 1997); (FERREIRA, 1997).

Conforme Alves (2005) as entidades abertas têm características semelhantes aos fundos de aplicação financeira. A questão previdenciária não aparenta ser o foco do negócio, pois a atratividade oferecida nem sempre é o pagamento de benefícios de prestação continuada vitalícia, porém o resgate dos valores poupados em uma única vez.

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Gráfico 2 – Contribuições à previdência complementar

Fonte: Fenaprevi 2011

O gráfico 2 e 3 mostram o quanto a previdência complementar aberta vem crescendo nos últimos anos. Se analisarmos o período compreendido entre 1996 a 2009 no gráfico 2 observaremos um crescimento de 240% demonstrando todo o potencial do setor e o quanto sua credibilidade está em alta.

A previdência complementar é formada por entidades do setor privado que utilizam algo parecido com o sistema previdenciário brasileiro, onde se contribui durante um determinado tempo, com o propósito de acumular recursos que possam ser transformados em renda no futuro. Tem como objetivo principal recompor o nível de renda, por ocasião das seguintes situações: i) aposentadoria; ii) invalidez; iii) Morte (através de pensão aos dependentes).

Gráfico 3 – Receitas das entidades abertas em previdência

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Gráfico 4 – Carteira e receita anual (% do PIB)

Fonte: Susep e Ipea 2011

O setor de previdência complementar aberta no país vem demonstrando crescimento sustentável graças a confirmação de créditos em suas receitas de modo a garantir estabilidade e confiança aos contribuintes conforme mostra o gráfico 3 e 4. Os recursos acumulados durante o período de contribuição não têm relação alguma com a previdência social, eles são administrados por entidades privadas que gerenciam esses fundos capitalizando os recursos e repassando essas rentabilidades aos participantes. Miranda (1997, p.24); Pereira (1997, p.24); Silva (1997, p.24), analisam a crescente profissionalização na administração financeira das entidades de previdência privada.

“[No cenário brasileiro, tem sido constatada uma profissionalização crescente na administração financeira das entidades de previdência privada. Uma das consequências desse fato é a exploração cada vez maior das possibilidades de aplicação de recursos proporcionadas pelos mercados de ativos nacionais. Cada tipo de aplicação tem sua característica peculiar de risco e rentabilidade, e sua utilização em conjunto é realizada com o intuito de racionalizar a administração financeira dos fundos...]”.

2.5 PLANO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA

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manutenção da qualidade de vida do trabalhador no período de sua improdutividade, propiciando a continuidade de uma renda próxima à do perío- do de atividade (COIMBRA, 2009, p.3); (TOYOSHIMA, 2009, p.3).

Trata-se, antes de tudo, de um mercado que movimenta bilhões de reais e com grande potencial de crescimento, no qual fundos de pensão e seguradoras atuam na oferta de planos previdenciários. NEGREIRO (2008); CARVALHO (2008).

A previdência aberta é constituída pelas Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPC), que têm como objetivo instituir planos previdenciários concedidos em forma de renda continuada ou pagamento único a uma pessoa física. As EAPC funcionam como administradoras de poupanças que captam recursos do público interessado e oferecem planos de capitalização (BELTRÃO, 1997); (FERREIRA, 1997); (OLIVEIRA, 1997) e (PINHEIRO, 2007).

Segundo Coimbra (2009, p.4) e Toyoshima (2009, p.4) há poucos estudos voltados para o mercado de previdência privada. Nos últimos anos, dois trabalhos buscaram medir a eficiência técnica das seguradoras atuantes no mercado de previdência aberta. Adicionalmente, essa medida de eficiência foi relacionada à sua forma de atuação junto ao sistema bancário (Silva e Azevedo, 2004; Silva, 2006).

Oferecido e comercializado pelas instituições financeiras a qualquer pessoa física e/ou jurídica, seu regime é de capitalização com obtenção de renda futura de forma voluntária sem efeito distributivo. A previdência complementar aberta é composta por entidades do setor privado que tem como objetivo oferecer planos de previdência assemelhados aos da previdência social. Você contribui durante determinado período, acumulando recursos para sua aposentadoria e, de acordo com o regulamento do plano contratado, poderá revertê-los em rendas vitalícia, temporária, ou outras modalidades determinadas no regulamento do Plano.

Silva (2007, p. 9) define as entidades de previdência aberta como sendo, “... aquelas que comercializam no mercado planos de previdência para o público em geral, essas entidades geralmente estão vinculadas a instituições financeiras, seus produtos mais conhecidos são os planos PGBL e VGBL”.

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cálculo as contribuições realizadas no plano, sendo tributado no momento do resgate sobre montante; No VGBL o participante será tributado somente sobre os rendimentos, pois o plano não oferece incentivos fiscais. O gráfico 5 representa em milhões a crescente demanda por esses produtos no perído de 2003 a 2010.

Gráfico 5: Evolução dos Benefícios de Previdência

Fonte: Susep 2011

2.6 VIDA GERADOR DE BENEFÍCIO LIVRE (VGBL)

É o plano de previdência complementar aberta (PPCA) estruturado no regime financeiro de capitalização e na modalidade de contribuição variável (mensal ou única). O plano tem como objetivo a acumulação de capital num determinado período para recebimento na forma de renda mensal ou pagamento único a partir de uma data pré-estabelecida.

As contribuições podem ser aplicadas no mercado de renda fixa ou variável admitindo um percentual máximo de 49% em mercado de renda variável. O VGBL é para quem possui isenção de imposto de renda de pessoa física, ou seja, declara imposto de renda no modelo simplificado.

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2.7 PLANO GERADOR DE BENEFÍCIO LIVRE (PGBL

Lima (2009, p.17), relata que “o modelo do PGBL foi inspirado no plano 401K dos EUA, sem garantia mínima de rendimento, e que permite ao cliente escolher o perfil do risco desejado em função de seu horizonte de investimento”.

Alves (2005, p.33) informa que o PGBL é o “tipo de plano de previdência privada destinado às pessoas físicas e jurídicas, sem garantia mínima de rentabilidade, mas onde o aplicador pode optar por um perfil de investimento. As contribuições destinadas a esses planos poderão ser deduzidas nas declarações de imposto de renda dos clientes até o limite de 12% das suas rendas brutas anuais”

Conforme as citações, conceituamos o PGBL como um plano de acumulação de capital ideal para aplicações de médio e longo prazo com características previdenciárias, na qual o participante poderá aproveitar o benefício fiscal abatendo até 12% de sua renda bruta anual. Além de usar o plano como ferramenta fiscal, o participante também poderá garantir uma aposentadoria tranquila no futuro.

Conforme dados da Superintendência de Seguros Privados, os prêmios aplicados neste fundo podem ser destinados principalmente às modalidades de renda fixa e/ou composta. Na renda fixa, seus rendimentos são provenientes de títulos públicos federais e outros com a mesma característica.

“[As aplicações em títulos públicos podem ser consideradas as mais tradicionais dentre todas as existentes nos mercados financeiros. As características que as tornam atrativas para os aplicadores em geral, tais como a liquidez, a rentabilidade previsível e a segurança, também as colocam como uma das opções utilizadas pelos fundos de pensão no Brasil. Naturalmente, existem diferentes modalidades de títulos públicos...

Segundo esse critério, os títulos públicos podem ser de aceitação voluntária

ou impositiva. No primeiro caso, incluem-se todas as operações normais de

mercado efetuadas com esses papéis. No segundo, são listados todos os títulos que foram adquiridos por força de lei (MIRANDA, 1997); (PEREIRA, 1997); (SILVA,1997)]”.

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informações ao preço destes”. Sendo assim, o participante que tiver esse perfil deverá ter atenção e confiança na escolha das modalidades]”.

A característica marcante deste plano é o sistema de tributação do imposto de renda que age sobre o montante do capital, ou seja, sobre capital e rentabilidade. Ele também oferece aos investidores quatro maneiras de escolher o recebimento do benefício conquistado por suas contribuições que são: i) Renda vitalícia mensal; ii) Renda mensal temporária; iii) Renda mensal vitalícia com prazo mínimo garantido; iv) Renda mensal vitalícia transferida a um beneficiário indicado; v) Renda mensal vitalícia reversível ao cônjuge com continuidade aos menores e vi) Renda certa.

2.8 REGIME TRIBUTÁRIO – PROGRESSIVO E REGRESSIVO

O plano de previdência complementar possui característica ímpar a respeito de incentivos fiscais e leis específicas que regulamentam o setor. As informações sobre regime tributário progressivo e regressivo foram coletadas no site da Receita Federal e comentadas de maneira breve para um melhor entendimento da legislação em vigor.

No regime Progressivo a partir do artigo 1º da Lei 11.119, de 25 de maio de 2005, a tributação será de 15% na fonte, independentemente do valor resgatado. O valor dos resgates poderá ser compensado na sua declaração de ajuste anual do imposto de renda, mediante a tabela progressiva.

Vale ressaltar que, se o valor resgatado for tributado na alíquota de 27,5%, a diferença entre os 15% já pagos na fonte e os 27,5% devidos deverá ser paga no momento da entrega da declaração de ajuste anual. No caso de recebimento do benefício de aposentadoria, os valores são tributados na tabela progressiva mensal do imposto de renda da pessoa física em vigor.

(27)

26

Tabela 1 – Regressiva de imposto de renda

PRAZO ALÍQUOTA

Inferior ou igual a dois anos 35%

Superior a dois anos e menor ou igual a quatro 30% Superior a quatro anos e menor ou igual a seis anos 25% Superior a seis anos e menor ou igual a oito anos 20% Superior oito anos e menor ou igual a dez anos

Superior a dez anos

15% 10% Fonte : Susep 2011

2.9 ANÁLISE DE MERCADO

A década de 1980 foi caracterizada por profundos desequilíbrios macroeconômicos, por altas taxas de inflação e estagnação econômica, com a renda per capita e a produtividade industrial mantendo-se no mesmo nível do início da década (DINIZ. 1990).

No período de 1980-1993 a taxa de crescimento média da economia brasileira foi muito baixa, apenas 2,1% ao ano. O crescimento do produto foi também muito irregular, alternando anos de grande expansão com outros de significativo declínio. A participação industrial no PIB representava 33,7% em 1980 e caiu para 29,1% em 1993. Ainda nesse período, a taxa de inflação medida pelo IGP-DI atingiu o patamar médio de 438% ao ano. Paradoxalmente, o fracasso de planos econômicos de estabilização que objetivavam tomar a inflação suportável, acabaram por facilitar sua aceleração e a instabilidade econômica (PINHEIRO et al.. 1999).

No que se refere ao período 1993-1997, pode-se considerar que houve um mini ciclo de crescimento, visto que a taxa média anual deste foi de 4,2%, superior à taxa média anual de crescimento verificada entre 1990 e 2003, de 1,9%. (RESENDE, 2005, p. 23).

(28)

27

A média de crescimento do produto interno bruto (PIB) ficou em torno de 3,3% a.a nos últimos cinco anos, também demonstra o amadurecimento no contexto econômico do país. O PIB em 2008 apesar da crise financeira mundial demonstrou um crescimento médio de 2.5% a.a. sinalizando que o governo está com uma boa estratégia, garantindo o compromisso com as metas pré-estabelecidas.

Tabela 2 – Contribuição à previdência privada

Fonte: Fenaprevi

Com o crescimento econômico e a estabilidade monetária brasileira, a população acredita que atualmente guarda dinheiro a longo prazo é seguro e necessário para garantir uma velhice mais tranqüila. A tabela 2 apresenta a demanda por planos de acumulação de capital em longo prazo mais comercializados no mercado como o VGBL e o PGBL que disparados são os mais procurados. Essa demanda também pode ser observada no gráfico 6 que apresenta em milhões o crescimento em fundos de previdência.

Gráfico 6 : Crescimento em fundos de previdência

(29)

28

3. METODOLOGIA

3.1 ANÁLISE PARAMÉTRICA

O objetivo deste capítulo é investigar através de uma análise exploratória com métodos econométricos se as variáveis coletadas como: Taxa de juros real, longevidade, PIB per capita, pobreza e população economicamente ativa explicam a demanda por planos de previdência complementar e descrever os procedimentos utilizados nesta pesquisa.

Segundo Gil (2008, P.27): “As pesquisas exploratórias têm como principal finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, tendo em vista a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores”.

Para responder aos objetivos propostos optou-se por usar o modelo dados em painel, que utiliza uma combinação entre séries temporais com cortes transversais. O estudo proposto compreende 216 observações geradas das 27 unidades de cortes transversais, que são as unidades federativas, e as 8 séries temporais compreendidas no período de 2001 a 2008.

“Segundo Marchezan (2008, P.31) “[os dados em painel conotam o movimento no tempo das entidades, ou seja, potencializaram das séries temporais a observação (N) dos vários períodos (T), combinados com as variáveis entidades (n) dos dados de corte transversal. Sendo assim, sua origem veio da combinação das principais características entre os dados de séries temporais e corte transversal]”.

“Os modelos de regressão em painel se alicerçam em dados em painel. Estes consistem de observações das mesmas unidades individuais ou de corte transversal, repetidas em diversos períodos” (GUJARATI, 2006).

(30)

29

Tabela 3 – Variáveis e suas fontes de dados

VARIÁVEL COMENTÁRIOS FONTE DE PESQUISA

PREVIDÊNCIA Valores apresentados em R$

aplicados em planos de

previdência complementar aberta de todas as empresas existentes no mercado segurador.

SUSEP – Superintendência de Seguros Privados

TAXA DE JUROS REAL Obtemos a taxa de juros real

subtraindo a taxa de juros pelo Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC) pelo índice de inflação Índice Nacional de Preços ao Consumidor - IPCA. Onde seus valores são representados em %.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor – SNIPC, Banco Central do Brasil

LONGEVIDADE Índices oriundos da projeção da

população no aspecto perspectiva de vida medida em idades.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, Projeto UNFPA/BRASIL (BRA/02/P02)

PIB PER CAPITA Soma de todas as riquezas

produzidas no país divido pelo

número de habitantes

representadas em R$ (2 mil).

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE

POBREZA Percentual de pessoas na

população total com renda

domiciliar per capita inferior à linha de pobreza. A linha de pobreza aqui considerada é o dobro da linha de extrema pobreza.

Pesquisa nacional por amostras de domicílios – Pnad) / Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE

POPULAÇÃO

ECONOMICAMENTE ATIVA

Número de pessoas ativas no mercado de trabalho, grupo que inclui todas aquelas com 10 anos ou mais de idade que estavam

procurando ocupação ou

trabalhando na semana de

referência da Pesquisa

Pesquisa nacional por amostras de domicílios – Pnad) / Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE

Fonte: Elaborada pelo autor

“A formulação do modelo de efeito fixo afirma que as diferenças entre as unidades podem ser captadas através das diferenças no termo constante, onde cada αi é um parâmetro desconhecido a ser estimado...” (GREENE, 2003):

(31)

30

No modelo em painel com efeito fixo, admite-se que os coeficientes β são

idênticos para todas as Unidades Federativas, com exceção do termo independente

βi, que é específico a cada Estado, mantendo-se a hipótese da homogeneidade das

observações. (ALVES 2005, pag. 64).

Na estimação foi utilizado o modelo de dados em painel de efeitos fixo e

aleatório, estimados pelo método mínimos quadrados generalizados. No modelo de

efeito fixo a estimação é observada em seu coeficiente linear (intercepto) αi que possui valores diferentes para cada Estado. Os valores encontrados para as unidades federativas serão diferentes ao longo do tempo.

y

it

=

α

i

+

β

1

x

1it

+…+

β

k

x

kit

+e

it

Onde, i) i=1, 2, 3,..., 27 (representado pelas 27 unidades federativas) ii) t=2001, 2002,..., 2008 (período a ser observado) e iii) yit = Variável dependente.

“Se as variáveis binárias representam de fato uma falta de conhecimento sobre o (verdadeiro) modelo, por que não expressar essa falta de

conhecimento por meio do termo de erro uit? Essa é precisamente a

abordagem sugerida pelos proponentes do chamado modelo de componente dos erros ou modelo dos efeitos aleatórios” (GUJARATI, 2006).

No modelo de efeito aleatório, o coeficiente linear não será analisado com dummies. A heterogeneidade passará a acontecer no termo de erro conforme demonstrado na equação abaixo. Mesmo assim, o coeficiente linear não será um parâmetro fixo, mas sim um parâmetro aleatório não observado.

y

it

=

α

+

β

x

it

+…+(n

i

+u

it

)

Para garantir uma melhor comparação entre os estimadores obtidos da regressão, as variáveis do modelo foram estimadas em logaritmo para que a interpretação do coeficiente estimado seja elástica. Em adição aos comentários, vale ressaltar que à medida que acontece uma variação de 1% na variável independente, isso faz com que y varie em β*1%. Sendo assim, a equação a ser estimada será

(32)

31

Log(Previdência)it=α+β0itlog(Juros real)+β1itlog(Longevidade)+β2itlog(PIB per

capita)+β3itlog(Pobreza)+β4itlog(População economicamente ativa)+ µit

Os sinais esperados podem ser apresentados através das derivadas parciais de Log (Previdência) em função de cada variável explicativa. Conforme a teoria da oferta, os sinais esperados dos parâmetros estimados em termos de derivadas são: • β0 é igual a razão entre a derivada do logaritmo da previdência e a derivada do

logaritmo da taxa de juros real representado por:

Ambíguo al LogJurosre evidência Log = ∂ ∂ Pr

• β1 é igual a razão entre a derivada do logaritmo da previdência e a derivada do

logaritmo de longevidade que expressa a perspectiva de vida dos brasileiros será representada por: 0 Pr 1 > = ∂ ∂ β dade LogLongevi evidência Log

• β2 é igual a razão entre a derivada do logaritmo da previdência e a derivada do

logaritmo do PIB Per capita estadual tal que:

0 Pr 2 > = ∂ ∂ β apita LogPIBPerc evidência Log

• β3 é igual a razão entre a derivada do logaritmo da previdência e a derivada do

logaritmo da pobreza de modo que a representação matemática seja:

0 Pr 3 < = ∂ ∂ β LogPobreza evidência Log

• β4 é igual a razão entre a derivada do logaritmo da previdência e a derivada do

logaritmo da população economicamente ativa de modo que a representação matemática seja: 0 Pr 4 > = ∂ ∂ β tiva LogPopEcoa evidência Log

(33)

32

4. ANÁLISE DOS RESULTADOS

De maneira a explicar a metodologia abordada na sessão anterior, aqui serão apresentados os resultados encontrados nas regressões para modelos de efeitos fixo e aleatório. A partir dos resultados das tabelas iremos discutir e analisar os coeficientes para cada regressão avaliando os resultados estatísticos e econômicos.

Tabela 4 – Painel de efeito fixo

VARIÁVEIS COEFICIENTE ERRO PADRÃO RAZÃO-T P-VALOR

const -110,474 16,7067 -6,6126 <0,00001 ***

l_JUROS_REAL -0,081471 0,0501083 -1,6259 0,10568 * l_LONGEVIDADE 21,8554 4,45968 4,9007 <0,00001 *** l_PIBPERCAPIT 1,3171 0,212171 6,2077 <0,00001 *** l_POBREZA 1,17703 0,139082 8,4629 <0,00001 *** l_POP_ATIVA 2,00244 0,346464 5,7797 <0,00001 ***

R-quadrado 0,986881 R-quadrado ajustado 0,984671

F(31, 184) 446,4932 P-valor(F) 1,7e-156

Fonte: Tabela elaborada pelo autor

Na tabela 4 as variáveis como, longevidade, PIB per capita, pobreza e população economicamente ativa, apresentaram em seu p-valor resultados

estatísticos esperados com grau de confiança de 99%. Já na variável juros real o índice de confiança foi de 90%, que também evidencia um resultado estatístico robusto. Sendo assim, as variáveis analisadas revelam resultados satisfatórios para os índices encontrados.

O teste de estatística F(32, 182) na tabela 4, mostrou significância em seus resultados apresentando um valor de 446,4932, sugerindo que pelo menos uma variável independente está afetando a demanda por previdência. O p-valor (F) com índice de 1,7e-156 confirma a hipótese da estatística F proposta.

(34)

33

Estudando os sinais encontrados, podemos observar que todas as variáveis obtiveram resultados econômicos satisfatórios com exceção da pobreza. Sendo assim, analisamos a relação de cada variável na tabela 4 sugerindo que: i) a elevação de 1% da taxa de juros real aumenta em 0,081% a demanda por previdência complementar aberta; ii) a medida que a variável longevidade cresce em 1% a demanda por previdência complementar aberta cresce em 21,85%; iv) a elevação de 1% no PIB per capita faz com que a demanda por previdência complementar cresça em 1,31%; v) e por fim, a elevação de 1% na população economicamente ativa, a variável explicada cresce em 2%.

Conforme o teste de Hausman na tabela 5 não é possível rejeitar a hipótese nula de que as estimativas da regressão são consistentes. Sendo assim, o modelo de efeito aleatório é o mais ajustado. Frente a esta hipótese, apresentaremos a regressão em modelos de efeito aleatório conforme tabela.

Tabela 5 – Painel de efeito aleatório

VARIÁVEIS COEFICIENTE ERRO PADRÃO RAZÃO-T P-VALOR

const -79,6237 9,44281 -8,4322 <0,00001 ***

l_JUROS_REAL -0,0322509 0,0512585 -0,6292 0,52991 l_LONGEVIDADE 17,0343 2,15525 7,9037 <0,00001 *** l_PIBPERCAPIT 1,61181 0,119567 13,4804 <0,00001 *** l_POBREZA 0,822522 0,109146 7,5360 <0,00001 *** l_POP_ATIVA 1,33372 0,0490783 27,1753 <0,00001 *** Teste de Hausman

Hipótese nula: As estimativas GLS são consistentes Fonte: Tabela elaborada pelo autor

Analisando os coeficientes encontrados na tabela 5 de efeito aleatório, observou-se que os sinais continuam significantes estatisticamente, porém o p-valor da variável juros real não apresentou resultado positivo sendo insignificante estatisticamente.

(35)

34

Tabela 6 – Painel de efeito fixo com dummies de tempo

VARIÁVEIS COEFICIENTES ERRO PADRÃO RAZÃO-T P-VALOR

const -112,775 18,2862 -6,1672 <0,00001 ***

l_JUROS_REAL -0,124234 0,0904735 -1,3732 0,17142 l_LONGEVIDADE 22,6062 4,80153 4,7081 <0,00001 *** l_PIBPERCAPIT 1,17153 0,228713 5,1223 <0,00001 *** l_POBREZA 0,981301 0,157234 6,2410 <0,00001 *** l_POP_ATIVA 2,00589 0,346024 5,7970 <0,00001 ***

dt_2 0,0660689 0,0799985 0,8259 0,40997

dt_3 0,191188 0,0621032 3,0785 0,00241 ***

dt_4 0,111176 0,0564349 1,9700 0,05038 *

dt_5 0,0404173 0,0593261 0,6813 0,49658

dt_6 0,0529261 0,0563511 0,9392 0,34888

R-quadrado 0,987695 R-quadrado ajustado 0,987695

F(36, 179) 399,0946 P-valor(F) 2,0e-152

Fonte: Tabela elaborada pelo autor

(36)

35

Tabela 7 – Painel de efeito aleatório com dummies de tempo

VARIÁVEIS COEFICIENTES ERRO PADRÃO RAZÃO-T P-VALOR

const -84,396 10,0801 -8,3725 <0,00001 ***

l_JUROS_REAL -0,109553 0,0939766 -1,1657 0,24507 l_LONGEVIDADE 18,4471 2,31443 7,9705 <0,00001 *** l_PIBPERCAPIT 1,44669 0,127335 11,3613 <0,00001 *** l_POBREZA 0,616855 0,121113 5,0932 <0,00001 *** l_POP_ATIVA 1,3204 0,0484484 27,2538 <0,00001 ***

dt_2 0,0733198 0,0794035 0,9234 0,35689

dt_3 0,239459 0,0636912 3,7597 0,00022 ***

dt_4 0,169861 0,0569011 2,9852 0,00318 ***

dt_5 0,0994671 0,0604677 1,6450 0,10151

dt_6 0,0739085 0,0582441 1,2689 0,20590

Fonte: Tabela elaborada pelo autor

Foram geradas regressões de efeitos fixo e aleatório com todas as variáveis exceto a variável dependente “juros real” que não apresentou índice significante na tabela 7. Essa análise foi estimada para sabermos o que aconteceria com os resultados se a mesma fosse retirada. Através desta omissão, chegamos à conclusão de que a ausência da variável não causou resultados estatísticos inesperados conforme mostra a tabela 8. A mesma análise se aplica para a tabela 9.

Tabela 8 – Efeito fixo com dummies de tempo sem juros

VARIÁVEIS COEFICIENTES ERRO PADRÃO RAZÃO-T P-VALOR

const -119,111 18,3651 -6,4858 <0,00001 ***

l_LONGEVIDADE 24,0315 4,81332 4,9927 <0,00001 *** l_PIBPERCAPIT 1,17153 0,228713 5,1223 <0,00001 *** l_POBREZA 0,981301 0,157234 6,2410 <0,00001 *** l_POP_ATIVA 2,00589 0,346024 5,7970 <0,00001 ***

dt_2 0,123217 0,0615619 2,0015 0,04685 **

dt_3 0,136349 0,0586509 2,3248 0,02121 **

dt_4 0,106573 0,0573793 1,8573 0,06491 *

dt_5 -0,0264538 0,0549484 -0,4814 0,63080

R-quadrado 0,987695 R-quadrado ajustado 0,985220

F(34, 179) 399,0946 P-valor(F) 2,0e-152

(37)

36

Tabela 9 – Efeito aleatório com dummies de tempo sem juros

CONSTANTE COEFICIENTE ERRO PADRÃO RAZÃO-T P-VALOR

const -89,9836 10,6025 -8,4871 <0,00001 ***

l_LONGEVIDADE 19,7041 2,43578 8,0894 <0,00001 *** l_PIBPERCAPIT 1,44669 0,127335 11,3613 <0,00001 *** l_POBREZA 0,616855 0,121113 5,0932 <0,00001 *** l_POP_ATIVA 1,3204 0,0484484 27,2538 <0,00001 ***

dt_2 0,123714 0,0605145 2,0444 0,04219 **

dt_3 0,191101 0,059254 3,2251 0,00147 ***

dt_4 0,165801 0,057846 2,8663 0,00459 ***

dt_5 0,0404985 0,0554229 0,7307 0,46579

(38)

37

5.CONCLUSÃO

Ao longo dessa dissertação procurou-se compreender quais os motivos que levam as pessoas a contratarem um plano de previdência complementar aberta e se esses são significantes estatística e economicamente na análise das regressões realizadas.

Conseguimos com a coleta de dados um universo satisfatório para o estudo das variáveis dependentes e independentes utilizadas no modelo, com o intuito de descobrir se existe ou não uma relação estatística e econômica delas com a demanda por planos de previdência complementar.

O resultado da estatística F na tabela 1 sugere que as variáveis afetam a demanda por planos de previdência complementar e que o erro da regressão foi satisfatório evidenciando que seus desvios padrões estão próximos da linha de regressão dando uma maior credibilidade aos resultados encontrados.

O nível de renda crescente no país, as pessoas vivendo mais do que nas décadas anteriores, taxa de juros menores, redução do nível de pobreza nos últimos anos e um crescimento de vagas de emprego ofertadas pelo mercado, evidenciam que todas as variáveis foram significativas explicando o propósito do trabalho de constatar se existe ou não uma relação entre as variáveis X com a variável Y.

É fato que outras variáveis não estudadas na regressão poderão ser significantes para nosso estudo, dessa maneira não temos como afirmar que só as variáveis estudadas explicam suficientemente a totalidade de resultados de um fator socioeconômico complexo.

(39)

38

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Imagem

Gráfico 1 – Defasagem salarial no benefício do INSS
Gráfico 2 – Contribuições à previdência complementar
Gráfico 4 – Carteira e receita anual (% do PIB)
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