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Volume 33 - Número 2 - Abril/Junho, 2014

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Volume 33 - Número 2 - Abril/Junho, 2014

Órgão oficial da

ASTM CODENT GAEDOW 33(2): 37-82 ISSN 0101-7772

(2)

Serviço de Informações Medley

www.medley.com.br

0800 7298000

QUANDO O

ENTRA EM AÇÃO,

VOCÊ SABE EM

QUEM CONFIAR

H.pylori

DE COMBATE AO H.pylori

Material destinado aos profi ssionais de saúde habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos. ©Medley 2014 ® Marca Registrada. 50519115 - PYLORIPAC ANÚNCIO PÁG. SIMPLES 01 2014 - Maio/2014

1ª OPÇÃO DE TRATAMENTO PELO 3O CONSENSO BRASILEIRO SOBRE

Referências: 1) Coelho LG, Maguilnik I, Zaterka S, Parente JM, do Carmo Friche Passos M, Moraes Filho JP. 3rd Brazilian Consensus on Helicobacter pylori. Arq Gastroenterol. 2013; 50: 81-96.

PyloriPac - PyloriPac IBP - lansoprazol + claritromicina + amoxicilina. Indicações: alívio dos sintomas dispépticos relacionados à infecção por Helicobacter pylori e sua erradicação; pacientes com úlceras ativas ou história de úlcera há um ano. Contraindicações:

pacientes com história de reação alérgica às penicilinas,

hipersensibilidade aos componentes da fórmula, à eritromicina, a outros macrolídeos;

distúrbios eletrolíticos, problemas cardíacos; pacientes em tratamento com terfenadina. Precauções e Advertências: não abrir ou mastigar as cápsulas; cautela em pacientes idosos, com disfunção hepática e/ou insufi ciência renal moderada ou grave; possibilidade de resistência cruzada com outros macrolídeos; pode ocorrer anafi laxia, principalmente em histórias de hipersensibilidade às penicilinas, às cefalosporinas, não existem estudos adequados durante a gestação humana; a amoxicilina é excretada no leite materno. Interações medicamentosas: lansoprazol: teofi lina, sucralfato,

fármacos que dependam do pH gástrico;

claritromicina: teofi lina, carbamazepina, digoxina, cisaprida, primozida,terfenadina, astemizol, zidovudina; amoxicilina: probenecida, antibacterianos bacteriostáticos, alopurinol, digoxina, contraceptivos orais. Reações adversas: diarreia, cefaleia, tontura, náusea, constipação, epigastralgia, vômito, paladar alterado, elevação transitória de enzimas hepáticas, hepatite colestática e/ou hepatocelular, com ou sem icterícia, glossite, estomatite e monilíase oral, reações alérgicas, desde urticária e erupções cutâneas leves, até anafi laxia e síndrome de Stevens- Johnson, colite pseudomembranosa, anemia, trombocitopenia, púrpura trombocitopênica, eosinofi lia, leucopenia e agranulocitose, lupus cutâneo eritematoso, hipomagnesemia. Posologia: PyloriPac: 1 cápsula de lansoprazol 30 mg, 1 comprimido de claritromicina 500 mg e 2 cápsulas de amoxicilina 500 mg, ingeridos à cada 12 horas, em jejum, durante 7, 10 ou 14 dias. PyloriPac IBP: 1 cápsula de lansoprazol 30 mg, uma vez ao dia, de 1 a 2 semanas. Após o uso de lansoprazol, iniciar o esquema tríplice ingeridos a cada 12 horas, em jejum, durante 7 dias. Pode-se também utilizar 1 cápsula de lansoprazol 30 mg, por 1 a 2 semanas e após o esquema de eliminação do H. pylori, para complementação do tratamento e cicatrização da úlcera péptica.

USO ADULTO. Registro no M.S: 1.0181.0319. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA- SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.

H.pylori1

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Gastroenterologia Endoscopia Digestiva

Gastroenterologia Endoscopia Digestiva

A Revista GED – Gastrenterologia Endoscopia Digestiva é o órgão oficial de circulação trimestral da SOBED (Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva), da FBG (Federação Brasileira de Gastroenterologia), da SBH (Sociedade Brasileira de Hepatologia), do CBCD (Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva) e da SBMD (Sociedade Brasileira de Motilidade Digestiva). Fundada pelo Capítulo de São Paulo da SOBED em 1982, durante a gestão do Prof. Dr. Arnaldo José Ganc. Registrado na Lei de Imprensa em 19/11/1981, sob o

nº 1.870, Lv. A, no 5o Registro de Títulos e Documentos de São Paulo.

Indexada nas seguintes bases de dados

LILACS, SCOPUS, EMBASE/EXCERPTA MÉDICA, LATINDEX e ADSAÚDE

Editor Chefe

Paulo Roberto Arruda Alves (SP)

Editores Responsáveis

José Murilo Robilotta Zeitune (SP) – Gastroenterologia Nelson Adami Andreollo (SP) – Cirurgia Digestiva Paulo Roberto Arruda Alves (SP) – Endoscopia Digestiva

Rimon Sobhi Azzam (SP) – Motilidade Digestiva Aécio Flávio Meirellez Souza (SP) – Hepatologia

Editores Associados

Arnaldo J. Ganc (SP) Jaime Natan Eisig (SP) Eduardo Luiz Rachid Cançado (SP)

Marcelo Averbach (SP) Sânzio S. Amaral (SP)

Conselho Editorial – Brasil

Admar Borges da Costa Jr. (PE), Ana Maria Pittella (RJ), Antonio Frederico N. Magalhães (SP), Artur Parada (SP), Bruno Zilberstein (SP), Claudio Coy (SP), Deborah Crespo (PA), Decio Chinzon (SP), Edmundo Pessoa Lopes (PE), Edna Strauss (SP), Edson Pedro da Silva (SC), Everson Artifon (SP), Flair Carrilho (SP), Flavio Quilici (SP), Henrique Coelho (RJ), Hugo Cheinquer (RS), Ismael Maguilnik (RS), João Carlos Andreolli (SP), João Galizzi Filho (MG), José Galvão Alves (RJ), Julio Cesar U. Coelho (PR), Lix A.R. Oliveira (SP), Lorete M.S. Kotze (PR), Lúcia Câmara Castro Oliveira (RJ), Luiz Gonzaga Vaz Coelho (MG), Luiz Pimenta Modena (SP), Luiz Roberto Lopes (SP), Márcio M. Tolentino (SP), Marcus Túlio Haddad (RJ), Mario Pessoa (SP), Martha Pedroso (SP), Maurício Fernando de Almeida Barros (SP), Orlando J.M. Torres (MA), Paulo Bittencourt (BA), Paulo R. Ott Fontes (RS), Paulo Roberto Savassi Rocha (MG), Paulo Sakai (SP), Ramiro Mascarenhas (BA), Raymundo Paraná (BA), Ricardo A. Refinetti (RJ), Roberto Dantas (SP), Sérgio Gabriel Barros (RS), Tomas Navarro

Rodriguez (SP), Venâncio A.F. Alves (SP), Vera Lúcia Andrade (MG), Walton Albuquerque (MG)

Editores Internacionais

Daniel Sifrim (Bélgica), Dirk J. Gouma (Holanda), Helena Cortez Pinto (Portugal), Jorge Daruich (Argentina)

Expediente Editorial

Coordenadora Geral: Fátima Lombardi dos Santos Endereço da Secretaria Editorial da Revista GED:

Av. Brigadeiro Faria Lima, 2.391, Conj. 102 – 01452-000 – São Paulo, SP Tel.: (11) 3813-1610 – Fax: (11) 3032-1460

E-mail: ged@fbg.org.br Tiragem: 7.000 exemplares

Periodicidade: trimestral

Circulação: nacional para todos os associados da SOBED, FBG, SBH, CBCD e SBMD Números anteriores e separatas: ged@fbg.org.br

Editoração Eletrônica, Distribuição, Impressão e Publicidade

E-mail: editora@limay.com.br Tel.: (11) 3186-5600

(4)

Sumário

SUMÁRIO ISSN 0101-7772

Errata: em relação à Revista GED, volume 32, número 1, Janeiro/Março, 2013, no artigo “Métodos de imagem no diagnóstico da esquistossomose hepatoesplênica”, pgs. 32-36, onde se lê autores como “médicos do HC/ UFRJ”, leia-se “médicos do Serviço de Gastroenterologia e Hepatologia do Hospital Federal de Bonsucesso - Ministério da Saúde”, sendo o Dr. João Luiz Pereira, Chefe do Serviço acima citado.

Correlação endoscópica e histológica na esofagite eosinofílica

Endoscopic and histologic correlation in eosinophilic esophagitis

# #RAFAE LA#FRE IRIA#MATE US,#MAURO#WILLE M ANN#BONATTO

Síndrome de Fournier: estudo de 32 pacientes - do diagnóstico à reconstrução#

Fournier’s gangrene: study of 32 patients - from diagnosis to reconstruction

# #RONE#ANTÎNIO#ALVE S#DE#AB RE U,#JOAQUIM#MAUR÷CIO#DA#MOTTA- LE AL-FILHO,#MAUR÷CIO#CORRÄA,#RODRIGO#ALVE S#AB RE U#COIM B RA,#

ALO÷SIO#LAURINDO#ME NDONÐA#FIGUE IRA,#MANLIO#BAS÷LIO#SP E RANZINI

Manometric parameters in patients with suspected gastroesophageal reflux disease and normal pH monitoring Parâmetros manométricos em pacientes

com suspeita de doença do refluxo gastroesofágico e pHmetria normal

# #CAM ILLE#D.#BE NATTI,#FE RNANDO#A.#M.#HE RB E LLA,#

MARCO#G.#PATTI

Esôfago negro: relato de 2 casos #

Black esophagus: report of two cases

# #CE C÷LIA#DE#OLIVE IRA#MAIA#PINTO,#MARCOS#DE#VASCONCE LOS# CARNE IRO,#STE F®NIA#BURJACK#GAB RIE L,#HE RM E S#GONÐALVE S#DE# AGUIAR#JUNIOR,#RICARDO#GONÐALVE S#OLIVE IRA,#RODRIGO#BARB OSA# VILLAÐA,#L÷LIAN#SILVA#ME NDONÐA#ALM E IDA,#FRANCISCO#

MACHADO#DA#SILVA,#VITORINO#MODE STO#DOS#SANTOS

Redução do MELD em paciente na lista de transplante hepático após o uso de aminoácidos de cadeia ramificada: relato de caso

Reduction of MELD in patients on the liver transplant list after using chain amino acids: case report

# #LA÷S#AUGUSTI,#FE RNANDO#GOM E S#ROM E IRO,#LE T÷CIA#DE#CAM P OS#FRANZONI,#

TALLE S#BAZE IA#LIM A,#FÚB IO#DA#SILVA#YAM ASHIRO,#L÷VIA#ALVE S#AM ARAL# SANTOS,#MARIANA#DE#SOUZA#DORNA,#CARLOS#ANTONIO#CARAM ORI

#

Abscesso hepático por Klebsiella pneumoniae e suas complicações sistêmicas

Liver abscess by Klebsiella pneumoniae and its systemic complications

# #OLIVAL#CIRILO#LUCE NA#DA#FONSE CA#NE TO,#CE C÷LIA#L÷VIA#DE#OLIVE IRA# MARTINS,#KARLA#JAM ILLE#BE ZE RRA#LORA,#CLÚUDIO#MOURA#LACE RDA

Próteses metálicas na obstrução colorretal maligna

Metallic stents for malignant colorectal obstruction

# #BRUNO#DA#COSTA#MARTINS,#JARB AS#FARACO#MALDONADO#LOURE IRO,#

CARLOS#FRE DE RICO#SP ARAP AN#MARQUE S

Colocação de prótese metálica autoexpansível, parcialmente coberta em colédoco distal, e prótese plástica em ducto cístico em paciente com neoplasia de cabeça de pâncreas Placement of self-expanding metallic stent,

partially covered, in the distal choledochoal and plastic stent placement in the cystic duct in patient with cancer of head of the pancreas

# #RUIZ,#R.#F;#BICALHO,#L.#G.#M.#F.;#FE RRE IRA,#B.#A.;#RIOS,#

J.T.;#MARTINS,#B.C.;#SAKAI,#P.;#ISHIOKA,#S.

Piloro duplo congênito Congenital double pylorus

# #CARLOS#EDM UNDO#RODRIGUE S#FONTE S

EDITOR:##PAULO#ROB E RTO#ARRUDA#ALVE S

37

45

52

76

78

79

R ELATO DE C ASO

58

61

66

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A RTIGO O RIGINAL

R EVISÃO DE L ITERATURA

I MAGEM EM F OCO

R ESUMOS COMENTADOS

(5)

Apresentação: Caixa com 6 sachês

Março / 2014

Simbiofos® é composto por uma exclusiva formulação simbiotica de frutooligossacarídeos (prebióticos), Lactobacillus acidophilus e (probióticos) que contribui para o equilíbrio da Não contém glúten. M.S.: 6.6637.0007. Gestantes, nutrizes e crianças somente devem consumir esse produto sob orientação de nutricionista ou médico. SAC: 0800 55 78 03

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Frutooligossacarídeo

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A exclusiva formulação simbiótica de frutooli- gossacarídeos, Lactobacillus acidophillus e

Bifidobacterium lactis contribui para o equilíbrio da flora intestinal.

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Diretoria das Sociedades

S

OCIEDADE

B

RASILEIRA DE

E

NDOSCOPIA

D

IGESTIVA

(SOBED)

Diretoria Biênio 2013-2014: Presidente: João Carlos Andreoli • Vice-Presidente: Ramiro Robson Fernandes Mascarenhas

• 1º Secretário: Jairo Silva Alves • 2ª Secretária: Silvana Dagostin • 1º Tesoureiro: Dalton Marques Chaves • 2º Tesoureiro:

Luis Fernando Tullio • Sede: Rua Peixoto Gomide, 515 – cj. 14 – 01409-001 – São Paulo, SP – Tel/Fax: (11) 3148-8200/

3148-8201 – e-mail: sobed@uol.com.br – site: www.sobed.org.br

F

EDERAÇÃO

B

RASILEIRA DE

G

ASTROENTEROLOGIA

(FBG)

Diretoria Biênio 2013-2014: Presidente: José Roberto de Almeida • Vice-Presidente: Mauro Bafutto • Secretário Geral:

Adávio de Oliveira e Silva • 1ª Secretária: Roberta Cavalcante de Almeida • Diretor Financeiro: Roberto Magalhães M.

Filho • Coordenador do FAPEGE: José Galvão-Alves • Presidente-Eleita (2015-2016):. Maria do Carmo Friche Passos

• Sede: Av. Brig. Faria Lima, 2391, 10º andar – cj. 102 – 01452-000 – São Paulo, SP – Tel: (11) 3813-1610/ 3813-1690.

Fax: (11) 3032-1460 – e-mail: fbg@fbg.org.br – site: www.fbg.org.br

S

OCIEDADE

B

RASILEIRA DE

H

EPATOLOGIA

(SBH)

Diretoria 2014-2015: Presidente: Edison Roberto Parise • 1º Vice-Presidente: Cláudio G. Figueiredo Mendes • Secretária Geral: Edna Strauss • Secretário Adjunto: Hugo Cheinquer • 1º Tesoureiro: Isaac Altikes • Sede: Av. Brigadeiro Faria Lima, 2391 cj. 102 | São Paulo - SP - CEP 01452-000 | Telefone: (11) 3812-3253 • (11) 3032-3125 (fax) | secretaria@

sbhepatologia.org.br

Diretoria - Gestão 2012-2014: Presidente: Sânzio Santos Amaral • Vice-Presidente: Sérgio Gabriel S. Barros

• Secretária Geral: Angela C. G. M. Falcão • 1o Secretária: Stella M. M. Regadas • 1o Tesoureiro: Luiz Henrique S. Fontes

• 2º Tesoureiro: Wellington M. Machado. Sede: Av. Brigadeiro Faria Lima, 2391, Conj. 102, Jardim Paulistano – 01452-000 – São Paulo, SP – Fone: (11) 3518-9117 – e-mail: sbmd@sbmd.org.br – site: www.sbmd.org.br

S

OCIEDADE

B

RASILEIRA DE

M

OTILIDADE

D

IGESTIVA

(SBMD) C

OLÉGIO

B

RASILEIRO DE

C

IRURGIA

D

IGESTIVA

(CBCD)

Diretoria Biênio 2013-2014: Presidente: Ivan Cecconello • Vice-Presidente: Nicolau Gregori Czezko • 1º Secretário:

Nelson Adami Andreollo • 2º Secretário: José Eduardo Pereira Monteiro da Cunha • 1º Tesoureiro: Marco Aurélio Santo

• 2º Tesoureiro: Paulo Herman • Presidente-Eleito (2015-2016): Bruno Zilberstein • Sede: Av. Brig. Luís Antonio, 278 – 6º andar – salas 10/ 11 – 01318-901 – São Paulo, SP – Tel: (11) 3289-0741/ 3266-6201/ 3288-8174. Fax: (11) 3288-8174 – e-mail: secretaria@cbcd.org.br – site: www.cbcd.org.br

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29 DE MAIO

DIA DO GASTROENTEROLOGISTA Parabéns

Homenagem

Cuidar da saúde com mais

conforto é coisa de especialista

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C

M

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CM

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CY

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K

Picoprep_21x28cm.pdf 1 2/26/14 10:52 AM

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A GED, órgão oficial da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva – SOBED, da Federação Brasileira de Gastroenterologia – FBG, da Sociedade Brasileira de Hepatologia – SBH, do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva – CBCD e da Sociedade Brasileira de Motilidade Digestiva – SBMD, tem por objetivo a divulgação de trabalhos que contribuam para o progresso da Gastroenterologia, da Endoscopia Digestiva, da Hepatologia, da Cirurgia Digestiva e da Motilidade Digestiva.

São publicáveis as colaborações que, enviadas à Secretaria da GED (Av. Brig. Faria Lima, 2.391 – 10o andar – cj. 102 –1452-000 – São Paulo, SP, e-mail ged@fbg.org.br), forem aceitas pelo Con- selho Editorial e não tenham sido previamente publicadas e nem o venham a ser, simultaneamente, em outros periódicos. Serão aceitos artigos escritos na língua portuguesa. A critério do Con- selho Editorial, poderão ser considerados manuscritos em língua inglesa e castelhana.

A GED adota as regras da Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals emitidas pelo International Co mmittee for Medical Journal Editors, disponível na Internet (http://

www.i cmje.org).

C

ONTEÚDODA

GED

Editoriais

Destinam-se à apresentação de temas de natureza polêmica, atual e de impacto, nos quais os editores da GED percebam a necessidade de manifestar de forma sintética a visão destes editores, abordando ou não artigos publicados na GED. Serão escritos pelos editores e/ou membros do Conselho Editorial ou, mediante convite, por outros especialistas.

Artigos Originais

De pesquisa clínica e/ou experimental, devem apresentar a aprovação da pesquisa pelo Conselho de Ética do hospital, serviço ou instituição onde o trabalho foi realizado. Os artigos devem ser estruturados com os seguintes itens: Resumo e Unitermos, Su mmary e Keywords, Introdução, Métodos, Resultados, Discussão, Conclusões e Referências (acompanhado de unitermos). O título do Artigo Original deverá ser bilíngue (português e inglês).

Introdução – Em que se apresenta a justificativa para o estudo, com referências relacionadas ao assunto e o objetivo do artigo.

Métodos – Em que se apresentam: a) descrição da amostra utilizada; b) mencionar se há consentimento informado; c) identificação dos métodos, aparelhos e procedimentos utilizados, de modo a permitir a reprodução dos resultados pelos leitores;

d) breve descrição e referências de métodos publicados mas não conhecidos amplamente; e) descrição de métodos novos ou modificados; f) se for o caso, referir a análise estatística utilizada, bem como os programas empregados.

Resultados – Em que serão apresentados os resultados em sequência lógica, em forma de texto, tabelas e ilustrações;

recomenda-se evitar repetição excessiva de dados em tabelas

ou ilustrações e no texto. No texto, números menores que 10 serão grafados por extenso; de 10 em diante, serão expressos em algarismos arábicos.

Discussão – Em que serão enfatizados: a) os aspectos originais e importantes do artigo, evitando repetir dados já apresentados anteriormente; b) a importância e as limitações dos achados, confrontando com dados da literatura;

c) a ligação das conclusões com os objetivos do estudo;

d) as conclusões decorrentes do estudo.

Referências – As Referências devem ser numeradas na ordem em que são citadas primeiramente no texto. Elas devem seguir as regras do Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals – http://www.i cmje.org. Alguns exemplos mais comuns são apresentados a seguir.

Exemplos:

1. Artigo padrão em periódico (devem ser listados todos os autores; se houver mais de seis, citar os seis primeiros, seguidos por et al..): Alper CA, Kruskal MS, Marcus-Bagle Y, Craven DE, Katz AJ, Brint SJ, et al... Genetic prediction of response to hepatitis B vaccine. N Engl J Med. 1989;321:708- 12.

2. Autor institucional: NHI Consensus Development Panel on Helicobacter pylori in Peptic Ulcer Disease. Helicobacter pylori in peptic ulcer disease. JAMA. 1994;272:65- 9.

3. Livro com autor(es) responsável(is) por todo o conteúdo:

With TK. Bile pigments. New York: Academic Press, 1968.

4. Livro com editor(es) como autor(es): Magrath I, editor. The non-Hodgkin’s limphomas. 2nd ed. London: Arnold, 1997.

5. Capítulo de livro: Warshaw AL, Rattner DW. Residual co mmon duct stones and disorders of duodenal ampullae.`In:

Ellis H, editor. Maingot’s abdominal operations. New York:

Lange Publishers, 1990:1471-2

Os títulos dos periódicos devem ser abreviados de acordo com o Index Medicus (List of Journals Indexed). Se o periódico não constar dessa lista, grafar o nome por extenso.

Tabelas – As tabelas devem possuir um título sucinto, com itens explicativos dispostos em seu pé. Devem ser numerados sequencialmente com algarismos arábicos.

Figuras – Serão aceitas figuras em preto e branco. Figuras coloridas poderão ser publicadas quando forem essenciais para o conteúdo científico do trabalho; nesses casos, o ônus de sua publicação caberá aos autores.

Artigos de Revisão

Somente serão aceitos quando, a convite dos editores da publicação, fizerem parte da linha de pesquisa do autor, comprovada pela presença de artigos originais na bibliografia e citados no texto.

Informações aos Autores

Modificado em setembro de 2012

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Relato de Caso

Devem ser objetivos e precisos, contendo os seguintes itens:

1) Resumo e Unitermos, Su mmary e Keywords; 2) Introdução; 3) Relato objetivo; 4) Discussão; 5) Conclusões; 6) Referências. O título do Relato de Caso deverá ser bilíngue (português e inglês).

Cartas ao Editor

Cartas endereçadas ao(s) editor(es) serão consideradas para publicação se promoverem discussão intelectual sobre determinado artigo de publicação recente. Devem conter título informativo e não mais que 500 palavras. Se aceita, uma cópia será enviada ao autor do trabalho que suscitou a discussão, com convite para submeter uma réplica que será publicada junto com a carta.

Conflito de interesses

Conforme determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (RDC 102/2000) e do Conselho Nacional de Saúde (196/96) o(s) autor(es) deve(rão) tornar explícito, por meio de formulário próprio (Divulgação de potencial conflito de interesses), qualquer potencial conflito de interesse relacionado ao artigo submetido. A presente exigência visa informar sobre relações profissionais e/

ou financeiras (como patrocínios e participação societária) com agentes financeiros relacionados aos produtos farmacêuticos ou equipamentos envolvidos no artigo, os quais podem teoricamente influenciar as interpretações deste. A existência ou não de conflito de interesses declarado estará ao final de todos os artigos publicados.

Bioética de experimentos com seres humanos Experimentos envolvendo seres humanos devem seguir reso- lução específica do Conselho Nacional de Saúde (196/96), dispo- nível na Internet (http://conselho.saúde.gov.br//docs/Resolu- ções/Reso/96de96.doc), incluindo a assinatura de um termo de consentimento informado e a proteção da privacidade dos voluntários.

Bioética de experimentos com animais

Experimentos envolvendo animais devem seguir resoluções específicas (Lei 6.638, de 8/5/1979, e Decreto 24.645, de 10/7/1934).

Ensaios clínicos

Artigos que contêm resultados de ensaios clínicos deverão possibilitar todas as informações necessárias à sua adequada avaliação, conforme previamente estabelecido. Os autores deverão refeir-se ao “CONSORT” (www.consort.statement.org).

Revisão pelos pares

Todos os artigos submetidos serão avaliados por dois revisores, os quais emitirão parecer fundamentado que servirá para o(s) editor(es) decidir(em) sobre sua aceitação. Os critérios de avaliação incluem originalidade, contribuição para corpo de conhecimento da área, adequação metodológica, clareza e atualidade. Os artigos aceitos para publicação poderão sofrer revisões editoriais para facilitar sua clareza e entendimento sem alterar seu conteúdo.

Direitos autorais

Todas as declarações contidas nos artigos serão da inteira responsabilidade dos autores. Aceito o artigo, a GED passa a deter os direitos autorais do material. Assim, todos os autores dos artigos submetidos à GED devem encaminhar um Termo

de Transferência de Direitos Autorais. O autor responsável pela correspondência receberá 20 separatas impressas do artigo e o arquivo correspondente em formato pdf.

C

OMO ENVIARO ARTIGO O(s) autor(es) deve(m) encaminhar:

• Carta de apresentação assinada por todos os autores ou pelo primeiro autor em nome dos demais, contendo: 1) informação à respeito de submissão prévia ou dupla ou submissão de qualquer parte do artigo atual; 2) uma declaração de relações, financeiras ou não, que possam levar a conflito de interesses; 3) uma declaração de que o artigo foi lido e aprovado por todos os coautores e que os critérios necessários para a declaração de autoria (consultar Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals) foram alcançados por todos os autores e que cada autor afirma que os dados do manuscrito são verdadeiros; 4) nome, endereço, telefone e e-mail do autor para correspondência; ele será o responsável pela comunicação com os outros autores a respeito de revisões e provas gráficas.

• Termo de Divulgação de Potencial Conflito de Interesses.

• Termo de Transferência de Direitos Autorais.

• Três cópias do artigo, digitado em espaço duplo, impressas em papel tamanho carta em somente um dos lados, com margens de 2,5 cm e espaço 1,5, numerando as páginas no canto superior direito; as legendas das figuras, as figuras propriamente ditas e as tabelas devem vir ao final, anexadas a cada cópia; assinalar no texto os locais adequados para inserção de figuras e tabelas.

• Três conjuntos de figuras em cópia fotográfica brilhante.

• Um CD contendo somente um arquivo do texto, correspondente ao artigo, e os arquivos correspondentes a fotos ou figuras.

Como preparar o CD

• CD formatado compatível com IBM/PC;

• Usar editor de texto Microsoft Word para Windows;

• O arquivo de texto deve conter somente o texto, da página-título até as referências, e as tabelas;

• As figuras não devem ser incluídas no mesmo arquivo do texto;

• Colocar no CD a última versão do artigo, idêntica à versão impressa;

• Etiquetar o CD informando o programa e a versão utilizados, bem como o nome do arquivo.

A submissão do artigo pelo correio eletrônico (e-mail) possibilita maior agilidade no procedimento de revisão. Para isso, será necessário o envio dos arquivos contendo o texto e as figuras para o e-mail da GED (ged@fbg.org.br).

Mensagem aos editores com identificação dos autores deve ser enviada, acompanhada dos endereços convencional e eletrônico e de informações sobre o formato utilizado. O artigo deverá ser enviado em anexo, como attachment, no formato Word para Windows. As figuras deverão estar nos formatos jpeg ou tiff.

INFORMAÇÕESAOS AUTORES

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GED gastroenterol. endosc. dig. 2014: 33(2):82-82

33(2):82-82

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A Federação Brasileira de Gastroenterologia comunica que estão abertas as inscrições para prova de Título de Especialista em Gastroentoerologia, categoria especial, para formados há mais de 15 anos.

Data: 02 de agosto de 2014, às 8h00.

Local: Sede da APM – Associação Paulista de Mediciana (Av. Brigadeiro Luiz Antonio, 278 – 9º andar – Auditório Nobre - Bela Vista - São Paulo - SP).

As inscrições podem ser feitas até 27 de junho de 2014.

Acesse o Edital: http://www.fbg.org.br Informações: comunicacao@fbg.org.br com Fátima Lombardi

Importante: Pré-requisitos

• O candidato deve comprovar o registro definitivo no Conselho Regional de Medicina.

• O candidato deverá comprovar que se formou em medicina até junho de1999.

• O candidato deverá comprovar que está exercendo atividades na especialidade de gastroenterologia por período de tempo no mínimo de 8 (oito) anos (Resolução 1785/2006).

• Caso o candidato não comprove os pré-requisitos, apenas metade da taxa de inscrição será devolvida.

PROVA DE TÍTULO DE

ESPECIALISTA EM GASTROENTEROLOGIA

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Saú de do nosso intestin o

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orientação de nutricionista ou médico.

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GED is the official journal of the Brazilian Society of Digestive Endoscopy – SOBED, the Brazilian Federation of Gastroenterology – FBG, the Brazilian Society of Hepatology – SBH, the Brazilian College of Digestive Surgery – CBCD, and of the Brazilian Society of Digestive Motility – SBMD, and the purpose of the journal is to publish papers that may contribute towards the progress of Gastroenterology, Digestive Endoscopy, Hepatology, Digestive Surgery and Digestive Motility. Papers sent to the GED Secretariat (Av.

Brig. Faria Lima, 2.391 – 10o andar – cj. 102 –1452-000 – São Paulo, SP, Brazil, e-mail ged@fbg.org.br), which are accepted by the Editorial Board, and which have not been previously or will not be concomitantly published in other journals may be published.

Papers drafted in the Portuguese language will be accepted. At the discretion of the Editorial Board, papers in the Spanish and in the English language may also be accepted.

GED adopts the Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals of the International Co mmittee for Medical Journal Editors, available in the Internet (http://www.i cmje.org).

GED C

ONTENTS

Editorials

Intended to present polemic, current, and impacting topics whenever GED editors feel the need to present their view in a synthetic manner, whether or not such topics are presented in GEDpublished papers. Editorials are written by the editors and/or by Editorial Board members, or by invited specialists.

Original Articles

Clinical and/or experimental research papers should present the approval of the research given by the Ethics Co mmittee of the hospital, clinic, or institution were the study was carried out. The following items must be included: Su mmary (and keywords), Introduction, Methods, Results, Conclusions, References, and Su mmary and Keywords. The title of the Original Article must be bilingual (Portuguese and English).

Introduction – Presents the justification for the study, with references related to the topic and the objective of the paper.

Methods – Presenting: a) description of the sample used;

b) mention whether or not an informed consent has been obtained; c) identification of methods, devices, and procedures used in order to permit reproduction of the results by the readers; d) brief description and references

to methods that have been published but that are not broadly know; e) description of new methods or of modified methods; f) mention the statistical analysis or the software used, as the case may be.

Results – Presenting results in a logical sequence, in text format with tables and illustrations; authors should avoid excessive information repetition in the tables and illustrations and in the text. In the text, numbers below ten will be written in full, whereas numbers 10 and beyond will be written in Arabic numbers.

Discussion – Emphasis will be given to: a) original and major aspects of the paper, without repetition of the aspects previously presented; b) relevance and limitations of the findings, comparing them to information in the literature; c) connection of the conclusions to the objectives of the study; d) conclusions arising out of the study.

References – Bibliographic references should appear in the order in which they are first quoted in the text. They should follow the Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals – http://www. i cmje.org. Some of the more usual example are presented.

Examples:

1. Standard paper in journals (all authors must be listed;

if they are more than six, list the first six followed by et al..): Alper CA, Kruskal MS, Marcus-Bagle Y, Craven DE, Katz AJ, Brint SJ, et al... Genetic prediction of response to hepati tis B vaccine. N Engl J Med. 1989;321:708-12.

2. Autor institucional: NHI Consensus Development Panel on Helicobacter pylori in Peptic Ulcer Disease. Helicobacter pylori in peptic ulcer disease. JAMA. 1994;272:65- 9.

3. Book with author(s) responsible for the full text With TK.

Bile pigments: New York: Academic Press, 1968.

4. Book with editor(s) as author(s): Magrath I, editor. The non-Hodgkin’s limphomas. 2nd ed. London: Arnold, 1997.

5. Chapter of a book: Warshaw AL, Rattner DW. Residual co mmon duct stones and disorders of duodenal ampullae. In: Ellis H, editor. Maingot’s abdominal operations. New York: Lange Publishers, 1990:1471-2.

The titles of journal should be abbreviated according to the Index Medicus (List of Journals Indexed). If the journal is not included in such list, write the name in full.

Tables – Tables should have a su mmarized title, with explanatory co mments at the foot of the table. They should be sequentially numbered with Arabic numbers.

Figures – Black and white figures will be accepted. Color figures may be published when they are essential for the scientific contents of the paper; in such case, the cost of publishing colored figures will be covered by the authors.

Informations to Authors

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Letters to the Editor

Letters sent to the editor(s) will be considered for publication if they carry an intellectual discussion regarding a recently published article. They should have an informative title and not more than 500 words. If accepted, a copy will be sent to the author of the paper that raised the discussion, with an invitation to submit a reply to be published together with the letter.

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As determined by the Sanitary Surveillance Agency (RDC 102/2000) and by the National Health Council (196/96) author(s) should inform explicitly in the adequate form (Disclosure of potential conflict of interests) about any potential conflict of interests related to the paper submitted. This requirement is intended to inform about professional and/or financial relations (with sponsorships and corporate interests) with financial agents related to medical drugs or equipment involved in the paper, which may theoretically influence the interpretation of the paper. The existence or non-existence of a declared conflict of interests shall be included at the end of all articles published.

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H

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Referências:1. Vonghia L, Leggio L, Bertini M, Gasbarrini G, Addolorato G. Alcoholism Treatment Study Group. Acute Alcohol Intoxication. Eur J of Intenal Medicine 19 (2008) 561-567. 2. Caballeria J et al. Metadoxine accelerates fatty liver recovery in alcoholic patients: results of a randomize double-blind, placebo-controlled trial. Journal of Hepatology 1998; 28:54-60. 3. János Feher, Lászlo Váli, Anna Blázovics, Gabriella Lengyel. The Beneficial Effect of Metadoxine (Pyridoxine-pirrolidone-carboxylate) in the Treatment of Fatty Liver Diseases. Clinical and Experimental Medical Journal 2009, Volume 3, Number 1 – 65-79. 4. J Fehér, G Lengyel. A New Approach to Drug Therapy in Non-alcoholic Steatohepatitis (NASH). Journal of International Medical Research 2003, 31: 537-551. 5. Bula do Produto.

CONTRAINDICAÇÕES: HIPERSENSIBILIDADE A QUALQUER COMPONENTE DA FÓRMULA. NÃO DEVE SER USADO DURANTE A GRAVIDEZ E LACTAÇÃO.

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Correlação endoscópica e histológica na esofagite eosinofílica

RAFAE LA#FRE IRIA#MATE US1,#MAURO#WILLE M ANN#BONATTO2

Artigo Original

R

ESUMO

A esofagite eosinofílica (EoE) é uma doença inflama- tória crônica caracterizada por sintomas de disfunção esofagiana e infiltração predominantemente eosinofílica.

Objetivo: Correlacionar os achados obtidos na endosco- pia digestiva alta (EDA) com os achados histológicos de pacientes avaliados em um centro de referência na cidade de Cascavel, região oeste do Paraná. Métodos: Entre ju- lho de 2011 e julho de 2012, foram avaliados inicialmente 35 prontuários eletrônicos, mas foram incluídos apenas 18, com idade entre 14 e 79 anos, retrospectivamente, com diagnóstico endoscópico, histológico e sintomatologia clí- nica compatível com EoE. A fim de graduar o acometimen- to da mucosa esofágica, foi utilizada a classificação endos- cópica proposta por Hirano e colaboradores, permitindo a divisão da amostra em cinco grupos com achados seme- lhantes para posterior comparação com o estudo anato- mopatológico. Resultados: Dentre as características da amostra, 72,2% eram do sexo masculino e 27,7% do sexo feminino. A média de idade no momento do diagnóstico foi de 31,7 anos ± 14,2. Os achados endoscópicos foram os seguintes: anéis esofágicos 44,4%, exsudados 88,8%, estenoses 11,1% e sulcos longitudinais em 100%. Com- parativamente não houve correlação proporcional entre as características endoscópicas, avaliadas com base na clas- sificação de Hirano, em relação à infiltração eosinofílica nos estudos anatomopatológicos, heterogeneidade dos dados dentro dos grupos variou de 41-64%.

Conclusão: Os critérios histológicos foram válidos para o diagnóstico da EoE, porém não houve correlação en- tre a classificação endoscópica proposta por Hirano e os parâmetros histológicos avaliados. Portanto, sugerimos a análise dos compartimentos submucosos para quan- tificação do processo inflamatório crônico, uma vez que este não foi avaliável em nossa amostra, seja através de biópsias mais profundas ou da ecoendoscopia, com a fi- nalidade de direcionar o acompanhamento do paciente e avaliar a eficácia terapêutica.

Unitermos: Esofagite Eosinofílica, Endoscopia, Histologia.

S

UMMARY

Eosinophilic esophagitis (EoE) is a chronic inflammatory disease characterized by symptoms of esophageal dysfunction and predominantly eosinophilic infiltration.

Objective: To correlate the findings obtained in endoscopy (EDA) with histological findings of patients evaluated at a referral center in the city of Cascavel, Paraná west. Methods: Between July 2011 and July 2012, it was evaluated 35 electronic medical records, but just 18 were included, which had aged between 14 and 79 years old, retrospectively, with endoscopic, histological diagnosis and compatible symptoms with EoE. In order to scale the involvement of the esophageal mucosa it was used a classification system proposed by Hirano and

1. Acadêmica do Quinto Ano do Curso de Medicina da Faculdade Assis Gurgacz. 2. Mestre pela Universidade Federal do Paraná – UFPR, Especialista em Endoscopia Digestiva pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva, Especialista em Gastrenterologia pela Federação Brasileira de Gastro- enterologia, Membro Titular da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva, Chefe do Serviço de Endoscopia da Gastroclínica Cascavel e Professor da Disciplina de Gastrenterologia do Curso de Medicina da Universidade Estadual do Oeste do Paraná e da Faculdade Assis Gurgacz. Endereço para correspondência: Rafaela Freiria Mateus - Rua Pio XII, 2.371 – apto. 201 - CEP: 85801-210. Cascavel- PR-/ e-mail: rfm_mateus@hotmail.com.

Recebido em: 28/02/2014. Aprovado em: 04/03/2014.

Endoscopic and histologic correlation in eosinophilic esophagitis

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GED gastroenterol. endosc. dig. 2014: 33(2):37-44

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colleagues, allowing the division of the sample into five groups, with similar findings, for later comparison with histopathology.

Results: Among the characteristics of the sample, 72.2 % were male and 27.7 % female. The mean age at diagnosis was 14.2 ± 31.7 years old. In general, endoscopic findings were as follows: 44.4 % transient esophageal rings, exudates 88.8%, 11.1% stenosis and longitudinal furrows in 100 %.

Comparatively, there was no proportional correlation between the endoscopic features, evaluated based on Hirano’s classification, and eosinophilic infiltration on histopathology.

Conclusion: The histological criteria have been valid for the diagnosis of EoE, though there was no correlation between endoscopic classification proposed by Hirano and histological parameters evaluated. Therefore, we suggest the analysis of the tissue deeper than epithelium for quantification of chronic inflammatory process, that was not available in our sample, either through deeper biopsy specimens or endoscopic ultrasound, with the purpose of to direct the patient follow-up and evaluate the therapeutic efficacy.

Keywords: Eosinophilic Esophagitis, Endoscopy, Histology.

I

NTRODUÇÃO

A esofagite eosinofílica (EoE) é definida como uma patologia, antígeno/imunomediada, que possui como características sintomas de disfunção esofágica, histologicamente marcada por inflamação de caráter eosinofílico, Faz parte de um grupo de patologias que se assemelham por também apresenta- rem infiltração eosinofílica do trato gastrointestinal, sendo as demais a gastroenterite eosinofílica e a colite eosinofílica6. Estudos epidemiológicos estimam que a EoE ocupa o segun- do lugar entre as doenças que cursam com disfunção esofa- giana no adulto, perdendo apenas para a doença do refluxo gastresofágico (GERD), principal diagnóstico diferencial da patologia. Estudos revelam que a prevalência da EoE está em ascensão na última década. Entretanto, não há evidências que comprovem se isso se deve ao aumento da incidência ou aumento do reconhecimento da afecção26.

A prevalência da EoE tem sido estimada em 0,4% a 1,1%

na população em geral, e em pacientes que apresentam alguma indicação para realização do exame endoscópico, a prevalência aumenta aproximadamente para 6,5%, sendo que naqueles que apresentam disfagia, a prevalência gira em torno de 10 a 15%11. A fisiopatologia da doença não está completamente esclarecida, porém está relacionada à predisposição genética e exposição a fatores ambientais3,19. A predisposição genética para EoE foi caracterizada pela

presença de história familiar em muitos pacientes, e tem sido localizada uma possível causa dessa susceptibilidade no cromossomo 5q22. Embora muitas vezes formas esporádicas da doença são identificadas, com ausência de história familiar, estudos não revelaram diferenças clínicas e histológicas significantes entre elas5,22.

A infiltração eosinofílica tem sido muito estudada na tentativa de compreender as alterações locais resultantes do processo inflamatório; e como nestes pacientes, muitas vezes, estão presentes história de doenças atópicas (asma, rinite, dermatite atópica, alergias alimentares), aumento dos níveis séricos de IgE e skin-prick tests positivos, a hipótese mais aventada seria um mecanismo mediado por IgE4.

O quadro clínico da doença pode variar com a idade. Nos adultos, os sintomas mais comuns são: episódios de impactação alimentar, disfagia, dor torácica ou ainda dor no andar superior do abdômen.

Os sintomas de pirose e dor retroesternal mimetizam o quadro de GERD, porém os pacientes com EoE costumam ser refratários à supressão ácida, salvo um subtipo da EoE.

Dentre os sintomas, a disfagia relacionada a alimentos sólidos responde pela maioria das queixas7. Pesquisas avaliando prospectivamente pacientes com quadro clínico de doença do refluxo refratária estimaram que 1-4% desses pacientes tinham EoE8.

Os pilares necessários ao diagnóstico de EoE incluem ca- racterísticas clínicas, achados endoscópicos e histológicos.

Dentre os achados endoscópicos encontram-se: presença de sulcos longitudinais, podendo estar presentes ao longo de toda extensão esofágica; anéis de Schatski, conferindo ao esôfago aparência semelhante à traqueia; atenuação do padrão vascular subepitelial; presença de pápulas esbranqui- çadas representando microabcessos, de eosinófilos, e estrei- tamento do lúmen esofagiano difuso ou localizado15.

Os achados histológicos obtidos por biópsia dos segmentos, proximal e distal, durante endoscopia digestiva alta incluem:

presença de 15 ou mais eosinófilos em pelo menos um campo de grande aumento; presença de papilas proeminentes, alongadas; hiperplasia das células basais; agregados de eosinófilos caracterizando microabcessos, e número aumentado de mastócitos, células B.

O emprego de 15 eosinófilos por campo de grande aumento como critério histológico obteve sensibilidade de 84%, 97% e 100% para 2, 3 e 6 fragmentos de biópsia, respectivamente15. Os achados histológicos mais típicos relacionados à EoE CORRELAÇÃOENDOSCÓPICAEHISTOLÓGICANAESOFAGITEEOSINOFÍLICA

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são microabcessos eosinofílicos e a presença de eosinófilos distribuídos pelas camadas superficiais, sendo mais comuns na EoE do que na GERD.

Em certos pacientes, quando os limites entre EoE e GERD parecem imprecisos, a presença de grânulos eosinofílicos extracelulares, como a peroxidase eosinofílica, a proteína básica maior e a neurotoxina derivada de eosinófilo, podem auxiliar na distinção histológica. Outros achados menos específicos são alongamento de papilas, presença de espongiose e hiperplasia de camada basal15.

Alguns pacientes podem apresentar eosinofilia na mucosa esofágica, não possuírem evidência de GERD, phmetria sem alterações e, mesmo assim, apresentarem melhora clínica e histológica com a utilização de inibidores de bomba de prótons (IBP).

Atualmente, estes casos são descritos como um subtipo da EoE e a histologia, por si só, não distingue EoE, GERD ou EoE sensível à IBP, necessitando de parâmetros clínicos para fornecer um diagnóstico preciso18.

Infiltrado eosinofílico pode ser encontrado na mucosa eso- fágica com aparência endoscópica normal e recomenda- se que biópsias de esôfago sejam realizadas em todos os pacientes com sintomas sugestivos de EoE, independente- mente da aparência, ao exame endoscópico11.

Apesar da presença de eosinófilos ser um marcador caracte- rístico, outras doenças com particularidades histopatológicas semelhantes devem ser incluídas no diagnóstico diferencial, tais como GERD, gastroenterite eosinofílica, esofagite relacio- nada a drogas, infecções parasitárias, síndromes eosinofílicas sistêmicas e doença de Crohn13.

O manejo destes pacientes envolve estratégias como evitar desencadeadores do processo alérgico através de modifica- ções dietéticas, terapia farmacológica, como corticosteroides, leucotrienos modificados, biológicos e dilatação endoscópica do esôfago4. A experiência clínica adquirida com a EoE ainda é limitada e existem muitos pontos a serem desvendados.

É necessária a identificação de novas ferramentas que auxiliem no diagnóstico da EoE, cujo cenário atual é marcado pela ausência de sinais patognomônicos, tanto clínicos e endoscópicos quanto histológicos, que dificultam a identificação e manejo precoce da doença.

Neste sentido, otimizar as ferramentas atuais diagnósticas figuram como questões críticas, visto que não existem parâmetros que guiem os gastroenterologistas/endoscopistas frente ao grau de acometimento da mucosa esofágica no

exame endoscópico no sentido de direcionar as medidas terapêuticas ou determinar o acompanhamento do paciente.

A falta de terminologia padronizada e critérios de classificação também dificulta a descrição dos achados entre médicos, limitando a interpretação de estudos epidemiológicos e ensaios clínicos.

O objetivo do presente estudo foi graduar os achados endoscópicos por um modelo lançado em 2013 por Hirano et al. e comparar com os estudos anatomopatológicos correspondentes.

M

ÉTODOS

Trata-se de um estudo retrospectivo visto que os pacientes foram selecionados a partir da análise de prontuários eletrônicos de um serviço de gastrenterologia/endoscopia, Gastroclínica, localizado em Cascavel (PR), no período de 01/07/2011 a 01/07/2012.

Os critérios de inclusão foram: endoscopia digestiva alta (EDA) com biópsias do esôfago, mínimo duas, apresentando infiltração eosinofílica, 15 eosinófilos ou mais por campo de grande aumento (eos/cga) e pacientes com 14 anos de idade ou mais.

Os critérios de exclusão foram: pacientes com registro incompleto no prontuário sobre idade, quadro clínico, ausência de lâmina com fragmentos da biópsia esofágica para a revisão do patologista ou evidência de infiltração eosinofílica concomitante em duodeno e/ou cólon, e causas que pudessem explicar apresentação clínica, histológica e endoscópica, como GERD, doenças parasitárias, uso de medicações e doença de Crohn.

Dos prontuários eletrônicos foram registradas informações concernentes aos aspectos demográficos, como idade no momento do diagnóstico de EoE e sexo.

O estudo anatomopatológico foi revisado por dois patologistas independentes, sendo obtidas a contagem máxima de eosinófilos por campo de grande aumento, quantificação de microabcessos (definidos como quatro ou mais eosinófilos agrupados), presença de hiperplasia da camada basal, presença de grânulos eosinofílicos extracelulares, quantificação do grau de espongiose como sendo leve, moderado ou severo e quanto à presença de fibrose na lâmina própria. Os laudos endoscópicos foram revisados, assim como as imagens. Com a finalidade de graduar as alterações endoscópicas, utilizamos a classificação de Hirano

R. F. MATEUS, M. W. BONATTO

Referências

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