• Nenhum resultado encontrado

Documentos historia Convento Graca Torrao Almadan 21 Jul2016

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Documentos historia Convento Graca Torrao Almadan 21 Jul2016"

Copied!
40
0
0

Texto

(1)
(2)

[

http://www.almadan.publ.pt

]

[

http://issuu.com/almadan

]

revista digital

em formato pdf

edições

o mesmo

cuidado editorial

dois suportes...

...

duas revistas diferentes

revista impressa

Iª Série

(1982-1986)

IIª Série

(1992-...)

(3)

EDITORIAL

II Série, n.º 21, tomo 1, Julho 2016

Propriedade e Edição|

Centro de Arqueologia de Almada, Apartado 603 EC Pragal, 2801-601 Almada Portugal Tel. / Fax|212 766 975 E-mail|secretariado@caa.org.pt Internet|www.almadan.publ.pt

Registo de imprensa|108998 ISSN|2182-7265 Periodicidade|Semestral

Distribuição|http://issuu.com/almadan Patrocínio|Câmara M. de Almada Parceria|ArqueoHoje - Conservação e Restauro do Património Monumental, Ld.ª Apoio|Neoépica, Ld.ª

Director|Jorge Raposo (director.almadan@gmail.com) Publicidade|Elisabete Gonçalves (publicidade.almadan@gmail.com) Conselho Científico|

Amílcar Guerra, António Nabais, Luís Raposo, Carlos Marques da Silva e Carlos Tavares da Silva

Redacção|Vanessa Dias, Ana Luísa Duarte, Elisabete Gonçalves e Francisco Silva Resumos|Jorge Raposo (português), Luisa Pinho (inglês) e Cristina Gameiro, com o apoio de Thierry Aubry (francês)

Modelo gráfico, tratamento de imagem e paginação electrónica|Jorge Raposo Revisão|Graziela Duarte, Fernanda Lourenço e Sónia Tchissole

Colaboram neste número| Sandra Assis, André Bargão, Catarina Bolila, António Rafael Carvalho, Paulo Costa, Ana Cruz, José d’Encarnação, Dulce Fernandes,

Maria do Céu Ferreira, Sónia Ferro, Raquel Granja, Lois Ladra, Marta Isabel C. Leitão, João Carlos Lobão, Victor Mestre, Alexandre Monteiro, Franklin Pereira, Rui Pinheiro, Ana Rosa, Filipe João C. Santos, Maria João Santos, Maria João de Sousa, Catarina Tente e Alexandra Vieira

Capa|Luís Barros e Jorge Raposo

Composição gráfica sobre fotografia da área de implantação do povoado pré-histórico das Carigas (Trancoso), incluindo mapa onde se sinalizam os sítios arqueológicos identificados na União de Freguesias de Trancoso e Souto Maior e na Freguesia de Tamanhos.

Fotografia e Mapa © João Carlos Lobão e Maria do Céu Ferreira.

D

epois do dossiê dedicado pela

Al-Madan

impressa n.º 20 aos sítios arqueológicos

visitáveis, com tradução suplementar num mapa que georreferencia

online

500 propostas de fruição pública distribuídas por todo o território nacional

e da mais variada tipologia e cronologia (ver

http://www.almadan.publ.pt/

), este tomo da

Al-Madan Online

dá merecido destaque à actualização da Carta Arqueológica de Trancoso,

município onde a revisão de informação antiga e novas prospecções permitiram catalogar

161 sítios já inventariados e inseridos em Sistema de Informação Geográfica.

Outros artigos abordam o singular monumento megalítico da

Pedra da Encavalada

(Abrantes), o conjunto de estruturas negativas identificado na rua do Formigueiro

(Vila Nova de Gaia), os sítios proto-históricos de Cilhades e do Castelinho

(Torre de Moncorvo) e, em particular, a cabeça antropomorfa em granito exumada

neste último povoado.

Exemplo da diversidade temática que caracteriza o modelo editorial desta revista,

publica-se ainda a investigação arqueológica e documental que associa os destroços de uma

embarcação naufragada na costa de Santo André (Santiago do Cacém) ao iate português

Gomizianes da Graça Odemira

, afundado por um submarino alemão em 1917, no contexto

bélico do primeiro grande conflito mundial. E são interpretadas as práticas funerárias do

século XII, tendo por base os trabalhos arqueológicos e antropológicos realizados na

necrópole da igreja de São Pedro de Canaferrim (Sintra).

Os textos de opinião reflectem sobre as relações entre a Arqueologia e a Toponímia,

tendo por base as designações dos sítios pré-históricos da bacia hidrográfica do Douro,

e enunciam as problemáticas terminológicas associadas ao estudo das cerâmicas de

Época Moderna.

Diferentes manifestações do nosso rico Património cultural são também evidenciadas,

desde os couros artísticos importados no século XIX para a Corte e a Nobreza portuguesas,

passando pela contextualização histórica do mosteiro / convento de Nossa Senhora da Graça,

na vila do Torrão (Alcácer do Sal), até à evolução das estruturas defensivas da cidade de

Setúbal nos últimos quatro séculos.

Por fim, noticiam-se acções de Arqueologia e de Bioantropologia na Caparica (Almada)

e na Salvada (Beja), dá-se conta da edição recente de uma obra importante para a intervenção

urbana nas cidades históricas e publicitam-se alguns eventos científicos próximos.

Mas o leitor interessado pode começar já pelas páginas seguintes, onde encontra um

belo texto sobre a relação das casas com quem as constrói e habita, e o desabafo de um

investigador quase desesperado pela multiplicidade das regras que diferentes publicações

impõem para o mesmo propósito: as referências bibliográficas dos textos que editam!

Como sempre, votos de boa leitura!...

Jorge Raposo

Os conteúdos editoriais da Al-Madan Online

(4)

Í

NDICE

E

DITORIAL ...3

C

RÓNICAS

A

RQUEOCIÊNCIAS

A

RQUEOLOGIA

Pontos no Mapa:

notícia preliminar sobre

a Carta Arqueológica

de Trancoso

|

João Carlos Lobão

e Maria do Céu Ferreira

...11

De Onde Vêm as Casas?

|

Victor Mestre

...6

O Quebra-Cabeças dos Investigadores

|

José d’Encarnação

...9

Pedra da Encavalada

(Abrantes, Portugal):

um monumento que justapôs

a Singularidade e a Mudança

|

Ana Cruz

...34

Rua do Formigueiro

(Vila Nova de Gaia):

um lugar de

estruturas negativas

|

Rui Pinheiro

...45

Cilhades e a Cabeça

Antropomorfa do Castelinho:

um novo elemento da estatuária

proto-histórica de Trás-os-Montes

achado no vale do Baixo Sabor

|

Filipe João C. Santos

e Lois Ladra

...52

A

RQUEOLOGIA

N

ÁUTICA

O

Gomizianes

da Graça Odemira

?

investigação histórico-arqueológica

sobre um sítio de naufrágio

(Santo André, Santiago do Cacém)

|

Alexandre Monteiro, Paulo Costa

e Maria João Santos

...72

A Necrópole

Medieval Cristã

de São Pedro de

Canaferrim (Sintra):

práticas funerárias no

século XII

|

Raquel

Granja, Sónia Ferro

(5)

L

IVROS

O

PINIÃO

N

OTÍCIAS

Intervenção Arqueológica

de Emergência: construção

do acesso pedonal à Residência

Universitária Fraústo da Silva

(Caparica)

|

Catarina Bolila,

Sandra Assis e Catarina

Tente

...159

Couros Artísticos para

a Corte e a Nobreza:

as importações no

século XIX

|

Franklin

Pereira

...98

Centro Histórico de Valência:

oito séculos de arquitectura residencial

|

Victor Mestre

...166

A Arqueologia e a Toponímia:

uma abordagem preliminar

|

Alexandra Vieira

...87

Problemáticas Terminológicas:

uma breve reflexão e

fundamentação em torno da

cerâmica de Época Moderna

|

André Bargão

...95

P

ATRIMÓNIO

Documentos para a História

do Mosteiro / Convento de Nossa

Senhora da Graça da Vila do Torrão

|

António Rafael Carvalho

...110

A Fortificação Abaluartada

da Praça de Setúbal: a evolução

construtiva vista a partir da

iconografia

|

Marta Isabel

Caetano Leitão

...144

Análise Bioantropológica

a um Enterramento da

Quinta do Castelo 5

(Salvada, Beja)

|

Ana Rosa e Dulce

Fernandes

...163

(6)

A

RQUEOCIÊNCIAS

Documentos

para a História do

Mosteiro / Convento

de Nossa Senhora

da Graça da Vila

do Torrão

António Rafael CarvalhoI

1. INTRODUÇÃO

F

undado inicialmente como Mosteiro em 1599

sobre umas casas de um recolhimento de bea-tas, com a invocação de Santa Marta, existen-tes desde 1560, o agora Convento de Nossa Senhora da Graça não recebeu, até ao momento, um estudo mo nográfico que julgamos ser necessário efetuar. A identificação de no vas fontes documentais sobre este espaço religioso, no meadamente na Biblioteca Pública de Évora, no Ar quivo Distrital de Évora e no Arquivo Nacional da Torre do Tombo 1, assim como os teste-munhos das her dades e foros que se encontram regis-tados nos Li vros das Décimas do Termo do Torrão, exis-tentes no Arquivo Histórico da Junta de Freguesia do Torrão, pa recem augurar melhores dias para o estudo desta co munidade religiosa.

Este contributo, que deve ser lido como uma intro-dução ao estudo desta casa religiosa, procura, antes de mais, publicar um conjunto disperso de fontes documentais, premissa que achamos a mais adequada co -mo ponto de partida para abordagens mais detalhadas, colocando este espaço religioso na dimensão so -cial, espiritual e económica que teve e que atualmen-te se encontra perdida 2.

RESUMO

Estudo documental que pretende contextualizar historicamente o mosteiro e convento de Nossa Senhora da Graça da vila do Torrão (Alcácer do Sal). Nascido da iniciativa privada como casa de recolhimento de beatas devotas a Santa Marta, em 1560, décadas mais tarde transformado em mosteiro (1599), o agora convento tem a sua história resumida a alguns elementos soltos. O autor divulga fontes inéditas que clarificam o percurso desta comunidade monástica e conventual no Torrão, e o seu papel religioso, económico, cultural e formativo na vila e na região.

PALAVRAS CHAVE: Idade Moderna; Idade Contemporânea; Análise documental; Religião; Conventos.

ABSTRACT

Document analysis aiming to contextualise historically the Monastery and Convent of Nossa Senhora da Graça in the township of Torrão (Alcácer do Sal).

The building stemmed from private initiative as a home for female devouts of Saint Martha, in 1560. Decades later it became a monastery (1599) and is now a convent, whose history is but a scatter of random elements. The author discloses new sources that explain the development of this monastic community from Torrão, and its religious, economic, cultural and educational role in the town and region.

KEY WORDS: Modern age; Contemporary age; Document analysis; Religion; Convents.

RÉSUMÉ

L’étude de sources écrites inédites a permis l’encadrement historique du monastère et couvent de Nossa Senhora da Graça da Vila do Torrão (Alcácer do Sal). L’histoire de ce couvent demeure mal comprise. Créé grâce à l’initiative privée, en 1560, en tant que maison de recueillement de femmes dévots à Santa Marta, fut transformé en monastère, quelques années plus tard (1599).

L’auteur publie des documents inédits clarifiant le parcours de cette communauté monastique et conventuel de Torrão ainsi que son rôle religieux, économique, culturel et éducatif dans le village et la région.

MOTS CLÉS: Période moderne; Époque contemporaine;

Analyse documentaire; Religion; Couvents.

IGabinete de Arqueologia, História, Património e

Museus do Município de Alcácer do Sal (antonio.carvalho@m-alcacerdosal.pt).

Por opção do autor, o texto segue as regras do Acordo Ortográfico de 1990.

1De referir que existem também

alguns fólios depositados no Arquivo Histórico do Município de Alcácer do Sal e no Arquivo Distrital de Beja, só para citar os locais mais relevantes.

2Um agradecimento aos atuais

proprietários do imóvel religioso, o Sr. Joaquim dos Santos Pinto e a esposa, D. Umbelina J. Espada Pinto, que nos permitiram aceder ao seu interior as vezes que julgámos necessárias. Um muito obrigado ao Sr. Presidente da Junta de Freguesia do Torrão, Virgílio Manuel da Silva, que facultou a consulta ao Arquivo Histórico do Torrão, no âmbito de uma exposição sobre a História desta vila. Da iniciativa do Gabinete de Arqueologia do Município de Alcácer do Sal, esta ficou patente ao público no Museu Etnográfico do Torrão entre dezembro de 2015 e fevereiro de 2016, tendo-se revelado um sucesso

(7)

con ventos da Ordem espalhados pelo mundo. No tomo referente aos finais do século XVI, testemunha-se a existência deste convento, apre-sentando em Latim um breve apontamento histórico que, pela infor-mação contida, foi beber grande

parte da sua informação na obra

de Jorge Cardoso (ASCULANO e

PLA CENTIA, 1794: 249-250 5). Outros contributos documentais fo ram publicados ao longo dos sé culos XVIII e XIX, possuindo va lor desigual entre si e pouco ou qua -se nada adiantando ao testemunho escrito de Jorge Cardoso. Pode mos destacar, a título de exemplo, as re ferências deixadas por COSTA(1708: 484) e por SOUSA(1725: 252). A única exceção a este panorama lacónico foi o relato manuscrito deixado pelo pároco do Torrão. Ne le (ALVES, 1758) são incluídas notas importantes, que nos per-mitem completar as informações fornecidas pelos autores anterior-mente referidos.

2. A COMUNIDADE, SEGUNDO ALGUNS

TESTEMUNHOS DOCUMENTAIS

O primeiro cronista que nos forneceu uma nota histórica sobre este Mosteiro / Convento 3foi Jorge CARDOSO(1657: 346). A sua preocu -pação passava mais por divulgar o carácter sobrenatural / sagrado que esteve por detrás da criação desta casa religiosa, assim como deixar testemunho de santidade de algumas freiras que por lá passaram, uti-lizando para tal a linguagem barroca da época, muito pitoresca, exal-tada, rebuscada, numa exaltação o mais evidente possível das virtudes das religiosas selecionadas como santas, privilegiando-se o sacrifício por elas demonstrado na flagelação corporal quase quotidiana para do minar o que chama de rebeldias da carne, quase sempre conotado com as tentações demoníacas.

Também o seguimento escrupuloso da Regra de Santa Clara, em par-ticular a Terceira Regra da Penitência, por parte desta comunidade após 1599, incluía nas tarefas canónicas estipuladas a observância do voto de pobreza e do silêncio, assim como a aceitação dos castigos im -postos, recebidos com “alegria”4. O desejo de morrerem o mais cedo pos sível, no caso de estarem doentes, era um aspecto valorizado nes-ses relatos como exemplo a seguir e testemunho de fé para memória futura.

O impacto desta obra de Jorge Cardoso, publicada entre 1657 e 1744 (CARDOSO1657, 1666 e 1744) terá sido importante no decurso da segunda metade do século XVII e ao longo do século XVIII. Reflexo disto foi a publicação em Roma, pelos responsáveis máximos dos Fra

-des Menores, de uma Crónicaem vários tomos, contendo todos os

FIG. 1−Convento de N.ª Sr.ª da Graça do Torrão. Corpo da igreja do convento e da torre-mirante anexa.

3Ao longo do nosso estudo

utilizaremos a denominação Mosteiro / Convento quando nos referimos a esta casa religiosa no seu todo temporal. A designação mosteiro corresponde às primeiras décadas da sua existência, numa altura em que só o corpo da igreja tocava com o tecido urbano do Torrão. A designação Convento vai ser reservada para os períodos mais próximos de nós, numa altura em que este imóvel se encontra inserido na vila do Torrão, sendo o seu uso justificado para o período anterior ao século XIX, desde que testemunhado nas fontes manuscritas ou impressas

a que tivemos acesso.

4É o que parece transparecer

das fontes consultadas.

5Pelo seu interesse e por ser

(8)

Nas décadas seguintes, pouco ou nada foi acrescentado à sua História, pelo que, grosso modo, eram repetidos os elementos veiculados pelos autores anteriormente mencionados, panorama que chegou até ao pre sente século XXI. O que desbloqueou o acesso à História e ao quotidia -no desta casa religiosa foi, sem dúvida, a descoberta, em 2014, de um Livro de Visitaçõesque a Arquidiocese de Évora efetuou a esta casa reli-giosa, entre 1716 e 1769 6. Nele, tivemos acesso a um conjunto im portante de elementos que nos permitem, gradualmente, ter uma vi -são de aspectos do quotidiano, centrados no século XVIII. Este facto incentivou a nossa investigação na procura de mais fontes documen-tais. Neste momento, possuímos um registo importante para abor dar aspectos deste convento, tanto na perspetiva diacrónica, co mo sin-crónica, que julgávamos impossível num passado ainda recente. Outros apontamentos complementares sobre a história desta casa

reli-giosa podem obter-se na obra de CASTRO(1745:

Terceira Parte, fl. 135), patente no ponto “§ XIII”, onde é referido que o Mosteiro de N.ª Sr.ª da Graça do Torrão fazia parte dos Mosteiros de Clarissas exis -tentes no seu tempo, sem adiantar o tipo de jurisdi-ção a que estavam sujeitas 7(ver Tabela 1). CONCEYÇÃO(1740: 157), por sua vez, confirma os elementos de CASTRO(1745), frisando que o Mos teiro de N.ª Sr.ª da Graça do Torrão era de obediên -cia do Ordinário e dos Arcebispos de Évora, indi-cando as outras duas casas religiosas que estavam nesta situação: o Mosteiro do Salvador de Évora 8e o Mosteiro de Santa Roza de Viterbo da vila de Co -ruche, que tinha sido fundado em ano indetermi-nado da década de 70 do século XVII. Com base na exposição deste autor (CONCEYÇÃO, 1740: 153 -158) obtivemos o descrito na Tabela 2.

P

ATRIMÓNIO

TABELA2 – Mosteiros da obediência dos Ordinários

Capitulo XXXV - Em que se manifestaõ os Mosteiros, e recolhimentos da obediência dos excelentíssimos Bispos do Porto, Miranda, Coimbra, Vizeu, Lamego, Évora e Algarve

Ano de fundação Bispado e Localidade Outros elementos Bispo do Porto

1681 Porto Recolhimento de Terceiras de Santa Izabel do Anjo Estatutos confirmados Arrifana Recolhimento de N.ª Sr.ª da Conceição.

em 1716 Seguem os hábitos da ordem da Imaculada Mãe de Deus e são Terceiras de S. Francisco Bispo de Miranda

1559-1598 Bragança Mosteiro de Santa Clara Existia antes de 1659 Vinhaes Mosteiro de Santa Clara

Bispo de Coimbra

1630 Louriçal Mosteiro do Santíssimo Sacramento 1680 Aveiro Para uns foi Mosteiro; para outros um espaço

de recolhimento 1732 Couto de Tavarede Recolhimento de beatas

e da Figueira Bispo de Viseu

1596 Pinhel Mosteiro de S. Luiz de Clarissas urbanas Bispo de Lamego

1588 Lamego Mosteiro das Chagas Antes de 1671 Freguesia do Barró Mosteiro da Madre de Deos.

Começou como espaço de recolhimento Arcebispo de Évora

1525 e 1590 Évora Mosteiro do Salvador

1560 Torrão Mosteiro de N.ª Sr.ª da Graça. Início como recolhimento de Terceiras de Santa Marta; Mosteiro em 1599

Por volta de 1670 Coruche Irmãs da Terceira Ordem da Penitência (ano indeterminado)

Bispo do Algarve

1688 Loulé Religiosas de N.ª Sr.ª da Conceição. Começou como recolhimento

6A transcrição do referido documento encontra-se

concluída. O original está à guarda da Biblioteca Pública de Évora. Dado o tamanho do fólio, iremos publicá-lo na íntegra em próximo número da revista Al-Madan Online, permitindo aos interessados acesso a uma fonte documental incontornável para o estudo deste convento.

7O registo de Mosteiros apresentados por

este autor, não foram colocados por ordem alfabética ou por cronologia de fundação, pelo que optamos no quadro seguinte colocar esses elementos por sequência diacrónica, do mais recuado até ao mais recente.

8Segundo ele, este mosteiro já existia em 1525,

tendo sido demolido em 1558 para dar lugar à Universidade de Évora. Face a esta situação, novo convento foi fundado em 19 de março de 1590, deixando entretanto a Terceira Regra e professando a de Santa Clara.

TABELA1 – Conventos de Clarissas

Ano de fundação Localidade Evocação

1548 Guimarães Santa Clara

1570 * Torrão N.ª Sr.ª da Graça

1580 Lisboa Santa Marta

1588 Lamego As Chagas

1596 Pinhel São Luiz

1602 Vila Real N.ª Sr.ª do Amparo

1606 Évora O Salvador

1640 Louriçal Santíssimo Sacramento

1659 Vinhaes Santa Clara

1666 Lisboa Santo Crucifixo

1671 Barro Madre de Deos

1718 Lisboa Santa Apolónia

(9)

desenvolver a sua espiritualidade. Desde cedo, esta comunidade de mulheres seculares adota a Regra da Terceira Ordem de São Fran -cisco, aspirando, logo que lhes seja possível, a passar a casa religiosa debaixo da Jurisdição Franciscana, como claustrais da Província do Algarve.

O Torrão, como o resto do reino, passava por uma fase fervorosa de religiosidade, com a implantação como lei nacional das diretrizes do Concílio de Trento e a implementação de mecanismos repressivos de caça às heresias, à diferença, aos desvios morais e sexuais, assim como aos judeus, com a criação do Santo Ofício da Inquisição.

3. BREVE RESENHA HISTÓRICA

Analisando esta casa religiosa do ponto de vista documental, é possível equacionar um conjunto de fases, que passamos a enu-merar e comentar de forma suncita.

3.1. I FASE

Etapa que corresponde à fundação, por iniciativa particular, de uma Casa de Re co -lhimento de Beatas a Santa Marta (1560--1599), que se mantém como tal até à constituição do Mosteiro, no final do sécu-lo XVI.

Todas as fontes conhecidas, nomeadamen-te as impressas e manuscritas annomeadamen-teriormen- anteriormen-te referidas, são unânimes em frisar que,

por volta de 1560, foi criado, com licença do rei D. Sebastião, um recolhimento, com capela, para acolher mulheres viúvas e donzelas de hábito secular, tendo como orago Santa Marta. Estávamos perante uma iniciativa privada de uma senhora nobre da vila, Brites Pinta, que, para o efeito, tinha cedido umas casas que possuía nessa área periurbana do Torrão.

Continuamos a desconhecer a razão que esteve por detrás desta fun-dação piedosa. Podemos admitir, entre vários fatores, que ela terá emergido como resposta à falta sentida de uma proteção a um sector importante da população feminina do Termo do Torrão, que buscava

FIGS. 2 E3−À esquerda, enquadramento atual do Convento de N.ª Sr.ª da Graça na vila do Torrão. Corpo da igreja.

Em baixo, localização da vila do Torrão na Carta Geographica da Provincia da Estremadura, de José Monteiro de Carvalho (1750-1780). Biblioteca Nacional de Portugal. Em linha. Disponível em

(10)

mentos de vocação feminina, pensados e dirigidos por leigas, eram igualmente locais onde as jovens, antes de casar, podiam aprender as primeiras letras, sendo fundamental para, de futuro, equacionarem se teriam vocação para ingressar numa ordem religiosa.

Temos alguns elementos documentais que permitem compreender co mo seria a vila do Torrão no século XVI e na passagem para o sécu-lo XVII. Em suma, reforçando o

que já foi dito, estes testemunhos permitem equacionar que estamos perante um século crucial pa -ra o Torrão e o seu termo. A vida municipal prossegue, debaixo da vigilância apertada dos oficiais de -legados da Ordem de Santiago e do Duque de Aveiro. Na passa-gem para o século XVII, o Torrão vê nascer duas casas monásticas li -gadas à Ordem de São Francisco 9, que começam a ganhar expressão em contexto Filipino, demons-trando deste modo uma capacida-de económica acapacida-dequada para o efeito 10.

Por outro lado, a Santa Casa da Misericórdia do Torrão, existente como tal desde a década de 30 do século XVI, poderia não dar a res-posta de que as jovens e as mulheres seculares, algumas delas viúvas, teriam necessidade. Deste modo, ao entrarem numa comunidade de beatas com aspirações religiosas, mas mantendo certas prescrições seculares, aspiravam a ter as respostas às necessidades que sentiam. Numa altura em que predominava o analfabetismo, estes

recolhi-FIG. 4−Evolução urbana conjetural da vila do Torrão (séculos XIII a XVIII): a castanho, entre os séculos XIII e XVI; a verde, nos séculos XVII-XVIII.

Toponímia das ruas da vila segundo o

Livro das Decimas do Municipio do Torrão(século XVIII): 1. Cemitério, Adro da Igreja da Misericórdia e Rua da Misericórdia; 2. Carreira do Fidalgo; 3. Igreja Matriz e Largo;

4. Rua da Misericórdia; 5. Rua da Azinheira;

6. Rua das Torres, também conhecida como Rua das Cabras; 7. Terreiro; 8. Rua das Estalagens; 9. Rua das Torres; 10. Terreiro e convento de São Francisco; 11. Rua do Cónego; 12. Rua do Fernando; 13. Rua dos Ferreiros;

14. Rua e Estrada de Beja;

15. Rua das Paulas, no Penedo Minhoto;

16. Convento de N.ª Sr.ª da Graça do Torrão; 17. Rua do Poço Mau; 18. Rua e Estrada de Beja; 19. Rua das Freiras; 20. Terreiro dos Fidalgos; 21. Paços do Concelho do Torrão; 22. Rua dos Cardins; 23. Rua do Relógio.

9O presente convento

feminino de N.ª Sr.ª da Graça e o masculino, de Santo António do Torrão, que é fundado anos mais tarde, em 1604. Sobre esta última casa, ver o nosso estudo CARVALHO, António Rafael

(2014) – “O Convento Franciscano de Santo António do Torrão (1584/1604-1843):

inventário e documentação existente no Arquivo Distrital

de Beja”. Al-Madan Online. 19 (1): 123-136. Disponível em

https://issuu.com/almadan.

10De referir que, na mesma

época, Alcácer do Sal tinha igualmente dois mosteiros, também eles ligados à Ordem

de São Francisco.

1 2

3 4

5

6

7

8 9

10

11 12

13

14 15

16

17 18

19 20

21

22 23 23

Igreja Matriz

Paços do Comendador

Castelo Praça

(11)

A população regista um aumento demográfico e alguns torranenses, em busca de uma vida melhor, embarcam nas caravelas. Alguns fi -xam-se na Índia 11, outros chegam até Malaca, onde exercem cargos importantes 12, outros ainda ficam pelas Américas. Enquanto uns par-tem, outros chegam como escravos, provenientes da África subsaria-na. No século XVI, é criada uma confraria de Homens Pretos, cuja imagem, numa primeira fase, estava na igreja matriz do Torrão. Pas -sando por breves instantes para a igreja do Mosteiro de N.ª Sr.ª da Gra ça, em 8 de outubro de 1604, por provisão de Filipe I de Portugal, como governador da Ordem de Santiago, volta de novo para a igreja matriz do Tor rão 13.

3.2. II FASE

Corresponde à tentativa, fracassada, de filiação deste recolhimento na Província Seráfica do Algarve (1599). A recusa, por parte da comissão da Ordem de São Francisco, em receber as suas ocupantes na Pro -víncia do Algarve ou de Xabregas, teve a ver com os bens que possuíam. Na ótica dos avaliadores franciscanos, eram muito pobres. Es -ta informação, omissa nas fontes portuguesas, nomeadamente em Jorge Cardoso, só aparece em obra publicada em Roma 14, onde a Or -dem de São Francisco assume perante o Papa que o convento é dos Franciscanos, apesar de, em Portugal, a jurisdição pertencer ao Arce -bispado de Évora. Só alguns confessores das freiras deste Mosteiro eram frades Franciscanos, na altura quase sempre presentes no Mos -teiro de Santo António do Torrão. Um caso paradigmático é o de Frei Luís dos Anjos, então confessor do Mosteiro. Em 1695 foi preso pela Inquisição de Évora, acusado de luxúria. Teve auto de Fé, por se ter “provado”que tinha atentado contra a virtude das freiras 15.

3.3. III FASE

Esta etapa corresponde à filiação desta comunidade na Terceira Or -dem da Penitência e à emergência de freiras com fama de santidade, até ao eclodir de uma certa “relaxação”na clausura (1599-1716). O Mosteiro foi oficialmente fundado em 1599 pelo Arcebispo de Évo ra, D. Teotónio 16, que o aceitou debaixo da sua jurisdição e en viou como fundadoras algumas freiras retiradas do Mosteiro do Sal vador de Évora, no dia 5 de fevereiro desse mesmo ano. Chegadas es -tas ao Torrão, estabeleceram aí a rígida observância que ainda hoje se guarda (SOUSA, 1725: fl. 252). Segundo o mesmo autor, este arcebispo vai morrer no dia 29 de Julho de 1602, no Convento de S. Fran -cisco de Évora (SOUSA, 1725: fl. 253).

Julgamos que a “Rigida Observância”referida seria alusiva à obra orde-nada anos antes, em 1583, pela Madre Soror Maria do Presépio, fun-dadora do Mosteiro de Santa Marta de Jesus, em Lisboa 17, tendo em conta a ligação desta casa religiosa de Lisboa com os acontecimentos posteriores que estão por detrás da génese da casa do Torrão.

FIG. 5−Fólio do início das Constituições ordenadas pela Madre Soror Maria do Presépio.

11Por exemplo, os dois

soldados naturais do Torrão que morreram no 2º Cerco de Dio, em 1546 – Manoel de Brito, o Langará, e Pedralvares de Mancellose, filho de António de Mancellos, mencionados por COUTO, 1736: fl. 140.

12Caso de Fernão Vaz,

natural do Torrão, que, num documento efetuado no dia 25 de Abril de 1513, aparece como “Homem do Almoxarifado

dos mantimentos da fortaleza de Malaca”. Arquivo da Torre do Tombo, Corpo Cronológico, Parte II, mç. 38, n.º 72.

13Ver Documento 2. 14ASCULANOe PLACENTIA

(1794): fl. 250. Ver o comentário de pé de página referente a este documento (Documento 4).

15Ver Tabela 3,

neste estudo (p. 121).

16Estamos perante um

dos Arcebispos de Évora que tem recebido mais atenção dos académicos. Entre os vários estudos, realçamos o mais recente, direcionado para a História da

Arte – SERRÃO(2015).

17O referido manuscrito

foi enviado pela Soror Maria da Encarnação a Fr. Bertolomeu Ferreira, que a aprova, sendo confirmada por Iorge Sarrão, António de Mendoça e Diogo de Sousa, após análise efetuada em 1589. A obra foi, por fim, publicada em 1591, com o título de “Regra da Bemaventurada Sancta Clara, & Constituições

(12)

FIG. 6−Rua medieval de acesso ao Convento de N.ª Sr.ª da Graça, com origem na igreja matriz. Antes de 1740 seguia em frente. O alargamento da cerca

conventual desativou a ligação desta via pública com a estrada de Beja.

documentação anterior. O referido livro menciona um incêndio ocor rido em ano não especificado do século XVII ou nos inícios do século XVIII. Admitimos que este evento poderá ter contribuído para a destruição de documentação anterior. Os visitadores também constataram, com base nas inquirições às freiras, que, até ao inicio do sé -culo XVIII, não tinha sido prática corrente o registo sistemático de aspectos importantes desta comunidade, nomeadamente o número de freiras de véu preto e de véu branco que podiam ingressar no con-vento, o controlo dos gastos do Mosteiro, o registo dos foros que rece-bia, a regularidade dos mesmos, se havia dinheiro emprestado a juros, etc. Também não tinham o registo das educandas, referindo-se que muitas delas estavam a dever ao convento, pelo que foi determinado que deviam pagar o quanto antes, senão seriam expulsas. Admitimos, por isso, que a produção documental nesses anos terá sido pouco sig-nificativa.

Da leitura do livro de atas de BRITTO(1716-1769: fl. 1), depositado na Biblioteca Pública de Évora, pudemos apurar um conjunto de do -cumentos que ordenamos da seguinte maneira:

– Documento 1, [fl.2]: 1ª Visitação ao Convento (1716-05-11/23); – Documento 2, [fl. 8]: 2ª Visitação efectuada ao Convento (1716--09-04);

– Documento 3, [fl. 10]: Leis e determinações feitas p.ª o Convento de N.ª S.ª da Graça da Villa do Torrão da Ordem de S. Francisco na, visita que nelle principiou o Ex.mo R. mo Snr Arcebispo de Évora D. Fr. Mi -guel de Távora em os seis de Fevereyro de mil Settecentos e quarenta e qua-tro (1744) e findou em três de Março da mesma era;

– Documento 4, [fl. 25]: Provizão do Exmo reverendissimo Snr Arce -bispo sobre duzentos e settenta mil reis, q este convento tomou a juros ao R[everendo] Alberto Vieyra Parocho da freguesia de N.ª Snrª de Mache -de, termo da cidade de Évora, este anno de 1744;

De facto, as fontes docu-mentais referem que So ror Margarida de Santa Mar ta tinha saído do mos teiro de Lisboa para fundar o Mosteiro do Salvador de Évora, em 1590, do qual veio a ser a primeira Aba

-dessa. Passados nove anos, e contando novamente com o apoio do Arcebispo de Évora, D Teo tónio, é enviada para o Torrão, onde fun-da o Mosteiro de N.ª Sr.ª fun-da Graça, em 1599, de que também foi pri-meira Abadessa.

Face ao exposto, e em fase da experiência e poder que detinha, é pois plausível que tenha implementado no Mosteiro do Torrão as consti-tuições que já conhecia de longa data, desde a sua vinda de Lisboa, passando por Évora. Pudemos consolidar esta hipótese através da aná-lise de um manuscrito inédito à guarda da Biblioteca Pública de Évo-ra (PRESÉPIO, 1664: fl. 1): as “Constituições ordenadas pella Soror Maria do Presépio fundadora e primeira Abbadessa do Mosteiro de Sanc -ta Maria de Jesus no anno de 1583, de que este convento do Salvador de Évora foi fundado e por isso ficarão

com as mesmas constituições 18. E ago ra novamente feita de segunda

nas escritas com L[icença] do Prelado, pera mais brevidade e utilidade em se guardarem, neste anno de 1664”.

A análise da obra impressa em 1591 em Lisboa e da versão manus-crita de 1664, em vigor em Évora, permitiram constatar que a cópia do século XVII segue o texto impresso ao longo dos primeiros capí-tulos. Contudo, nos últimos fólios a sequência de capítulos e o con-teudo diferem de forma pontual.

3.4. IV FASE

Compreende às Visitações Regulares efetuadas pelo Arcebispado de Évora (1716-1769).

Pelo que podemos depreender da leitura crítica do Livro das Visitações que o Cabido e o Arcebispado de Évora efetuou a esta comunidade religiosa no decurso do século XVIII, parece patente a inexistência de

P

ATRIMÓNIO

(13)

FIG. 7−Igreja do Convento, sendo visível a porta principal. Por cima e entaipado, existe um nicho. Segundo as pessoas mais velhas do Torrão, aí estava uma imagem de N.ª Sr.ª (entretanto desaparecida), a quem as crianças acenavam quando passavam perto.

mesma Cid[ade] e Vizitador do Conv[ento] de Nª Sª da Graça das Religiosas desta Villa do Tor -rão [e acompanhado (pello)?] Ex.mo R[everendissimo] Snr Vi zitador Mattos N[egrão?], Pre la do da Sancta Igreja de [Lis boa?] de Conc[elho] de Sua Ma -g[estade] Fidellissima e Vig[a rio] Capytular deste Arcebispado de Evora; – Documento 11, [fl. 39]: Actas da Vizita ao Conv[ento] do Torrão. 1763. “D. Vicente da Gama Leal Bispo de Thecalonia, coadjutor, o futu-ro sucessor do Bispado do Rio de Janeifutu-ro do Conselho de S. Mag[estade] fidelíssima, e g[overnador] deste Arcebispado de Evora pelo Ex[elentissi-mo] R[everendissiEx[elentissi-mo] Sr D. João de N. S[enhora] Arcebispo do mesmo Archebispado Preg[ador] das justiças, e do Cons[elho] de Estado de [Sua Magestade], etc.;

– Documento 12, [fl.42]: Certifico eu Soror Ignacia da Gloria Escrivã deste Convento de N.ª S.ª da Graça da villa do Torram q logo q foi apresentado este Livro de atas a R[everenda] M[adre] abb[adesa] Soror Ma -ria da Cerificaçam o mendou ler perante toda a comunidade por assim ordenar o noço Prelado Ex.mo Senhor D. Vicente da Gama [Leal] e por assim ser verdade paçei uma certidão em fé do meu officio em vinte de Maio de mil e setecentos e setenta e três;

– Documento 13, [fl. 42v]: Actas feitas para o Convento de N.ª S.ª da Graça da Villa do Torrão na Vizita q teve o privilégio em 11 de Mayo de 1766;

– Documento 14, [fl.44]: Dom Vicente da Gama Leal por merce de [Piedade?] Bispo de Thesalonia coadjunto e [futuro] sucessor do Bispado do Rio de Janeiro do Concelho de Sua Magestade Fidelissima, Go -vernador do Arcebispado de Évora pelo Exmo Mon[senhor] Sr Arcebispo Regedor V.ª”.

A análise sumária deste livro manuscrito permitiu obter um conjun-to interessante de elemenconjun-tos, que serão analisados noutros estudos. Neste momento, podemos avançar que a 1ª Visitação registada por escrito a esta comunidade foi efetuada em 1716, numa altura em que o Arcebispado de Évora se encontrava em sede vacante, após a morte do último Arcebispo, D. Simão da Gama.

– Documento 5, [fl. 27]: Leis e determinações feitas p[ara] o Convento de N.ª S.ª da Graça do Torrão em Visita que nelle [concluiu] o Ex[tissimo] Re[ferendissiEx[tissimo] S[enhor] Arcebispo de Evora D. […] Miguel de Ta -vora da Ordem dos Ermitas de S. Agostinho aos oito de Agosto de 1747; – Documento 6, [fólios não numerados]: continuação do documento anterior, colocando mais deliberações - Adveertencias p[ara] o Conv[ento] das relig[iosas] de N. Sª da Graça do Torrão na era […] aos oito de Agos -to de 1747;

– Documento 7, [fl. 29]: Determinações q o Ex. R[everendissimo] Snr Arceb[ispo] de Évora D. Fr. Miguel de Tavora fez para o Convento de Re -lig[iosas] de N.ª S.ª da Graça da Villa do Torrão na Vizita q no d[ito] Convento […] a 26 de Julho, e [….] de 1750 em q sahio eleita na comunidade p[ara] Abb[adeça] do d[ito] Convento a R[everenda] M[adre] Jo -sefa da Gloria;

– Documento 8, [fl. 31v]: Actas, e Determinações que fez o Ex.mo Snr Arcebispo de Evora D. Fr. Miguel de Tavora p[ara] o Convento das Reli -giozas de N.ª S.ª da Graça da Villa do Torrão, na vizita que no mesmo convento concluiu em vinte e seis [fl. 32] de Novembro de mil e setecen-tos e Sincoenta e três ao depois de ter feito Abbadeça do Convento por elei-ção canónica a R. M[adre] Francisca Maria do Pilar e Vigaria por mais votos a R. M[adre] Maria do sacramento, e Mestra das Noviças a M[a -dre] Maria do Nascimento;

– Documento 9, [fl. 34v]: Leis, Actas q fez o Ex. R. Smª Arcebispo Dom Fr. Miguel de Tavora para o conv[ento] de N.ª S.ª da Graça da V[ila] do Torrão na Vizita que nelle concluiu aos quinze de Dezembro de mil e set-tecentos e sincoenta e seis depois de ser elleyta em Abbadeça a R[everenda] M[adre] Perpetua do Céo, q o foy canonicamente em nove de sobredito mez de Dezembro;

(14)

FIG. 8−Vista geral da vila do Torrão, com a Igreja Matriz ao lado do Castelo / Paço do Comendador, entretanto desaparecido. Em volta os olivais. Alguns deles pagavam foro ao convento.

É também mencionada a existência de um lagar de azeite, denomi-nado de São Roque 25, que era foreiro em seis cântaros e meio de azei-te, pagos às religiosas do convento do Torrão, sendo privilegiadas as suas irmãs em mais seis cântaros de azeite, avaliados em 8000 reis. Parte do dinheiro obtido servia para pagar missas 26.

Outra fonte importante para determinar o número de foros que per-tenciam a esta comunidade foram os tomos anuais do Livro das Decimas19e Maneio do Termo do Torrão. Alguns deles ainda existem no Arquivo Histórico da Junta de Freguesia do Torrão. Uma leitura preliminar permitiu recolher elementos interessantes sobre os foros pagos a esta comunidade religiosa. Desconhecemos o destino que ti -veram os livros de Registo de Despesa e de Receita, ou o Tombo dos Bens deste Convento, cuja execução sabemos, pelo Livro das Visitações, ter sido ordenada no decurso do século XVIII. Por isso, os tomos do Li -vro das Decimas, se bem que só respeitantes ao termo do Torrão, per-mitem completar um quadro de outra forma inviável.

Consultámos, por agora, os volumes respeitantes aos anos de 1766 e 1769, que, grosso modo e com poucas alterações, repetem as infor-mações entre si. Neles, ficamos a saber que o convento de N.ª Sr.ª da Graça do Torrão recebia foros de herdades, de courelas, de terrenos, de olivais e de lagares localizados nas várias freguesias que compu-nham o termo. O pagamento era quase sempre em alqueires de trigo, raramente cevada, que, quando excediam as necessidades da comuni-dade, eram postos à venda, depois de avaliados por oficiais que, pre-sumimos, estariam ligados ao Município do Torrão 20.

Entre os exemplos detetados, podemos referir, de forma aleatória, a existência de seis olivais: um localizado junto ao Castelo 21do Torrão, outro no sítio do Moirão 22e os restantes no sítio da Areda, no pego das Canas, no Azinhal e no Ribeiro do Covão 23. Deles recebia o con-vento seis almudes de azeite, avaliados em 4800 reis 24. Noutro apon-tamento mais pormenorizado, é dito que a herdade de Val de Paraíso era foreira à religiosa Soror Maria do Carmo, em 26 alqueires de tri-go.

P

ATRIMÓNIO

19O imposto da Décima

decretado pelas Cortes em 1641 é uma fonte fiscal que incidia sobre os rendimentos coletáveis de trabalho e da propriedade fundiária. Surge após a Restauração, a fim de prover Portugal de um exército permanente que fizesse face à ameaça externa e vigoraria somente para o período da chamada guerra da Aclamação. No entanto, após vários ciclos, é restabelecido por Alvará de 26 de Setembro de 1762 com a taxa de 10% e sob a administração da Junta dos três Estados, subsistindo com ligeiras alterações até às reformas fiscais de 1833.

20Muitas vezes, o próprio

convento estava isento de pagar o imposto à Câmara do Torrão, porque era uma instituição privilegiada.

21O castelo desapareceu

há muito, ficando a sua memória registada na toponímia.

22A meia encosta do cerro

onde se localizava o castelo da vila, junto à albufeira da barragem do Vale de Gaio, ao lado do sítio das Passadeiras.

23Desconhecemos a localização

precisa de todos eles.

24Livro da Decima do Termo do

Torrão, ano de 1766, fl. 46.

25Pelo nome, supomos que

ficaria junto à ermida de São Roque, ao lado da estrada para Odivelas e Beja.

26Livro da Decima do Termo

(15)

4. COMO NOTA FINAL

Como foi expresso anteriormente, procurámos neste contributo publi -car um conjunto de documentos, todos eles inéditos, referentes a esta comunidade religiosa. Na impossibilidade de os publicar na sua tota-lidade, dado o volume dos mesmos ir sobrecarregar este trabalho, optámos por selecionar os elementos que achamos mais relevantes. Estes foram inseridos na Tabela 3 (ver adiante), ordenados por ordem cronológica.

Terminamos com a publicação, nas páginas finais, de um conjunto de fontes, quase sempre fragmentos de conjuntos maiores, que foram ordenadas por áreas temáticas e numeradas cronologicamente em sequência crescente. De referir que todos os documentos transcritos dados a conhecer neste trabalho encontravamse inéditos, excetuan

-do o Docu mento 2, da-do a conhecer por LAHON(2012: 81, nota

n.º 57).

3.5. V FASE

Coincide com a última Fase da Clausura, que podemos, grosso modo, definir entre 1769 e 1848. Durante este período, temos a registar al -guns elementos curiosos, dos quais mencionamos o episódio seguinte. Em 1790, foram passados uns “Autos de habilitação de D. Rosa Maria da Exaltação de Santa Cruz”. Esta tinha-se casado na cidade do Pará (Brasil) com José Peres da Silva. Regressou a Portugal, onde o marido a deixou recolhida no Convento de N.ª Sr.ª da Graça do Torrão, Pro -víncia do Alentejo, tendo voltado de novo para o Brasil. A ação pren-deu-se com a herança do marido, entretanto falecido, tendo o pro-cesso corrido pelo cartório do escrivão Francisco da Silva Braga 27. Contudo, o assunto demorou até ser concluído, pelo que, passados dois anos, em 1792, foi elaborada uma “Autuação de uma petição de D. Rosa Maria da Exaltação”. Esta encontrava-se na altura recolhida no Convento de N.ª Sr.ª da Graça, mercê de decreto real. O extenso do cumento possui dez fólios e foi

seu procurador João José Dias da Silva, mercador em Lisboa. O as -sun to prendia-se de novo com a he rança do marido falecido no Bra sil e o processo voltou a correr no cartório do escrivão Francisco da Silva Braga 28.

27Arquivo Nacional da

Torre do Tombo. Feitos Findos, Juízo da Índia e Mina, Justificações Ultramarinas, Brasil. Mç. 494, n.º 11.

28Arquivo Nacional da

Torre do Tombo. Feitos Findos, Juízo da Índia e Mina, Justificações Ultramarinas, Brasil. Mç. 494, n.º 10.

(16)

P

ATRIMÓNIO

TABELA3 – Mosteiro / Convento de Nossa Senhora da Graça do Torrão

Ano Arcebispo Visitador Abadessa Escrivã Freira Educandas Fontes de Évora e outras entidades e criadas e Bibliografia

Reinado – D. Sebastião (1557-06-16 a 1578-08-04)

1560 1. Cardeal Infante Casas de Bristis Pinta, senhora nobre, que cria um recolhimento de evocação a Santa Marta (1), (1) CARDOSO, 1657: 346-347;

D. Henrique. com Capela anexa com a mesma evocação (2) (2) ALVES, 1758;

O Cardeal-Rei Britis Pinta recebeu em 1560 licença (3) COSTA, 1708: 484

(1540-1564) de D. Sebastião para criar este recolhimento (1) e (3)

Entre 1560 2. D João (I) de Após a morte de Brites Pinta, uma parente sua, Maria Pinta, recolhe-se aqui com as suas criadas CARDOSO, 1657: 346-347

e 1577 Melo e Castro e donzelas da terra, que passavam o tempo a rezar

(1565-1574) Brites Pinta, criadas e donzelas

do Torrão; Leonor de Jesus, Velleira do recolhimento; Maria da Cruz, dama da Infanta D. Maria

Entre 1560 3. Cardeal Infante Esmola da Infanta D. Maria, construindo-se o dormitório, compra de renda (ainda que pouca) (1) CARDOSO, 1657: 346-347;

e 1577 (data D. Henrique. e passagem para a Terceira Regra; Tentativa de passagem para a Província do Algarve (1), 2) ASCULANOe PLACENTIA,

da morte O Cardeal-Rei não conseguida 1794: 250

da Infanta (1575-1578) Não entraram na Província do Algarve D. Maria) porque eram muito pobres. Quem as aceitou

foi D. Teotónio, Arcebispo de Évora (1). Essa informação aparece em texto tardio publicado em Roma (2)

Reinado – Cardeal-Rei D. Henrique (1578-08-04 a 1580-01-16)

Reinado – Filipe I de Portugal (1581-04-17 [Cortes de Tomar] a 1598-07-13)

Reinado – Filipe II de Portugal (1598-07-13 a 1621-03-31)

1599 4.D. Teotónio O palácio Camões, em Évora, é transformado em Mosteiro do Salvador. de Bragança A sua primeira abadessa é Margarida de Santa Marta (1590 a 1599) (1578-1602) Em 1599, a Soror Margarida

de Santa Marta sai de Évora e, por ordem de D. Teotónio, funda o Mosteiro do Torrão. Presumimos que será a primeira abadessa da mesma casa. Com ela foi a Soror Maria da Conceição.

1599-02-05 Fundadoras, vindas do convento do Salvador de Évora: Madre Margarida de Santa Marta CARDOSO, 1657: 346-347;

e Maria da Conceição COSTA, 1708: 484;

D. Teotónio aceitou este convento com Outras freiras referidas na SILVA, 1725: 252;

licença do rei. Pela data, presumimos que fundação, em 1599, são: Clemencia (1) ASCULANOe PLACENTIA,

com autorização de Felipe I de Portugal e de Jesus, Mariana da Assunção, 1794: 250 Mestre da Ordem de Santiago Maria da [Tenda], Isabel da Visitação,

Isabel da Mãe de Deus, Isabel do Rosário, Barbara da [Concepção] (1)

Outubro 5. D. Alexandre Irmandade dos Remédios dos Homens Pardos Torre do Tombo. Irmandade

de 1604 de Bragança Provisão do rei D. Felipe II de Portugal, para a Irmandade poder mudar a imagem de dos Remédios dos Homens

(1603-1608) N.ª Sr.ª dos Remédios do convento das freiras do Torrão para a igreja matriz do Torrão Pardos, Torrão. Livro 8, fl. 184. 6.D. Diogo de Sousa (1610)

(17)

TABELA3 – Mosteiro / Convento de Nossa Senhora da Graça do Torrão [continuação]

Ano Arcebispo Visitador Abadessa Escrivã Freira Educandas Fontes de Évora e outras entidades e criadas e Bibliografia

Reinado – Filipe III de Portugal (1621-03-31 a 1640-12-01)

1623 Morte da Soror Maria da Cruz, dama da Infanta D. Maria, com 109 anos e fama de santa. CARDOSO, 1657: 347 Tinha gatos como animais de companhia e era Vigária da casa

1626-03-21 7.D. José de Melo Quitação do dote de Soror Maria Arquivo Distrital Évora, (1611-1633) [Procurador do Mosteiro]: Soror [Paula] Soror Soror Maria, filha de Simão de Mosteiro N.ª Sr.ª da Graça

Frey António Franco; de […] vigária Magdalena da de Azevedo; Soror Maria da Cruz; do Torrão, 00019 Escrivão: [Simão Afonso] da casa […], escrivã Soror Maria da [Rezenbção];

do Mosteiro Soror [Ana] da Piedade; Soror Ana da Conceição

Antes de 1631 Instituição da Capela das Chagas de Cristo, com esmolas em sua vida e sucessores Leitura efetuada por

para manutenção António Rafael Carvalho,

Doutor Fr. Simão inserida neste estudo

Soares de Carvalho (ver p. 130)

1633-10-22 Trasladação das ossadas do Dr. Fr. Simão Soares de Carvalho, desde Madrid, Idem

para a sua Capela, na Capela-Mor da igreja do Convento Doutor Fr. Simão

Soares de Carvalho

1ª metade do 8.D. João Jorge Cardoso dá a conhecer um conjunto de Sorores com fama de santidade, CARDOSO, 1657 século XVII, Coutinho que viveram neste mosteiro

anterior a (1636-1643) Soror Maria da Cruz Franc., dama da Infanta D. Maria; 1657 Soror Clemência de Jesus Clarissa; Soror Mariana de Assunção

Franciscana; Soror Francisca das Chagas Menorita; Soror Catharina de S. João; Soror Isabel do Rosário Clarissa; Soror Catarina da Trindade

Reinado – D. João IV (1640-12-01 a 1656-11-06)

1657 Soror Mariana de Assunção Franciscana, com fama de santa CARDOSO, 1657: 628-629

9.D. Pedro Entrou ainda criança neste convento pela de Lencastre portaria e em romaria. Recebeu algumas e 5º Duque de penitências públicas, como servir na cozinha

Aveiro com as serventes.

(não confirmado pelo Papa)

Reinado – D. Afonso VI (1656-11-06 a 1683-07-12)

1665-12-18 Não confirmado Provisão para não se alhearem nem empenharem os bens RIVARA, 1871: 60.

(Torrão) pelo Papa do convento de N.ª S.ª da Graça do Torrão Arcebispo D. Diogo de Sousa

Reinado – D. Pedro II (1683-07-12 a 1706-12-09)

1695-03-07 10.D. Diogo Frei Luís dos Anjos, preso pela Inquisição de Évora por tentar a virtude das freiras Arquivo da Torre do Tombo, a 1695-10-12 de Sousa O réu, natural de Moura, era na altura Frei professo no convento de Santo António do Torrão. TT - Cota atual, Tribunal do

(1671-1678) No dia 7 de Março de 1695 foi preso pela inquisição de Évora. No dia 12 de Outubro de 1695 Santo Ofício, Inquisição recebeu auto de fé. Na acusação foi dito que o réu, sacerdote, pregador e confessor no de Évora, proc. 2286 no convento de N.ª Sr.ª da Graça do Torrão, após confessar as freiras, solicitava-as para ações

ilícitas, pecando contra a sua virgindade. Foram as religiosas que o denunciaram ao Santo Ofício.

1695 Herdade de Vale de Gaio pertencente ao Mosteiro Arquivo Histórico do Nesse ano, a herdade figura no arrolamento dos bens desta casa religiosa, efetuado pelo Município de Alcácer do Sal, Juíz de Fora do Torrão e Ferreira, que também era o Juíz do Tombo Comarca de Alcácer do Sal,

Livro de Registos de Articulados e Sentenças, Cartório do 2º Oficio (1898 a 1900) 11.D. Frei Domingos de Gusmão (1678-1689)

(18)

P

ATRIMÓNIO

TABELA3 – Mosteiro / Convento de Nossa Senhora da Graça do Torrão [continuação]

Ano Arcebispo Visitador Abadessa Escrivã Freira Educandas Fontes de Évora e outras entidades e criadas e Bibliografia

1700-02-12 12. D. Luís Notificação feita à Reverenda Madre Abadessa [Conceição], religiosa do Convento de Arquivo da Santa Casa da da Silva Teles N.ª Sr.ª da Graça da vila do Torrão, para participar na demarcação das propriedades deste Misericórdia do Torrão, Livro

(1691-1703) Convento que eram confinantes com as herdades pertencentes à Santa Casa da Misericórdia. do Tombo da Santa Casa da Misericórdia do Torrão

Abadessa Madre Conceição (1700-1863), fl. 2

(transcrição de António Rafael Carvalho) 13.D. Simão da Gama (1703-1715)

Reinado – D. João V (1706-12-09 a 1750-07-31)

1716 Sede Vacante Inicio das visitações regulares ao Mosteiro / Convento do Torrão Biblioteca Pública de Évora, (1716 até 1740) Visitador, Maria da Madre de Deos foi eleita Abadessa no dia 9 Livro das Atas: que para o

Manoel de Maio de 1716. Também foi escrivã do mesmo convento convento de N.ª S.ª da Graça

Guerreyro da Villa do Torrão deixou o

de Britto S[enhor]Manoel Guerreyro

de Britto

1741-08-16 Breve Apostólico a favor de Joana de Matos, recolhida no Mosteiro para ficar a 1741-12-06 e permanecer como secular

Comissão de Provisor: [fl. 17v] Soror [fl. 17v] Soror Arquivo Distrital Évora, Frei Jerónimo de São Maria [Jacinta] Maria B[aptista] Mosteiro N S da Graça José; Notário Apostólico: da Encarnação […]. Thereza do Torrão, 0001 Padre Manuel Batista de

Carvalho; Comissão para Vigário da Vara do Torrão: Francisco Lopes Godinho; Escrivão de seu cargo: Padre João Dias Leal

1743-08-02 14.D. Frei Breve Apostólico a favor de Teresa Antónia Parreira, para entrar como educanda

a 1743-08-16 Miguel de Comissão de Provisor: [fl. 12v] Soror [fl. 12v] Soror Teresa Antónia Arquivo Distrital Évora, Távora Frei Jerónimo de São Maria [Jacinta] Maria B[aptista] Parreira, educanda, Mosteiro N S da Graça (1741-1759) José; Notário Apostólico: da Encarnação ….. Thereza natural de São do Torrão, 0002

Beneficiado Inácio Mamede do Sadão,

Rodrigues Vieira; Comissão filha de António para Vigário da Vara do Parreira e de Torrão: Francisco Lopes Joana Batista Godinho; Escrivão de seu

cargo: Padre João Dias Leal

1744-02-06 Primeiras Leis e determinações feitas para o convento por ordem do Arcebispo de Évora Biblioteca Pública de Évora, a 1744-03-03 D. Frei Miguel de Távora, Livro das Atas: que para o

Arcebispo de Évora convento de N.ª S.ª da Graça

da Villa do Torrão deixou o S[enhor] Manoel Guerreyro de Britto

1744-11-27 Indulto Apostólico a favor de D. Mariana Rita Mascarenhas de Carvalho, para entrar na a 1745-02-22 clausura como educanda durante seis anos, usando hábito secular

Comissão de Provisor: [fl. 12] Soror [fl. 12] Madre Isabel D. Mariana Arquivo Distrital Évora, Vigário Geral Dr. Maria Umbilina Jacinta de S. [Teresa], Rita Mascarenhas Mosteiro N S da Graça Dionísio Gonçalves de Bernardo escrivã (1744-12-22) de Carvalho do Torrão, 0003 Galvão; Notário (1744-12-22)

Apostólico: Beneficiado Inácio Rodrigues; Comissão para Vigário da Vara do Torrão: Reverendo Francisco Lopes Godinho; Escrivão de seu cargo: Padre João Dias Leal

(19)

TABELA3 – Mosteiro / Convento de Nossa Senhora da Graça do Torrão [continuação]

Ano Arcebispo Visitador Abadessa Escrivã Freira Educandas Fontes de Évora e outras entidades e criadas e Bibliografia

1747-08-08 Segundas Leis e determinações feitas para o convento por ordem do Arcebispo de Évora Biblioteca Pública de Évora, D. Frei Miguel de Távora, Livro das Atas: que para o

Arcebispo de Évora convento de N.ª S.ª da Graça

da Villa do Torrão deixou o S[enhor] Manoel Guerreyro de Britto

1750-07-26 Mais Determinações que fez o Arcebispo de Évora para este convento e eleição da Abadessa D. Frei Miguel de Távora, Madre Josefa da Idem

Arcebispo de Évora Glória, eleita abadessa em 1750-07-26 1753-11-26 Mais Atas e determinações e eleição da Abadessa

D. Frei Miguel de Távora, Foram eleitas, em 1753-11-26: Idem

Arcebispo de Évora Abadessa, Madre Francisca Maria do Pilar; Vigária do Convento, Madre Maria do Sacramento; Mestra das Noviças, Madre Maria do Nascimento

Reinado – D. José (1750-07-31 a 1777-02-24)

1756-09-16 Breve Apostólico a favor de D. Mariana Rita Mascarenhas de Carvalho, a 1756-10-04 para permanecer mais seis anos

Comissão de Provisor: [fl. 19v] Soror [fl. 19v] Soror D. Mariana Rita Arquivo Distrital Évora, Bispo de Tipasa, Frei Thereza Isabel da Mascarenhas Mosteiro N S da Graça Jerónimo de São José; do Pilar Anunciada de Carvalho do Torrão, 0004 Notário Apostólico:

Beneficiado Inácio Rodrigues Vieira; Comissão para Vigário da Vara do Torrão: Reverendo Gaspar do Couto Guerreiro; Escrivão de seu cargo: Padre João dos Santos Salgado

1756-12-15 Mais Leis e Atas para o Convento e eleição da Abadessa

D. Frei Miguel de Távora, Abadessa: Madre Josefa Biblioteca Pública de Évora, Arcebispo de Évora Madre da Conceição Livro das Atas: que para o

Perpetua tinha casa convento de N.ª S.ª da Graça

do Céo sem grades da Villa do Torrão deixou o S[enhor] Manoel Guerreyro de Britto

1757-02-14 Breve Apostólico a favor de Joana Joaquina Rosa e Ana Joaquina Lemos, a 1757-04-01 para entrarem e permanecerem em hábito secular

Comissão de Provisor: [fl 22v] Soror [fl.22v] Soror Joana Joaquina Arquivo Distrital Évora, Bispo de Tipasa, Frei Perpetua Anna do Rosa e Ana Mosteiro N S da Graça Jerónimo de São José; do Ceo Apocalypce Joaquina Lemos, do Torrão, 0005

Notário Apostólico: ambas filhas de

Beneficiado Inácio António Gomes

Rodrigues Vieira; Durão e de

Comissão para Vigário Margarida Inácia

da Vara do Torrão: de Lemos

Reverendo Gaspar do Couto Guerreiro; Escrivão de seu cargo: Padre João dos Santos Salgado

(20)

P

ATRIMÓNIO

TABELA3 – Mosteiro / Convento de Nossa Senhora da Graça do Torrão [continuação]

Ano Arcebispo Visitador Abadessa Escrivã Freira Educandas Fontes de Évora e outras entidades e criadas e Bibliografia

1757-05-06 Breve Apostólico a favor da Madre Soror Maria da Assunção, religiosa de véu preto, a 1759-09-12 para ter como criada Catarina Josefa de São José

Comissão de Provisor: Soror Soror Madre Criada, Catharina Arquivo Distrital Évora, Vigário Geral, Perpetua Anna do Soror Josefa de São José, Mosteiro N S da Graça Dr. Francisco Martins do Ceo Apocalypce Maria da filha de Simão do Torrão, 0006 Palma; Notário (documento (documento Assunção, Rodrigues e de

Apostólico: Beneficiado datado de datado de religiosa de Maria da Costa. Inácio Rodrigues Vieira; 1759-08-25) 1759-08-25) véu preto

Comissão para Vigário da Vara do Torrão: Reverendo Gaspar do Couto Guerreiro; Escrivão de seu cargo: Padre João dos Santos Salgado

1759-03-09 Breve Apostólico a favor de Catarina Teodora Cordeiro, para entrar como educanda

a 1759-03-24 Comissão de Provisor: Catarina Teodora Arquivo Distrital Évora, Bispo de Tipassa, Frei Cordeiro, Mosteiro N S da Graça

Jerónimo de São José; educanda do Torrão, 0007

Notário Apostólico: Beneficiado Inácio Rodrigues Vieira; Comissão para Vigário da Vara do Torrão: Reverendo Gaspar do Couto Guerreiro; Escrivão de seu cargo: Padre João dos Santos Salgado

1760-02-29 15. Cardeal Decreto Apostólico a favor de Joaquina Inácia Matilde, para entrar na clausura D. João Cosme a título de educanda

da Cunha Idem Joaquina Inácia Arquivo Distrital Évora,

(1760-1783) Matilde, filha de Mosteiro N S da Graça

João Batista Vinagre do Torrão, 0008 e de Graça Franca

1763-05-02 Atas de Visitação ao convento pelo Bispo de Tessalonica

Visitador: D. Vicente Abadessa: Escrivã: Soror Biblioteca Pública de Évora, da Gama Leal, Bispo Soror Maria Ignacia da Livro das Atas: que para o

de Tessalonica e da Purificaçam Gloria convento de N.ª S.ª da Graça

futuro do Bispado da Villa do Torrão deixou o

do Rio de Janeiro S[enhor] Manoel Guerreyro

de Britto

1763-05-25 Sentença Apostólica a favor da Madre Maria da Assunção, Religiosa de Véu Preto, a 1763-06-14 para ter como criada Vicência Maria

Comissão de Provisor: [14v] Soror [14v] Soror Madre Maria Criada: Vicência Arquivo Distrital Évora, Dr. Desembargador, Maria da Ignacia da da Assunção, Maria, filha de Mosteiro N S da Graça Dr. Francisco Martins Purificaçam Gloria religiosa de José Rodrigues do Torrão, 0009 Palma; Notário (1763-05-30) (1763-05-30) véu preto e de Faustina de

Apostólico: Beneficiado São José, naturais

Inácio Rodrigues Vieira; do Torrão

Comissão para Vigário da Vara do Torrão: Reverendo Gaspar do Couto Guerreiro; Escrivão de seu cargo: Padre João dos Santos Salgado

(21)

TABELA3 – Mosteiro / Convento de Nossa Senhora da Graça do Torrão [continuação]

Ano Arcebispo Visitador Abadessa Escrivã Freira Educandas Fontes de Évora e outras entidades e criadas e Bibliografia

1763-06-01 Diligências e autos de perguntas a favor de D. Antónia Inácia da Mota, a 1763-06-18 com o nome religioso de Ana do Menino de Jesus

Comissão de Provisor: D. Antónia Inácia da Mota, Arquivo Distrital Évora, Bispo de Thesalonia, com o nome religioso de Mosteiro N S da Graça Dom Vicente da Gama Ana do Menino de Jesus, do Torrão, 00010 Leal; Escrivão da Câmara filha do Capitão João Martins

Eclesiástica: Padre Nicolau da Mota e de D. Maria Inácia da Silveira; Comissão para Vigário da Silva

da Vara do Torrão: Reverendo Gaspar do Couto Guerreiro; Escrivão de seu cargo: Padre João dos Santos Salgado; Certidão de batismo autenticada com o selo do Dr. Henrique Henriques da Maia

1766-05-11 Visitação e mais atas para o convento. Eleição da abadessa

Visitador: D. Vicente Não diz o Biblioteca Pública de Évora, da Gama Leal, Bispo nome dela Livro das Atas: que para o

de Tessalonica e convento de N.ª S.ª da Graça

futuro do Bispado da Villa do Torrão deixou o

do Rio de Janeiro S[enhor] Manoel Guerreyro

de Britto

1766-07-29 Diligências e autos de perguntas a favor de Fortunata Posidónia, com o nome religioso a 1767-07-13 de Fortunata de Santa Ana

Comissão de Provisor: Fortunata Posidónia, com o Arquivo Distrital Évora, Bispo de Thesalonia, nome religioso de Fortunata Mosteiro N S da Graça Dom Vicente da Gama de Santa Ana, filha de Ana Inácia. do Torrão, 00011 Leal; Escrivão da Câmara Na certidão de baptismo

Eclesiástica: Padre Nicolau registada no livro da freguesia da Silveira; Comissão para Vigário de Santa Catarina de Monte da Vara do Torrão: Reverendo Sinai, Lisboa, passada por António Padre Manuel de Mira Borralho; Carlos de Oliveira, é referido Escrivão de seu cargo: Padre Luís que ela é de pais incógnitos António Cordeiro; Certidão de

batismo autenticada com o selo do Dr. Henrique Henriques da Maia

1767-05-04 Diligências e autos de perguntas a favor de D. Inácia Teresa de Melo, com o nome religioso a 1767-06-05 de Soror Engrácia Joaquina

Comissão de Provisor: [fl. 8] Soror [fl. 8] Soror D. Inácia [fl. 10] Mestra Arquivo Distrital Évora, Bispo de Thesalonia, Thereza Maria do Teresa de das Noviças: Mosteiro N S da Graça Dom Vicente da Gama Xavier Ceo Melo, com Soror Thereza do Torrão, 00012 Leal; Escrivão da (1767-06-04) (1767-06-04) o nome do Pilar

Câmara Eclesiástica: religioso (1767-06-04) Padre Nicolau da Silveira; de Soror

Comissão para Vigário da Engrácia Vara do Torrão: Reverendo Joaquina, filha Gaspar do Couto Guerreiro; de Luís da Costa Escrivão de seu cargo: Padre Campos e de D. Rosa João dos Santos Salgado de Viterbo da Sandes 1767-11-07 a 1767-11-10 Diligências e autos de perguntas a favor de Teresa Benedita

Comissão de Provisor: [Soror Soror Soror Thereza Arquivo Distrital Évora, D. Inácio Murteira de Thereza Maria do Benedita, noviça, Mosteiro N S da Graça Fontes; Escrivão da Xavier] Ceo filha do Sargento-Mor do Torrão, 00013 Câmara Eclesiástica: Padre João da Veiga de

Nicolau da Silveira; Comissão Gusmão e de D. Maria para Vigário da Vara do Torrão: Joaquina da Palma Reverendo Padre Manuel de

Mira Borralho; Escrivão de seu cargo: Padre Luís António Cordeiro

(22)

P

ATRIMÓNIO

TABELA3 – Mosteiro / Convento de Nossa Senhora da Graça do Torrão [continuação]

Ano Arcebispo Visitador Abadessa Escrivã Freira Educandas Fontes de Évora e outras entidades e criadas e Bibliografia

1768-10-06 Diligências e autos de perguntas a favor de Maria Inácia do Menino Jesus, a 1768-10-14 com o nome religioso de Soror Maria do Lado de Deus

Comissão de Provisor: [fl. 6] Soror [fl.6] Soror Maria Inácia [fl. 7] Mestra das Arquivo Distrital Évora, D. Inácio Murteira de Thereza Maria do do Menino Noviças: Soror Mosteiro N S da Graça Fontes; Escrivão da Xavier Ceo Jesus, com Thereza do Torrão, 00014 Câmara Eclesiástica: o nome do Pilar

Padre Nicolau da religioso (1768-08-12) Silveira; Comissão para de Soror

Vigário da Vara do Torrão: Maria do Lado Reverendo Padre Luís da de Deus, filha de Rocha Bocarro Pimenta; João da Mota e Escrivão de seu cargo: de Ana Maria Padre Luís António Cordeiro

1769-06-20 Mais determinações e últimas para o convento

Bispo de Thesalonia, Documento passado em Évora e último das Biblioteca Pública de Évora, Dom Vicente da visitações ao convento do Torrão Livro das Atas: que para o

Gama Leal convento de N.ª S.ª da Graça

da Villa do Torrão deixou o S[enhor] Manoel Guerreyro de Britto

Reinado – D. Maria I (1777-03-24 a 1816-03-20)

1784-11-06 16. D. Joaquim Licença Apostólica e Real Beneplácito, para continuar fora da clausura e para continuar Xavier Botelho os seus tratamentos, a favor de D. Teresa Benedita de Gusmão

de Lima O Visconde de Vila Nova de Cerveira Esta freira era natural de Sines. Arquivo Distrital Évora, (1784-1800) redigiu a carta em nome da religiosa Por essa razão, solicitou Mosteiro N S da Graça

para solicitar merce Régia, a que juntou permissão e mercê régia para do Torrão, 00015 breve do Núncio Apostólico em Portugal ficar com a família, para se curar

de um cancro de que padecia 1790-03-02 Autos de apresentação, a fim de professar no Convento de N.ª S.ª da Graça do Torrão,

de Margarida Clara

Abadessa: Escrivã: Noviça, Margarida Clara, filha Arquivo Distrital de Beja, Soror Maria Soror Maria de Filipe José e de Joaquina Câmara Eclesiástica de Beja, Jacinta da do Lado Antónia de Oliveira. Outras Processos - educandas, Purificação de Jesus freiras que faziam parte do seculares, noviças e

governo do convento, para além professas, 0105 da abadessa e da escrivã: Soror

Izabel Luzia da Anunciada M[adre] da [ordem]; Soror Marianna […] de S[anta] Clara M[adre] da [ordem]; Soror Izabell Ja[cinta] de [S. Teresa] M[adre] da [ordem]

1790-04-06 Processo de Maria Bárbara Antónia

Noviça, Maria Bárbara Antónia Arquivo Distrital de Beja, recebe autos de apresentação Câmara Eclesiástica de Beja, de uma comissão para professar Processos - educandas, no convento. É filha de Baltazar seculares, noviças e Afonso Palma e de Maria Micaela professas, 0106 1790 a Autos de habilitação de D. Rosa Maria da Exaltação de Santa Cruz

1791 e 1792 Cônjuge: José Peres da Silva. Arquivo Nacional da Torre Casada na cidade do Pará, do Tombo, TT, Juízo da Índia regressou a Portugal, onde o e Mina. Brasil.

marido a deixou recolhida no Convento de N.ª Sr.ª da Graça do Torrão, Província do Alentejo,

(23)

TABELA3 – Mosteiro / Convento de Nossa Senhora da Graça do Torrão [continuação]

Ano Arcebispo Visitador Abadessa Escrivã Freira Educandas Fontes de Évora e outras entidades e criadas e Bibliografia

tendo voltado para o Brasil. A ação prende-se com a herança do marido, falecido no Pará, Brasil. O processo correu pelo cartório do escrivão Francisco da Silva Braga. Em 1792 já se encontrava recolhida no convento, mercê de um decreto real. 1793-10-03 Processo de Gertrudes da Rocha Pires

Religiosa professa no Mosteiro Arquivo Distrital de Beja, de N.ª Sr.ª da Assunção de Moura, Câmara Eclesiástica de Beja, tem autos de um Breve para Processos - educandas, passar tempo indeterminado seculares, noviças e no convento do Torrão professas, 0077 1794-04-07 Processo de Margarida Clara de Oliveira Sanches

Madre: Margarida Clara de Arquivo Distrital de Beja, Oliveira Sanches. Contém Câmara Eclesiástica de Beja, autos de justificação Processos - educandas,

seculares, noviças e professas, 0107 1799-01-26 Processo de Maria Catarina da Purificação Cansado

Noviça: Maria Catarina da Arquivo Distrital de Beja, Purificação Cansado. Contém Câmara Eclesiástica de Beja, autos das perguntas religiosas Processos - educandas,

seculares, noviças e professas, 0108 1806-06-09 17. D. Frei Processo de D. Joaquina Bárbara de Paiva Raposo

Manuel do Noviça: D. Joaquina Bárbara Arquivo Distrital de Beja, Cenáculo de Paiva Raposo. Contém Câmara Eclesiástica de Beja,

Vilas-Boas Breve Apostólico Processos - educandas,

(1802-1814) seculares, noviças e

professas, 0109 1807-11-29 Legados Pios a favor das religiosas do Convento

Contém Autos de Breve Apostólico de Arquivo Distrital de Beja, redução de encargos a favor da abadessa Câmara Eclesiástica de Beja, e mais religiosas Processos - educandas,

seculares, noviças e professas, 0064 1813-06-10 Processo de D. Catarina do Menino Jesus

a 1813-06-19 Contém autos de Breve Apostólico Arquivo Distrital de Beja, e de um requerimento de D. Catarina do Câmara Eclesiástica de Beja, Menino Jesus Processos - educandas,

seculares, noviças e professas, 0110 1813-09-07 Breve Apostólico e Real Beneplácito a favor de D. Catarina Violante do Menino Jesus,

a 1814-01-05 para ter como criada Maria do Carmo

Termo da aceitação do [fl 9] Soror [fl.9] Soror D. Catarina Criada: Maria do Arquivo Distrital Évora, Breve e da justificação Catarina Joaquina Violante do Carmo, filha de Mosteiro N S da Graça das premissas: Claudia da Barbara da Menino Francisco Gomes do Torrão, 00016 Provisor e Vigário [Consolação] Vizitação Jesus e de Maria das

Geral, Dr. António Pais Rapozo Mercês Polida José de Oliveira;

Notário Apostólico: Padre Ângelo Pio Agostinho Fazenda

Referências

Documentos relacionados

pela FAPESP ao longo do ano 2000 e até abril de 2001, na- da menos que 72,9% dos recursos destinaram-se a projetas cujos resultados têm imediata ou potencial relevância tec-

Sobretudo recentemente, nessas publicações, as sugestões de ativi- dade e a indicação de meios para a condução da aprendizagem dão ênfase às práticas de sala de aula. Os

Objetivo: Identificar critérios de seleção para a rizotomia dorsal seletiva (RDS) na paralisia cerebral (PC), analisar os instrumentos de avaliação e descrever as características

Lista de preços Novembro 2015 Fitness-Outdoor (IVA 23%).. FITNESS

os atores darão início à missão do projeto: escrever um espetáculo para levar até as aldeias moçambicanas para que a população local possa aprender a usufruir e confiar

José Arno Appolo do Amaral, Prefeito Municipal, no uso de suas atribuições legais e de acordo com o Processo nº 2808/2020 da Secretaria Municipal de

Obedecendo ao cronograma de aulas semanais do calendário letivo escolar da instituição de ensino, para ambas as turmas selecionadas, houve igualmente quatro horas/aula

A disponibilização de recursos digitais em acesso aberto e a forma como os mesmos são acessados devem constituir motivo de reflexão no âmbito da pertinência e do valor