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MOBILIDADE DOS BENS E GARANTIA W S CREDORES

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MOBILIDADE DOS BENS E

GARANTIA

W S CREDORES

0 s trabalhos preliminares do Unidroit robre a regulapio de alguns aspectos internacionais dor direitos de garantia sobre eguipamentos des- locdueis e o direito portugugs.

0 Unidroit (Instituto

International

para a Unifica~lio do Dueito Privado ') esti a estudar a oportunidade da eIaboraCiio d e uma Con- venqiio sobre aspectos internacionais dos ~ m u r i t y interests in mobile equipment*

'.

A ideia nasceu d e uma ptoposta feita, em JuIho de 1988, pel0 Governo do Canadi ao Conselho d e Direqlio do Unidroit e foi I

id

object0 de urn desenvolvido estudo d o p~ofessor canadiano Ronald I. C.

C.

Cuminp.

j

Arristcnte da Fmldadc de Dicim de Lirboa.

1 0 Unidmit foi mnstimldo, em 1926, mmo 6rgZo a d a r da Scciedsde

dar Nsm, c rmtabelcddo, ern 1940, mmo organizagZo inteqowmamenta1 indb pmdcnte, tmdo pa font= urn tratado multilateral. Portugal 6 mcmbra da o m

desde 1949. 0 Unidmit trm por object0 <cstudar ce meior de harm&=

e de mordenar o dimito privado (...) c plrparar gradualmentc a a d o ~ b pel05 d i v m Ertados de h i t 0 privado uniformee, ( d g o 1: do r e s p d v o ntnNt0 organim).

'

Do que adiantc h m o s stem de cada urn dor m m i t m induidos nesta q r e n r i o raultad s justificqb da nrpms5o que usamos w tfCulo. Aqui limi. tar-nosanor s justificar a palevra *deslcc6wir!+: nZo achaws convenienta, por

nmblguas, qm6vclr e rm6bii*, nan fclirep rmoventc* c ~nmwlvdvdr e nZo nm

i

l e m b b de m a o r equivalente

...

j

(3)

Esse estudo d i conta das dificuldades corn que a regra de c d t o s

traditional

em matetia de direitos reds (submissio

a

lex rei s i t e )

depara no que tcca i s coisas m6veis e p6e pormenorizadamente em relevo o que seriam os sinais de uma tendencia para a respectiva s u p - rasio. Emre esses sinais estariam o direito legislado da generalidade dos esrados dos

E.

U. A. e do Canads, algumas conven@es interna- donais (v.g., as Convengk de Bruxelas para a Unificaq20 de certas Regras relativas aos Priviligios e Hipotmas Marltimos, de 1926 e

1967

',

a C o n v e n ~ b de Genebra relativa ao Reconhedmento Interna- c i o d de Dieitos sobre Aeronaves, de 1948', e - m urn pgo especial, por raz6es de que daremos conta

-

a Convengiio do Unidroit sobre Locagio Financeira Intemacional, de 1988 '), bem como alguns pmjectos e estudos preliminares de convenqks internadonuis (os ua-

balhos

da

UNCITRAL/CNUDCI

sobre a w i t y interests*, o pro. jmo, de 1970, da Federagio BancMa da CEE relativo aos deitos extraterritoriais das garantias mobili6rias sem desapossmento, o estudo, de 1968, do U ~ d r o i t , sobre a venda a prestagbes a e o atudo, de 1972, da Cornis20 Europeia para a Cooperaqio Juridica, do Conselho da Europa, sobre aspcctos internacionais da protecgio dos credores

'.

"

a pprikirs foi ratiticada pot Pottugel e a segunda pinda niio mtm em vigor (segundo into- Lufs Lima Pinheim, A Raervs da Pmpriedade em

Direito Inernadond Privsdo, dissnfneo danilc+dada dc m n w d o s p m t a d a Q

F.D.L.,

1989,

&.

156 e 199, wta (74)). 0 t&o da &onvcn@o a que POI-

gal sderiu a t e publicado no Dikio do Grnrcmo dc 2 & Junho dc 1932.

D e que Pormgal C parte. V. o corm no Decmo do Gwemo n 33/85, & 4 de Scrcmbro.

Sobm a t a Conva*, v. o msso trabalbo intirulado A Convm& do Uddmit sobre LocagBo Finnmeta Intcmsdonal-Tmdu@a c Notar in Drmmm. tqb c Dirclm b p d o :n 35/36.

Ttamse dc um nabslho G o impr-. A v c d o que con- (Far

nmsbiidade do Gabinete & DonmunWo e L h i t o COouQda ds

--

-Gcd da Rep6bliea) intiolla-ae rVmtc Q T e m p 5 r m t et Q W t d'objets Mobllien Grpaelr d m 1- Emu Membra du Conad de SEuroper e data dc 1970, mm ns men* dc aConsclho da Eumppr e xEstrasbugo*. Ttatsae

dc um e ~ d o de 253 p8ginas, que abrangc n b s6 o quc o seu dhdo indim mm, tnmbtm 89 gmatiss I&S. CitUobw. mmo uUddroit, Vate Tcm@ammt..

7 Tmtsw tat&& & um trabab n h imp= (a quc ti- ncesu, tmbtrn por mabilidadc do Gabinctc dc DrmmmtqZo e Dheito h p s t a d o ) . Tern 122 peginas (para dCm das dc biblngrda e dc a n a c ~ ) e ss ma@ b-

seho da Europa., *Esttnsburga*, ~4 dc Ouh~bm dc 1972s. Citrl~Iocmoa mm, aCcnwlho ds Eumpn, Aspects ~ n t n a ~ a u a .

2.

DESCRICAO DAS PROPOSTAS DO PROF.

CUMING

Apesar de o Prof. Cuming escrever (pig. 5 ) que <No attempt has been made to define with precision the scope of

the

term 'mobile equipment', e que *Nor has any attempt been made to define the scope of

the

terms ' m r i t y interest' and 'security agreementJ* e ainda que *these terms

sbould

be

viewed

in

a functional, rather than a technical, legal context*, o pr6prio Autor acaba por nos dizer explici- tamente o que entende p r c d a uma das n q k em causa. No que toca a aequipments, exreve (pdg. 1 do &ex0 A) que a palavra sis used to describe the use to

which

the goods are being put by the debtor*; no que toca a <mobile*

diz

(pdg

3 do memo anexo) que

umobile equipment is property

of

a type that is likely to be moved across international boundaries several times during its useful life*,

esclarecendo que (pig. 2 do mexo em causa) a qualificagio como tal awould depend on the type of equipment involved and not on the factual determination as to whether or not a particular piece of equi- pment has or not been moved frequently from one state to another by the debtor*; por Gltimo, no que tocs a asecurity interest* apresenta (pig. 13) a defiigio norte-americana (e canadiana) de nany proprietary interest which secures payment or performance of an obligations e sugere (pig. 2 do Anexo

A)

que a ConvenqZo rerorte o conceit0 de modo a abranger aany type of non-possessory interest in goods meated by contract

(...I

so as to secure performance

of

an obligation owing by the debtor or a third party*, exduindo expressamente aliens, charges, general privileges or other interest that arise by operation

of

law

in

favour of @us, governmental agendes or creditors*

'.

'.

'

Ernborn &ando shr(a s dkw&o a posilidsdc de a Conwncb n b m

pcr um .spcdfic privilgc in favour of an unpaEd a d e r that arises bg o p t i m

of h.

'

0 P d Cuming e s x v c h d a

(A.

4) que a& cdstace of a savritg interest would be a matter dctcrminai unda the inm of the prindpal p l s a of b u s h of the debmrm. Esrs formula@o p mimplicar que a qwUIca+ a j a

Mtn exdusivgmentc d o a Id matcrid apli4gr1, o quc n'so meren aplauso. Julgulgamos, w m o faz s D o u t t i ~ portugum, que, embarn n ormerizaflo dns

nonnsf meteriais aplic6vcb hnha & r r feit. de wrdo mm o ordenawnto 5 que se h,o crit6rio do dtammcnm darns n m s s d t e da pdpria n o w

(4)

b) AS REGRAS A CONSAGRAR 1

A primeira v a que o Prof. Cuming chama a terreiro a Convm~iio do Unidroit sobre Locaqzo Financein Intemacional C logo para fundm a possibilidade e a oportunidadc d e uma convenqzo sobre alguns asp- tos dos direitos d e garantia sobre equipamentos deslocdveis, uma v a que a locask financeira C uma tknica d e finandamento com garantia e que, s e p d o muitas opiniEes, os d i m t m do locador financeiro sobre o equipamento locado t€m essencialmente uma f u n q ~ o de garantiat'. Nesta medida, a convenqHo ora sugerida nada mais &a, quanto ao

seu objecto, que uma genualiza$io daquela outra.

Assmte a viabilidade do tratamento

international

do tema, o Autor interroga qua1 o tip0 d e convenqiio posslvel, diiendo (p4g. 3) niio su pragmdtico pensar na criasPo de ran internationd chattel mortgage or some other specific type of secured financing device* ou a i d a em u m e form of generic international security interest in movables* e afirmando que o passo correct0 a d m 6 o do estabelicimento de regras

de conflitos " e apenas sobre alguns aspectos dos asecurity interests in mobile equipment*.

Quanto a quais sejam essas regras de cunflitw, a proposta asen- dal do Prof. Cuming (pag. 27 e p&. 3 do Anexo A)

6

a d e seguir o exemplo norte-americano e canadisno, substituindo a tradiciond r e m h szo para a lex rei sitae pela remi&o para a alocatim of the debtom

",

ou seja, normalmente, o seu <principal

lace

of business, ", 0 h b i t o dessa remissZo xriam os problemas de avalidity, priority status

sod

~ u b l i c disclosure of security interests in the equipment* (p&. 27).

nal Privado, L i r b , 1964, m a i m e

&.

217, J o k Baplista W d o , LiF&r de

Didto Intcmaciond Privsdo, 3.' ed., G i b r a , A!m? 1985:

pBg.

127, e A. Ferm Corrda, L i w dc Didto Intemsciond nvado, Umvenldsde dc Coibrn, polimpisdo, 1973, pda. 294 e 295, c o Dirrito Intemaaonnl Privdo e o Princlpio da Igusldadc, in Temas de Dircito Comcrdd s Direito Internacionnl Privado, Coimbrn, Livraria Almedinn, 1989,

&.

427 c w.).

l o V. infin, n." 5.

11 V., p&, o quc s d-vc adiante, no Find dstc nlimcm.

Do dcvcdor, sublinhe-Y, o quc significn quc, em css, de o garante USO ser o dcvcdor, a 14 aplidvel 6, B mcsma, a do domi& do devedor.

11

o

prof. cuming nilo dxga a dim szesss rrmiruilo 6 para a lcx domi- cilii do t- dB constitui$% ds garsntia ou para 8 do nmpo nn que 0 P P b l m se poohp. A Id do stado canadinno de Albcrtn, que o Prof. C- dtn e mnsmwe sn -0 gl MU vabalho, refere sat the time the d t y interest

atdesm.

A pm@sito dessa propstn

essential

€ feita nova invocaszo da ConvencZo do ~ n i d o i t sobre LocagZo Fianceira Internacional, ji que esta cont€m um precedente d a mesma proposta. Com efeito, o r e s w - tivo artigo 7, n." 3, alinea c ) , faz apelo, pars efeitm do n.' 2 do mmmo artigo, ao direito do Estsdo a o q u d o locatirio financein tern o seu estabelecimento principal, ano que toca a qualquer outro" equipa- rnento de um tipo que hnbitualmente seja deslocado de um Estado para outrm

".

Restringindo o alcance da sua proposta essendal, o Prof. Cuming faz duas propostas de limitasiio a esta. A primeira (pig. 4 do Anexo A) € a d e a ConvengBo permitir aos Estados Contratantes recusar o reconbe- cimento da validade dos diteitos d e garantia que violem regras i m p rativas (<mandatory rules,) da sua ordem juridica. A segunda (pig. 5 do mesmo anexo) C a d e cmdicionar a aplicaqiio da lex domicilii do devedor ao cumprimento das regras de publicidade d e outros Esta- dos, dentro d e dados prams a contar do momento da constialifiio da garantia ou do momento da entrada do equipamento no territ6rio des-

ses Estados.

Por Gltimo, o Prof. Cuming extravasa a sua auto-limitagiio ao camp0 do direito d e conflitos e sugere regras de direito material, sobre a poskso relativa dm a d o r e s . Nomeadamente, prop& (p8g. 4 do Anexo A) que um diteito de garantia constitufdo ao abrigo do direito do lugar do estabelmimento principal d o dwedor prevalesa sobre:

a ) qualquer execucZo que tenha lugar num Estado Contratante p o s t e r i o m t e B consrituiqZo da garantia;

b ) qualquer anon-purchase money secutity interest> criada sobre o equipamento posteriormente B constituiqZo da garmtia, estando ele situado num Estado Contratante.

I.

aQualqucr outma porque as aliness a) e 6) w mfc~m, reswtivamcnte,

h cmbamgiies rqistad~s c Fmnaves, c m s em que mandam splicar o direito do &tad0 ondc ertejam regirtadas.

0 Pmf. Cuming, antes de dar s d d i i c k de amobiler quc d t h m

ruprg, acrevc que nThc propod mnvention would apply only to 'mobile' q u i p

ment as the term is used the Gmntion on International Fiiandd Lessingr,

(5)

3.

REFLEXOES SOBRE AS PROPOSTAS

DO PROF.

CUMING

a ) QUANTO A 0 OBJECT0 D A COiWENCAO

0 s interesses protegidos pdas posiq&s d o Prof. Cuming r e d - tam da prdpria delimitaqiio d o objecto do seu estudo e, emblematica- mente, d a sua afirmaqiio (pig. 26) de que *Financiers who pmvide secured financing for the acquisition of mobile equipment require mom legal predictability than that afforded by traditional conflict of laws mles applicable t o interests in such equipment,.

A evidsncia w m que tais intemses surgem 6 tanto mais not6ria aos olhos dos juristas eumpeus wntinentais quando 6 certo que estes estio habituados a tratar com os interesses w m que lidam atraves de conceitos d e natureza estrutural, n b k o n a l , as mais das v a e s corn longo percurso hist6ric0, aparentemente n i o significativos dos pontos d e vista econ6mico e social.

0 mfuncionalismon da proposta do Prof. Cuming, pese a s u ' p m que possa gerar no nosso drculo de Direitos, C d e apoiar, porque evita (como o pr6prio Prof. Cuming nota

-

p6g. 28) a nmssidade d e esta- belecer correspond&xias mtre conceitos estmturais, que 6 tarefa muito dificil.

Quanto aos aspectos substandais da delimitaqiio do o b j m o da Can- venqiio, estamos de acordo em que ela inada m a s sobre equiparnentos (e nZo tam& sobre outras coisas m6veis que niio memqam tal q u a - ficativo). Assim

&

o b t h uma quase coindd?ncia das relaq6a jud- dicas ahrangidas com as que se poderiam dizm de naturaa comerdal, que internacionalmente siio perspectivadas com converg&ncia sempre ctescmte.

Ji a restriqio aos equipamentos que sejam mobile nos levanta dbvidas, sobretudo pela ambiguidade da defiifio dada pelo Prof. Cuming. Ambiguidade que, alib, esd tambem presente na f61mula da Convenqiio sobre LocaqZo Financeira Internadonal. Preferittarnos uma definiqb daramente ampla, que ahrangesse a totalidade d m equi- p a m m t a susceptiveis de s e r a deslocados.

5 )

QUANTO

AS

REGRAS

A

CONSAGRAR

~.

No que se refere Asregras a consagrar, as rdex6a e as propostas do Prof. Cuming n i o representam uma molugio. de h i muito

106

remnhecido que em certas situa6es a aplicaq~o da tex rei sitae aos problemas dos direitos sobre coisas m6veis n i o se justifica

".

As pr6- prias ralzes do prindpio da aplica~io da lex rei sitae sio muito menos fundas no que toca aos m6veis do que no que toca aos imdveis

".

Aliis, 6 de dizer que os passos em que Savigny

-

que foi um dos responsiveis pel0 abandono da regra dos estatuthios segundo a qual mobilia sequuntur personam

-

tentou fundar a primazia na materia da lex rei sitae mZo pertencem certamente aqueles que mais concorrerm para a sua gl6ria. Na verdade, escrever ' h u e o lugar onde uma coisa se encontra 6 o lug= das relagks juridicas que sobre ela incidem pot- que essa coisa 6 perceptlvel pelos sentidm e ocupa um lugar no espaqo e que aquele que quer adquirir ou e x m e r um direito sobre uma coisa se adeslocan, pela sua intengio, para o lugar que ela -pa, subme- tmdo-se voluntariamente ao direito local 6 fazer wnsiderag6es mvie-

la V. Picrrc A. Lalivc, Tbe Transfer of Chattels in the Conflict of Laws,

Orford, -don Prcas, 1955, mmime,

&.

99 e segs. e 186 c

sw.,

G. A.

Zaphiriou, Thc Transfer of Chntt& in Privstc Intemationsl Lam, Littletan, Ca10

rado, Fred B. Rathmao, 1981 (reimpresdn do origid de 1956, publicado em Londra plxla Athlonc Pras), marime, phgs. 216 e scgs. (cao remiss50 para o u m

1-s); en- n&, px Wma, Luls Lima Pinhcim, ob. dt., moxime pigs. 192

e s e e . Anta, v. Isabel MagalhEes Colla~o, Direito Intemacional Privado, ao 5P pno de 195859, ectualizadar por L u w Pilip da &.n, voi. 111, -L, Lisboa, 1966 (plicopiado),

&.

263 e scgs., e A. Faru Correia. Conflitos de Leis em Mattria dc Diitos s o h ep Coisns CorpSm, in Tcmas de Didto Camcrdsl e Diteita Intansdonal Privsdo, cit.,

.&.

382 e 383.

1 7 V. Tcircira d'Abm, Estudm sobre a C6digo Civil Pormgua, 11. Caw- bra, Imprema Academics, p&. 51 e

-..

Madrado Vilela, Tratado Elementar de Diteito Intansdona1 Privado, Livm I, Coimbrs Editors, 1921, 469 e W.,

Mhio dc FigueMo, Os Prindpios Gerair do Direita Intcmacional Privado

(li- -lhidns par Ant6nio Batoquc e Ant6nio Cbar Abrsnchs), Cornbra, Livrsria NNCS, 1928, &s. 172 c

m.,

MadhZd C n l h ~ , Glt. ob. at.,

&.

363

c w., c Lds Limn Pinhdm, A R ~ M N ~ da Propricdsde em Direito Internadd, dt.,

&.

181. Ns doutrina estmngeirs, v.. vg., Pierre A. Lalive, The Transfer,

dt,

&.

34 e

w.,

Albert A. Ehrcnzweig, A Tmtise on the C o a c t of Lpm, Sf. Paul, Minnaom, Wat Publirhing, 1962, pBgs. 617 c segs., e Zaphtiou, ob. dt.,

&.

39 e regs Intaasmtn s b ninda, sobre o atatuto dos m6vda m direita medieval, ns p&hns dc P. Ourliac c J. dc MdsfDsre no parkafo que intitdam

rles mtubies &ent La persmmn (Histaim du Dmit Privt, 2: ed., vol. 2, Paris,

P.UF (1971).

r

"

5

GCCIXVI do System. Na tmdupio fraaccss de Ch. Guenour,

de Didot Frtnr, Paris, 1851, v. o tomo 8, p k . 168.

(6)

sadas, que escondem urn pragmatismo nzo assumido. Nio

hd

que duvi- dar que o verdadeiro fundamento da submissio do estaruto das misas m6veis B lex rei situe € a obedi8ncia ao principio da maior proximi. dade, ou da melhor compet€ncia, no sentido em que ele se confunde corn um principio d e eficdcia

'*,

N i o queremos com isto dizer que a lex domicilii seia sempre mais apropriada para regular o estatuto das coisas m6veis do que a lex rei situe. Mas relativamenk a coisas normalmente deslociveis e n o que toca a m a s aos direitas de garantia, escolher a lex domicilii do dwedor constituinte da garantia 6, s a n dlivida, evitar mudwas fre- quent- d o direit0 aplica'vel e, nessa medida, solucb mais apmpdada que o recurso [ex rei situe. Lembre-se, alib, que as criticas que Savigny (ob. cit., pigs. 174 e 175) fazia aos partiddrios da doutrina tradicional da [ex domicilii incidiam, antes de mais, n a dificuldade de dekrmina~io da pssoa a quem o domicilio se referia, problwa a t e que no caso considerado a t 4 resolvido.

E

como, d € m d i m , o domi- cilio entendido como estabelffimento principal niio 6 f-uentunente transferido a continuidade d o estatuto dos direitos sobre a coisa 6 melhor assegurada assim do que pela aplicaGiio da [ex rei siroe.

Em

louver

da proposta d o Prof. Cuming acrescente-se ainda que ela conduz a resultados mais satisfatdrios d o que os n o m d m m t e atin. pelas teorias relativas i sucessb de atatutos. Na vedade, estas

n0mdmente limitam-se a presemar

-

e nem em to& os msos

-

a existencia dos direitos constituidos ao abrigo de leis anteriora, sub

"

Siznitirativamcnre, Femr Comia, w prim& proleno &tivo so

Direito Intemaciond Privsdo quc -N w a o C&Ligo civil, invocsva, pma

mnsiderar coma assarte s pertcnw das misas moblli&ias rn nestamto rcalx, al4m da n a N m do jur in re, uriuk pdticas cvidenta~ (Dirrito Intemsciond Privado in BMJ n." 24, Msio dc 1951, pag. 40). Picm A. Ldi

ve, a& dimtir

sthe bas% of the ley JPWJ thm~yx, concluiu que, modernmenre, s doutrina rm

causa rda fundada na mnsiders* dde que athe muntly of the dtur has rhe effective ma over the chattelx e na de que etbe mciurivc applicstion of the

I n sihls dm= can f&iJ rhe heed for ~scuritg in international pmpaty m s s c . tionrrr (ob. cit., P&. 115).

I' E qualqua eventual transhr@ncia pomar.w.6 ir~levaote n prtir do

m m m t o que

=

=tab&=$=, mw prrrr devrr fmr-se, quc a lex domi~ilii Para que w m t e 6 a do tempo da mnstihli$50 dn garands.

metendo, no entanto, o regime de tais direitos B lei nova

",

ao passo nue x-- oelo caminho ompost0 pelo Prof. Cuming r - -

.

-

se obt6m a estabiia<Zo do pr6prio m n t d d o do dieito.

F m €avo? da . Drowsta do Prof. Cumhg,

.

A digs-se pot hltimo, que a pessoa d e cujo domidlio re fala C o devedor (que constitui garantia), o que tern o lado vsimp4ticon d e o &to apLic4vel nZo depender da vontade do credor titular do direito de garantia, nem set o mais pr6- ximo deste.

Foram estas cornidera<&

-

ou anaogas a estas

-

que nos leva- ram a ter por boa a solugzo do citado artign

7?,

n? 3, a h e a c)

da

ConvengZo d o Unidroit sobre LocagZo Financeira Internaciod e sZo elas que nos levam agora a a~laudir a ncboice of law mlen proposta pel0 Prof. Cuming.

Mas, tamMm quanto B substbcia das pmpostas, nZo podmos acornpanhat totalmente o Prof. Cuming. Se, como escrevemos, em momento nenhuma as propostas do Prof. Cuming surgem como rev- lucionirias, por v a a elas sio mesmo muito dmidas.

B

o caso da possibilidade de os Estados Contratantes recusarem o recanhdmento da validade dos direitos que violem regras imperativas da sua o d e m juridica. Na hip6tese presente, o uso de tal possibilidade destmiria o interesse da C o n v e n ~ o , j4 que a generslidade das regras relativas aos direitos reais de garantia, pel0 menos nos paisa da familia mmano-

fi A Doutrins mtende que o problem do mnteJda dm dirritm sob= as mir% deslaadas t difemtc do pmblema da sobmiv&nas dtsJcs direit03 e que uquelc u deve d v e r pels nova lex ritur. E, mnwquentmente, tade que, =xigin& esu Id, para a cxirt?ncia, validsde ou didcia do direito,

dw rrquisito quc B primcira nZo odgisse, td d i r t o d e k d de &stir ir 56 sera d i d o ~ , u dicaz a& o cumprimcnto dcrsc requisite (v. Bsptista ~acht-ios oh. cit.,

&.

381, e F-r Gmia, Ternas cit.,

As.

405 e 406; ns doutrina wtrang&, eranp!o, hard ~ c g c l , Internationales Privatrscht. 6.' ad..

Miinchm, C . H. Beck, ph& 488). Assim, urn &or garantido por uma r w v a

& prapriededc validmcntc e d i m e n t c : mnrtimlda em Portgual f i c d P<V+

do w &ito rr a misa tor deloceda para urn Estado cujo dirdto edia W t O

idhrica misa se ~ p i f i d rchtivammtc a urn &or ti& de urn penhor timldo ao nbrigo das regtar espc~i& que permitem 0 pcnhm sar m t q a ds coiss,

se

.

for ddalocada para urn Estado cujo direito nZo mmnheca 0

daaparamento. Sob= as pmbiemas da su- de atatutm n u u s

mat^^^,

(7)

Outra medida que limitaria o interesse da ConvengZo seria a subor- dinaglio da aplicagZo do lex domicilii do devedor ao cumprimento de regras de ~ublicidade d e outms Estados. Ela 6, alids, do ponto de vista dos titulares dos direitos de cujo retonhecimento se trata, uma medida injusta, porque eles nao ttem o control0 da deslocagBo do equi-

pamento. hlelhor equilibria com os interesses dos outros credores seria atingido pela subordinagiio da aplicagk da lex domicilii do devedor a que esta prweja um minim0 (a definir) de publiadade para tais direitos.

4.

COMPARACAO COM

0

DIREITO INTERNACIONAL

PRIVADO PORTUGUES

Em materia d e direitos reais, induindo os de garantia, a regra mais geral do Direito

International

Privado P o ~ t u g u k C a da sua sub

missao h lex rei sitae (artigo 46P, UP 1, do C6digo Civil). Porem, aa constituigao e a transferencia d e direitos sobre os mcios d e trans. porte submetidos a um regime de mauicula sPo regulados pela lei do Pafs onde a matlIcula tiver sido efecmada, (artigo 46.0, n.O 3) ",

".

A outro tempo, B constituigZo e transfer€naa d e direitos sobre coisas em transit0

6

aplicdvel o Direito do local de destino, por a lei as man- dar ter como simadas no Pafs de desdno (artigo 46P, nP 2).

0 sentido d a t e p r d t o n5o C s p m t a d o uniformcmmh na Douttina,

Pim de Lima e Anhlns V d a

(w

Civil AnotPdo, vd. I, 4: cd., Gimbra, Caimbra E d i m o , 1987) enumerm os autw6veis en* m mdos de transpare

em causa. Mas, Baptisla Machndo (ob. dt., &. 3781, diz uprruamme que s

rcgra do n." 3 do &go 46." tern rm vista a m p s os meim de transpone que s

ecbam post- ao servip do v~osporte internedona1 e

F-

Correia

(T-,

cit., p6g. 384 e 385) q u m m t a , mntra a aplica* pa d d c e autom6vda d.

doutrinn seguidn quanm Bs aemnavcs c pa nwios, m as iddas de que s6

M

nerrrsidadc dc urn regime upecinl dc D i m Intmscional Privdo rm A&

nos r n e b de uanspone que M scham a f d ao traasporte i n v m ~ d o d dc

moio duradoum e de que o regigism d. pmpricdade autom6vd tcm em muitos

pdxs lmbito c e f d m limit&.

E o migo 488.' do C6digo Gmcrdal diz que r s ~ quest& sobm pm

priedade do nnvio, privilCgios c hipateas quc o muem Go rquladns peL Id

da nacionalidade que o navio tivcr so tempo an qw o dimm, objcno ds m.

rrstag?io, houver sido sdqukida*.

Pode assim dizer-se, paralelamente ao que se disse no plano dou- trindrio, que a insergao na ordem juridica pottuguesa de uma regra como a que constitui o ndcleo essential das proposta d o Prof. Cuming nZo representaria urn enxerto d i f i d .

Jb a proposta d e subordinagao da aplicagzo da lex domicilii ao cumprimento das regras de publicidade d e outros Estados nm parece menos compatfvel corn o nosso direito, atento que no direito (mate- rial) portugu&s, nalguns dos mais importantes casos de garantias, nZo existem dweres de publicidade. Mas este C, verdadeiramente, urn pro- blema hadidonal de polltica legislativa de direito material (sobre

a

qua1 tomamos posigZo no ndmero seguinte).

5 . 0

DIREITO MATERIAL PORTUGUES

Vale a pena, para melhor compreender quer as propostas do Prof. Cuming, quer o pr6prio direito portugu&

",

relembrar as nossas regras d e direito material na drea abrangida pels eventual ConvengBo. Tenha-se presente que ela incidiria A r e os asecurity interests in mobile equipment*, mais mncretamente aany type of non-porsesrory interest in goods m a t e d by contracts (sublinhados nossos)

".

Tendo at€ em vista o referido quanto as propostas do Prof. Cuming, podemos dividir as garantias reais em duas categorias, em funqZo da sua sujeiqo a registo.

Dentro das garantiss reds em causa, a principal das registeveis C a hipoteca. A outra 6 a consignaqao de rendimentos, que, como se

A compsraFio dos D i d - ((nste car0 de um D k i t o c a n u m a s u p & dc 'Didto) C mcio privilqiado do mnheciwnto juddim. Como tirule Rodolfo S a m (Intduziwe nl Didtto Cornparato, 2.' cd., Torino, GinppGhclli, p6g. 12),

o nmpo ds mrnparqk enquanto ciEndn C m- emmscem le diffcrron &stenti m mod& giuridid, e mnbbuire alle mmexmm d d modelli msai a

fmtm. AliBs, tretegc dc uma nota antiga, mama mm m juristas -cm POI. mgal, j6 o jwem Manuel de Andrade de 1927 a fsds (v. Leg*lstZa Civil Com-

panda, de Manuel Rodrigus Barrocn, Coimbrs, Atlladda, 1927, p b . 8 e 9).

Para a n w de mntrato no d h i m anglo-emcricnno, v. Atiyeh, An

Inkuduction m the Law of Gntraa, Oxford, Q d o n P m , 3.' cd., 1981,

&.

28 e acgs. Outras indic- bibliosr$ficps s% d e d s m n m Tipicidade

c Atipiddsde d m &mmq Lisbos, 1990, p6g. 22, note (23). Sobre -tins

no d h i t o amri-, urns ampla lists bibliogrBfim C s p m t a d a par Guido

(8)

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O ~ I U Y B aqca onpsppnla n r a m a m .(&no8!;uaq!!@u~q!s*) q w ~ e 8 ma (eyypnp!~) oBJ.ua!p B a~mtmpwmou ' ~ ~ N ! I E u ~ e anb 5 0 9 % 60p a (*m~1oII -p&uNaq3!~1) aspuwe8

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ols!8al oe s a l u o u p n saoS!sods!p re royaiue og5els!8al ep o~Se80aar ep nonlessal 'ppiauro3 ols!8an op o a p p 3 o noaarde anb 'o~qmazaa ap

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':58g a :b8< so8!~1e sou ' p ! ~ r a m q o 8 m 0

'spapmolne so a nasuoras SB 'SO!AEU SO :01~!8i~ a p s9aeue 'apeppgqnd

ap an ' ~ p p m louam no m p m ma 'e5e.11 e sapw!ss~p

SE!N sled sapnbe oes emlcdlq ap spn~ldamns oes anb s!aapur

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e p p ~ m u p u a ~ son o?!arp n x o sorpxal e iodo rapod e as-opuelpq '(suaq so iemmxa a@ o ~ u O ~ I B ~ ~ S U O J 0) BS!OJ e ~ I ~ O S

(9)
(10)

N a verdade, as divergencias quanto enunciasZo d o que

6

ass* gurado pela reserva (0 p r q o , a recuperago d a coisa, a ooponibiiade

a terceiros d a resolusZo d o contrato'') nZo obstam convergenda quanto

a

sua funsiio d e garantia

''.

FunsZo aniloga tem obviameote o direito d e propriedade na locaqZo-venda

''

e na locaqZo fiianceira

".

E, pese embora a vigencia, entre n6s, da regra rnemo plus juris,, tambern aqui se deveria acautelar terceiros, sobretudo credores. Na

verdade, estas utilizag6es do direito d e propriedade e m h & s d e g a m t i a levantam, quando incidem sobre m6veis nHo sujeitos a registo,

problemas d e cognoscibiidade da sua exist&ncia e t a m k m relativa- mente a elas, ou, pelo menos, a algumas delas, s c justificaria a insti- tuiqZo d e uma forma d e publicidade que protegesse credores e outros terceiror

". ".

Inagio a quc C somado um mntrato.pramessa unilateral dc venda w u m a p m pasta de venda de jadncia prdongada. Tal distineao, portm, nio impede que,

para alCm da locacZw-vcnds, tam& a alocafio mm o ~de mmprar poaa obtcr o

um xresultado cquivalcnte so da venda n presta+r (dr. citadm artigos 936:, n.9 2, do C6digo Civil e artigo 15.9 do Decretc-Lei 'n. 457179). Mas, no caso da alocacio mm o ~ i o de mmprsx, m a equivalhcia 56 existid nalgumas Situac80.

Sob= a funcb dc resrva de propricdade, v. Unidmit, Vente a Tun- pCrament, p6gs. 65 c segs., Lub Lima Pinhciro, A Cliusula de Resma de Pro- pdedade, Coimbra, Illmedina, 1988, p&. 23 e segs. c 115, e Ana Maria Pctalta, A Pmifio Juddiol do Comprador na h p n c Venda cnn Rescrva de P q r i e - dadc, Coimbra, Almedina, 1990,

&.

123 c segs..

As obrnr citadas ns nota anterior, nor locsis al citados, ilustram a t a afirmapio, atraves dns m6ltiplas rder@nciar bibliogrificas que fazem.

E na docaw corn 0 ~ x 0 de mmpras, sempre quc e t a tambCm obtenha um *resultado equivalentc an da vends a presta+x.

V. o nmso A h e 5 0 Financeira (estudo iuddico da xkasingn Einanrrim), Lisboa, DanGbio, s/d (mas 1983), mdxime, pig. 94. Na imcnra literaturn M a n .

geira. C de vcr, ainda, por todos, Mario Giovamli, Le Credit-Bail (Leasing) en Europe: DCveloppement et Nature Juridique, Pa&, Litcc, 1980, mmime,

&.

22, 365 c 438 e sepr..

"

0 artigo 1190.' do W g o do Praccssa Civil edge, desdc o DecrcrnLei

n.' 177186. de 2 dc Julho, para a oponibilidadc B mas= falida, que a diusuls de rcrerva tenha rido amrdado por scrim at& ao momento da cntma da coisa. Estc regime, p o r h , tem um Pmbito mtrito c G i e a e mair A pwengrio de falsas tscrvas do que A publicidade das vcrdadciras. Aliis, e mmo 6 vulgarmmtc dito,

a forma salene dm sctm nio ttun d i r a e n t e a ver mm s publicidadc dos mesum.

4 2 Fitc prablcma tem figs+ com o da farms de mntabilizqZo do leasing, rcndo dc &ex que a regra mnsagmdada pclo nova POC (nests parte, ainda

uio em vigor-ver o artigo 4.' do Decrctc-Lei n.' 410189, de 21 de Nwembro, quc o aprarw), segundo s qual m laat&ior finanrrims devem redstar no M lmobiiado ar benr que detem nessa qualidade (vct a mnta 42, dentro das notar

cxplicativar i d a m 4 -imobiliza+), torna -is n e c e d i a a sugerida publi- cidade do diicito de pmpricdade do locador. (Sobre or problemas mntabillsticos

do leming tun especial i n t e r n , por vir de um professor dc dimto mmrrdal, o p a r m do brasileim Fibio Kondct Cornparato, publicado na b o l c b dde As*

ci@o B~rasileira de Empruas de Lading, ano IX, .'n 105, Junho dc 1988; t tsm-

btm intarante o o p 6 d o xArrounting for Leases -Statement of Acmunting

Practicer ~ublicado pcla Leasmmpe-Fcdereo Eumpda de Associa* dc Em- p- dc Lcasig-3: ed., BmeSas, 1988; mtre n6s, ondc o mna tcm sido abrdado sobrcmdo nes jomais, v. Maria Teresa Barbat Veiga de E:k, &using c Locacio Financeira: Aspst- Contabillstim, Fbnceims e F i w s , Scparata n.9 139 dc Citncin e TCcnicn Fircd, Lisbon, 1985, pks. 483 e segs.1.

Referências

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