• Nenhum resultado encontrado

Rev. adm. empres. vol.5 número17

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Rev. adm. empres. vol.5 número17"

Copied!
3
0
0

Texto

(1)

RESENHAS

INSPECTION ORGANIZATION AND METHODS-Por }AMES E. THOMPSON, Nova Iorque: McGraw-Hi/1 Book

Com-pany, Inc. 1950, 1.a edição, 369 páginas.

O autor dêsse livro, engenheiro-consultor de administra-ção, antigo engenheiro-chefe da Booth Manufacturing Corporation e pesquisador econômico do Stanford Re-search ャョウエゥエオエ・セ@ é conhecido principalmente por sua obra

Engineering Organization and Methods e pelo trabalho focalizado nesta resenha.

THOMPSON, verificando na época a quase inexistência de uma bibliografia mais extensa sôbre Contrôle de Quali-dade ou mais específica sôbre os problemas básicos de or-ganização, operação e relações humanas nesse campo, re-solveu elaborar essa obra e para tal, valeu-se dos conhe-cimentos que adquiriu não só como consultor de adminis-tração e especialista em Contrôle de Qualidade durante a Segunda Grande Guerra, numa indústria de instrumentos de precisão, mas também como técnico em trabalhos de CQ em mais de vinte outras grandes emprêsas norte--americanas.

(2)

especificamen-190 RESENHAS R.A.E./17

te no ramo da indústria aeronáutica (onde o CQ, por motivos óbvios, se faz com o maior rigor imaginável), as suas diretrizes básicas e normas gerais poderão ser aplica-das a qualquer ramo industrial. As emprêsas Beech Air-craft Cotporation, Chance Vought AirAir-craft Division oi United Aircraft Corporation, Fairchild Engine and Air-plane Corporation e McDonnell Aircraft Corporation and Northrop Aircraft Inc. forneceram os maiores subsídios

para o autor.

O livro divide-se em dezesseis capítulos, nos quais se es-tudam métodos práticos de contrôle e registro do fluxo de trabalho para a mnnutenção de integridade do produto e relações harmoniosas entre os departamentos de produção, estabelecendo-se as normas gerais de organização e fun-cionamento para o departamento de inspeção e contrôle de qualidade, e dedicando-se a maior ênfase à crganiza-ção e aos processos e métodos.

A utilização das "ferramentas" de inspeção é simples de-corrência da implantação mecânica de uma política bá-sica de administração. Nos três primeiros capítulos o au-tor se preocupa com a organização e o funcionamento do CQ, sendo que especificamente no primeiro passa a des-crever e a explicar os princípios básicos de inspeção para os djversos tipos de componentes - tais como fundidos de magnésio, amortecedores, transmissores, receptores, mo-tores elétricos apresentando os requisitos gerais para um "plano de inspeção". Em seguida, valendo-se de inú-meros exemplos, THOMPSON nos esclarece sôbre o pessoal necessário à constituição de um departamento de CQ, des-de o seu recrutamento até à política de administração, não esquecendo a avaliação e a descrição de cargos.

Nos capítulos subseqüentes estuda as normas, métodos e processos usados nos setores de recebimento de material, fabricação, montagem, reaproveitamento do refugo e des-pacho de mercadoria.

(3)

R.A.E./17 RESENHAS 191

do CQ e, finalmente, das funções do CQ, tanto na pesqui-sa de laboratório como nos protótipos (produtos experi-mentais).

Certos processos e métodos descritos poderão ser julgados complexos ou injustificáveis para determinadas situações, exigindo ajustes para sua melhor aplicação. Todavia, os objetivos básicos deverão ser claramente definidos e os "ajustes" não deverão comprometer sua realização, consi-derando-se que o Contrôle de Qualidade -como bem o ensina BRUNO

A.

MosKI JR. - "é usado para manter e melhorar a qualidade dos produtos a fim de preencher as normas competitivas e reduzir o custo do desperdício".

A obra de THOMPSON pode, pois, ser considerada uma

das mais autorizadas fontes de informação sôbre essa disciplina.

Referências

Documentos relacionados

Observa-se que cêrca de 3/4 das emprêsas recrutam pes- soal junto a escolas e que êsse tipo de procura de empre- gados é utilizado para mão-de-obra qualificada ou alta-

"As emprêsas cuja maioria do capital social com direito a voto pertença a pessoas físicas ou jurídicas residentes, do- miciliadas ou com sede no exterior, e as filiais de

Uma vez que se tenha em mãos o gráfico suficientemente pormenorizado do projeto, PERT/ custo fraciona-o num número variável de partes, cada parte contendo uma co- leção coerente

Aos economistas preocupados com o desenvolvimento eco- nômico das nações mais pobres, HOLTON aconselha que envidem esforços mercadológicos apropriados ao aumento da oferta de bens

Combinar o curso com a realidade vivida pelo dirigente, dar-lhe atri- buições extras (delegações especiais) ou fazê-lo participar de grupos de decisão (para tratar de problemas

Enquanto os orçamentos programados são geralmente fi- xos, os orçamentos operacionais são, de ordinário, variá- veis. Os poucos orçamentos operacionais fixos não deve- riam

Não fôsse essa a sua atitude, fundamentalmente positiva, aberta e fran- camente generosa para com o exterior, particularmente quanto aos povos subnutridos e

o título 'Obstáculos ao Desenvolvimento do Mercado Bra- sileiro de Capitais', gostaria de ver respondidas duas per- guntas que me ocorreram durante a leitura e julgo