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Modernização das cadeias de valor do arroz para melhorar a competitividade do arroz nacional em relação ao arroz importado em África

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Academic year: 2022

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Valor da produção do arroz em USD/ha (Nelson, 2010)

Matty Demont,

Líder Emblemático do CGIAR "Modernização das Cadeias de Valor do Arroz".

Instituto Internacional de Pesquisa do Arroz (IRRI), Los Baños, Filipinas

Modernização das cadeias de valor do arroz para melhorar a competitividade

do arroz nacional em relação ao arroz importado em África

(2)

2

UPGRADING RICE VALUE CHAINS IN AFRICA

Contexto Global

y = 774x + 8.15 R² = 0.92

0 100 200 300 400 500 600

0 10 20 30 40 50 60 70 80

Arroz em casca per capita (kg)

Percentagem da área total da colheita do arroz

Malásia

Filipinas Indonésia

Mianmar

Camboja Lao PDR

Tailândia

Vietname

PHP/kg de arroz processado Filipinas Indonésia Tailândia Vietname

Custo de secagem 0,26 0,62 0,33 0,52

Custos de transporte 2,09 2,22 1,08 1,76

Custo de descasque 1,38 1,22 0,89 0,93

Custo de armazenamento 0,19 0,40 0,20 0,23

Custo de embalagem 0,45 0,24 0,14 0,22

Custo do capital de produção 0,27 0,28 0,09 0,11

Custo total de comercialização 4,63 4,97 2,73 3,78

Retornos acima do custo principal 4,43 0,65 2,54 0,77 Margens de comercialização brutas 9,06 5,61 5,27 4,55

(3)

África Ocidental

Competitividade do arroz nacional em relação ao arroz importado

Bohi…

Malanville

Abuja Makurdi

Lafia Abidjan

Gagnoa Daloa Freetown

Makeni

Bamako

Sikasso Koutiala

20%

40%

60%

80%

100%

Quota de Mercado do arroz local (%)

0 1000 2000 3000 4000 5000 6000

Guiné Bissau Togo Gâmbia Mali Serra Leoa Libéria Níger Burkina Faso Guiné Benim Gana Côte d' Ivoire Senegal Nigéria

Quantidade (mil toneladas) Produção

Diferença entre a procura e a oferta interna

(4)

4

UPGRADING RICE VALUE CHAINS IN AFRICA

África Ocidental

Vantagem comparativa na procura

(5)

Segmentação

Países do Grupo 1

Países costeiros com preferências dos consumidores dominantes para o arroz importado Exemplos: Mauritânia , norte do Senegal (Dakar, Vale do Rio Senegal), Libéria, Costa do Marfim, Gana, Togo, Benim, Nigéria, Camarões

Países do Grupo 2

Países costeiros com preferências dos consumidores dominantes pelo arroz local devido ao património cultural (domesticação de arroz ao longo do rio Níger na África Ocidental e

indianização na África Oriental)

Exemplos: Senegal (Casamança), Gâmbia, Guiné, Serra Leoa, Tanzânia, Moçambique, Quénia, Madagáscar

Países do Grupo 3 País sem litoral

Exemplos: Mali, Níger, Burkina Faso, República Centro Africana, República Democrática do Congo, Etiópia, Uganda, Ruanda, Zâmbia

(6)

6

UPGRADING RICE VALUE CHAINS IN AFRICA

Estratégias Nacionais de Desenvolvimento do Arroz

(7)

Trajectória de Modernização da Cadeia de Valor do Arroz

Modernização de processos

Melhoria de produtos

Modernização das

Funcionalidad es

Modernização de canais

Modernização

intersectorial

(8)

8

UPGRADING RICE VALUE CHAINS IN AFRICA

Experiências do Mercado

(9)

Experiências do Mercado

+ oportunidades – desafios

(10)

10

UPGRADING RICE VALUE CHAINS IN AFRICA

Estratégia de Políticas segmentadas

Sequenciamento de políticas e prioridades de investimento

Países do Grupo 1

1. Melhoria de produtos (indiferenciação), modernização de processos e canais

2. Melhoria de produtos

3. Aumento da procura (diferenciação): atribuição e promoção de marca

Países do Grupo 2

1. Melhoria da produtividade

2. Melhoria de produtos (diferenciação), modernização de processos e canais

3. Mercados de exportação Países do Grupo 3

1. Melhoria da produtividade

2. Melhoria de produtos, modernização de processos e canais 3. Melhoria das infra-estruturas de comercialização interna 4. Abordagem da cadeia de valor regional

(11)

Modernização da cadeia de valor do arroz, 2009–2019

(12)

Ponto de situação sobre a modernização da cadeia de valor do arroz em 15 países da África Ocidental, 2009-2019

País

Número de investimentos em fábricas industriais e semi-

industriais que estavam operacionais em 2019

Capacidade agregada de descasque melhorada

(t/h)

Origem de investimentos

Coordenação vertical Exposição às importações

Fornecimento médio anual de arroz 2009-2018 (103 toneladas) Agricultura por

contrato (produtores)

Integração vertical (ha)

Obstáculos naturais à importação

factura de importação de 2008 (106

USD)

Nigéria 24 fábricas industriais 177 IDE, DPI >3,000 >20,400 Nenhum 772 3512

Senegal 15 fábricas industriais e semi-industriais 60 IDE, DPI 3.500 3590 Nenhum 645 438

Gana 1 fábrica industrial

3 fábricas industriais e semi-industriais 26 IDE, DPI 4.000 750 Nenhum 216 333

Mali 4 fábricas industriais 20 IDE, DPI n.a. 3.200 Física e cultural 66 1,360

Costa do Marfim

2 fábricas industriais

1 fábrica industrial e semi-industrial 15 PI, DPI

10

(experimental) Cultural 472 1,024

Burkina Faso

1 fábrica industrial

1 fábrica industrial e semi-industrial 7 PI, DPI 140 Físico 56 194

Libéria 2 fábricas industriais e semi-industriais 4 PI, DPI Nenhum 75 174

Níger 2 fábricas industriais e semi-industriais 4 PI Físico 126 194

Serra Leoa 1 fábrica semi-industrial 2 PI, DPI 1.300 Cultural 85 668

Benim 17 ESOP PI, DPI 140 Nenhum 185 132

Togo 15 ESOP PI, DPI >100 Nenhum 9,3 86

Guiné Cultural 153 1,248

Mauritânia Nenhum 77 119

Gâmbia Cultural 28 36

Guiné Bissau Cultural 10 107

INDICADORES DO RESULTADO:

1

2

3

FACTORES

(13)

Factores de investimento

• Detectámos heterogeneidade de investimento na modernização da cadeia de valor do arroz entre 15 países da África Ocidental através do seguinte indicador de resultados: melhoria da capacidade agregada de descasque nas fábricas industriais e semi-industriais (t/h) (total na África Ocidental = 315 t/h)

• A heterogeneidade na modernização pode ser explicada em 89%

através de dois factores e um determinante:

Factor 1 = Fornecimento:Fornecimento médio anual de arroz em casca (2009-2018): Um milhão de toneladas

adicionais de disponibilidade de arroz processado aumenta a capacidade de processamento em 32 t/h;

COMPETITIVIDADE-PREÇO/CUSTO

Factor 2 = Procura: Factura de importação de 2008: Uma factura de importação de 100 milhões de USD mais elevada aumenta a capacidade de processamento em 6 t/h;

COMPETITIVIDADE-QUALIDADE

Determinante = vantagem comparativa limitada na procura: A proximidade geográfica ou genealógica ao património cultural do arroz preserva as preferências indígenas pelo arroz local e diminui a capacidade de

(14)

14

UPGRADING RICE VALUE CHAINS IN AFRICA

COVID-19: Apoiar o "Meio Oculto"

• Opções políticas concebidas para modernizar a cadeia de valor do arroz e aumentar a resiliência das cadeias de valor do arroz à pandemia da COVID-19 na África Ocidental

• Mensagem principal: Apoiar o "Meio Oculto" entre a produção e o consumo nas cadeias de valor do arroz

• Prestar apoio financeiro às fábricas de descasque de arroz como intermediários cruciais para a segurança alimentar na África Ocidental

• A Organização Mundial do Comércio publicou o nosso informe político no Informe Político sobre o Comércio para o

Desenvolvimento

(15)

Trajectória de Modernização da Cadeia de Valor do Arroz

Moderniza dea de processos

Melhoria de produtos

Modernização das

Funcionalidad es

Modernização de canais

Modernização intersectorial

(16)

UPGRADING RICE VALUE CHAINS IN AFRICA 1616

SEMINÁRIO DA CARDSOBRE “O IMPACTO DA COVID-19E COMPETITIVIDADE DO ARROZ”, 25 DE FEVEREIRO DE 2021.

8 Lições Políticas para NRDS 2.0

1. O arroz da África Ocidental tem dificuldades crescentes em competircom o arroz importado

• Quanto mais os consumidores urbanos valorizam as características do arroz asiático importado

• Maior será a necessidade alimentar para o agregado familiar

• Maior é a decisão de compra tomada pela mulher

• Mais próximo do porto

• Maior será a distância geográfica e genealógica do património cultural do arroz

2. Os países costeiros com um porto marítimo próximo de uma grande zona de consumo (capital) e afastados do património cultural do arroz deverão alocar mais recursos para a modernização da cadeia de valor do arroz com vista a:

• Aumentar a competitividade baseada na qualidade do arroz nacional em relação ao arroz importado

• Integrar melhor os mercados nacionais de arroz nosmercados globais com uma procura mais flexível, aumentar a participação de pequenos agricultores e melhorar os meios de subsistência

3. Há provas substanciais de investimentona valorização da CV do arroz nos países costeiros de importação com um porto marítimo próximo de uma grande zona de consumo e afastados do património cultural do arroz, por exemplo, a valorização mais dinâmica na Nigériae no Senegal

4. Menos provas de investimento na valorização da CV do arroz nos países costeiros com vantagem comparativa na procurae nos países sem litoral 5. Nesses países, a médio prazo, será necessário investimento para mantera vantagem comparativa da procura

6. Os decisores políticos devem encontrar uma combinação ideal entre incentivar a produtividade, a procura e a modernização da cadeia de valor para promover a participação de investimentos privados (por exemplo, IDE)

7. Durante a COVID-19, os decisores políticos devem apoiar o "Meio Oculto", ou seja, as fábricas de descasque de arroz como intermediários cruciais para a segurança alimentar na África Ocidental

8. A longo prazo, os decisores políticos devem permitir uma aglomeração de investimentos que aumentem a resiliênciadas cadeias de valor do arroz contra futuras pandemias/alterações climáticas

(17)

Leitura Adicional

1. Arouna et al. 2021. Moving toward rice self-sufficiency in sub-Saharan Africa by 2030: Lessons learned from 10 years of the Coalition for African Rice Development, World Development Perspectives, 21:100291.

2. Arouna et al. 2020. Policy options for mitigating impacts of COVID-19 on domestic rice value chains and food security in West Africa. Global Food Security, 26:100405.

3. Britwum et al. 2020. Confronting genetic gains with markets: Retrospective lessons from New Rice for Africa (NERICA) in Uganda. Outlook on Agriculture, 49(4):298–310.

4. Soullier et al. 2020. The state of rice value chain upgrading in West Africa. Global Food Security, 25:100365.

5. Arouna et al. 2019. The modernization of the rice value chain in Senegal: A move toward the Asian Quiet Revolution? Development Policy Review, 12459.

6. Soullier et al. 2018. Impacts of contract farming in domestic grain chains on farmer income and food insecurity. Contrasted evidence from Senegal. Food Policy, 79:179–198.

7. Fiamohe et al. 2018. How can West African rice compete in urban markets? A demand perspective for policy makers. EuroChoices, 17(2):51–57.

8. Diagne et al. 2017. What is the value of rice fragrance? Consumer evidence from Senegal. African Journal of Agricultural and Resource Economics, 12(2):99–110.

9. Demont et al. 2017. Comparative advantage in demand and the development of rice value chains in West Africa. World Development, 96:578–590.

10. Akoa Etoa et al. 2016. Consumer valuation of an improved rice parboiling technology: Experimental evidence from Cameroon. African Journal of Agricultural and Resource Economics, 11(1):8–21.

11. Demont et al. 2015. Upgrading rice value chains: Experimental evidence from 11 African markets. Global Food Security, 5:70–76.

12. Fiamohe et al. 2015. Assessing the effect of consumer purchasing criteria for types of rice in Togo: a choice modeling approach. Agribusiness, 31(3):433–452.

13. Mendez del Villar et al. 2015. West African rice development: beyond protectionism versus liberalization? Global Food Security, 5:56–61.

14. Naseem et al. 2013. Economic analysis of consumer choices based on rice attributes in the food markets of West Africa—the case of Benin. Food Security, 5:575–589.

15. Demont et al. 2013. Can local African rice be competitive? An analysis of quality-based competitiveness through experimental auctions. In French [Le riz africain peut-il être compétitif? Une analyse de la compétitivité-qualité par la méthode des enchères expérimentales] Cahiers Agricultures, 22(5):345–352.

16. Demont. 2013. Reversing urban bias in African rice markets: A review of 19 National Rice Development Strategies. Global Food Security, 2(3):172–181.

17. Demont et al. 2013. Reversing urban bias in African rice markets: Evidence from Senegal. World Development, 45:63–74.

18. Demont et al. 2013. Experimental auctions, collective induction and choice shift: Willingness-to-pay for rice quality in Senegal. European Review of Agricultural Economics, 40(2):261–286.

19. Demont et al. 2012. Policy sequencing and the development of rice value chains in Senegal. Development Policy Review, 30(4):451–472.

20. Demont et al. 2012. Consumer valuation of improved rice parboiling technologies in Benin. Food Quality and Preference, 23(1):63–70.

(18)

UPGRADING RICE VALUE CHAINS IN AFRICA 1818

Valor da produção do arroz em USD/ha (Nelson, 2010)

Bas Bouman, Guillaume Soullier, Aminou Arouna, Frédéric Lançon, Patricio Mendez del Villar CGIAR Research Program on Rice (RICE) and Bill & Melinda Gates Foundation AGGRi Alliance

Obrigado!

m.demont@irri.org

SEMINÁRIO DA CARDSOBRE “O IMPACTO DA COVID-19 E COMPETITIVIDADE DO ARROZ”, 25 DE FEVEREIRO DE 2021.

Referências

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