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Encontro de preparação para pais e padrinhos para o Sacramento do Batismo.

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Academic year: 2022

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Encontro de preparação para pais e padrinhos para o

Sacramento do Batismo.

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Onde tudo começa

O Batismo faz parte dos sacramentos de iniciação cristã. Ao lado da Eucaristia e da Confirmação, ele coloca os fundamentos de toda a vida cristã. Assim como na vida natural, a criança nasce, cresce e se desenvolve, em todos os sentidos, também na vida cristã, os fiéis renascidos pelo Batismo, são nutridos pelo sacramento da Eucaristia e depois fortalecidos pelo sacramento da Confirmação.

A situação humana

O Batismo, que trata do nascimento para a vida cristã, em nossa atual prática pastoral, acontece ainda dentro do clima de nascimento. Mas é importante acrescentar logo que, por nascimento, não entendemos apenas um fato isolado, mas todo ato de nascer que começa muito antes do parto e se prolonga durante os primeiros anos de vida.

Os primeiros anos da criança é o tempo da formação da personalidade. Tudo aquilo que a criança recebe ou deixa de receber, em termos de carinho e orientação, terá consequências positivas ou negativas, durante toda a vida. Até mesmo, na educação cristã, a fase da primeira infância é muito importante. É nessa hora que a personalidade em formação recebe ou deixa de receber as marcas religiosas.

Batismo – vida nova

Dentro dessa situação de nascimento, acontece o Batismo.

Toda a teologia do Batismo gira em torno dessa ideia-chave: vida nova, novo nascimento, gerado na água do Batismo, início da vida cristã.

O Batismo é sempre o primeiro sacramento que se recebe.

Com ele dá-se a acolhida na Igreja e deveria iniciar-se todo o itinerário da prática cristã.

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O símbolo central do Batismo é a água, símbolo da vida. A água batismal gera vida nova. Nenhum outro líquido pode substituir a água.

O Batismo é, pois, um banho de água, no qual, segundo Santo Agostinho, “a semente incorruptível da palavra de Deu produz o seu efeito vivificante. Une-se a palavra ao elemento, e acontece o Sacramento”. Esta consciência já estava muito clara na pregação dos apóstolos. Eis como escreve São Paulo: “Batizados em Cristo Jesus, é na sua morte que fomo batizados. Por tanto, pelo batismo fomos sepultados com ele na morte para que, como Cristo foi ressuscitado dentro dos mortos pela gloria do Pai, assim também nós vivamos vida nova” (Rm 6, 3-4).

Na Igreja primitiva, quando todos os batizados eram celebrados na noite de Páscoa, após uma demorada preparação, chamada catecumenato, os cristãos recebiam uma veste branca que usavam durante uma semana, para significar a vida nova que estavam iniciando.

Fé e Batismo

Aos batizados ou aos seus padrinhos é feita a pergunta: “O que pedis à Igreja de Deus?”. E a resposta: “A fé”. Por isso, o ideal seria sempre o batismo de adultos, onde então o recém batizado poderia trabalhar a sua fé e permitir o desenvolvimento da vida cristã. Mas a Igreja batiza crianças, na esperança de que pais e padrinhos assegurem o crescimento normal da fé e a participação na vida comunitária.

Em todos os batizados, as crianças e adultos, a fé deve crescer após o batismo. É por isso que a Igreja celebra cada ano, na noite Pascal a renovação das promessas batismais. A preparação para o batismo leva apenas ao limiar da vida nova.

O Batismo é fonte da vida nova em Cristo; fonte da qual brota toda a vida cristã.

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Para que a graça batismal possa desenvolver-se, é importante a ajuda dos pais, “os primeiros educadores da fé”, a participação dos padrinhos e o apoio de toda a comunidade cristã que tem uma parcela de responsabilidade do desenvolvimento e da conservação da graça recebida no batismo.

Os sinais visíveis

Assim como em toda celebração de um sacramento são essenciais os sinais visíveis, também no batismo a um rito essencial (derramar agua sobre a cabeça com as palavras: “o nome da criança, eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”, mais a unção com óleo, a vela e a veste branca).

A unção com o santo crisma, óleo perfumado consagrado pelo bispo, significa o dom do Espírito Santo ao novo batizado.

Este tornou-se um cristão, ou seja, “ungido” do Espírito Santo, incorporado a Cristo, que é ungido sacerdote, profeta e rei.

A vela, acesa no círio pascal, significa que o Cristo ressuscitado ilumina o recém-batizado, que deverá ser agora “luz do mundo”.

A veste branca simboliza que o batizado “vestiu-se de Cristo”, o que equivale a dizer que “ressuscitou com Cristo”.

A graça de Deus invisível

Jesus Cristo nos deixou claro que o Batismo é necessário para a salvação: “quem crer e for batizado será salvo” (Jo 3, 5). Também ordenou aos seus discípulos que anunciassem o evangelho e batizassem todas as nações (Mt 28, 20).

As crianças que morrem sem o Batismo, a Igreja só pode confiá-las à misericórdia de Deus. Deus é Pai e quer seguramente a salvação de todos, sobretudo das crianças que nunca O ofenderam. (A esperança da salvação para as crianças que morrem sem batismo. Comissão teológica internacional. 2007).

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Pelo Batismo são perdoados todos os pecados, tanto o pecado original quanto os pecados pessoais. Com isso, o Batismo confere a “graça santificante”, que Deus nos dá a condição de filhos de Deus (Gl 4, 5-7), participantes da natureza divina (2Pd 1, 4), membros de Cristo (1Cor 12, 27) e templos do Espírito Santo (1Cor 6, 19). A partir do batismo, Deus habita em cada batizado até o momento em que, pelo pecado grave, Deus é rejeitado e expulso.

Como membros do Corpo de Cristo, somos incorporados à Igreja. É das fontes batismais que nasce o único povo de Deus da nova aliança, que supera todos os limites naturais ou humanos das nações, das culturas, das raças e dos sexos: “fomos todos batizados num só espírito para sermos um só corpo” (1Cor 12, 13).

Os batizados tornam-se “pedras vivas” para a “construção de um edifício espiritual para um sacerdócio santo” (1Pd 2, 5). Pelo batismo participam do sacerdócio de Cristo, da sua missão profética e regia; “sois a raça eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo da sua particular propriedade, a fim de que proclameis as excelências daquele que vos chamou das trevas para sua luz maravilhosa” (1Pd 2, 9). O batismo faz participar do sacerdócio comum dos fiéis.

O Batismo é irrepetível

O Batismo sela o cristão com um sinal espiritual indelével ou inapagável da sua pertença a Cristo. Não há pecado que apague essa marca. Por isso, ninguém precisa nem pode ser batizado uma segunda vez.

Incorporados a Igreja pelo Batismo, os fiéis receberam o caráter sacramental que os consagra para o culto religioso cristão.

O selo batismal capacita e compromete os cristãos a servirem a Deus em uma participação viva na Sagrada Liturgia da Igreja e a exercerem o seu sacerdócio batismal pelo testemunho de uma vida santa e de uma caridade eficaz.

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O ministro do Batismo é o bispo, o sacerdote ou o diácono.

Mas, em caso de necessidade, na doença ou na guerra, qualquer pessoa pode batizar, desde que tenha a intenção de fazer o que faz a Igreja; e que o faça derramando água na cabeça do candidato e dizendo: “Eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”.

No caso de superada a doença ou o perigo eminente, a criança é levada à Igreja, onde apenas se complementa o rito batismal. O verdadeiro Batismo já foi feito e não se repete.

Para responder:

1. Que vida nova é essa que começa com o Batismo?

2. Como é que acontece o sacramento?

3. Quais são os sinais visíveis do Batismo?

4. Quais são as graças invisíveis que nos são conferidas pelo Batismo?

5. Por que ninguém pode ser batizado uma segunda vez?

Teologia do Batismo: Catecismo da Igreja Católica

1275. A iniciação cristã faz-se pelo conjunto de três sacramentos:

o Baptismo, que é o princípio da vida nova; a Confirmação, que é a consolidação da mesma vida; e a Eucaristia, que alimenta o discípulo com o corpo e sangue de Cristo, em vista da sua transformação n'Ele.

1276. «Ide, pois, fazei discípulos de todas as nações, batizai-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinai-os a cumprir tudo quanto vos mandei» (Mt 28, 19-20).

1277. O Batismo constitui o nascimento para a vida nova em Cristo. Segundo a vontade do Senhor; ele é necessário para a salvação, como a própria Igreja, na qual o Baptismo introduz.

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1278. O rito essencial do Batismo consiste em mergulhar na água o candidato ou em derramar água sobre a sua cabeça, pronunciando a invocação da Santíssima Trindade, isto é, do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

1279. O fruto do Batismo ou graça batismal é uma realidade rica que inclui: a remissão do pecado original e de todos os pecados pessoais; o renascimento para uma vida nova, pela qual o homem se torna filho adoptivo do Pai, membro de Cristo, templo do Espírito Santo. Por esse facto, o batizado é incorporado na Igreja, corpo de Cristo, e tornado participante do sacerdócio de Cristo.

1280. O Batismo imprime na alma um sinal espiritual indelével, o carácter; que consagra o batizado para o culto da religião cristã.

Por causa do carácter; o Batismo não pode ser repetido.

1281. Os que sofrem a morte por causa da fé, os catecúmenos e todos aqueles que, sob o impulso da graça, sem conhecerem a Igreja, procuram sinceramente a Deus e se esforçam por cumprir a sua vontade, podem salvar-se, mesmo sem terem recebido o Batismo.

1282. Desde os tempos mais antigos, o Batismo é administrado às crianças, visto ser uma graça e um dom de Deus que não supõem méritos humanos; as crianças são batizadas na fé da Igreja. A entrada na vida cristã dá acesso à verdadeira liberdade.

1283. Quanto às crianças que morrem sem Batismo, a Liturgia da Igreja convida-nos a ter confiança na misericórdia divina e a rezar pela sua salvação.

1284. Em caso de necessidade, qualquer pessoa pode batizar, desde que tenha a intenção de fazer o que a Igreja faz e derrame água sobre a cabeça do candidato, dizendo: «Eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo».

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A prática do Sacramento do Batismo

O batismo é o primeiro sacramento e ele insere o fiel na vida cristã, pois mostra o desejo de alcançar a salvação. Por ele, somos libertos do pecado, entregues à paternidade de Deus, unidos em Jesus Cristo e incorporados à Igreja.

As crianças que serão batizadas devem ter seus pais e padrinhos devidamente instruídos sobre o significado do batismo e também sobre as obrigações que assumem perante Deus e a Igreja, de conduzir a criança à vida cristã.

Os adultos que quiserem se batizar deverão manifestar essa vontade, estar consciente das verdades sobre a fé e das obrigações cristãs, sendo advertido para arrepender-se de seus pecados.

Quem pode receber o Batismo?

Pode receber o Batismo qualquer pessoa que não tenha sido batizada. A partir dos sete anos, a pessoa não batizada deve preparar-se, através da Catequese Paroquial, para receber esse sacramento.

Qual é a missão do Padrinho e da Madrinha?

O Padrinho e a Madrinha têm dupla responsabilidade:

1. Orientar o(a) afilhado(a) no crescimento da fé cristã, complementando ou substituindo os pais nesta missão no impedimento destes.

2. Junto com os pais, apresentar ao batismo o batizando criança.

Lembramos que ser padrinho ou madrinha não é um prêmio, mas sim um compromisso por toda a vida.

Onde a criança deve ser batizada?

A criança deve ser batizada na comunidade onde os pais frequentam. Caso deseja realizar o batizado em outra Paróquia ou

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comunidade deve-se conversar com o Padre da comunidade de origem e pegar com ele uma autorização por escrito.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA A INSCRIÇÃO DO BATIZADO.

Cópia dos documentos. (PAIS)

Registro de nascimento da criança.

Certidão de casamento no religioso.

Comprovante do curso de batismo atualizado.

Autorização se forem residentes em outra Paróquia.

Comprovante do dízimo.

Cópia dos documentos. (PADRINHOS)

Certidão de casamento no religioso, quando solteiros ter idade mínima de 16 anos e trazer certidão de crisma.

Comprovante de endereço.

Comprovante do curso de batismo atualizado.

Autorização se forem residentes em outra Paróquia.

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OBSERVAÇÕES:

Os padrinhos devem ser casados na Igreja, ser católicos praticantes e não ter nenhum outro impedimento canônico.

Quando solteiro, os padrinhos devem ter idade mínima de 16 anos e ter recebido os sacramentos da iniciação cristã (Batismo, Eucaristia e Crisma). (Cân. 874,§2).

Não poderão ser padrinhos: quem é pai e mãe do batizando (cân.

874, §5); quem pertence a outra Igreja (cân. 874, §2).

Admite-se apenas um padrinho ou uma só madrinha, ou também um padrinho e uma madrinha (cf. cân. 873), desde que estejam de acordo com as normas da Igreja.

Os casais que vivem juntos e podem casar na Igreja, legalizem sua situação antes de se apresentarem como padrinhos.

Pai e mãe solteiro(a), sempre procurar a secretaria paroquial para orientação, neste caso os padrinhos devem ser casados na Igreja.

Crianças com mais de oito anos, deverão participar da programação da iniciação eucarística (catequese) e serão batizadas antes da comunhão eucarística propriamente dita.

RECOMENDAÇÕES PRÁTICAS PARA OS PAIS E PADRINHOS NO DIA DO BATISMO

Antes de sair de casa, alimente bem a criança. Isso evita desconforto e choro da criança durante a cerimônia.

Chegue com certa antecedência à cerimônia e procure a equipe que orientará o lugar reservado para as famílias dos batizandos.

Participe de toda a missa e não apenas do momento mais voltados para o ritual do batismo.

Evite vestir a criança com roupas muito apertadas, de modo que seja difícil liberar seu peito para a unção, ou gorros e enfeites na cabeça que dificultem derramar água e enxugar a cabeça.

Na hora da ablução com a água, incline a criança de modo correto, evitando assim certos transtornos. É comum o choro da criança;

Cuidado na hora de acender e segurar a vela acesa. Evite se aproximar muito da criança, para não ocorrerem acidentes. Não

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recline a vela para evitar que a parafina se escorra pelo chão ou bancos da igreja.

Referências:

Dom Zeno Hastenteufel. Batismo, onde tudo começa. Revista Mundo Jovem. Maio 1995.

Catecismo da Igreja Católica. Edições CNBB. 2013.

Código de Direito Canónico. Edições Loyola. 2001.

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Referências

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