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QUESTÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL

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(1)

Turma Intensiva para o

Concurso para Defensoria Pública

QUESTÕES DE

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

Prof. Felippe Borring Rocha

(2)

Mestre (UNESA) e Doutor (UFF). Professor de Direito Processual Civil da UFRJ e de cursos de pós-graduação e preparatórios para concursos públicos. Articulista, palestrante e autor, dentre outros, dos livros Teoria Geral dos Recursos Cíveis, Manual dos Juizados Especiais Cíveis Estaduais, Princípio da Jurisdição Equivalente. Membro do IAB, do IBDP e dos Conselhos Editoriais da Revista de Direito da EMERJ e da UNINOVE. Defensor Público Estadual.

(3)

Facebook: Professor Felippe Borring Twitter: @felippeborring

Instagram: @felippe_borring

Blog: Processo Civil em Movimento

(4)

1ª Questão. (DPPE/2018 – CESPE) Em um processo civil cooperativo, o exercício do poder jurisdicional exige a consideração da argumentação de todos os sujeitos processuais. Essa exigência corresponde:

a) ao dever de boa-fé processual.

b) à obrigação de determinar que o autor emende a inicial antes de indeferi-la.

c) à oportunidade conferida pelo juiz ao autor para sanar vício relativo a alguma incapacidade processual.

d) ao dever de justificar analiticamente as decisões judiciais.

e) ao dever de tratar de forma isonômica as partes.

(5)

GABARITO

a) ao dever de boa-fé processual.

Boa-fé retrata o elemento subjetivo da conduta e, embora deve ser observada na cooperação, com ela não se confunde

b) à obrigação de determinar que o autor emende a inicial antes de indeferi-la.

Está ligado ao contraditório e à primazia do mérito

c) à oportunidade conferida pelo juiz ao autor para sanar vício relativo a alguma incapacidade processual.

Está ligado ao contraditório e à primazia do mérito

(6)

d) ao dever de justificar analiticamente as decisões judiciais.

CORRETA. Considerar as argumentações expostas, leva à fundamentação adequada (art.

93, IX, da CF e art. 489, § 1º, do CPC) e ao contraditório coomparticipativo.

e) ao dever de tratar de forma isonômica as partes.

Está ligado à isonomia

(7)

2ª Questão. (DPES/2016 – FCC) Sobre conciliação e mediação, diante dos conceitos e regras do novo Código de Processo Civil:

a) no procedimento comum, o não comparecimento injustificado do réu à audiência de conciliação ou mediação gera a sua revelia e impõe o pagamento de multa.

b) a audiência prévia de conciliação ou mediação somente não será realizada se o autor ou o réu manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual.

(8)

c) a conciliação seria o método mais adequado para a solução consensual para uma ação ajuizada como divórcio litigioso.

d) na sua atuação, o mediador deverá sugerir soluções para o litígio, sendo vedada a utilização de qualquer tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem.

e) o conciliador e o mediador, assim como os membros de suas equipes, não poderão depor acerca de fatos ou elementos oriundos da conciliação ou da mediação.

(9)

GABARITO

a) no procedimento comum, o não comparecimento injustificado do réu à audiência de conciliação ou mediação gera a sua revelia e impõe o pagamento de multa.

A ausência injustificada do réu à audiência prévia não gera revelia e não leva à aplicação de multa se o seu advogado presente ao ato tiver poderes para transigir (STJ RMS 56.422/-MS)

(10)

b) a audiência prévia de conciliação ou mediação somente não será realizada se o autor ou o réu manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual.

A audiência prévia também não deve ser realizada se a causa não admitir autocomposição (art.

334, § 4º, II, do CPC)

(11)

c) a conciliação seria o método mais adequado para a solução consensual para uma ação ajuizada como divórcio litigioso.

Na realidade, como o art. 695 do CPC determina a realização da audiência prévia em todas as ações de família, a conciliação só poderia ser aplicada visando transformar o divórcio litigioso em consensual.

(12)

d) na sua atuação, o mediador deverá sugerir soluções para o litígio, sendo vedada a utilização de qualquer tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem.

O mediador desempenha o papel de um terceiro neutro no processo de promoção da solução consensual dos conflitos e, por isso, deve evitar a sugestão de soluções para o litígio (art. 165, § 2º, do CPC).

(13)

e) o conciliador e o mediador, assim como os membros de suas equipes, não poderão depor acerca de fatos ou elementos oriundos da conciliação ou da mediação.

CORRETA. Art. 166, § 2º, do CPC.

(14)

3ª Questão. (DPMS/2014 – VUNESP) A respeito da incidência da lei processual nova sobre processos pendentes quando do início da sua vigência, aplica-se a teoria:

a) da unidade processual, segundo a qual a lei nova se aplica apenas aos processos ajuizados após sua entrada em vigor, evitando a retroatividade e preservando a validade dos atos processuais já praticados.

b) da unidade processual, consoante a qual a lei nova deve incidir sobre todos os atos, passados e futuros do processo pendente, repetindo-se os atos praticados em desconformidade com a lei nova.

(15)

c) do isolamento dos atos processuais, isto é, os atos ainda pendentes dos processos em curso se sujeitam aos comandos da lei nova, respeitada a eficácia daqueles atos já praticados de acordo com a lei antiga.

d) das fases processuais, devendo cada fase (postulatória, probatória, decisória e recursal) ser compreendida como um conjunto inseparável de atos, devendo a lei nova disciplinar apenas os atos processuais de fases ainda não iniciadas.

(16)

GABARITO

a) da unidade processual, segundo a qual a lei nova se aplica apenas aos processos ajuizados após sua entrada em vigor, evitando a retroatividade e preservando a validade dos atos processuais já praticados.

Art. 14 do CPC: “A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada”.

(17)

b) da unidade processual, consoante a qual a lei nova deve incidir sobre todos os atos, passados e futuros do processo pendente, repetindo-se os atos praticados em desconformidade com a lei nova.

Art. 14 do CPC: “A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada”.

(18)

c) do isolamento dos atos processuais, isto é, os atos ainda pendentes dos processos em curso se sujeitam aos comandos da lei nova, respeitada a eficácia daqueles atos já praticados de acordo com a lei antiga.

CORRETA. Art. 14 do CPC

(19)

d) das fases processuais, devendo cada fase (postulatória, probatória, decisória e recursal) ser compreendida como um conjunto inseparável de atos, devendo a lei nova disciplinar apenas os atos processuais de fases ainda não iniciadas.

Art. 14 do CPC: “A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada”.

(20)

4ª Questão. (DPMT/2016 – UFMT) Sobre o curador especial, assinale a afirmativa INCORRETA.

a) Nas ações em que réu preso for revel, caberá à Defensoria Pública exercer o múnus de curador especial, enquanto não for constituído advogado.

b) Nos casos em que o réu revel foi citado por edital ou com hora certa, caberá à Defensoria Pública exercer o múnus de curador especial, enquanto não for constituído advogado.

(21)

c) É necessária a intervenção da Defensoria Pública como curadora especial do menor na ação de destituição de poder familiar ajuizada pelo Ministério Público.

d) O Defensor Público não faz jus ao recebimento de honorários pelo múnus de curador especial, por estar no exercício das suas funções institucionais, para o que já é remunerado mediante o subsídio em parcela única.

e) O juiz nomeará curador especial ao incapaz, se concorrer na partilha com o seu representante, desde que exista colisão de interesses.

(22)

GABARITO

a) Nas ações em que réu preso for revel, caberá à Defensoria Pública exercer o múnus de curador especial, enquanto não for constituído advogado.

Art. 72. O juiz nomeará curador especial ao: (...) II - réu preso revel, bem como ao réu revel citado por edital ou com hora certa, enquanto não for constituído advogado.

(23)

b) Nos casos em que o réu revel foi citado por edital ou com hora certa, caberá à Defensoria Pública exercer o múnus de curador especial, enquanto não for constituído advogado.

Art. 72. O juiz nomeará curador especial ao: (...) II - réu preso revel, bem como ao réu revel citado por edital ou com hora certa, enquanto não for constituído advogado.

(24)

c) É necessária a intervenção da Defensoria Pública como curadora especial do menor na ação de destituição de poder familiar ajuizada pelo Ministério Público.

ERRADA. Art. 72 do CPC.

(25)

d) O Defensor Público não faz jus ao recebimento de honorários pelo múnus de curador especial, por estar no exercício das suas funções institucionais, para o que já é remunerado mediante o subsídio em parcela única.

“3. Destarte, o defensor público não faz jus ao recebimento de honorários pelo exercício da curatela especial, por estar no exercício das suas funções institucionais, para o que é remunerado mediante o subsídio em parcela única.4. Todavia, caberá à Defensoria Pública, se for o caso, os honorários sucumbenciais fixados ao final da demanda (art. 20 do CPC)” (STJ RESP 1201674/SP)

(26)

e) O juiz nomeará curador especial ao incapaz, se concorrer na partilha com o seu representante, desde que exista colisão de interesses.

Art. 72. O juiz nomeará curador especial ao: I - incapaz, se não tiver representante legal ou se os interesses deste colidirem com os daquele, enquanto durar a incapacidade;

(27)

5ª Questão. (DPRR/2013 – CESPE) No que se refere aos atos processuais no processo civil, assinale a opção correta.

a) Se, iniciado o prazo para a prática de determinado ato, houver suspensão desse prazo por obstáculo criado por uma das partes, o prazo por inteiro deverá ser restituído à parte prejudicada.

b) Na classificação dos atos processuais, considera-se próprio o prazo previsto para apresentação de contestação pela DP e reputa-se impróprio o prazo para apresentação do parecer final pelo MP, ao atuar como fiscal da lei.

(28)

c) Sempre que verificada a revelia do réu, caberá ao DP exercer a curadoria especial.

d) No exercício da curadoria do revel, a apresentação de contestação por negativa geral constitui violação do princípio da ampla defesa.

e) Viola a proteção conferida pela lei – e, por isso, não é admitida no processo civil – a concessão a terceiros de certidão do dispositivo da sentença proferida em processos que tramitam em segredo de justiça.

(29)

GABARITO

a) Se, iniciado o prazo para a prática de determinado ato, houver suspensão desse prazo por obstáculo criado por uma das partes, o prazo por inteiro deverá ser restituído à parte prejudicada.

Art. 221 do CPC: “Suspende-se o curso do prazo por obstáculo criado em detrimento da parte ou ocorrendo qualquer das hipóteses do art. 313, devendo o prazo ser restituído por tempo igual ao que

faltava para sua

complementação”.

(30)

b) Na classificação dos atos processuais, considera-se próprio o prazo previsto para apresentação de contestação pela DP e reputa-se impróprio o prazo para apresentação do parecer final pelo MP, ao atuar como fiscal da lei.

CORRETA. Prazo próprio é aquele que sanciona a sua perda com uma consequência processual. A perda do prazo para constestar leva à revelia (art. 344 do CPC).

a perda do prazo para apresentação do parecer final pelo MP não tem sanção processual própria.

(31)

c) Sempre que verificada a revelia do réu, caberá ao DP exercer a curadoria especial.

Art. 72 do CPC.

d) No exercício da curadoria do revel, a apresentação de contestação por negativa geral constitui violação do princípio da ampla defesa.

Art. 341, parágrafo único, do CPC.

(32)

e) Viola a proteção conferida pela lei – e, por isso, não é admitida no processo civil – a concessão a terceiros de certidão do dispositivo da sentença proferida em processos que tramitam em segredo de justiça.

Art. 189, § 2º, do CPC.

(33)

6ª Questão. (DPPE/2018 – CESPE) A respeito da gratuidade da justiça para brasileiros e estrangeiros residentes no Brasil, assinale a opção correta.

a) Alegada a insuficiência de recursos por pessoa jurídica ou natural, presume-se verdadeira a declaração para fins de concessão da gratuidade de justiça.

b) A gratuidade de justiça abrange o pagamento das multas processuais impostas contra o seu beneficiário, que pode ser pessoa natural ou jurídica, nesse último caso, se não tiver havido desconsideração da personalidade jurídica.

(34)

c) A gratuidade de justiça afasta a responsabilidade de pagamento dos honorários advocatícios decorrentes da sucumbência do seu beneficiário.

d) Como decorre de direito pessoal, a gratuidade de justiça se estende aos sucessores do beneficiário.

e) A decisão a respeito das custas processuais de agravo de instrumento interposto contra o indeferimento da gratuidade de justiça deve ser tomada preliminarmente ao julgamento do mérito recursal.

(35)

GABARITO

a) Alegada a insuficiência de recursos por pessoa jurídica ou natural, presume-se verdadeira a declaração para fins de concessão da gratuidade de justiça.

Art. 99, § 3º, do CPC: “Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural.

(36)

b) A gratuidade de justiça abrange o pagamento das multas processuais impostas contra o seu beneficiário, que pode ser pessoa natural ou jurídica, nesse último caso, se não tiver havido desconsideração da personalidade jurídica.

Art. 98, § 4º, do CPC: “A concessão de gratuidade não afasta o dever de o beneficiário pagar, ao final, as multas processuais que lhe sejam impostas.”

(37)

c) A gratuidade de justiça afasta a responsabilidade de pagamento dos honorários advocatícios decorrentes da sucumbência do seu beneficiário.

Art. 98, § 2º, do CPC: “A concessão de gratuidade não afasta a responsabilidade do beneficiário pelas despesas processuais e pelos honorários advocatícios decorrentes de sua sucumbência”.

(38)

d) Como decorre de direito pessoal, a gratuidade de justiça se estende aos sucessores do beneficiário.

Art. 99, § 6º, do CPC: “O direito à gratuidade da justiça é pessoal, não se estendendo a litisconsorte ou a sucessor do beneficiário, salvo requerimento e deferimento expressos”.

(39)

e) A decisão a respeito das custas processuais de agravo de instrumento interposto contra o indeferimento da gratuidade de justiça deve ser tomada preliminarmente ao julgamento do mérito recursal.

CORRETA. Art. 101, § 1º, do CPC:

“O recorrente estará dispensado do recolhimento de custas até decisão do relator sobre a questão, preliminarmente ao julgamento do recurso”.

(40)

Questão. (DPAP/2018 – FCC) Relativamente à Defensoria Pública, considere:

I. A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, não se aplicando esse benefício quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para ela.

II. De ofício ou a requerimento da Defensoria Pública, o juiz determinará a intimação pessoal da parte patrocinada quando o ato processual depender de providência ou informação que somente por ela ou pelo Juízo possa ser realizada ou prestada.

(41)

III. O prazo em dobro para as manifestações processuais aplica-se aos escritórios de prática jurídica das Faculdades de Direito reconhecidos na forma da lei e às entidades que prestam assistência jurídica gratuita em razão de convênios firmados com a Defensoria Pública.

IV. O membro da Defensoria Pública será civil e diretamente responsável quando agir com dolo ou culpa no exercício de suas funções.

V. A Defensoria Pública exercerá a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos necessitados, em todos os graus, de forma integral e gratuita.

(42)

Está correto o que se afirma APENAS em:

a) I, III e V.

b) I, II, IV e V.

c) II, IV e V.

d) I e III.

e) II, III e IV.

(43)

GABARITO

I. A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, não se aplicando esse benefício quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para ela.

CORRETA. Art. 186 do CPC: “A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais.

(...) § 4º Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para a Defensoria Pública.

(44)

II. De ofício ou a requerimento da Defensoria Pública, o juiz determinará a intimação pessoal da parte patrocinada quando o ato processual depender de providência ou informação que somente por ela ou pelo Juízo possa ser realizada ou prestada.

ERRADA. Art. 186, § 2º, do CPC: “A requerimento da Defensoria Pública, o juiz determinará a intimação pessoal da parte patrocinada quando o ato processual depender de providência ou informação que somente por ela possa ser realizada ou prestada.”

(45)

III. O prazo em dobro para as manifestações processuais aplica-se aos escritórios de prática jurídica das Faculdades de Direito reconhecidos na forma da lei e às entidades que prestam assistência jurídica gratuita em razão de convênios firmados com a Defensoria Pública.

CORRETA. Art. 186, § 3º, do CPC: “O disposto no caput aplica-se aos escritórios de prática jurídica das faculdades de Direito reconhecidas na forma da lei e às entidades que prestam assistência jurídica gratuita em razão de convênios firmados com a Defensoria Pública.”

(46)

IV. O membro da Defensoria Pública será civil e diretamente responsável quando agir com dolo ou culpa no exercício de suas funções.

ERRADA. Art. 187 do CPC: “O membro da Defensoria Pública será civil e regressivamente responsável quando agir com dolo ou fraude no exercício de suas funções.”

(47)

V. A Defensoria Pública exercerá a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos necessitados, em todos os graus, de forma integral e gratuita.

CORRETA. Art. 185 do CPC: “A Defensoria Pública exercerá a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos necessitados, em todos os graus, de forma integral e gratuita.”

(48)

Está correto o que se afirma APENAS em:

a) I, III e V.

b) I, II, IV e V.

c) II, IV e V.

d) I e III.

e) II, III e IV.

(49)

8ª Questão. (DPPB/2014 FCC) Examine os enunciados seguintes:

I. O litisconsórcio multitudinário poderá ser limitado pelo juiz, caso se trate de litisconsórcio facultativo e não necessário, desde que o número de litigantes seja tal que comprometa a rápida solução do litígio ou dificulte a defesa da parte adversa.

II. Quando o litisconsórcio for necessário por força de lei, também será sempre unitário, isto é, a sentença será sempre igual para os litisconsortes.

III. Na maioria dos casos o litisconsórcio facultativo é simples, ou seja, sua formação será opcional e a sentença poderá ser diferente para os litisconsortes, o que não ocorre com a sentença proferida no litisconsórcio unitário.

(50)

No tocante ao litisconsórcio, são corretos os enunciados:

a) I e II.

b) I e III.

c) II e III.

d) II, apenas e) I, apenas.

(51)

GABARITO

I. O litisconsórcio multitudinário poderá ser limitado pelo juiz, caso se trate de litisconsórcio facultativo e não necessário, desde que o número de litigantes seja tal que comprometa a rápida solução do litígio ou dificulte a defesa da parte adversa.

CORRETA. Art. 113, § 1º, do CPC: “O juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao número de litigantes na fase de conhecimento, na liquidação de sentença ou na execução, quando este comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a defesa ou o cumprimento da sentença.”

(52)

II. Quando o litisconsórcio for necessário por força de lei, também será sempre unitário, isto é, a sentença será sempre igual para os litisconsortes.

ERRADA. Nem todo litisconsórcio necessário é unitário.

(53)

III. Na maioria dos casos o litisconsórcio facultativo é simples, ou seja, sua formação será opcional e a sentença poderá ser diferente para os litisconsortes, o que não ocorre com a sentença proferida no litisconsórcio unitário.

CORRETA. Art. 114 do CPC: “O litisconsórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de

todos que devam ser

litisconsortes”.

(54)

No tocante ao litisconsórcio, são corretos os enunciados:

a) I e II.

b) I e III.

c) II e III.

d) II, apenas e) I, apenas.

(55)

9ª Questão. (DPMT/2016 – UFMT) Sobre as intervenções de terceiros no Código de Processo Civil [CPC/2015], assinale a afirmativa INCORRETA.

a) O incidente de desconsideração da personalidade jurídica aplica-se ao processo de competência dos juizados especiais.

b) O ingresso da Ordem dos Advogados do Brasil, na qualidade de amicus curiae, em processo em trâmite perante a Justiça Estadual, desloca a competência para a Justiça Federal.

(56)

c) Formulada denunciação da lide pelo réu e procedente o pedido da ação principal, pode o autor, se for o caso, requerer o cumprimento da sentença também contra o denunciado, nos limites da condenação deste na ação regressiva.

d) É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes.

e) O amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas.

(57)

GABARITO

a) O incidente de desconsideração da personalidade jurídica aplica-se ao processo de competência dos juizados especiais.

Art. 1.062 do CPC: “O incidente de desconsideração da personalidade jurídica aplica-se ao processo de competência dos juizados especiais.”

(58)

b) O ingresso da Ordem dos Advogados do Brasil, na qualidade de amicus curiae, em processo em trâmite perante a Justiça Estadual, desloca a competência para a Justiça Federal.

ERRADA. “PROCESSUAL CIVIL.

CONFLITO DE COMPETÊNCIA.

EXECUÇÃO. IPTU. ORDEM DOS

ADVOGADOS DO BRASIL.

NATUREZA JURÍDICA. AUTARQUIA FEDERAL. ART. 109, I, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL.” (STJ CC 113880/SP Rel. Min. Benedito Gonçalves, j.

em 04/02/2011)

(59)

c) Formulada denunciação da lide pelo réu e procedente o pedido da ação principal, pode o autor, se for o caso, requerer o cumprimento da sentença também contra o denunciado, nos limites da condenação deste na ação regressiva.

Art. 128, parágrafo único, do CPC:

“Parágrafo único. Procedente o pedido da ação principal, pode o autor, se for o caso, requerer o cumprimento da sentença também contra o denunciado, nos limites da condenação deste na ação regressiva.”

(60)

d) É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes.

Art. 125 do CPC: “É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes”

(61)

e) O amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas.

Art. 138, § 3º, do CPC: “O amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas.”

(62)

10ª Questão. (DPBA/2016 – FCC) Sobre a competência,

a) a ação possessória imobiliária será proposta no foro da situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.

b) são irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente ao registro ou à distribuição da petição inicial, ainda que alterem competência absoluta.

(63)

c) serão remetidos à Justiça Federal os processos nos quais intervier a União, incluindo as ações de recuperação judicial e falência.

d) uma vez remetidos os autos à Justiça Federal, em razão de intervenção da União, o juízo federal suscitará conflito de competência se, posteriormente, esta for excluída do processo.

e) a ação fundada em direito real sobre bem móvel será proposta, em regra, no foro da situação da coisa.

(64)

GABARITO

a) a ação possessória imobiliária será proposta no foro da situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.

CORRETA. Art. 47, § 2º, do CPC: “A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.”

(65)

b) são irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente ao registro ou à distribuição da petição inicial, ainda que alterem competência absoluta.

Art. 43 do CPC: “Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.”

(66)

c) serão remetidos à Justiça Federal os processos nos quais intervier a União, incluindo as ações de recuperação judicial e falência.

Art. 45 do CPC: “Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal competente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro interveniente, exceto as ações: I - de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho”

(67)

d) uma vez remetidos os autos à Justiça Federal, em razão de intervenção da União, o juízo federal não suscitará conflito de competência se, posteriormente, esta for excluída do processo.

Art. 45, § 3º, do CPC: “O juízo federal restituirá os autos ao juízo estadual sem suscitar conflito se o ente federal cuja presença ensejou a remessa for excluído do processo.”

(68)

e) a ação fundada em direito real sobre bem móvel será proposta, em regra, no foro da situação da coisa.

Art. 46 do CPC: “A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.”

(69)

11ª Questão. (DPES/2016 – FCC) A respeito da competência, o novo Código de Processo Civil dispõe que:

a) a ação em que se pleiteia somente o reconhecimento da paternidade, deve ser proposta no foro do domicílio do autor.

b) a incompetência relativa do juízo deve ser alegada em exceção de competência, no prazo para a resposta.

(70)

c) o inventário deve ser proposto, em regra, ao foro de situação dos bens imóveis do autor da herança.

d) como regra, nas ações de divórcio, é competente o foro do guardião do filho incapaz e, caso não haja filho incapaz, o foro do último domicílio do casal.

e) a ação possessória imobiliária deve ser proposta no foro de situação da coisa, mas por se tratar de competência territorial, se prorroga caso não venha a ser alegada no momento oportuno.

(71)

GABARITO

a) a ação em que se pleiteia somente o reconhecimento da paternidade, deve ser proposta no foro do domicílio do autor.

Art. 53, II, do CPC: “É competente o foro: (...) II - de domicílio ou residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos;”

(72)

b) a incompetência relativa do juízo deve ser alegada em exceção de competência, no prazo para a resposta.

Art. 64 do CPC: “A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação.”

(73)

c) o inventário deve ser proposto, em regra, ao foro de situação dos bens imóveis do autor da herança.

Art. 48 do CPC: “O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro.

(74)

d) como regra, nas ações de divórcio, é competente o foro do guardião do filho incapaz e, caso não haja filho incapaz, o foro do último domicílio do casal.

CORRETA. Art. 53, I, do CPC

e) a ação possessória imobiliária deve ser proposta no foro de situação da coisa, mas por se tratar de competência territorial, se prorroga caso não venha a ser alegada no momento oportuno.

A competência territorial das ações imobiliárias é absoluta.

(75)

12ª Questão. (DPCE/2014 – FCC) Quanto aos atos processuais, sua forma e prazos:

a) quando a lei não marcar outro prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento depois de decorridos cinco dias.

b) por mandamento constitucional, que se sobrepõe à lei processual civil, entende-se hoje que todos os atos processuais são públicos, sem exceção.

(76)

c) desde que de comum acordo, podem as partes dilatar quaisquer prazos, mesmo que peremptórios, mas não reduzi-los, o que é defeso inclusive ao órgão jurisdicional.

d) salvo disposição em contrário, computar- se-ão os prazos, incluindo o dia do começo e excluindo o do vencimento.

e) são válidos os atos processuais que, realizados de forma diversa da prevista em lei, lhe preencham a finalidade essencial.

(77)

GABARITO

a) quando a lei não marcar outro prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento depois de decorridos cinco dias.

Art. 218, § 2º, do CPC: “Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento após decorridas 48 (quarenta e oito) horas.”

(78)

b) por mandamento constitucional, que se sobrepõe à lei processual civil, entende-se hoje que todos os atos processuais são públicos, sem exceção.

Art. 189 do CPC: “Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos:....”

(79)

c) desde que de comum acordo, podem as partes dilatar quaisquer prazos, mesmo que peremptórios, mas não reduzi-los, o que é defeso inclusive ao órgão jurisdicional.

Art. 222, § 1º, do CPC: “Ao juiz é vedado reduzir prazos peremptórios sem anuência das partes.”

d) salvo disposição em contrário, computar-se-ão os prazos, incluindo o dia do começo e excluindo o do vencimento.

Art. 224 do CPC: “Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento.”

(80)

e) são válidos os atos processuais que, realizados de forma diversa da prevista em lei, lhe preencham a finalidade essencial.

CORRETA. Art. 188 do CPC: “Os atos e os termos processuais

independem de forma

determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial.”

(81)

13ª Questão. (DPBA/2016 – FCC) Sobre a nulidade dos atos processuais, é correto afirmar que:

a) se verifica independentemente da existência de prejuízo.

b) o juiz não a pronunciará quando puder decidir o mérito a favor da parte a quem aproveite.

c) pode ser alegada, em regra, em qualquer momento, não estando sujeita a preclusão.

d) o erro de forma invalida o ato ainda que possa ser aproveitado sem prejuízo à defesa das partes.

e) sua decretação pode ser requerida pela parte que lhe der causa, quando a lei prescrever determinada forma para o ato.

(82)

GABARITO

a) se verifica independentemente da existência de prejuízo.

Art. 282, § 1º, do CPC: “O ato não será repetido nem sua falta será suprida quando não prejudicar a parte.”

b) o juiz não a pronunciará quando puder decidir o mérito a favor da parte a quem aproveite.

CORRETA. Art. 282, § 2º, do CPC.

(83)

c) pode ser alegada, em regra, em qualquer momento, não estando sujeita a preclusão.

Art. 278, parágrafo único, do CPC:

“A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber à parte falar nos autos, sob pena de preclusão.

Parágrafo único. Não se aplica o disposto no caput às nulidades que o juiz deva decretar de ofício, nem prevalece a preclusão provando a parte legítimo impedimento.”

(84)

d) o erro de forma invalida o ato ainda que possa ser aproveitado sem prejuízo à defesa das partes.

Art. 282, § 1º, do CPC: “O ato não será repetido nem sua falta será suprida quando não prejudicar a parte.”

e) sua decretação pode ser requerida pela parte que lhe der causa, quando a lei prescrever determinada forma para o ato.

Art. 276 do CPC: “Quando a lei prescrever determinada forma sob pena de nulidade, a decretação desta não pode ser requerida pela parte que lhe deu causa.”

(85)

14ª Questão. (DPAP/2018 – FCC) Em relação ao procedimento da tutela cautelar requerida em caráter antecedente,

a) o indeferimento da tutela cautelar não obsta a que a parte formule o pedido principal, nem influi em seu julgamento, qualquer que seja o motivo do indeferimento.

b) o réu será citado para, no prazo de quinze dias, contestar o pedido e indicar as provas a serem produzidas; se não contestar, presumir-se-ão os fatos alegados pelo autor como ocorridos.

(86)

c) cessada a eficácia da tutela cautelar, poderá a parte renovar o pedido, mesmo sob igual fundamento, pois na hipótese não haverá a formação de coisa julgada.

d) efetivada a tutela cautelar, o pedido principal terá de ser formulado pelo autor no prazo de trinta dias, caso em que será apresentado nos mesmos autos em que deduzido o pedido de tutela cautelar, não dependendo do adiantamento de novas custas processuais.

e) o pedido de tutela cautelar é autônomo, motivo pelo qual o pedido principal deve ser sempre formulado separadamente.

(87)

GABARITO

a) o indeferimento da tutela cautelar não obsta a que a parte formule o pedido principal, nem influi em seu julgamento, qualquer que seja o motivo do indeferimento.

Art. 310 do CPC: “O indeferimento da tutela cautelar não obsta a que a parte formule o pedido principal, nem influi no julgamento desse, salvo se o motivo do indeferimento for o reconhecimento de decadência ou de prescrição.”

(88)

b) o réu será citado para, no prazo de quinze dias, contestar o pedido e indicar as provas a serem produzidas; se não contestar, presumir-se-ão os fatos alegados pelo autor como ocorridos.

Art. 307 do CPC: “Não sendo contestado o pedido, os fatos alegados pelo autor presumir-se- ão aceitos pelo réu como ocorridos, caso em que o juiz decidirá dentro de 5 (cinco) dias.”

(89)

c) cessada a eficácia da tutela cautelar, poderá a parte renovar o pedido, mesmo sob igual fundamento, pois na hipótese não haverá a formação de coisa julgada.

Art. 310 do CPC: “O indeferimento da tutela cautelar não obsta a que a parte formule o pedido principal, nem influi no julgamento desse, salvo se o motivo do indeferimento for o reconhecimento de decadência ou de prescrição.”

(90)

d) efetivada a tutela cautelar, o pedido principal terá de ser formulado pelo autor no prazo de trinta dias, caso em que será apresentado nos mesmos autos em que deduzido o pedido de tutela cautelar, não dependendo do adiantamento de novas custas processuais.

CORRETA. Art. 308 do CPC.

e) o pedido de tutela cautelar é autônomo, motivo pelo qual o pedido principal deve ser sempre formulado separadamente.

Art. 308, § 1º, do CPC: “O pedido principal pode ser formulado conjuntamente com o pedido de tutela cautelar.”

(91)

15ª Questão. (DPRS/2018 – FCC) Acerca da tutela provisória no Código de Processo Civil, é INCORRETO:

a) a tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303 do Código de Processo Civil, torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso, mas qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada.

(92)

b) a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

c) a tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.

d) a tutela provisória conserva sua eficácia na pendência do processo, mas pode, a qualquer tempo, ser revogada ou modificada.

e) durante as férias forenses e nos feriados, não se praticarão atos processuais, excetuando-se, dentre outros, as tutelas provisórias.

(93)

GABARITO

a) a tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303 do Código de Processo Civil, torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso, mas qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada.

Art. 304, § 2º, do CPC.

(94)

b) a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

Art. 300 do CPC.

c) a tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.

Art. 300, § 2º, do CPC.

(95)

d) a tutela provisória conserva sua eficácia na pendência do processo, mas pode, a qualquer tempo, ser revogada ou modificada.

Art. 296 do CPC.

e) durante as férias forenses e nos feriados, não se praticarão atos processuais, excetuando-se, dentre outros, as tutelas provisórias.

ERRADA. Art. 293, parágrafo único, do CPC: “Salvo decisão judicial em contrário, a tutela provisória conservará a eficácia durante o período de suspensão do processo.”

(96)

16ª Questão. (DPMA/2018 – FCC) A improcedência liminar do pedido:

a) é a medida a ser imposta quando for constatada, de plano, a prescrição ou a decadência.

b) deve ser precedida, via de regra, da regular citação do demandado.

c) é permitida diante da existência de precedente firmado pelo Superior Tribunal de Justiça ou pelo Supremo Tribunal Federal, mas não de Tribunal de Justiça.

d) pode ser decretada com fundamento na inépcia da petição inicial.

e) caso não seja impugnada por recurso no prazo legal, produz coisa julgada meramente formal.

(97)

GABARITO

a) é a medida a ser imposta quando for constatada, de plano, a prescrição ou a decadência.

CORRETA. Art. 332, § 1º, do CPC:

“O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.

b) deve ser precedida, via de regra, da regular citação do demandado.

Art. 332, caput, do CPC.

(98)

c) é permitida diante da existência de precedente firmado pelo Superior Tribunal de Justiça ou pelo Supremo Tribunal Federal, mas não de Tribunal de Justiça.

Art. 332, IV, do CPC: “enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local.”

d) pode ser decretada com fundamento na inépcia da petição inicial.

Inépcia é causa de encerramento do procedimento sem resolução do mérito.

e) caso não seja impugnada por recurso no prazo legal, produz coisa julgada meramente formal.

Faz coisa julgada material.

(99)

17ª Questão. (DPCE/2014 – FCC) Em relação à contestação e à reconvenção,

a) não pode o réu, em seu próprio nome, reconvir ao autor, quando este demandar em nome de outrem.

b) depois da contestação, só é lícito deduzir novas alegações quando competir ao juiz conhecer delas de ofício.

(100)

c) entre outras razões, compete ao réu alegar em contestação, antes de discutir o mérito, a incompetência absoluta, a perempção, a litispendência, a coisa julgada e a conexão.

d) a desistência da ação, ou a existência de qualquer causa que a extinga, obsta ao prosseguimento da reconvenção, por ser ela subordinada à ação da qual proveio.

e) julgar-se-ão por sentenças autônomas a ação e a reconvenção.

(101)

GABARITO

a) não pode o réu, em seu próprio nome, reconvir ao autor, quando este demandar em nome de outrem.

Art. 343, § 5º, do CPC: “Se o autor for substituto processual, o reconvinte deverá afirmar ser titular de direito em face do substituído, e a reconvenção deverá ser proposta em face do autor, também na qualidade de substituto processual.”

(102)

b) depois da contestação, só é lícito deduzir novas alegações quando competir ao juiz conhecer delas de ofício.

Art. 342 do CPC: “Art. 342. Depois da contestação, só é lícito ao réu deduzir novas alegações quando: I - relativas a direito ou a fato superveniente; II - competir ao juiz conhecer delas de ofício; III - por expressa autorização legal, puderem ser formuladas em qualquer tempo e grau de jurisdição.

(103)

c) entre outras razões, compete ao réu alegar em contestação, antes de discutir o mérito, a incompetência absoluta, a perempção, a litispendência, a coisa julgada e a conexão.

CORRETA. Art. 337 do CPC.

d) a desistência da ação, ou a existência de qualquer causa que a extinga, obsta ao prosseguimento da reconvenção, por ser ela subordinada à ação da qual proveio.

Art. 343, § 2º, do CPC: “A desistência da ação ou a ocorrência de causa extintiva que impeça o exame de seu mérito não obsta ao prosseguimento do processo quanto à reconvenção.”

(104)

e) julgar-se-ão por sentenças autônomas a ação e a reconvenção.

Ambas são julgadas na mesma sentença ou uma delas é julgada por decisão interlocutória.

(105)

18ª Questão. (DPPE/2018 – CESPE) Não havendo processo anterior que trate da situação, a demonstração de que determinado fato ocorreu em rede social acessível pela Internet poderá ser realizada com a juntada aos autos:

a) de prova emprestada.

b) do computador.

c) da prova pericial.

d) de ata notarial.

e) de declaração pessoal do autor.

(106)

GABARITO

a) de prova emprestada.

Não existe processo anterior b) do computador.

A prova não está no computador, mas no sistema.

c) da prova pericial.

Não é o meu mais adequado, mas não é impossível.

d) de ata notarial.

CORRETA. Art. 384 do CPC.

e) de declaração pessoal do autor.

Não é suficiente.

(107)

19ª Questão. (DPMT/2016 – UFMT) Em relação às provas no Código de Processo Civil (CPC/2015), assinale a afirmativa correta.

a) O Código de Processo Civil consagrou a posição jurisprudencial, adotada pelo Superior Tribunal de Justiça, segundo a qual o ônus da prova é regra de julgamento.

b) A produção antecipada da prova será admitida nos casos em que o prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar o ajuizamento de ação.

(108)

c) A prova exclusivamente testemunhal só se admite nos contratos cujo valor não exceda o décuplo do maior salário mínimo vigente no país, ao tempo em que foram celebrados.

d) A produção antecipada da prova previne a competência do juízo para a ação que venha a ser proposta.

e) Ao juiz incumbe-lhe determinar, a qualquer tempo, o comparecimento pessoal das partes, para inquiri-las sobre os fatos da causa; havendo silêncio ou recusa em depor, incidirá a pena de confesso.

(109)

GABARITO

a) O Código de Processo Civil consagrou a posição jurisprudencial, adotada pelo Superior Tribunal de Justiça, segundo a qual o ônus da prova é regra de julgamento.

“A jurisprudência desta Corte é no sentido de que a inversão do ônus da prova prevista no art. 6º, VIII, do CDC, é regra de instrução e não regra de julgamento, motivo pelo qual a decisão judicial que a determina deve ocorrer antes da etapa instrutória, ou quando proferida em momento posterior, garantir a parte a quem foi imposto o ônus a oportunidade de apresentar suas provas” (STJ RESP 1.286.273/SP)

(110)

b) A produção antecipada da prova será admitida nos casos em que o prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar o ajuizamento de ação.

CORRETA. Art. 381, III, do CPC.

(111)

c) A prova exclusivamente testemunhal só se admite nos contratos cujo valor não exceda o décuplo do maior salário mínimo vigente no país, ao tempo em que foram celebrados.

O CPC revogou o art. 227 do CC e não repetiu o art. 401 do CPC/73 que previam a regra.

d) A produção antecipada da prova previne a competência do juízo para a ação que venha a ser proposta.

Art. 381, § 3º, do CPC: “A produção antecipada da prova não previne a competência do juízo para a ação que venha a ser proposta.”

(112)

e) Ao juiz incumbe-lhe determinar, a qualquer tempo, o comparecimento pessoal das partes, para inquiri-las sobre os fatos da causa; havendo silêncio ou recusa em depor, incidirá a pena de confesso.

Art. 385 do CPC: “Cabe à parte requerer o depoimento pessoal da outra parte, a fim de que esta seja interrogada na audiência de instrução e julgamento, sem prejuízo do poder do juiz de ordená- lo de ofício. § Se a parte, pessoalmente intimada para prestar depoimento pessoal e advertida da pena de confesso, não comparecer ou, comparecendo, se recusar a depor, o juiz aplicar-lhe-á a pena.”

(113)

20ª Questão. (DPES/2016 – FCC) De acordo com o novo CPC, a ação rescisória

a) é cabível contra decisão fundada em interpretação de ato normativo tido pelo Supremo Tribunal Federal como incompatível com a Constituição Federal, em controle de constitucionalidade concentrado ou difuso, contado o prazo decadencial a partir do trânsito em julgado da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal.

b) impede o cumprimento da decisão rescindenda enquanto não ultimado o seu julgamento.

(114)

c) é cabível somente contra decisão de mérito transitada em julgado, sendo inadmissível ação rescisória de sentença terminativa.

d) deve ser proposta no prazo 02 anos, contados sempre do trânsito em julgado da decisão rescindenda.

e) proposta com base em prova nova, deverá ser proposta em até 05 anos da data da descoberta desta nova prova.

(115)

GABARITO

a) é cabível contra decisão fundada em interpretação de ato normativo tido pelo Supremo Tribunal Federal como incompatível com a Constituição Federal, em controle de constitucionalidade concentrado ou difuso, contado o prazo decadencial a partir do trânsito em julgado da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal.

CORRETA. Art. 525, § 15, e art.

535, § 8º, do CPC.

(116)

b) impede o cumprimento da decisão rescindenda enquanto não ultimado o seu julgamento.

Art. 969 do CPC: “A propositura da ação rescisória não impede o cumprimento da decisão rescindenda, ressalvada a concessão de tutela provisória.”

(117)

c) é cabível somente contra decisão de mérito transitada em julgado, sendo inadmissível ação rescisória de sentença terminativa.

Art. 966, § 2º, do CPC: “Nas hipóteses previstas nos incisos do caput , será rescindível a decisão transitada em julgado que, embora não seja de mérito, impeça: I - nova propositura da demanda; ou II - admissibilidade do recurso correspondente.”

(118)

d) deve ser proposta no prazo 02 anos, contados sempre do trânsito em julgado da decisão rescindenda.

Art. 975, §§ 2º e 3º, do CPC: “§ 2º Se fundada a ação no inciso VII do art. 966, o termo inicial do prazo será a data de descoberta da prova nova, observado o prazo máximo de 5 (cinco) anos, contado do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo. § 3º Nas hipóteses de simulação ou de colusão das partes, o prazo começa a contar, para o terceiro prejudicado e para o Ministério Público, que não interveio no processo, a partir do momento em que têm ciência da simulação ou da colusão.

(119)

e) proposta com base em prova nova, deverá ser proposta em até 05 anos da data da descoberta desta nova prova.

Art. 975, § 2º, do CPC.

(120)

21ª Questão. (DPMA/2018 – FCC) O excerto

“passagem da motivação do julgamento que contém argumentação marginal ou simples opinião, prescindível para o deslinde da controvérsia” e que “não se presta para ser invocado como precedente vinculante em caso análogo, mas pode perfeitamente ser referido como argumento de persuasão”. (CRUZ E TUCCI, José Rogério. Precedente judicial como fonte do direito. São Paulo: RT, 2004, p. 177), evidentemente se refere

(121)

a) ao overruling.

b) à ratio decidendi.

c) ao distinguishing.

d) ao obiter dictum.

e) à stare decisis.

(122)

GABARITO a) ao overruling.

Superação do precedente.

b) à ratio decidendi.

Tese jurídica do precedente.

c) ao distinguishing.

Distinção do caso em relação ao precedente.

(123)

d) ao obiter dictum.

CORRETA. Significa “dito para morrer”, ou seja, é uma observação circunstancial feita no precedente, que não é dotado de força normativa vinculante.

e) à stare decisis.

Teoria sobre a força normativa do precedentes por tradição jurídica.

(124)

22ª Questão. (DPPA/2015 – FMP) Assinale a alternativa INCORRETA.

a) O efeito devolutivo dos recursos opera a devolução de todos os fundamentos e questões resolvidas ou não no processo, caracterizando, assim, a devolução vertical (profundidade) da matéria impugnada.

b) O efeito substitutivo dos recursos impõe a substituição da decisão recorrida desde que haja o conhecimento do recurso.

(125)

c) O efeito expansivo subjetivo dos recursos permite que a decisão alcance a esfera subjetiva de terceiros interessados.

d) O efeito devolutivo dos recursos, em extensão, constitui o tantum devolutum quantum appellatum, que é considerado norma geral de direito recursal.

e) O efeito suspensivo, no sistema em vigor, pode ser ope legis ou ope judicis.

(126)

GABARITO

a) O efeito devolutivo dos recursos opera a devolução de todos os fundamentos e questões resolvidas ou não no processo, caracterizando, assim, a devolução vertical (profundidade) da matéria impugnada.

CORRETA.

b) O efeito substitutivo dos recursos impõe a substituição da decisão recorrida desde que haja o conhecimento do recurso.

CORRETA. Art. 1.008 do CPC: “O julgamento proferido pelo tribunal substituirá a decisão impugnada no que tiver sido objeto de recurso.”

(127)

c) O efeito expansivo subjetivo dos recursos permite que a decisão alcance a esfera subjetiva de terceiros interessados.

ERRADA. Art. 1.005 do CPC: “O recurso interposto por um dos litisconsortes a todos aproveita, salvo se distintos ou opostos os seus interesses.

d) O efeito devolutivo dos recursos, em extensão, constitui o tantum devolutum quantum appellatum, que é considerado norma geral de direito recursal.

CORRETA.

(128)

e) O efeito suspensivo, no sistema em vigor, pode ser ope legis ou ope judicis.

CORRETA. Art. 995 do CPC: “Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso. Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.”

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