MARINA AMORIM GALLO
RELAÇÃO ENTRE DECLÍNIO COGNITIVO E QUEDAS EM IDOSOS
Belo Horizonte
Marina Amorim Gallo
RELAÇÃO ENTRE DECLÍNIO COGNITIVO E QUEDAS EM IDOSOS
Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Fisioterapia, Geriatria e Gerontologia da Universidade Federal de Minas Gerais, como requisito para obtenção do título de Especialista em Fisioterapia, Geriatria e Gerontologia.
Orientadora: Prof.ª Dra. Rita de Cássia Guedes
Belo Horizonte
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus por me conceder a dádiva da vida.
Aos meus pais Suzana e Waldemar por todo amor, apoio e ensinamentos.
Ao meu irmão Daniel e minha irmã de presente Andressa por estar juntos nos momentos mais difíceis.
Ao meu namorado Eduardo, minha melhor companhia, minha profunda gratidão.
À minha família em especial meus avós Clélia, Rosa, Zui e Waldemar pelas admiráveis experiências de vida, histórias. São exemplos para mim.
Aos meus amigos que estão sempre comigo, mesmo longe. Em especial, Lívia, Thaiana, Nayara e Paula. Sei que sempre poderei contar.
A minha equipe de trabalho Angela, Júlia, Ingrid, Joana e Rafa pelas trocas de conhecimento, pelo espírito de equipe e pela amizade. Agradeço por estar perto de vocês.
Aos meus pacientes e alunos, a todos eles, pelo carinho, por me fazerem querer aprender sempre.
RESUMO
Introdução: As quedas são responsáveis por grande parte das internações e intervenções cirúrgicas em idosos, com onerosos gastos públicos e transtornos familiares. Em contrapartida, o comprometimento cognitivo pode aumentar a chance de cair. O presente estudo reforça as interações existentes entre quedas e declínio cognitivo, bem como as intervenções através do exercício. Objetivos: Buscar evidências atuais que confirmam a relação entre o declínio cognitivo e quedas em idosos. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura, nas bases de dados eletrônicas Pubmed, Scielo, Lilacs, e PEdro no período de 2010-2015, nos idiomas pré-estabelecidos (inglês; português e espanhol). Dos artigos encontrados, foram selecionados 10 artigos para estudo. Resultados: Foram encontrados revisão sistemática, estudo prospectivo e ensaios clínicos relacionados com o tema. Dentre os artigos científicos pesquisados, a maioria aponta os efeitos positivos para as intervenções de exercícios, principalmente dupla-tarefa. Demostrando a importância da intervenção precoce e tratamento. Conclusão: Apesar da confirmação da relação entre declínio cognitivo e quedas, ainda há de ser aperfeiçoado os estudos dos mecanismos pelos quais a prevenção, através do exercício e dupla-tarefa pode preceder a prevenção de comprometimentos cognitivos e ainda mais estudos com grande amostragem.
ABSTRACT
Introduction: The falls are responsible for much of admissions and surgical interventions in the elderly, with costly public and family disorders spending. In contrast, the cognitive impairment may increase the chance of falling. This study reinforces the interactions between falls and cognitive decline, as well as interventions through exercise. Objectives: Search current evidence to confirm the relationship between cognitive decline and falls in the elderly. Methods: A literature review was performed in electronic databases Pubmed, Scielo, Lilacs, and Peter in the period 2010-2015, the pre-established languages (English, Portuguese and Spanish). Of the articles found, were selected 10 articles to study. Results: We found systematic review, prospective study and clinical trials related to the topic. Among the papers surveyed, most points the positive effects for the interventions of exercises, mainly double-task. Demonstrating the importance of early intervention and treatment. Conclusion: Despite the confirmation of the relationship between cognitive decline and falls, there is still to be improved studies of the mechanisms by which prevention through exercise and dual-task may precede the prevention of cognitive impairment and further studies with large sample.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO …......6
2. METODOLOGIA ...8
2.1 Estratégia de Busca ...8
2.2 Critérios de Inclusão e Exclusão ...8
3. RESULTADOS …......9
4. DISCUSSÃO …......17
5. CONCLUSÃO …......18
6
1. INTRODUÇÃO
Projeções que se diz respeito ao processo do envelhecimento da população brasileira demonstram que nas décadas de 80 e 90 houve uma redução mais acelerada das taxas de natalidade e mortalidade. Em contrapartida a taxa de fecundidade em 2004 atinge o nível de reposição desta da população, processo conhecido como transição demográfica.(MENDES et al., 2012). Sabe-se que o processo de mudança é longo, e que doenças infecto-contagiosas são substituídas por pandemias e doenças crônico-degenerativas. Em contrapartida as desigualdades sociais e complexos contextos históricos fazem com que nosso país alimente de violência, torna ocultas as soluções para este problema, ou seja, existe um despreparo cultural da população brasileira. Um envelhecimento que se caracteriza de forma saudável representa um importante desafio para o SUS. (VASCONCELOS et al., 2012)
Aproximadamente um terço dos idosos que vivem na comunidade caem pelo menos uma vez por ano em países desenvolvidos. Esta incidência aumenta com o passar da idade. As quedas ocorrem em aproximadamente 30% dos idosos que vivem na comunidade com idades acima de 60 anos teve uma experiência de queda por ano.(HSU et al., 2015) As quedas, em geral, ocorrem durante o deambular. Consequentemente, distúrbios da marcha têm sido associados com um risco aumentado das quedas.
7
A marcha não é mais considerada atividade motora automatizada, mas sim uma atividade que requer uma função executiva e de atenção, bem como julgamento de estímulos externos e internos. A função executiva é um recurso cognitivo essencial para caminhar normalmente, portanto deficiências neste setor estão associados tanto com demências quanto com risco de quedas. (MIRELMAN et al., 2012)
A dupla tarefa refere-se à habilidade de realizar mais de uma tarefa simultaneamente, como, por exemplo, caminhar e executar uma tarefa cognitiva ao mesmo tempo. Estudos observacionais demonstram que em idosos caidores a magnitude do desempenho da dupla tarefa é maior que nos idosos que não caem. Em recentes estudos epidemiológicos prospectivos relatam que o desempenho da marcha, sua variabilidade passo-a-passo durante uma dupla tarefa pode ser um marcador sensível que prediz quedas em idosos. (MIRELMAN et al., 2012) Sabe-se que existe um link entre mobilidade humana, risco de quedas e função cognitiva, porém é preciso ainda compreender melhor os mecanismos fisiopatológicos subjacentes a esta interação. (MONTERO-ODASSO et al., 2012)
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2. METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão da literatura que retrata as recentes evidências da relação entre o treino cognitivo associado com o treino de marcha, ou dupla tarefa.
2.1 Estratégia de Busca
A busca científica foi realizada no período 2010-2015, com artigos datados entre 01/01/2010 à 01/07/2015, disponíveis à visualização. A pesquisa foi feita nos sites de busca Pubmed, PEdro, Scielo, Lilacs com os descritores quedas (falls), cognição (cognition) e idoso (elderly).
Foram encontrados no total 160 artigos no total, sendo eles 147 Pubmed, 1 PEdro, 8 Scielo, 4 Lilacs. Deste total foram selecionados para o estudo 10 artigos condizentes com a abordagem.
2.2 Critérios de Inclusão e Exclusão
9
3. RESULTADOS
Foram elegidos 10 artigos que apontavam as relações entre o declínio cognitivo e quedas em idosos, bem como suas aplicações práticas, avaliações, descrições na literatura. Destes 10 artigos, 3 apresentavam uma revisão da literatura, contendo de 25 a 37 estudos, sendo que um deles fez uma busca desde 1948 (HSU et al., 2012). Estes estudos se convergem aos efeitos positivos e promissores das intervenções cognitivo-motor. Porém um deles ainda acha a amostra insuficiente, e evidências pouco significativas, precisando de maiores estudos (SCHOENE et al., 2014). Um estudo sobre a relação entre declínio cognitivo e quedas usando a forma de abordagem complementar pôde ressaltar a importância do assunto e foi animador com seus resultados, relatando os efeitos da dupla-tarefa, dentre outras abordagens de intervenção. Destacou a sensibilidade e capacidade preditiva para quedas de um teste de dupla-tarefa em idosos sem distúrbios de marcha. Chama a atenção para novas estratégias para prevenção de quedas. (MONTERO-ODASSO, et al., 2012).
Destes estudos, 7 deles recrutaram participantes idosos com algum problema cognitivo. As amostras variavam de n=30 a n=1119 participantes, sendo que apenas uma pesquisa tinha uma amostra menor que n=60. Foi demostrada a sensibilidade como preditores para quedas a variabilidade da marcha com tarefa-dupla, função executiva, e de atenção.(MIRELMAN, et al.,2012). Em dois estudos acrescentam ainda sintomas de depressão atenuando o risco de quedas. Alguns testes também foram avaliados como preditores para futuras quedas em pacientes com comprometimento cognitivo. O teste encontrado com maior consistência foi o Timed up and go cognitive (TUG-COGNITIVO) realização do teste TUG adaptado, contando de trás para frente a numeração iniciando do 50 (FISCHER, et al., 2014).
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Quadro1: Resumo dos artigos selecionados.
Autor/Ano Tipo de
Estudo Objetivos Resultados Conclusão
1 Schoene, D et al/ 2014
Revisão
Sistemática Determinar efeitos da os interactividade motor-cognitiva das intervenções no risco de
quedas em
idosos.
37 estudos
preencheram o critério de inclusão. Com amostras em grande maioria
de pequeno
porte.
Relataram em grande maioria
que as
intervenções melhoravam a perfrmance
fisica e
cognitiva, mas
não há
evidencias sobre o aspecto psicologico. Pouca diferença foi evidenciada entre grupos
quando se
tratava de
intervenções convencionais de interação cognitivo-motor.
Apesar de
mostrar uma melhoria nas intervenções, acham-se necessárias mais esudos com uma maior amotragem, por apresentar limitações.
2 Montero-Odasso, M/ et al
2012
Estudo
Descritivo Verificar importância da a inter-relação motor-cognitiva dos idosos e evidencias atuais de avaliação da marcha.
Estudo
detalhado a
respeito de
dupla-tarefa, estratégias de
prevenção do
risco de quedas como
intervenções medicamentosa
s e não
medicamentosa
s, avaliações
Embora ainda importantes questões
precisem ser explicadas, esta abordagem complementar
pode ser
11
foram abordada. E se
estimuladores cognitivos
podem mudar
de marcha de forma
significativa, poderia reduzir
o risco de
quedas e por sua vez tem um efeito
importante nos resultados
individuais e
sociais . 3 Mirelman,
A et al/ 2012
Estudo Prospectivo lngitudinal
Avaliar se a
redução da
função executiva é um fator de risco para quedas em idosos.
256 idosos da comunidade. A
marcha foi
avaliada de forma simples e
com dupla
tarefa. Somente
os indices
função executiva,
indice de
atenção e
variabilidade da
marcha com
dupla-tarefa foram
associados com risco de futuras
quedas. As
analise s de sobrevivencia indicaram que nos 66 meses de follow-up baixos scores
na função
executiva propiciam multiplas
A partir dos resultados da
pesquisa a
triagem da
função
executiva irá provavelmente
aumentar a
avaliação do
risco da queda ,
e que o
12
quedas.
4 Padubidri, A et AL 2014
Artigo
original Avaliar associação dos a caidores e não
caídores no
declínio cognitivo e testar se os sintomas
depressivos tem relação direta com declínio
cognitivo e
quedas.
1119
Participantes da População Estabelecida
Latino-Americana com uma ou mais quedas
apresentaram um baixo escore
no MEEM
durante o
período do
follow-up.
Apontam que pacientes com sintomas
depressivos poderiam iniciar intervenções
não-medicamentosa s antes de
iniciar o
tratamento com drogas anti-depressivas, pois os mesmos propiciam
quedas.
Existe relação entre o declínio cognitivo
íngrime na
mediação de sintomas
depressivos sintomas depressivos associando
quedas e
declínio cognitivo.
5
Valcarenghi, RV et al / 2010
Estudo quantitativo exploratório e descritivo.
Analisar a
influência de alterações na funcionalidade/co
gnição e
presença de
depressão em idosos
institucionalizado s que
tenham sofrido quedas, visando
à prevenção
desse acidente
O estudo contou
com a
participação de
30 idosos
institucionalizad os, e as quedas foram
percebidas nos pacientes com maior grau de independência, principalmente
durante o
banho.
Não houve
diferenças significativas na depressão em
relação as
13
6 Fischer, BL et al / 2014
Estudo de Ensaio Clínico
Verificar se o
TUG e TUG
modificado ( TUG cognitivo) são efetivamente potenciais
detectores de quedas cujo o risco de quedas está associado com declínio cognitivo em idosos.
120
participantes em
sua maiora
homens que
apresentam algum problema
de memoria
devido ao
declinio cognitivo.
As pontuações
TUG – cognitivo
foram fortemente associada com disfunção
executiva e
diferiram
sistematicament e entre caidores agrupados por
número de
quedas .
Os dados
sugerem que a avaliaçã do TUG-cognitivo apresenta informações promissoras. Sugerindo que outros estuds de validação de
medidas e
prospectivos sejam
realizados.
7 Schwenk, M et al / 2014
Estudo exploratório de validação
Explorar a
validade de
atividade física parâmetros
derivados de sensores (PA) para a previsão de quedas futuras em pessoas com demência .
77 idosos
participaram do estudo, sendo 88% residentes na comunidade
e 12%
institucionalizad os. Não houve diferença
significativa nos parâmetros de avaliação
convencional dos caidores e não caidores,
exceto na
“previous faller’’.
Conclui-se que ‘walking bouts average
duration’
associado com ‘previous faller’ é um melhor preditor de
quedas (
14
8 Davis, JC
et al / 2015 Estudo Secção de transversal
Identificar chave resultado
clinicamente relevante
medidas de
mobilidade e
função cognitiva que explicam a variação no bem-estar e saúde
relacionados a
qualidade de vida (QV ) entre a
comunidade de
idosos residentes .
O SPPB foi significativamen
te associada
com a QVRS e com o bem-estar após o ajuste para co-variáveis
conhecidas (P <0,05, ß não padronizados
(erro padrão)
0,023 (0,006 ) para a QVRS e 0,016 (0,003 ) para o bem-estar ) . A MoCA foi
significativamen
te associada
com o bem-estar após o ajuste para co-variáveis
conhecidas (p = 0,006 ) , SS não padronizados (Standard
Erro) 0,005
(0,002 ), mas
não com a
qualidade
relacionada à
saúde de vida ( p>0,05).
Descobrimos
que uma
medida de
mobilidade e
equilíbrio foi
associada a
QVRS e bem-estar . Contudo,
a função
cognitiva foi
15
9Close, J et
al/ 2014 Estudo Controlado Randmizado
Determinar se a intervenção tem efeitos benéficos nos desfechos
fisicos e
psicologicos, bem como qualidade de vida ds idosos
e seus
cuidadores. Examinando
custos e
potenciais
beneficios da intervenção d programa.
360 idosos com comprometimen to cognitivo , juntamente com seus
cuidadores, As
medidas dos
resultados incluirá o risco
de cair ,
qualidade de
vida, medidas
de função física e cognitiva , medo de cair e planejado e utilização
desordenada dos serviços de
saúde. Bem
como
determinar com os cuidadores
carga de
trabalho, lidar
com
estratégias,e
qualidade d
vida.
Os resultados terão direta implicações
para a
concepção e
implementação de intervenções
para esse
grupo de alto
risco de
pessoas mais velhas .
10 HSU, CL
et al / 2012 Revisão Sistemática identificar domínios os
cognitivos que
estão
significativamente associados com quedas ou risco de quedas em idosos.
Foi realizada
busca de
publicações datas desde 1948 até o no
do estudo.
Investigando diferentes
dominios da função cognitiva
e suas
associações com as quedas e risco de
quedas em
idosos com
Consistentes evidencias reportaram que
a função
executiva e dupla-tarefa são altamente associados com quedas e risco de quedas em idosos. Os resultados desta avaliação
irá ajudar
profissionais de
16
mais de 60
anos. 25
estudos foram incluidos na revisão. 12 estudos
relataram um associação positiva em
relação a
função cognitiva e quedas em
idosos. 13
estudos
reportaram que a dupla-tarefa é um preditor para quedas e risco para quedas em idosos.
pesquisadores no
desenvolviment o de rastreio e tratamento inovador
estratégias para mitigar o risco
de quedas,
17
4. DISCUSSÃO
Intervenções através dos exercícios físicos, como fortalecimento, treino do equilíbrio tem sido apresentados por reduzir os índices de quedas e risco de quedas. (SHOENE et al., 2014). Diretrizes atuais poderiam identificar os indivíduos em risco para quedas devido ao comprometimento cognitivo. (FISHER et al., 2014).
Apesar de alguns achados ainda serem incertos sobre o efeito do treinamento interativo cognitivo-motor (SHOENE et al., 2014). Graves prejuízos estão relacionado às quedas e achados sugerem que pesquisas para o cognitivo e problemas emocionais em recorrência das quedas poderiam ajudar a retardar o início das quedas relacionadas a doenças físicas e congnitivas (PADUBIDRI, et al.,2014. Em menores estudos podem não parecer que existe influência da depressão com quedas. (VALCARENGHI et al., 2010). Mais instrumentos poderiam ser usados para facilitar a avaliação de indivíduos idosos com questionáveis déficits de mobilidade e baixa dificuldade em execução e atenção, sendo sugerido por autores o TUG-cognitive (FISHER, et al., 2014).
18
5. CONCLUSÃO
19
REFERÊNCIAS
CLOSE, J.CT. et al. Can a tailored exercise and home hazard reduction program reduce the rate of falls in community dwelling older people with cognitive impairment: protocol paper for the i-FOCIS randomised controlled trial. BMC Geriatrics, n.14, p.89, 2014.
DAVIS, J.C. et al. Mobility and cognition are associated with wellbeing and health related quality of life among older adults: a cross-sectional analysis of the Vancouver Falls Prevention Cohort. BMC Geriatrics, n. 15, p.75, 2015.
FISCHER, B.L. et al. Performance Based Assessment of Falls Risk in Older Veterans with Executive Dysfunction. J Rehabil Res Dev, v.51, n. 2, p. 263–274, 2014.
HSU, C.L. et al. Examining the relationship between specific cognitive processes and falls risk in older adults: a systematic review. Osteoporos Int, v.23, n. 10, p. 2409– 2424, 2012.
MENDES, A. C. et al. Assistência pública de saúde no contexto da transição demográfica brasileira: exigências atuais e futuras. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 28(%), p. 955-964, mai, 2012
MIRELMAN, A. et al. Executive Function and Falls in Older Adults: New Findings from a Five-Year Prospective Study Link Fall Risk to Cognition. PLoS ONE, v. 7, n. 6, p. e40297, 2012.
MOTERO-ODASSO, M. et al. Gait and Cognition: A Complementary Approach to Understanding Brain Function and the Risk of Falling. J Am Geriatr Soc, n. 60, p.2127–2136, 2012.
PADUBIDRI, A. et al. Falls and cognitive decline in Mexican Americans 75 years and older. Clinical Interventions in Aging, n. 9, p. 719–726, 2014.
SCHOENE, D. et al. The effect of interactive cognitive-motor training in reducing fall risk in older people: a systematic review. BMC Geriatrics, n. 14, p.107, 2014.
SCHWENK, M. et al. Sensor-derived physical activity parameters can predict future falls in people with dementia. Gerontology, v. 60, n. 6, p. 483–492, 2014.
VALCARENGHI, R.V. et al. Alterações na funcionalidade/cognição e depressão em idosos institucionalizados que sofreram quedas. Acta Paul Enferm, v. 24, n. 6, p.828-33, 2011.