UNIVERSIDADE LUSÍADA
(Vila Nova de Famalicão)FACULDADE DE ARQUITECTURA E ARTES
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Unidade Curricular semestral do 4º ano - 2h / semana
Aulas Teóricas e Práticas
Regente da Unidade Curricular: Manuel Arménio Almeida
(Eng.º. Civil)
P R O G R A M A C U R R I C U L A R
E S T R U T U R A D O
PROGRAMA ESTRUTURADO DA UNIDADE CURRICULAR
1. OBJECTIVOS GERAIS DA UNIDADE CURRICULAR
Através desta unidade curricular, inserida na área tecnológica do 4º ano (1º semestre) do Curso de Arquitectura da Universidade Lusíada (Faculdade de Arquitectura e Artes de Vila Nova de Famalicão), tem-se como objectivo contribuir para a formação básica do Arquitecto e dos graus posteriores, permitindo-lhe interpretar, com a adequada sensibilidade, a formulação para empreender projectos com crescente complexidade tecnológica, sem descurar as vertentes da Qualidade, do Custo associado e num respeito pelos Prazos.
2. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE CURRICULAR E COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR
O projecto de uma construção é um todo integrado, no qual a solução final para cada um dos seus capítulos só é encontrada quando se consegue a adequação da solução de todos os demais.
- Numa primeira fase, pretende-se pôr à disposição dos alunos, princípios e conceitos fundamentais utilizados nesta unidade curricular em particular e nos domínios da Construção Civil em geral, nomeadamente na feitura dos Projectos, no domínio do Processo inerente e na aplicação do desenrolar da Obra;
- Numa segunda fase, pretende-se levar os alunos a compreender que a unidade curricular pode contribuir decisivamente para incentivar a capacidade de percepção, concepção e manipulação de conhecimentos que poderá funcionar como uma importante "ferramenta" no seu futuro exercício profissional e na relação com as diversas entidades envolvidas;
De acordo com o descrito acima, é natural portanto exigir que esta unidade curricular seja ministrada por uma exposição muito clara e o mais precisa possível, com descrição detalhada e cuidada dos seus vectores e ferramentas, apresentando-se também, tanto quanto possível, problemas da vida real, dando ensejo a que se veja, de maneira evidente, a ligação íntima que existe entre a o ministrado e a técnicas de realização dum processo completo de uma obra.
3. METODOLOGIA DE ENSINO
A fim de se atingirem os objectivos propostos, preconiza-se que os exercícios ou conceitos propostos ou adquiridos nos tempos de contacto com os alunos,
- se tornem progressiva e gradualmente mais complexos, com clara interdependência dos vários assuntos versados ao longo da unidade curricular;
- se complementem, o mais possível com as exposições mais teóricas, funcionando assim como um espaço de experimentação e verificação dos diversos conhecimentos ministrados;
- se modifiquem de tal modo que o professor, face aos resultados que vai obtendo no domínio cognitivo, possa seguir então diferentes metodologias, dando
simultaneamente ao aluno maiores possibilidades de escolha;
- suscitem interesse pela unidade curricular em causa e pela área tecnológica em geral, de forma que os alunos possam ser impulsionados a investigar per si, sendo levados então a percorrer outras vertentes nesta área.
4. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO
A avaliação será o aspecto contínuo e integral do ensino desta unidade curricular que terá sempre como finalidade última a melhoria do ensino. É o momento, no processo de ensino/aprendizagem, em que se verifica se o professor está a ensinar aquilo que pensa estar a ensinar e se o aluno está a apreender o que o professor pensa que ele está a apreender, assumindo assim uma dimensão qualitativa e quantitativa nos objectivos de ensino da unidade curricular (envolve a apreciação como a medida para produzir julgamento do valor relativo dos alunos).
A avaliação será feita de acordo com os regulamentos de avaliação em vigor actualmente na Universidade Lusíada, com as particularidades que eventualmente existam a nível da Faculdade de Arquitectura e Artes.
Dar-se-á especial importância ao percurso do aluno na cadeira, nomeadamente da presença aos tempos de contacto aluno-professor, do interesse, da participação e da capacidade crítica demonstrada nas mesmas, da concretização dos vários
desafios/projectos que lhe vão sendo apresentados, acrescentado do seu conhecimento, compreensão e resolução dos problemas sobre as matérias leccionadas, nomeadamente no(s) teste(s) de frequência, nos exames finais e noutros, tais como trabalhos eventualmente propostos.
A nota final da avaliação do aluno não deverá, pelos motivos acima expostos, ser desligada da opinião dos docentes das restantes unidades curriculares.
5. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA UNIDADE CURRICULAR
a) - Introdução
- Objectivos fundamentais a atingirem na unidade curricular; - Bibliografia fundamental proposta.
b) – Uma visão actual da Economia do Projecto
- Análise sócio - económica de um projecto;
c) – O Projecto como Processo
-O planeamento e o projecto:
As diferentes especialidades dos projectos (projectos de licenciamento, projectos para concursos/execução da obra, projectos de alterações, projectos para a comercialização, projectos para a constituição da propriedade horizontal e projectos para a gestão do condomínio); As relações cliente – projectista;
O cálculo justo dos honorários como consequência de prévios e adequados contratos;
- Entidades licenciadoras: A legislação vigente, os procedimentos organizacionais;
- Programação e execução da obra:
A elaboração dos Cadernos de Encargos como definidores das obrigações do dono da obra, dos construtores e dos fornecedores dos materiais e
componentes. A necessidade de implementar seguros de obra.
- Recepção e utilização da edificação: A recepção provisória e definitiva das obras;
Conflitos com o utilizador como existência de sobreposição de
responsabilidades, dispersão do controlo, atrasos e incapacidade de resolver os diferendos de forma correcta e rápida.
d) – Qualidade na Construção
- Comportamento das construções. Análise e gestão de riscos.
- Normalização, certificação e caracterização e caracterização de materiais e
processos de construção. Homologação.
- A relação do projecto com o ambiente (urbanístico e social) e o paisagismo envolvente.
6. BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL
- GESTÃO DE PROJECTOS: COMO GERIR EM TEMPOS, CUSTOS E QUALIDADE
ROLDÃO, Victor Sequeira
Monitor – Projectos e Edições Lda.
- FISCALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE OBRA MARIA, Daniel Coelho
Editora Reis dos Livros
7. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
- REGRAS DE MEDIÇÕES NA CONSTRUÇÃO FONSECA, M. Santos
- AVALIAÇÃO DE PATRIMÓNIO PINHEIRO, António Cipriano
Edições Sílabo
8. RECURSOS DIDÁCTICOS
Os métodos mais apropriados para promover a aquisição das noções e/ou técnicas inerentes a esta unidade curricular são fundamentalmente os seguintes:
- Exposição clara mas sucinta das matérias inerentes ao programa, sempre alicerçada com exemplos práticos e ainda, sempre que possível, dos quotidianos da arte construtiva e do da entidade em que o professor está inserido (Câmara Municipal – Departamento de Urbanismo, no caso presente);
- Apoio em material didáctico tais como acetatos, esquemas, diapositivos e meios informáticos adequados e actuais;
- Elaboração de um trabalho prático, a cargo de equipas a formar, no máximo, por quatro elementos, com posterior discussão e avaliação do trabalho conjunto, bem como do trabalho individual;
- Recorrência a especialistas de alguns dos temas a expor;
- Apoio em material didáctico tais como acetatos, esquemas, diapositivos e meios
informáticos adequados;
- Apoio aos alunos, em aulas próprias e previamente marcadas, para elucidação de dúvidas;
9. PALAVRAS CHAVE
Poderiam existir dezenas ou centenas de palavras-chave perfeitamente ligadas a esta unidade curricular. No entanto, será constante o “chamamento” de palavras, tais como,
PROJECTO / PROJECTO / GESTÃO
OBRA / FISCALIZAÇÃO / ASSISTÊNCIA TÉCNICA / TERMO DE RESPONSABILIDADE / DIRECÇÃO TÉCNICA
LOTEAMENTOS / INFRA-ESTRUTURAS
