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Influência do exercício de agachamento na sensação da dor em indivíduo com síndrome da dor femoropatelar

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Academic year: 2021

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INFLUÊNCIA DO EXERCÍCIO DE AGACHAMENTO NA SENSAÇÃO DA DOR EM INDIVÍDUO COM SÍNDROME DA DOR FEMOROPATELAR

Eduardo Lazzari

Resumo: A Síndrome da Dor Femoropatelar (SDFP) consiste na dor anterior do

joelho, onde suas causas são derivadas de muitos fatores, que influenciam diretamente na qualidade de vida e nas atividades cotidianas dos indivíduos. Sua prevalência e incidência varia de 12% à 28% no publico feminino, sendo 2,23 vezes maior do que em homens. No tratamento deve-se primeiramente buscar protocolos não invasivos por meio dos exercícios de cadeia cinemática aberta (CCA) e cadeia cinemática fechada (CCF). Visto a discussão e insegurança entre qual metodologia utilizar sobre exercícios de CCA e CCF, o intuito deste estudo é avaliar a influência do exercício de agachamento isométrico e dinâmico na alteração da sensação da dor, em um indivíduo com SDFP. O método utilizado foi constituído por estudo de caso com um único sujeito. O instrumento usado foi a Escala Visual Analógica da Dor (EVA-D) para mensurar a sensação da dor do indivíduo e as sessões de treinos foram constituídas por exercícios de agachamento isométricos e dinâmicos com ângulos de flexão de joelho de 20º, 40º, 60º. Os resultados encontrados foram que este programa de treinamento reduziu, segundo a escala utilizada, à sensação da dor, e, portanto, conclui-se que para este individuo, o exercício de agachamento pode ser utilizado no tratamento para a SDFP.

Palavras-chave: Síndrome da Dor Femoropatelar. Exercício. Escala Visual

Analógica da Dor.

1 INTRODUÇÃO

A articulação do joelho possui dois graus de liberdade de movimento: a flexão e a extensão, como também, a rotação interna e externa quando o joelho está fletido. Além disso, são produzidas mais outras duas ações que são contraditórias, a estabilidade e a mobilidade articular, fazendo com que a articulação do joelho se

Artigo apresentado como trabalho de conclusão de curso de graduação da Universidade do Sul de Santa

Catarina, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Educação Física). Orientador: Prof. Erasmo Paulo Miliorini Ouriques, MsC. Palhoça, 2018.

Acadêmico (a) do curso de Educação Física da Universidade do Sul de Santa Catarina.

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torna frouxa e predisposta a lesões e patologias. (KAPANDJI, 2000; NEUMANN, 2006; PALASTANGA, FIELD, SOAMES, 2000)

O mecanismo extensor do joelho é constituído pela articulação Fêmoro-patelar (FP), composta pelo osso do fêmur e da patela, onde esta, atua como uma espécie de polia para proteger e reduzir as forças de compressão como também promover uma vantagem mecânica na articulação do joelho. (KAPANDJI, 2000; MACHADO, AMORIN, 2005; MOREIRA, RUSSO, 2005; PALASTANGA, FIELD, SOAMES, 2000; RASCH, 1991)

Visto a complexidade da articulação do joelho, o mesmo está propenso a aparecimento de patologias como a Síndrome da Dor Femoropatelar (SDFP), que consiste na dor anterior do joelho, na qual suas causas são derivadas de múltiplos fatores. Deste modo, influenciando diretamente na qualidade de vida dos indivíduos com SDFP, pois é notado um déficit no mecanismo extensor do joelho, prejuízo da marcha e nas atividades cotidianas do sujeito como de movimentos de agachar, ajoelhar-se, sentar-se, subir e descer escadas. (ARAZPOUR et al., 2016; CROSSLEY et al, 2016a; GORMAN MCNERNEY, ARENDT, 2013; HOUGHTON, 2007; PIAZZA et al., 2012)

As pesquisas epidemiológicas demonstram que mulheres, em geral de 18 a 35 anos, militares e atletas adolescentes de um único esporte, possuem uma prevalência de 12%, 15% e 28% respectivamente, sendo que esta incidência é de 2,23 vezes maiores em comparação aos homens militares e 1,5 vezes maiores em comparação a atletas de múltiplos esportes. (BOLING et al., 2010; HALL et al., 2015; ROUSH; CURTIS, 2012)

As causas da SDFP são originadas pela anormalidade mecânica da articulação do joelho, como os desequilíbrios e encurtamentos musculares, fraqueza muscular do quadríceps, posicionamento incorreto e desalinhamento da patela, formação anatômica irregular do fêmur e/ou patela, ângulo Q acentuado e o valgo dinâmico. Além disso, com o uso excessivo, errôneo e anormal da articulação, tende a desenvolver a condropatia patelar e a artrose articular em casos mais graves. (APLEY, SOLOMON, 2002; AL-HAKIM et al., 2012; BUCKUP, 2002; CROSSLEY et al, 2016a; HOUGHTON, 2007; LABELLA, 2004; LOUDON, 2016; MOREIRA, RUSSO, 2005; PAPPAS, WONG-TOM, 2012; PATEL,VILLALOBOS, 2017;

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PERTERSEN, REMBITZKI, LIEBAU, 2017; RASCH, 1991; REMBITZKI, LIEBAU, 2017; RABELO et al., 2014; WATSON et al., 2017)

Deste modo, após obter o diagnóstico médico e a identificação das causas envolventes, deve-se primeiramente buscar protocolos não invasivos, utilizando exercícios físicos que atuem nas correções dos desequilíbrios e encurtamentos musculares com o objetivo de fortalecer e alongar as musculaturas necessárias. (AL-HAKIM et al., 2012; BUCKUP, 2002; GORMAN MCNERNEY, ARENDT, 2013; LABELLA, 2004; LOUDON, 2016; MACHADO, AMORIN, 2005; RICHARDS, 2002)

Visto a existência do tratamento não invasivo para indivíduos com SDFP, a utilização de exercícios de Cadeia Cinemática Aberta (CCA) e Cadeia Cinemática Fechada (CCF), tem sido evidenciada por estudos, que ambas as Cadeias Cinemáticas (CC) fornecem resultados de melhora no quadro clínico da alteração na sensibilidade perceptível da dor do sujeito com esta patologia. Assim, a opção pelo qual tipo de tratamento por meio de exercícios de CCA e CCF mais eficaz ainda não possui subsídios suficientes para a prescrição do treinamento resistido, tornando deste modo, uma escolha ainda incerta. (FEHR et al., 2006; NOBRE, 2011, ROQUE et al., 2012 )

Assim, por existir esta incerteza no tipo da CC a ser utilizada na prescrição do tratamento desses indivíduos, por parte de médicos, fisioterapeutas e profissionais de Educação Física, realizou-se o presente estudo com a finalidade de fornecer resultados para embasamento da atuação profissional, contribuindo para o sucesso no tratamento dos indivíduos com SDFP, visto que estes são frequentemente encontrados nos locais de prática de exercício físico predispostos a não realizar movimentos de CCF, principalmente devido a orientação médica.

Assim sendo, para avaliar a alteração da sensação da dor, pode-se utilizar a Escala Visual Analógica a Dor (EVA-D), onde o indivíduo classifica por meio da sua percepção subjetiva da dor, uma intensidade com números de 0 a 10. (BIRD, DICKSON, 2001; TORRES, 2006)

Portanto, o objetivo deste estudo é avaliar qual a influência do exercício de agachamento isométrico e dinâmico na alteração da sensação da dor em um indivíduo com Síndrome da Dor Femoropatelar.

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2 MATERIAIS E MÉTODOS

2.1 TIPO DE PESQUISA

A natureza deste trabalho é classificada como aplicada, devido ao fato de promover conhecimento e a capacidade para ser reproduzido, com o intuito de solucionar um problema específico. (GIL, 1994)

Os objetivos desta pesquisa são denominados como explicativos, pois tem como finalidade registrar os fatos, realizar a análise e consequências, como também interpretar e identificar as causas de um determinado fenômeno, assim estando ligados diretamente a métodos experimentais. (RICHARDSON et al, 1999)

Em relação aos procedimentos consiste em um estudo de caso, pois se trata da coleta de dados de um único fato específico. (Gil, 2002)

Quanto à abordagem, é quantitativa, pois a análise dos dados é por meio de dados numéricos e os resultados são demonstrados por gráficos e tabelas. (BARBETTA, 1999)

2.2 PARTICIPANTE DA PESQUISA

Para esta pesquisa foi utilizado apenas um sujeito, adulto de 59 anos, com estatura de 154 centímetros, com massa corporal de 68 kg, do sexo feminino, praticante de atividade física, mais especificamente de musculação por um período de 2 meses e realizando somente exercícios de CCA. Possui diagnóstico médico da SDFP, dores anteriores na articulação Fêmoro-patelar (FP) nas suas atividades cotidianas como agachar, sentar-se ou subir escadas, portanto sendo possível mensurar a sua dor por meio da EVA-D. Esse indivíduo não utilizou nenhum medicamento que possa ter apresentado influencia na alteração da sua sensação da dor, foi também aconselhado a não procurar outro tipo de tratamento que favorecesse a alteração da dor anterior do joelho e que mantivesse as suas atividades cotidianas regularmente para não alterar os resultados desse estudo.

Ao escolher o participante da pesquisa, os critérios de exclusão foram: que estivesse dentro da faixa etária de 18 anos à 60 anos, que não possuísse

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diagnóstico médico da SDFP e que não sentisse dor na articulação do joelho ou que usasse medicamentos que influenciasse na analgesia na dor do joelho.

A escolha da amostra foi não aleatória por conveniência, de modo que o individuo possuísse a patologia referente ao estudo e que existisse facilidade de acesso entre sujeito e pesquisador para assim aplicar os procedimentos do estudo, bem como interesse do participante para contribuir com a pesquisa.

2.3 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

O instrumento utilizado para esta pesquisa foi a EVA-D (ANEXO A), que de acordo com Lara-Muñoz et al (2004), é um instrumento consistente para a avaliação da dor, que possui validade científica confiável, e tem como objetivo classificar a sensação da dor por meio da percepção subjetiva do indivíduo.

A sensação da dor é marcada em uma escala com uma linha de 0 a 10 centímetros, onde o valor atribuído a 0 cm é sem dor e a 10 cm é dor extrema e não pode existir indução por parte do pesquisador em relação ao sujeito na sua classificação da sensação de dor.

Após a marcação do sujeito na EVA-D, é utilizada uma régua para verificar o número de 0 a 10 cm, para assim, classificar de forma numérica a sensação de dor do indivíduo. Deste modo, ao preencher a marcação na escala, o sujeito não é induzido pela visualização numérica e sim somente pela sua sensação da dor. (BIRD, DICKSON, 2001; JENSEN et al., 2003; TORRES, 2006)

Os materiais utilizados para a realização da sessão de treinamento foram uma bicicleta ergométrica, um relógio de monitor cardíaco Garmin Forerunner 620 para monitoramento da frequência cárdica de treino e um transferidor para verificar o ângulo da flexão do joelho nos exercícios.

2.4 PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS

Inicialmente, entrou-se em contato com a instituição envolvida, a fim de fornecer a explicação de como seria aplicado este estudo naquele ambiente, deste modo, com a aceitação do responsável pela instituição perante a assinatura do

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termo de consentimento de ciência e concordância entre as instituições envolvidas, junto com a submissão do projeto de pesquisa e somente com a aprovação do Comitê de Ética em pesquisa (CEP UNISUL) foi realizado o contato com o sujeito da pesquisa.

No contato com o participante da pesquisa foram fornecidas todas as informações de como seriam realizados os procedimentos da coleta de dados, como também, toda a metodologia e objetivos da pesquisa. Assim, com a aceitação do indivíduo em participar do estudo e com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecimento (TCLE), foi agendado o período, horários e local para a aplicação dos exercícios deste estudo.

Desta forma, após iniciar a coleta de dados, o sujeito teve a garantia de desistência voluntária em qualquer momento ao sentir-se de alguma forma lesado, desfavorecido ou desconfortável com as sessões do programa de treinamento.

Então, foram coletados os dados da sensação e classificação da dor em dois momentos: pré-teste, este sendo um dia antes de ser iniciada a pesquisa; e ao término de cada sessão de treino, com o exercício de agachamento dinâmico e isométrico.

As sessões de treinos foram aplicadas por um período de quatro semanas, com uma frequência de três sessões de treino por semana, sendo estas alternadas entre um dia sim e outro não, portanto, segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira. Também foram realizadas as mensurações da sensação da dor do indivíduo com a EVA-D em dois momentos: no dia anterior das sessões de treino, assim tomando como referência o nome de “pré-teste”, para assim avaliar a sensação e o grau da dor do indivíduo antes da aplicação dos exercícios de agachamento dinâmicos e isométricos; e ao término de cada sessão de treino para avaliar o andamento e oscilação durante o estudo, como também poder avaliar o antes e depois do programa de treinamento a sensação da dor do sujeito.

Então, inicialmente as sessões de treinos começaram pelo aquecimento utilizando uma bicicleta ergométrica, na qual o indivíduo executou dez minutos neste aparelho, atingindo até 30% a 40% da sua frequência cardíaca de treino monitorada pelo relógio de monitor cardíaco Garmin Forerunner 620 e calculada segundo Sharkey (1998) da seguinte forma:

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Frequência Cardíaca Treino (FC Treino) = (FC máxima - FC repouso) x % desejado + FC de repouso, sendo a Frequência Cardíaca Máxima (FC Máx) calculada pela fórmula de Karvonen et al. (1957), na qual FC Máx. = 220 – idade do sujeito.

A partir do aquecimento foram feitos os exercícios de alongamentos conforme a tabela 1.

Tabela 1 – Exercícios de alongamentos

Exercício Musculatura alvo Tempo de

sustentação

1º Exercício Panturrilhas (Tríceps Surral) 20’’ à 30” 2º Exercício Posteriores de Coxa (Isquiotibiais) + Paravertebrais 20’’ à 30”

3º Exercício Glúteo 20’’ à 30”

4º Exercício Anteriores de coxa (Quadríceps) 20’’ à 30” 5º Exercício Anteriores de coxa (Quadríceps) + flexores do quadril 20’’ à 30” Fonte: Elaboração dos autores, 2018.

Na parte principal foram realizados os exercícios de agachamento isométricos e dinâmicos com o próprio peso corporal do sujeito da pesquisa. E para o cálculo da flexão do joelho, foi utilizado o valor de 0º com o joelho estendido. Assim, o treino foi executado da seguinte forma:

Tabela 2 – Exercícios de agachamento isométricos e dinâmicos.

Exercício Séries Sustentação/Repetições

1º Exercício: Agachamento Isométrico com ângulo 20º 2 8’’ à 12” 2º Exercício: Agachamento Isométrico com ângulo 40º 2 8’’ à 12” 3º Exercício: Agachamento Isométrico com ângulo 60º 2 8’’ à 12” 4º Exercício: Agachamento Dinâmico com ângulo 20º 2 15 à 20 5º Exercício: Agachamento Dinâmico com ângulo 40º 2 15 à 20 6º Exercício: Agachamento Dinâmico com ângulo 60º 2 15 à 20 Fonte: Elaboração dos autores, 2018.

2.5 ANÁLISE DE DADOS

A análise dos dados foi realizada por tabela e gráfico com os resultados obtidos da mensuração do pré-teste e ao término de casa sessão de treino por meio da sensação da dor do participante pela a EVA-D, com o intuito de avaliar o

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resultado final referente ao antes e depois do programa de treinamento desse estudo, como também, obter o controle das alterações da sensação da dor durante o período de treinamento.

O presente estudo considerou os valores de referência conforme Jensen (2003) para classificar o grau da dor, sendo considerado sem dor o intervalo de 0 a 0,4 cm, dor leve para de 0,5 cm a 4,4 cm, dor moderada para 4,5 cm a 7,4 cm e dor extrema para 7,5 cm a 10 cm.

Deste modo, as informações coletadas serão armazenadas em um banco de dados por um período máximo de 5 anos e após este prazo serão incinerados.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na Tabela 3 e Gráfico 1 a seguir, estão apresentados os dados coletados da mensuração da percepção subjetiva da sensação e classificação da dor, por meio da (EVA-D) em um indivíduo com SDFP. Um dia antes do início das sessões de treinamento (com frequência de três vezes na semana e duração de quatro semanas, perfazendo 12 sessões de treino) e após o término de cada sessão de treino foi mostrado a EVA-D para o sujeito da pesquisa. O seguinte resultado foi obtido:

Tabela 3 – Sensação e classificação do grau da dor pela EVA-D do pré-teste e ao término de casa sessão de exercícios de agachamento dinâmicos e isométricos.

Sessão de Treino Sensação da dor (EVA-D) Grau da dor

Pré-teste 8,1 Dor extrema

Sessão 1 7,5 Dor moderada

Sessão 2 6,9 Dor moderada

Sessão 3 6,3 Dor moderada

Sessão 4 6,7 Dor moderada

Sessão 5 6,2 Dor moderada

Sessão 6 5,5 Dor moderada

Sessão 7 4,9 Dor moderada

Sessão 8 4,5 Dor moderada

Sessão 9 4,1 Dor leve

Sessão 10 3,8 Dor leve

Sessão 11 3,5 Dor leve

Sessão 12 3,1 Dor leve

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Gráfico 1 - Sensação da dor pela EVA-D do pré-teste e ao término de casa sessão de exercícios de agachamento dinâmicos e isométricos.

Fonte: Elaboração dos autores, 2018.

Com a interpretação da tabela 3 e gráfico 1, observou-se uma melhora significativa na redução da sensação da dor do indivíduo da pesquisa por meio da sua percepção subjetiva da dor com a EVA-D, onde o grau da dor passou de dor extrema para dor leve, após o período do pré-teste e ao final da aplicação das 12 sessões de treino com os exercícios de agachamento dinâmicos e isométricos.

Na análise dos resultados, em conjunto ao relato do participante da pesquisa, na sessão de treino 4 ocorreu uma leve oscilação na sensação da dor, onde originou-se um leve aumento de dor na articulação FP. Pois o indivíduo expôs ao pesquisador que usou esta articulação em demasia, no dia anterior a essa sessão de treino, em comparação ao que estava acostumado a utilizar nas suas atividades diárias. Salvo essa exceção foi visualizado que a cada sessão de treino o exercício de agachamento, tanto isométrico como o dinâmico, auxiliaram na redução da percepção subjetiva da dor na articulação FP do sujeito.

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Sensação da dor (EVA-D)

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Este resultado está de acordo com a aplicação dos exercícios de tratamentos não invasivos, que são baseados no fortalecimento do músculo quadríceps femoral, podendo ser exercícios de CCA e CCF que apontaram serem efetivos na redução da dor em indivíduos com SDFP, visto que ambos não diferem em relação a ativação da musculatura do quadríceps, embora os exercícios de CCF sejam considerados mais funcionais na reabilitação de SDFP. (CABRAL et al., 2008).

Ao analisar a meta-análise de Pappas e Wong-Tom (2012), complementa que a SDFP é uma patologia que está predisposta em indivíduos com déficits na força de extensão da articulação do joelho, alinhamento dinâmico e com limitação da flexibilidade do quadríceps e do gastrocnêmico. Então, é sugerido o treinamento de força para o tratamento da SDFP, favorecendo o resultado positivo para o fortalecimento da musculatura da região anterior da coxa. (CARDOSO, 2017)

Assim, o estudo de GROSSI et al. (2005) corrobora com a citação acima, pois apontou por meio do estudo de eletromiografia dos músculos estabilizadores da patela, que o músculo do quadríceps desempenha uma maior atividade elétrica decorrente do aumento no ângulo da flexão do joelho ao realizar-se o exercício de agachamento. E, em virtude da co-contração dos músculos do quadríceps juntamente com os isquiotibiais e glúteo máximo, faz com que a realização deste movimento se torne seguro e eficaz.

Deste modo, o exercício de agachamento por ser multiarticular favorece a estabilização de todas as suas articulações envolvidas em seu movimento, como por exemplo: tornozelo, joelho, quadril e coluna vertebral, sendo considerado funcional pela transferência para atividades diárias (GUSMÃO et al., 2015). Além dessa característica multiarticular, esse exercício envolve músculos classificados como primários e secundários, nos quais os músculos primários são: o quadríceps (reto femoral, vasto intermédio, vasto lateral e vasto medial) e o glúteo máximo. Já os secundários são: os isquiotibiais da coxa, adutores da coxa, eretores da espinha, abdominais e gastrocnêmios. (EVANS, 2007; MANOCCHIA, 2009)

Dessa forma, o exercício de agachamento torna-se um movimento complexo e completo, visto que além de fortalecer a musculatura dos membros inferiores como um todo, diferentemente dos exercícios de CCA ou exercícios

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isolados que recrutam somente músculos de uma única região. O agachamento também fornece subsídios para o desenvolvimento do CORE, equilíbrio postural dinâmico e mecanismos de coordenação motora. Sendo assim, a utilização da prescrição deste exercício podendo ser tanto com o intuito na prevenção ou tratamento de lesões acometidas na coluna vertebral e/ou membros inferiores devido ao fato de promover uma estabilidade dinâmica ao indivíduo. Esta explicação é decorrente da melhora da eficiência neuromuscular em toda a cadeia cinética, deste modo melhorando os padrões dos movimentos funcionais, fornecendo uma ampla desenvoltura no sistema musculoesquelético restaurando a sua função alterada nas suas atividades da vida diária. (GUSMÃO et al., 2015)

Porém, ao analisar a biomecânica e cinesiologia do agachamento, é notado que a área de contato da patela com o fêmur e a força de compressão patelar aumenta na mesma proporção que o ângulo de flexão da articulação FP ocorre, porém a partir do ângulo de 60º a área de contato não aumenta mais na mesma magnitude e então a cima desse valor se promove um excesso de pressão de forças compressivas FP. (HAUPENTHAL, SANTOS, 2006)

Uma revisão sistemática realizada por Nobre (2011) ressalta que devem ser evitados ângulos maiores que 60º de flexão do joelho, a fim de prevenir o aparecimento da disfunção na articulação FP ou para a prescrição na reabilitação de indivíduos com SDFP.

Assim, outro fator a ser observado é que ângulos com flexão de joelho maior de 60º em CCF promove uma co-contração dos músculos isquiotibiais, no qual este acréscimo do grau de flexão do joelho resulta no deslocamento posterior e rotação externa da tíbia. Deste modo, esta co-contração dos isquiotibiais implica no aumento da pressão na articulação FP. (VON EISENHART-ROTHE et al., 2007)

Estudo realizado com avaliação eletromiográfica, com exercícios de agachamento isométrico mostrou que os ângulos de 45º e 60º de flexão de joelho atuam na ativação dos músculos que estabilizam a patela, no entanto, o exercício com ângulo de 60º proporcionou maior ativação dos músculos estabilizadores da patela e assim a sugestão é da inserção desta angulação no programa de reabilitação para indivíduos com SDPF. (BEVILAQUA-GROSSI et al., 2005)

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Porém, outros cuidados devem ser tomados ao realizar o exercício de agachamento, que em casos de dor acentuada no joelho e fraqueza no músculo do quadríceps, é indicado iniciar o fortalecimento muscular com exercícios isométricos, porém deve-se inserir o mais rápido possível a progressão de exercícios dinâmicos, por serem mais funcionais para a articulação do joelho comparados aos exercícios isométricos. (ROQUE et al., 2012)

Além disso, a atenção na movimentação da articulação FP deve ser observada, ela não deve passar da posição da ponta dos pés, pois foi demonstrado um aumento de 31% no torque de alavanca e 34% de carga mecânica compressiva na articulação FP em relação ao movimento que o joelho não ultrapassou a ponta dos pés. (FRY, SMITH, SCHILLING, 2003; HIRATA, DUARTE, 2007). Em contrapartida a execução do agachamento passando a articulação do joelho da ponta dos pés é válida para uma maior solicitação do músculo do quadríceps devido ao aumento de amplitude e recrutamento de fibras musculares, isto em pessoas que não possuem condições patológicas da articulação do joelho. Portanto, a discussão é necessária dependendo de cada situação e indivíduo, sendo assim o profissional de Educação Física deve avaliar as circunstâncias mais efetivas e benéficas para o sujeito. (FRY, SMITH, SCHILLING, 2003; HIRATA, DUARTE, 2007)

Outro fator ao se prescrever o exercício de agachamento, principalmente para indivíduos com SDFP é o cuidado com a rotação interna e adução do fêmur, na qual nesse movimento a patela corre lateralmente ocasionando forças de cisalhamento e compreensão entre a patela e o fêmur, desde modo fazendo como que o movimento acentue a patologia e a sensação da dor. Assim, estudos têm apontado que a fraqueza e inibição da ativação dos músculos do quadril, rotadores externos do fêmur e da abdução do quadril, mais especificamente por meio do músculo glúteo médio, possa estar atrelado ao estresse mecânico na articulação FP. Portanto, tem sido sugerido realizar exercícios para o fortalecimento dos músculos do quadril para a ativação do glúteo médio com o intuito de auxiliar no tratamento de sujeitos portadores da SDFP (HOGLUND, PONTIGGIA, KELLY, 2018, NAKAGAWA et al., 2008;)

Igualmente confirmado por Rabelo et al. (2014) que o fortalecimento dos extensores do joelho juntamente com os músculos rotadores externos e abdutores

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do quadril são indicados na reabilitação de indivíduos com SDFP, favorecendo a sua redução da dor e controlando a disfunção do valgo dinâmico do joelho. Deste modo, corrobora-se com a mesma linha de raciocínio de Saltychev et al. (2018), o qual por meio da revisão sistemática e metanálise expôs que até o momento ainda não existem evidencias concretas de que somente uma única modalidade de tratamento funcione para todos os sujeitos com SDFP.

Perante a discussão feita nesse artigo, a metodologia desse estudo esta de acordo com as referencias existente sobre o assunto, pois fez a utilização de ângulos até 60º de flexão de joelho no exercício de agachamento tanto isométrico como dinâmico, assim oferecendo mais segurança na prescrição da reabilitação de portadores da SDFP por não aumentar excessivamente a pressão da articulação FP e por ativar musculaturas estabilizadoras da patela. Então, o estudo foi ao encontro com a linha de raciocínio de que o individuo execute os exercícios de agachamento de modo gradual até chegar à flexão de 60º estabelecida, assim como, dando inicio aos exercícios isométricos como preparação para os movimentos dinâmicos, com o intuito de tornar mais seguro e confortável a aplicação dos exercícios nesse programa de treinamento de quatro semanas.

As limitações deste estudo foram atreladas ao pesquisador e ao sujeito da pesquisa, em conseguir conciliar ambos os horários e dias da rotina do programa de treinamento decorrente a feriados e compromissos pessoais do participante da pesquisa. Outra limitação foi na dificuldade do participante do estudo em permanecer sem alterações bruscas nas suas atividades diárias para que não sobrecarregasse a articulação FP a fim de não influenciar na alteração da sensação da dor na articulação do joelho, assim podendo alterar o resultado da pesquisa.

4 CONCLUSÃO

Com a aplicação do programa de treinamento de exercícios isométricos e dinâmicos, o resultado adquirido foi na redução da sensação da dor para um indivíduo com SDFP, assim concluindo que esta metodologia pode ser aplicada no tratamento para a diminuição da dor na disfunção da SDFP.

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No entanto, deve ser respeitada a amplitude da flexão do joelho de até 60º e iniciar a sessão de treinamento com exercícios isométricos e em seguida com o movimento dinâmico, realizando então, o aumento da amplitude de flexão de forma progressiva de 20º, 40º e dessa forma chegando ao ângulo de 60º, na qual esta última angulação se mostrou mais efetiva e funcional para o fortalecimento do músculo do quadríceps.

Como sugestão para os Profissionais de Educação Física e Fisioterapeutas mediante ao resultado desta pesquisa, o agachamento pode ser utilizado para redução da dor, conforme o protocolo de treino aplicado nesse estudo. Porém, ao analisar os demais estudos que foram confrontados e corroborados na discussão dos resultados, devido ao fato da SDFP ser multifatorial, o tratamento também deve ser decorrente de uma combinação de fatores para se atingir resultado, esta sendo a reabilitação funcional da articulação FP. Deste modo, além de fortalecer a musculatura do quadríceps podendo ser tanto por exercícios de CCA ou CCF, onde foi observado que o agachamento mostrou ser mais funcional em virtude de exercícios isolados. Também existe a possibilidade de utilizar em conjunto com exercícios de CCF as técnicas para a ativação dos músculos do quadril e de trabalhos de flexibilidade para então conseguir corrigir as disfunções exercidas nos desequilíbrios biomecânicos da articulação FP de uma forma mais efetiva e de múltiplos fatores conforme a exigência da patologia do indivíduo.

E, as recomendações para o meio cientifico, visto que este artigo foi elaborado por um estudo de caso com uma única pessoa, sugere-se reaplicar a metodologia para uma população de amostra maior, dando assim mais validade científica para o caso envolvido. Visto as outras possibilidades de programas para o tratamento da SDFP utilizando além do fortalecimento do quadríceps, aplicar um estudo em conjunto com técnicas de ativação dos músculos do quadril e flexibilidade para reabilitação por meio de um protocolo para indivíduos com SDFP.

REFERÊNCIAS

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ANEXO A – Escala visual analógica da dor – EVA-D

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Referências

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