UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
VI SEMAC – VI SEMANA ACADEMICA DA UFS 2019
VII ENCONTRO DE INICIAÇÃO A EXTENSÃO – VII
EIX
Projeto - Brinquedoteca: brincar e se movimentar na
Educação Infantil
EMEI Dr. José Calumby Filho – Aracaju/SE
A BRINQUEDOTECA E A LIBERDADE DE BRINCAR E SE MOVIMENTAR DA CRIANÇA
NA ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL:
UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
AUTORES
EQUIPE EXECUTORA
Lalayne Yasmim Ferreira Santos
Letícia Agripina Batista Santos
Letícia Souza Santana Cruz
COORDENADORES
Prof
a. Dra.
Roselaine Kuhn
Prof. Dr. José Américo Santos Menezes
Produção coletiva resultante das ações da equipe executora do projeto de Extensão a partir do Relatório das atividades e
reflexões realizadas no ano de 2019, fomentadas pelo Edital PROEX – PIAEX nº 23/2018 e 09/2019
.
RESUMO
O projeto intitulado “Brinquedoteca: brincar e se movimentar na Educação Infantil”, implementado em 2018
na EMEI Dr. José Calumby Filho, localizada no bairro 17 de Março em Aracaju/SE, tem como objetivos
contribuir com a reflexão acerca do livre brincar e se movimentar das crianças, suas relações com o espaço
e o tempo e a interação com os objetos tridimensionais e brinquedos. Tem como mediadores, e sujeitos
brincantes, discentes do curso de Licenciatura em Educação Física.
O projeto tem a missão observar, fomentar e refletir sobre o fenômeno do livre brincar e se movimentar das
crianças de 4 e 5 anos da escola no horário da expansão, promovendo a qualificação da formação das
professoras da instituição e das bolsistas da Educação Física que participam ativamente das brincadeiras
das crianças que são protagonistas de suas ações.
A brinquedoteca é constituída e mantida por um acervo de brinquedos e jogos, tanto confecionados pelas
bolsistas remuneradas e voluntárias, como em oficinas colaborativas com os alunos do DEF, bem como de
brinquedos adquiridos (industrializados) e uma diversidade de objetos que seriam descartados e que nas
mãos das crianças se transformam em brinquedos e brincadeiras, a exemplo de roupas, acessórios, cacos
de madeira, pneus, bugigangas, sucatas recicláveis, doações e brinquedos fornecidos pela Coordenação da
Educação Infantil da Prefeitura Municipal de Aracaju.
Nossa ação se dá a partir da disposição dos brinquedos para as crianças, duas vezes por semana na parte
da manhã, momento em que as crianças exercem sua total autonomia, participação nas decisões e a
autoria nas/das suas ações. Trabalhamos com brincadeiras cantadas e brincadeiras populares como corrida
de saco, lobo mau, pega-pega, pula corda, esconde-esconde, casinha, pipa, carrinhos, boneca, cavalo,
perna de lata, bola de meia, cavar na areia, fazer comidinha, tamanco chinês, caixas, etc., sempre em
ações iniciadas e coordenadas pelas crianças, priorizando o protagonismo e a liberdade para brincar e se
movimentar.
INTRODUÇÃO
O projeto implementou e manteve, durante o biênio 2018-19 uma Brinquedoteca na EMEI Dr. José Calumby Filho,
localizada no Bairro 17 de Março em Aracaju. As ações e atividades foram programadas e executadas pela equipe
de acadêmicas da Licenciatura em Educação Física da UFS.
O objeto das intervenções parte da compreensão do livre brincar e se movimentar da criança como ação imanente
ao mundo da vida, bem como a linguagem corporal predominante das crianças no primeiro setênio e,
fundamentalmente, uma necessidade vital para o ser-criança e seu desenvolvimento pleno.
Estabelecemos um diálogo profícuo com o corpo docente escolar visando o reconhecimento do tempo e do espaço
lúdicos na infância como fundamentais e estruturantes da vida da criança e, portanto, categorias configuradoras da
infância.
Com o propósito de ampliar o campo de ação das crianças, a participação e autonomia nas decisões, o
protagonismo e a gência da criança promovemos a articulação dos tempos e espaços para brincar livremente,
exercitando a escuta com as crianças e, sobretudo, interferindo o mínimo possível no brincar e se movimentar,
senão somente quando as próprias crianças pediam auxílio.
Buscamos valorizar a cultura lúdica das criaças e adultos da Educação Infantil, através da promoção de uma
atmosfera favorável ao livre e autênctico brincar das crianças, configurando, no interior da formação de professores
de Educação Física para a Educação Infantil, possibilidades concretas de trabalhar com essa linguagem como
prioritária na educação e cuidado de crianças pequenas.
JUSTIFICATIVA
Forjamos nossas intensões e ações considerando a importância do livre brincar como fundamental
na humanização do ser, sendo, portanto, relevante aos educadores voltar o olhar para este
fenômeno. Nesse sentido, buscamos auxiliar a escola a reconhecer o espaço-tempo lúdico na e o
da infância.
Embora brincar seja essencial para o desenvolvimento humano, alguns fatores dificultam a
brincadeira livre da criança, dentre os quais apontamos: a falta de espaço gerada principalmente
pela urbanização; a falta de pares e amigos; a falta de tempo gerada pelo execesso de obrigações
impostas pelos adultos; a desvalorização do livre brincar; a perspectiva de escolarização de
crianças pequenas que super valoriza o trabalho escolar precocemente em detrimento do brincar; e
a introdução antecipada da alfabetização.
As crianças ainda são vítimas de uma mudança rigorosa e intensiva de desapropriação dos espaços
físicos públicos e privados que seriam destinados a interações afetivas e sociais, bem como
profícuo para experiências motrizes realizadas na natureza, com espontaneidade.
Outro aspecto reflete-se na crescente imobilidade corporal e no isolamento dos sujeitos que os
jogos e brinquedos modernos promovem, sobretudo através da cultura lúdica digital.
No brincar existe uma conexão e compreensão do mundo, da cultura e do comportamento humano.
O brinquedo permite a criança criar, imaginar e representar a realidade e as experiências
adquiridas. Um dos objetivos do brinquedo é dar a criança um substituto dos objetos reais para que
possa dialogar com a realidade a seu modo. No entanto, o brincar e o brinquedo perderam o
sentido na sociedade moderna pois não carregam consigo a exigência de produzir reultados nas
ações que promovem e, por esssa razão, se tornaram supérfluos na era da produtividade e do
consumo exacerbado. Jogos e brinquedos ocupam lugar de importância quando colocados à serviço
da aquisição de habilidades ou aprendizagens, na forma de jogos instrumentais e que, para os
adultos, tem alguma utilidade.
Realizamos oficinas onde confeccionamso brinquedos e procedemos a investigações sobre a construção de novos
jogos e brinquedos assim como diferentes materiais de sucatas são introduzidos para experimentação junto com as
crianças.
As bolsistas assumiram o papel de mediadores das interações entre as crianças com os objetos e materiais, bem
como possibilitaram a formação de agentes multiplicadores entre os professores da escola. Deste modo, as
atividades constituíram uma “via de mão dupla”, pois os brinquedistas ofereceram modos de pensar e explorar os
objetos e materiais com as crianças, subidiando a reflexão sobre as relações do brincar com os tempos, espaços e
dispositivos produzidos.
Documentamos os acontecimentos e saberes produzidos pelas crianças durante os momentos de livre brincar,
observando tudo que faziam e falavam.
Devolvendo o protagonismo e reconhecendo a agência e o saber magistral das crianças, aprendemos muito com a
criatividade, a imaginação e as potencialidades das crianças no e com o seu livre brincar e se movimentar.
As intervenções são realizadas duas vezes por semana, das 9 às 10:30 da manhã, horário da expansão, nas quartas
e sextas-feiras, sendo que nas segundas-feiras o grupo se reunia para programar e partilhar as experiências
realizadas.
Constituímos a brinquedoteca, fomentamos a imaginação da criança e a cultura lúdica por meio da confecção de
brinquedos e jogos com sucatas, contação de histórias, brincadeiras tradicionais, resgatando diferentes tipos de
brinquedos, sobretudo os de madeira, modos de brincar, reiventando a funcionalidade dos objetos e brincando com
elas sem comandar as suas ações, intencionalidades, desejos e interesses. As ações das bolsistas são voltadas para
os processos de criação, fomentando as descobertas e aventuras possibilitadas pelo brincar, pelos brinquedos,
jogos e brincadeiras diversas, de modo que todas desfrutassem das diferentes experiências e responsabilidades de
brincar e se movimentar em liberdade.
O acervo é acessado pelas próprias crianças que pegam e recolhem os brinquedos com o auxílio das bolsistas que
ajudam a dispor os objetos e brinquedos no pátio e transformam-se em sujeitos brincantes durante todo o
processo. Dados foram coletados a partir da escuta e observação, registrados em Diários de Campo (três no total),
submetidos, no presente momento, à análises preliminares, estando em curso a construção das categorias
extraídas para contemplar o método da Análise de Conteúdo (Bardin, 1970).
Realizamos oficinas onde confeccionamso brinquedos e procedemos a investigações sobre a construção de novos
jogos e brinquedos assim como diferentes materiais de sucatas são introduzidos para experimentação junto com as
crianças.
As bolsistas assumiram o papel de mediadores das interações entre as crianças com os objetos e materiais, bem
como possibilitaram a formação de agentes multiplicadores entre os professores da escola. Deste modo, as
atividades constituíram uma “via de mão dupla”, pois os brinquedistas ofereceram modos de pensar e explorar os
objetos e materiais com as crianças, subidiando a reflexão sobre as relações do brincar com os tempos, espaços e
dispositivos produzidos.
Documentamos os acontecimentos e saberes produzidos pelas crianças durante os momentos de livre brincar,
observando tudo que faziam e falavam.
Devolvendo o protagonismo e reconhecendo a agência e o saber magistral das crianças, aprendemos muito com a
criatividade, a imaginação e as potencialidades das crianças no e com o seu livre brincar e se movimentar.
As intervenções são realizadas duas vezes por semana, das 9 às 10:30 da manhã, horário da expansão, nas quartas
e sextas-feiras, sendo que nas segundas-feiras o grupo se reunia para programar e partilhar as experiências
realizadas.
Constituímos a brinquedoteca, fomentamos a imaginação da criança e a cultura lúdica por meio da confecção de
brinquedos e jogos com sucatas, contação de histórias, brincadeiras tradicionais, resgatando diferentes tipos de
brinquedos, sobretudo os de madeira, modos de brincar, reiventando a funcionalidade dos objetos e brincando com
elas sem comandar as suas ações, intencionalidades, desejos e interesses. As ações das bolsistas são voltadas para
os processos de criação, fomentando as descobertas e aventuras possibilitadas pelo brincar, pelos brinquedos,
jogos e brincadeiras diversas, de modo que todas desfrutassem das diferentes experiências e responsabilidades de
brincar e se movimentar em liberdade.
O acervo é acessado pelas próprias crianças que pegam e recolhem os brinquedos com o auxílio das bolsistas que
ajudam a dispor os objetos e brinquedos no pátio e transformam-se em sujeitos brincantes durante todo o
processo. Dados foram coletados a partir da escuta e observação, registrados em Diários de Campo (três no total),
submetidos, no presente momento, à análises preliminares, estando em curso a construção das categorias
extraídas para contemplar o método da Análise de Conteúdo (Bardin, 1970).
QUESTÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS
Para Kunz (2008, p. 383-385), a expressão composta “livre brincar e se
movimentar” (sichbewegen) corresponde ao conceito forjado no interior dos
estudos da Teoria do Movimento Humano, interessados no ser humano que “se
movimenta”. Como vertente teórica julga ser importante que, numa perspetiva
pedagógica, não se considere hegemonicamente as análises funcionais e
mecânicas do movimento humano, examinadas unilateralmente pelas concepções
empírico-analíticas de pesquisa e que predominantemente sustentam o ensino da
Educação Física, inclusive o escolar. Para o autor, o termo “movimentar-se” carrega
um efeito absolutamente impessoal e atribui ao movimento em si um status
despersonalizado. O vocábulo “se movimentar”, forjado na língua portuguesa por
Kunz (1991), significa que “há alguém, crianças no caso, ocupadas com algo, que
se-movimentam e neste se-movimentar exercem um efeito sobre si e o mundo que
as cerca” (Kunz, 2008, p. 384). O corpo-sujeito é sempre “ator, o sujeito das ações
do movimento”. Deste modo, “o movimento humano […] é entendido como uma
conduta de atores numa referência sempre pessoal-situacional. Isto, portanto, só
pode ser um acontecimento relacional, dialógico” (Idem, p. 385) [grifos do autor]. O
brincar, de modo geral e na literatura sobre a infância, é conceituado num
entendimento que não abarca todo o envolvimento da criança que brinca de forma
livre e espontânea com atenção total para o que faz no presente, por isso o autor
incorpora a este o termo “movimentar”, compondo a expressão “brincar e
se-movimentar”, pois compreende que a criança realiza tudo de forma brincante,
mesmo quando pinta, desenha, ajuda o adulto em alguma tarefa, etc. “Brincar e
se-movimentar” é o próprio mundo da vida da criança
(Espíndola, 2008 citada por
Costa, 2011, p. 3).
Para Kunz (2008, p. 383-385), a expressão composta “livre brincar e se
movimentar” (sichbewegen) corresponde ao conceito forjado no interior dos
estudos da Teoria do Movimento Humano, interessados no ser humano que “se
movimenta”. Como vertente teórica julga ser importante que, numa perspetiva
pedagógica, não se considere hegemonicamente as análises funcionais e
mecânicas do movimento humano, examinadas unilateralmente pelas concepções
empírico-analíticas de pesquisa e que predominantemente sustentam o ensino da
Educação Física, inclusive o escolar. Para o autor, o termo “movimentar-se” carrega
um efeito absolutamente impessoal e atribui ao movimento em si um status
despersonalizado. O vocábulo “se movimentar”, forjado na língua portuguesa por
Kunz (1991), significa que “há alguém, crianças no caso, ocupadas com algo, que
se-movimentam e neste se-movimentar exercem um efeito sobre si e o mundo que
as cerca” (Kunz, 2008, p. 384). O corpo-sujeito é sempre “ator, o sujeito das ações
do movimento”. Deste modo, “o movimento humano […] é entendido como uma
conduta de atores numa referência sempre pessoal-situacional. Isto, portanto, só
pode ser um acontecimento relacional, dialógico” (Idem, p. 385) [grifos do autor]. O
brincar, de modo geral e na literatura sobre a infância, é conceituado num
entendimento que não abarca todo o envolvimento da criança que brinca de forma
livre e espontânea com atenção total para o que faz no presente, por isso o autor
incorpora a este o termo “movimentar”, compondo a expressão “brincar e
se-movimentar”, pois compreende que a criança realiza tudo de forma brincante,
mesmo quando pinta, desenha, ajuda o adulto em alguma tarefa, etc. “Brincar e
se-movimentar” é o próprio mundo da vida da criança
(Espíndola, 2008 citada por
Costa, 2011, p. 3).
Provisoriamente inferimos que as crianças deram muitos saltos
qualitativos registrados nos DCs em recorrências quantitativas que
fomentam as categorias de análise em fase de construção. Estas
foram conferidas com as imagens das vivências e experiências,
registradas com devida autorização. As análises destacam a imensa
alegria por parte das crianças em participar efetivamente do
projeto; as interações entre a crianças se tornaram mais intensas e
menos tensas; crianças que não brincavam e não interagiam com as
demais passaram a atuar e comunicar-se; as expressões de
satisfação, divertimento, aventura, reinvenção e fantasia em
relação às ações e atividades aumentaram, bem como a ampliação
do repertório de brincadeiras tradicionais e cantadas reafirmadas
nos tempos e espaços para brincar. É visível, também, a ampliação
do acervo de referências motrizes, possibilitada pela intensa
experimentação de brinquedos e aparelhos que possibilitaram
inúmeras vivências que convidavam e desafiavam à ampla
movimentação através das diferentes formas de experimentar
habilidades como saltar, correr, subir, descer, plantar bananeira,
rolar, andar, dançar, pegar, lançar, etc.
Tornaram-se mais intensas também as interações adulto-crianças:
as agentes brincantes eram diariamente esperadas anciosamente e
recebidas com muito carinho, abraços e beijos.
Enfim, confirmamos o que nos orienta do ponto de vista
teórico-metodológico: o brincar e se-movimentar é o próprio mundo da vida
da criança, pois para as crianças brincar é como respirar.
Provisoriamente inferimos que as crianças deram muitos saltos
qualitativos registrados nos DCs em recorrências quantitativas que
fomentam as categorias de análise em fase de construção. Estas
foram conferidas com as imagens das vivências e experiências,
registradas com devida autorização. As análises destacam a imensa
alegria por parte das crianças em participar efetivamente do
projeto; as interações entre a crianças se tornaram mais intensas e
menos tensas; crianças que não brincavam e não interagiam com as
demais passaram a atuar e comunicar-se; as expressões de
satisfação, divertimento, aventura, reinvenção e fantasia em
relação às ações e atividades aumentaram, bem como a ampliação
do repertório de brincadeiras tradicionais e cantadas reafirmadas
nos tempos e espaços para brincar. É visível, também, a ampliação
do acervo de referências motrizes, possibilitada pela intensa
experimentação de brinquedos e aparelhos que possibilitaram
inúmeras vivências que convidavam e desafiavam à ampla
movimentação através das diferentes formas de experimentar
habilidades como saltar, correr, subir, descer, plantar bananeira,
rolar, andar, dançar, pegar, lançar, etc.
Tornaram-se mais intensas também as interações adulto-crianças:
as agentes brincantes eram diariamente esperadas anciosamente e
recebidas com muito carinho, abraços e beijos.
Enfim, confirmamos o que nos orienta do ponto de vista
teórico-metodológico: o brincar e se-movimentar é o próprio mundo da vida
da criança, pois para as crianças brincar é como respirar.
INFERÊNCIAS
PROVISÓRIAS
INFERÊNCIAS
PROVISÓRIAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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