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Shué também cantou na Festa de Natal da Escola O Gotinhas...fim 42 43

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Academic year: 2021

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(1)

Shué também cantou na Festa de Natal da Escola

...fim

(2)

Era uma vez um País feito de nuvens. Ficava no cimo de uma enorme montanha impossível de expugnar. Lá viviam muitos

meninos. Cada um tinha a sua própria nuvem.

Uma enorme cegonha do espaço pousava ali os meninos. Era um pássaro de grande beleza. Tinha umas enormes asas douradas e um bico de ouro verdadeiro. O bico era gigante, mas muito

delicado. Nele, a cegonha tinha um saco azul feito com pedaços de céu. O saco trazia sempre um laço muito bonito da cor das estrelas.

Era como um saco de presentes! E de facto quase todos os dias a cegonha trazia lindos bebés para o planeta.

…Alguém conhece presentes melhores?

…a cegonha tinha um saco azul feito de pedaços de céu… com um laço muito bonito

da cor das estrelas

As casinhas eram brancas, da cor das nuvens. Tinham telhados redondos que se confundiam com a forma das próprias nuvens. Todas tinham um sótão, donde os meninos viam o Sol e a Lua. O País era tão alto que se podiam ver as montanhas da Lua. Muitos imaginavam como seria lá passear em noites de Lua cheia.

Alguns meninos pousavam uma pontinha da sua nuvem num dos muitos bicos da montanha. Aproveitavam o verde da relva e faziam um grande jardim. Plantavam árvores brancas feitas com pedaços de nuvem, e nela enxertavam flores do campo. Eram flores de todas as cores. Flores vermelhas, verdes e amarelas. Por vezes juntavam flores feitas com pequenas penas douradas que a cegonha deixava nas suas passagens. Em alguns jardins juntavam-se lindos pássaros de todas as cores e tamanhos, que em muitos dias

cantavam maravilhosas canções de Natal.

…quase todos os dias a cegonha trazia lindos bebés

(3)

Era uma vez um País feito de nuvens. Ficava no cimo de uma enorme montanha impossível de expugnar. Lá viviam muitos

meninos. Cada um tinha a sua própria nuvem.

Uma enorme cegonha do espaço pousava ali os meninos. Era um pássaro de grande beleza. Tinha umas enormes asas douradas e um bico de ouro verdadeiro. O bico era gigante, mas muito

delicado. Nele, a cegonha tinha um saco azul feito com pedaços de céu. O saco trazia sempre um laço muito bonito da cor das estrelas.

Era como um saco de presentes! E de facto quase todos os dias a cegonha trazia lindos bebés para o planeta.

…Alguém conhece presentes melhores?

…a cegonha tinha um saco azul feito de pedaços de céu… com um laço muito bonito

da cor das estrelas

As casinhas eram brancas, da cor das nuvens. Tinham telhados redondos que se confundiam com a forma das próprias nuvens. Todas tinham um sótão, donde os meninos viam o Sol e a Lua. O País era tão alto que se podiam ver as montanhas da Lua. Muitos imaginavam como seria lá passear em noites de Lua cheia.

Alguns meninos pousavam uma pontinha da sua nuvem num dos muitos bicos da montanha. Aproveitavam o verde da relva e faziam um grande jardim. Plantavam árvores brancas feitas com pedaços de nuvem, e nela enxertavam flores do campo. Eram flores de todas as cores. Flores vermelhas, verdes e amarelas. Por vezes juntavam flores feitas com pequenas penas douradas que a cegonha deixava nas suas passagens. Em alguns jardins juntavam-se lindos pássaros de todas as cores e tamanhos, que em muitos dias

cantavam maravilhosas canções de Natal.

…quase todos os dias a cegonha trazia lindos bebés

(4)

No Inverno chovia. Mas nessa altura a chuva era diferente. Não existiam gotas. Por isso a chuva era um lençol

de água que se estendia das nuvens até à terra.

Sempre que chovia formava-se um rio ou havia um dilúvio.

Alguns meninos pousavam uma pontinha da sua nuvem num dos muitos bicos da montanha… aproveitavam o verde da relva

e faziam um grande jardim

A chuva era um lençol de água

que se estendia das nuvens até à terra

Alguns meninos mais traquinas construíram pranchas com placas de algodão e velas feitas com folhas de árvore. Deslizavam na chuva. Inventavam ondas naquelas enormes superfícies de água e faziam grandes manobras.

Tigoinhas era um menino muito traquina. Fazia piruetas na chuva, depois saltava de nuvem em nuvem. Fazia enormes acrobacias.

Os meninos construíram pranchas com placas de algodão e velas feitas

com folhas de árvore

Tigoinhas era um menino muito traquina... fazia piruetas na chuva…

depois saltava de nuvem em nuvem.

(5)

No Inverno chovia. Mas nessa altura a chuva era diferente. Não existiam gotas. Por isso a chuva era um lençol

de água que se estendia das nuvens até à terra.

Sempre que chovia formava-se um rio ou havia um dilúvio.

Alguns meninos pousavam uma pontinha da sua nuvem num dos muitos bicos da montanha… aproveitavam o verde da relva

e faziam um grande jardim

A chuva era um lençol de água

que se estendia das nuvens até à terra

Alguns meninos mais traquinas construíram pranchas com placas de algodão e velas feitas com folhas de árvore. Deslizavam na chuva. Inventavam ondas naquelas enormes superfícies de água e faziam grandes manobras.

Tigoinhas era um menino muito traquina. Fazia piruetas na chuva, depois saltava de nuvem em nuvem. Fazia enormes acrobacias.

Os meninos construíram pranchas com placas de algodão e velas feitas

com folhas de árvore

Tigoinhas era um menino muito traquina... fazia piruetas na chuva…

depois saltava de nuvem em nuvem.

(6)

Quando inventaram as gotas a chuva passou a ser diferente. Os meninos inventaram uma nova brincadeira. Quando queriam deslizar na chuva transformavam-se em gota e misturavam-se na própria chuva. O primeiro a conseguir fazer este truque foi

Tigoinhas. Aparecia em forma de gota; depois sacudia-se e ficava igual aos outros meninos. Os amiguinhos acharam tanta piada a esta habilidade que passaram a chamar-lhe Gotinhas. Depois todos aprenderam o truque.

Os amiguinhos acharam tanta piada a esta habilidade que passaram

a chamar-lhe Gotinhas

Os rios passaram a formar-se de uma forma diferente.

A nova chuva feita de gotas deixou de formar grandes rios. As gotas quando se juntam formam apenas pequenos riachos que se unem para formar rios maiores.

A noite também aproveitou para inventar o orvalho: assim as gotas que sobram da noite podem refrescar as plantas de dia.

Numa daquelas noites em que os pássaros cantavam canções de Natal, Gotinhas sentiu vontade de viajar por outros Países. Na manhã seguinte transformou-se em gota e desceu ao fundo da montanha em forma de chuva.

Quando inventaram as gotas a chuva passou a ser diferente…

os rios passaram a formar-se de forma diferente

(7)

Quando inventaram as gotas a chuva passou a ser diferente. Os meninos inventaram uma nova brincadeira. Quando queriam deslizar na chuva transformavam-se em gota e misturavam-se na própria chuva. O primeiro a conseguir fazer este truque foi

Tigoinhas. Aparecia em forma de gota; depois sacudia-se e ficava igual aos outros meninos. Os amiguinhos acharam tanta piada a esta habilidade que passaram a chamar-lhe Gotinhas. Depois todos aprenderam o truque.

Os amiguinhos acharam tanta piada a esta habilidade que passaram

a chamar-lhe Gotinhas

Os rios passaram a formar-se de uma forma diferente.

A nova chuva feita de gotas deixou de formar grandes rios. As gotas quando se juntam formam apenas pequenos riachos que se unem para formar rios maiores.

A noite também aproveitou para inventar o orvalho: assim as gotas que sobram da noite podem refrescar as plantas de dia.

Numa daquelas noites em que os pássaros cantavam canções de Natal, Gotinhas sentiu vontade de viajar por outros Países. Na manhã seguinte transformou-se em gota e desceu ao fundo da montanha em forma de chuva.

Quando inventaram as gotas a chuva passou a ser diferente…

os rios passaram a formar-se de forma diferente

(8)

Parou no cimo de uma pequena árvore. Não era uma árvore de algodão e nem por sombras era bonita como as do seu jardim. Saltou de folha em folha. Sacudiu-se e saiu da gota. Olhou à sua volta. As casas eram diferentes! Os telhados tinham contornos nítidos.

As pessoas tinham diferentes tamanhos e falavam de uma maneira diferente! Rapidamente aprendeu a linguagem dos meninos deste novo País e arranjou imensos amigos.

As pessoas tinham diferentes tamanhos

e falavam de uma maneira diferente Parou no cimo

de uma pequena árvore

Resolveu ir á escola com os outros meninos. A professora Madalena ficou espantada com a inteligência e a sabedoria do novo aluno. Uma vez Gotinhas tentou explicar-lhe que uma cegonha dourada o pousara numa nuvem; e que antes lhe ensinara todas aquelas coisas que sabia. A professora riu-se e achou que Gotinhas era um grande brincalhão.

Ajudava e ensinava os outros meninos. Ensinava também os seus truques que mais pareciam magia. Os outros meninos

tentavam mas não conseguiam.

Resolveu ir á escola com os outros meninos

Ensinava também os seus truques que mais pareciam magia

(9)

Parou no cimo de uma pequena árvore. Não era uma árvore de algodão e nem por sombras era bonita como as do seu jardim. Saltou de folha em folha. Sacudiu-se e saiu da gota. Olhou à sua volta. As casas eram diferentes! Os telhados tinham contornos nítidos.

As pessoas tinham diferentes tamanhos e falavam de uma maneira diferente! Rapidamente aprendeu a linguagem dos meninos deste novo País e arranjou imensos amigos.

As pessoas tinham diferentes tamanhos

e falavam de uma maneira diferente Parou no cimo

de uma pequena árvore

Resolveu ir á escola com os outros meninos. A professora Madalena ficou espantada com a inteligência e a sabedoria do novo aluno. Uma vez Gotinhas tentou explicar-lhe que uma cegonha dourada o pousara numa nuvem; e que antes lhe ensinara todas aquelas coisas que sabia. A professora riu-se e achou que Gotinhas era um grande brincalhão.

Ajudava e ensinava os outros meninos. Ensinava também os seus truques que mais pareciam magia. Os outros meninos

tentavam mas não conseguiam.

Resolveu ir á escola com os outros meninos

Ensinava também os seus truques que mais pareciam magia

(10)

Gotinhas tinha poderes especiais. Tão especiais que um dia descobriu que podia voar sozinho. Flutuava pelas aldeias. Observava animais elegantes e plantas lindas e com formas que nunca tinha visto.

Num desses seus passeios ouviu um menino chorar. Olhou em volta. O choro vinha de uma das janelas do grande palácio da

Presidência. O Presidente tinha um filho chamado Ricardo, que nascera com uma doença congénita nos olhos. Vivia rodeado de cuidados. Tinha imensos criados e uma escola só para ele no palácio. Mas vivia muito triste e sem meninos amigos.

Gotinhas flutuava pelas aldeias

O choro vinha de uma das janelas

do grande palácio da presidência

A doença de Ricardo chamava-se Glaucoma. Os pais viviam tristes e ansiosos; sabiam que apesar da cirurgia ter sido eficaz, a doença podia cegar o filho. Por isso todos os dias aplicavam cuidadosamente gotas nos olhitos de Ricardo. Contudo Ricardo desde há alguns dias fechava os olhos e não deixava aplicar o tratamento; por isso os pais estavam ainda mais ansiosos. Sempre que insistiam nas gotas Ricardo chorava.

Gotinhas aproximou-se. Passou pela segurança sem que

O presidente tinha um filho chamado Ricardo

Gotinhas aproximou-se

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Gotinhas tinha poderes especiais. Tão especiais que um dia descobriu que podia voar sozinho. Flutuava pelas aldeias. Observava animais elegantes e plantas lindas e com formas que nunca tinha visto.

Num desses seus passeios ouviu um menino chorar. Olhou em volta. O choro vinha de uma das janelas do grande palácio da

Presidência. O Presidente tinha um filho chamado Ricardo, que nascera com uma doença congénita nos olhos. Vivia rodeado de cuidados. Tinha imensos criados e uma escola só para ele no palácio. Mas vivia muito triste e sem meninos amigos.

Gotinhas flutuava pelas aldeias

O choro vinha de uma das janelas

do grande palácio da presidência

A doença de Ricardo chamava-se Glaucoma. Os pais viviam tristes e ansiosos; sabiam que apesar da cirurgia ter sido eficaz, a doença podia cegar o filho. Por isso todos os dias aplicavam cuidadosamente gotas nos olhitos de Ricardo. Contudo Ricardo desde há alguns dias fechava os olhos e não deixava aplicar o tratamento; por isso os pais estavam ainda mais ansiosos. Sempre que insistiam nas gotas Ricardo chorava.

Gotinhas aproximou-se. Passou pela segurança sem que

O presidente tinha um filho chamado Ricardo

Gotinhas aproximou-se

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ninguém o visse e sentou-se na janela do quarto de Ricardo. Pôs um daqueles sorrisos que só as crianças sabem fazer. Ricardo também sorriu. Falaram então numa linguagem que os adultos não

entenderam. Fizeram de conta que inventaram gotas mágicas capazes de fazer crescer rapidamente os meninos.

Naquele momento Ricardo fez de conta que era adulto. Deixou colocar as gotas. E como todos os meninos da sua idade imitou o pai. Inventou uma cimeira e resolveu discursar. Falou de Paz e de direitos humanos. Falou de desprotegidos. Falou da fome e do egoísmo dos homens. Falou da natureza e de muitas outras coisas que os adultos esquecem todos os dias. Disse verdades

maravilhosas. Gotinhas ouvia Ricardo e pensava na força que a magia pode ter no espírito de uma criança.

… O presidente sorriu como uma criança. Depois pegou num caderno do Ruca e escreveu os tópicos de Ricardo para a sua

próxima cimeira.

Na cimeira o presidente falou de paz e direitos humanos

...fim

Reminha

Referências

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