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Em novembro de 2017, a indústria de fundos de. Alta do dólar ajuda fundos cambiais. Fundos de Investimento mutual funds

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Fundos de Investimento

mutualfunds

E

m novembro de 2017, a indústria de fundos de investimento registrou captação líquida de R$ 4,5 bilhões, mantendo a trajetória de alta.

Pelo lado positivo, destaca-se a entrada líquida de R$ 5,7 bilhões em Previdência com outras modalidades de desempenho positivo tendo pouca influência. Pelo lado negativo, saída líquida de R$ 1,8 bilhão em Fundos de Ações.

Nos onze primeiros meses do ano passado, a liderança em captação líquida é da Renda Fixa com R$ 39,2 bilhões, seguido de Previdência com R$ 38,0 bilhões e FIP, R$ 11,5 bilhões. Na outra ponta, o resgate líquido é liderado pela categoria FIDC, com R$ 4,9 bilhões, seguido de Ações, com retirada líquida de R$ 4,4 bilhões entre janeiro e novembro. O total de aplicações nos onze primeiros meses do ano passado chegou a R$ 3,982 trilhões, contra R$ 3,893 trilhões em resgates, levando a uma captação

alta do dólar

ajuda fundos cambiais

Fundos de ações têm novembro fraco em rentabilidade

comportamEnto Da inDústria DE funDos

captaÇÃo LíQuiDa por catEGoria

no mês DE novEmBro

a queda do Ibovespa, os fundos de ações tiveram perdas, como, por exemplo, os tipos Ações Livre e Ações Índice. Apesar disso, entre janeiro e novembro, os números ainda são bastante favoráveis, com altas bastante significativas.

O patrimônio líquido da indústria de fundos chegou, em novembro de 2016, a R$ 3,391 trilhões, considerando os fundos Off-Shore.

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Seguros

insurance

D

e acordo com a CNseg, os ramos elementares dos seguros gerais apresentaram faturamento de R$ 57,737 bilhões entre janeiro e outubro do ano passado, alta de apenas 0,1% frente ao resultado do mesmo período do ano passado.

A maior modalidade, seguro de autos, apresentou queda nominal de 3,2%, terminando outubro com uma arrecadação acumulada no ano de R$ 26,031 bilhões e participação de 45,1% no mercado de seguros gerais. O segundo colocado em participação neste mercado é Seguro Patrimonial, com 18,5%. Em outubro, o faturamento da modalidade ficou em R$ 10,697 bilhões, alta de 1,7%. Em termos de crescimento entre as categorias mais relevantes em participação destaca-se a alta de 10,4% em Seguro Habitacional, com R$ 2,833 bilhões nos dez primeiros meses do ano.

Em seguros de pessoas, VGBL sempre na liderança, com R$ 79,900 bilhões em faturamento entre janeiro e outubro, enquanto o PGBL fechou o período em R$ 6,337 bilhões. Considerando a Saúde Suplementar, os dados apontam um faturamento de R$ 117,725 bilhões em Médico-Hospitalar e R$ 2,963 bilhões em Odontológico.

DaDos Da fEnacap

De acordo com a Federação Nacional de Capitalização (Fenacap), a receita do setor de capitalização alcançou R$ 17,384 bilhões entre janeiro e outubro de 2016, queda de 0,8% em relação ao registrado no mesmo período de 2015.

seguros Gerais têm alta tímida

Dados são entre janeiro e outubro

mErcaDo DE sEGuros GErais

- Em R$ milhões

fonte: susep jan. a out. 2015 jan. a out. 2016 var. %

segmentos (prêmio Direto)

Automóveis Patrimoniais DPVAT Habitacional Transportes Riscos Financeiros Responsabilidades Outros

total seguros Gerais

26.904 10.522 7.830 2.565 2.343 2.248 1.213 4.060 57.685 26.031 10.697 7.925 2.833 2.429 2.445 1.281 4.096 57.737 -3,2 1,7 1,2 10,4 3,7 8,8 5,7 0,9 0,1

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Vendas do Comércio

retailsales

A

pós sete meses com bons resultados, a Confederação Nacional de Comércio (CNC) divulgou os dados de confiança do empresário do setor para dezembro, mostrando estabilidade.

O índice, já há alguns meses, estava muito abaixo da linha dos 100 pontos, que indica a transição do “desânimo” para a confiança na melhora da conjuntura para o varejo.

O que ocorreu é que, em dezembro, essa melhora estancou, o que levou o Icec (Índice de Confiança do Empresário do Comércio), a permanecer abaixo dos 100 pontos no final do ano, fechando em 99,1 pontos.

O empresário ainda sente que não existem sinais de retomada nas vendas, e nem o Natal fez essa confiança aumentar. Na verdade, a previsão é de queda, mesmo que ela seja menor do que a retração registrada em 2015, retração esta que já foi alta, sendo, segundo a CNC, “o pior Natal dos últimos quinze anos”.

Para o Natal de 2016, pela base de comparação fraca, esperava-se até, uma melhora, mas aquela confiança inicial de que a economia poderia entrar no rumo, parece ainda não ter entrado no horizonte tanto dos empresários quanto do consumidor, já que emprego e renda continuam abalados.

matEriaL DE construÇÃo tEm ano passaDo ruim

Mesmo sem os dados oficiais confirmados, as vendas de materiais de construção devem ter caído cerca de 12,0% no ano passado.

Com o desemprego e estagnação da renda, além da queda dos lançamentos imobiliários, o setor já esperava um ano bastante ruim, mas os números negativos acabaram surpreendendo. Para este ano, a expectativa é de melhora, não só pela fraca base de comparação, mas também pela retomada do Construcard, linha de crédito de R$ 7 bilhões.

A tendência, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), é de que o setor possa faturar R$ 160 bilhões em 2017.

DEmanDa Do consumiDor por crÉDito

De acordo com o Serasa, a demanda do consumidor por crédito cresceu 16,7% em novembro na comparação com o mesmo mês de 2015. Frente ao mês de outubro houve alta de 5,3%. O resultado acumulado entre janeiro e novembro aponta uma elevação de 3,9%. Em 12 meses, alta de 1,6%.

De acordo com o Serasa, o bom resultado de novembro se deve à realização de alguns feirões no país durante o mês, além do Black Friday, já tradicional, e que proporcionou uma procura maior por crédito.

Na análise por renda, todas as faixas tiveram alta na comparação com o mesmo mês de 2015, todas na casa dos dois dígitos. Frente ao mês de outubro, houve alta generalizada também. O resultado acumulado nos onze primeiros meses do ano passado aponta alta em todas as faixas. Até o resultado anterior, a faixa R$ 500 / mês apresentava queda acumulada, revertendo a tendência. Por região, em novembro frente ao mesmo mês de 2015, a alta aconteceu em todas elas, sendo que apenas no Norte não foi de dois dígitos. Na comparação

Confiança ainda pequena

Empresários ainda reticentes

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Vendas do Comércio

retailsales

com outubro, alta em todas as regiões. O resultado acumulado do ano queda apenas na região Norte.

chEQuEs sEm funDo

De acordo com o Serasa, o número de cheques devolvidos por falta de fundos ficou em 24,6 a cada mil compensados no mês de novembro, o segundo maior resultado para o mês desde o início da série.

O resultado acumulado entre janeiro e novembro do ano passado aponta um total médio de 23,7 cheques devolvidos a cada mil compensados, acima do registrado no mesmo período do ano anterior.

vEnDas DE vEícuLos

De acordo com a ANFAVEA, o licenciamento de veículos novos foi de 178,2 mil unidades em novembro do ano passado, queda de 8,7% frente ao mesmo mês de 2015, Na comparação com outubro, alta 12,0%. O resultado acumulado entre janeiro e novembro do ano passado aponta queda de 21,2%, com 1,84 milhão unidades comercializadas.

Para caminhões houve queda de 19,7% em novembro na comparação com o mesmo mês de 2015, com 3,8 mil unidades comercializadas. Sobre outubro, alta de 10,3%. Nos onze primeiros meses do ano passado foram 46,1 mil unidades comercializadas e retração de 30,2%.

númEros Do iBGE para outuBro

Em outubro, as vendas do comércio caíram 8,2% na comparação com o mesmo mês de 2015. Todos os ramos apresentaram retração, alguns com peso significativo no índice, como Móveis e Eletrodomésticos e Hiper e Supermercados.

Frente ao mês de setembro houve queda de 0,8%, mas com destaque positivo para a alta de 7,0% em Equipamentos de Escritório. O resultado acumulado em 12 meses mostra uma queda de 4,3%. Nos dez primeiros meses do ano passado, a desaceleração é de 4,8%.

Para o varejo ampliado, as vendas de outubro tiveram queda de 10,0% na comparação com o mesmo mês de 2015. As vendas de veículos tiveram desaceleração de 13,5% enquanto a retração da construção civil ficou em 13,8%.

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Produção Industrial

industrialproduction

utilização da capacidade

fecha em queda

Menor nível da história

D

e acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o

nível de utilização da capacidade instalada fechou o ano de 2016 em 73,9%, 2,5 pontos percentuais abaixo do registrado em 2015 e fazendo com que o ano passado se torne o pior desempenho para o indicador na história da série. O número é bem inferior à média do indicador, que gira em torno dos 80% de utilização da capacidade instalada. Em dezembro, o nível de utilização fechou em 72,5%.

A conjuntura permanece ainda desfavorável, mas ainda há a esperança de que o governo adote medidas que possam fortalecer a economia em 2017. Por enquanto, a confiança do empresário ainda é baixa, e sofreu um baque em dezembro, após subir em novembro.

Por hora, a tendência é de uma perspectiva de baixo investimento em 2017, apesar de alguns setores, como o automobilístico, indicarem que devem investir neste ano. No ano passado, os investimentos caíram bastante

e a sondagem, apesar de ter melhorado no final do ano, segundo a FGV, ainda está abaixo dos 100 pontos, o que indica que empresas pretendendo reduzir investimentos ainda superam as que pretendem aumentar os desembolsos.

proDuÇÃo DE aÇo Bruto

Em novembro do ano passado, a produção nacional de aço bruto atingiu 2,426 milhões de toneladas, queda de 4,8% frente ao mesmo mês de 2015. Entre janeiro e novembro, a retração foi de 8,9% com 28,063 milhões de toneladas produzidas. Deste total, foram 11,247 milhões de toneladas em laminados planos e 8,247 milhões de toneladas em laminados longos, com o restante distribuído em outros produtos. Em novembro, foram 1,110 milhão de toneladas de planos e 865 mil toneladas de longos. Nos últimos 12 meses a produção de aço bruto atingiu 30,525 milhões de toneladas.

O maior produtor continua sendo Minas Gerais, com

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Produção Industrial

industrialproduction

36,1% do mercado entre janeiro e novembro (10,136 milhões de toneladas), seguido do Rio de Janeiro e Espírito Santo. As vendas no mercado interno caíram 0,4% no décimo primeiro mês do ano, chegando a 1,329 milhão de toneladas. Entre janeiro e novembro foram 15,278 milhões de toneladas vendidas, retração de 10,4% frente ao mesmo período do ano passado.

Em laminados planos foram 8,656 milhões de toneladas nos onze primeiros meses do ano passado enquanto para laminados longos as vendas internas chegaram a 6,326 milhões de toneladas.

O consumo aparente ficou em 1,5 milhão de toneladas em novembro, queda de 2,3% frente ao mês de novembro de 2015, com o resultado acumulado entre janeiro e novembro ficando em 16,8 milhões de toneladas, queda de 16,1% frente ao atingido no mesmo período de 2015.

De acordo com o Instituto Aço Brasil, que divulga os números do setor, a tendência para 2017 é de que o consumo aparente cresça 3,5% frente ao resultado esperado de 2016. Para o instituto, o mercado ainda está aguardando medidas mais contundentes do governo não só em relação ao cenário macroeconômico, mas como também para o setor siderúrgico de forma específica.

Além disso, dois setores fundamentais consumidores

de aço ainda estão patinando bastante: construção e automóveis. Com isso, a tendência ainda é de um ano morno em toda a cadeia.

proDuÇÃo automoBiLística

De acordo com a Anfavea, a produção de veículos atingiu 213,323 mil unidades em novembro, alta de 21,8% em relação ao resultado do mesmo mês de 2015. Frente ao mês de outubro, elevação de 22,4%. Entre janeiro e novembro de 2016 foram 1,95 milhão de unidades, queda de 14,6% frente ao mesmo período de 2015.

Para caminhões, a produção chegou a 5,4 mil unidades no décimo primeiro mês do ano passado, mostrando estabilidade frente ao resultado do mesmo mês em 2015 e alta de 15,7% frente ao mês anterior. Nos primeiros onze meses do ano passado foram 56,4 mil unidades produzidas, queda de 21,1%.

Depois de um dos piores anos da sua história, o ano de 2017 começa com esperança renovada, mesmo com setor operando com uma capacidade ociosa alta e ainda preocupado com a queda nas vendas. A tendência é de que novos investimentos sejam feitos. Pelo menos é o que foi prometido por algumas das principais montadoras, que estão apostando na melhora da economia no decorrer do ano, fazendo com que o consumidor volte às compras.

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Produção Industrial

industrialproduction

sEtor têXtiL prEvê aumEnto na proDuÇÃo

A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) divulgou que espera que a produção têxtil chegue a 1,72 milhão de toneladas neste ano, o que representaria uma alta de 1,0% frente ao resultado estimado de 2016, que deve ficar em torno de 1,7 milhão de toneladas, e representaria uma queda de 5,3% frente ao resultado de 2015.

As estimativas estão pouco otimistas devido ao cenário macroeconômico ruim e pelo fato de as empresas ainda estarem endividadas em demasiado, o que dificulta novos investimentos.

númEros Do iBGE

A produção industrial brasileira caiu 7,3% em outubro frente ao mesmo mês de 2015, puxada pela retração de 9,8% em Bens de Capital e de 7,0% em Bens Intermediários (este o de maior peso na composição do índice geral).

Por ramo, algumas quedas significativas, como em produtos de fumo, com retração de 51,1%. Além deste setor, outros destaques negativos foram máquinas e equipamentos e minerais não-metálicos.

Frente ao mês de setembro houve queda de 1,1% com destaque para as retrações em Bens Intermediários e em Bens de Capital. O resultado acumulado em 12 meses indica queda de 8,4%, com um desempenho ainda fraco em Bens de Capital e em Bens de Consumo Duráveis. No ano, a retração é de 7,7%.

númEros rEGionais

Em outubro, os únicos estados que apresentaram alta frente ao mesmo mês de 2015 foram Rio de Janeiro (5,7%) e Pará (2,4%). Pelo lado negativo, queda significativa em Mato Grosso (-21,6%). Com dois dígitos também houve retração no Espírito Santo, em Goiás e em Minas Gerais. Na comparação com setembro, a maior alta foi apresentada pela indústria do Rio de Janeiro, seguida pelo Paraná e por Pernambuco, únicos com resultado positivo. A maior queda foi de 7,6% apresentada pela indústria mineira.

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Produção Industrial

industrialproduction

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Produção Industrial

industrialproduction

nívEL DE ativiDaDE inDustriaL

Geral Extrativa mineral transformação Bens de capital Bens intermediários Bens de consumo

Acumul.

até o mês meses12 meses12 meses12

Período até o mêsAcumul. até o mêsAcumul. até o mêsAcumul. meses12 até o mêsAcumul. meses12 até o mêsAcumul. meses12

set 1,64 1,13 -4,58 -3,28 2,03 1,41 14,58 7,83 0,16 0,07 0,37 0,88 out 1,55 0,95 -4,38 -3,84 1,92 1,24 14,88 9,86 0,07 -0,19 0,20 0,26 nov 1,44 1,05 -3,85 -3,40 1,76 1,32 14,2 11,55 0,21 0,01 -0,04 -0,12 dez/13 1,15 1,15 -4,07 -4,07 1,47 1,47 13,33 13,33 -0,02 -0,02 -0,21 -0,21 jan -2,44 0,52 -0,84 -4,28 -2,54 0,82 2,48 12,14 -2,69 -0,53 -3,58 -0,83 fev 1,28 1,11 -0,04 -3,47 1,36 1,40 8,02 12,48 -0,81 -0,10 1,65 -0,03 mar 0,40 2,10 3,70 -1,60 0,10 2,60 -0,90 8,90 -0,60 0,70 3,00 3,20 abr -1,20 0,80 3,90 -0,70 -1,80 1,00 -4,80 5,50 -1,50 -0,30 0,60 1,60 mai -1,60 0,20 4,70 0,60 -2,40 0,20 -5,80 4,10 -1,80 -0,80 -0,10 1,10 jun -2,60 -0,60 4,10 1,00 -3,40 -0,80 -8,30 1,20 -2,20 -1,20 -1,90 -0,30 jul -2,80 -1,20 4,40 1,80 -3,60 -1,60 -7,80 -0,10 -2,50 -1,80 -2,00 -0,80 ago -3,10 -1,80 4,90 2,70 -4,00 -2,30 -8,80 -2,40 -2,60 -2,00 -2,50 -1,40 set -2,90 -2,20 5,40 3,50 -3,90 -2,90 -8,20 -4,30 -2,50 -2,20 -2,20 -1,70 out -3,00 -2,60 5,50 4,50 -4,00 -3,40 -8,80 -6,90 -2,50 -2,20 -2,20 -2,00 nov -3,20 -3,20 5,40 4,60 -4,20 -4,10 -8,80 -8,50 -2,90 -2,90 -2,30 -2,20 dez/14 -3,20 -3,20 5,70 5,70 -4,30 -4,30 -9,60 -9,60 -2,70 -2,70 -2,50 -2,50 jan -5,20 -3,50 10,40 6,40 -7,30 -4,70 -16,40 -10,90 -2,40 -2,70 -7,40 -2,90 fev -7,10 -4,50 10,90 7,20 -9,30 -5,90 -21,10 -13,50 -3,20 -3,00 -10,30 -4,60 mar -5,90 -4,70 10,30 7,30 -7,90 -6,10 -18,00 -13,80 -2,80 -3,20 -8,40 -5,00 abr -6,30 -4,80 10,50 7,80 -8,40 -6,30 -19,70 -14,50 -2,90 -3,00 -9,10 -5,40 mai -6,60 -5,30 9,90 7,90 -9,00 -6,90 -20,60 -15,80 -3,40 -3,20 -9,60 -6,20 jun -6,30 -5,00 9,40 8,40 -8,30 -6,60 -20,00 -15,40 -3,10 -3,10 -8,60 -5,60 jul -6,60 -5,30 8,40 8,10 -8,50 -7,00 -20,90 -16,80 -3,40 -3,20 -8,70 -6,20 ago -6,90 -5,70 7,70 7,70 -8,80 -7,40 -22,40 -18,40 -3,70 -3,40 -8,80 -6,50 set -7,40 -6,50 7,30 7,30 -9,20 -8,20 -23,60 -20,40 -4,10 -3,90 -9,10 -7,50 out -7,80 -7,20 6,30 6,50 -9,60 -9,00 -24,50 -22,30 -4,50 -4,40 -9,50 -8,60 nov -8,10 -7,70 4,70 5,20 -9,70 -9,30 -25,10 -24,10 -4,90 -4,60 -9,50 -9,00 dez/15 -8,30 -8,30 3,90 3,90 -9,90 -9,90 -25,50 -25,50 -5,20 -5,20 -9,40 -9,40 jan -13,80 -9,00 -16,80 1,30 -13,30 -10,40 -35,90 -27,00 -11,90 -6,00 -11,90 -9,90 fev -11,80 -9,00 -14,60 -0,60 -11,30 -10,20 -30,80 -27,10 -10,10 -6,30 -29,00 -20,00 mar -11,70 -9,70 -15,30 -2,80 -11,10 -10,70 -28,90 -28,30 -10,30 -7,00 -9,80 -10,00 abr -10,50 -9,60 -15,00 -4,60 -9,80 -10,30 -25,90 -27,90 -9,60 -7,30 -8,30 -9,30 mai -9,80 -9,50 -14,40 -6,20 -9,00 -10,00 -23,00 -26,90 -9,20 -7,60 -7,50 -8,70 jun -9,10 -9,80 -14,00 -7,90 -8,40 -10,10 -20,10 -26,60 -8,80 -8,10 -6,70 -8,80 jul -8,70 -9,60 -13,40 -9,00 -8,00 -9,70 -18,50 -24,70 -8,30 -8,10 -6,90 -8,60 ago -8,20 -9,30 -13,10 -10,30 -7,40 -9,20 -15,90 -21,90 -8,00 -8,30 -6,50 -8,20 set -7,80 -8,80 -12,60 -11,30 -7,00 -8,50 -15,00 -19,80 -7,60 -8,10 -6,40 -7,60

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Câmbio & Comércio Exterior

exchangerates & foreingcommerce

F

echando 2016 e iniciando o ano de 2017, começaram a ser divulgados as projeções de diversas instituições para os números da balança comercial deste ano. A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) divulgou relatório em meados de dezembro passado com suas perspectivas para este ano no que diz respeito ao comportamento do comércio exterior brasileiro.

Para ela, mais uma vez teremos uma pauta focada nos produtos básicos, que devem ter uma boa recuperação nos preços durante o ano e comandar as exportações em termos de faturamento. Com isso, a tendência é de que os embarques girem em torno de US$ 197 bilhões, uma alta aproximada de 7% frente ao registrado no ano passado. Para as importações, a projeção da AEB é para uma alta próxima dos 5%, ficando em cerca de US$ 145 bilhões. Com isso teríamos uma melhora da corrente de comércio brasileira, indicador este que caiu

de maneira importante nos últimos anos. No relatório, a associação ainda destaca alguns fatores que poderiam alterar essa conjuntura que se desenharia favorável à recuperação. Os fatores são bastante conhecidos, como a questão da eleição de Donald Trump, a questão chinesa com relação ao status de economia de mercado e o Brexit. Outro ponto bastante importante destacado é sobre o comportamento dos preços do petróleo se realmente houve os cortes na produção em 2017. A projeção de recuperação das nossas vendas da commodity passa pela alta dos preços, prevista em 24,5% pela associação.

O Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), também divulgou estudo com as projeções da balança comercial do país para este ano. Os números já não foram tão otimistas quanto os da AEB, sobretudo para as importações, mas ainda assim bastante favoráveis. Para o Ibre, o comércio mundial ainda não tão aquecido (projeção de alta de

Projeções ainda indefinidas

BaLanÇa comErciaL

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Câmbio & Comércio Exterior

exchangerates & foreingcommerce

comÉrcio EXtErior BrasiLEiro

em us$ milhões

ago /14 20.465 239.398 19.297 232.998 1.168 6.400 set 19.617 238.163 20.556 234.694 -939 3.469 out 18.330 233.672 19.507 231.519 -1.177 2.519 nov 15.646 228.457 17.996 230.029 -2.350 -1.572 dez 17.491 225.101 17.198 229.031 293 -3.930 jan/15 13.704 222.779 16.878 225.844 -3.174 -3.065 fev 12.092 218.937 14.934 222.716 -2.842 -3.779 mar 16.979 218.288 16.521 221.803 458 -3.515 abr 15.156 213.720 14.665 217.249 491 -3.529 mai 16.769 209.737 14.008 211.224 2.761 -1.487 jun 19.628 208.899 15.101 208.204 4.527 695 jul 18.526 204.400 16.147 202.893 2.379 1.507 ago 15.485 199.430 12.796 196.383 2.689 3.047 set 16.148 195.962 13.204 189.023 2.944 6.939 out 16.049 193.681 14.053 183.566 1.996 10.115 nov 13.806 191.842 12.609 178.102 1.197 13.740 dez 16.783 191.134 10.543 171.453 6.240 19.681 jan/16 11.246 188.676 10.323 164.898 923 23.778 fev 13.348 189.931 10.305 160.271 3.043 29.660 mar 15.994 188.944 11.559 155.311 4.435 33.633 abr 15.374 189.150 10.513 151.157 4.861 37.993 mai 17.571 189.947 11.134 148.280 6.437 41.667 jun 16.743 187.042 12.770 145.950 3.974 41.092 jul 16.331 184.555 11.752 141.555 4.578 43.301 ago 16.989 186.361 12.849 141.612 4.140 44.749 set 15.790 185.999 11.987 140.391 3.803 45.609 out 13.721 183.677 11.375 137.713 2.346 45.965 nov 16.220 186.090 11.463 136.568 4.758 49.522 dez 15.941 185.244 11.525 137.552 4.415 47.692 no

mês meses12 mêsno meses12 mêsno meses12 Período

EXportaÇÕEs importaÇÕEs saLDo com.

Em 12 meses Crescimento: -5,02 --- 9,31 --- -29,25 --- -3,08 --- -19,77 --- 242,32 mês ano ant. Mês/mesmo

saLDo Da BaLanÇa comErciaL

2%) deve impactar para que as nossas exportações não cresçam acima dos 6% frente ao resultado do ano passado. Essa alta será impactada pela questão cambial mais favorável e pela melhora dos preços de algumas commodities. Para as importações, os números apontam que deverão crescer menos de 1% neste ano, ainda sob influência de um mercado interno desaquecido.

QuEstÃo chinEsa na omc

A questão sobre o status de econômica de mercado para a economia chinesa tem rendido uma ampla discussão que parece estar longe de terminar. Tal status foi contestado por EUA e UE na OMC e recebeu contra-ataque chinês rapidamente.

A troca de acusações continua e os EUA questionaram na OMC as tarifas impostas aos produtos norte-americanos. O fato é que o nossa indústria está preocupada com os impactos que terá o novo status em nossa balança comercial.

númEros Das transaÇÕEs corrEntEs E Do iDp Em novembro do ano passado, as transações correntes tiveram um déficit de US$ 878 milhões. Nos primeiros onze meses do ano, o déficit chegou a US$ 17,818 bilhões. Em 12 meses, o resultado negativo chegou a USS 20,261 bilhões, ou -1,12% do PIB. O IDP em novembro de 2016 ficou em US$ 8,752 bilhões, levando o resultado entre janeiro e novembro para US$ 63,657 bilhões. Em 12 meses o IDP chegou a US$ 78,868 bilhões, ou 4,38% do PIB.

EXportaÇÃo DE automÓvEis

A exportação brasileira de automóveis atingiu 57,1 mil unidades em novembro do ano passado, alta de 56,4% frente ao mesmo mês de 2015. Frente ao mês de outubro, alta de 54,7%. O resultado acumulado nos primeiros onze meses de 2016 aponta para uma elevação de 23,4%, com 457,8 mil unidades embarcadas.

Referências

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