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ACEF/1213/13062 Relatório preliminar da CAE

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ACEF/1213/13062 — Relatório preliminar da

CAE

Caracterização do ciclo de estudos

Perguntas A.1 a A.10

A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Instituto Politécnico Do Porto

A.1.a. Outras Instituições de Ensino Superior / Entidades Instituidoras: A.2. Unidade(s) orgânica(s) (faculdade, escola, instituto, etc.):

Instituto Superior De Engenharia Do Porto A.3. Ciclo de estudos:

Mestrado em Instrumentação e Metrologia A.4. Grau:

Mestre

A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data): <sem resposta>

A.6. Área científica predominante do ciclo de estudos: Física

A.7.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF):

529

A.7.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável:

<sem resposta>

A.7.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável:

<sem resposta>

A.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 120

A.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março): Quatro semestres

A.10. Número de vagas aprovado no último ano lectivo: 20

Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em Funcionamento

Pergunta A.11

A.11.1.1. Condições de acesso e ingresso, incluindo normas regulamentares Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legais

A.11.1.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.

As condições de acesso estão de acordo com as normas legais, nomeadamente com o Artigo 17º (Acesso e ingresso no ciclo de estudos conducente ao grau de mestre) e o Artigo 26º (Normas regulamentares do mestrado) do DL 107/2008.

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Titulares de um grau académico superior estrangeiro conferido na sequência de um 1º ciclo de estudos organizado de acordo com os princípios do Processo de Bolonha por um Estado aderente a este Processo; Titulares de um grau académico superior estrangeiro que seja reconhecido como satisfazendo os objectivos do grau de licenciado pelo conselho científico; Detentores de um currículo escolar, científico ou profissional, que seja reconhecido como atestando capacidade para realização deste ciclo de estudos pelo conselho científico.

A.11.2.1. Designação É adequada

A.11.2.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.

Mestrado em Engenharia de Instrumentação e Metrologia é uma designação adequada ao curso face ao plano curricular e aos seus objetivos e missão.

A.11.3.1. Estrutura curricular e plano de estudos Satisfaz as condições legais

A.11.3.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.

Está de acordo com o Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de Março, alterado pelo Decreto-Lei n.º 107/2008, de 25 de Junho, Artigo 18º- 2. 
Apresenta 120 créditos ECTS e 4 semestres, em

consonância com o Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março, alterado pelo Decreto-Lei nº 107/2008, de 25 de Junho, artigo 18º, 1, que especifica que o ciclo de estudos conducente ao grau de mestre tem 90 a 120 créditos e uma duração normal compreendida entre três e quatro semestres curriculares de trabalho dos alunos.

De acordo com o Diário da República, 2.a série — N.o 193 — 4 de outubro de 2012, os créditos do plano de estudos estão divididos por 3 áreas científicas: Física (66 ECTS), Engª Eletrotécnica (18 ECTS), Engª Mecânica (24 ECTS). A área principal do curso (Física) tem 55% dos créditos, seguida de Engª Mecânica com 20% e Engª Eletrotécnica com 15% dos créditos. Existem 12 créditos curriculares opcionais na área da Engenharia Mecânica.

A.11.4.1 Docente(s) responsável(eis) pela coordenação da implementação do ciclo de estudos Foi indicado e tem o perfil adequado

A.11.4.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. A coordenação do curso é assegurada por um docente com o grau de doutor na área da Instrumentação Optoelectrónica.

Pergunta A.12

A.12.1. Existem locais de estágio e/ou formação em serviço. Sim

A.12.2. São indicados recursos próprios da instituição para acompanhar os seus estudantes no período de estágio e/ou formação em serviço.

Sim

A.12.3. Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios e períodos de formação em serviço dos estudantes.

Sim

A.12.4. São indicados orientadores cooperantes do estágio ou formação em serviço, em número e qualificações adequadas (para ciclos de estudos de formação de professores).

Não aplicável

A.12.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

A componente de Dissertação/Projeto/Estágio Profissional pode decorrer em ambiente industrial. É atribuído um Orientador, normalmente Docente do ciclo de estudos e cujas áreas de interesse e especialização contemplem a temática do projeto do aluno, que acompanha e supervisiona o

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decorrer do estágio. A.12.6. Pontos Fortes.

A preferência pela realização de projeto/estágio em ambiente empresarial. A.12.7. Recomendações de melhoria.

Disponibilizar um regulamento de Estágio.

1. Objectivos gerais do ciclo de estudos

1.1. Os objectivos gerais definidos para o ciclo de estudos foram formulados de forma clara. Sim

1.2. Os objectivos definidos são coerentes com a missão e a estratégia da instituição. Sim

1.3. Os docentes envolvidos no ciclo de estudos, bem como os estudantes, conhecem os objectivos definidos.

Sim

1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

O mestrado em Engenharia de Instrumentação e Metrologia tem por objectivo formar profissionais com elevados níveis de conhecimentos e de compreensão dos processos associados à função

metrológica na empresa, tanto em ambiente de produção industrial, como em laboratórios de ensaio e de calibração.

Os objectivos ao nível do curso são divulgados aos docentes e estudantes através das reuniões gerais e departamentais e do sítio na internet da dos departamentos, do ISEP e do IPP.

Docentes e estudantes conhecem os objectivos e identificam-se com eles. 1.5. Pontos Fortes.

Singularidade de oferta formativa nesta área, no ensino superior público em Portugal. 1.6. Recomendações de melhoria.

Alargar os objetivos do curso tendo em consideração o mercado de trabalhoEeuropeu e dos PALOP.

2. Organização interna e mecanismos de garantia da

qualidade

2.1. Organização Interna

2.1.1. Existe uma estrutura organizacional adequada responsável pelos processos relativos ao ciclo de estudos.

Sim

2.1.2. Existem formas de assegurar a participação activa de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão que afectam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade.

Sim

2.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

São órgãos do ISEP: presidente; conselho técnico-científico-constituído; conselho pedagógico constituído por 12 docentes e 12 representantes dos estudantes e conselho de coordenação de cursos, constituído pelos presidentes do ISEP e conselho pedagógico e pelos diretores de curso. A aprovação, a revisão e a atualização dos conteúdos programáticos rege-se pelo Despacho IPP/P-037/2011.

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A distribuição do serviço docente é proposta pelo conselho de coordenação dos cursos e submetida ao conselho técnico-científico.

Os estudantes participam no conselho pedagógico, tendo parte ativa nas reuniões, podendo pronunciar-se sobre as orientações pedagógicas e os métodos de ensino e de avaliação

Os docentes participam em reuniões abertas promovidas pela presidência da escola e reuniões no âmbito departamental.

O diretor de curso promove reuniões com os regentes das unidades curriculares para a planificação do semestre lectivo e com os alunos, onde acordam o modo de comunicação entre as partes.

2.1.4. Pontos Fortes.

2.1.5. Recomendações de melhoria.

A existência de uma comissão de curso, que inclua representantes estudantes, onde são discutidos os problemas relacionados com o ciclo de estudos, calendários de avaliações, sucesso escolar, programas das UCs e os resultados dos inquéritos, entre outros assuntos.

2.2. Garantia da Qualidade

2.2.1. Foram definidos mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos. Sim

2.2.2. Foi designado um responsável pelo planeamento e implementação dos mecanismos de garantia da qualidade.

Sim

2.2.3. Existem procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos.

Sim

2.2.4. Existem formas de avaliação periódica das qualificações e competências dos docentes para o desempenho das suaus funções.

Em parte

2.2.5. Os resultados das avaliações do ciclo de estudos são discutidos por todos os interessados e utilizados na definição de acções de melhoria.

Em parte

2.2.6. O ciclo de estudos já foi anteriormente avaliado/acreditado. Não

2.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

A instituição possui um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) certificado de acordo com a norma NP EN ISO 9001:2008, não está no entanto aplicada a todos os serviços.

Existe um responsável pela qualidade na IPP e outro pelo processo de acreditação e qualidade no ISEP.

O Conselho Técnico-Científico é o órgão responsável em apreciar o plano de atividades científicas da unidade orgânica, aprovar os planos de estudos e os programas das unidades curriculares.

O Conselho Pedagógico promove a realização de inquéritos regulares ao desempenho pedagógico, sua análise e divulgação, e a realização da avaliação do desempenho pedagógico dos docentes. Existe um Regulamento de avaliação de docentes, mas o processo de avaliação dos docentes ainda não está concluído.

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2.2.8. Pontos Fortes.

Participação dos estudantes e funcionários não docentes no processo de avaliação do ciclo de estudos.

2.2.9. Recomendações de melhoria.

Implementação efetiva da avaliação de docentes, de modo a tirar partido do processo de qualidade. Apresentar o Manual de Qualidade.

Tornar os inquéritos menos extensos e mais objetivos para cada UC, de modo que o seu preenchimento tenha maior adesão dos estudantes.

Maior envolvimento formal dos estudantes no processo de qualidade do ciclo de estudos e da instituição, nomeadamente ao nível do ciclo de estudos.

3. Recursos materiais e parcerias

3.1. Recursos materiais

3.1.1. O ciclo de estudos possui as instalações físicas necessárias ao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos.

Sim

3.1.2. O ciclo de estudos possui os equipamentos didácticos e científicos e os materiais necessários ao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos.

Em parte

3.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

Os espaços físicos disponibilizados são, em geral, suficientes, porque o ciclo de estudos partilha laboratórios com outros ciclos de estudos.

A biblioteca não tem muitos espaços de estudo, nem tem um horário de abertura ao sábado.

As salas com computadores para os alunos trabalharem não são muito abundantes, tendo em conta o elevado número de estudantes que frequentam a instituição.

Alguns laboratórios não possuem todos equipamentos necessários ao bom funcionamento do ciclo de estudos. Por isso às vezes recorrem laboratórios exteriores à instituição, mas nesse âmbito nem sempre os estudantes podem manipular os equipamentos, dada a sua especificidade, tornando-se a aula em visita. Por isso, seria útil que alguns desses equipamentos existissem na instituição. 3.1.4. Pontos Fortes.

3.1.5. Recomendações de melhoria.

Equipar alguns dos laboratórios com equipamentos que os estudantes precisam saber manipular. Estudar a possibilidade de alargamento do horário da biblioteca até ao sábado.

Aumentar a disponibilidade de espaços com computadores e/ou pontos de acesso à rede e tomadas para os alunos trabalharem após as aulas.

Alargar a cooperação com entidades externas para a utilização de equipamentos que não são possíveis adquirir.

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Facilitar o acesso dos alunos a alguns laboratórios com equipamentos e materiais após as 23h, de modo a prepararem os seus trabalhos.

3.2. Parcerias

3.2.1. O ciclo de estudos estabeleceu e tem consolidada uma rede de parceiros internacionais. Não

3.2.2. O ciclo de estudos promove colaborações com outros ciclos de estudo dentro da sua instituição, bem como com outras instituições de ensino superior nacionais.

Sim

3.2.3. Existem procedimentos definidos para promover a cooperação interinstitucional no ciclo de estudos.

Sim

3.2.4. Existe uma prática de relacionamento do ciclo de estudos com o seu meio envolvente, incluindo o tecido empresarial e o sector público.

Em parte

3.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

O ciclo de estudos tem poucas parcerias internacionais, com instituições do ensino superior ou empresas.

O Mestrado em Engenharia em Instrumentação e Metrologia articula a sua formação com a licenciatura em Instrumentação e Metrologia, e com os ciclos de estudos em Engenharia

Eletrotécnica e de Computadores e Engenharia Mecânica, partilhando recursos humanos e meios materiais (docentes, instalações, equipamentos e laboratórios).

A cooperação interinstitucional efetua-se sobretudo através dos programas de doutoramento dos docentes e, em alguns casos com Unidades de Investigação onde os docentes efetuam a sua atividade de investigação.

A relação com o meio envolvente baseia-se sobretudo na cooperação com algumas instituições que disponibilizam os seus laboratórios e através dos estágios que os estudantes efetuam em ambiente profissional.

A mobilidade de docentes e estudantes do ciclo de estudos é quase inexistente. 3.2.6. Pontos Fortes.

A parceria com entidades externas para a lecionação de aulas laboratoriais. 3.2.7. Recomendações de melhoria.

Reforço e consolidação da rede de parceiros internacionais para dinamizar a mobilidade de estudantes e de docentes.

Melhorar os processos de divulgação do curso de modo a aumentar a captação de estudantes, quer nacional quer internacional.

Promover a divulgação da instituição e o ensino em língua estrangeira, como medida para atrair alunos em mobilidade.

Melhorar o relacionamento com o tecido empresarial, nomeadamente o envolvimento em projetos de I&D.

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Promover a rede Alumni para reforçar a ligação entre os graduados pelo ISEP e o meio empresarial.

4. Pessoal docente e não docente

4.1. Pessoal Docente

4.1.1. O corpo docente cumpre os requisitos legais. Sim

4.1.2. Os membros do corpo docente (em tempo integral ou parcial) têm a competência académica e experiência de ensino adequadas aos objectivos do ciclo de estudos.

Sim

4.1.3. O número e o regime de trabalho dos membros do pessoal docente correspondem às necessidades do ciclo de estudos.

Sim

4.1.4. É definida a carga horária do pessoal docente e a sua afectação a actividades de ensino, investigação e administrativas.

Em parte

4.1.5. O corpo docente em tempo integral assegura a grande maioria do serviço docente. Sim

4.1.6. A maioria dos docentes mantém a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior a três anos.

Sim

4.1.7. Existem procedimentos para avaliação da competência e do desempenho dos docentes do ciclo de estudos.

Em parte

4.1.8. É promovida a mobilidade do pessoal docente, quer entre instituições nacionais, quer internacionais.

Não

4.1.9. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

O número de docentes do ciclo de estudo é suficiente para o ciclo de estudos. A quase totalidade dos docentes está em regime de tempo integral e com uma ligação superior a três anos.

Não existe uma distribuição de horário de trabalho pelas diversas atividades. No entanto, a sua carga de trabalho semanal é normalmente de 12 horas semanais de contacto em aulas com alunos, pelo que o tem tempo para outras atividades é reduzido.

A percentagem de docentes com grau de doutor e título de especialista na área do ciclo de estudos cumprem os requisitos legais exigidos pelo DL 115/2013.

A Escola aprovou o Regulamento de Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente, mas ainda não se encontra concluído o primeiro ciclo completo de avaliação.

Não existem evidências de ações de mobilidade do pessoal docente entre instituições nacionais ou internacionais, e a mobilidade ao abrigo do programa Erasmus é praticamente inexistente.

4.1.10. Pontos Fortes.

4.1.11. Recomendações de melhoria.

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Desenvolver ações de promoção e estímulo à mobilidade do pessoal docente, principalmente com instituições internacionais.

Numa área tão específica como a deste ciclo de estudos, deverá ser considerada a colaboração de especialistas na lecionação do ciclo de estudos.

Aconselha-se fortemente o envolvimento dos docentes em projetos de I&D e de prestação de

serviços de tecnologia avançada para empresas com as quais a instituição venha a estabelecer laços de colaboração.

4.2. Pessoal Não Docente

4.2.1. O pessoal não docente tem a competência profissional e técnica adequada ao apoio à leccionação do ciclo de estudos.

Sim

4.2.2. O número e o regime de trabalho do pessoal não docente correspondem às necessidades do ciclo de estudos.

Em parte

4.2.3. O desempenho do pessoal não docente é avaliado periodicamente. Sim

4.2.4. O pessoal não docente é aconselhado a frequentar cursos de formação avançada ou de formação contínua.

Sim

4.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

O pessoal não docente é avaliado regularmente e referiu que tem participado em ações de formação. Existem apenas 3 técnicos com qualificações para apoio ao funcionamento dos laboratórios,

aquisição de componentes, bem como para acompanhamento dos alunos em alguns trabalhos laboratoriais na área do ciclo de estudos. Porém, embora o ciclo de estudos tenha poucos alunos estes técnicos apoiam vários ciclos de estudos.

A biblioteca não possui funcionários suficientes para aumentar o seu horário de funcionamento. 4.2.6. Pontos Fortes.

4.2.7. Recomendações de melhoria.

Estudar a possibilidade de contratar mais pessoal não docente, de modo a libertar os docentes para participarem em projetos de I&D com a comunidade na área do ciclo de estudos. Estudar a

possibilidade de contratar mais pessoal não docente, de modo a libertar os docentes para participarem em projetos de I&D com a comunidade na área do ciclo de estudos.

O pessoal não docente deve ser envolvido na concepção e visão estratégica da instituição Aumentar a mobilidade do pessoal não docente.

5. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem

5.1. Caracterização dos estudantes

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género, idade, região de proveniência e origem sócio-económica (escolaridade e situação profissional dos pais).

Sim

5.1.2. Verifica-se uma procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes ao longo dos últimos 3 anos.

Em parte

5.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

População estudantil maioritariamente masculina (70,8%), em que cerca de 52,6% têm idade superior a 27 anos, proveniente maioritariamente da Região Norte (75%), com origem

socioeconómica em famílias com formação de nível básico ou secundário (83,8%).

O ciclo de estudos teve uma edição em 2009/2010 com 7 estudantes inscritos, da qual se diplomou apenas um estudante até 2012/13. Em 2010/11 e 2011/12 não houve candidaturas. Em 2012/13 o curso voltou a funcionar com 18 estudantes colocados. O número de alunos por ano curricular era em 2013 de: 23 alunos no 1º ano e 1 no segundo.

5.1.4. Pontos Fortes.

5.1.5. Recomendações de melhoria.

A instituição deve definir uma estratégia para melhorar a divulgação do ciclo de estudos junto de públicos-alvo potenciais, a nível nacional e internacional.

5.2. Ambiente de Ensino/Aprendizagem

5.2.1. São tomadas medidas adequadas para o apoio pedagógico e o aconselhamento sobre o percurso académico dos estudantes.

Sim

5.2.2. São tomadas medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica. Sim

5.2.3. Existe aconselhamento dos estudantes sobre a possibilidade de financiamento e de emprego. Sim

5.2.4. Os resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes são usados para melhorar o processo de ensino/aprendizagem.

Sim

5.2.5. A instituição cria condições para promover a mobilidade dos estudantes. Em parte

5.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. O Gabinete de Orientação desenvolve atividades de intervenção psicológica.

O INTEGRA ISEP consiste num seminário de acolhimento ao novo estudante. São realizadas sessões de acolhimento institucionais, onde as comissões diretivas apresentam a estrutura curricular e critérios de avaliação das unidades curriculares das licenciaturas, bem como as habilitações e saídas profissionais de cada área técnico-científica de engenharia.

O Gabinete de Orientação gere a Bolsa de Emprego ISEP – interface online com as empresas. Devido ao reduzido número de estudantes e pelo fato dos estudantes acharem que os inquéritos são muito extensos, o número de respostas é pouco significativo, logo pouco útil para o processo de qualidade.

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afins do ciclo de estudos, mas não se evidencia uma ação pró-ativa do gabinete no sentido de cativar os estudantes deste ciclo de estudos para a mobilidade.

5.2.7. Pontos Fortes.

Bom relacionamento de proximidade entre docentes e estudantes. 5.2.8. Recomendações de melhoria.

O Gabinete de Orientação deve dar especial atenção ao elevado número estudantes que não terminam o ciclo de estudos.

O Gabinete de Orientação deve promover mais o interface com as empresas.

O Gabinete de Relações Externas deve empreender mais esforços no sentido de mostrar as vantagens da mobilidade aos estudantes do ciclo de estudos.

6. Processos

6.1. Objectivos de Ensino, Estrutura Curricular e Plano de Estudos

6.1.1. Estão definidos os objectivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) a desenvolver pelos estudantes e foram operacionalizados os objectivos permitindo a medição do grau de cumprimento.

Sim

6.1.2. A estrutura curricular corresponde aos princípios do Processo de Bolonha. Sim

6.1.3. Existe um sistema de revisão curricular periódica que assegura a actualização científica e de métodos de trabalho.

Sim

6.1.4. O plano de estudos garante a integração dos estudantes na investigação científica e/ou actividades profissionais.

Sim

6.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

Este mestrado visa formar engenheiros com um perfil especializado na área de Instrumentação e Metrologia.

O ciclo de estudos confere o grau de Mestre em quatro semestres com um total de 120 créditos. Cada semestre, com 30 créditos, onde cada unidade de crédito correspondem 28h de trabalho. Nos novos inquéritos pedagógicos há um conjunto de questões que permitem validar se o nº de ECTS estimado tem correspondência com a realidade.

No final de cada semestre, após as avaliações, o diretor de curso em conjunto com os docentes avaliam como decorreu o semestre, relativamente a taxas de sucesso, programas, entre outros aspetos.

Os estudantes desenvolvem trabalhos de projecto em várias unidades curriculares, o que lhes permite procurar soluções para problemas autonomamente, visando o desenvolvimento do

conhecimento em ação. O trabalho desenvolvido na UC de Dissertação/Projeto/Estágio Profissional poderá por vezes ser efetuado no âmbito de grupos de investigação.

6.1.6. Pontos Fortes.

6.1.7. Recomendações de melhoria.

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modo a facilitar a sua integração numa atividade profissional.

Ponderar a possibilidade de oferecer o ciclo de estudos ou algumas UCs em regime de b-learning, de modo a ir ao encontro da disponibilidade dos trabalhadores estudantes.

6.2. Organização das Unidades Curriculares

6.2.1. São definidos os objectivos da aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) que os estudantes deverão desenvolver em cada unidade curricular.

Sim

6.2.2. Existe coerência entre os conteúdos programáticos e os objectivos de cada unidade curricular. Sim

6.2.3. Existe coerência entre as metodologias de ensino e os objectivos de cada unidade curricular. Em parte

6.2.4. Existem mecanismos para assegurar a coordenação entre as unidades curriculares e os seus conteúdos.

Sim

6.2.5. Os objectivos de cada unidade curricular são divulgados entre os docentes e os estudantes. Sim

6.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

A generalidade das UCs apresentam os objetivos de aprendizagem e os conteúdos programáticos definidos de forma adequada na respetiva Ficha de Unidade Curricular, que é validada pelo Diretor de Curso e pelo Presidente do Conselho Pedagógico antes de se iniciar o semestre.

Não parece existir um critério bem definido na atribuição das áreas científicas às UCs, nomeadamente entre a Física e as restantes Engenharias.

Os objectivos das unidades curriculares são comunicados pelos docentes aos estudantes e encontram-se na página web que apresenta o plano curricular do ciclo de estudos.

6.2.7. Pontos Fortes.

Ensino vocacionado para uma área profissional bem específica com carências a nível de formação. 6.2.8. Recomendações de melhoria.

Efetuar uma melhor coordenação dos conteúdos de algumas UCs e da sua apresentação ao longo do ciclo de estudos.

Na UC de Dissertação/Projeto/Estágio Profissional, o Estágio não deve ter a designação Profissional porque é um estágio curricular.

Os graduados referiram que:

- O ciclo de estudos deve dar mais relevo à metrologia industrial, legal e aplicada e menos às nanotecnologias.

- A metrologia legal não é abordada e tem muita relevância no desempenho da profissão.

- Dar mais relevo às sete medidas do Sistema Internacional na organização dos ciclos de estudos. - Disponibilizar um leque maior de UCs opcionais aos estudantes.

6.3. Metodologias de Ensino/Aprendizagem

(12)

das unidades curriculares. Sim

6.3.2. A carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao estimado em ECTS. Sim

6.3.3. A avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objectivos da unidade curricular.

Sim

6.3.4. As metodologias de ensino facilitam a participação dos estudantes em actividades científicas e/ou profissionais.

Em parte

6.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

Os estudantes desenvolvem trabalhos de projeto em várias unidades curriculares, o que lhes permite procurar soluções para problemas autonomamente. A busca a respostas para os problemas e

acompanhadas pelos professores, contribuirá para a sua integração no domínio da investigação científica.

O ciclo de estudos incluiu uma UC de Dissertação/Projeto/Estágio Profissional no seu plano de estudos, sendo um dos seus objetivos incentivar os alunos a terem curiosidade pelo desenvolvimento de atividades de I&D. Em alguns casos podem efetuar esta UC em laboratórios de investigação. 6.3.6. Pontos Fortes.

6.3.7. Recomendações de melhoria.

Encorajar os docentes a se envolverem em atividades de investigação que envolvam a participação dos estudantes.

7. Resultados

7.1. Resultados Académicos

7.1.1. O sucesso académico da população discente é efectivo e facilmente mensurável. Em parte

7.1.2. O sucesso académico é semelhante para as diferentes áreas científicas e respectivas unidades curriculares.

Não

7.1.3. Os resultados da monitorização do sucesso escolar são utilizados para a definição de acções de melhoria no mesmo.

Em parte

7.1.4. Não há evidência de dificuldades de empregabilidade dos graduados. Sim

7.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

Dos 7 alunos inscritos na única edição do ciclo de estudos, em 2009/10, apenas um aluno se diplomou e encontra-se a trabalhar.

O insucesso escolar é muito significativo em Dissertação/Projeto/Estágio, ao contrário das restantes UCs, uma vez que os alunos têm muito pouca disponibilidade para se dedicarem a esta UC devido à incompatibilidade de horários resultante das suas atividades profissionais. Relativamente às

restantes UCs, as médias obtidas por área científica foram de: 13 valores para as áreas de Engenharia Electrotécnica e Engenharia Mecânica e de 14 valores para a área de Física.

(13)

elabora sobre a UC de que é responsável. Com nos resultados, o Diretor de Curso efetua reuniões de trabalho com os docentes que entender necessários para analisar e discutir as medidas a serem implementadas na edição seguinte da unidade curricular. Não existem evidências da existência dessas medidas.

7.1.6. Pontos Fortes.

7.1.7. Recomendações de melhoria.

Analisar a razão da taxa de sucesso ser tão baixa na UC de Dissertação/Projeto/Estágio Profissional e propor medidas para alterar a situação.

De acordo com os resultados do relatório da unidade curricular, o corpo docente deve ser estimulado a propor medidas para melhorar a taxa de sucesso académico.

7.2. Resultados da actividade científica, tecnológica e artística

7.2.1. Existem Centro(s) de Investigação reconhecido(s), na área científica do ciclo de estudos onde os docentes desenvolvam a sua actividade.

Em parte

7.2.2. Existem publicações científicas do corpo docente do ciclo de estudos em revistas internacionais com revisão por pares, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos. Sim

7.2.3. Existem outras publicações científicas relevantes do corpo docente do ciclo de estudos. Sim

7.2.4. As actividades científicas, tecnológicas e artísticas têm uma valorização e impacto no desenvolvimento económico.

Não

7.2.5. As actividades científica, tecnológica e artística estão integradas em projectos e/ou parcerias nacionais e internacionais.

Em parte

7.2.6. Os resultados da monitorização das actividades científica, tecnológica e artística são usados para a sua melhoria.

Em parte

7.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

Vários docentes que lecionam no ciclo de estudos participam em diversos centros de investigação reconhecidos, uns pertencentes ao ISEP e outros localizados em outras unidades de ensino, onde em geral estão a fazer ou fizeram a sua formação académica.

Não existe ainda uma unidade de suporte às atividades de investigação na área do ciclo de estudos, mas está a ser equacionada.

Os indicadores globais de produção científica são significativos, porém a generalidade dos

resultados da investigação não corresponde à área da instrumentação ou da metrologia, mas sim às áreas científicas a onde os docentes desenvolvem a sua atividade principal.

As atividades científicas e tecnológicas ainda não tem impacto na sociedade, devido ao curto percurso do ciclo de estudos.

A monitorização das atividades científicas e tecnológicas é utilizada pelo Conselho Técnico-Científico, todavia não existem evidências da utilização da avaliação para melhoria do desempenho dos

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docentes.

7.2.8. Pontos Fortes.

A existência de várias unidades de investigação reconhecidas pela FCT localizados no ISEP. Há um esforço dos docentes para aumentar o número de atividades de I&D na área.

7.2.9. Recomendações de melhoria.

Impulsionar e dar condições aos docentes para participar e promover projetos de I&D com o meio empresarial nas áreas científicas predominantes do ciclo de estudo. É também de interesse especial o envolvimento em projetos de investigação internacionais.

À instituição, recomenda-se que desenvolva esforços no sentido de conseguir parcerias de cooperação com o tecido empresarial, de modo a impulsionar a prestação de serviços e o

desenvolvimento tecnológico das empresas, bem como envolver-se em projetos internacionais nesta área.

Envolver os alunos de mestrado usando a UC de Dissertação/Projeto/Estágio Profissional, em atividades de investigação e desenvolvimento viradas para o exterior.

Criação de um sistema de monitorização da atividade científica.

7.3. Outros Resultados

7.3.1. No âmbito do presente ciclo de estudos, existem actividades de desenvolvimento tecnológico e artístico, prestação de serviços à comunidade ou formação avançada.

Em parte

7.3.2. O ciclo de estudos contribui para o desenvolvimento nacional, regional e local, a cultura científica e a acção cultural, desportiva e artística.

Em parte

7.3.3. O conteúdo das informações sobre a instituição, o ciclo de estudos e o ensino ministrado são realistas.

Sim

7.3.4. Existe um nível significativo de internacionalização do ciclo de estudos. Não

7.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

Existem atividades de desenvolvimento tecnológico, em especial desenvolvidas por docentes em centros de investigação e desenvolvimento, mas o envolvimento de estudantes é ainda reduzido. As informações prestadas pela instituição sobre o ciclo de estudos e o ensino ministrado

correspondem à realidade, todavia, a divulgação deste ciclo de estudos tem sido insuficiente para a captação de mais estudantes.

A mobilidade de estudantes e docentes é quase inexistente.

A internacionalização, para além da mobilidade, na área do ciclo e estudos é muito reduzida. 7.3.6. Pontos Fortes.

A especificidade do ciclo de estudos é uma mais valia para as empresas e instituições Portuguesas. 7.3.7. Recomendações de melhoria.

Aumentar o desenvolvimento de projetos e prestações de serviços com a comunidade envolvente e o nível de internacionalização na realização de atividades técnico-científicas na área da

(15)

instrumentação e metrologia.

Aumentar a mobilidade internacional de docentes e estudantes. A oferta de aulas em Inglês poderia atrair mais estudantes estrangeiros.

8. Observações

8.1. Observações:

8.2. Observações (PDF, máx. 100kB): <sem resposta>

9. Comentários às propostas de acções de melhoria

9.1. Objectivos gerais do ciclo de estudos:

A CAE concorda com as propostas apresentadas e recomenda que nos objetivos gerais do ciclo de estudos devem ter em conta o mercado global para além da perspectiva de Portugal, nomeadamente os mercados de trabalho em outros países, e as necessidades de pesquisa quer em Portugal quer no contexto Europeu e dos PALOP.

9.2. Alterações à estrutura curricular:

Com o objetivo de atrair mais estudantes da região, mas especialmente a nível nacional, o ISEP pode considerar oferecer algumas UCs em b-learning. Em complemento ao ciclo de estudos presencial, o ISEP deverá ponderar oferecer um ciclo de estudos completo b-learning de modo a satisfazer as necessidades dos estudantes que trabalham.

9.3. Alterações ao plano de estudos:

Considerar as recomendações apresentadas para alterar algumas UCs o plano de estudos,

nomeadamente alterando a designação da componente Dissertação/Projeto/Estágio Profissional e introduzir alguns assuntos relacionados com a metrologia legal.

9.4. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade: A CAE concorda com as propostas apresentadas e recomenda:

- A monitorização da produção científica e desenvolvimento tecnológico, e respetivos mecanismos de melhoria.

- Definição de uma estratégia mais eficiente para divulgação do curso, envolvendo estudantes e graduados;

- Implementação efetiva do processo de avaliação dos docentes, de modo que as melhores práticas possam ser usadas como exemplo.

9.5. Recursos materiais e parcerias:

A CAE concorda com as propostas apresentadas e recomenda:

- A apresentação de um plano a médio prazo para aquisição de equipamentos laboratoriais em algumas áreas mais carenciadas.

- Aumentar o número de parcerias para mobilidade e participação em projetos de I&D, a nível nacional e internacional, nas áreas da Metrologia e Instrumentação.

9.6. Pessoal docente e não docente:

A CAE concorda com as propostas apresentadas e recomenda:

- Continuar a formação do corpo docente sobretudo na área principal do ciclo de estudos. Os especialistas podem apresentar-se como uma mais valia face à especificidade do ciclo de estudos.

(16)

- Fomentar a participação do pessoal não docente em ações de formação e de mobilidade.

- Aumentar o número de docentes envolvidos no desenvolvimento de projetos de I&D, nacionais e internacionais, e de prestação de serviços tecnologicamente avançados para empresas.

- Desenvolver um plano estratégico durante o próximo ano para potenciar a internacionalização da instituição. Este plano deve envolver o corpo docente, o pessoal não docente e os alunos.

- Implementar medidas para aumentar a produção científica, com base nos indicadores de

investigação existentes. Nomeadamente, deve existir um esforço individual e institucional para que esta exigência legal se revele uma ferramenta com um impacto positivo na qualidade das formações e na concretização dos objectivos dos ciclos de estudos.

- Aumentar o apoio de pessoal não docente, de modo a suportar um maior período de acesso aos laboratórios e biblioteca.

- Implementar a avaliação de desempenho dos docentes em toda a sua extensão, de modo a melhorar o processo de qualidade.

9.7. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem:

A CAE concorda com as propostas apresentadas e recomenda:

- Desenvolver iniciativas que permitam aos estudantes usufruírem da mobilidade internacional, nomeadamente do programa Erasmus.

- O Serviço de Relações Externas deverá promover ações junto dos alunos, dando-se a conhecer bem como os seus serviços, nomeadamente no apoio à inserção de alunos no mercado de trabalho e na monitorização dos seus percursos profissionais.

- A instituição deve procurar formas de financiamento para atividades que envolvam os estudantes, por exemplo bolsas ou prémios.


- Alargamento do período de acesso às instalações laboratoriais e da biblioteca. 9.8. Processos:

A CAE concorda com as propostas apresentadas e recomenda a definição de uma estratégia de divulgação do ciclo de estudos a nível nacional e internacional.

9.9. Resultados:

A CAE concorda com a proposta apresentada no sentido de serem implementadas medidas que permitam aumentar o número de estudantes que concluem a UC de Dissertação/Projeto/Estágio Profissional.


A CAE recomenda:

- Melhorar os indicadores globais de produção científica e utilizar um sistema de monitorização para aumentar esta atividade.


- Reforçar a participação de docentes e estudantes em atividades de investigação científica, tecnológica, e de colaboração com a indústria e a comunidade.


- Aumentar o nível de internacionalização do ciclo de estudos, estimulando alunos a participarem em programas internacionais de mobilidade.

- Oferecer unidades curriculares, módulos ou outras atividades em língua Inglesa de forma a criar hábitos de trabalho multicultural e facilitar a internacionalização.


- Desenvolver um plano estratégico durante o próximo ano para potenciar a internacionalização da instituição. Este plano deve envolver o corpo docente, o pessoal não docente e os alunos.

10. Conclusões

10.1. Recomendação final.

O ciclo de estudos deve ser acreditado condicionalmente 10.2. Fundamentação da recomendação:

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O ciclo de estudos satisfaz as condições legais em termos de ECTS e enquadra-se no projeto educativo, científico e cultural da instituição. Os objetivos e as competências a adquirir pelos estudantes são coerentes com a área de formação.

Existe, em geral, uma boa organização das UCs com metodologias de ensino/aprendizagem

adequadas. No entanto, algumas UCs apresentam uma designação ou conteúdos que não parecem estar completamente adequados ao plano curricular.

O ciclo de estudos possui um corpo docente próprio, que obedece aos requisitos legais em termos de número de doutores/especialistas. A formação deve ter em conta a área fundamental do ciclo de estudos relacionada com Instrumentação e Metrologia. A contratação de especialistas, quando houver necessidade de docentes, para lecionar algumas UCs pode ser uma solução adequada para um ciclo de estudos com esta especificidade.

A Escola tem implementado um sistema de certificação de qualidade ISO 9001 em alguns dos seus serviços. A aplicação do sistema de avaliação desempenho dos docentes ainda não está completo nem produziu efeitos em termos de ações de melhoria. Não existe um sistema de monitorização da atividade científica que promova a motivação para a melhoria do processo de qualidade da

instituição, embora exista um prémio para a investigação atribuído pelo IPP.

As instalações e recursos disponíveis permitem um funcionamento razoável do ciclo de estudos, devendo serem melhorados, nomeadamente existem algumas lacunas de laboratórios e

equipamentos. Apesar de serem utilizados laboratórios externos à instituição, nem sempre permitem um contato real com os equipamentos e funcionam mais como visitas de estudo. O funcionamento da biblioteca também poderia ser melhorado através do aumento do espaço de estudo e do alargamento do horário ao sábado, pelo menos em alguns períodos do ano letivo.

O pessoal não docente possui as competências necessárias, mas não parece ser em número

suficiente para aumentar a disponibilidade de alguns laboratórios de apoio aos estudantes. Deve ser estimulada a valorização profissional do pessoal não docente de modo a participar com mais

frequência em ações de formação relacionadas com as suas funções técnicas.

A procura do curso teve duas edições sem candidatos, embora no ano letivo 2012/13 tenham sido inscritos 23 estudantes.

Neste sentido, a instituição deve definir uma estratégia que leve à maior divulgação do ciclo de estudos junto de públicos alvo, nacionais e estrangeiros. A instituição deve publicitar os seus projetos e solicitar testemunhos dos seus estudantes e graduados já inseridos no mercado de trabalho, como meio para atrair novos estudantes.

O insucesso deve-se sobretudo ao à não conclusão da UC de Dissertação/Projeto/Estágio Profissional, por isso devem ser tomadas medidas para contrariar esta tendência.

Os estudantes mostraram muita satisfação e motivação com a frequência do ciclo de estudos. É necessário promover a internacionalização e mobilidade de estudantes e docentes. O aumento de parceiros com interesses comuns e a lecionação de aulas em inglês poderá promover a atração de estudantes estrangeiros.

Deve ser potenciado o desenvolvimento de projetos e prestações de serviços com empresas,

envolvendo estudantes e docentes do curso. A UC de Dissertação/Projeto/Estágio Profissional, pode ser o veículo principal, permitindo o aumento da interação dos intervenientes do curso com o meio

(18)

empresarial e a integração dos estudantes no mercado de trabalho.

Face ao exposto, a CAE é de opinião de que o ciclo de estudo reúne condições para ser acreditado, com a seguinte condição:

- No prazo de 3 anos, garantir e demonstrar que a instituição tem condições para que o corpo docente afeto ao ciclo de estudos possa desempenhar outras atividades além da leccionação, devendo estabelecer e quantificar objectivos, nomeadamente publicações, projetos, prestação de serviços e participação em programas de mobilidade e outros tipos de internacionalização

associados às áreas de Metrologia e Instrumentação.

A CAE recomenda que seja feita uma reflexão sobre as sugestões de melhoria expressas ao longo deste relatório.

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