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Em diversas estatísticas do DATASUS, o acidente vascular encefálico (AVE) aparece como causa mais comum de óbito no Brasil Nos EUA, é a terceira

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• Em diversas estatísticas do DATASUS, o acidente vascular

encefálico (AVE) aparece como causa mais comum de óbito no Brasil

• Nos EUA, é a terceira causa de morte (perdendo para IAM e

câncer)

• AVE é o principal responsável pela morbidade (sequela em

sobreviventes) – perda de produtividade e custos para o sistema de saúde

• HAS (especialmente a sistólica) e a fibrilação atrial são os dois

principais fatores de risco para AVE isquêmico

(3)

 Emergência médica

 Doença neurológica de > prevalência  Alto custo individual e social

 3ª causa de morte em países desenvolvidos e

a 1ª de incapacidade em todo o mundo

 No Brasil é a principal causa de morte em

(4)

 A cada 5 segundos 1 pessoa sofre 1 AVC no

mundo e a cada 2 minutos 1 pessoa é acometida no Brasil.

 Das pessoas acometidas cerca de 20% a 30%

sofrem perda gradual da cognição e atingem a demência em 1 ano.

(5)

• Grupo de doenças com início abrupto que

provocam danos neurológicos.

• Pode ser de dois tipos:

– Dependendo do mecanismo que o gerou. • Isquêmico (84 %) - OCLUSÃO

(6)
(7)

• Isquêmico

– Processo no qual o tecido não recebe nutrientes,

especialmente oxigênio.

– Causado por redução do fluxo sanguíneo em uma artéria

que irrige uma parte do cérebro.

– Associado à aterosclerose. – Classificações:

• Trombose – processo local. • Embolia.

(8)
(9)

• Hemorrágico

– Extravasamento de sangue para fora dos vasos. – O sangue pode derramar para:

• O interior do cérebro

• O espaço entre o cérebro e sua membrana (aracnóide) – Muito mais relacionado com a hipertensão.

– Altas taxas de mortalidade.

(10)
(11)

• Hipertensão:

– Principal fator de risco.

– No Brasil, a alimentação com uma quantidade elevada de sal faz com que a HAS seja um fator de risco diferenciado.

– Em torno de 85% dos pacientes com AVC são hipertensos.

(12)

 Diabetes

Associado principalmente com o AVC isquêmico.

Parece ser o segundo fator de risco mais importante.

Potencialização de risco pela combinação: diabetes, hipertensão e dislipidemias.

(13)

 Fumo

Fumantes de mais que 40 cigarros/dia apresentaram risco relativo 2 vezes maior que fumantes de menos que 10 cigarros/dia.

O fumantes pesados mostram risco relativo de AVC 2 a 4 vezes maior que não fumantes.

(14)

Castro JAB, Epstein MG, Sabino GB e col.,  2009 

(15)

(Chaves,  2000) 

(16)

 Os AVEi trombóticos são prenunciados, em

50 a 60% dos pacientes, por sintomas

transitórios, por AIT ou por AVE mínimo que leva a um episódio mais devastador

 Os AVEi embólicos costumam ocorrer de

forma repentina, podendo tb apresentar-se com sintomas flutuantes, incertos

(17)

 Definido como déficit neurológico focal de

etiologia isquêmica com regressão

completa em < de 24 horas (porém sabe-se que os AIT do sistema carotídeo duram em média 14 minutos e os do sistema

vertebrobasilar 8 minutos)

 São freqüentemente múltiplos

 Daqueles que os sintomas persistem por

mais de 1 hora, apenas 14% regride em 24 horas.

(18)

 Existem 3 tipos:

1. AIT de baixo fluxo em grande vaso:

Geralmente breves(minutos a algumas horas), esteriotipados e recidivantes .

Com frequência associados à lesão aterosclerótica

estenótica importante na origem da a. carótida interna ou na sua porção intracraniana.

Outros locais: tronco da a. cerebral média ou na junção das artérias vertebral e basilar,etc.

(19)

2) AIT embólicos:

Episódios bem definidos, em geral, únicos, mais prolongados(horas),de sintomas

neurológicos focais.

Êmbolos originados de a. extracraniana ou do coração.

(20)

 Sintomas, sinais e gravidade dependem do local afetado, extensão da lesão e possibilidade de estabelecimento de fluxo colateral.

 Classificação do AVEi segundo mecanismo e

frequência dos diferentes tipos: (próximo slide)  Trombose por aterosclerose é a principal causa.

(21)

Causa do AV C F reqüência relativa (%) D. Aterosclerótica

(Trombose, embolia , hipoperfusão )

20 D. Das art. penetrantes

( Infartos lacunares) 25 Embolia cardiogênica (fibrilação, d.valvar,trombo intracav., aterosc.aórtica 20 C riptogenético 30

Causas pouco freqüêntes (Estados pró-trombóticos Dissecção aa cranianas, arterites,, vasoespasmo,

(22)

 Inclui avaliação clínica, neurológica, e por

imagem

 Critérios clínicos importantes: fatores de

risco do paciente , história prévia de AIT, curso temporal do déficit, sintomas

acompanhantes e o resultado do exame neurológico.

(23)

 A avaliação inicial do paciente deve incluir: anamnese completa, exame físico geral e

neurológico, com o intuito de identificar fat. de risco e etiologias potenciais

 O exame neurológico na sala de emergência, prioridades:

 Nível de consciência  Localização

(24)

 TC de crânio é o exame de escolha

Disponibilidade, rapidez e baixo custo.

Boa sensibilidade na detecção de hemorragia aguda e no diagnóstico de outras doenças importantes para o

diagnóstico diferencial do AVCi, entre elas: hematomas, tumor e abscesso.

Em pcts candidatos à trombólise, a TC deve ser realizada o + rápido possível. Nesses pcts, além de confirmar o diag de AVCi, a TC também é fundamental como critério para trombólise.

(25)

 O tratamento do AVEi inclui intervenções

de suporte e terapia específica

Medidas gerais

ABC da ressuscitação, incluindo cuidados de suporte prolongado à vida, é aplicável a todos os pacientes com AVC.

(26)

Vias aéreas e respiração

-Depressão respiratória precoce (< 24 horas) deve lavar à suspeita de lesões em território vertebrobasilar, crises convulsivas sutis, possibilidade de outro diagnóstico

-Nos infartos hemisféricos, a depressão respiratória é tardia, ocorrendo após 48 a 72 horas

-Disfunção respiratória pd ser conseqüência de compressão do tronco por edema em infartos cerebelares

extensos.EMERGÊNCIA NEUROCIRÚRGICA

-Intubação e ventilação mecânica devem ser realizadas de forma eletiva,em pcts com Glasgow <9, A fim de proteger vias aéreas e evitar como estimulação simpática, hipóxia e catabolismo induzido complicações decorrentes de

(27)

Controle da

temperatura - Hipertermia é deletéria ao tec cerebral isquêmico

-Controle rápido da hipertermia, por meio antipiréticos, associados ou não a meios físicos(compressas,banhos)

-Investigação da causa da febre Controle da

glicemia

-Hiperglicemia está relacionada a > dano celular na isquemia

-O controle imediato da hiperglicemia é fortemente recomendado na fase aguda do AVC

-A área de penumbra é mt sensível à

hipoglicemia.Por isso, a glicemia deve ser freq monitorizada em tds os pcts

(28)

 Tem o objetivo de limitar a progressão da

oclusão trombo-embólica, tratar possíveis complicações clínicas e neurológicas,

evitando tb a recorrência do AVEi

 Avaliação e intervenção precoces podem

diminuir a morbimortalidade

 Tempo é fator essencial

-Pd limitar benefícios terapêuticos -Progressão da gravidade

(29)

 Níveis pressóricos elevados nesta fase do AVEi ocorrem em cerca

de 50 a 70% dos casos, e há 1 tendência de redução espontânea aos níveis anteriores em 1 a 2 dias

 Tal elevação nesta fase pd estar relacionada ao estresse da

doença, dor, bexigoma, rta fisiológica à hipóxia ou à hipertensão ic. Em muitos casos, a eliminação desses fatores é suficiente p/ controle da PA

 Redução abrupta da PA

 Pcts c/ estenose significativa de vasos cranianos, a hipoperfusão

de territórios distais à estenose é o mecanismo do AVCi em 40% dos casos(infarto hemodinâmico).

(30)

Após

trombólise Manter PA < 180/105mmHg por 36 horas Níveis

pressóricos muito altos

PAM > 130mmHg e/ou PAS > 220mmHg e/ou PAD > 120mmHg

Emergências

hipertensivas Edema agudo de pulmão, ICC, isquemia miocárdica, dissecção aórtica, encefalopatia

(31)

 Ação curta e manejo fácil-reduzir os riscos de

hipotensão acentuada, abrupta ou duradoura.

 Betabloqueadores e/ou nitroprussiato de

sódio são as drogas recomendadas

 Bloqueadores dos canais de cálcio em uso

(32)

Pressão arterial Tratamento

PAD > 140mmHg -Nitroprussiato de sódio

-Dose inicial: 0,25mg/Kg/min

-Objetivo: redução de 10% a 20% da PA PAS>220mmHg ou PAD

entre 120 e 140mmHg ou PAM>130mmHg

-Betabloqueador endovenoso

Contra-indicações: asma, IC,,alt signif da condução cardíaca,insuf arterial perif grave

-Labetalol,10mg em 1 a 2 min

-Pode repetir a cada 20 min, até dose máxima de 150mg, em infusão contínua 2mg/min

Indisponível no Brasil, alternativa: nitroprussiato PAS < 220mmHg ou PAD<

120mmHg ou PAM<130mmhg

-Retardar a terapia anti-hipertensiva, exceto na presença de emergência hipertensiva

(33)

-Drogas trombolíticas e agentes antitrombóticos (antiagregantes e anticoagulantes).

Trombolítico EV Alteplase (rtPA)

Recomendado para pcts com até 3 horas do início dos sintomas – Dissolução do coágulo Antiagregante

plaquetário (AAS)

Recomendado em todos os pcts, desde que : -não candidatos à trombólise e

-não estejam em uso de anticoagulantes Anticoagulação

(Heparina)

(34)

 Trombolítico

Ativador do plasminogênio tecidual (rt-PA): -Melhora a evolução dos pcts com AVC

-Os tratados dentro das primeiras 3 horas:

-Cerca de 30% a mais de chance de ter uma boa evolução neurológica, definida como capacidade funcional suficiente para retomar as atividades prévias.

-Indicado para pcts com menos de 3h de instalação dos sintomas = janela terapêutica curta = necessidade de avaliação rápida e eficiente

(35)

 O uso de trombolíticos, em algumas

situações, pode não trazer benefícios e expor o paciente a riscos desnecessários de hemorragia intracraniana e sistêmica, logo, o paciente deve ser transferido p/ 1 local onde haja 1 equipe treinada em doença cerebrovascular

(36)

Medidas Comentários Confirmação do

diagnóstico

Considerar diagnóstico diferencial Identificação da h

exata do início

Caso não puder ser determinada, não administrar .Ex: AVC durante o sono Determinação da

evolução a partir do início

Melhora rápida sugere AIT

AIT contra-indica a trombólise Graduação da

gravidade

Considerar não administrar se déficit

neurológico mt discreto(NIHSS<4) ou mt extenso(NIHSS>20)

Identificação do tipo de AVC

(37)

 Os critérios de exclusão p/ o uso de

trombolítico no AVCi são numerosos (próximo slide )

(38)

 Clínicos:

1.HAS :PAS>185 ou PAD>110mmHg

2.Sangramento interno nos últimos 21 dias 3.Diátese hemorrágica: plaquetas< 100.000 4.Nos últimos 3 meses: cirurgia ic ou

raquimedular, TCE grave e AVC

5.Nas últimas 3 semanas: cirurgia de grande porte, trauma sério, IAM

(39)

6.Glicemia anormal( <50 ou > 400) 7.Punção arterial recente em local não

compressível

8.Punção lombar nos últimos 7 dias

9.Antecedentes de hemorragia ic, malformação vascular ou aneurisma ic

(40)

 Neurológicos

1.Suspeita clínica de hemorragia meníngea com cefaleia intensa e súbita, rigidez de

nuca, alteração mental mesmo com TC nornal 2.Déficit melhorando rapidamente

(41)

 Relação risco/benefício deve ser cuidadosamente estudada em cada caso.

 Conhecimento dos fatores de risco p/ hemorragia é fundamental p/ a indicação da trombólise

 Cuidados intensivos são recomendados nas primeiras 24h após a trombólise

 Qualquer piora neurológica deve levar à suspeita de hemorragia ic

 HAS aumenta a chance de hemorragia ic após a trombólise no AVC (PA < 180/105)

(42)

Nível pressórico Recomendações PAS entre 180 e 220mmHg ou PAD entre 105 e 130mmHg 2 medidas consecutivas 10min intervalo Betabloqueador EV Medidas da PA 15/15min Se não houver controle: nitroprussiato de sódio PAD >140 mmHg

2 medidas 5min intervalo

(43)

-Desafios p/ o tratamento trombolítico do AVC são: Redução do tempo de tratamento e seleção dos

pacientes

-Novas técnicas de neuroimagem:

Perfusão por TC e por RM,RM de difusão e outras -Trombólise intra-arterial:

Ainda em investigação

Vantagens = < atividade trombolítica sistêmica e possibilidade de titulação da dose do trombolítico

(44)

 Ácido acetilsalicílico

Beneficio discreto,mas significativo com seu uso iniciado nas primeiras 48h(estudos

randomizados)

Todos pctes com AVCi devem receber mais breve possível AAS, desde que não sejam

candidatos à trombólise e não estejam usando anticoagulantes.

(45)

 Heparina

Uso de heparina (anticoagulação plena) na fase aguda do AVEi é assunto controverso

Existem evidências de que possa ser útil em alguns

subgrupos: aterosclerose documentada nos grandes vasos cranianos e sintomas flutuantes, e embolia cardiogênica, visando evitar a progressão da estenose e/ou reduzir a chance de embolia arterial

(46)

 O uso de heparina SC em baixas doses

(5000UI 2 x ao dia) mostrou ser segura na fase aguda do AVEi, reduzindo eventos

tromboembolíticos

 Tem sido recomendado como profilaxia de

embolia pulmonar em pacientes imobilizados por AVE

(47)

-Edema e hipertensão ic

Morte na 1ª semana geralmente é causada por edema e hipertensão ic

Apenas 10% desenvolve edema clinicamente importante

Pico do edema entre 3º e 5º dia -Craniotomia:

Promissora em reduzir a mortalidade e

melhorar a recuperção funcional em pcts com infarto extenso

(48)

-A freqüência das crises epilépticas na fase aguda do AVEi é baixa,90% delas aparece logo no 1º dia do AVE

-Transformação hemorrágica é frequente após o AVEi, geralmente assintomática . Quando sintomática é 1

complicação grave, com alta mortalidade e piora funcional. Em AVEi extenso a transformação em hemorrágico tem

letalidade de 50%

Os anticoagulantes e trombolíticos aumentam a chance de transformação hemorrágica sintomática

(49)

 Transformação hemorrágica no AVC isquêmico  Trauma

 Tumores

 Malformação arteriovenosa  HIP associada a HAS

 Angiopatia amilóide

 Doença hematológica e reumatológica  Agentes anticoagulantes e fibrinolíticos  Angioma cavernoso e aneurisma sacular

(50)

 5% da população apresentam aneurismas

intracranianos

 11% dos aneurismas rotos não apresentam

história de doença cérebro-vascular

 10-15% morrem antes de chegar ao hospital e

50% apresentam seqüelas graves

 Nos que chegam ao hospital, 40% morrem na

(51)

 1. Ruptura de aneurismas.

 2. Ruptura de malformações arteriovenosas  3. Ruptura de aneurismas micóticos

 4. Angiomas e neoplasias

 5. Dissecação secundária de hematoma

(52)

 Tríade clássica: cefaléia súbita, náuseas e

vômitos – 60%

 Cefaléias sentinelas – 30%  Rigidez de nuca – 75%

 Alteração do nível de consciência – 50%  Déficit neurológico – 60%

(53)

 Doppler transcraniano (DTC)  PIC

 Critérios de indicação de monitorização da

PIC na HSA:

 Disfunção do tronco cerebral

 Múltiplas áreas isquêmicas

 Áreas com efeito de massa

 Necessidade de terapêutica agressiva

 Coma barbitúrico

(54)

 Sala de emergência: intubação orotraqueal;

neurocirurgia.

 Em UTI

 Pressão de Perfusão cerebral  COMPLICAÇÃO

 Ressangramento

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