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TERMOS DE REFERÊNCIA AVALIAÇÃO A MEIO PERCURSO DO PLANO ESTRATÉGICO DE Página 1

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TERMOS DE REFERÊNCIA

AVALIAÇÃO A MEIO PERCURSO DO PLANO

ESTRATÉGICO DE 2009-2013

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Página 2 1. CONTEXTO E JUSTIFICAÇÃO

A Organização Oeste Africana da Saúde (OOAS), instituição especializada da CEDEAO sediada em Bobo-Dioulasso, Burkina Faso, com mandato político e cuja tarefa principal é oferecer o nível mais alto em matéria de prestação de cuidados de saúde da região oeste africana através da harmonização das políticas da saúde dos Estados membros da CEDEAO, da partilha de recursos e da cooperação entre os Estados membros e países terceiros, com vista a encontrar colectiva e estrategicamente soluções aos problemas de saúde da região da CEDEAO.

É neste quadro que o segundo plano estratégico quinquenal 2009-2013 foi elaborado. Este plano define quatro (4) orientações estratégicas: 1) melhoria na qualidade de sistemas de saúde; 2) apoio à cobertura sanitária; 3) desenvolvimento de um financiamento sustentável da saúde na região oeste africana; 4) desenvolvimento institucional.

Estas orientações estratégicas foram divididas em 10 programas prioritários com objectivos específicos e resultados (intermediários e esperados).

Ao delinear este plano, prevê-se que a sua implementação seja baseada não só em princípios de desenvolvimento de parcerias sustentáveis com as organizações, redes, instituições nacionais e regionais de saúde e parceiros técnicos e financeiros que operam no espaço CEDEAO, mas também e sobretudo princípios de intervenção que são, entre outros, a advocacia, a facilitação e a disseminação de informações sobre o estado da saúde prevalescente na região da CEDEAO. Duas avaliações foram igualmente previstas durante a implementação do referido plano, nomeadamente aquela prevista a meio percurso em 2011 e a avaliação final no término da implementação em 2013.

É justamente para responder a este imperativo que a Direcção Geral da OOAS irá efectuar esta avaliação tal como planeada. Será realizada com o apoio de consultores externos. O objectivo é de fornecer aos autores que intervenham na implementação deste plano, as informações sobre os progressos realizados durante o processo de implementação, destacando os pontos fortes, as fraquezas, as oportunidades e as ameaças, os constrangimentos e as lições tiradas, para prosseguir, reorientar e/ou incluir as acções e intervenções inovadoras a fim de optimizar os resultados esperados.

O Departamento de Planeamento e Assistência, responsável pelo monitoramento e avaliação do Plano Estratégico, irá coordenar e monitorar a implementação desta avaliação.

2. O ÂMBITO DA AVALIAÇÃO

A avaliação envolverá ao mesmo tempo o conjunto dos 10 programas do Plano Estratégico de modo geral e assentará mais sobre certas intervenções específicas implementadas no quadro do Plano Estratégico e financiadas seja pela OOAS ou conjuntamente com outros parceiros.

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Página 3 2.1 Intervenções específicas financiadas conjuntamente (OOAS e outros parceiros)

 Visão 2020 para a luta contra a cegueira;

 Visão 2010 para acelerar a redução da taxa de mortalidade materna;  Fórum Nutrição e fortificação de alimentos;

 Organização do diálogo de sectores privado/público sobre a fortificação de alimentos na África ocidental;

 Formação regional em paludologia realizada em Ouidah, no Benim;

 Organização da revisão anual a meio percurso (coordenação subregional da luta contra o paludismo) e organização da reunião anual de revisão e planeamento de programas nacionais de luta conta o paludismo (PNLP) na África ocidental.

 Implementação do sistema de compras informadas coordenadas no quadro da securização de produtos da saúde reprodutiva;

 Integração dos módulos CONU nas faculdades de medicina;  Programa de formação de jovens profissionais.

2.2 Intervenções financiadas pela OOAS (estas intervenções fazem parte dos 10 programas)

Estas incluem:

 A harmonização dos currículos de formação dos profissionais da saúde;  O programa de intercâmbio linguístico;

 A criação de centros de demonstração comunitários;

 Os apoios fornecidos aos beneficiários de países a partir do orçamentos de programas e específicamente sobre os vários fundos, nomeadamente:

o O Fundo de Assistência Técnica

o O Fundo de Pesquisa

o O Fundo de Medicamentos e Vacina

o O Fundo de luta contra as Epidemias

3. OBJECTIVOS E RESULTADOS ESPERADOS DA AVALIAÇÃO 3.1 Objectivos Gerais:

Apreciar os resultados da implementação do segundo Plano Estratégico nos dois primeiros anos de modo a fornecer aos principais actores informações necessárias sobre os progressos realizados, os constrangimentos e as lições aprendidas redireccionar as acções e intervenções a fim de optimizar, no fim, os resultados esperados do plano.

3.1 Objectivos Específicos:

 Avaliar e analisar os progressos realizados na implementação do Plano Estratégico tendo em consideração os resultados esperados durante esses 2 primeiros anos (2009 e 2010);

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 Identificar os pontos fortes, fraquezas, oportunidades, ameaças e constrangimentos na implementação;

 Tirar as lições de implementação do plano estratégico para reorientar as acções e intervenções que podem melhorar a implementação de programas do 2º período do plano;

 Formular recomendações e propostas de indicadores para melhorar a implementação de programas;

 Validar os resultados da avaliação pelos actores chave envolvidos na implementação do Plano Estratégico da OOAS.

3.3 Resultados Esperados

O relatório da avaliação a meio percurso da implementação do Plano é produzido e disponível e fornece informações gerais sobre a implementação do Plano e as acções e intervenções específicas a serem avaliadas, nomeadamente:

 Os resultados alcançados e progressos realizados;

 Os pontos fortes, fraquezas, oportunidades e ameaças identificados;  Constrangimentos identificados;

 As lições aprendidas identificadas;

 As recomendações e propostas de indicadores formuladas para redireccionar as acções e intervenções a fim de optimizar no final os resultados do Plano;

 Resultados da avaliação validados. 4. QUESTÕES A SEREM TRATADAS

As questões às quais a avaliaçâo deve poder responder são de duas ordens. Trata-se de:  Questões chave a serem tratadas para a avaliação a meio percurso todo o plano;  Questões específicas visando as intervenções financiadas seja conjuntamente pela

OOAS e outros parceiros ou unicamente pela OOAS. 4.1 Questões Chave

 A implementação do Plano Estratégico aconteceu como esperado durante os 2 primeiros anos?

 Os resultados alcançaram o nível desejado de cada programa prioritário do Plano?  Os recursos humanos, materiais e financeiros foram mobilizados adequadamente

para a implementação do Plano Estratégico durante os 2 primeiros anos? De que forma contribuíram para o alcance dos resultados?

 Os princípios operacionais da implementação do plano estratégico baseados no desenvolvimento da parceria sustentável e os princípios de intervenção da OOAS foram cumpridos e contribuíram para o alcance dos resultados?

 As acções e intervenções implementadas foram adaptadas para responder aos principais problemas de saúde da região Oeste Africana?

 Quais são os pontos fortes identificados que facilitaram a implementação do plano?  Quais são as fraquezas identificadas que dificultaram a implementação do plano?  Quais são as ameaças que influenciaram a implementação do plano?

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 Quais são as oportunidades que permitam apoiar a implementação da segunda fase do plano?

4.2 Questões específicas

Dirijam-se às intervenções específicas enumeradas mais acima.

 Os recursos foram mobilizados adequadamente e tornados disponíveis por cada parte para implementar as intervenções conjuntas?

 As informações são disponíveis sobre as contribuições de cada parte?  O nível dos resultados de cada intervenção implementada é satisfatório?

 Os mecanismos estabelecidos permitem garantir a viabilidade e a sustentabilidade dessas intervenções?

 Essas intervenções contribuem, depois da implementação do plano, para melhorar significativamente a harmonização das políticas e sistemas da saúde dos países da CEDEAO?

 Quais são os pontes fortes, as fraquezas e os constrangimentos que ocorreram no processo de financiamento das intervenções por cada uma das partes?

 Quais são as principais lições tiradas que permitem reorientar as intervenções a fim de optimizar os resultados no final da implementação do plano?

5. ABORDAGEM E MÉTODO DA AVALIAÇÃO

Esta avaliação a meio percurso será conduzida por uma equipa de dois consultores cujos propostas técnica e financeira serão submetidas e seleccionadas na base de procedimentos aplicados na OOAS. Eles serão assistidos pelos profissionais da OOAS, e, se necessário, por parceiros técnicos e representantes dos países da CEDEAO. Nesta abordagem, tratar-se-á de:

 Rever documentos e relatórios elaborados no quadro da implementação do plano;  Realizar entrevistas aos actores envolvidos na implementação programática e

financiamento das intervenções;

 Realizar entrevistas aos beneficiários das intervenções do plano, nomeadamente os representantes dos 15 países da CEDEAO;

 Analisar as bases de dados disponíveis a fim de produzir as informações necessárias. 5.1 Tipos de dados a serem recolhidos para análise e produção do relatório

- Os dados quantitativos e qualitativos a serem recolhidos serão primários e secundários

5.2 Potenciais fontes de recolha de dados e de informações

Trata-se, entre outros, de: - Pontos Focais dos Paises;

- Membros de Comités de Programas; - Beneficiários de apoios da OOAS:

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Página 6  As organizações nacionais e regionais operando na área da saúde e que

receberam apoio da OOAS - Parceiros

- Plano Estratégico - Plano Operacional

- Relatórios sobre a implementação de programas - Relatórios anuais do DG

- Relatórios financeiros

6. DISPOSIÇÕES TOMADAS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA AVALIAÇÃO 6.1 Responsabilidades e tarefas dos Consultores

 Propor um plano de implementação da missão da avaliação que será validado pela OOAS;

 Propor os questionários para a avaliação na base de questões dirigidas à avaliação;  Recolher, compilar e analisar os dados e informações primários e secundários;  Elaborar o relatório de avaliação e submetê-lo para comentário;

 Apresentar os resultados da avaliação aos actores nomeadamente (o pessoal da OOAS e os parceiros envolvidos no financiamento e implementação do Plano);  Finalizar o relatório da avaliação;e

Submeter o relatório da missão de consulta à OOAS. 6.2 Calendário para a implementação da avaliação

Tarefas Calendário Pessoas responsáveis

Abril Maio Junho Julho Agosto

1. Fase preparatória da avaliação

Redacção e Publicação dos TdR da Avaliação

AP de Monitoramento e Avaliação

Recolha das submissões (CV e ofertas técnicas)

AP de Monitoramento e Avaliação

Selecção dos consultores pelo comité de concursos na base de critérios estabelecidos

Comité do Concurso da OOAS

Informação aos consultores seleccionados

AP de Monitoramento e Avaliação

Finalização e validação das propostas (técnicas e financeiras)

Consultores e comité de monitoramento e avaliação da OOAS

Elaboração do contrato de consultoria AP de monitoramento e

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Página 7 jurídico da OOAS

Assinatura do contrato pelos consultores seleccionados

AP de monitoramento e avaliação

2. Implementação da avaliação

Revista documentária e recolha de dados/informações

Consultores Compilação e análise de

dados/informações

Consultores Redacção do relatório preliminar da

avaliação

Consultores Apresentação dos resultados

preliminares da avaliação

Consultores

Apresentação do relatório final Consultores

Submissão do relatório final Consultores

6.3 Duração da Consulta

A duração da consultoria é de 45 a 60 dias. 6.4 Orçamento

A missão de consultoria será financiada pela OOAS. Os custos de transporte, per diens serão suportados pela OOAS para viagens nos países a serem identificados para recolhas de dados e sessões de trabalho na sede da OOAS durante o processo de consultoria.

7. QUALIFICAÇÕES E COMPETÊNCIAS

 Ser titular de um diploma superior em ciências sociais ou em medicina ou ter uma formação ou prática equivalente de pelo menos cinco anos em planeamento, monitoramento e avaliação ou em gestão assente em resultados de modo específico ou em economia da saúde;

 Ser especialista na área de monitoramento e avaliação do sector da saúde;

 Ter pelo menos 5 anos de experiência profissional comprovada em monitoramento e avaliação;

 Ter bom conhecimento do sistema de saúde dos Estados membros da CEDEAO;  Ter participado pelo menos 3 vezes no processo de avaliação de um projecto ou de

um plano estratégico na área da saúde;

 Ter uma excelente capacidade analítica de síntese e preparação de relatórios de avaliação;

 Dominar perfeitamente uma das três línguas oficiais da CEDEAO (francês, inglês ou português) e praticar uma das outras duas; e

 Dominar a ferramenta informática para processamento de textos e análise de dados. 8. DOCUMENTOS A SEREM SUBMETIDOS

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 Ofertas técnica e financeira que especificam a duração objectiva para a realização de sua missão

Pede-se aos interessados que submetam a sua oferta técnica e financeira juntamente com o seu CV dirigido ao Senhor Director Geral da OOAS através dos endereços a seguir:

 E-mail: waho.applicationcandidature@yahoo.fr

 Correio: Organização Oeste Africana da Saúde 175 Avenue Dr Ouezzin Coulibaly

01 BP 153 Bobo-Dioulasso 01

9. PRAZO DE SUBMISSÃO DE CANDIDATURAS:

A data limite de submissão é até 15 de Agosto de 2011. Apenas os consultores seleccionados serão contactados por e-mail.

ANEXO 1 OS PROGRAMAS DO PLANO ESTRATÉGICO

1. Coordenação e harmonização das políticas; 2. Informação Sanitária;

3. Desenvolvimento da pesquisa;

4. Promoção e Disseminação das melhores práticas; 5. Desenvolvimento dos Recursos Humanos em Saúde; 6. Medicamentos e Vacinas;

7. Medicina Tradicional;

8. Diversificação dos mecanismos de financiamento da saúde; 9. Reforço de capacidades institucionais da OOAS;

10. Monitoramento e avaliação do Plano Estratégico de 2009-2013.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Resultado esperado 1: Políticas, normas e legislações sub-regionais da saúde adequadas desenvolvidos, harmonizadas, adoptadas e implementados pelos Estados membros.

2. Resultado esperado 2: A situação sanitária na sub-região publicada regularmente para uma resposta eficaz e uma mudança da políticas.

3. Resultado esperado 3: A rede de pesquisadores da CEDEAO criada e funcional e Centros de excelência em pesquisa operacional promovidos.

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Página 9 4. Resultado esperado 4: As melhores práticas de prevenção e tratamento das principais doenças repertoriadas, disseminadas e adoptadas pelos Estados membros e comportamentos saudáveis promovidos.

5. Resultado esperado 5: Agentes de saúde qualificados e motivados mais disponíveis no espaço CEDEAO.

6. Resultado esperado 6: Os medicamentos essenciais e vacinas e outros produtos da saúde de qualidade estão disponíveis e acessíveis à população.

7. Resultado esperado 7: Políticas e legislações sobre a medicina tradicional harmonizada implementadas nos Estados membros.

8. Resultado esperado 8: Mecanismos para um financiamento sustentável da saúde identificados e adoptados.

9. Resultado esperado 9: As capacidades da OOAS reforçadas.

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