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4 Influência dos Apoios Laterais no Caminho Pós-Crítico da Coluna

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Academic year: 2021

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(1)

Influência dos Apoios Laterais no Caminho Pós-Crítico da

Coluna

4.1.

Introdução

Neste capítulo apresentam-se as curvas que relacionam o parâmetro da carga crítica e o parâmetro de rigidez dos estribos para o modelo matemático considerado no Capítulo 3 e os caminhos pós-críticos com a finalidade de verificar se existe alguma fragilidade no caminho inicial levando-se em consideração a influência do parâmetro de rigidez do estribo, o comprimento da coluna e a imperfeição geométrica inicial.

4.2.

Apoios Discretos

4.2.1.

Caso Linear

Apresenta-se na Figura 4.1 a curva que relaciona o parâmetro de carga, ,

com o parâmetro de rigidez dos apoios laterais,

Γ

η, considerando-se os estribos

como apoios discretos e os campos de deslocamentos considerados nas expressões (3.28) e (3.29) com um grau de liberdade. Nota-se que quando não existem apoios

laterais o parâmetro de carga crítica permanece constante e igual a , no

mesmo gráfico estão plotadas as curvas considerando-se que o comprimento envolvido na flambagem é de até seis vezes o espaçamento entre estribos, ou seja, até cinco estribos estão envolvidos. Nota-se que um aumento na rigidez provoca aumento na carga crítica da armadura longitudinal como pode ser verificado através das expressões (3.38) à (3.42). Nesses casos a carga de flambagem varia linearmente com a rigidez dos estribos.

2 4π

(2)

A Figura 4.2 apresenta a curva Γ vs.η para a coluna considerando-se três graus de liberdade e o campo de deslocamentos composto apenas por funções simétricas como na eq. (3.28).

Nota-se na Figura 4.2.a., quando a coluna possui apenas um apoio lateral, que a menor carga de flambagem acontece no primeiro modo se o parâmetro de rigidez obedece aproximadamente à restrição:

600

<

η (4.1)

A partir do valor η≅600 , a menor carga ocorre no segundo modo. Como a

Figura 4.2.a abrange apenas três graus de liberdade, é difícil afirmar para este caso como será o comportamento para parâmetros de rigidezes maiores.

Quando se consideram mais de dois apoios laterais verifica-se que a carga de flambagem ocorrerá sempre no primeiro modo, isto porque o modo de deformação é simétrico. Muitos autores dentre os quais cita-se Bresler & Gilbert (1961), Papia et al. (1988) e Pantazopoulou (1998) têm considerado em seus trabalhos sobre flambagem das armaduras longitudinais apenas deformações do tipo simétrico, porém está comprovado de vários estudos experimentais como os ensaios de Sheikh & Uzumeri (1980) que a flambagem poderia acontecer em qualquer direção. 0.00 200.00 400.00 600.00 800.00 η 1000.00 0.00 100.00 200.00 300.00 400.00 500.00 Γ 0.00 200.00 400.00 600.00 800.00 η 1000.00 0.00 100.00 200.00 300.00 400.00 500.00 600.00 Γ

a) Modo de deformação simétrico b) Modo de deformação geral

Figura 4.1- Parâmetro de carga vs. Parâmetro de rigidez dos estribos para o caso linear com um grau de liberdade.

(3)

0.00 400.00 800.00 1200.00 1600.00 2000.00 0.00 200.00 400.00 600.00 0.00 400.00 800.00 1200.00 1600.00 2000.00 0.00 200.00 400.00 600.00 800.00

a) Um apoio lateral b) Dois apoios laterais

0.00 400.00 800.00 1200.00 1600.00 2000.00 0.00 200.00 400.00 600.00 800.00 1000.00 0.00 400.00 800.00 1200.00 1600.00 2000.00 0.00 200.00 400.00 600.00 800.00 1000.00

c)três apoios laterais d) Quatro apoios laterais.

0.00 400.00 800.00 1200.00 1600.00 2000.00 0.00 400.00 800.00 1200.00 0.00 400.00 800.00 1200.00 1600.00 η 2000.00 0.00 500.00 1000.00 1500.00 2000.00 2500.00 3000.00 Γ

e) Cinco Apoios Laterais f) Quinze apoios laterais

Figura 4.2- Parâmetro de carga vs. Parâmetro de rigidez dos estribos para o caso linear com três graus de liberdade sem imperfeição geométrica inicial considerando-se apenas deformações simétricas.

(4)

A Figura 4.3 apresenta a curva Γ vs.η para a coluna considerando-se três graus de liberdade e um modo de deformação geral como na eq. (3.29).

0.00 400.00 800.00 1200.00 1600.00 h 2000.00 0.00 100.00 200.00 300.00 400.00 500.00 G 0.00 400.00 800.00 1200.00 1600.00 h 2000.00 0.00 200.00 400.00 600.00 800.00 G

a) Um apoio lateral b) Dois apoios laterais

0.00 400.00 800.00 1200.00 1600.00 h 2000.00 0.00 200.00 400.00 600.00 800.00 1000.00 G 0.00 400.00 800.00 1200.00 1600.00 h 2000.00 0.00 200.00 400.00 600.00 800.00 1000.00 G

c) Três apoios laterais d) Quatro Apoios Laterais

0.00 400.00 800.00 1200.00 1600.00 h 2000.00 0.00 400.00 800.00 1200.00 G 0.00 400.00 800.00 1200.00 1600.00 h 2000.00 0.00 1000.00 2000.00 3000.00 G

e) Cinco apoios laterais f) Quinze apoios laterais

Figura 4.3- Parâmetro de carga vs. Parâmetro de rigidez dos estribos para o caso linear com três graus de liberdade e um modo de deformação geral.

(5)

Verifica-se na Figura 4.3 um maior envolvimento dos modos na carga de flambagem, pois dependendo do parâmetro de rigidez, a carga de flambagem poderá acontecer em qualquer modo.

Na Figura 4.3.a, a coluna possui um apoio lateral e a menor carga de flambagem ocorre no primeiro modo quando o parâmetro de rigidez obedece aproximadamente à restrição:

240

η (4.2)

A partir de η≅240, a menor carga ocorre no segundo modo de flambagem,

assim, quanto maior o número de estribos mais modos podem estar envolvidos na flambagem da coluna.

A Figura 4.3.f apresenta o caso com quinze apoios laterais que será comparado com o caso da coluna sobre base elástica.

4.2.2.

Caso Não-Linear

4.2.2.1

Caminho Pós-Crítico da Coluna

As Figuras 4.4 a 4.8 apresentam os caminhos pós-críticos da coluna para o caso não-linear com um grau de liberdade sem levar em consideração o efeito da imperfeição geométrica inicial, considerando-se a coluna com um a cinco apoios laterais e o modo de deformação do tipo simétrico. O objetivo destes gráficos foi avaliar o comportamento da coluna sobre apoios elásticos no caminho inicial.

A Figura 4.4 mostra o caminho pós-crítico da coluna com um grau de liberdade sem imperfeição inicial com um apoio lateral. Nota-se na Figura 4.4.a

que para pequenos valores do parâmetro de rigidez, η, o caminho pós-crítico da

coluna é estável, porém um aumento no parâmetro de rigidez dos estribos faz com que o caminho se torne instável em determinadas regiões do gráfico. O mesmo acontece com as Figuras de 4.5 a 4.8.

(6)

-1.00 -0.50 0.00 0.50 1.00 0.00 40.00 80.00 120.00 160.00 -1.00 -0.50 0.00 0.50 1.00 0.00 50.00 100.00 150.00 200.00 250.00 a) η=0..100 b) η =0..1000

Figura 4.4 - Caminho pós-crítico da coluna com um grau de liberdade sem imperfeição inicial e um apoio lateral, L=2S, para um modo de deformação simétrico.

-1.00 -0.50 0.00 0.50 1.00 0.00 40.00 80.00 120.00 160.00 -1.00 -0.50 0.00 0.50 1.00 0.00 100.00 200.00 300.00 a) η=0..100 b) η =0..1000

Figura 4.5 - Caminho pós-crítico da coluna com um grau de liberdade sem imperfeição inicial e dois apoios laterais, L=3S, para um modo de deformação simétrico.

-1.00 -0.50 0.00 0.50 1.00 0.00 40.00 80.00 120.00 160.00 -1.00 -0.50 0.00 0.50 1.00 0.00 100.00 200.00 300.00 400.00 a) η=0..100 b) η =0..1000

Figura 4.6 - Caminho pós-crítico da coluna com um grau de liberdade sem imperfeição inicial e três apoios laterais, L=4S, para um modo de deformação simétrico.

(7)

-1.00 -0.50 0.00 0.50 1.00 0.00 40.00 80.00 120.00 160.00 -1.00 -0.50 0.00 0.50 1.00 0.00 100.00 200.00 300.00 400.00 500.00 a) η=0..100 b) η =0..1000

Figura 4.7 - Caminho pós-crítico da coluna com um grau de liberdade sem imperfeição inicial e quatro apoios laterais, L=5S, para um modo de deformação simétrico.

-1.00 -0.50 0.00 0.50 1.00 0.00 40.00 80.00 120.00 160.00 -1.00 -0.50 0.00 0.50 1.00 0.00 100.00 200.00 300.00 400.00 500.00 a) η=0..100 b) η =0..1000

Figura 4.8 - Caminho pós-crítico da coluna com um grau de liberdade sem imperfeição inicial e cinco apoios laterais, L=6S, para um modo de deformação simétrico.

As Figuras 4.9 a 4.13 apresentam os caminhos pós-críticos da coluna para o caso não-linear com um grau de liberdade sem imperfeição inicial, considerando-se a coluna com um a cinco apoios laterais e um modo de deformação geral como em (3.29).

Nota-se na Figura 4.9.a que para pequenos valores do parâmetro de rigidez, o caminho pós-crítico da coluna é estável, porém um aumento no parâmetro de rigidez dos estribos faz com que o caminho se torne instável em determinadas regiões do gráfico, mas verifica-se também que a variação do parâmetro de carga

(8)

não é tão grande e, portanto, quando se considera um modo de deformação geral, o caso linear pode descrever o comportamento da coluna.

-1.00 -0.75 -0.50 -0.25 0.00 0.25 0.50 0.75 1.00 40.00 45.00 50.00 55.00 60.00 65.00 Γ η = 0 η = 20 η = 40 η = 60 η = 80 η = 100 -1.00 -0.75 -0.50 -0.25 0.00 0.25 0.50 0.75 1.00 40.00 60.00 80.00 100.00 120.00 140.00 160.00 180.00 200.00 220.00 240.00 260.00 Γ η = 0 η = 200 η = 400 η = 600 η = 800 η = 1000 a) η=0..100 b) η =0..1000

Figura 4.9 - Caminho pós-crítico da coluna com um grau de liberdade sem imperfeição inicial e um apoio lateral, L=2S, para um modo de deformação geral.

-1.00 -0.75 -0.50 -0.25 0.00 0.25 0.50 0.75 1.00 40.00 45.00 50.00 55.00 60.00 65.00 70.00 Γ η = 0 η = 20 η = 40 η = 60 η = 80 η = 100 -1.00 -0.75 -0.50 -0.25 0.00 0.25 0.50 0.75 1.00 40.00 60.00 80.00 100.00 120.00 140.00 160.00 180.00 200.00 220.00 240.00 260.00 280.00 300.00 Γ η = 0 η = 200 η = 400 η = 600 η = 800 η = 1000 a) η=0..100 b) η =0..1000

Figura 4.10 - Caminho pós-crítico da coluna com um grau de liberdade sem imperfeição inicial e dois apoios laterais, L=3S, para um modo de deformação geral.

(9)

-1.00 -0.75 -0.50 -0.25 0.00 0.25 0.50 0.75 1.00 40.00 45.00 50.00 55.00 60.00 65.00 70.00 75.00 Γ η = 0 η = 20 η = 40 η = 60 η = 80 η = 100 -1.00 -0.75 -0.50 -0.25 0.00 0.25 0.50 0.75 1.00 40.00 80.00 120.00 160.00 200.00 240.00 280.00 320.00 360.00 400.00 Γ η = 0 η = 200 η = 400 η = 600 η = 800 η = 1000 a) η=0..100 b) η =0..1000

Figura 4.11- Caminho pós-crítico da coluna com um grau de liberdade sem imperfeição inicial e três apoios laterais, L=4S, para um modo de deformação geral.

-1.00 -0.75 -0.50 -0.25 0.00 0.25 0.50 0.75 1.00 40.00 45.00 50.00 55.00 60.00 65.00 70.00 75.00 80.00 85.00 Γ η = 0 η = 20 η = 40 η = 60 η = 80 η = 100 -1.00 -0.75 -0.50 -0.25 0.00 0.25 0.50 0.75 1.00 40.00 80.00 120.00 160.00 200.00 240.00 280.00 320.00 360.00 400.00 440.00 480.00 Γ η = 0 η = 200 η = 400 η = 600 η = 800 η = 1000 a) η=0..100 b) η =0..1000

Figura 4.12- Caminho pós-crítico da coluna com um grau de liberdade sem imperfeição inicial e quatro apoios laterais, L=5S, para um modo de deformação geral.

-1.00 -0.75 -0.50 -0.25 0.00 0.25 0.50 0.75 1.00 40.00 45.00 50.00 55.00 60.00 65.00 70.00 75.00 80.00 85.00 90.00 95.00 Γ η = 0 η = 20 η = 40 η = 60 η = 80 η = 100 -1.00 -0.75 -0.50 -0.25 0.00 0.25 0.50 0.75 1.00 40.00 80.00 120.00 160.00 200.00 240.00 280.00 320.00 360.00 400.00 440.00 480.00 520.00 560.00 Γ η = 0 η = 200 η = 400 η = 600 η = 800 η = 1000 a) η=0..100 b) η =0..1000

Figura 4.13- Caminho pós-crítico da coluna com um grau de liberdade sem imperfeição inicial e cinco apoios laterais, L=6S, para um modo de deformação geral.

(10)

4.3.

Coluna Sobre Base Elástica

4.3.1.

Caso Linear

Dependendo do número de apoios laterais a consideração de apoios discretos ao longo da coluna se torna dispendiosa computacionalmente. De acordo com Timoshenko & Gere (1961), a consideração de apoios flexíveis distribuídos ao longo da coluna pode ser realizada quando existem muitos apoios laterais espaçados igualmente e com mesma rigidez.

Assim, a ação dos apoios laterais sobre a barra flambada pode ser substituída pela ação de um meio elástico. A reação do meio elástico em alguma

seção transversal da barra é proporcional à deflexão nesta seção. Se K é a rigidez

constante dos apoios individuais e s a distância entre os apoios, a rigidez do meio

elástico equivalente é expressa por

s K

k= (4.3)

como já havia sido apresentado na eq. (3.14).

As Figuras 4.14.a e 4.14.b apresentam as curvas que relacionam o parâmetro

adimensional da carga, Γ, e o parâmetro da rigidez dos estribos, η,

considerando-se três graus de liberdade considerando-sem imperfeição inicial.

0.00 400.00 800.00 1200.00 1600.00 2000.00 0.00 100.00 200.00 300.00 400.00 0.00 400.00 800.00 1200.00 1600.00 2000.00 0.00 100.00 200.00 300.00

a) Modo de deformação simétrico b) Modo de deformação geral

Figura 4.14- Parâmetro de carga vs. Parâmetro de rigidez dos estribos para a coluna sobre base elástica com três graus de liberdade sem imperfeição inicial.

(11)

As Figuras 4.3.f e 4.14.b são comparadas com a finalidade de se verificar a validade da utilização da base elástica quando existem muitos apoios laterais como é o caso dos pilares de concreto usuais. Para realizar a comparação entre os gráficos colocou-se o gráfico da Figura 4.3.f em escala com o gráfico da Figura

4.14.b. O valor de η para o caso da coluna sobre base elástica pode ser colocado

em função do valor de η para o caso discreto através da expressão a seguir:

( )

( )

(apoios discretos 3 3 4 elástica base 15 EI KL 15 sEI s 15 KL EI kL η η = = = = ) (4.4)

Dessa forma, multiplicando-se a abscissa da Figura 4.3.f por quinze obtém-se o gráfico do parâmetro de carga em relação ao parâmetro de rigidez da baobtém-se para o caso discreto na mesma faixa de rigidez do caso da coluna sobre base elástica como apresenta a Figura 4.15.

0.00 400.00 800.00 1200.00 1600.00 η 2000.00 0.00 100.00 200.00 300.00 Γ

Figura 4.15- Parâmetro de carga vs. Parâmetro de rigidez dos estribos para a coluna com apoios discretos, três graus de liberdade sem imperfeição inicial.

As Figuras 4.16 e 4.17 apresentam as curvas que relacionam o parâmetro

adimensional da carga, Γ, e o parâmetro da rigidez dos estribos, η,

considerando-se considerando-seis e quinze graus de liberdade, respectivamente.

(12)

0.00 400.00 800.00 1200.00 1600.00 η 2000.00 0.00 400.00 800.00 1200.00 1600.00 Γ 0.00 500.00 1000.00 1500.00 h 2000.00 0.00 100.00 200.00 300.00 400.00 500.00 600.00 G

a) Modo de deformação simétrico b) Modo de deformação geral

Figura 4.16- Parâmetro de carga vs. Parâmetro de rigidez dos estribos para a coluna sobre base elástica com seis graus de liberdade sem imperfeição inicial.

0.00 400.00 800.00 1200.00 1600.00 h 2000.00 0.00 2000.00 4000.00 6000.00 8000.00 10000.00 G 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 η 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 Γ

a) Modo de deformação simétrico b) Modo de deformação geral

Figura 4.17- Parâmetro de carga vs. Parâmetro de rigidez dos estribos para a coluna sobre base elástica com quinze graus de liberdade sem imperfeição inicial.

4.3.2.

Caso Não-Linear

As Figuras 4.18 e 4.19 apresentam os caminhos pós-críticos para a coluna sobre base elástica com um grau de liberdade e não-linearidades sem imperfeição inicial. O caminho pós-crítico da Figura 4.18.a é simétrico estável. Verifica-se que

dependendo do valor do parâmetro de rigidez dos estribos, η, o caminho

pós-crítico pode se tornar instável como mostra a Figura 4.18.b e 4.18.c.

(13)

-1.00 -0.50 0.00 0.50 1.00 0.00 40.00 80.00 120.00 160.00 -1.00 -0.50 0.00 0.50 1.00 0.00 40.00 80.00 120.00 160.00 a) b) -1.00 -0.75 -0.50 -0.25 0.00 0.25 0.50 0.75 1.00 0.00 10000.00 20000.00 30000.00 40000.00 50000.00 60000.00 70000.00 80000.00 Γ η = 200000 η = 400000 η = 600000 η = 800000 η = 1000000 c)

Figura 4.18- Caminho pós-crítico da coluna sobre base elástica com um grau de liberdade sem imperfeição inicial, considerando-se um modo de deformação simétrico.

Na Figura 4.19 nota-se uma pequena variação no valor do parâmetro de carga em cada caso considerado e assim conclui-se que, para a consideração do campo de deslocamentos (3.29), o modelo linear pode descrever com boa precisão

o comportamento da coluna no caminho inicial.

(14)

-1.00 -0.75 -0.50 -0.25 0.00 0.25 0.50 0.75 1.00 40.00 42.00 44.00 46.00 48.00 50.00 52.00 Γ η = 0 η = 20 η = 40 η = 60 η = 80 η = 100 -1.00 -0.75 -0.50 -0.25 0.00 0.25 0.50 0.75 1.00 40.00 50.00 60.00 70.00 80.00 90.00 100.00 110.00 120.00 130.00 Γ η = 0 η = 200 η = 400 η = 600 η = 800 η = 1000 a) b) -1.00 -0.75 -0.50 -0.25 0.00 0.25 0.50 0.75 1.00 10000.00 20000.00 30000.00 40000.00 50000.00 60000.00 70000.00 80000.00 90000.00 Γ η = 200000 η = 400000 η = 600000 η = 800000 η = 1000000 c)

Figura 4.19 - Caminho pós-crítico da coluna sobre base elástica com um grau de liberdade sem imperfeição inicial considerando-se um modo de deformação geral.

As Figuras 4.21 e 4.22 apresentam os caminhos pós-críticos para a coluna sobre base elástica com três graus de liberdade e não-linearidades sem imperfeição inicial, para modos de deformação simétrico e geral, respectivamente.

-1.00 -0.50 0.00 0.50 1.00 40.00 80.00 120.00 160.00 200.00 240.00 Γ Segundo modo Primeiro modo Terceiro modo -1.00 -0.50 0.00 0.50 1.00 40.00 80.00 120.00 160.00 200.00 240.00 Γ Primeiro modo Segundo modo Terceiro modo

a) Valores baixos do parâmetro de rigidez b) Valores altos do parâmetro de rigidez Figura 4.20 - Caminho pós-crítico da coluna sobre base elástica com três graus de liberdade sem imperfeição inicial, considerando-se um modo de deformação simétrico.

(15)

-1.00 -0.75 -0.50 -0.25 0.00 0.25 0.50 0.75 1.00 40.00 42.00 44.00 46.00 48.00 50.00 52.00 Γ Primeiro modo Terceiro modo η=20 η=40 η=60 η=80 η=100 -1.00 -0.50 0.00 0.50 1.00 40.00 80.00 120.00 160.00 200.00 Γ Terceiro modo Primeiro modo

a) Valores baixos do parâmetro de rigidez b) Valores altos do parâmetro de rigidez Figura 4.21- Caminho pós-crítico da coluna sobre base elástica com três graus de liberdade sem imperfeição inicial considerando-se um modo de deformação geral.

As Figuras 4.22 e 4.23 apresentam os caminhos pós-críticos para a coluna sobre base elástica com um grau de liberdade e não-linearidades com imperfeição inicial, para os modos de deformação simétrico e geral, respectivamente.

-1.00 -0.50 0.00 0.50 1.00 -40.00 0.00 40.00 80.00 120.00 160.00 -1.00 -0.50 0.00 0.50 1.00 -40.00 0.00 40.00 80.00 120.00 160.00 a) ao1=0,001. -1.00 -0.50 0.00 0.50 1.00 -40.00 0.00 40.00 80.00 120.00 160.00 -1.00 -0.50 0.00 0.50 1.00 -40.00 0.00 40.00 80.00 120.00 160.00 b) ao1=0,01.

Figura 4.22- Caminho pós-crítico da coluna sobre base elástica com um grau de liberdade e imperfeição inicial considerando-se deformações simétricas.

(16)

-1.00 -0.50 0.00 0.50 1.00 0.00 20.00 40.00 60.00 Γ -1.00 -0.50 0.00 0.50 1.00 0.00 40.00 80.00 120.00 160.00 Γ a) ao1=0,001. -1.00 -0.50 0.00 0.50 1.00 0.00 20.00 40.00 60.00 80.00 Γ -1.00 -0.50 0.00 0.50 1.00 0.00 40.00 80.00 120.00 160.00 Γ b) ao1=0,01.

Figura 4.23- Caminho pós-crítico da coluna sobre base elástica com um grau de liberdade e imperfeição inicial considerando-se um modo de deformação geral.

Nota-se uma descontinuidade nos gráficos com imperfeição inicial, pois na

expressão da equação não-linear com imperfeição, quando a amplitude se

aproxima de o denominador da equação não-linear se aproxima de zero, o

que causa as descontinuidades dos gráficos das Figuras 4.22 e 4.23.

1 a 1 o a

A equação não-linear da coluna sobre base elástica com um grau de liberdade sem imperfeição é dada pela seguinte expressão:

(17)

Γ = (94651200π6a12ao13497664000π4a13ao1249766400π4a15 + 10516800π6a15686574π8a15

2764800π4a13 528000 a13π6 6179166π8a12ao13 6865740π8a13ao12 6220800π4a12ao1

+ − − − +

4147200π4a1 ao12 792000 a1 ao12π6 1188000a12ao1π6 82944000π4a14ao1

+ − − −

2059722π8a1 ao14 149299200π4a1 ao14 31550400π6a1 ao14 1144290π8a14ao1

− − + −

447897600π4a12ao13 17528000π6a14ao1 105168000π6a13ao12 345600η a1 345600η ao1

− + + − −

13365π10a15 25200 a13π8 21600π6a1 40095π10a1 ao14 120285π10a12ao13

+ + + + +

133650π10a13ao12 37800 a1 ao12π8 56700 a12ao1π8 22275π10a14ao1 1440η π4a1

+ + + + +

1440η ao1 π4 21600η π2a1 21600η π2ao1 172800π4a1

+ + + − ) (60π2(600π2a1 + 600π2ao1

5760 a1 5760 ao1 19600π2a13 58800π2a12ao1 58800π2a1 ao12 19600π2ao13

− − − − − −

138240a13 414720a12ao1 414720a1 ao12 138240ao13 567π4a13 1701π4a12ao1

+ + + + + +

1701π4a1 ao12 567π4ao13

+ + ) ) (4.5)

Substituindo-se na eq. (4.5) o valorao1 =0,01 tem-se a seguinte expressão para a

equação não-linear de equilíbrio da coluna sobre base elástica

Γ 0.001688686394 1092.4a1 = ( 4 + 814207.9a13 + 18318.78841a12 + 65546.a15 + 7852.5463η a1

0.3933837780107a1 78.525463η

+ + ) (161.770655a1 + 1.617653135 26.7083a1 + 3 + 0.801249a12)

(4.6)

Nota-se, que substituindo a1=−0.01 na eq. (4.6) o valor do denominador

fica próximo de zero e conseqüentemente o valor de Γ é alto, nesta região. Até

aqui, foi apresentado um breve estudo sobre o comportamento da coluna quando se consideram deformações simétricas e quando há uma combinação de funções simétricas e antissimétricas, porém, como foi dito anteriormente, a consideração de deformações tanto simétricas como não simétricas pode descrever melhor o comportamento da armadura longitudinal na flambagem e, portanto, considerou-se o campo de deslocamentos (3.29) em todo o estudo numérico que considerou-será realizado a partir do item 4.4.

4.4.

Curvas Γ vs.η para o Cálculo do Espaçamento e Diâmetro dos Estribos

A Figura 4.24 apresenta a curva que relaciona o parâmetro de carga, e o

parâmetro de rigidez dos estribos que foi obtida a partir das curvas mostradas nas Figuras 4.16, quando se consideram seis graus de liberdade. A Figura 4.24 apresenta as contribuições de vários modos para a carga de flambagem e como se verifica, este gráfico apresenta o caso onde a armadura está fixa nas extremidades e o caso onde uma das extremidades está livre para simular a presença de emendas das barras da armadura.

Γ

(18)

0 60000 120000 180000 240000 300000 360000 420000 480000 540000 600000 η 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000 1050 1100 1150 1200 1250 1300 1350 1400 Γ

Figura 4.24- Parâmetro de carga vs. Parâmetro de rigidez da coluna com seis graus de liberdade.

Verifica-se que, a partir de um alto nível de rigidez, a carga de flambagem cresce quase que linearmente com o aumento da rigidez dos estribos. A partir deste gráfico será apresentado um método para o cálculo do espaçamento e rigidez dos estribos em um pilar de concreto armado.

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