RAPHAELA SIQUEIRA MEDEIROS PEREIRA
ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS APLICADAS AOS PROFISSIONAIS EM
UM HOSPITAL FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Monografia apresentada ao curso de Pós-Graduação em Farmácia Hospitalar da Universidade Federal Fluminense, como requisito para a obtenção da especialidade de farmacêutico hospitalar.
Orientadores: Professora Dra. MONIQUE ARAÚJO DE BRITO Professor MSc. RANIERI CARVALHO CAMUZI
RAPHAELA SIQUEIRA MEDEIROS PEREIRA
ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS APLICADAS AOS PROFISSIONAIS EM
UM HOSPITAL FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Monografia apresentada ao curso de Pós-Graduação em Farmácia Hospitalar da Universidade Federal Fluminense, como requisito para a obtenção da especialidade de farmacêutico hospitalar.
Aprovada em 28 de Maio de 2013.
BANCA EXAMINADORA.
Profa. Dra. MONIQUE ARAÚJO DE BRITO – Orientadora Universidade Federal Fluminense - UFF
Prof. MSc. RANIERI CARVALHO CAMUZI Universidade Federal Fluminense - UFF
Profa. Dra. RACHEL MAGARINOS TORRES Universidade Federal Fluminense - UFF
Niterói 2013
A Deus por me permitir chegar até aqui e à minha família por ter me apoiado em todos os
AGRADECIMENTOS A Deus,
A Universidade Federal Fluminense,
A Professora Dra. Monique Araújo de Brito e ao Professor Msc. Ranieri Carvalho Camuzi pela paciência e auxílio,
Ao meu esposo Jeferson Pereira que me ajudou nos momentos mais difíceis,
“Aquilo que escuto eu esqueço, aquilo que vejo eu lembro, aquilo que faço eu aprendo.”
RESUMO
Grande parte dos medicamentos possui uma margem terapêutica segura, porém alguns podem gerar danos irreversíveis quando ocorre algum tipo de falha em sua utilização. Estes medicamentos são chamados de High-Alert Medications, High-Harzard Medications, ou Medicamentos Potencialmente Perigosos (MPP). O objetivo deste trabalho foi desenvolver instrumentos para informar aos profissionais de saúde do Hospital Federal do Andaraí sobre a relevância da temática que envolve os MPP e o risco do uso indevido dos mesmos. Foi realizada busca ativa da lista de medicamentos potencialmente perigosos na unidade e preparou-se palestra e folder informativo sobre o tema, sendo aplicado também questionário com a finalidade de caracterizar os participantes da mesma, assim como obter informações basais sobre o conhecimento dos profissionais relativo ao tema MPP. Observou-se que o assunto não é conhecido pelos participantes deste estudo com a consistência necessária à considerá-los com domínio da temática, e que a promoção de estratégias educativas relacionados a MPP é uma importante intervenção a ser realizada no ambiente hospitalar
Palavras-chave: Medicamentos Potencialmente Perigosos, Segurança do Paciente, Erro de Medicação, Educação em Saúde.
ABSTRACT
Much of the drug has a therapeutic margin safe, however some can cause irreversible damage when hapens some type of failure in its use. These drugs are called High-Alert Medications, High-Harzard Medications or Medications Potentially Hazardous (MPH). The aim of this study was develop tools to inform health professionals of the Federal Hospital of Andaraí about the relevance of the theme that involves high alert medications and the risk of misuse of them. Was actively search the list of high alert medications in the unit and prepared folder and informative lecture on the topic, and also applied a questionnaire with the aim to characterize the participants, as well as information on the baseline knowledge of the professionals on the MPH theme. It was observed that the subject is not known by participants with the consistency necessary to consider them with the thematic domain, and the promotion of educational strategies related to MPH is an important intervention to be performed in the hospital setting.
Keywords: High Alert Medications, Patient Safety, Medication Error, Health Education.
SUMÁRIO LISTA DE ABREVIATURAS, p. 9 1. INTRODUÇÃO, p. 10 2. OBJETIVO, p. 13 2.1. Objetivos Específicos, p. 13 3. REFERENCIAL TEÓRICO, p. 14 3.1. Segurança do paciente, p. 14 3.2. Erro de Medicação, p. 15
3.3. Medicamentos Potencialmente Perigosos, p. 18 4. METODOLOGIA, p. 20
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO, p. 22 5.1. Caracterização dos Participantes, p. 45
5.2. Conhecimento dos profissionais relativo ao tema MPP, p. 47 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS, p. 51
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, p. 53 ANEXO, p. 58
ANEXO A – Lista atualizada de Medicamentos Potencialmente Perigosos utilizados em hospitais (ISMP – Brasil), p. 59
LISTA DE ABREVIATURAS
ATC Anatomical Therapeutic Chemical HFA Hospital Federal do Andaraí
ISMP Institute for Safe Medication Pratices IHI Institute of Healthcare Improvement IOM Institute of Medicine
MEI Materiais educativos impressos
1. INTRODUÇÃO
Erros associados ao processo de assistência à saúde são comuns e com alta incidência em diversos locais do mundo (LANDRIGAN et al., 2010). Uma estimativa do Institute of Medicine (IOM) demostra que, em média, um paciente hospitalizado está sujeito a pelo menos um erro de medicação por dia. Em hospitais, são comuns erros durante todas as etapas de uso do medicamento ocorrendo com mais freqüência nas fases de prescrição, dispensação e administração (ASPDEN, et al., 2007; SILVA, et al, 2011.
Grande parte dos medicamentos possui uma margem terapêutica segura, porém alguns podem gerar danos irreversíveis quando ocorre algum tipo de falha em sua utilização. Estes medicamentos são chamados de High-Alert Medications, High-Harzard Medications, ou Medicamentos Potencialmente Perigosos (MPP). Os erros que acontecem com esses medicamentos não são os mais comuns, mas, quando ocorrem, possuem elevada gravidade e podem resultar em lesões permanentes ou levar o paciente à morte (COHEN, 2006a; COHEN; PROULX; CRAWFORD, 1998; FEDERICO, 2007).
Uma pesquisa realizada em um hospital-sentinela brasileiro, na qual analisaram-se os relatos da equipe de enfermagem nos prontuários médicos, verificou que 93,9% desses relatos estavam relacionados a eventos adversos a medicamentos, estando os MPP envolvidos em 37,4% destes (SILVA et al., 2011). Tais resultados corroboram para a necessidade de medidas preventivas e de educação com foco neste tipo de medicamento, sendo bastante representativo para a realidade brasileira, visto que é um dos poucos trabalhos que tratam sobre o assunto no país.
Segundo Aspden et al. (2007) os métodos atuais para a geração e comunicação de informações sobre os medicamentos são inadequados e contribuem para o aumento da taxa de erros de medicação. Como resultado existem enormes lacunas no conhecimento necessário para implementar um sistema seguro de utilização de medicamentos.
Uma estrátégia educativa frequentemente utilizada para propagação de informação tem sido a confecção de materiais educativos impressos (MEI), os quais se apresentam como uma forma passiva de disseminação de conhecimento, sendo acessíveis, frequentemente baratos, convenientes, de fácil distribuição e com custo-benefício que pode ser vantajoso (FARMER et al.,2008).
Observaram-se resultados satisfatórios com a utilização de MEI contendo mensagens claras, diretas e concisas; mensagens de fácil leitura e compreensão e veiculadas em material sucinto; com poucas páginas (DORMUTH et al.,2004). Estudos testando os MEI obtiveram resultados demonstrando sua eficiência. (AUSTIN; MAMDANI, 2005; AUSTIN; MAMDANI; TU, 2004; BLACK; HUTCHINGS, 2002; DORMUTH et al., 2004; IBRAHIM; EHSANI; MCINNES, 2010; MAJUMDAR; ALMASI; STTAFOR, 2004; MAJUMDAR; MCALISTER; SOUMERAI, 2003; SANTERRE 1996).
A realização de reuniões educativas também pode melhorar a prática profissional e os resultados de saúde para os pacientes, sendo a educação continuada uma importante ferramenta de disseminação de conhecimento (FORSETLUND et al., 2009), assim como a educação interprofissional (REEVES et al., 2008), a colaboração interprofissional (ZWARENSTEIN, GOLDMAN E REEVES, 2010) e visitas educativas aos prescritores (O´BRIEN et al., 2007).
Diante deste cenário surgiu a motivação para realização deste estudo a fim de desenvolver instrumentos para informar aos profissionais de saúde do Hospital Federal do Andaraí sobre a relevância da temática que envolve os medicamentos potencialmente perigosos e o risco do uso indevido dos mesmos, e ainda evidenciar a existência de uma listagem padronizada de MPP no Hospital Federal do Andaraí (HFA) bem como confeccionar palestra e folhetos educativos sobre o tema, no intuito de fornecer subsídio teórico aos profissionais de saúde do HFA visando assim minimizar erros associados a este tipo de medicamentos, explorando ainda o conhecimento dos profissionais de saúde envolvidos na palestra por meio de
A realização deste estudo se fez pertinente também pela escassez de trabalhos sobre o assunto desenvolvidos em nosso país, não tendo sido encontrado outro estudo semelhante a este, de modo a contribuir para a construção de conhecimento sobre o tema.
2. OBJETIVO
Desenvolver instrumentos para informar aos profissionais de saúde do Hospital Federal do Andaraí sobre a relevância da temática que envolve os medicamentos potencialmente perigosos e o risco do uso indevido dos mesmos.
2.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Verificar a existência de uma lista de Medicamentos Potencialmente Perigosos (MPP) no Hospital Federal do Andaraí (HFA);
Atualizar, ou ainda elaborar a lista de acordo com as normas estabelecidas pelo Institute for Safe Medication Pratices (ISMP);
Preparar palestra informativa para os profissionais de saúde do hospital sobre o tema MPP;
Confeccionar folhetos informativos para serem distribuidos para os profissionais de saúde do hospital;
Explorar o conhecimento dos profissionais de saúde envolvidos na palestra por meio de questionário.
3. REFERENCIAL TEÓRICO
3.1. Segurança do paciente
Segurança do paciente, segundo o IOM, é definida como “estar livre de dano acidental, seja pelo cuidado médico ou pelo erro médico”. Este tema começou a ser em muito discutido na última década após constatação do grande número de vítimas associadas aos déficits na segurança do paciente (KOHN et al., 1999).
Este tema é um sério e importante problema de saúde pública global. Estimativas mostram que em países desenvolvidos um em cada 10 pacientes é prejudicado ao receber assistência hospitalar. Nos países em desenvolvimento, a probabilidade de existir pacientes prejudicados por erros em hospitais é ainda maior (WHO, 2012).
Todos os anos, milhares de pacientes sofrem danos ou morrem devido à falta de segurança em procedimentos médicos ou hospitalares e ficam com sequelas temporárias ou definitivas como consequência desse tipo de assistência. A segurança dos pacientes é um princípio fundamental dos cuidados de saúde, pois cada etapa do processo de prestação de cuidados contém certo grau de insegurança inerente. Erros no processo de cuidado podem resultar em lesões. Às vezes, o dano experimentado pelo paciente é grave, podendo levar a morte (WHO, 2012).
Em 1991, Brennan & Leape mostraram, com os estudos Harvard Medical Practice Study I e II, pioneiros na área de segurança do paciente, que os eventos adversos relacionados aos cuidados em saúde eram bastante comuns, e inesperadamente altos em hospitais norte-americanos, acarretando danos permanentes e mortes.
O problema dos eventos adversos nos cuidados de saúde não é novo, mas com o aumento considerável de produção científica sobre segurança do paciente nos últimos anos, aumentou-se o conhecimento sobre o assunto corroborando para sua importância como problema mundial. Sabe-se que os erros envolvendo medicamentos são a principal causa de danos em hospitais de países desenvolvidos, sendo cerca de um terço dos casos evitáveis (WHO, 2012).
Em consonância com o preocupante quadro envolvendo a segurança do paciente, a Organização Mundial de Saúde lançou, em 2004, o programa Aliança Mundial para a Segurança do Paciente. Programa permanente, que conclama todos os países-membros a tomarem medidas para assegurar a qualidade dos cuidados em saúde prestados nas unidades de saúde de todo o mundo (WHO, 2007).
3.2. Erro de medicação
O uso de medicamentos no cuidado em saúde é a intervenção mais comumente praticada e associada a eventos adversos em pacientes hospitalizados (LEAPE et al., 1991). Após uma série de erros médicos de grande repercussão na década de 1990, aumentou-se a preocupação com a segurança do paciente. O IOM publicou, em 1999, um relatório denominado “To Err Is Human: Building a Safer Health System”, o qual demonstrou que os erros no cuidado em saúde provocam entre 44 e 98 mil mortes/ano em hospitais americanos, dos quais 7 mil foram causados por erros de medicação.
Segundo o National Coordinating Council for Medication Error Reporting and Prevention (NCCMERP) erro de medicação é definido como:
“qualquer evento evitável que pode causar ou levar ao uso inapropriado do medicamento ou dano ao paciente, enquanto o medicamento está sob o controle do profissional de saúde, paciente ou consumidor. Tais eventos podem estar relacionados à prática profissional, produtos de saúde, procedimentos e sistemas, incluindo prescrição, comunicação, rotulagem dos produtos, embalagem e nomenclatura, preparação, dispensação distribuição, administração, educação, monitoramento e uso.”
Erros de medicação têm sido amplamente estudados por se tratar do tipo mais comum de erro, que prejudica um número relevante de indivíduos, sendo também responsável por importante aumento nos custos em saúde. (LEAPE et al., 1991).
Leape et al.(1993) têm caracterizado os tipos de erros, resultantes de erros relacionados a cuidados em saúde como erro de diagnóstico, de tratamento, preventivo, ou outros erros (Tabela 1).
Quadro 1: Tipos de erros relacionados a cuidados em saúde.
Tipos de Erros
Diagnóstico
Erro ou atraso no diagnóstico A falta de emprego dos testes indicados A utilização de testes ou terapia ultrapassados Omissão em resultados de monitoração ou testes
Tratamento
Erro no desempenho de uma operação, procedimento, ou teste Erro na administração do tratamento
Erro na dose ou método de utilização de um medicamento Atrasos evitáveis no tratamento ou na resposta a um teste
anormal
Cuidado inapropriado (não indicado) Preventivo Falta no provimento de tratamento profilático
Falta de fiscalização ou acompanhamento do tratamento Outros
Falha de comunicação Falha de equipamento Outra falha do sistema
Em seu artigo histórico sobre a análise de sistemas de eventos adversos a medicamentos, Leape, et al.(1991) definem grandes categorias, ou domínios, em que os problemas que resultam em erros de medicação podem ser encontrados.
Quadro 2: Tipos de erros de medicação.
TIPOS DE ERROS DE MEDICAÇÃO
Falta de conhecimento do medicamento Deficiência na verificação de doses
Falta de informação sobre o paciente Problemas nas bombas de infusão e
distribuição parenteral
Violação das regras Acompanhamento inadequado do paciente
Deslizes e lapsos de memórias Problemas de estocagem e entrega de
medicamentos
Erros de transcrição Erros de preparação
Verificação de identidade deficiente Falta de padronização
Interação deficiente com outros serviços
LEAPE L. L.; BRENNAN T. A.; LAIRD N.; LAWTHERS A. G.; LOCALIO A. R.; BARNES B. A.; et al. The nature of adverse events and negligence in hospitalized patients. Results of the Harvard Medical Practice Study II. The
New England Journal of Medicine. v. 324, n. 6, p. 377-384, 1991.
Desta forma, para se aumentar a segurança no uso de medicamentos devem-se expandir as ações preventivas, a fim de devem-se reduzirem todos os riscos envolvidos, causados pela efetivação ou não do erro. Eventos adversos relacionados a medicamentos podem ser reduzidos significativamente implementando-se medidas de segurança como a padronização e a simplificação dos processos medicamentosos em áreas reconhecidas como de risco elevado, reestruturação do sistema de distribuição de medicamentos, estabelecimento de parcerias com os pacientes, e por meio da criação de culturas de segurança que maximizem a comunicação e não promovam censuras (FEDERICO, 2007).
3.3. Medicamentos Potencialmente Perigosos
MPP são aqueles que possuem elevado risco de provocar danos significativos aos pacientes em decorrência de falha no processo de utilização. Não são rotineiros os erros envolvendo esses medicamentos, porém quando ocorrem as suas consequências tendem a ser devastadoras para os pacientes, podendo levar à lesões permanentes ou a morte (ISMP, 2011).
O Institute of Healthcare Improvement (IHI) define os MPP como:
“medicamentos que têm maior probabilidade de causar danos significativos para o paciente, mesmo quando utilizados como previsto. Embora qualquer medicamento usado de forma inadequada possa causar danos, medicamentos potencialmente perigosos causam danos mais comumente e os danos que eles produzem são prováveis que sejam mais graves e conduzem ao sofrimento do paciente e a custos adicionais relacionados com o cuidado desses pacientes”.
Medicamentos potencialmente perigosos estão mais associados a danos ao paciente, devido ao fato de o dano produzido por estes medicamentos possuir maior probabilidade de ser mais grave e com maior risco de lesão quando mal utilizados (COHEN, 1999).
É sabido que conhecidas práticas seguras como a padronização da prescrição, dispensação, preparação, administração e armazenamento destes medicamentos, a utilização de etiquetas auxiliares com cores ou sinais de alerta diferenciados nas embalagens, entre outras (ISMP, 2012), podem reduzir o potencial de dano destes medicamentos. Segundo o ISMP o estabelecimento e divulgação da lista de medicamentos potencialmente perigosos nas instituições de saúde são importantes ações preventivas de erros de medicação. A lista de medicamentos potencialmente perigosos definida pelo ISMP é dividida em duas partes: medicamentos específicos e classes terapêuticas, lista essa que se encontra no ANEXO A.
Um estudo realizado por WINTERSTEIN et al. (2002) a fim de analisar eventos adversos relacionados a medicamentos constatou que 50% dos casos ocorridos podiam ter sido prevenidos e envolviam três classes de MPP: anticoagulantes, opióides e insulinas, demonstrando que é importante melhorar a gestão de todos os medicamentos tidos como potencialmente perigosos priorizando os mais frequentemente associados a danos.
4. METODOLOGIA
Foi realizado um estudo observacional descritivo transversal.
A fim de se obter a lista de MPP do HFA foi realizada busca ativa pela mesma junto ao setor de qualidade do hospital. No dia 25 de março de 2013 foi realizada palestra no Centro de Estudos do HFA a fim de alcançar Enfermeiros, Técnicos de enfermagem, Farmacêuticos, Técnicos de farmácia e Médicos. Nesta ocasião foi aplicado questionário para obtenção de informações basais sobre o conhecimento dos profissionais relativo ao tema MPP.
Este estudo foi realizado em três etapas. A primeira etapa consistiu em revisão bibliográfica e constituição de referencial teórico a partir de busca na literatura das definições pertinentes ao assunto e os principais pontos destacados como estratégicos na redução de erros de medicação envolvendo MPP. Na segunda etapa preparou-se o material educativo e realizou-se o levantamento de dados. Por fim procedeu-se a análise dos dados.
Foi utilizado o Boletim Informativo do Setor de Assistência Farmacêutica, assim como o contato telefônico com os setores, como meio de abordagem aos profissionais de saúde. Para preparação da palestra confeccionou-se a apresentação da mesma utilizando-se o programa Microsoft Office PowerPoint 2007.
Os folhetos informativos foram confeccionados utilizando-se o programa Microsoft Office Word 2007, contendo de forma resumida as informações utilizadas na preparação da palestra, sendo distribuídos no dia da palestra e sendo ainda disponibilizados nos postos de enfermagem do Hospital.
O questionário foi constituído por quatro perguntas sobre a formação geral dos profissionais participantes e cinco perguntas a respeito dos MPP. Este foi baseado em um questionário pré-existente em trabalho anterior.
Para análise e apresentação dos resultados foi utilizado o programa Microsoft Office Excel 2007 por meio de planilhas e gráficos.
Devido a questões de gerenciamento do tempo de preparação deste trabalho e apresentação dentro do prazo previsto pelo curso de Pós-Graduação à nível de Especialização sob a forma de treinamento em serviços para Farmacêuticos, nos moldes de Residência, e ainda mediante a greve de algumas instituições da espera federal, incluindo o Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Antônio Pedro, instituição esta relacionada a Universidade Federal Fluminense, à qual seria submetido o presente trabalho, o mesmo não foi submetido a apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Obteve-se por informação que a lista de Medicamentos Potencialmente Perigosos tida por referência na instituição é a lista do ISMP Brasil, órgão relacionado à segurança do paciente responsável pela divulgação do tema e atualização da lista de MPP. Sendo assim, buscou-se a lista de todos os medicamentos padronizados no HFA, os quais totalizaram 797 medicamentos, com a finalidade de enquadrá-los na classificação do ISMP Brasil, tendo por base o sistema de classificação ATC (Anatomical Therapeutic Chemical), resultando em 237 MPP, considerando suas diversas apresentações, relacionados na tabela abaixo:
MEDICAMENTO DESCRIÇÃO CLASSIFICAÇÃO
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO, 100
MG CP ANTITROMBÓTICO
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO,500 MG CP ANTITROMBÓTICO
ADENOSINA,3 MG/ML - SOLUÇÃO
INJETÁVEL AMP 2ML ANTIARRÍTMICO INTRAVENOSO ÁGUA DESTILADA FRASCO PE
TWIST- OFF ISENTO PVC - IRRIGAÇÃO
FR 500ML MEDICAMENTO ESPECÍFICO
ÁGUA DESTILADA, ASPECTO FÍSICO BIDESTILADA, ESTÉRIL,
APIROGÊNICA
FR 2000ML MEDICAMENTO ESPECÍFICO
ÁGUA DESTILADA, ASPECTO FÍSICO BIDESTILADA, ESTÉRIL,
APIROGÊNICA
MEDICAMENTO DESCRIÇÃO CLASSIFICAÇÃO
ALENTUZUMABE, 30 MG/ML -
SOLUÇÃO INJETÁVEL AMP 1 ML QUIMIOTERÁPICO
ALFENTANILA CLORIDRATO, 0,544 MG/ML - SOLUÇÃO
INJETÁVEL
AMP 5ML ANESTÉSICO GERAL
ALTEPLASE, 50 MG - INJETÁVEL F/A ANTITROMBÓTICO AMIDO-HIDROXIDOETILICO, POLI
(0-2 HIDROXIETIL) AMIDO + CLORETO DE SÓDIO, SOLUÇÃO À
6%, 130/0,4 - INJETÁVEL FR 500ML MEDICAMENTO ESPECÍFICO AMINOÁCIDOS, EM BOLSA MULTILAMINAR 3X1, C/1 BOLSA EMULS.LIPÍDICA, 1 BOLSA C/ SOL. AA + 1 BOLSA C/ CARBOHIDRATOS, C/CERCA DE
1KCAL/ML, C/ VOLUME TOTAL APROXIMADO DE 2.000ML
CONJUNTO SOLUÇÃO DE NUTRIÇÃO
PARENTERAL AMINOÁCIDOS, EM BOLSA MULTILAMINAR 3X1, C/1 BOLSA EMULS.LIPÍDICA, 1 BOLSA C/ SOL. AA + 1 BOLSA C/ CARBOHIDRATOS, C/CERCA DE 1KCAL/ML, COM VOLUME TOTAL
APROXIMADO DE 1.000ML
CONJUNTO SOLUÇÃO DE NUTRIÇÃO
PARENTERAL AMINOACIDOS, EM SISTEMA MULTILAMINAR 2 X 1, BOLSA SOL. AA + BOLSA C/ CARBOHIDRATOS E ELETROLITOS, OSMOLARIDADE 1,400 MOSM/L; 0,79 KCAL/ML, SEM ZINCO, C/ VOLUME TOTAL
APROXIMADO DE 2.000 ML
CONJUNTO SOLUÇÃO DE NUTRIÇÃO
PARENTERAL
AMINOACIDOS, GLICOSE, EM SISTEMA MULTILAMINAR 2 X 1,
BOLSA SOL. AA + BOLSA C/ CARBOHIDRATOS E ELETROLITOS, OSMOLARIDADE
1.400 MOSM/L; 0,79 KCAL/ML, SEM ZINCO, C/ VOLUME TOTAL
DE 1.000 ML
CONJUNTO SOLUÇÃO DE NUTRIÇÃO
PARENTERAL
AMIODARONA, 50 MG/ML -
INJETÁVEL AMP 3ML ANTIARRÍTMICO INTRAVENOSO
MEDICAMENTO DESCRIÇÃO CLASSIFICAÇÃO
ANASTROZOL, 1 MG CP QUIMIOTERÁPICO
ANFOTERICINA B, 5 MG/ML,
SUSPENSÃO INJETÁVEL FRASCO 20ML MEDICAMENTO ESPECÍFICO ANFOTERICINA B, 50 MG,
INJETÁVEL F/A MEDICAMENTO ESPECÍFICO
ANFOTERICINA B, 50 MG,
LIPOSOMAL - INJETÁVEL F/A MEDICAMENTO ESPECÍFICO ASPARAGINASE, 10.000UI - PÓ
LIÓFILO INJETÁVEL F/A QUIMIOTERÁPICO
ATRACÚRIO BESILATO, 10MG/ML
- SOLUÇÃO INJETÁVEL AMP 2,5ML
RELAXANTE MUSCULAR / BLOQUEADOR NEUROMUSCULAR BEVACIZUMABE, 25 MG/ML -
SOLUÇÃO INJETÁVEL FR 4 ML QUIMIOTERÁPICO
BEVACIZUMABE, 25 MG/ML -
SOLUÇÃO INJETÁVEL FR 16 ML QUIMIOTERÁPICO
BICALUTAMIDA, DOSAGEM 50 MG CP QUIMIOTERÁPICO
BLEOMICINA SULFATO, 15 U - PO
LIOFILO PARA INJEÇÃO F/A QUIMIOTERÁPICO
BORTEZOMIBE, 3,5 MG -
INJETÁVEL F/A QUIMIOTERÁPICO
BUSSULFANO, 2 MG CP QUIMIOTERÁPICO
CABAZITAXEL 40MG/ML -
INJETÁVEL FRASCO 1,5 ML QUIMIOTERÁPICO
CAPECITABINA, 500 MG CP QUIMIOTERÁPICO
CARBOPLATINA, 10 MG/ML -
MEDICAMENTO DESCRIÇÃO CLASSIFICAÇÃO
CARBOPLATINA, 10 MG-
INJETÁVEL FRASCO 45 ML QUIMIOTERÁPICO
CETAMINA CLORIDRATO, 50
MG/ML - SOLUÇÃO INJETÁVEL FR 10ML ANESTÉSICO GERAL CETAMINA CLORIDRATO, 50
MG/ML - SOLUÇÃO INJETÁVEL AMP 2ML ANESTÉSICO GERAL CETUXIMABE, 5 MG/ML /
SOLUÇÃO INJETÁVEL FR 20 ML QUIMIOTERÁPICO
CICLOFOSFAMIDA, 50 MG CP QUIMIOTERÁPICO
CICLOFOSFAMIDA, 1 G - PÓ
LIÓFILO P/ INJETÁVEL F/A QUIMIOTERÁPICO
CICLOFOSFAMIDA, 200 MG - PÓ
LIÓFILO P/ INJETÁVEL F/A QUIMIOTERÁPICO
CISATRACÚRIO (BESILATO), 2MG/ML, SOLUÇÃO INJETÁVEL, 5
ML
AMP 5 ML RELAXANTE MUSCULAR /
BLOQUEADOR NEUROMUSCULAR CISPLATINA, 10 MG - INJETÁVEL
- PÓ LIÓFILO F/A QUIMIOTERÁPICO
CISPLATINA, 50 MG - INJETÁVEL
- PÓ LIÓFILO F/A QUIMIOTERÁPICO
CITARABINA, 100 MG -
INJETÁVEL F/A QUIMIOTERÁPICO
CITARABINA, 500 MG -
INJETÁVEL F/A QUIMIOTERÁPICO
CLADRIBINA, 1 MG/ML -
SOLUÇÃO INJETÁVEL FR 10ML QUIMIOTERÁPICO
CLONIDINA CLORIDRATO, 0,15
MG/ML - SOLUÇÃO INJETÁVEL AMP 1ML ANTAGONISTA ADRENÉRGICO
CLORAMBUCIL, 2 MG CP QUIMIOTERÁPICO
CLORETO DE POTÁSSIO, 10% -
MEDICAMENTO DESCRIÇÃO CLASSIFICAÇÃO
CLORETO DE SÓDIO, 20% -
SOLUÇÃO INJETÁVEL AMP 10ML MEDICAMENTO ESPECÍFICO CODEÍNA, 3 MG/ML - SOLUÇÃO
ORAL FR 120 ML ANALGÉSICO OPIÓIDE
CODEÍNA, 30MG CP ANALGÉSICO OPIÓIDE
CODEÍNA, 60MG CP ANALGÉSICO OPIÓIDE
COMPLEXO PROTROMBÍNICO , TIPO HUMANO, PARCIALMENTE ATIVADO, ATIVIDADE ae=ou>0,6 ui, FORMA FARMACÊUTICA PÓ
LIÓFILO P/ INJETÁVEL
F/A ANTITROMBÓTICO
CONTRASTE RADIOLÓGICO, (À BASE DE ÓLEO DE PAPOULA IODADO) 38% P/P, COM 480MG/ML
DE IODO - SOLUÇÃO INJETÁVEL
AMP 10ML CONTRASTE RADIOLÓGICO
INTRAVENOSO CONTRASTE RADIOLÓGICO, (À
BASE DE SULFATO DE BÁRIO) 100 %, - SUSPENSÃO FR 150ML CONTRASTE RADIOLÓGICO INTRAVENOSO DABIGATRANA ETEXILATO, 150 MG CÁPSULA ANTITROMBÓTICO DACARBAZINA, 200 MG, PÓ
LIÓFILO P/ INJETÁVEL F/A QUIMIOTERÁPICO
DACARBAZINA, 100 MG - PÓ
LIÓFILO P/ INJETÁVEL F/A QUIMIOTERÁPICO
DACTINOMICINA, 0,5 MG - PÓ
LIÓFILO P/ INJETÁVEL F/A QUIMIOTERÁPICO
DANTROLENO SÓDICO, 20 MG INJETÁVEL, KIT C/36 FRS - PO
LIOFILIZADO + 36 FRS C/ DILUENTE)
F/A RELAXANTE MUSCULAR /
BLOQUEADOR NEUROMUSCULAR
DASATINIBE, 20 MG CP QUIMIOTERÁPICO
DASATINIBE, 50 MG CP QUIMIOTERÁPICO
DAUNORRUBICINA, 2 MG/ML / LIPOSSOMAL -EMULSÃO INJETÁVEL, EQUIVALENTE A 50 MG DE SAL BASE
MEDICAMENTO DESCRIÇÃO CLASSIFICAÇÃO
DAUNORRUBICINA, 20 MG -
INJETÁVEL F/A QUIMIOTERÁPICO
DECITABINA , 50 mg - INJETÁVEL
- PÓ LIÓFILO F/A QUIMIOTERÁPICO
DESLANÓSIDO, 0,2 MG/ML -
SOLUÇÃO INJETÁVEL AMP 2ML
GLICOSÍDEO CARDÍACO / INOTRÓPICO INTRAVENOSO DEXMEDETOMIDINA100 MG/ML-
SOLUÇÃO INJETÁVEL FR 2ML
SEDATIVO INTRAVENOSO DE AÇÃO MODERADA DIETILESTILBESTROL, 1 MG CP QUIMIOTERÁPICO DOBUTAMINA CLORIDRATO, 12,5 MG/ML - INJETÁVEL AMP 20ML AGONISTA ADRENÉRGICO INTRAVENOSO DOCETAXEL, 40 MG/ML -
SOLUÇÃO INJETÁVEL COM DILUENTE
FR 0,5 ML QUIMIOTERÁPICO
DOCETAXEL, 40 MG/ML - SOLUÇÃO INJETÁVEL COM
DILUENTE FR 2ML QUIMIOTERÁPICO DOPAMINA, 5MG/ML - SOLUÇÃO INJETÁVEL AMP 10ML AGONISTA ADRENÉRGICO INTRAVENOSO DOXORRUBICINA CLORIDRATO,
10 MG - INJETÁVEL F/A QUIMIOTERÁPICO
DOXORRUBICINA CLORIDRATO,
50 MG - PÓ LIÓFILO P/ INJETÁVEL F/A QUIMIOTERÁPICO EFEDRINA, SULFATO, 50 MG/ML -
SOLUÇÃO INJETÁVEL AMP 1ML
AGONISTA ADRENÉRGICO INTRAVENOSO ENOXAPARINA , 20 MG/2ML, INJETÁVEL, SERINGA PRÉ-ENCHIDA SERINGA ANTITROMBÓTICO ENOXAPARINA , 40 MG/4ML, INJETÁVEL, SERINGA PRÉ-ENCHIDA SERINGA ANTITROMBÓTICO ENOXAPARINA , 60 MG/6ML, INJETÁVEL, SERINGA PRÉ-ENCHIDA SERINGA ANTITROMBÓTICO
MEDICAMENTO DESCRIÇÃO CLASSIFICAÇÃO ENOXAPARINA , 80 MG/8ML, INJETÁVEL, SERINGA PRÉ-ENCHIDA SERINGA ANTITROMBÓTICO EPINEFRINA, 1MG/ML -
SOLUÇÃO INJETÁVEL AMP 1ML
AGONISTA ADRENÉRGICO INTRAVENOSO EPIRRUBICINA CLORIDRATO, 10
MG - Injetável F/A QUIMIOTERÁPICO
EPIRRUBICINA CLORIDRATO, 50
MG - INJETÁVEL F/A QUIMIOTERÁPICO
ERLOTINIBE 150MG CP QUIMIOTERÁPICO ESMOLOL CLORIDRATO, 10MG/ML - INJETÁVEL F/A 10ML ANTAGONISTA ADRENÉRGICO INTRAVENOSO ESMOLOL, CLORIDRATO, 250MG/ML - INJETÁVEL AMP 10ML ANTAGONISTA ADRENÉRGICO INTRAVENOSO ETILEFRINA (CLORIDRATO), 10MG/ML - INJETÁVEL AMP 1ML AGONISTA ADRENÉRGICO INTRAVENOSO ETOMIDATO,2 MG/ML -SOLUÇÃO
INJETÁVEL AMP 10ML ANESTÉSICO GERAL
ETOPOSIDO, 20 MG/ML -
INJETÁVEL FR 5ML QUIMIOTERÁPICO
ETOPOSIDO, 50 MG CAP QUIMIOTERÁPICO
EXEMESTANE 25MG DRÁGEA QUIMIOTERÁPICO
FENILEFRINA, 10 MG/ML -
INJETÁVEL AMP 1ML
AGONISTA ADRENÉRGICO INTRAVENOSO FENTANILA, SAL CITRATO, 0,05
MG/ML - SOLUÇÃO INJETÁVEL F/A 10ML
ANESTÉSICO GERAL / ANALGÉSICO OPIÓIDE
FENTANILA, SAL CITRATO, 0,05
MG/ML - SOLUÇÃO INJETÁVEL AMP 2ML
ANESTÉSICO GERAL / ANALGÉSICO OPIÓIDE
FENTANILA, SAL CITRATO, 0,05
MG/ML, SOLUÇÃO INJETÁVEL AMP 5ML
ANESTÉSICO GERAL / ANALGÉSICO OPIÓIDE
MEDICAMENTO DESCRIÇÃO CLASSIFICAÇÃO
FENTANILA, SAL CITRATO, 25
MCG - ADESIVO TRANSDÉRMICO UNIDADE ANALGÉSICO OPIÓIDE FENTANILA, SAL CITRATO, 50
MCG - ADESIVO TRANSDÉRMICO UNIDADE ANALGÉSICO OPIÓIDE FILGRASTIM, 300 MCG/ML,
INJETÁVEL FR 1 ML QUIMIOTERÁPICO
FLUDARABINA FOSFATO, 50 MG,
INJETÁVEL F/A QUIMIOTERÁPICO
FLUOROURACILA, 25 MG/ML -
INJETÁVEL FR 10ML QUIMIOTERÁPICO
FLUORURACILA, 50 MG/ML -
INJETÁVEL FR 10 ML QUIMIOTERÁPICO
FLUORURACILA, 50MG/ML -
INJETÁVEL F/A 50 ML QUIMIOTERÁPICO
FLUTAMIDA, 250 MG CP QUIMIOTERÁPICO
FONDAPARINUX, SAL SÓDICO, 2,5 MG, SOLUÇÃO INJETÁVEL,
EM SERINGA PREENCHIDA
SERINGA ANTITROMBÓTICO
FOSFATO DE POTÁSSIO, ÁCIDO,
2 MEQ/ML, SOLUÇÃO INJETÁVEL AMP 10 ML MEDICAMENTO ESPECÍFICO FULVESTRANTO, 50 MG/SERINGA PREENCHIDA SOLUÇÃO INJETÁVEL 5 ML SERINGA QUIMIOTERÁPICO GEFITINIBE, 250MG CP QUIMIOTERÁPICO GENCITABINA CLORIDRATO, 1 G
- INJETÁVEL F/A QUIMIOTERÁPICO
GENCITABINA CLORIDRATO, 200
MG - INJETÁVEL F/A QUIMIOTERÁPICO
GLIBENCLAMIDA, 5MG CP HIPOGLICEMIANTE ORAL
GLICOSE, 25%, SOLUÇÃO
MEDICAMENTO DESCRIÇÃO CLASSIFICAÇÃO
GLICOSE, 50%, SOLUÇÃO
INJETÁVEL AMP 10 ML MEDICAMENTO ESPECÍFICO GOSERRELINA ACETATO, 10,8
MG - INJETÁVEL (SERINGA PREENCHIDA)
SERINGA QUIMIOTERÁPICO
HEPARINA SÓDICA, 5.000UI -
INJETÁVEL AMP 0,25ML ANTITROMBÓTICO
HEPARINA SÓDICA, 5.000UI -
INJETÁVEL FR 5ML ANTITROMBÓTICO
HIDROXIURÉIA, 500 MG CAP QUIMIOTERÁPICO
IDARRUBICINA CLORIDRATO, 10
MG - INJETÁVEL F/A QUIMIOTERÁPICO
IFOSFAMIDA, 0,5 G - INJETÁVEL
(500MG) F/A QUIMIOTERÁPICO
IFOSFAMIDA, 1 G - INJETÁVEL F/A QUIMIOTERÁPICO
IMATINIBE MESILATO, 100 MG CP QUIMIOTERÁPICO
IMATINIBE MESILATO, 400 MG CAP QUIMIOTERÁPICO
INSULINA, ASPART, 100U/ML -
INJETÁVEL FR 10ML MEDICAMENTO ESPECÍFICO
INSULINA, LISPRO, 100U/ML -
INJETÁVEL FR 10ML MEDICAMENTO ESPECÍFICO
INSULINA, LISPRO, 100U/ML -
INJETÁVEL REFIL 3ML MEDICAMENTO ESPECÍFICO
INSULINA, GLARGINA 100UI/ML FR 10ML MEDICAMENTO ESPECÍFICO
INSULINA, HUMANA, NPH,
100U/ML - INJETÁVEL FR 10ML MEDICAMENTO ESPECÍFICO INSULINA, HUMANA, REGULAR,
MEDICAMENTO DESCRIÇÃO CLASSIFICAÇÃO
IRINOTECANO CLORIDRATO, 20
MG/ML - SOLUÇÃO INJETÁVEL FR 5ML QUIMIOTERÁPICO ISOFLURANO - ANESTÉSICO
INALATÓRIO FR 100ML ANESTÉSICO GERAL
LAPATINIBE, SAL DITOSILATO,
250 MG CP QUIMIOTERÁPICO
LETROZOL 2,5MG CP QUIMIOTERÁPICO
LEUPRORRELINA ACETATO, 22,5
MG - PÓ LIÓFILO P/ INJETÁVEL SER QUIMIOTERÁPICO LEVOSIMENDANO, 2,5MG/ML,
INJETÁVEL, 5 ML FR INOTRÓPICO INTRAVENOSO
LIDOCAÍNA CLORIDRATO, 2%,
INJETÁVEL, FR 20 ML ANTIARRÍTMICO INTRAVENOSO LIDOCAÍNA CLORIDRATO, 2%,
INJETÁVEL, AMP 5 ML ANTIARRÍTMICO INTRAVENOSO
LOMUSTINA 10MG CPS QUIMIOTERÁPICO
MEGESTROL ACETATO, 160 MG CP QUIMIOTERÁPICO
MEIO DE CONTRASTE NÃO IONICO - BAIXA OSMOLARIDADE,MÍNIMO DE 300MG/ML DE IODO INJETÁVEL
FR 5O ML CONTRASTE RADIOLÓGICO
INTRAVENOSO MEIO DE CONTRASTE NÃO
IONICO - BAIXA OSMOLARIDADE,MÍNIMO DE 300MG/ML DE IODO INJETÁVEL FR 20 ML CONTRASTE RADIOLÓGICO INTRAVENOSO MELFALANA, 2 MG CP QUIMIOTERÁPICO MERCAPTOPURINA, DOSAGEM 50 MG CP QUIMIOTERÁPICO
MEDICAMENTO DESCRIÇÃO CLASSIFICAÇÃO
METADONA 10MG CP ANALGÉSICO OPIÓIDE
METFORMINA CLORIDRATO, 850
MG CP HIPOGLICEMIANTE ORAL
METOPROLOL, 1MG/ML -
SOLUÇÃO INJETÁVEL AMP 5 ML
ANTAGONISTA ADRENÉRGICO INTRAVENOSO
METOTREXATO, 25 MG/ML -
SOLUÇÃO INJETÁVEL FR 2ML QUIMIOTERÁPICO
METOTREXATO, 50 MG/ML
-INJETÁVEL - PÓ LIÓFILO F/A 10ML QUIMIOTERÁPICO METOTREXATO, DOSAGEM 2,5
MG CP QUIMIOTERÁPICO
MIDAZOLAM, 1MG/ML -
INJETÁVEL AMP 5ML
SEDATIVO INTRAVENOSO DE AÇÃO MODERADA
MIDAZOLAM, 5MG/ML -
INJETÁVEL AMP 10ML
SEDATIVO INTRAVENOSO DE AÇÃO MODERADA
MIDAZOLAM, 5MG/ML -
INJETÁVEL AMP 3ML
SEDATIVO INTRAVENOSO DE AÇÃO MODERADA
MILRINONA, 1 MG/ML - SOLUÇÃO
INJETÁVEL FR 20 ML INOTRÓPICO INTRAVENOSO
MITOMICINA, 5 MG - INJETÁVEL F/A QUIMIOTERÁPICO
MITOXANTRONA CLORIDRATO, 2
MG/ML, INJETÁVEL FR 10 ML QUIMIOTERÁPICO
MORFINA, SULFATO 10MG CP ANALGÉSICO OPIÓIDE
MORFINA, SULFATO 30MG CP ANALGÉSICO OPIÓIDE
MORFINA, SULFATO 30MG,
LIBERAÇÃO CRONOGRAMADA CP ANALGÉSICO OPIÓIDE
MORFINA, SULFATO, 0,2MG/ML -
MEDICAMENTO DESCRIÇÃO CLASSIFICAÇÃO
MORFINA, SULFATO, 10MG/ML -
SOLUÇÃO INJETÁVEL AMP 1ML ANALGÉSICO OPIÓIDE MORFINA, SULFATO, 1MG/ML -
SOLUÇÃO INJETÁVEL AMP 2ML ANALGÉSICO OPIÓIDE MORFINA, SULFATO, 60MG -
LIBERAÇÃO CRONOGRAMADA CP ANALGÉSICO OPIÓIDE
NALBUFINA CLORIDRATO,
10MG/ML- SOLUÇÃO INJETÁVEL AMP 1ML ANALGÉSICO OPIÓIDE
NILOTINIBE, 200MG CAP QUIMIOTERÁPICO
NOREPINEFRINA, SAL BITARTARATO, 1MG/ML-
SOLUÇÃO INJETÁVEL
AMP 4 ML AGONISTA ADRENÉRGICO
INTRAVENOSO ÓLEO DE SOJA / ÓLEO DE OLIVA /
ALANINA / ARGININA / GLICINA / HISTIDINA / ISOLEUCINA / LEUCINA / LISINA / METIONINA /
FENILALANINA / PROLINA / SERINA / TREONINA / TRIPTOFANo / TIROSINA / LEVOVALINA / CLORETO DE MAGNÉSIO HEXAIDRATADO / ACETATO DE SÓDIO TRIIDRATADO / GLICEROFOSFATO DE SÓDIO / CLORETO DE POTÁSSIO / GLICOSE / cloreto de cálcio diidratado 5,5%SOL A.A,20% SOL GLICOSE C/ CALCIO,10% EMU LIP
INJ
BOLSA 2000 ML SOLUÇÃO DE NUTRIÇÃO
PARENTERAL
ÓLEO DE SOJA / ÓLEO DE OLIVA / ALANINA / ARGININA / GLICINA /
HISTIDINA / ISOLEUCINA / LEUCINA / LISINA / METIONINA /
FENILALANINA / PROLINA / SERINA / TREONINA / TRIPTOFANo / TIROSINA / LEVOVALINA / CLORETO DE MAGNÉSIO HEXAIDRATADO / ACETATO DE SÓDIO TRIIDRATADO / GLICEROFOSFATO DE SÓDIO / CLORETO DE POTÁSSIO / GLICOSE / cloreto de cálcio diidratado 8,5%SOL A.A,30% SOL GLICOSE C/ CALCIO,20% EMU LIP
INJ
BOLSA 2000 ML SOLUÇÃO DE NUTRIÇÃO
MEDICAMENTO DESCRIÇÃO CLASSIFICAÇÃO
ÓLEO DE SOJA / ÓLEO DE OLIVA / ALANINA / ARGININA / GLICINA /
HISTIDINA / ISOLEUCINA / LEUCINA / LISINA / METIONINA /
FENILALANINA / PROLINA / SERINA / TREONINA / TRIPTOFANo / TIROSINA / LEVOVALINA / CLORETO DE MAGNÉSIO HEXAIDRATADO / ACETATO DE SÓDIO TRIIDRATADO / GLICEROFOSFATO DE SÓDIO / CLORETO DE POTÁSSIO / GLICOSE / cloreto de cálcio diidratado 10%SOL A.A,40% SOL GLICOSE C/ CALCIO,20% EMU LIP
INJ
BOLSA 1000 ML SOLUÇÃO DE NUTRIÇÃO
PARENTERAL
OXALIPLATINA, 50 MG -
INJETÁVEL F/A QUIMIOTERÁPICO
OXALIPLATINA, 100 MG -
INJETÁVEL F/A QUIMIOTERÁPICO
OXICODONA CLORIDRATO, 20MG
- LIBERAÇÃO CONTROLADA CP ANALGÉSICO OPIÓIDE
OXICODONA, CLORIDRATO, 10MG - LIBERAÇÃO
CONTROLADA
CP ANALGÉSICO OPIÓIDE
OXITOCINA, 5 UI/ML - SOLUÇÃO
INJETÁVEL AMP 1ML MEDICAMENTO ESPECÍFICO
PACLITAXEL, 6 MG/ML - INJETÁVEL FR 50ML QUIMIOTERÁPICO PACLITAXEL, 6MG/ML - INJETÁVEL FR 16,7 ML QUIMIOTERÁPICO PACLITAXEL, 6MG/ML - INJETÁVEL FR 5ML QUIMIOTERÁPICO PANCURÔNIO, BROMETO,
2MG/ML - SOLUÇÃO INJETÁVEL AMP 2 ML
RELAXANTE MUSCULAR / BLOQUEADOR NEUROMUSCULAR PANITUMUMABE, 20MG/ML -
INJETÁVEL F/A 5ML QUIMIOTERÁPICO
PARACETAMOL ASSOCIADO A
MEDICAMENTO DESCRIÇÃO CLASSIFICAÇÃO
PEMETREXEDE, 500 MG - , PÓ
LIÓFILO INJETÁVEL F/A QUIMIOTERÁPICO
PETIDINA, CLORIDRATO,
50MG/ML - SOLUÇÃO INJETÁVEL AMP2ML ANALGÉSICO OPIÓIDE PROCAINAMIDA CLORIDRATO,
100MG/ML AMP 5 ML ANTIARRÍTMICO INTRAVENOSO PROCARBAZINA CLORIDRATO, 50
MG CAP QUIMIOTERÁPICO
PROMETAZINA , 25MG/ML -
SOLUÇÃO INJETÁVEL AMP 2 ML MEDICAMENTO ESPECÍFICO PROPOFOL, 20MG/ML - EMULSÃO
INJETÁVEL, SERINGA DESCARTÁVEL
SER 50ML ANESTÉSICO GERAL
PROPOFOL, 10MG/ML - EMULSÃO
INJETÁVEL FR 50ML ANESTÉSICO GERAL
PROPOFOL, 10MG/ML - EMULSÃO
INJETÁVEL AMP 20ML ANESTÉSICO GERAL
PROPOFOL, 10MG/ML, EMULSÃO
INJETÁVEL, SERINGA SER 50 ML ANESTÉSICO GERAL PROPRANOLOL CLORIDRATO,
1MG/ML - SOLUÇÃO INJETÁVEL AMP 1 ML
ANTAGONISTA ADRENÉRGICO INTRAVENOSO
REMIFENTANILA CLORIDRATO, 2
MG - INJETÁVEL F/A ANESTÉSICO GERAL
RITUXIMABE, 10 MG/ML, INJETÁVEL FR 10ML QUIMIOTERÁPICO RITUXIMABE, 10 MG/ML,INJETÁVEL FR 50ML QUIMIOTERÁPICO ROCURÔNIO BROMETO, 10 MG/ML - SOLUÇÃO INJETÁVEL FR 5 ML RELAXANTE MUSCULAR / BLOQUEADOR NEUROMUSCULAR SEVOFLURANO, LÍQUIDO
MEDICAMENTO DESCRIÇÃO CLASSIFICAÇÃO
SOLUÇÃO PARA DIÁLISE PERITONEAL, COMPOSIÇÃO COM
BAIXO TEOR DE CÁLCIO, CONCENTRAÇAO GLICOSE A 1,5
%, FORMA FARMACÊUTICA SOLUÇÃO PARA PERFUSÃO PERITONIAL, CARACTERÍSTICA
ADICIONAL EM SISTEMA FECHADO PARA DPA/ADP, COMPONENTE ADICIONAL CONJUNTO P/ INFUSÃO E DRENAGEM E KIT PREPARO
BOLSA 6000ML SOLUÇÃO PARA DIÁLISE
SOLUÇÃO PARA DIÁLISE PERITONEAL, CONCENTRAÇAO
GLICOSE A 4,25 %, FORMA FARMACÊUTICA SOLUÇÃO PARA
PERFUSÃO PERITONIAL, CARACTERÍSTICA ADICIONAL EM
SISTEMA FECHADO PARA DPA/ADP, COMPONENTE ADICIONAL CONJUNTO P/ INFUSÃO E DRENAGEM E KIT
PREPARO
BOLSA 6000ML SOLUÇÃO PARA DIÁLISE
SORAFENIBE TOSILATO, 200 MG CP QUIMIOTERÁPICO SUFENTANILA CITRATO, 5
MCG/ML - INJETÁVEL - USO ESPINHAL
AMP 2ML ANESTÉSICO GERAL
SUFENTANILA CITRATO, 50
MCG/ML -INJETÁVEL AMP 5ML ANESTÉSICO GERAL
SULFATO DE MAGNÉSIO 50%
SOLUÇÃO INJETÁVEL AMP 10 ML MEDICAMENTO ESPECÍFICO
SUNITINIBE MALATO, 12,5 MG CAP QUIMIOTERÁPICO
SUNITINIBE MALATO, 50 MG CAP QUIMIOTERÁPICO
SUNITINIBE MALATO, 25 MG CAP QUIMIOTERÁPICO
SUXAMETÔNIO CLORETO, 100 MG
INJETÁVEL F/A
RELAXANTE MUSCULAR / BLOQUEADOR NEUROMUSCULAR
MEDICAMENTO DESCRIÇÃO CLASSIFICAÇÃO
TAMOXIFENO CITRATO,
DOSAGEM 20 MG CP QUIMIOTERÁPICO
TEMOZOLOMIDA, 100 MG CAP QUIMIOTERÁPICO
TEMOZOLOMIDA, 140 MG CAP QUIMIOTERÁPICO
TEMOZOLOMIDA, 180 MG CAP QUIMIOTERÁPICO
TEMOZOLOMIDA, 20 MG CAP QUIMIOTERÁPICO
TEMOZOLOMIDA, 250 MG CAP QUIMIOTERÁPICO
TEMOZOLOMIDA, 5 MG CAP QUIMIOTERÁPICO
TENECTEPLASE, 40 MG - INJETÁVEL, COM SERINGA CONTENDO 8ML DE DILUENTE
F/A ANTITROMBÓTICO
TIOGUANINA, DOSAGEM 40 MG CP QUIMIOTERÁPICO
TIOPENTAL SÓDICO, 1G -
INJETÁVEL F/A ANESTÉSICO GERAL
TIROFIBANA CLORIDRATO 0,25
MG/ML - SOLUÇÃO INJETÁVEL FR 50 ML ANTITROMBÓTICO TOPOTECANA, 4MG, INJETAVEL -
PÓ LIÓFILO F/A QUIMIOTERÁPICO
TRAMADOL CLORIDRATO 50MG CP ANALGÉSICO OPIÓIDE
TRAMADOL CLORIDRATO,
50MG/ML -SOLUÇÃO INJETÁVEL AMP 2ML ANALGÉSICO OPIÓIDE TRAMADOL
CLORIDRATO,50MG/ML - SOLUÇÃO INJETÁVEL
AMP 1ML ANALGÉSICO OPIÓIDE
TRASTUZUMABE, 440 MG, PÓ
MEDICAMENTO DESCRIÇÃO CLASSIFICAÇÃO
VARFARINA SÓDICA, 1 MG CP ANTITROMBÓTICO
VARFARINA SÓDICA, 5 MG CP ANTITROMBÓTICO
VASOPRESSINA, 20 UI/ML,
SOLUÇÃO INJETAVEL AMP 1ML MEDICAMENTO ESPECÍFICO
VECURÔNIO BROMETO, 4 MG F/A RELAXANTE MUSCULAR / BLOQUEADOR NEUROMUSCULAR
VINBLASTINA, 10 MG, INJETÁVEL F/A QUIMIOTERÁPICO
VINCRISTINA, 1 MG, INJETÁVEL F/A QUIMIOTERÁPICO
VINORELBINA SAL TARTARATO,
20 MG CAP QUIMIOTERÁPICO
VINORELBINA SAL TARTARATO,
30MG CAP QUIMIOTERÁPICO
VINORELBINA, 10 MG/ML -
SOLUÇÃO I INJETÁVEL FR 5ML QUIMIOTERÁPICO
VINORELBINA, 10 MG/ML -
SOLUÇÃO INJETÁVEL FR 1ML QUIMIOTERÁPICO
Alguns fármacos como o Gluconato de Cálcio e a Digoxina administrada por via oral não são considerados MPP pela lista do ISMP, e por isso não foram inseridos na tabela confeccionada, porém vale ressaltar que alguns artigos sinalizam riscos potenciais na utilização destes medicamentos e os consideram MPP (JONES, 2001; HILMAS 2010; ROSA 2011).
A grande quantidade de medicamentos padronizados enquadrados na lista do ISMP pode se justificar por se tratar de um hospital geral de grande porte, sendo necessária a utilização de uma gama diversificada de medicamentos, porém é importante salientar a presença de medicamentos com variadas concentrações,
como é o caso da Morfina da qual estão disponíveis sete apresentações a serem: MORFINA, SULFATO 10MG CP; MORFINA, SULFATO 30MG CP; MORFINA, SULFATO 30MG, LIBERAÇÃO CRONOGRAMADA CP; MORFINA, SULFATO, 60MG - LIBERAÇÃO CRONOGRAMADA CP; MORFINA, SULFATO, 0,2MG/ML - SOLUÇÃO INJETÁVEL AMP 1ML; MORFINA, SULFATO, 10MG/ML - SOLUÇÃO INJETÁVEL AMP 1ML; e MORFINA, SULFATO, 1MG/ML - SOLUÇÃO INJETÁVEL AMP 2ML.
A ampla oferta de diferentes concentrações de um mesmo medicamento pode gerar erros evitáveis, sendo uma das recomendações para a redução de erros a limitação do número de apresentações e concentrações dos medicamentos com a finalidade de padronizar as condutas e disseminar o conhecimento sobre os medicamentos disponíveis (COHEN e MANDRACK, 2002; BROWN 2005; PAPARELLA 2010; PHILLIPS 2011; ISMP 2011).
Segundo COHEN (1998) procedimentos de orientação e processos de desenvolvimento pessoal podem ser úteis para evitar erros de medicação, e neste intuito preparou-se e ministrou-se palestra educativa sobre MPP a fim de alcançar os profissionais de saúde da instituição, obtendo-se o quórum de 13 profissionais.
Figura 1. Continuação
O convite foi realizado por meio de boletim interno e contato telefônico com os setores, sendo reafirmado pessoalmente o convite em todos os setores de internação uma hora antes do início da palestra. Supõe-se que o número de presentes foi reduzido devido ao fato da mesma ter sido realizada pela manhã mediante indisponibilidade do Centro de Estudos do Hospital para outro horário, momento em que é realizada a maioria dos procedimentos de cuidado ao paciente e organização dos setores para o desenvolvimento das atividades diárias.
No momento de chegada das pessoas para a palestra foi entregue um breve questionário, o qual teve por finalidade caracterizar de forma simples os participantes e o conhecimento básico destes sobre o tema a ser abordado. Foi
solicitado a todos que preenchessem os questionários, havendo o recolhimento dos mesmos antes do início da palestra, totalizando 9 questionários peenchidos. Depois de iniciada a palestra quatro pessoas chegaram para ouvir sobre o assunto, porém como o conteúdo já estava sendo explanado, o questionário não pode ser distribuido pois comprometeria o resultado da análise quanto ao conhecimento sobre o assunto.
5.1. Caracterização dos participantes
Após análise dos questionários observou-se que a maioria dos participantes considerados eram Farmacêuticos (7; 77,8%), o que nos permite supôr que o menor número de Enfermeiros e a ausência dos Médicos e Técnicos de Enfermagem pode estar associada ao cuidado direto ao paciente no horário de realização da palestra, conforme dantes mencionado, enquanto as atividades desempenhadas pelos Farmacêuticos na unidade podem estar dissociadas do contato direto com o paciente, permitindo-os estarem ausentes de seu setor de trabalho no período da manhã. Além disso é possível que os Farmacêuticos tenham apresentado maior interesse em participar, uma vez que os medicamentos são os principais instrumentos de seu trabalho, sendo crucial uma constante atualização sobre os mesmos. O nível de formação predominante foi o de Especialização / Residência (6; 66,7%).
Quanto ao tempo de trabalho no HFA verificou-se que os profissionais com menos de um ano e com três a cinco anos de trabalho na instituição foram predominantes, observando-se a mesma quantidade de profissionais em cada grupo (3; 33,3% cada uma) conforme pode ser visualizado na tabela 2.
Tabela 2. Caracterização dos participantes quanto a formação profissional, o nível de formação e anos de trabalho na instituição.
Formação Profissional N % Enfermeiro (a) 1 11,1 Técnico de Enfermagem 0,0 Farmacêutico (a) 7 77,8 Técnico de Farmácia 1 11,1 Médico (a) 0,0 Outros 0,0
Nível de Formação N % Pós-doutorado 1 11,1 Doutorado 0,0 Mestrado 1 11,1 Especialização / Residência 6 66,7 Graduação 0,0
Ensino Médio / Técnico 1 11,1
Anos de trabalho no Hospital
Federal do Andaraí: N %
Menos 1 ano 3 33,3
Entre 1-3 anos 1 11,1
De 3-5 anos 3 33,3
Mais de 5 anos 2 22,2
Fonte: Dados da pesquisa
Um dos questionamentos apresentados aos participantes foi relacionado a área de atuação profissional de cada um e notou-se que a maior parte dos profissionais se enquadraram na área de assistência ao paciente. Dois profissionais indicaram atuar na área de ensino/pesqisa e na área de assistência ao paciente, por isso notamos um total de indicações de areas de atuação maior que o numero de participantes ( Figura 1).
Figura 1. Caracterização dos participantes quanto área de atuação profissional.
5.2. Conhecimento dos profissionais relativo ao tema MPP
Quando perguntado aos profissionais se eles já haviam ouvido falar sobre MPP, 88,9% responderam positivamente, porém, mesmo com quase 90% tendo ouvido falar sobre o tema, apenas 66,7% dos presentes afirmaram saber o que são.
Mediante a afirmativa de saber o que são MPP, foi solicitada a citação de cinco destes medicamentos presentes na rotina de cada profissional. Como resultado verificou-se que apenas dois profissionais citaram corretamente os cinco medicamentos, o que corresponde a 22,2% dos presentes, porém todos os demais citaram corretamente os medicamentos mesmo não atingindo o quantitativo solicitado. É importante evidenciar que não pode ser descartada a hipótese de que a maioria dos profissionais não citou o quantitativo de medicamentos solicitado por falta de conhecimento substanciado sobre o assunto.
Outro ponto importante a ser considerado é que o numero de medicamentos tidos como MPP disponíveis na unidade é de 237 medicamentos, o que torna mais intensa a percepção de desconhecimento de quais são, visto que 77,8% não souberam citar apenas cinco medicamentos. Vale ainda comentar que 88,9% eram profissionais de nível superior que lidam constantemente com MPP e provavelmente ignoram os riscos intrínsecos a utilização dos mesmos.
Mesmo sendo apenas um profissional da área de enfermagem que participou deste estudo, é importante ressaltar que o mesmo não indicou conhecer os MPP, nem indicou os cinco medicamentos, e sendo esta a categoria profissional que faz administração dos medicamentos, uma das etapas que soma maior número de erros, surge o questionamento se o desconhecimento do assunto é peculiaridade do participante em questão ou um indicativo do desconhecimento do tema por esta categoria profissional.
Tabela 3. Frequência de citação do medicamentos e classes.
Medicamentos e Classes Frequência
Água Estéril 1 Cloreto de Potássio 10% 4 Cloreto de Sódio 20% 2 Digoxina 5 Glicose 25% 1 Glicose 50% 1 Insulina 1 Meglumina 1 Quimioterápicos 2 Sulfato de Magnésio 50% 1 Varfarina 2
Fonte: Dados da pesquisa
Conforme observado na Tabela 3 o medicamento mais citado como MPP foi a Digoxina, porém este não apresenta alta incidência de erros resultando em dano ou morte conforme relatado em boletim emitido pelo ISMP Canada (2011), mas erros decorrentes de sua utilização acarretam importante morbidade (ALEXANDER et al., 2009). O Cloreto de Potássio foi o segundo mais citado devendo ser dada bastante atenção a este visto que erros envolvendo-o estão bastante associados à morte (ISMP CANADA, 2003; CONTROL OF CONCENTRATED ELECTROLYTE SOLUTIONS, 2007). Nota-se que os medicamentos mais citados estão mais comumente associados a danos a pacientes, estando em maior evidência, e outros, como a Insulina, hipoglicemiantes orais e anticoagulantes que também são MPP, por não ser dada a devida importância a erros envolvendo-os acabam não sendo relacionados aos MPP.
Os medicamentos mais frequentemente relacionados a erros - anticoagulantes, opióides e insulinas (KANJANARAT et al., 2003; ISMP CANADA, 2006; BLINDERMAN, 2010; COUSINS et al., 2011) - foram pouco mencionados pelos participantes, podendo nos indicar o desconhecimento da gravidade e da frequência de erros envolvendo estes medicamentos. Uma observação pertinente é o fato de que os medicamentos com maior índice de erros estão tão comumente
presentes no dia-a-dia dos profissionais que acabam sendo negligenciados os seus potenciais riscos que os envolvem.
A maioria dos profissionais afirmou nunca ter participado de eventos educativos sobre o tema (7; 77,8%), que foi considerado muito relevante por 88,9% dos presentes, assim como a realização de eventos educativos para os profissionais no HFA (Gráfico 1).
Gráfico 1. Relevância da realização de eventos educativos para os profissionais no HFA
Fonte: Dados da pesquisa
Há de se considerar que, quanto ao resultado obtido sobre a relevância do tema, as palavras “Potencialmente Perigosos” no enunciado da questão possam ter induzido à resposta como relevante ou muito relevante, da mesma forma como pode ter sido tendenciada a resposta quanto à realização de eventos educativos. Porém, como a participação da palestra foi voluntária, é possível que os profissionais que se dispuseram a participar tenham entendido ser o tema abordado minimamente relevante e importante à realização de eventos deste tipo, supondo-se também que aqueles que julgaram não serem pertinentes o tema e o evento não participaram da atividade.
Ao final da palestra foi distribuído folder contendo informações resumidas sobre o tema, disponibilizando-os também para serem distribuídos em todos os setores do hospital.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em face ao exposto no transcorrer deste trabalho podemos inferir que este assunto não é conhecido pelos participantes deste estudo com a consistência necessária a considerá-los com domínio da temática.
Considerando os dados e mesmo respeitando as suas limitações estatísticas de que 66,7% dos profissionais de saúde que participaram do estudo afirmaram saber o que são MPP e que apenas 22.2% conseguiram citar corretamente cinco exemplos destes, dentre mais de duzentas possibilidades utilizadas no hospital onde os mesmos trabalham, podemos inferir que além do pouco conhecimento, poderá ser que alguns não tenham real compreensão da abrangência do número de MPP e considerem alguns MPP como medicamento de baixo risco de danos.
Atualmente percebe-se um despertar no âmbito da esfera federal de vigilância e serviços de saúde do nosso país em assistir os pacientes de maneira segura, fato atestado pela instituição de programa nacional de segurança do paciente, que além de tratar das questões associadas a medicamentos, também aborda outros temas. De certo que este fato constitui grande avanço, contudo, deve-se salientar que uma mudança na maneira de agir dos profissionais usualmente não ocorrem de imediato.
A promoção de estratégias educativas relacionados à MPP é uma importante estratégia de intervenção a ser realizada no ambiente hospitalar a fim de fornecer informações pertinentes aos profissionais de saúde que trabalham com estes, sendo
assim, ficou também constatada a importância de estudos que identifiquem os déficits de conhecimento e as medidas de intervenção para saná-los.
Quanto à elaboração de uma lista que enquadre os medicamentos padronizados na unidade na lista MPP do ISMP Brasil se fez pertinente na medida em que serve de base para consulta e promove a divulgação da informação de quais são os MPP utilizados na rotina da instituição.
Apesar do pequeno número de participantes (9), o resultado nos sugere ser bastante necessária a capacitação dos profissionais sobre o assunto, visando assim minimizar a ocorrência de danos aos pacientes, visto que apesar dos riscos associados à utilização destes medicamentos é imprescindível sua presença na rotina hospitalar.
Os objetivos do presente trabalho foram alcançados apesar das limitações quanto ao tempo disponível para o seu desenvolvimento, quanto ao número de participantes, entre outras dificuldades operacionais, mas se fazem pertinentes estudos mais aprofundados e com uma maior abrangência mediante a complexidade do tema e do cenário estudado, o qual apresenta peculiaridades estruturais e de pessoal que merecem uma atenção especial.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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