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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Serpa ESCOLA BÁSICA DE PIAS. Ano Letivo 2012/ de outubro de GRUPO I (Leitura) PARTE A

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Texto

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Serpa

ESCOLA BÁSICA DE PIAS

1.º TESTE DE AVALIAÇÃO SUMATIVA 7.º Ano de Escolaridade

Português

Ano Letivo 2012/2013 | 25 de outubro de 2012

7.º B Duração: 85 minutos

 Todas as questões devem ser respondidas na folha de respostas (folha de teste da escola), com caneta azul ou preta. As questões cuja resposta for dada no enunciado não serão alvo de correção.

 Não é permitido o uso de dicionário.

 Não é permitido o uso de corretor.

GRUPO I

(Leitura)

PARTE A

Lê o texto. Em caso de necessidade, consulta o vocabulário apresentado após o texto. De seguida, responde aos itens que se lhe seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.

Livros à Solta

5 10 15 20 25

Os adeptos do bookcrossing querem transformar o mundo. E gostam tanto de livros que são capazes de os libertar para que outros os recolham, leiam e voltem a soltar. É o prazer partilhado da leitura.

Se encontrar um livro à solta, recolha-o. No interior, poderá ler: «Não estou perdido. Sou um livro e vim parar às tuas mãos para que me leias e me passes a outro leitor». É este o espírito do Bookcrossing, movimento que surgiu nos EUA, em 2001, e que rapidamente cativou adeptos em todo o mundo.

Como funciona? Deixa-se um livro num espaço público, para que seja encontrado por outros, que continuarão a cadeia de leitura. Os livros estão identificados com uma etiqueta, que regista o seu percurso, e a lista de livros à solta encontra-se disponível em

www.bookcrossing.com.

«É uma emoção receber uma mensagem de correio eletrónico com notícias de um livro libertado na rua, saber que encontrou novos leitores e que fez alguém feliz», diz Teresa Laranjeiro, responsável pelo sítio de apoio português. Bibliotecária em Lisboa e leitora compulsiva, descobriu o movimento há quatro anos. O primeiro adepto luso deste movimento foi registado em 2001, e Portugal é hoje o décimo país com mais membros, ultrapassando 10 mil inscrições – os EUA lideram o ranking1

, com mais de 287 mil participantes.

Comunidade de apaixonados pela leitura, com a ambição de tornar o mundo numa

biblioteca gigante, o Bookcrossing rege-se por três práticas: ler um livro; registá-lo, atribuindo-lhe um número de identificação e colando-lhe uma etiqueta; libertá-lo, para que seja

encontrado por outra pessoa.

Por todo o mundo, existem locais estabelecidos pelos adeptos para libertar e encontrar livros. Em Portugal, estão registados 47, de Viana do Castelo a Faro, da Madeira a Coimbra. Normalmente, os livros são encontrados, mas apenas 10 a 20 por cento recebem comentários indicando o seu caminho.

(2)

VOCABULÁRIO

1

ranking — tabela classificativa.

1. Associa cada elemento da coluna A ao único elemento da coluna B que lhe corresponde, de acordo com o sentido do texto.

Escreve as letras e os números correspondentes. Utiliza cada letra e cada número apenas uma vez.

Coluna A Coluna B

(a) O Bookcrossing é um movimento que tem como principal objetivo

(b) O movimento nasceu nos EUA, em 2001, mas conquistou

(c) Portugal é um dos dez países do mundo com

(d) Os EUA detêm

(e) As três práticas que regem este movimento podem resumir-se em três verbos:

(f) Os livros são quase sempre encontrados, embora poucos contenham informações relativamente ao

(1) «ler», «identificar» e «colar». (2) percurso que fizeram.

(3) a maior comunidade de adeptos deste movimento no mundo.

(4) a partilha de livros.

(5) mais praticantes de Bookcrossing. (6) a recolha de livros.

(7) comentário que cada leitor fez. (8) adeptos um pouco por todo o mundo. (9) menos praticantes de Bookcrossing. (10) «ler», «identificar» e «partilhar».

2. Seleciona, para responderes a cada item (2.1. a 2.4.), a única opção que permite obter uma afirmação adequada ao sentido do texto.

Escreve o número do item e a letra que identifica a opção escolhida. 2.1. A afirmação que melhor resume o espírito do Bookcrossing é

(a) se um livro é caro, não o devemos perder de vista. (b) se gostamos de livros, não os devemos estragar.

(c) se um livro nos cativa, não o devemos guardar só para nós. (d) se queremos uma biblioteca, não devemos emprestar livros.

2.2. Na expressão «por outros» (linha 9), a palavra «outros» deve ser entendida como (a) outros espaços.

(b) outros livros. (c) outros percursos. (d) outros leitores.

2.3. Teresa Laranjeiro é apresentada como «leitora compulsiva» (linhas 14-15), o que significa que se trata de alguém que

(a) obriga as outras pessoas a lerem. (b) lê apenas em certas ocasiões. (c) sente sempre necessidade de ler. (d) lê somente por obrigação.

2.4. Na expressão «estão registados 47» (linha 23), o número representa a quantidade de (a) lugares destinados a deixar e a recolher livros.

(b) adeptos portugueses do Bookcrossing.

(c) livros encontrados pelos adeptos do movimento. (d) países onde se pratica o Bookcrossing.

(3)

PARTE B

Lê o texto apresentado, um excerto da obra A maior flor do mundo, de José Saramago. Posteriormente, responde, de forma completa e bem estruturada, aos itens apresentados. Salvo indicação em contrário, utiliza as tuas próprias palavras.

5

10

15

20

25

As histórias para crianças devem ser escritas com palavras muito simples, porque as crianças sendo pequenas, sabem poucas palavras e não gostam de usá-las complicadas. Quem me dera saber escrever essas histórias, mas nunca fui capaz de aprender, e tenho pena. Além de ser preciso saber escolher as

palavras, faz falta um certo jeito de contar, uma maneira muito certa e muito explicada, uma paciência muito grande – e a mim falta-me pelo menos a paciência, do que peço desculpa.

Se eu tivesse aquelas qualidades todas, poderia contar, com pormenores, uma linda história que um dia inventei, mas que, assim como a vão ler, é apenas um resumo de uma história, que em duas palavras se diz… Que me seja desculpada a vaidade se eu até cheguei a pensar que a minha história seria a mais linda de todas as que se escrevem desde o tempo de contos de fadas e princesas encantadas… Há quanto tempo isso vai!

Na história que eu quis escrever, mas não escrevi, havia uma aldeia. (Agora vão começar a aparecer algumas palavras difíceis, mas, quem não souber, deve ir ver no dicionário ou perguntar ao professor.)

Não se temam, porém, aqueles que fora das cidades não concebem histórias nem sequer infantis: o meu herói menino tem as suas aventuras aprazadas fora da sossegada terra onde vivem os pais, suponho que uma irmã, talvez um resto de avós, e uma parentela misturada de que não há notícia.

Logo na primeira página, sai o menino pelos fundos do quintal e, de árvore em árvore, como um pintassilgo, desce ao rio e depois por ele abaixo, naquela vagarosa brincadeira que o tempo alto, largo e profundo da infância a todos nós permitiu…

Em certa altura, chegou ao limite das terras até onde se aventurava sozinho. Dali para diante começava o planeta Marte, efeito literário de que ele não tem responsabilidade mas com que a liberdade do autor acha poder hoje aconchegar a frase. Dali para diante, para o nosso menino, será só uma pergunta sem literatura: «Vou ou não vou?» E foi.

José Saramago, A maior flor do mundo, Caminho, 2002

3. No primeiro parágrafo do texto (linhas 1-7), o narrador expressa um desejo que só no final do livro saberemos se conseguirá concretizar.

Indica esse desejo.

4. Segundo o narrador, as histórias para crianças têm características especiais. Indica duas dessas características.

(4)

5. A determinada altura, o narrador pensou que a sua história iria superar todas as histórias escritas para crianças.

Transcreve do texto uma frase que justifique a afirmação anterior.

6. Em diversos momentos do texto, o narrador dirige-se ao leitor ou estabelece com ele uma relação de cumplicidade.

6.1. No primeiro parágrafo (linhas 1-7), que motivo(s) levam o narrador a pedir desculpa ao leitor? 6.2. Que conselho dá o narrador ao leitor no terceiro parágrafo (linhas 13-15)?

6.3. Transcreve do texto um exemplo de um momento em que o narrador se dirige àqueles que não gostam de histórias para crianças.

7. A personagem da história do narrador é um «herói menino» (linha 17).

7.1. Indica as três etapas percorridas pelo menino até chegar aos limites das terras. 7.2. Concordas com a designação de «herói» para o menino? Justifica a tua resposta.

GRUPO II

(Conhecimento Explícito da Língua)

1. Lê a frase apresentada.

O herói menino desceu a montanha, atravessou o mundo todo e sorriu. 1.1. Transcreve todas as palavras que contêm um ditongo.

1.2. Indica, justificando, um grupo consonântico presente numa das palavras da frase. 1.3. Classifica a palavra “atravessou” quanto:

(a) ao número de sílabas; (b) à posição da sílaba tónica.

2. Indica a função sintática desempenhada pelos segmentos de frase sublinhados. (a) O menino deixou os pais na aldeia.

(b) Ele desceu a montanha. 3. Lê as frases 1 e 2.

Frase 1 – O menino chegou junto ao rio. Frase 2 – Eu rio muito.

3.1. Indica a classe da palavra sublinhada: (a) na frase 1;

(b) na frase 2.

3.2. Indica, justificando, a relação que existe entre as palavras sublinhadas nas frases 1 e 2.

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GRUPO III

(Escrita)

Relembra o último parágrafo do texto da parte B:

“Em certa altura, chegou ao limite das terras até onde se aventurava sozinho. Dali para diante começava o planeta Marte, efeito literário de que ele não tem responsabilidade mas com que a liberdade do autor acha poder hoje aconchegar a frase. Dali para diante, para o nosso menino, será só uma pergunta sem literatura: «Vou ou não vou?» E foi.”

O menino resolveu prosseguir em frente e atravessar “o planeta Marte”, ou seja, o deserto. Num texto narrativo, imagina a(s) aventura(s) que o menino viveu ao atravessar o deserto. Escreve um mínimo de 160 e um máximo de 240 palavras.

Observações relativas ao Grupo III:

1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo quando esta integre elementos ligados por hífen (exemplo: /di-lo-ei/). Qualquer número conta como uma única palavra, independentemente dos algarismos que o constituam (exemplo: /2012/).

2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados – um mínimo de 160 e um máximo de 240 palavras –, há que atender ao seguinte:

-um desvio dos limites de extensão requeridos implica uma desvalorização parcial (até dois pontos); -um texto com extensão inferior a 54 palavras é classificado com 0 (zero) pontos.

Referências

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