DECRETO N. 8.082, DE 15 DE ABRIL DE 2016
Cria Comitê Gestor Municipal de Acompanhamento e Assessoramento das Ações de Combate ao Aedes Aegypti, suas endemias e correlatos, animais peçonhentos (escorpião e aracnídeos), e dá outras providências.
O Prefeito de Ituiutaba, no uso de suas atribuições e de conformidade com a legislação em vigor, e Processo Administrativo nº 4761, de 15 de abril de 2016,
D E C R E T A:
Art. 1º Fica instituído o Comitê Gestor Municipal de Acompanhamento e Assessoramento das Ações de Combate ao Aedes Aegypti e suas endemias, com a finalidade de propor, articular, coordenar e avaliar ações destinadas a eliminar a incidência do mosquito Aedes Aegypti e correlatos.
Art. 2º Fica homologado o Regimento Interno do Comitê com as atribuições e parcerias que o compõem, integrante deste decreto como Anexo Único.. Art. 3º Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.
Prefeitura de Ituiutaba, em 15 de abril de 2016.
Luiz Pedro Correa do Carmo - Prefeito de Ituiutaba -
ANEXO ÚNICO
Regimento Interno do Comitê Gestor Municipal de Acompanhamento e Assessoramento das Ações de Combate ao Aedes Aegypti e suas endemias
I – DEFINIÇÃO
Art. 1º O Comitê Gestor Municipal de Acompanhamento e Assessoramento das Ações de Combate ao Aedes Aegypti e suas endemias, possui tempo indeterminado, sob a Coordenação Técnica da Secretaria Municipal de Saúde.
II – DAS FINALIDADES
Art. 2º O Comitê Gestor Municipal de Acompanhamento e Assessoramento das Ações de Combate ao Aedes Aegypti e suas endemias, tem por finalidade:
I – Acompanhar e assessorar a Vigilância Epidemiológica, no sentido de reduzir /eliminar o número de casos e a ocorrência de epidemias;
II – Acompanhar e assessorar as operações de combate ao vetor; III – Acompanhar e assessorar a assistência adequada aos pacientes e, consequentemente, reduzir/eliminar a letalidade das formas mais graves das doenças;
IV – Acompanhar e assessorar o Programa de Agentes Comunitários de Saúde e do Programa Saúde da Família, visando, principalmente, promover mudanças de hábitos da comunidade que contribuam para manter o ambiente doméstico livre do Aedes Aegypti;
V – Acompanhar e assessorar as ações de saneamento ambiental para um efetivo controle do Aedes Aegypti, buscando garantir fornecimento contínuo de água, a coleta e a distribuição adequada dos resíduos sólidos e a correta armazenagem de água no domicilio, onde isso for imprescindível;
VI – Acompanhar e assessorar a elaboração de instrumento normativo padrão para orientar a ação do Poder Público Municipal na solução dos problemas de ordem legal encontrados na execução das atividades de prevenção e controle e eliminação do vetor Aedes Aegypti e suas endemias;
VII – Implementar o desenvolvimento de ações educativas para a mudança de comportamento e a adoção de praticas para a manutenção do ambiente domiciliar livre da infestação por Aedes Aegypti;
VIII – Elaborar um Programa de Educação em Saúde e Mobilização Social, visando promover a remoção de recipientes nos domicílios que possam se transformar em criadouros de mosquitos e ainda, a vedação dos reservatórios e caixas d’água e desobstrução de calhas, lajes e ralos;
IX – Implementar medidas preventivas para evitar a proliferação do Aedes Aegypti em imóveis fechados e especiais, como, escolas, unidades básicas de saúde, hospitais, creches, igrejas, comércio em geral, industrias em geral, e locais similares, etc.;
X – Implementar ações educativas contra todas as endemias provenientes do Aedes Aegypti e outros vetores similares, na rede de ensino infantil, fundamental, médio e universitário;
XI – Adotar mecanismos de divulgação (imprensa falada e escrita, mídia em geral), durante o todo ano no intuito de prevenção / controle / erradicação do mosquito Aedes Aegypti e outros vetores similares.
III – DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA E SUAS ATRIBUIÇÕES Art. 3º O Comitê Gestor Municipal de Acompanhamento e Assessoramento das Ações de Combate ao Aedes Aegypti e suas endemias, terá a seguinte estrutura:
I – Diretoria Administrativa;
II – Assessoria Técnico-Científica;
III – Assembléia Colegiada;
Art. 4º A Diretoria Administrativa será eleita pelos membros da Assembléia Colegiada e, a Assessoria Técnico-Científica em sua primeira reunião, por meio de votação aberto e com quorum de maioria simples, para mandato por período de dois anos, podendo ser substituídas a qualquer tempo por decisão de 2/3 de seus membros.
Art. 5º As funções com suas respectivas atribuições da Diretoria Administrativa serão as seguintes:
I – Ao Presidente, compete:
a) Coordenar as reuniões ordinárias e extraordinárias do Comitê; b) Convocar as reuniões ordinárias segundo o calendário anual pré-estabelecido, e as reuniões extraordinárias com pelo menos 48 (quarenta e oito) horas de antecedência;
c) Representar o Comitê em reuniões, convocações de autoridades, eventos, cujos temas estejam relacionados direta ou indiretamente ao Comitê.
II – Ao Vice-Presidente, compete:
a) Substituir o Presidente em suas faltas e eventuais impedimentos.
III – Ao 1° Secretário, compete:
a) Redigir as atas das reuniões e cuidar para que cópias das mesmas sejam encaminhadas aos membros para prévio conhecimento, até uma semana após o dia das reuniões;
b) Atuar junto a Secretaria Municipal de Saúde para compilação, arquivamento e tramitação de documentos e correspondências do Comitê, a fim de obter conhecimento e providencias das partes interessadas;
c) Substituir o Vice-Presidente em suas faltas e eventuais impedimentos.
IV – Ao 2° Secretário, compete:
a) Substituir o 1° Secretário em suas faltas e eventuais impedimentos.
Art. 6º A Assessoria Técnico-Científica será composta por servidores da Secretaria Municipal da Saúde aqui representada por Diretores de Departamentos e Chefias de Divisões desta Secretaria e de Secretarias de Interesse, ou seja, todos os envolvidos com o problema e com interfaces nas ações do Comitê, podendo ter representantes de outras instituições públicas ou particulares que desenvolvam trabalhos científicos ou entomológicos nessa área da saúde pública, a saber:
I – Prefeito Municipal;
II – Secretário Municipal de Saúde;
II – Secretarias de Interesse (Governo; Desenvolvimento Social; Meio Ambiente; Planejamento; Obras; Educação; Industria e Comercio; etc.);
IV – Chefia do Setor de Vigilância em Saúde; a) Vigilância Sanitária;
b) Vigilância Laboratorial; c) Vigilância Epidemiológica.
V – Chefia do Setor de Controle de Vetores; VI – Chefia do Setor de Assistência ao Paciente; VII – Chefia do Setor de Mobilização Social; VIII – Atenção Primaria e Especializada; IX – Regulação;
X – Outras, cujas indicações forem aceitas pela Assembléia Colegiada.
Art. 7º A Assembléia Colegiada será constituída por membros de diversas Instituições, públicas ou privadas, sendo 02 representantes (01 titular e 01 suplente). Com mandato indeterminado, podendo ser substituído a qualquer tempo por outro membro designado por sua instituição, devendo o responsável para instituição comunicar a Presidência do Comitê, por escrito, com uma semana de antecedência, a referida substituição. As instituições participantes da Assembléia Colegiada serão:
I – Secretaria Municipal de Saúde; II – Secretaria Municipal de Governo;
III – Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social; IV – Secretaria Municipal de Meio Ambiente;
V – Secretaria Municipal de Planejamento; VI – Secretaria Municipal de Obras; VII – Secretaria Municipal de Educação;
VIII – Secretaria Municipal de Industria e Comercio; IX – Polícia Militar, em especial Polícia de Meio Ambiente; X – Polícia Civil;
XI – Corpo de Bombeiros Militar;
XII – Ministério Publico do Estado de Minas Gerais
XIII – ACII – Associação Comercial e Industrial de Ituiutaba; XIV – CDL – Câmara de Dirigentes Lojistas de Ituiutaba;
XV – FTM – Faculdade do Triângulo Mineiro – Campus Ituiutaba;
XVI – IFTM – Instituto Federal do Triângulo Mineiro – Campus Ituiutaba;
XVII – FACIP/UFU – Faculdade de Ciências Integradas do Pontal – Campus Ituiutaba;
XVIII – UEMG – Universidade do Estado de Minas Gerais – Campus Ituiutaba;
XIX – UNOPAR – Universidade Norte do Paraná – Campus Ituiutaba;
XX – Associações de Bairros;
XXI – Câmara Municipal dos Vereadores; XXII – Tiro de Guerra 11002;
XXIII – Maçonarias; XXIV – Rotarys; XXV – Lions;
XXVI – Instituições Religiosas; XXVII – Cooperativas;
XXVIII – Sindicatos;
XXIX – Gerência Regional de Saúde;
XXX – Superintendência Regional de Ensino;
XXXI – Sistemas: SESI / SENAI / SENAC / FIEMG
IV – DA NECESSIDADE DE SUBSTITUIÇÃO
Art. 8º No caso de um membro integrante Comitê Gestor Municipal de Acompanhamento e Assessoramento das Ações de Combate ao Aedes Aegypti e suas endemias, no período de 12 (doze) meses, se ausentar por 03 (três) reuniões seguidas, ou 04 (quatro) alternadas, sem justificativa por escrito, o Presidente do Comitê se obriga a informar, também por escrito, ao Diretor do Órgão ou Instituição, para que o seu representante seja notificado.
V – DA COMPETÊNIA
Art. 9º Compete ao Comitê Gestor Municipal de
Acompanhamento e Assessoramento das Ações de Combate ao Aedes Aegypti e suas endemias:
I – Conhecer a situação epidemiológica e etimológica do município;
II – Conhecer as ações de assistência aos pacientes desenvolvidas no município;
III – Auxiliar na implementação das ações de saneamento ambiental e legislação;
IV – Auxiliar na implementação das ações de educação em saúde; V – Auxiliar na implementação das ações de mobilização social.
Art. 10. O Comitê Gestor Municipal de Acompanhamento e Assessoramento das Ações de Combate ao Aedes Aegypti e suas endemias, poderá criar subcomitê de áreas afins.
Art. 11. O Comitê Gestor Municipal de Acompanhamento e Assessoramento das Ações de Combate ao Aedes Aegypti e suas endemias, poderá, em casos excepcionais, solicitar a colaboração de profissionais para elaboração de projetos específicos ou para esclarecimentos.
Art. 12. O Comitê Gestor Municipal de Acompanhamento e Assessoramento das Ações de Combate ao Aedes Aegypti e suas endemias reunir-se-á mensalmente e extraordinariamente, sempre que convocados pela Presidente ou por maioria simples dos seus membros.
Art. 13. Proposta de alterações do Regimento Interno do Comitê Gestor Municipal de Acompanhamento e Assessoramento das Ações de Combate ao Aedes Aegypti e suas endemias, deverá ser encaminhada ao Presidente do referido Comitê para parecer da Diretoria Administrativa e Assessoria Técnica- cientifica. Art. 14. O Comitê Gestor Municipal de Acompanhamento e Assessoramento das Ações de Combate ao Aedes Aegypti e suas endemias, poderá iniciar as reuniões somente com a presença de mais da metade de seus membros, salvo em casos de segunda e terceira convocação.
Parágrafo único. As decisões do Comitê Gestor Municipal de Acompanhamento e Assessoramento das Ações de Combate ao Aedes Aegypti e suas endemias, serão aprovadas por maioria simples.
Art. 15. Os membros do Comitê Gestor Municipal de Acompanhamento e Assessoramento das Ações de Combate ao Aedes Aegypti e suas endemias, da Assessoria Técnico-Científica e da Assembléia Colegiada, poderão se candidatar a membros da Diretoria Administrativa e terão direito a voto.