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Página 2
Sexta-feira, 14 de agosto de 1912
O GLOBO SPORTI\0
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Sun Again venceu o Ar-llngton Futurlty
Pronto para correr
D
EPOIS dc sua retirada das pistas, cm
mo uni desconhecido, depois de ter vencido
joelho, em julho do ano passado, não mais
as grandes corridas do Derby.
O valente polro passou todo o inverno
vo, sabido como é que nenhuma corrida se
tação do ano.
O longo repouso parece ter estabelecido
das-turfistas, onde se diz que o competenlís
primitiva forma.
Jones demonstrou enorme satisfação
tima temporada. Atualmente pô-lo em com
anos, no Caluniei Stable.#Entré seus conipa
vencedor do Belmont Puturity.
Alem de vencer o Ârlmgton Futurity,
Belmont Park. Nesta corrida, estabeleceu ele
qual ainda permanece insuperado.
Pilho de Sun Teddy, Sun Again, com
para vencer longas distancias.
O único defeito que Sun Again apresen
siado defeituosa. Esta foi a causa única de
Se seu dono. VVarren Wright. ganhar nova
passado, por intermédio de seu bravo Whir
virtude de uni acidente, Sun Again passa
co-o Aiiingtco-on Puturity. Desde que fraturco-ou um
se ouviu citado seu nome, relacionado com
num haras da Califórnia, onde esteve
iriati-verificou na costa do Pacífico, naquela es
uma cura radical, conforme se ouve nas ro
simo treinador Ben Jones fa-lo-â volver à
com a forma exibida por Sun Again. na
úl-panhia de mais a I g u n s campeões de dois
nheiros encontra-se o célebre Some Chance,
*Sun Again ganhou o Juvenile Stakes. em
um recorde para animais de sua idade, o
sua espetacular velocidade, está indicado
lou, quando juvenil, foi uma partida
dema-ler perdido o prêmio Trcmont, em Aqueduct.
mente o Kentueky Derby, como o fez no ano
laway, só poderá ser por meio de Sun Again,
O GLOBO SPORTIVO — Diretores: Roberto Marinho
e Mario Rodrigues Filho. Gerente: Henrique Tavares.
Secretario: Ricardo Serran. Redação, administração e
oficinas: rua Betheneourt da Silva, t?l-t.° andar. Preço
do numero avulso para iodo o Brasil: $400
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Assina-—— turass AfftoaJ 20*000 — Semestral f2$O0Õ.
CONTRA A CA5PA
I
ALEXANDRE
lEVIDENTE EFFICACtó
Colação dos matches da IIIa rodada
FLAMENGO x FLUMINENSE, na Gávea.
7
Juiz — Mario Viahria, regular.
Renda — 8S:67S$00Ó.
Aluaram os seguintes quadros:
FLAMENGO - Jurandyi; Do- FLUMINENSE - .B^»t»«;
miínros c Nilton; BigUâ, Volan Norival e Rengan«5Chi; Bíoro, £ l jíyme; Valido, Zizinho. Spinclli e-Afronsinho;; Maracai. Peraeio. N^dinbo e Vevé. Pedro Nunes, Russo, Magnones
t- Carreiro.
RESULTADO: FLAMENGO 1x0
Não agradou o Fla-Flu. Os dois quadros
apresen-taram varias falhas, o que prejudicou o andamento
do malch.
O goal da vitoria foi feito aos 13 minutos do
segun-do tempo, por Intermédio de Peraeio.
Destacaram-se Jurandyr, Domingos, Volante,
Pe-racio. Vevé. Batataes. Renganeschi, Bioró, Russo e
Pedro Nunes.
BOTAFOGO x VASCO, em General Sevenano.
6
Juiz — Haroldo Drolhe, bom.
Renda - 35:486$000.
Atuaram os seguintes quadros:
BOTAFOGO - Ary; Calenu VASCO - «***«*% ™?"*0a e Bibí; Ivan, HeRo e Zarcy: Ta- e Oswaldo; Figiiola, Alfredo diqueGonzalez. Heleno. Gcni- (depois Argem.ro)i e Argemlra
nho e i'«rica. làepoh X:,^r'íí^ v^iír
mir. Massinha. Ruy e Xavier
RESULTADO: BOTAFOGO 5x1
Jogo fácil para os alvi-negros. dada a fraqueza
do team do Vaseg. No primeiro tempo o score já era
de 3x1, goals de Gonzalez. Tadiquc. Heleno e
Massi-nha. No segundo (empo Geninho e Gonzalez
comple-taram a contagem.
Destacaram-se Ary, Caieira. Hélio, Geninho,
Ro-berto e Argerniro.
CANTO DO RIO x MADUREIRA. em Caio
Martins. Juiz — Luiz Bittencourt, bom.
Renda — 10:243$200.
Atuaram os seguintes quadros:
CANTO 00 RIO — Ewalrio: MADUREIRA — Herrera.
Gerson e Ihrnandez: Rogaria Jahú c Rubem; Octaeilio. Spi-no Telesca e Alcrbiadcs; My- na e Esteves; Jorge, Lelc, lsaias. tady. Carango, Geraldino. Juan Jair e Murillo.
Carlos e Noronha.
RESULTADO: EMPATE 3x3
Partida movimentada e equilibrada. A contagem
foi aberta por Juan Carlos. lsaias empatou e Juan
Carlos marcou o segundo lento.
Jair tornou a empatar e lsaias fez o terceiro goal
do Madureira.
0 empate veio no final do segundo tempo, com
um goal de Geraldino. de penalty de Jahú.
Destacaram-se Aleebiades, Carango, Geraldino.
Jahú, Spiua, Esteves e Jair.
S. CRISTÓVÃO x BONSUCESSO, em Figueira
6
de Melo. Juiz
José Pereira Peixoto, bom.
Renda: 4:Í39$300.
Atuaram os seguintes quadros:
8 CRISTÓVÃO — Oneinha; BONSUCESSO — MagdaJcna;
Mnndinho e Gualter; Papetti, Aralton c Toninho; Piehin. Bianehi e Castanheira; Santo (Galego), Filuca e Vergara; Cristo (Caxambú), Alfredo. Ca- Lindo, Galego (PIcnim), Amai-xambu (Santo Cristo); Nestor do. Careca e Odyr
Magalhães.
RESULTADO: S. CRISTÓVÃO 5x1
0 São Cristóvão não encontrou dificuldades para
vencer o Bonsuceso.. Na primeira fase Nestor. Santo
Cristo e Alfredo marearam três goals. No tempo
der-radeiro Magalhães. Careca e Santo Cristo
completa-ram a contagem.
Destacaram-se Santo Cristo. Castanheira, Nestor.
Magalhães. Magdalena Galego e Careca.
AMÉRICA x BANGU, em Campos Sales.
6
Juiz — Fiorayanti D'Angelo, bom.
Renda — 9:164$100.
íUuaram os seguintes quadros:
AMERICA — Mozart; Osny e BANGU' — AUanta; Enéas e GritUi; Osear, Jofre e Jayme; Mineiro; Nadinhu, RoUrigü e Nelsinho, Carola. César. M:«neco Antônio; Moacyr. Baleiro,
An-e EsquAn-erdinha. nRo, Madureira e Joaquim.
RESULTADO: AMÉRICA txl
O América atuando bem venceu com facilidade o
Bangú. rio match noturno de sábado. Nelsinho,
Es-querdinha. Carola e César fizeram os goals na
pri-meiti fase. Baleiro, Esquerdinha (3) sendo o último
de penalty de Enéas. completaram a contagem.
Destacaram-se Mozart. Osny, Gritta. Oscar,
Ca-rola, Maneco, Esquerdinha, Enéas e Baleiro.
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G
O
NUNCA
Pirilo recebeu tanto elogio em toda a vida.
Bas-Um que se dissesse:
"Pirilo não pode jogar". Gente que
netia o pau em Pirilo deu para falar bem
dele. "Como é que
o Flamengo poderia jogar sem Pirilo?". E
Pirilo, ardendo em
febre
sentiu-se confortado. Se ele não tivesse ficado
doente
talvez custasse, ainda muito, a saber o quanto
era querido. E
admirado. Que diabo !
uns trinta e nove graus de febre de
quando em quando não seriam maus
de todo. Pelo nieno*.
ser-viriam para uma prova dos nove.
# *
Quem não gostou, a principio, foi
Peracio. Ha mais de
dois meses que ele não jogava. E alem do mais,
nao era
agra-davel ouvir o que ele estava ouvindio.
"Pirilo não joga ? Então
o Flamengo pode rezar pela derrota".
"Quem
joga ? Peracio ?
Aquele bonde?". E Peracio não tinha culpa
nenhuma do que
acontecera. Se dependesse dele que Pirilo jogasse,
Pirilo
joga-ria
Atinai de coutas Peracio era meia esquerda. Só
meia
es-querda. Nunca dera de center-forward.
TE jogador dè
celiter-forward em um Fla-Flu, com um Pirilo transformado
em
Leo-niüas e tudo. assustaria qualquer um.
# *
E' verdade que tudo acabou bem. Melhor
não podia ler
si-do
Pirilo eslava esperando Peracio. E quando os
dois se
en-contrarani foi um abraço de um minuto
contado a relógio.
Obrigado — disse Pirilo.
Eu fiz o que pude — respondeu Peracio.
Você não sabe. Peracio, o quanto eu lhe sou grato.
Isso é delírio, Pirilo. Você deve meter-se na cama.
—: Não. Eu agora estou bem. Nunca estive melhor em
ml-nha vida.
.
..
Você está bom ? Então tudo aquilo foi fita r
Não. Eu estava com febre. O termômetro nâo mente
B não podia jogar ?
Nem sonhando.
Então por que você diz que nunca se sentiu
melhor
Você acha pouco ? Eu recebi uma consagração, Peracio,
uma verdadeira consagração.
Você não viu nada. Eu andei fazendo goal a torto
e a
direito — no ano passado, é claro
— e a torcida não dei>ava
de pensar em Leonidas.
Hoje eu faço uni goal e a torcida pensa cm você.
Não é tanto assim, Peracio. Escute como todos gritam:.
Peracio ! Se eu fosse ciumento não gostaria.
Você sabe que eu não sou center-forward...
Eu sei.
E que só joguei hoje em último recurso.
Tudo isso está certo. Você, porem, deve estar contente.
A
coisa saiu melhor dó que eu e você esperávamos.
*
Realmente eu fiquei com medoteSe me tivessem avisado
com antecedência, vá lá Eu acordo, porem, com
a noticia de
q ie você não podia jogar.
Fiquei tonto. Com raiva de você.
Com raiva de mim, Peracio ?
_ Com raiva de você. JEnlão é coisa que se faça ficar
doen-le assim de repente ?
Ifti não lenho culpa.
Devia ter escolhido outro momento. Mais propicio.
Ora, Peracio, você sabe que eu queria jogar o Fla-Flu.
_ Você chegou a oferecer-se para jogar de febre e
tudo.
E jogaria.
Não era vantagem. Pirilo.
Como não era vantagem ?
_ Todo mundo sabia que você estava com trinta
e nove
graus de febre.
HJ que tem isso ? ,
_ Muito. Você não pegaria na bola e seria
um herói.
Olhe que eu podia ir parar no hospital,
Peracio.
E se parasse ? Se parasse você ganharia
uma estatua.
Eu não tinha pensado em estatua.
Pois eu pensei. E quando eu entrei em campo
fiquei
Ima-ginando o que sucederia
se o Flamengo perdesse. Quem nao
diria que a culpa tinha sido minha
?
Não ligue importância ao que diriam, Peracio.
Como não ligue importância ? Você fala de barriga
cheia.
E você lambem não está de barriga cheia, Peracio
?
_ Mais ou menos. Um goal.realmcnte, tlá para
uma
mdi-geslãozinha.
_ Então você deve ficar contente, como eií estou.
E' que eu passei um susto, Pirilo. Você,
sim, é que
esta-va bem.
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Imp
Você chama
estar bem ler
trin-ta e nove graus de
febre ?
Depende do
dia e da hora. Eu
preferia ficar
on-de você ficou,
Pi-rilo. Assistindo o
jogo.
Você já
as-s i as-s t Í u jogo
de-mais, Peracio.
E
continua-rei
assistindo.
O
que me dói mais
é isso: não
adean-tou nada.
A d e a n tou.
Peracio.
_- Você vai
fi-car bom. não vai?
Vou.
E eu não
le-rei mais o lugar
de center-forward.
Ah ! você
queria jogar outra «M
vez de center-forward ?
Não. Deus me livre.
Eu deixaria, Peracio.
Só se eu fosse trouxa. Todo o dia não e dia santo.
Ainda bem que você reconhece.
Eu sou justo.
"..."
¦
Então alegre esta cara, Peracio. V>oce devia abraçar-me,
agradecer-me. E quem agradeceu fui
eu.
Eu não tenho nada a agradecer a você.
Tem Se eu não ficasse doente você não teria esta
opor-Umidade. Será possivel que você não escule
os gritos no meio
da rua ? Hoje só dá Peracio.
•
Hoje já passou, Pirilo. Eu estou pensando
no amanha.
E se você não jogar, Peracio, que mal faz ?
Você queria ficar na cerca ?
Depende. Depois de decidir um Fla-Flu eu nao me
rnipor-laria de ficar na cerca um tempo. Veja
o que sucedeu comigo.
Eu não decidi Fla-Flu e passei a
ser a única esperança do
team. A chave da vitoria. Como Leonidas.
Leonidas é que sabia viver.
Por isso ele íicava doente de quando em quando
Você
re-oarou Perac o ? Antes da
"Copa do Mundo" não havia jeito de
Leo-Ss'ficar doente. Depois que voltou
da Europa ele jogava um
mutch e descansava dois. Para que sentissem
falta dele.
_ Comigo sucede o contrario. Pirilo. Quanto mais
eu nao jogo
menos falta se sente de mim.
.
Pois agora chegou o momento de você nao jogar,
ix> ™«
dos juros do goal do Fla-Flu. Por
muito menos Leonidas tirana
fe-rias.
Eu não sou Leonidas.
Z Pois hoje eu chegaria a ter a impressão de que
você virará
Le°1,ÍdaSe
eu tivesse entrado em campo ninguém me
chamaria de
Leonidas
E você quer saber de uma coisa, Peracio
? Por um lado
tudo isso foi muito bom. E por outro muito
mal.
Z Poíqu°êrequU(sou o que sempre íui
Marcando uma po*-ção de
goals em 41. marcando
uma meia dúzia deles em 42.
Zor^Iu-n^Toguei. E só porque eu não joguei todo o
mundo
nompcou a ver em mim qualidades extraordinárias.
Eu passei, de
um momento para outro, a ser o
terrível, o espanta keepers, o nao
sei mais o que.
E você não acha bom ser tudo isso
>
_ Acho. Mas eu não sou tudo isso. Peracio.
EuCsou°oqpirÍlo
Naturalmente eu achava que a torcida não
me iazia justiça. Tanto que eu cheguei a andar
abafado uns tempos.
I Mas'há uma diferença entre querer, que se faça justiça
e isso
que ai está.
,
Que é isso que ai esta ?
E' justiça demais. Peracio.
x
Antes assim.
,,„Sri Ap.
_ E se amanhã o Flamengo perder um match ? Que dnao
ae
mim? A torcida acabará achando que eu a
enganei. E eu nao
en-ganei ninguém, enen-ganei.
Peracio?
"-
Eu°já disse'algum dia que era o tal ? Que era
Leonidas ?
— Não, Pirilo.
¦
-
Se me puseram a máscara a culpa nao rol
minha, foí. ?
eis
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n, .*
Sexta-feirn, 14 de agosto de 1042
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EhSsBv '^BbBB'- m VN ¦>K;:"' ^*-aí§-^4^P*^?-*^M^íí^ çx: . «S*É»sBr'«iJ? z^mwÊSeMsii/ SaruaJbé Ferreyra
• chegou a ganha*
cerca de setecentos contos em sua
carreira de crack na Argentina
Quanto ganhou
Bernabé
Ferrev-ra com o foofbal! ?
Bernabé p -
De-veria ser milionário
se tivesse guardado
dinheiro !
Efetivamente.
Ber-nab.é foi milionário,
mas
"milionário"
por contacto...
visto
que
pertencia ao
clube dos
"miliona-rios .
A voz popular
atri-0
bue ter sido ele o jogador que mais ganhou dinheiro
no
fòotball, e, pelo visto, o que
também
mais
esbanjou.
Sabe-se que não possue ho-e em dia um centavo
de seu.
Vive muito modestamente com uma renda mensal,
pro-duto de um beneficio organizado pelo clube
River Plate
em 1940, no valor de 5.000 pesos (25:000$),
deposita-dos num banco. O River Plate, ao se lembrar
dos
gran-des serviços prestados pelo
grande
"crack",.
realizou
aquele depósito em nome de seu filho
Bernabé Ferreyra
- pode-se afirmar, isto com
absolu-ta segurança de que é exato
- ganhou em sua passagem
pelas canchas de
fòotball muito menos do que outros
jogadores de menor popula.
idade do que a sua, e talvez
de menor eficácia para o rendimento
das equipes em
que atuavam em sua
época de apogeu.
A ROUPA EMBRULHADA EM PAPEL
DE
JORNAL
Bernabé, quando jogava em Jnnin, trabalhava. Possuía seu oficio- pintor do
par*-des Vivia modestamente com sua famiiia. Nunca suspeitou do que poderia chegar a ser eouio joga dorde fòotball, nem mesmo quando foi contratado pelo Tigre, que lhe abriu M portas do profissionalismo e ws de seu futuro
Existem detalhes na vida de Bernabé que muito poucos conhecem. Entre eles, o que aconteceu quando chegou ao River riatc, na época em que foi transferido pelo Tigre.
Bernabé apresentou-se na secretaria riverplatense com a 30a roupa embrulhada em papei de jornal. Como uma pequena compra dc roupa branca.
Nesse momento, Bernabé sabia o que o River Plate havia pago pela sua transfere»-ei». A fabulosa soma nessa época, que não tem sido superada muitas vezes, no trans-curso do excepcional profissionalismo "criollo" que se apresenta como sendo o mais
fa-brjloso do inundo
OS PRIMEIROS CINCOENTA CONTOS
Sc disséssemos que Bernabé ficou deslumbrado quando, apenas firmado contrato com o River Plate, recebeu os cincoenta contos como "luvas" por um ano, não se diria mais do que a pura verdade Pela primeira vez na vida se sentia "milionário" Com n cheque na mão bebeu uma garrafa de cerveja, deixando o pacote de sua roupa a* cuidado de um empregado do clube c retornou :: Kuííno Ali podida n-m grande amiiro ~ um farmacêutico do lugar — que fazia as vezes de administrador e conselheiro seu, e que ficou com o encargo de depositar e converter o cheque "fabuloso".
PRINCIPIA A GANHAR DINHEIRO AOS
MONTES
Dai cm deante principia a receber grandes quantidades de dinheiro. Bernabé. pa-ralclarrunte à sua extraordinária campanha no River Plate. foi recebendo somas nm» costumadas por um homem tão modesu» como cie Nada alem dos trezentos pesos men-6ais (1:500$), recebidos unicamente quando no Tigre, mas que nunca vinham de uma só vez.. Anteriormente, como pintor dc parl-dc. dificilmente alcançava os duzentoa pesos mensais.
No River. desde os primeiros meses; andava pela casa dos mil pesos Esses mil pe-aos mensais, para ele. significavam a renda de um potentado. Rapaz brusco, cheio de preo oupações por certas idéias que o atormentavam em sua Vida privada, não movia um
músculo da face quando se lhe falava em sua posição econômica Possuía dinheiro • guardava o que sobrava após os castos c neressitlades de sua subsistência, e nunca nin-guem soube do destino que dava aquelas sobras.
Em virtude de sua escassa compreensão da posição econômica em que se via colo-tado. Bernabé entendia que ganhava dinheiro aos montões — num nunca acabar.
O público suspeitava alguma coisa Acreditava que o River Plate lhe fazia presente das rendas totais. Bernabé começou, então a dar-se a alguns luxos. Jogava acumuladas nas carreira: dc. Palermo Pensou também em sua velhinha e lhe comprou uma casa. en-tregai.do-ihe os primeiros rendimentos Nâo se sabe se chegou a pagar a casa Uit«-gralmente
Se gastou muito, ou pouco, no imprescindível, não é o momento de se averiguar O positivo c que, terminada a sua carreira. Bernabé estava com r&uco menos do que quaa-do chegou ao River Plate.
A LENDA DA SUA FORTUNA
Assim se foi tecendo a lenda da fortuna que passou por suas mãos.
Foi uma fantasia, que ainda hoje subsiste na imaginação da maior parte de seus •¦faits", atribuir ao maior dos "astros" do fòotball os lucros que jamais ganhou.
Existem jogadores que sem terem sido tão famosos — já temos repetido — ganharam mais dinheiro que Bernabé Ferreyra Orsi. por exemplo, nos contou, certa ves, fazendo cálculos muito escrupulosos. que havia recebido em sua longa atuação pelos "fields" "criollos" c europeus, cerca de melo milhão de pesos (2 500:000$), entre luvas, ordena-dos o "bichos".
Roberto Cherro talvez tenha chegado à metade do que ganhou. Orsi. Mas — e aqui cairão de costas os otimistas - Bernabé Ferreyra, o "crack" absoluto do fòotball, 11 "estrela" de maior magnitude que pisou as canchas sul-americanas, não conseguiu receber, eom "bichos", ordenados e "luvas", mais de cento e eincoenta mil pesos na-cionats.
COM OS NÚMEROS À VISTA
Não c necessário procurar complicações inúteis, Bernabé recebeu, somente, o que • tocou pelos "bichos", "luvas" e ordenados. Nunca foi obsequiado eom dinheiro e, menos ainda com somas apreciáveis. Uma vez o presentearam com um automo-vel no valor de 6 mil pesos. Outra ocasião com um radio no valor de algumas centena* de pesos. E ainda, certa vez, prescnlearam-no eom um alfinete de gravata, que valia menos de duzentos pesos. E nada mais... Apenas isto.
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O GLOBO SPORTIVO
Sexta-feira, 14 de agosto de 1042
Pátrfna I
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E o homem da arquibancada acolheu com surpresa
o desfecho do Turno
Noutro em que o Flamengo - um dos favoritos
- encerrou sua
cam--UT
"com^te0ponSs
adidos, com
*ri(«kmzao ^ra f .cado
desconcertado com a situação do »^^^^
é mate
O lidcr Invicto do primeiro turno, ocupa
agora o terceiro iub«" e o h
notável, atrás do Flamengo !
teiro, o Botafogo.
Bem diferente na verdade, tem sido a Jornada
vencida
^i^?SSSÍ
,n ^Xfrio do Flamengo e F uminense, que tiveram
fases de altos e baixos
n nf,?hí Ãp
manteve absoluta regularidade
de produção:
dos — o título de invicto.
* * *
Com esses antecedentes, poderia parecer fácil,
levantar-um P^"
sobre ís Dossibilidades dos três candidatos ao titulo
máximo do football ca
í*_? No enfanto nada nos parece mais temerário do que
fazer previsões
so-b-To iesleího do'càmpeoS*ato da Federação Metropolitana,
sobretudo a.ora.
* • #.
Torna-se oportuno rememorar que o terceiro turno
dos ffittttMM™W&<*
natos da cidade têm sido uma verdadeira caixa de surpresas. Quem
nao se
í
£I___K' '^__n:';yst
f
ama
¦--'-^_^l-•'¦¦*¦ ^¦___^í!"_^_ Al
.
recorda, por exemplo, da «^««^^^^^^«S? JSSESS
blico.
* * *
Fm 1940 o terceiro turno também ofereceu
surpresas
O F13-"1^.*®
um único ponto.
* • *
LÍSduçâcr o Botafogo está preocupado
com o problema de sua linha mecua,
mTeâl disposto a despender até
120 contos para resolve-lo.
*'» *
Nessas circunstancias vimos como é difícil
fazer
^TÍS^olffi^
que podemos de boa fé, aguardar,
é que o terceiro turno nos ptoporcione
um
ierie de surpresas, afim de manter a tradição.
I
..
Página (?
Sexta-feira, 14 de agosto de 1942
O UMHIO SPORT)vo
ESCREVE
RICARDO
Dl
Iv\
^^ «a
mm
Brotes"
"A Sementeira Gaúcha
Adão um fenômeno de 17 anos-Outro «Diamante Negro» em formaçã
/\
__---_ ORTO Alegre é uma cidade cem por cento desportiva.
Muitos sao os
Joga-r^ dores que sairam desta bela capital para juntar-se
a grande legião.de»
§J Que lograram triunfar no tirmamento
esportivo do Ric»e de Sao Paulo
JTsão na verdade, os centros de maior
difusão do football do-ttasiL Outros
tambem sairam, mas suas campanhas não obtiveram
o mesmo exto
Extlumdo
São Paulo, o Rio Grande do Sul é, a meu ver, um
dos maiores . pudores
de
homens para o
"soccer" do pais. Ultimamente, isto e, no principio deste ano,
wTos iorPam os que tomaram o rumo norte,
mas ao que parece poucos
obtive-ram as graças da boa fortuna esportiva. Isso foi simplesmente
.o produto de uma
épSa de uml atividade, de uma era de formação
de valores nojos. Come, sve.
a era não foi de todo produtiva, não surgiu o
"astro absoluto desse* últimos
exo-dos. isto é, até o presente momento.
O QUE VI EM CINCO MESES
Há mais de cinco meses que aqui me encontro.
E como de costume,
ob-servando tudo. Principalmente o ambiente
esportivo, que c
O que mais me interessa no momento.
Desta minha firme
decisão de estudar o football gaúcho posso
dizer que:
'mui-to se deve esperar da juventude que está
em formação
o
material humano é de primeiríssima agua.
Sobre a
cons-tituição orgânica dos jovens que aqui praticam
o football
está mais firmemente assentada a minha vista.
Poucas
ve-zes em minha vida, e eu tenho andado
um pouquinho,
por este país e por muitos
outros, tenho apreciado tao belos
físicos nos que se iniciam na prática do
"association", como
os há em grande número nesta cidade e no interior do
Es-tado. Tem-se aqui o mais necessário e o mais elementar
para o cultivo do verdadeiro crack. Por
isto mesmo, o
foot-bali gaúcho é alço forte e decidido. No sentido, bem
enten-dido, do seu desenvolvimento técnico.
Mas esta "dureza"
inata em seus jogadores, não é uma
"dureza"
pensada, com
inclinação para a violência. Ao contrario: é uma
modali-dade natural, é o produto da estrutura dos que o praticam
e executam. E* raro aqui um apreciador de jogadas desleais,
e feitas com propósitos destrutivos.
"O JOGO GAÚCHO E'
DURO. PORQUÊ O GAUCRO E' DURO"
Tem uma grande
semelhança com os homens uruguaios do football. Aqui,
co-mo na vizinha república, se joga
"duro" mas na bola.. . Eu,
particularmente, estou tratando de realizar a mescla e a
mistura, tão necessárias na formação de novos valores
Refi-!
ro-me aos ensinamentos técnicos e táticos de que necessitam
esses jovens, para fazer deles verdadeiros cracks do footbah
moderno. Não o faço, porem, com o espírito de crítica, mas
devo dizer que, a parte técnica e tática estão um pouco
es-quecidas por estas latitudes; sobrando em troca um entu
siasmo grandioso e digno do maior elogio. Mas. devemos
convir que, somente com bons íísicos e entusiasmo, não se
consegue a perfeição que requer o verdadeiro football para
ser considerado, como realmente deve ser, um espetáculo coletivo--desportivo.
Essa parte é a que, pessoalmente, julgo um pouco esquerda no football gaúcho.
Eu estou conseguindo, como é justo e lógico que o consiga, realizar, lentamente
devagar, o que consegui realizar em Minas, no Rio e em-Pernambuco. Possuo,
neste momento, homens que hão de brilhar em um futuro não muito longínquo.
não só no football de sua terra natal, senão que tambem nos principais centros
romo o Rio e São Paulo. Mas é claro quo preciso um pouco de tempo para dnr
cabo integral de minha tarefa. Quem sabe se esta gente conhece o que é saber
esperar ? Os jogadores perfeitos não são feitos como de encomenda. Demora
ai-gum tempo. O football, para mim, é como uma corrida qualquer. Para vencê-la
não só é necessário preparar-se bem e prudentemente, como é tambem
impres-cindivel saber viver a sua prática depois de terminada. Os jogadores de football.
teórica como praticamente, necessitam do estagio terminal oriundo do
aperfeiçoa-mento. E' a experiência que conclue a lapidação de um crack verdadeiro. Por isso
mesmo é perigoso o lançamento de um novo rótulo em um jogador
recem-forma-do. Geralmente, o comprador e o vendedor, são os que não compreendem o
ver-dadeiro valor desta minha apreciação. Quase sempre quem lucra é o
"fabrican-te", que em troca do crack, produzindo ou não resultado em outro clube, recebe
dinheiro. Às vezes, sem se lembrar que tambem perde, porquê não sabe esperar
e não sabe dar o valor que o jogador merece e necessita. Eis ai os maus negócios
oue estou cansado de assistir no profissionalismo.
FOOTBALL INDUSTRIALIZADO
Os industriais do football não sabem quão dificil é o problema da
transplau-tação de um jogador.' E este detalhe, tenho podido apreciar de perto uma
infi-nld;ic<i de vezes. Daí a razão de muitos fracassos inexplicáveis... Mas, voltando
ao Tootball gaúcho, os clubes aqui são, em sua maioria, pobres. Quero dizer,
con-tam, via de regra, com escassos recursos financeiros. Não são todos os que
po-dem pagar técnicos especializados, traquejados, homens velhos no
"metier". com
experiência, sabedoria e serenidade. E sobretudo com um grande espirito
ana-lítico e observador, para com estas condições, trabalhar produtivamente nas
fa-brieaeões de valores novos. Cada qual, como é lógico,* faz o que está ao
seual-cance, quando seria muito mais interessante a aquisição de profissionais
compe-tentes, de exclusivistas e não de esforçados, somente. Este é outro problema que
sobrecarrega grande parte do football do interior deste grande pais. A dedicação
e os cuidados especiais devotados às divisões inferiores não existem. Não se
com-preendeu ainda que nos garotos é que está o
futuro do football adulto, como
sucede aliás, em todo e qualquer ramo da atividade humana. Que fazer,
entre-tanto?! Despertar-se e convencer-se de que o jogador só chegará a produzir
o
máximo quando ele passar pela escala de preparação metódica.
De outra forma
não haverá nunca grandes ases, E os que lograrem despontar, fracassarão
ra-pídamente.
\%- ffi?jgfig|B_____|__B IkSHBPv'" '''^H _____[ ^K^^^_-_B^':v::::i--Í-W--WP^^ ¦*<• 'tf-%---IfiBt' '- ;X'!;X:;a '-.__H f,^ll_________ -'/^^*?í__$"'_, _j____BaSIIPílPliP?''''•'" ___;_2â S_*5 __t'^__i __7a_l 1 -£?___ _¦ I ¦' B£cfl-."ASES" FORMIDÁVEIS OSTENTARA' O RIO GRANDE
O grêmio, melhor dito a F. P. A., possue em seus esquadrões, elementos de
excepcional quilate. Todos crack futurosos. Ruy e Miro, por exemplo, são dois
zagueiros — algo assim como dois brilhantes por serem lapidados. Heitor
Mou-ra é um half esquerdo que será uma verdadeiMou-ra revelação por notáveis condições.
Rafin com seus 19
"anos, "pinta" como um dos mais perfeitos center-halves do
futuro football brasileiro. Chico Niclen, com 20 anos de idade, é outra maravilha
que o Rio Grande dentro em pouco exibirá no interior. Técnico, consciente,
in-teügcntíssimo, calculador, e com uma visão serena dos
"paus", atira para
acer-tar. Tipo Geninho do Botafogo, que conheci em Belo Horizonte. Medina é un
forward rapidíssimo que na extrema direita dará muitas satisfações aos íans do
association gaúcho. Este tem a facilidade de atuar bem, tanto na ponta como
na meia. Chuta independentemente com os dois pés e cabeceia
maravilhosa-mente. No Força e Luz há um center-forward notável. Chama-se Bá. E' técnico,
infiltrador. ousado nos arremessos e exato nos passes. Hugo, um full-back
co-bicado no interior, é um player valente e sobretudo senhor
de uma rapidez assombrosa na arte de interceptar
avan-çadas. Passando ao Internacional, vamos encontrar um
ar-queiro como Ivo, que, muito embora haja integrado já uni
selecionado, somente agora acusa condições para jogos desta
categoria. Abigail. tambem vinculado ao campeão do
Esta-do, é um half esquerdo brilhante. Vai longe, este. E' bom
apoiador e possue grande domínio sobre a pelota, rrma,
tambem back, tem algo de Coleta. E a seguir, no mesmo
Internacional, vamos encontrar a dupla de wingers:
Tesou-rinha e Carlitos. Dois
"pobres"
que são uma maravilha. O
primeiro, a conciência a serviço do football. a sagacidade e
malícia fazem do segundo um elemento perigoso para
qual-quer defesa. O Cruzeiro apresenta Humberto, um meia
es-querda possuidor de notáveis dotes. A inteligência é a sua
arma na arte do football. já que carece de físico. Pratica,
em geral, o jogo rápido e rasteiro. Tambem exibe o Cruzeiro
um player que para muitos não reúne boas condições, mas
que para mim se mostrou sempre crack. Trata-se de
Loza-da, senhor de um tiro potentíssimo. Atira na ponta. Nos
quadros de amadores podem ser localizados grandes valores
em formação. São flores ainda fechadas, que não põem ã
mostra suas pétalas, mas que, estou seguro, chegarão,
den-tro em breve, a ocupar um lugar de destaque na flora
fute-bolística porto-alegrense.
UM FENÔMENO DE 17 ANOS: UM NOVO
"DIAMANTE
NEGRO"
Eu, por ora. possuo um goleiro, um back e um
center-nálf que prometem muito. O Internacional tem em seu
qua-riro juvenil um
"negrito"
que está atuando no centro do
ata-que, e que em qualquer posto do trio avançado chegará a
ser um dos mais altos valores dentre todos que tem
"produzido
o football sulino.
Digo mais: qualquer clube do Rio pode fazer a aquisição do
"fenômeno" e
con-segumdo-o, terá ganho muito dinheiro. E' outro
"Diamante Negro". Tenho, pelo
menos, a satisfação de o haver conduzido ao Internacional, quando de minha
curta permanência à frente de suas equipes. Conta, presentemente, apenas 17
anos. Eu o classifico de verdadeiro
"fenômeno" do football. Seu nome é Adão.
Isto è o que vi, juntamente com outras coisas, no soccer riogrnndense. E por isso
me atrevo a dizer que muito se deve esperar do atual momento, quando se
prii-mulga a renovação de valores no desporte nacional. Em outra oportunidade
te-rei ocasião de encarar outro tema que é de grande importância em face do
de-senvolvimento geral do football sulino.
W t í. «MIA» JI li. .
«1. FUI»
A
Hipôdromo da Gávea fez vibrar,
Hipórclromo da Guvea fez vibrar,
-novamente, o nosso público
car-reirista que ali comparece sempre, cheio
de entusiasmo.
Oito dius, apenas, após a realização
do G. P. "Brasil" e já se viam
super-loi árias, outra vez, as vasta;*
dependeu-cias do hipôdromo. Esse panorama se
repete, aliás, constantemente, vivendo o
majestoso campo de corridas da Gávea,
dias e horas de intensa vibração.
O CLÁSSICO "RAPHAEL
DE BARROS"
Apenas
decorridos
oito
dias
da
disputa do G.
P.
"Brasil"
quando o
Jockey Club Brasileiro fez realizar sua
festa máxima,
o magnífico hipôdromo
voltava a comportar um público seleto
e numeroso, mareando mais um
expres-sivo triunfo na trajetória vitoriosa da
prestigiosa sociedade.
A disputa do Clássico "Raphael de
Barros" deu margem a que Elenita. uma
filha de Bambu e Malmará registasse
um ótimo triunfo clássico. Com sua
vi-toria. Elenita fez brilhar mais uma vez
n, jaqueta da apaixonada "sportwoman"
D. Zelia Gonzaga Peixoto de Castro,
'DR.
FRONTIN"
G.
P.
Amanhã,
mais
um
grande
prêmio
será disputado. Trata-se do G. p. "Di
Proutin'' prova que encerra uma justa
homenagem
ao
benemérito
"turfmar.
que poi longos anos dirigiu os destino.^
do Derby Club e trabalhou pelo
engran-decimento do turfe nacional, Dr. André
Gustavo Paulo de Frontin.
E o público carreirista que
acompa-nha sempre com carinho as homenagens
aue são prestadas àqueles que
trabalha-ram e trabalham com ideal, pelo turíe.
estará certamente domingo, colaborando
com a diretoria do Jockey Club parr
maior brilhantismo da festa anunciada.
O CAMPO DO G. P. "DR, FRONTIN"
Em busca dos louros dessa vitori
clássica irão domingo à pista os "cracks".
Latero.
Apoio,
Albatroz,
Alone,
Alii»
Cauterio, Moirones e Timbó.
,
Como se vê reaparecerá, então.
La-tero, o ganhador do G. P. "Brasil" que
volta novamente à pista, desta vez, .r
aureolado pela fama da conquista
"d."
maior prova do nosso turfe.
E, assim, um novo e promissor
pa-norama se desenha, na vida turflsta da
cidade.
•¦¦•¦¦-. ¦ ¦':,..': ¦.¦¦¦¦: ¦' .
O GLOBO SPOKTIVO
Sexta-feira, 14 de agosto de 1012
Página 7
fm.
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DE RCARDO SERRANi~
APENAS 0 PLACARD DE UM A ZERO LEMBROU 0 FLA-FLU...
*JBBBB»»BB»BBBBBBBBBBBBBBBBBBB»»»«"BBBBBBBBBBB«
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FLA-FLU tom sido, através dos últimos anos, a peleja padrão do football tora-sileiro Um match para merecer a nota máxima precisa ser adjetivado de Ma-Flu A imitida modelo, a partida que justifica todos os elogios e causa totias as frases
"tolas
que perambulam por temporadas sem conta. Mas, precisamente, o encontro de dvmingo entre rubro-negros e tricolores esteve longe de «^adar a» observador n.enos exigente. De Fla-Fh, mesmo apenas o placard de «na zero-A contagem mínima, lembrando um equilíbrio de ações, sem o revestimento, toda via. da técnica e ardor tão necessários a uma boa pugna de football.
Tudo. i-orem, indicava que se assistiria a uma grande partida. A f ?*«&*?* «r» otimista ao extremo A colocação dos dois quaciros; a necessidade da vitoria, rSSS
"ara
a luta; enfim detalhes completos para fazer da peleja a me-SLdano "A sin* pensaram os dirigentes que elevaram o preço das cadeira., e ampliaram as arquibancadas, na previsão de uma assistência enorme, com, uma íenda record. A quantidade de público, contudo, foi a primeira decepção. Atingiu do matade oitenta contos, a arrecadação ficou muito distanciada da que se profe tirar? Eaqela fila de cadeiras de bar ficou vazia, separando a torcida de cinco enuínhJntoTda outra parte - diminuta até - - que resolvera, pagar os trinta e trôs mil para presenciar o choque dos choques. ^
A. preliminar dos aspirantes sugeria emoção. O seu final, a despeito das
tage„ufd.íÍ"ST%L «Bro-nesto». d.cw» ;. despertar entorno A.nda pjr_
,1»,,^ n* ftrienttia do Flamengo tiveram ocasião para se entusiasmar. Nao toi uc nmí pol. o'c-dor dos apmulm destinados aos. quadros principais, quando
da en-ferada em campo, após o final da peleja preliminar.
Flamengo favorito. Os menos-otimistas acreditavam em score elevado e
sen-desempenho dos dot? team- no primn d mv^m
nham motivos para «m^j «o t
^» diTcircunsúm-ias que concorreram
H»H: SàSSS \ ^ =: r»a «tó
reservavam para os bi-campeões. ^ ___
Pirüío, porem, não apareceu entre os seus companheiro.. A ausência do
co-mandante titular, com a sua" substituição por Peracio, foi recebida com pessimismo. Em segundos-a hipótese da derrota passou a ser cogitada. A falta de Pirillo impor-tou na quebra quase absoluta das esperanças rubro-negras. Os demais players. es-quecidos, como se o comandante da ofensiva fosse o único que poderia resolver o problema da vitoria. Como se em Pirillo se concentrasse? toda a razão-do favorr-tismo rubro-negro.
* *
O inicio da partida, contudo, desmentiu as previsões conseqüentes da inclusão de Peracio. como o desenrolar da peleja mostrou que. com Pirillo também a vanta-gem do Flamengo i ão poderia ser maior. Peracio soube ser um eentro-avante dina-mico c. apesar da marcação eficiente de Renganeschi. um comandante à altura do quadro do Flamengo. Foi o autor do único tento da peleja e o deanteiro que mais
de perto ameaçou o arco contrario.» * *,..__
Não contou com o auxilio necessário dos meias. Faltaram- ao Flamengo dois meias que ajudarem o eentro-avante e Peracio só conseguiu apoio de Veve, já que Valido não .rudur.ia nada de aproveitável. A defesa do Fluminense compreendeu isso cedo. concentrai.de- toda a atenção sobre o player mineiro e • * Veve.
Falou-se em brilhantes atuações das defesas. Brilhantes, com exceções. No-rival uma delas, a mais marcante. Não conseguiu anular Vevé e foi driblado por ele inúmeras vezes. Com um jogo chegado ao preeiosismo. creou situações perigosas para o seu arco. com a agravante da bola levantada dentro da área. que ocasionou o tento do Flamengo. Nilton — que se dizia ter entrado em campo adoentado — ™i outro elemento que não agradou. Assim. Jayme e Biguá Este no apoio ao ataque e aquele na defesa. Volante, todavia, cobria todos os claros, e auxiliou Donimgos com precisão notável. E com Domingos e Jurandyr. que faziam tudo que deles se poderia esperar foi Volante um esteio da retaguarda rubro -negra, v
. E o jogoí Os noventa minutos ofereceram muito pouca coisa! Excluindo-se dos dois tempos a jogada de Vevé. logo' mVmicio do mateh; e cinco intervenções dos arqueisalem do sfoot de Bioró, pouco mais há a contar. Foram ^nces^ue entu-«.amaram, mas tão distanciados um do outro que o inev.tavel tedlo se apoden „ do público nesses intervalos. Foi pena. aliás, que o clássico numero um.tivesse
faJhjo
à expectativa. Pena porquê Fluminense e Flamengo possuem ^"^fi^K
dades e torcidas que por todos os títulos merecem o prêmio de partidas empolganvea
....<
gãtjagjfò&j-y- ¦ -:vyy-;.s. ^tó^í^? .iwiiijiMiâipPWWWW1!1 .->i..
iw».^'i',.".':r'.-AINFLUE
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í
Não é possível esconder que o Fluminense atuou sob o puso das derrotas sofridas.
Os placards alarmantes do «Sao
1 Cristóvão e Madureira e a vitoria do Botafogo, com as pra ves conseqüências
beirando
a crise esportiva,
nao podiam
! deixar de influenciar na produção do quadro.
Para aumentara pressão moral
contra a equipe ainda
somaram-se ns
contusões de Tim, com o afastamento do team até o final do campeonato; a de Batataes; depois
Vicentim. Todas as liniias
foram modificadas e as experiências não deram o resultado desejado.
Bioró, cujo cartaz não melhorou desde a Copa R->ca. entrou no team como Peracio. O seu ingresso
na linha media
tóo foi encarado com satisfação pelos tricolores.
Mas, cohio
Peracio, Bioró destacou-se, sendo mesmo o melhor half UO
Fluminense. Esteve até para' entrar para a historia do Fia- Flu com a conquisUi do tento
de empate,
quando faltavam
onze minutos para o final. A trave lateral esquerda, porem, recebeu a bola que estava destinada
as redes. Um shoot
vo-lento, que alcançou-a sem que Jurandyr pudesse tocar a pelota com os dedos, como o guardião,
em entrevista, pensou que
ti-vesse feito. Com ou sem a intervenção do arqueiro, todavia fu giu a oportunidade de rebabilitação
do half e também do ciuue
A linha atacante tricolor
apresentou
uma constituição estranha. Magnones e Pedro Nunes, de posições
troca-das. Durante a primeira fase a escalação foi mantida, sem resultado. No segundo tempo,
depois do goal do Flamengo,
va-rias modificações foram feitas sem proveito. Magnones passeou por quatro lugares; Maracai,
Russo e Pedro Nunes por
dois cada um. 0 resultado sempre nulo para o Fluminense.
Lucrou o Flamengo, cuja defesa assistiu ao jogo de xndiez
Bem maiores atropelos. Carreiro manteve-se na ponta esquerda, mas como estava escalado pelo
técnico, bem participação
ativa na peleja.
Batataes, Renganeschi, oá halves e Russo, destacaram-se dos demais. O keeper
fez dois milagres
e Renganesch*
iu com acerto. Os médios quase sempre bem. ÍUisso. o ala cante mais regular, com o apoio apenas» de
Pedro Nunes, cujo
MENTE 0 Alli
' "<t.aagiu
esforço perdeu-se na sucessiva
,p-> ¦Do Fla-Flu esperava-se tudo de bom
Renda 7-càS^es
sultado. O um a zero pareceu Fla-Flu. mas não
:-»-aos
cedores. Felizmente, o ambiente era de coneordi.-.
Y-we tu<
bom e c que de mal aconteceu só foi percebido .-¦;-¦•
ttlnaçf-match. Como naqueles filmes que são anunciado-
-Ktes P
ções e que receberam as três estrelas e mesa do
r-flÉJà**""^
Fica-se aguardando o desenrolar do filme
ate
o .*:*..:|*áttto,
cena salvadora. Mas, de repente, Surge o
"The End" <p$$ <
se descobre que as artistas não desempenharam bem o»?que
nas a claaee de alguns intérpretes impediu o fraca, o
'.Una, V
o diretor — no footbail o juiz — também esteve aquenBçJád'
* • •
Mario Vianna, na sua
passa-gem ligeira — na classificação
atual voltou ao segundo posto
— pelo número um não foi fe» ,
liz. Errou diversas vezes. Dois
lances
comprometeram
seria-mente a sua arbitragem..
No
meio
do primeiro tempo
dei-xou de asinalar um hancis de
Spinelli junto à área, para uni
minuto
depois
permitir
que
Russo
fosse
jogado
violenta-mente - no
chão
por
Nilton,
dentro da área. Achamos que
S.S. devia ter marcado a mão
de Spinelli, pois, assim,
dificil-mente teria acontecido o foul
do back esquerdo. Se não viu
o primeiro,
achamos
impossi-vel que não tivesse assistido ao
segundo, já que se
encontra-va perto do local. Se foi
com-pensação,
acreditamos
que
o
Fluminense
foi
prejudicado,
pois o preço da falta
rubro-ne-gra era mais alto.
• • *
Agora, um breve P. S. Não
sobre o clássico "os teams eram
.%¦ ' ~^Ê&^''-¦'¦¦¦.
»¦ XXX •¦¦¦•.
_.' -•^&mH ___BH____É___*__M_i
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/y3N_^^^^M_MIÍ8S*l*la^^ ~x *x • U|t^^S%3B_[^PH__9HaML '¦¦>- ¦ •<_
!Ba«_»—PX^.X _T *i """'"íffriJhalBftxLiM^^ * ¦
¦ '' ¦ ¦: y
MAIS OUTROS CHEQUES D€
MENTE ERA DE CONCÓRDIA...
Joglores
¦,-.r..ia &e
re-os
ven-tudo de
.pos Ipfação do
¦-'.>rr.Ki
produ-.: americanos.
tiitjátito, pela
üda c que
em ofe^ue
ape-, o :fim» porque
i-yyz*ieÍ*do.
estes". Nâo podemos a sedo falar que os teams
eram constituídos de
onze players. Seis de cada lado, no máximo. Como
numa partida cie
volley, por exemplo. O final da crônica, fica reservado para
contar a
historia do único goal. uma historia com todos os detalhes,
como
re-quer a praxe e como desejarão os futuros pesquisadores
do football de
42. Assim, "aos 13 minutos da segunda fase, Norival, back
direito do
Fluminense, tenta rebater uma bola. A pelota, porem, não obedece
a
intenção do player tricolor e sobe muito. Ao cair é controlada por
Ve-vé. Este espera Norival e dribla-o, calmamente, passando a
bola a
Nandinho, que centra alto sobre a área. Batatais adeanta-se,
mas
Pe-racio alcança a pelota com a cabeça e envia-a às redes. Era o goal
do
Flamengo, o tento da vitoria. A assistência aplaude com entusiasmo".
a .-..:. ,________________¦^^^^^^¦^^^^»^^»»^i¦'¦»g^»«^g»!«!'*8'^,*l^^
'¦lyHI.. ,
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DISTRIBUÍDOS PELOS CIGARROS
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rua Joaquim Palharcs, 112, casa 21. do ^1^'^'^^^^
centrado em unui carteira dos cigarros CLÁSSICOS,
comprada no Care
Carlos Gomes, na Praça Tiradentes, n. 17.
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