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m^fí^fffm Apenas o placar d ãe um tf 1 1.-ptfllli'1 %evo lembrou o FLA^FiLlZ... I

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Página 2

Sexta-feira, 14 de agosto de 1912

O GLOBO SPORTI\0

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Sun Again venceu o Ar-llngton Futurlty

Pronto para correr

D

EPOIS dc sua retirada das pistas, cm

mo uni desconhecido, depois de ter vencido

joelho, em julho do ano passado, não mais

as grandes corridas do Derby.

O valente polro passou todo o inverno

vo, sabido como é que nenhuma corrida se

tação do ano.

O longo repouso parece ter estabelecido

das-turfistas, onde se diz que o competenlís

primitiva forma.

Jones demonstrou enorme satisfação

tima temporada. Atualmente pô-lo em com

anos, no Caluniei Stable.#Entré seus conipa

vencedor do Belmont Puturity.

Alem de vencer o Ârlmgton Futurity,

Belmont Park. Nesta corrida, estabeleceu ele

qual ainda permanece insuperado.

Pilho de Sun Teddy, Sun Again, com

para vencer longas distancias.

O único defeito que Sun Again apresen

siado defeituosa. Esta foi a causa única de

Se seu dono. VVarren Wright. ganhar nova

passado, por intermédio de seu bravo Whir

virtude de uni acidente, Sun Again passa

co-o Aiiingtco-on Puturity. Desde que fraturco-ou um

se ouviu citado seu nome, relacionado com

num haras da Califórnia, onde esteve

iriati-verificou na costa do Pacífico, naquela es

uma cura radical, conforme se ouve nas ro

simo treinador Ben Jones fa-lo-â volver à

com a forma exibida por Sun Again. na

úl-panhia de mais a I g u n s campeões de dois

nheiros encontra-se o célebre Some Chance,

*

Sun Again ganhou o Juvenile Stakes. em

um recorde para animais de sua idade, o

sua espetacular velocidade, está indicado

lou, quando juvenil, foi uma partida

dema-ler perdido o prêmio Trcmont, em Aqueduct.

mente o Kentueky Derby, como o fez no ano

laway, só poderá ser por meio de Sun Again,

O GLOBO SPORTIVO — Diretores: Roberto Marinho

e Mario Rodrigues Filho. Gerente: Henrique Tavares.

Secretario: Ricardo Serran. Redação, administração e

oficinas: rua Betheneourt da Silva, t?l-t.° andar. Preço

do numero avulso para iodo o Brasil: $400

Assina-—— turass AfftoaJ 20*000 — Semestral f2$O0Õ.

CONTRA A CA5PA

I

ALEXANDRE

lEVIDENTE EFFICACtó

Colação dos matches da IIIa rodada

FLAMENGO x FLUMINENSE, na Gávea.

7

Juiz — Mario Viahria, regular.

Renda — 8S:67S$00Ó.

Aluaram os seguintes quadros:

FLAMENGO - Jurandyi; Do- FLUMINENSE - .B^»t»«;

miínros c Nilton; BigUâ, Volan Norival e Rengan«5Chi; Bíoro, £ l jíyme; Valido, Zizinho. Spinclli e-Afronsinho;; Maracai. Peraeio. N^dinbo e Vevé. Pedro Nunes, Russo, Magnones

t- Carreiro.

RESULTADO: FLAMENGO 1x0

Não agradou o Fla-Flu. Os dois quadros

apresen-taram varias falhas, o que prejudicou o andamento

do malch.

O goal da vitoria foi feito aos 13 minutos do

segun-do tempo, por Intermédio de Peraeio.

Destacaram-se Jurandyr, Domingos, Volante,

Pe-racio. Vevé. Batataes. Renganeschi, Bioró, Russo e

Pedro Nunes.

BOTAFOGO x VASCO, em General Sevenano.

6

Juiz — Haroldo Drolhe, bom.

Renda - 35:486$000.

Atuaram os seguintes quadros:

BOTAFOGO - Ary; Calenu VASCO - «***«*% ™?"*0a e Bibí; Ivan, HeRo e Zarcy: Ta- e Oswaldo; Figiiola, Alfredo diqueGonzalez. Heleno. Gcni- (depois Argem.ro)i e Argemlra

nho e i'«rica. làepoh X:,^r'íí^ v^iír

mir. Massinha. Ruy e Xavier

RESULTADO: BOTAFOGO 5x1

Jogo fácil para os alvi-negros. dada a fraqueza

do team do Vaseg. No primeiro tempo o score já era

de 3x1, goals de Gonzalez. Tadiquc. Heleno e

Massi-nha. No segundo (empo Geninho e Gonzalez

comple-taram a contagem.

Destacaram-se Ary, Caieira. Hélio, Geninho,

Ro-berto e Argerniro.

CANTO DO RIO x MADUREIRA. em Caio

Martins. Juiz — Luiz Bittencourt, bom.

Renda — 10:243$200.

Atuaram os seguintes quadros:

CANTO 00 RIO — Ewalrio: MADUREIRA — Herrera.

Gerson e Ihrnandez: Rogaria Jahú c Rubem; Octaeilio. Spi-no Telesca e Alcrbiadcs; My- na e Esteves; Jorge, Lelc, lsaias. tady. Carango, Geraldino. Juan Jair e Murillo.

Carlos e Noronha.

RESULTADO: EMPATE 3x3

Partida movimentada e equilibrada. A contagem

foi aberta por Juan Carlos. lsaias empatou e Juan

Carlos marcou o segundo lento.

Jair tornou a empatar e lsaias fez o terceiro goal

do Madureira.

0 empate veio no final do segundo tempo, com

um goal de Geraldino. de penalty de Jahú.

Destacaram-se Aleebiades, Carango, Geraldino.

Jahú, Spiua, Esteves e Jair.

S. CRISTÓVÃO x BONSUCESSO, em Figueira

6

de Melo. Juiz

José Pereira Peixoto, bom.

Renda: 4:Í39$300.

Atuaram os seguintes quadros:

8 CRISTÓVÃO — Oneinha; BONSUCESSO — MagdaJcna;

Mnndinho e Gualter; Papetti, Aralton c Toninho; Piehin. Bianehi e Castanheira; Santo (Galego), Filuca e Vergara; Cristo (Caxambú), Alfredo. Ca- Lindo, Galego (PIcnim), Amai-xambu (Santo Cristo); Nestor do. Careca e Odyr

Magalhães.

RESULTADO: S. CRISTÓVÃO 5x1

0 São Cristóvão não encontrou dificuldades para

vencer o Bonsuceso.. Na primeira fase Nestor. Santo

Cristo e Alfredo marearam três goals. No tempo

der-radeiro Magalhães. Careca e Santo Cristo

completa-ram a contagem.

Destacaram-se Santo Cristo. Castanheira, Nestor.

Magalhães. Magdalena Galego e Careca.

AMÉRICA x BANGU, em Campos Sales.

6

Juiz — Fiorayanti D'Angelo, bom.

Renda — 9:164$100.

íUuaram os seguintes quadros:

AMERICA — Mozart; Osny e BANGU' — AUanta; Enéas e GritUi; Osear, Jofre e Jayme; Mineiro; Nadinhu, RoUrigü e Nelsinho, Carola. César. M:«neco Antônio; Moacyr. Baleiro,

An-e EsquAn-erdinha. nRo, Madureira e Joaquim.

RESULTADO: AMÉRICA txl

O América atuando bem venceu com facilidade o

Bangú. rio match noturno de sábado. Nelsinho,

Es-querdinha. Carola e César fizeram os goals na

pri-meiti fase. Baleiro, Esquerdinha (3) sendo o último

de penalty de Enéas. completaram a contagem.

Destacaram-se Mozart. Osny, Gritta. Oscar,

Ca-rola, Maneco, Esquerdinha, Enéas e Baleiro.

(3)

n

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--tete'-O GL--tete'-OB--tete'-O SP--tete'-ORTIV--tete'-O

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Sexta-feira, 14 de agos

L

mK>

G

O

NUNCA

Pirilo recebeu tanto elogio em toda a vida.

Bas-Um que se dissesse:

"Pirilo não pode jogar". Gente que

netia o pau em Pirilo deu para falar bem

dele. "Como é que

o Flamengo poderia jogar sem Pirilo?". E

Pirilo, ardendo em

febre

sentiu-se confortado. Se ele não tivesse ficado

doente

talvez custasse, ainda muito, a saber o quanto

era querido. E

admirado. Que diabo !

uns trinta e nove graus de febre de

quando em quando não seriam maus

de todo. Pelo nieno*.

ser-viriam para uma prova dos nove.

# *

Quem não gostou, a principio, foi

Peracio. Ha mais de

dois meses que ele não jogava. E alem do mais,

nao era

agra-davel ouvir o que ele estava ouvindio.

"Pirilo não joga ? Então

o Flamengo pode rezar pela derrota".

"Quem

joga ? Peracio ?

Aquele bonde?". E Peracio não tinha culpa

nenhuma do que

acontecera. Se dependesse dele que Pirilo jogasse,

Pirilo

joga-ria

Atinai de coutas Peracio era meia esquerda. Só

meia

es-querda. Nunca dera de center-forward.

TE jogador dè

celiter-forward em um Fla-Flu, com um Pirilo transformado

em

Leo-niüas e tudo. assustaria qualquer um.

# *

E' verdade que tudo acabou bem. Melhor

não podia ler

si-do

Pirilo eslava esperando Peracio. E quando os

dois se

en-contrarani foi um abraço de um minuto

contado a relógio.

Obrigado — disse Pirilo.

Eu fiz o que pude — respondeu Peracio.

Você não sabe. Peracio, o quanto eu lhe sou grato.

Isso é delírio, Pirilo. Você deve meter-se na cama.

—: Não. Eu agora estou bem. Nunca estive melhor em

ml-nha vida.

.

..

Você está bom ? Então tudo aquilo foi fita r

Não. Eu estava com febre. O termômetro nâo mente

B não podia jogar ?

Nem sonhando.

Então por que você diz que nunca se sentiu

melhor

Você acha pouco ? Eu recebi uma consagração, Peracio,

uma verdadeira consagração.

Você não viu nada. Eu andei fazendo goal a torto

e a

direito — no ano passado, é claro

— e a torcida não dei>ava

de pensar em Leonidas.

Hoje eu faço uni goal e a torcida pensa cm você.

Não é tanto assim, Peracio. Escute como todos gritam:.

Peracio ! Se eu fosse ciumento não gostaria.

Você sabe que eu não sou center-forward...

Eu sei.

E que só joguei hoje em último recurso.

Tudo isso está certo. Você, porem, deve estar contente.

A

coisa saiu melhor dó que eu e você esperávamos.

*

Realmente eu fiquei com medoteSe me tivessem avisado

com antecedência, vá lá Eu acordo, porem, com

a noticia de

q ie você não podia jogar.

Fiquei tonto. Com raiva de você.

Com raiva de mim, Peracio ?

_ Com raiva de você. JEnlão é coisa que se faça ficar

doen-le assim de repente ?

Ifti não lenho culpa.

Devia ter escolhido outro momento. Mais propicio.

Ora, Peracio, você sabe que eu queria jogar o Fla-Flu.

_ Você chegou a oferecer-se para jogar de febre e

tudo.

E jogaria.

Não era vantagem. Pirilo.

Como não era vantagem ?

_ Todo mundo sabia que você estava com trinta

e nove

graus de febre.

HJ que tem isso ? ,

_ Muito. Você não pegaria na bola e seria

um herói.

Olhe que eu podia ir parar no hospital,

Peracio.

E se parasse ? Se parasse você ganharia

uma estatua.

Eu não tinha pensado em estatua.

Pois eu pensei. E quando eu entrei em campo

fiquei

Ima-ginando o que sucederia

se o Flamengo perdesse. Quem nao

diria que a culpa tinha sido minha

?

Não ligue importância ao que diriam, Peracio.

Como não ligue importância ? Você fala de barriga

cheia.

E você lambem não está de barriga cheia, Peracio

?

_ Mais ou menos. Um goal.realmcnte, tlá para

uma

mdi-geslãozinha.

_ Então você deve ficar contente, como eií estou.

E' que eu passei um susto, Pirilo. Você,

sim, é que

esta-va bem.

E_?te i_ffl_.^ft___J____K______Íffi''' ^^H \ \ Íl ^^^r_3_ í*Sa _____

_E_éÍ7 '*' '^^^a____H_____^y^___-___t -i-ÍÍ-ÍRr_r -¦**»* ¦_¦_¦__¦ S_S__h> __P-'-' •'jflr^'

Imp

Você chama

estar bem ler

trin-ta e nove graus de

febre ?

Depende do

dia e da hora. Eu

preferia ficar

on-de você ficou,

Pi-rilo. Assistindo o

jogo.

Você já

as-s i as-s t Í u jogo

de-mais, Peracio.

E

continua-rei

assistindo.

O

que me dói mais

é isso: não

adean-tou nada.

A d e a n tou.

Peracio.

_- Você vai

fi-car bom. não vai?

Vou.

E eu não

le-rei mais o lugar

de center-forward.

Ah ! você

queria jogar outra «M

vez de center-forward ?

Não. Deus me livre.

Eu deixaria, Peracio.

Só se eu fosse trouxa. Todo o dia não e dia santo.

Ainda bem que você reconhece.

Eu sou justo.

"..."

¦

Então alegre esta cara, Peracio. V>oce devia abraçar-me,

agradecer-me. E quem agradeceu fui

eu.

Eu não tenho nada a agradecer a você.

Tem Se eu não ficasse doente você não teria esta

opor-Umidade. Será possivel que você não escule

os gritos no meio

da rua ? Hoje só dá Peracio.

Hoje já passou, Pirilo. Eu estou pensando

no amanha.

E se você não jogar, Peracio, que mal faz ?

Você queria ficar na cerca ?

Depende. Depois de decidir um Fla-Flu eu nao me

rnipor-laria de ficar na cerca um tempo. Veja

o que sucedeu comigo.

Eu não decidi Fla-Flu e passei a

ser a única esperança do

team. A chave da vitoria. Como Leonidas.

Leonidas é que sabia viver.

Por isso ele íicava doente de quando em quando

Você

re-oarou Perac o ? Antes da

"Copa do Mundo" não havia jeito de

Leo-Ss'ficar doente. Depois que voltou

da Europa ele jogava um

mutch e descansava dois. Para que sentissem

falta dele.

_ Comigo sucede o contrario. Pirilo. Quanto mais

eu nao jogo

menos falta se sente de mim.

.

Pois agora chegou o momento de você nao jogar,

ix> ™«

dos juros do goal do Fla-Flu. Por

muito menos Leonidas tirana

fe-rias.

Eu não sou Leonidas.

Z Pois hoje eu chegaria a ter a impressão de que

você virará

Le°1,ÍdaSe

eu tivesse entrado em campo ninguém me

chamaria de

Leonidas

E você quer saber de uma coisa, Peracio

? Por um lado

tudo isso foi muito bom. E por outro muito

mal.

Z Poíqu°êrequU(sou o que sempre íui

Marcando uma po*-ção de

goals em 41. marcando

uma meia dúzia deles em 42.

Zor^Iu-n^Toguei. E só porque eu não joguei todo o

mundo

nompcou a ver em mim qualidades extraordinárias.

Eu passei, de

um momento para outro, a ser o

terrível, o espanta keepers, o nao

sei mais o que.

E você não acha bom ser tudo isso

>

_ Acho. Mas eu não sou tudo isso. Peracio.

EuCsou°oqpirÍlo

Naturalmente eu achava que a torcida não

me iazia justiça. Tanto que eu cheguei a andar

abafado uns tempos.

I Mas'há uma diferença entre querer, que se faça justiça

e isso

que ai está.

,

Que é isso que ai esta ?

E' justiça demais. Peracio.

x

Antes assim.

,,„Sri Ap.

_ E se amanhã o Flamengo perder um match ? Que dnao

ae

mim? A torcida acabará achando que eu a

enganei. E eu nao

en-ganei ninguém, enen-ganei.

Peracio?

"-

Eu°já disse'algum dia que era o tal ? Que era

Leonidas ?

— Não, Pirilo.

¦

-

Se me puseram a máscara a culpa nao rol

minha, foí. ?

eis

Ã

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(4)

O GLOBO SPORTIVO

n, .*

Sexta-feirn, 14 de agosto de 1042

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/ SaruaJbé Ferreyra

• chegou a ganha*

cerca de setecentos contos em sua

carreira de crack na Argentina

Quanto ganhou

Bernabé

Ferrev-ra com o foofbal! ?

Bernabé p -

De-veria ser milionário

se tivesse guardado

dinheiro !

Efetivamente.

Ber-nab.é foi milionário,

mas

"milionário"

por contacto...

visto

que

pertencia ao

clube dos

"miliona-rios .

A voz popular

atri-0

bue ter sido ele o jogador que mais ganhou dinheiro

no

fòotball, e, pelo visto, o que

também

mais

esbanjou.

Sabe-se que não possue ho-e em dia um centavo

de seu.

Vive muito modestamente com uma renda mensal,

pro-duto de um beneficio organizado pelo clube

River Plate

em 1940, no valor de 5.000 pesos (25:000$),

deposita-dos num banco. O River Plate, ao se lembrar

dos

gran-des serviços prestados pelo

grande

"crack",.

realizou

aquele depósito em nome de seu filho

Bernabé Ferreyra

- pode-se afirmar, isto com

absolu-ta segurança de que é exato

- ganhou em sua passagem

pelas canchas de

fòotball muito menos do que outros

jogadores de menor popula.

idade do que a sua, e talvez

de menor eficácia para o rendimento

das equipes em

que atuavam em sua

época de apogeu.

A ROUPA EMBRULHADA EM PAPEL

DE

JORNAL

Bernabé, quando jogava em Jnnin, trabalhava. Possuía seu oficio- pintor do

par*-des Vivia modestamente com sua famiiia. Nunca suspeitou do que poderia chegar a ser eouio joga dorde fòotball, nem mesmo quando foi contratado pelo Tigre, que lhe abriu M portas do profissionalismo e ws de seu futuro

Existem detalhes na vida de Bernabé que muito poucos conhecem. Entre eles, o que aconteceu quando chegou ao River riatc, na época em que foi transferido pelo Tigre.

Bernabé apresentou-se na secretaria riverplatense com a 30a roupa embrulhada em papei de jornal. Como uma pequena compra dc roupa branca.

Nesse momento, Bernabé sabia o que o River Plate havia pago pela sua transfere»-ei». A fabulosa soma nessa época, que não tem sido superada muitas vezes, no trans-curso do excepcional profissionalismo "criollo" que se apresenta como sendo o mais

fa-brjloso do inundo

OS PRIMEIROS CINCOENTA CONTOS

Sc disséssemos que Bernabé ficou deslumbrado quando, apenas firmado contrato com o River Plate, recebeu os cincoenta contos como "luvas" por um ano, não se diria mais do que a pura verdade Pela primeira vez na vida se sentia "milionário" Com n cheque na mão bebeu uma garrafa de cerveja, deixando o pacote de sua roupa a* cuidado de um empregado do clube c retornou :: Kuííno Ali podida n-m grande amiiro ~ um farmacêutico do lugar — que fazia as vezes de administrador e conselheiro seu, e que ficou com o encargo de depositar e converter o cheque "fabuloso".

PRINCIPIA A GANHAR DINHEIRO AOS

MONTES

Dai cm deante principia a receber grandes quantidades de dinheiro. Bernabé. pa-ralclarrunte à sua extraordinária campanha no River Plate. foi recebendo somas nm» costumadas por um homem tão modesu» como cie Nada alem dos trezentos pesos men-6ais (1:500$), recebidos unicamente quando no Tigre, mas que nunca vinham de uma só vez.. Anteriormente, como pintor dc parl-dc. dificilmente alcançava os duzentoa pesos mensais.

No River. desde os primeiros meses; andava pela casa dos mil pesos Esses mil pe-aos mensais, para ele. significavam a renda de um potentado. Rapaz brusco, cheio de preo oupações por certas idéias que o atormentavam em sua Vida privada, não movia um

músculo da face quando se lhe falava em sua posição econômica Possuía dinheiro • guardava o que sobrava após os castos c neressitlades de sua subsistência, e nunca nin-guem soube do destino que dava aquelas sobras.

Em virtude de sua escassa compreensão da posição econômica em que se via colo-tado. Bernabé entendia que ganhava dinheiro aos montões — num nunca acabar.

O público suspeitava alguma coisa Acreditava que o River Plate lhe fazia presente das rendas totais. Bernabé começou, então a dar-se a alguns luxos. Jogava acumuladas nas carreira: dc. Palermo Pensou também em sua velhinha e lhe comprou uma casa. en-tregai.do-ihe os primeiros rendimentos Nâo se sabe se chegou a pagar a casa Uit«-gralmente

Se gastou muito, ou pouco, no imprescindível, não é o momento de se averiguar O positivo c que, terminada a sua carreira. Bernabé estava com r&uco menos do que quaa-do chegou ao River Plate.

A LENDA DA SUA FORTUNA

Assim se foi tecendo a lenda da fortuna que passou por suas mãos.

Foi uma fantasia, que ainda hoje subsiste na imaginação da maior parte de seus •¦faits", atribuir ao maior dos "astros" do fòotball os lucros que jamais ganhou.

Existem jogadores que sem terem sido tão famosos — já temos repetido — ganharam mais dinheiro que Bernabé Ferreyra Orsi. por exemplo, nos contou, certa ves, fazendo cálculos muito escrupulosos. que havia recebido em sua longa atuação pelos "fields" "criollos" c europeus, cerca de melo milhão de pesos (2 500:000$), entre luvas, ordena-dos o "bichos".

Roberto Cherro talvez tenha chegado à metade do que ganhou. Orsi. Mas — e aqui cairão de costas os otimistas - Bernabé Ferreyra, o "crack" absoluto do fòotball, 11 "estrela" de maior magnitude que pisou as canchas sul-americanas, não conseguiu receber, eom "bichos", ordenados e "luvas", mais de cento e eincoenta mil pesos na-cionats.

COM OS NÚMEROS À VISTA

Não c necessário procurar complicações inúteis, Bernabé recebeu, somente, o que • tocou pelos "bichos", "luvas" e ordenados. Nunca foi obsequiado eom dinheiro e, menos ainda com somas apreciáveis. Uma vez o presentearam com um automo-vel no valor de 6 mil pesos. Outra ocasião com um radio no valor de algumas centena* de pesos. E ainda, certa vez, prescnlearam-no eom um alfinete de gravata, que valia menos de duzentos pesos. E nada mais... Apenas isto.

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(5)

O GLOBO SPORTIVO

Sexta-feira, 14 de agosto de 1042

Pátrfna I

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Ulllu uülÂÜ Uu üUipiuúUü

•: r,-»

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E o homem da arquibancada acolheu com surpresa

o desfecho do Turno

Noutro em que o Flamengo - um dos favoritos

- encerrou sua

cam--UT

"com^te0ponSs

adidos, com

*ri(«kmzao ^ra f .cado

desconcertado com a situação do »^^^^

é mate

O lidcr Invicto do primeiro turno, ocupa

agora o terceiro iub«" e o h

notável, atrás do Flamengo !

teiro, o Botafogo.

Bem diferente na verdade, tem sido a Jornada

vencida

^i^?SSSÍ

,n ^Xfrio do Flamengo e F uminense, que tiveram

fases de altos e baixos

n nf,?hí Ãp

manteve absoluta regularidade

de produção:

dos — o título de invicto.

* * *

Com esses antecedentes, poderia parecer fácil,

levantar-um P^"

sobre ís Dossibilidades dos três candidatos ao titulo

máximo do football ca

í*_? No enfanto nada nos parece mais temerário do que

fazer previsões

so-b-To iesleího do'càmpeoS*ato da Federação Metropolitana,

sobretudo a.ora.

* • #.

Torna-se oportuno rememorar que o terceiro turno

dos ffittttMM™W&<*

natos da cidade têm sido uma verdadeira caixa de surpresas. Quem

nao se

í

£I___K' '^__n:';

yst

f

ama

¦--'-^_^l-•'¦¦*¦ ^¦___^í!"_^

_ Al

.

recorda, por exemplo, da «^««^^^^^^«S? JSSESS

blico.

* * *

Fm 1940 o terceiro turno também ofereceu

surpresas

O F13-"1^.*®

um único ponto.

* • *

LÍSduçâcr o Botafogo está preocupado

com o problema de sua linha mecua,

mTeâl disposto a despender até

120 contos para resolve-lo.

*'» *

Nessas circunstancias vimos como é difícil

fazer

^TÍS^olffi^

que podemos de boa fé, aguardar,

é que o terceiro turno nos ptoporcione

um

ierie de surpresas, afim de manter a tradição.

I

(6)

..

Página (?

Sexta-feira, 14 de agosto de 1942

O UMHIO SPORT)vo

ESCREVE

RICARDO

Dl

Iv\

^^ «a

mm

Brotes"

"A Sementeira Gaúcha

Adão um fenômeno de 17 anos-Outro «Diamante Negro» em formaçã

/

\

__---_ ORTO Alegre é uma cidade cem por cento desportiva.

Muitos sao os

Joga-r^ dores que sairam desta bela capital para juntar-se

a grande legião.de»

§J Que lograram triunfar no tirmamento

esportivo do Ric»e de Sao Paulo

JTsão na verdade, os centros de maior

difusão do football do-ttasiL Outros

tambem sairam, mas suas campanhas não obtiveram

o mesmo exto

Extlumdo

São Paulo, o Rio Grande do Sul é, a meu ver, um

dos maiores . pudores

de

homens para o

"soccer" do pais. Ultimamente, isto e, no principio deste ano,

wTos iorPam os que tomaram o rumo norte,

mas ao que parece poucos

obtive-ram as graças da boa fortuna esportiva. Isso foi simplesmente

.o produto de uma

épSa de uml atividade, de uma era de formação

de valores nojos. Come, sve.

a era não foi de todo produtiva, não surgiu o

"astro absoluto desse* últimos

exo-dos. isto é, até o presente momento.

O QUE VI EM CINCO MESES

Há mais de cinco meses que aqui me encontro.

E como de costume,

ob-servando tudo. Principalmente o ambiente

esportivo, que c

O que mais me interessa no momento.

Desta minha firme

decisão de estudar o football gaúcho posso

dizer que:

'mui-to se deve esperar da juventude que está

em formação

o

material humano é de primeiríssima agua.

Sobre a

cons-tituição orgânica dos jovens que aqui praticam

o football

está mais firmemente assentada a minha vista.

Poucas

ve-zes em minha vida, e eu tenho andado

um pouquinho,

por este país e por muitos

outros, tenho apreciado tao belos

físicos nos que se iniciam na prática do

"association", como

os há em grande número nesta cidade e no interior do

Es-tado. Tem-se aqui o mais necessário e o mais elementar

para o cultivo do verdadeiro crack. Por

isto mesmo, o

foot-bali gaúcho é alço forte e decidido. No sentido, bem

enten-dido, do seu desenvolvimento técnico.

Mas esta "dureza"

inata em seus jogadores, não é uma

"dureza"

pensada, com

inclinação para a violência. Ao contrario: é uma

modali-dade natural, é o produto da estrutura dos que o praticam

e executam. E* raro aqui um apreciador de jogadas desleais,

e feitas com propósitos destrutivos.

"O JOGO GAÚCHO E'

DURO. PORQUÊ O GAUCRO E' DURO"

Tem uma grande

semelhança com os homens uruguaios do football. Aqui,

co-mo na vizinha república, se joga

"duro" mas na bola.. . Eu,

particularmente, estou tratando de realizar a mescla e a

mistura, tão necessárias na formação de novos valores

Refi-!

ro-me aos ensinamentos técnicos e táticos de que necessitam

esses jovens, para fazer deles verdadeiros cracks do footbah

moderno. Não o faço, porem, com o espírito de crítica, mas

devo dizer que, a parte técnica e tática estão um pouco

es-quecidas por estas latitudes; sobrando em troca um entu

siasmo grandioso e digno do maior elogio. Mas. devemos

convir que, somente com bons íísicos e entusiasmo, não se

consegue a perfeição que requer o verdadeiro football para

ser considerado, como realmente deve ser, um espetáculo coletivo--desportivo.

Essa parte é a que, pessoalmente, julgo um pouco esquerda no football gaúcho.

Eu estou conseguindo, como é justo e lógico que o consiga, realizar, lentamente

devagar, o que consegui realizar em Minas, no Rio e em-Pernambuco. Possuo,

neste momento, homens que hão de brilhar em um futuro não muito longínquo.

não só no football de sua terra natal, senão que tambem nos principais centros

romo o Rio e São Paulo. Mas é claro quo preciso um pouco de tempo para dnr

cabo integral de minha tarefa. Quem sabe se esta gente conhece o que é saber

esperar ? Os jogadores perfeitos não são feitos como de encomenda. Demora

ai-gum tempo. O football, para mim, é como uma corrida qualquer. Para vencê-la

não só é necessário preparar-se bem e prudentemente, como é tambem

impres-cindivel saber viver a sua prática depois de terminada. Os jogadores de football.

teórica como praticamente, necessitam do estagio terminal oriundo do

aperfeiçoa-mento. E' a experiência que conclue a lapidação de um crack verdadeiro. Por isso

mesmo é perigoso o lançamento de um novo rótulo em um jogador

recem-forma-do. Geralmente, o comprador e o vendedor, são os que não compreendem o

ver-dadeiro valor desta minha apreciação. Quase sempre quem lucra é o

"fabrican-te", que em troca do crack, produzindo ou não resultado em outro clube, recebe

dinheiro. Às vezes, sem se lembrar que tambem perde, porquê não sabe esperar

e não sabe dar o valor que o jogador merece e necessita. Eis ai os maus negócios

oue estou cansado de assistir no profissionalismo.

FOOTBALL INDUSTRIALIZADO

Os industriais do football não sabem quão dificil é o problema da

transplau-tação de um jogador.' E este detalhe, tenho podido apreciar de perto uma

infi-nld;ic<i de vezes. Daí a razão de muitos fracassos inexplicáveis... Mas, voltando

ao Tootball gaúcho, os clubes aqui são, em sua maioria, pobres. Quero dizer,

con-tam, via de regra, com escassos recursos financeiros. Não são todos os que

po-dem pagar técnicos especializados, traquejados, homens velhos no

"metier". com

experiência, sabedoria e serenidade. E sobretudo com um grande espirito

ana-lítico e observador, para com estas condições, trabalhar produtivamente nas

fa-brieaeões de valores novos. Cada qual, como é lógico,* faz o que está ao

seual-cance, quando seria muito mais interessante a aquisição de profissionais

compe-tentes, de exclusivistas e não de esforçados, somente. Este é outro problema que

sobrecarrega grande parte do football do interior deste grande pais. A dedicação

e os cuidados especiais devotados às divisões inferiores não existem. Não se

com-preendeu ainda que nos garotos é que está o

futuro do football adulto, como

sucede aliás, em todo e qualquer ramo da atividade humana. Que fazer,

entre-tanto?! Despertar-se e convencer-se de que o jogador só chegará a produzir

o

máximo quando ele passar pela escala de preparação metódica.

De outra forma

não haverá nunca grandes ases, E os que lograrem despontar, fracassarão

ra-pídamente.

\%- ffi?jgfig|B_____|__B IkSHBPv'" '''^H _____[ ^K^^^_-_B^':v::::i--Í-W--WP^^ ¦*<• 'tf-%---IfiBt' '- ;X'!;X:;a '-.__H f,^ll_________ -'/^^*?í__$"'_, _j____BaSIIPílPliP?''''•'" ___;_2â S_*5 __t'^__i __7a_l 1 -£?___ _¦ I ¦' B£cfl-.

"ASES" FORMIDÁVEIS OSTENTARA' O RIO GRANDE

O grêmio, melhor dito a F. P. A., possue em seus esquadrões, elementos de

excepcional quilate. Todos crack futurosos. Ruy e Miro, por exemplo, são dois

zagueiros — algo assim como dois brilhantes por serem lapidados. Heitor

Mou-ra é um half esquerdo que será uma verdadeiMou-ra revelação por notáveis condições.

Rafin com seus 19

"anos, "pinta" como um dos mais perfeitos center-halves do

futuro football brasileiro. Chico Niclen, com 20 anos de idade, é outra maravilha

que o Rio Grande dentro em pouco exibirá no interior. Técnico, consciente,

in-teügcntíssimo, calculador, e com uma visão serena dos

"paus", atira para

acer-tar. Tipo Geninho do Botafogo, que conheci em Belo Horizonte. Medina é un

forward rapidíssimo que na extrema direita dará muitas satisfações aos íans do

association gaúcho. Este tem a facilidade de atuar bem, tanto na ponta como

na meia. Chuta independentemente com os dois pés e cabeceia

maravilhosa-mente. No Força e Luz há um center-forward notável. Chama-se Bá. E' técnico,

infiltrador. ousado nos arremessos e exato nos passes. Hugo, um full-back

co-bicado no interior, é um player valente e sobretudo senhor

de uma rapidez assombrosa na arte de interceptar

avan-çadas. Passando ao Internacional, vamos encontrar um

ar-queiro como Ivo, que, muito embora haja integrado já uni

selecionado, somente agora acusa condições para jogos desta

categoria. Abigail. tambem vinculado ao campeão do

Esta-do, é um half esquerdo brilhante. Vai longe, este. E' bom

apoiador e possue grande domínio sobre a pelota, rrma,

tambem back, tem algo de Coleta. E a seguir, no mesmo

Internacional, vamos encontrar a dupla de wingers:

Tesou-rinha e Carlitos. Dois

"pobres"

que são uma maravilha. O

primeiro, a conciência a serviço do football. a sagacidade e

malícia fazem do segundo um elemento perigoso para

qual-quer defesa. O Cruzeiro apresenta Humberto, um meia

es-querda possuidor de notáveis dotes. A inteligência é a sua

arma na arte do football. já que carece de físico. Pratica,

em geral, o jogo rápido e rasteiro. Tambem exibe o Cruzeiro

um player que para muitos não reúne boas condições, mas

que para mim se mostrou sempre crack. Trata-se de

Loza-da, senhor de um tiro potentíssimo. Atira na ponta. Nos

quadros de amadores podem ser localizados grandes valores

em formação. São flores ainda fechadas, que não põem ã

mostra suas pétalas, mas que, estou seguro, chegarão,

den-tro em breve, a ocupar um lugar de destaque na flora

fute-bolística porto-alegrense.

UM FENÔMENO DE 17 ANOS: UM NOVO

"DIAMANTE

NEGRO"

Eu, por ora. possuo um goleiro, um back e um

center-nálf que prometem muito. O Internacional tem em seu

qua-riro juvenil um

"negrito"

que está atuando no centro do

ata-que, e que em qualquer posto do trio avançado chegará a

ser um dos mais altos valores dentre todos que tem

"produzido

o football sulino.

Digo mais: qualquer clube do Rio pode fazer a aquisição do

"fenômeno" e

con-segumdo-o, terá ganho muito dinheiro. E' outro

"Diamante Negro". Tenho, pelo

menos, a satisfação de o haver conduzido ao Internacional, quando de minha

curta permanência à frente de suas equipes. Conta, presentemente, apenas 17

anos. Eu o classifico de verdadeiro

"fenômeno" do football. Seu nome é Adão.

Isto è o que vi, juntamente com outras coisas, no soccer riogrnndense. E por isso

me atrevo a dizer que muito se deve esperar do atual momento, quando se

prii-mulga a renovação de valores no desporte nacional. Em outra oportunidade

te-rei ocasião de encarar outro tema que é de grande importância em face do

de-senvolvimento geral do football sulino.

W t í. «MIA» JI li. .

«

1. FUI»

A

Hipôdromo da Gávea fez vibrar,

Hipórclromo da Guvea fez vibrar,

-novamente, o nosso público

car-reirista que ali comparece sempre, cheio

de entusiasmo.

Oito dius, apenas, após a realização

do G. P. "Brasil" e já se viam

super-loi árias, outra vez, as vasta;*

dependeu-cias do hipôdromo. Esse panorama se

repete, aliás, constantemente, vivendo o

majestoso campo de corridas da Gávea,

dias e horas de intensa vibração.

O CLÁSSICO "RAPHAEL

DE BARROS"

Apenas

decorridos

oito

dias

da

disputa do G.

P.

"Brasil"

quando o

Jockey Club Brasileiro fez realizar sua

festa máxima,

o magnífico hipôdromo

voltava a comportar um público seleto

e numeroso, mareando mais um

expres-sivo triunfo na trajetória vitoriosa da

prestigiosa sociedade.

A disputa do Clássico "Raphael de

Barros" deu margem a que Elenita. uma

filha de Bambu e Malmará registasse

um ótimo triunfo clássico. Com sua

vi-toria. Elenita fez brilhar mais uma vez

n, jaqueta da apaixonada "sportwoman"

D. Zelia Gonzaga Peixoto de Castro,

'DR.

FRONTIN"

G.

P.

Amanhã,

mais

um

grande

prêmio

será disputado. Trata-se do G. p. "Di

Proutin'' prova que encerra uma justa

homenagem

ao

benemérito

"turfmar.

que poi longos anos dirigiu os destino.^

do Derby Club e trabalhou pelo

engran-decimento do turfe nacional, Dr. André

Gustavo Paulo de Frontin.

E o público carreirista que

acompa-nha sempre com carinho as homenagens

aue são prestadas àqueles que

trabalha-ram e trabalham com ideal, pelo turíe.

estará certamente domingo, colaborando

com a diretoria do Jockey Club parr

maior brilhantismo da festa anunciada.

O CAMPO DO G. P. "DR, FRONTIN"

Em busca dos louros dessa vitori

clássica irão domingo à pista os "cracks".

Latero.

Apoio,

Albatroz,

Alone,

Alii»

Cauterio, Moirones e Timbó.

,

Como se vê reaparecerá, então.

La-tero, o ganhador do G. P. "Brasil" que

volta novamente à pista, desta vez, .r

aureolado pela fama da conquista

"d."

maior prova do nosso turfe.

E, assim, um novo e promissor

pa-norama se desenha, na vida turflsta da

cidade.

(7)

•¦¦•¦¦-. ¦ ¦':,..': ¦.¦¦¦¦: ¦' .

O GLOBO SPOKTIVO

Sexta-feira, 14 de agosto de 1012

Página 7

fm.

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DE RCARDO SERRANi~

APENAS 0 PLACARD DE UM A ZERO LEMBROU 0 FLA-FLU...

*JBBBB»»BB»BBBBBBBBBBBBBBBBBBB»»»«"BBBBBBBBBBB«

f:-

FLA-FLU tom sido, através dos últimos anos, a peleja padrão do football tora-sileiro Um match para merecer a nota máxima precisa ser adjetivado de Ma-Flu A imitida modelo, a partida que justifica todos os elogios e causa totias as frases

"tolas

que perambulam por temporadas sem conta. Mas, precisamente, o encontro de dvmingo entre rubro-negros e tricolores esteve longe de «^adar a» observador n.enos exigente. De Fla-Fh, mesmo apenas o placard de «na zero-A contagem mínima, lembrando um equilíbrio de ações, sem o revestimento, toda via. da técnica e ardor tão necessários a uma boa pugna de football.

Tudo. i-orem, indicava que se assistiria a uma grande partida. A f ?*«&*?* «r» otimista ao extremo A colocação dos dois quaciros; a necessidade da vitoria, rSSS

"ara

a luta; enfim detalhes completos para fazer da peleja a me-SLdano "A sin* pensaram os dirigentes que elevaram o preço das cadeira., e ampliaram as arquibancadas, na previsão de uma assistência enorme, com, uma íenda record. A quantidade de público, contudo, foi a primeira decepção. Atingiu do matade oitenta contos, a arrecadação ficou muito distanciada da que se profe tirar? Eaqela fila de cadeiras de bar ficou vazia, separando a torcida de cinco enuínhJntoTda outra parte - diminuta até - - que resolvera, pagar os trinta e trôs mil para presenciar o choque dos choques. ^

A. preliminar dos aspirantes sugeria emoção. O seu final, a despeito das

tage„ufd.íÍ"ST%L «Bro-nesto». d.cw» ;. despertar entorno A.nda pjr_

,1»,,^ n* ftrienttia do Flamengo tiveram ocasião para se entusiasmar. Nao toi uc nmí pol. o'c-dor dos apmulm destinados aos. quadros principais, quando

da en-ferada em campo, após o final da peleja preliminar.

Flamengo favorito. Os menos-otimistas acreditavam em score elevado e

sen-desempenho dos dot? team- no primn d mv^m

nham motivos para «m^j «o t

^» diTcircunsúm-ias que concorreram

H»H: SàSSS \ ^ =: r»a «tó

reservavam para os bi-campeões. ^ ___

Pirüío, porem, não apareceu entre os seus companheiro.. A ausência do

co-mandante titular, com a sua" substituição por Peracio, foi recebida com pessimismo. Em segundos-a hipótese da derrota passou a ser cogitada. A falta de Pirillo impor-tou na quebra quase absoluta das esperanças rubro-negras. Os demais players. es-quecidos, como se o comandante da ofensiva fosse o único que poderia resolver o problema da vitoria. Como se em Pirillo se concentrasse? toda a razão-do favorr-tismo rubro-negro.

* *

O inicio da partida, contudo, desmentiu as previsões conseqüentes da inclusão de Peracio. como o desenrolar da peleja mostrou que. com Pirillo também a vanta-gem do Flamengo i ão poderia ser maior. Peracio soube ser um eentro-avante dina-mico c. apesar da marcação eficiente de Renganeschi. um comandante à altura do quadro do Flamengo. Foi o autor do único tento da peleja e o deanteiro que mais

de perto ameaçou o arco contrario.» * *,..__

Não contou com o auxilio necessário dos meias. Faltaram- ao Flamengo dois meias que ajudarem o eentro-avante e Peracio só conseguiu apoio de Veve, já que Valido não .rudur.ia nada de aproveitável. A defesa do Fluminense compreendeu isso cedo. concentrai.de- toda a atenção sobre o player mineiro e * Veve.

Falou-se em brilhantes atuações das defesas. Brilhantes, com exceções. No-rival uma delas, a mais marcante. Não conseguiu anular Vevé e foi driblado por ele inúmeras vezes. Com um jogo chegado ao preeiosismo. creou situações perigosas para o seu arco. com a agravante da bola levantada dentro da área. que ocasionou o tento do Flamengo. Nilton — que se dizia ter entrado em campo adoentado — ™i outro elemento que não agradou. Assim. Jayme e Biguá Este no apoio ao ataque e aquele na defesa. Volante, todavia, cobria todos os claros, e auxiliou Donimgos com precisão notável. E com Domingos e Jurandyr. que faziam tudo que deles se poderia esperar foi Volante um esteio da retaguarda rubro -negra, v

. E o jogoí Os noventa minutos ofereceram muito pouca coisa! Excluindo-se dos dois tempos a jogada de Vevé. logo' mVmicio do mateh; e cinco intervenções dos arqueisalem do sfoot de Bioró, pouco mais há a contar. Foram ^nces^ue entu-«.amaram, mas tão distanciados um do outro que o inev.tavel tedlo se apoden „ do público nesses intervalos. Foi pena. aliás, que o clássico numero um.tivesse

faJhjo

à expectativa. Pena porquê Fluminense e Flamengo possuem ^"^fi^K

dades e torcidas que por todos os títulos merecem o prêmio de partidas empolganvea

....<

(8)

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Não é possível esconder que o Fluminense atuou sob o puso das derrotas sofridas.

Os placards alarmantes do «Sao

1 Cristóvão e Madureira e a vitoria do Botafogo, com as pra ves conseqüências

beirando

a crise esportiva,

nao podiam

! deixar de influenciar na produção do quadro.

Para aumentara pressão moral

contra a equipe ainda

somaram-se ns

contusões de Tim, com o afastamento do team até o final do campeonato; a de Batataes; depois

Vicentim. Todas as liniias

foram modificadas e as experiências não deram o resultado desejado.

Bioró, cujo cartaz não melhorou desde a Copa R->ca. entrou no team como Peracio. O seu ingresso

na linha media

tóo foi encarado com satisfação pelos tricolores.

Mas, cohio

Peracio, Bioró destacou-se, sendo mesmo o melhor half UO

Fluminense. Esteve até para' entrar para a historia do Fia- Flu com a conquisUi do tento

de empate,

quando faltavam

onze minutos para o final. A trave lateral esquerda, porem, recebeu a bola que estava destinada

as redes. Um shoot

vo-lento, que alcançou-a sem que Jurandyr pudesse tocar a pelota com os dedos, como o guardião,

em entrevista, pensou que

ti-vesse feito. Com ou sem a intervenção do arqueiro, todavia fu giu a oportunidade de rebabilitação

do half e também do ciuue

A linha atacante tricolor

apresentou

uma constituição estranha. Magnones e Pedro Nunes, de posições

troca-das. Durante a primeira fase a escalação foi mantida, sem resultado. No segundo tempo,

depois do goal do Flamengo,

va-rias modificações foram feitas sem proveito. Magnones passeou por quatro lugares; Maracai,

Russo e Pedro Nunes por

dois cada um. 0 resultado sempre nulo para o Fluminense.

Lucrou o Flamengo, cuja defesa assistiu ao jogo de xndiez

Bem maiores atropelos. Carreiro manteve-se na ponta esquerda, mas como estava escalado pelo

técnico, bem participação

ativa na peleja.

Batataes, Renganeschi, oá halves e Russo, destacaram-se dos demais. O keeper

fez dois milagres

e Renganesch*

iu com acerto. Os médios quase sempre bem. ÍUisso. o ala cante mais regular, com o apoio apenas» de

Pedro Nunes, cujo

MENTE 0 Alli

' "<t.a

agiu

esforço perdeu-se na sucessiva

,p-> ¦

Do Fla-Flu esperava-se tudo de bom

Renda 7-càS^es

sultado. O um a zero pareceu Fla-Flu. mas não

:-»-aos

cedores. Felizmente, o ambiente era de coneordi.-.

Y-we tu<

bom e c que de mal aconteceu só foi percebido .-¦;-¦•

ttlnaçf-match. Como naqueles filmes que são anunciado-

-Ktes P

ções e que receberam as três estrelas e mesa do

r-flÉJà**""^

Fica-se aguardando o desenrolar do filme

ate

o .*:*..:|*áttto,

cena salvadora. Mas, de repente, Surge o

"The End" <p$$ <

se descobre que as artistas não desempenharam bem o»?que

nas a claaee de alguns intérpretes impediu o fraca, o

'.Una, V

o diretor — no footbail o juiz — também esteve aquenBçJád'

*

Mario Vianna, na sua

passa-gem ligeira — na classificação

atual voltou ao segundo posto

— pelo número um não foi fe» ,

liz. Errou diversas vezes. Dois

lances

comprometeram

seria-mente a sua arbitragem..

No

meio

do primeiro tempo

dei-xou de asinalar um hancis de

Spinelli junto à área, para uni

minuto

depois

permitir

que

Russo

fosse

jogado

violenta-mente - no

chão

por

Nilton,

dentro da área. Achamos que

S.S. devia ter marcado a mão

de Spinelli, pois, assim,

dificil-mente teria acontecido o foul

do back esquerdo. Se não viu

o primeiro,

achamos

impossi-vel que não tivesse assistido ao

segundo, já que se

encontra-va perto do local. Se foi

com-pensação,

acreditamos

que

o

Fluminense

foi

prejudicado,

pois o preço da falta

rubro-ne-gra era mais alto.

*

Agora, um breve P. S. Não

sobre o clássico "os teams eram

.%¦ ' ~^Ê&^''-¦'¦¦¦.

(9)

»¦ XXX •¦¦¦•.

_.' -•^&mH ___BH____É___*__M_i

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em ofe^ue

ape-, o :fim» porque

i-yyz*ieÍ*do.

estes". Nâo podemos a sedo falar que os teams

eram constituídos de

onze players. Seis de cada lado, no máximo. Como

numa partida cie

volley, por exemplo. O final da crônica, fica reservado para

contar a

historia do único goal. uma historia com todos os detalhes,

como

re-quer a praxe e como desejarão os futuros pesquisadores

do football de

42. Assim, "aos 13 minutos da segunda fase, Norival, back

direito do

Fluminense, tenta rebater uma bola. A pelota, porem, não obedece

a

intenção do player tricolor e sobe muito. Ao cair é controlada por

Ve-vé. Este espera Norival e dribla-o, calmamente, passando a

bola a

Nandinho, que centra alto sobre a área. Batatais adeanta-se,

mas

Pe-racio alcança a pelota com a cabeça e envia-a às redes. Era o goal

do

Flamengo, o tento da vitoria. A assistência aplaude com entusiasmo".

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Ilagrantc do pagamento feito ao, Sr Armando. Mann•

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rua Joaquim Palharcs, 112, casa 21. do ^1^'^'^^^^

centrado em unui carteira dos cigarros CLÁSSICOS,

comprada no Care

Carlos Gomes, na Praça Tiradentes, n. 17.

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O Sr. Pedro Celestino da Hora, empregado no Açougue Moderno,

morador à rua 24 de Maio, 340 fundos, firmando a declaração do

rece-bimento dos 5.0OQS0O0 correspondentes ao cheque n.° 361, encontrado

em uma carteira dos cigarros CLÁSSICOS, comprada no Café

A<n»^e-cida, à rua 24 de Maio, 157. A fotografia foi feita no estúdio da Ra«H»

Nacional após a irradiação do ato do pagamento do cheque.

ALEM DOS CHEQUES DE 9

CLÁSSICOS DISTRIBUEM TAMPEM

ENORME QUANTIDADE DE CHE

DE f & — 5>^ ~ IO$ - 20$

-500$

A SORTE DOS FUMANTES!

Referências

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