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OSG _Renato Sousa. Energia solar. Insetos polinizadores. Sapos Serpente Aves. Plantas

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Academic year: 2021

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C1-H4

01. Em uma fazenda de flores, a filha do proprietário foi picada acidentalmente por uma serpente enquanto caminhava no mato. Seu pai, muito determinado, ordenou que fossem mortas todas as serpentes da região, para que o problema não mais acontecesse. A execução de quase toda a população de serpentes causou um desequilíbrio ambiental, que culminou na redução dos insetos polinizadores das plantas que o próprio fazendeiro cultivava, comprometendo a produtividade da fazenda. Para analisar esse desequilíbrio, observe o seguinte esquema representando uma possível cadeia alimentar estabelecida naquela região:

Esquema de possível cadeia alimentar estabelecida na região da fazenda de flores em questão. Pode-se citar como razão para o desequilíbrio ambiental mencionado:

a. o aumento da população de sapos, o que provocou uma drástica redução da população de insetos polinizadores.

b. o aumento da população de sapos, que se alimentaram das flores, reduzindo a disponibilidade de alimento para os insetos polinizadores.

c. a falta da principal fonte de alimento das aves, que procuraram outras fontes, sobretudo os insetos polinizadores. d. o aumento da população de insetos polinizadores em um primeiro momento, os quais consumiram muitas flores.

e. nenhuma das anteriores, pois o fato de os insetos se alimentarem do néctar ou pólen das plantas não influencia em sua polinização.

É preciso que o foco seja a interpretação da cadeia alimentar, sendo que são possíveis apenas as interações indicas – logo, é incorreto supor que, na falta de um alimento, uma população se alimentaria de outro. Vale ressaltar que há uma relação recíproca entre inseto e plantas (elas fornecem o alimento e, ao mesmo tempo, são polinizadas).

C3-H9/C3-H10/C7-H26

02. Sabe-se que a população mundial vem aumentando de forma significativa a cada ano. Com esse dado em mente, responda: qual das alternativas a seguir não pode ser considerada uma consequência dessa progressão?

a. Maior demanda de alimentos, que implica necessidade de aumento de áreas agrícolas, o que, por sua vez, pode contribuir para a diminuição do número total de espécies conhecidas.

b. Aumento da poluição e da temperatura mundial, graças ao crescimento da demanda de oxigênio. c. Diminuição de recursos naturais como a água doce, o que pode comprometer a manutenção da vida.

d. Maior demanda de produtos industrializados, o que requer maior gasto energético, contribuindo para o aquecimento glo-bal e o aumento dos níveis de poluição.

e. Maior deposição de resíduos, que se acumulam no ambiente e podem comprometer os ecossistemas marinhos, além de contaminar os solos.

Na alternativa b, são citadas duas consequências reais do aumento da população mundial. No entanto, a justificativa é incoerente, já que a maior demanda de oxigênio, outra consequência do crescimento populacional, não interfere nos níveis de poluição nem no aumento da temperatura do planeta.

Energia solar

Plantas Sapos Serpente Aves

Insetos polinizadores

(2)

C3-H9/C4-H14 03.

Qual das alternativas a seguir não condiz com o que é apresentado na teia alimentar? a. Os organismos indicados pela chave 1 são sempre produtores.

b. Os organismos indicados pela chave 2 são todos herbívoros.

c. Os organismos indicados pela chave 3 são exclusivamente carnívoros.

d. Os organismos indicados pela chave 4, sem exceção, contribuem para a reciclagem de nutrientes.

e. Os organismos indicados pela chave 1 são completamente dependentes da ação dos organismos indicados pela chave 4. Na alternativa c, o erro está na palavra “exclusivamente”, já que o quati, como pode ser visto no esquema, também se alimenta de amoras. Sendo assim, os organismos indicados pela chave 3 não são exclusivamente carnívoros.

C3-H8/C3-H9/C5-H17

04. A imagem a seguir representa, simplificadamente, o ciclo do carbono na natureza:

Baseando-se na figura apresentada e nos seus conhecimentos sobre os ciclos da matéria, encontre a alternativa incorreta: a. As setas que chegam nos vegetais representam o CO absorvido pelos organismos produtores.2

b. Por serem microscópicos, os organismos decompositores, responsáveis pela devolução do carbono à natureza, não foram representados na imagem.

c. As setas entre os animais representam a movimentação do carbono dentro das cadeias alimentares. d. A queima de combustíveis fósseis libera carbono na natureza.

e. As setas que voltam para a atmosfera representam a devolução do carbono à natureza, inclusive pela respiração. Os organismos decompositores não são exclusivamente microscópicos. Os fungos, por exemplo, são seres decompositores que podem ser macroscópicos e, inclusive, estão representados na imagem (sobre o tronco de árvore caído).

(3)

C3-H9

05. O uso da água, elemento essencial para a vida no planeta Terra, tem sido foco, há anos, de programas de racionalização. A pre-ocupação maior recai sobre a água doce, que utilizamos para o consumo. Antes de tomar atitudes, é necessário entender o pro-blema. Para isso, analise as seguintes figuras:

Representação gráfica das porcentagens de água doce e marinha da Terra.

Fonte: Águas doces no Brasil. Escrituras/Instituto de Estudos Avançados - USP.

Representação esquemática do ciclo da água. Sobre a questão da água, podemos afirmar que:

a. o derretimento de calotas polares e geleiras deve aumentar a porcentagem de água doce do planeta.

b. a reciclagem tanto da água doce quanto da salgada é importante para a manutenção da pequena porcentagem de água disponível para o nosso uso.

c. a água subterrânea, presente nos lençóis freáticos, não está disponível para o uso por sua pouca acessibilidade.

d. já que utilizamos apenas a água doce para o consumo, a participação da água salgada no ciclo da água não nos interessa. e. a água das chuvas que caem sobre os oceanos contribui definitivamente para o aumento da quantidade de água salgada

no planeta.

Uma visão abrangente acerca do tema, associando as porcentagens de água no mundo ao ciclo da água, mostrará a relação que há entre água doce e salgada na manutenção dessa importante fonte da vida no planeta Terra. A quantidade de água na Terra é a mesma desde sua origem.

C3-H9

06. Observe a teia alimentar hipotética representada a seguir:

Energia solar

Vegetais (flores, frutos, folhas)

Passaro

Lagarta

Moscas

Decompositores

Sapo Cobra Lobo-guará Raposa

(4)

OSG71425-17_Renato Sousa

Teia alimentar representando exemplares de cinco níveis tróficos.

Sobre o fluxo energético relativo à comunidade ilustrada pela teia alimentar, é possível afirmar que:

a. a fonte primária de energia na comunidade são os vegetais, que podem ser classificados como produtores.

b. a energia disponível no nível trófico das moscas deve ser maior que a energia disponível por um nível trófico seguinte, como o do sapo.

c. a raposa, por ser uma consumidora secundária e quaternária, deve possuir mais energia disponível que a lagarta, que é apenas uma consumidora primária.

d. os decompositores são responsáveis pela reciclagem de energia, garantindo a manutenção da comunidade. e. o fluxo energético é cíclico, sendo reciclado por meio da energia despendida pela respiração e transpiração.

O fluxo energético é unidirecional, sendo que a energia disponível associada a um representante de determinado nível trófico é sempre maior em relação ao nível trófico seguinte. A fonte primária de energia é o Sol, e os decompositores reciclam apenas a matéria, e não a energia.

Textos para as questões 07 e 08. Texto A:

A maioria dos experimentos e observações científicas indica que uma atmosfera com mais CO – e, por tabela, com tem-2

peraturas mais elevadas - deverá provocar um aumento geral na biomassa das plantas. Provavelmente, as plantas não ficarão maiores em termos de tamanho, mas sim mais “gordas”, pois acumulariam mais amido e mais celulose num ambiente com fartas concentrações de gás carbônico. As pesquisas de minha equipe na USP e do Instituto de Botânica de São Paulo com algumas espécies vegetais, como o jatobá e a cana-de-açúcar, indicam que essas plantas produzem mais amido em ambientes ricos em CO .2

BUCKERIDGE, Marcos. “Aquecimento global `engorda' as plantas”. Pesquisa FAPESP Online, 3 set. 2007. Disponível em: <http://revistapesquisa.fapesp.br/?art=4173&bd=2&pg=1 >.

Acesso em: dez. 2010.

Texto B:

[...] Estudos coordenados por Carlos Alberto Martinez, da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto, sugerem que as espécies arbóreas classificadas como pioneiras - as primeiras a ocupar uma área aberta, pois nascem e crescem rápido – poderão ser as dominantes nas matas se os níveis do gás [carbônico] dobrarem ou mesmo se elevarem em 50%. [...]

[...]

[...] o resultado do experimento mostrou que as pioneiras, em qualquer cenário, conseguiram aumentar a fotossíntese. “São plantas que levam de 10 a 15 anos para chegar à fase adulta e possuem o que chamamos de dreno forte, o caule, elemento capaz de absorver e acumular taxas extras de CO ”, explica Martinez. “Isso garante seu desenvolvimento acelerado.”2

Nas não pioneiras a resposta foi bem distinta. As plantas desse grupo só aproveitavam bem o CO na fotossíntese até a 2

concentração de 540 ppm. [...] “Parece existir um limite de saturação, acima do qual a espécie não consegue mais responder positivamente e a capacidade de fotossíntese começa a cair” [, afirma o pesquisador.] [...]

BICUDO, Francisco. “Estufa natural”. Pesquisa FAPESP, São Paulo, n. 177, nov. 2010. Disponível em: <http://v~.revistapesquisa.fapesp.br/?art=4285&bd=1&pg=1&lg=>.

Acesso em: fev. 2011.

C1-H3/C3-H9/C3-H10/C5-H19

07. De acordo com os textos, podemos concluir que:

a. a taxa de fotossíntese sempre fica maior quando a concentração de gás carbônico aumenta.

b. a concentração de gás carbônico afeta as reservas energéticas das plantas, sem afetar, no entanto, a taxa de fotossíntese. c. os estudos, apesar de apresentarem resultados diferentes, concordam ao dizer que a intensificação do efeito estufa é

benéfica às plantas.

d. os estudos mencionados no texto A quantificaram apenas a taxa de formação de reserva energética, enquanto os estudos citados no texto B quantificaram apenas a taxa de crescimento.

e. os resultados dos estudos citados no texto B restringem as conclusões apresentadas no texto A.

Ao separem as árvores em dois grupos, os estudos do texto B detectaram um padrão que não foi observado nos estudos do texto A.

(5)

lucianofeijao.com.br

Educação que conquista o mundo.

C1-H3/C3-H9/C5-H19

08. Em relação à sucessão ecológica, os textos apresentados nos permitem concluir que:

a. com maior concentração de CO , as plantas pioneiras crescem mais rapidamente e impedem o crescimento das plantas não 2

pioneiras.

b. apesar das diferentes respostas ao aumento da concentração de gás carbônico, ao final da sucessão a estrutura desse ecos-sistema será sempre a mesma, independentemente da intensificação do efeito estufa.

c. o aquecimento global favorece as plantas pioneiras e, portanto, a população dessas plantas vai aumentar.

d. para as plantas pioneiras, a elevação da concentração de CO sempre aumenta a taxa de fotossíntese; no entanto, há que 2

se avaliar como esse aumento afeta o ecossistema como um todo: tanto em relação aos demais seres vivos como aos fatores abióticos (temperatura e clima, por exemplo).

e. as plantas pioneiras preparam o ambiente para as que virão depois. Como o aumento da concentração de CO acelera o 2

crescimento das pioneiras, o crescimento das não pioneiras, em seguida, será também acelerado, mesmo que a concen-tração de CO seja um pouco desfavorável.2

Os estudos analisaram a influência de um fator e consideraram algumas variáveis. Para que se entenda melhor o que pode acontecer com a intensificação do efeito estufa e o aquecimento global, é necessário que esses estudos sejam refinados.

Referências

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