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ANO XXVII ª SEMANA DE JULHO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 30/2016

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ANO XXVII - 2016 – 4ª SEMANA DE JULHO DE 2016

BOLETIM INFORMARE Nº 30/2016

TRIBUTOS FEDERAIS

TRIBUTOS FEDERAIS

TRIBUTOS FEDERAIS

TRIBUTOS FEDERAIS

MULTAS DE OFÍCIO ... Pág. 194

ICMS

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PREENCHIMENTO DA DeSTDA ... Pág. 195

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DECRETO Nº 53.142, de 26.07.2016 (DOE de 27.07.2016) - Regulamento Do Icms – Alteração ... Pág. 197 DECRETO Nº 53.143, de 26.07.2016 (DOE de 27.07.2016) - Regulamento Do Icms – Alteração ... Pág. 197 INSTRUÇÃO NORMATIVA RE Nº 38, de 22.07.2016 (DOE de 26.07.2016) - Instrução Normativa Drp Nº 45/1998 –

Alteração ... Pág. 200

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TRIBUTOS FEDERAIS

TRIBUTOS FEDERAIS

TRIBUTOS FEDERAIS

TRIBUTOS FEDERAIS

MULTAS DE OFÍCIO

Sumário

1. A multa de ofício

1.1. Agravamento dos percentuais de multas

1.2. Multa pela restituição indevida na Declaração de Ajuste Anual de pessoa física

1.3.Ressarcimento indevido de tributo ou contribuição que for apurado de ofício - Percentual de multa aplicável 1.4.Débitos com exigibilidade suspensa

1.5.Cobrança de débito pendente de decisão administrativa

1. A MULTA DE OFÍCIO

Conforme o art. 44 da Lei n° 9.430/96 nos casos de lançamento de ofício, serão aplicadas as seguintes multas:

I - de 75% sobre a totalidade ou diferença de imposto ou contribuição nos casos de falta de pagamento ou

recolhimento, de falta de declaração e nos de declaração inexata;

II - de 50% exigida isoladamente, sobre o valor do pagamento mensal:

a) do Imposto de Renda da Pessoa Física que receber de outra pessoa física, ou de fontes situadas no exterior,

rendimentos e ganhos de capital que não tenham sido tributados na fonte, ainda que não tenha sido apurado

imposto a pagar na declaração de ajuste, no caso de pessoa física;

b) do pagamento por estimativa do Lucro Real, que deixar de ser efetuado, ainda que tenha sido apurado prejuízo

fiscal ou base de cálculo negativa para a contribuição social sobre o lucro líquido, no ano-calendário

correspondente, no caso de pessoa jurídica.

1.1. Agravamento dos percentuais de multas

Os percentuais de multa previsto acima, serão aumentados de metade, nos casos de sonegação, fraude e conluio.

Nos casos de não atendimento pelo sujeito passivo, no prazo marcado, de intimação para prestar

esclarecimentos, apresentar os arquivos ou sistemas ou apresentar a documentação técnica, os percentuais

de multa a que se referem o inciso I do caput e o § 1° do art. 44 da Lei nº 9.430/96 serão aumentados de

metade.

1.2. Multa pela restituição indevida na Declaração de Ajuste Anual de pessoa física

Conforme disposto no o art. 44, § 5°, da Lei n° 9.430/1996, aplica-se também, no caso de ser comprovadamente

constatado dolo ou má-fé do contribuinte, a multa prevista no tópico 1 desta matéria, sobre a parcela do imposto a

restituir informado pelo contribuinte pessoa física, na Declaração de Ajuste Anual que deixar de ser restituída por

infração à legislação tributária.

1.3. Ressarcimento indevido de tributo ou contribuição que for apurado de ofício - Percentual de multa

aplicável

As disposições do art. 44 da Lei nº 9.430/96 aplicam-se, inclusive, aos contribuintes que derem causa a

ressarcimento indevido de tributo ou contribuição decorrente de qualquer incentivo ou benefício fiscal.

1.4. Débitos com exigibilidade suspensa

Nos casos de lançamento de ofício destinados a prevenir a decadência, relativos a tributos e contribuições cuja

exigibilidade esteja suspensa na forma dos incisos IV e V do art. 151 do CTN (concessão de medida liminar em

mandado de segurança; concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação

judicial), não poderá haver a incidência de multa de ofício, desde que:

a) a suspensão da exigibilidade do débito tenha ocorrido antes do início de qualquer procedimento de ofício a ele

relativo; e

b) o pagamento seja efetuado entre a data da concessão da medida liminar e até 30 dias após a data da

publicação da decisão que considerar o tributo como devido.

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1.5. Cobrança de débito pendente de decisão administrativa

Há incidência de juros de mora sobre o valor dos tributos ou contribuições devidos e não pagos nos respectivos

vencimentos, independentemente da época em que ocorra o posterior pagamento e de se encontrar o crédito

tributário na pendência de decisão administrativa ou judicial.

A única hipótese em que se suspenderá a fluência dos juros de mora é aquela em que houver o depósito do

montante integral do crédito tributário considerado como devido, desde a data do depósito, seja este

administrativo ou judicial.

Se o valor depositado for inferior àquele necessário à liquidação do débito considerado como devido, sobre a

parcela não depositada incidirão normalmente os juros de mora por todo o período transcorrido entre o

vencimento e o pagamento (arts. 949 e 953 a 955 do RIR/99).

ICMS

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PREENCHIMENTO DA DeSTDA

Sumário

1. Introdução 2. Substituição Tributária

2.1. ICMS-ST Operações Subsequentes 2.2. ICMS-ST Operações Antecedentes 2.3. ICMS-ST Operações Concomitantes 2.4. ICMS-ST ref. Operações com Combustíveis 3. ICMS Entrada

3.1. Antecipação com Encerramento 3.2. Antecipação sem Encerramento 3.3. Diferencial de Alíquotas

1. INTRODUÇÃO

O contribuinte deverá observar, para o preenchimento da DeSTDA, as orientações do Manual do Usuário,

disponibilizado junto ao aplicativo, observando-se que o contribuinte que possuir mais de um estabelecimento,

seja filial, sucursal, agência, depósito, fábrica ou outro qualquer, deverá prestar as informações relativas à

DeSTDA em arquivo digital individualizado por estabelecimento, exceto nos casos em que os estabelecimentos

sejam localizados na mesma Unidade Federada e haja disposição em Convênio, Protocolo ou Ajuste que preveja

escrituração fiscal centralizada.

A geração e o envio do arquivo digital não dispensam o contribuinte da guarda dos documentos que deram origem

às informações nele constantes, na forma e prazos estabelecidos pela legislação aplicável.

A seguir, abordaremos a forma de preenchimento de cada cregistro para geração do arquivo.

1. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

2.1. ICMS-ST Operações Subsequentes:

Deve informar o valor total do ICMS-ST recolhido dentro do período informado das operações subsequentes, no

caso, o ICMS-ST recolhido por MVA, quando venda.

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2.2. ICMS-ST Operações Antecedentes:

O ICMS-ST das operações antecedentes, é também chamada de substituição “para trás” ou “regressiva”, ocorre

quando o imposto a ser recolhido é relativo a fato gerador passado, ou seja, à operação, ou à prestação, que já

ocorreu. É o que ocorre no “diferimento”, onde a responsabilidade pelo recolhimento do imposto devido pelo

remetente se transfere para o adquirente da mercadoria e, cumulativamente, adia-se o termo inicial do prazo de

recolhimento do imposto devido.

Sendo assim, deve informar o valor total do ICMS deferido recolhido dentro do período.

2.3. ICMS-ST Operações Concomitantes:

O ICMS-ST operações concomitantes acontece quando duas operações ou prestações ocorrem simultaneamente,

e um dos sujeitos passivos substitui o outro relativamente à obrigação tributária principal, que é no caso de uma

subcontratação por exemplo.

Logo, deve informar o valor total do ICMS dessas operações onde foi o responsável pelo recolhimento desse

ICMS recolhido dentro do período.

2.4. ICMS-ST ref. A Combustíveis.

As operações onde a saída teve a tributação do ICMS-ST.

3. ICMS ENTRADA

Abaixo da UF do Estado vai o totalizador, não é preenchido

3.1. Antecipação com Encerramento:

Deve informar o valor total do ICMS-ST recolhido dentro do período informado das operações subsequentes, no

caso, o ICMS-ST recolhido por MVA, quando aquisição.

3.2. Antecipação sem Encerramento:

Na antecipação sem encerramento da tributação exige-se apenas parte do tributo devido na operação que se

presume, razão porque ela também é chamada de antecipação parcial.

E porque é parcial, não encerra a tributação, de modo que o restante do tributo deverá ser recolhido

oportunamente, quando da ocorrência efetiva do fato gerador.

Exemplo: antecipação do Decreto 442/2015

3.3. Diferencial de Alíquotas (uso/consumo/ativo fixo):

O diferencial de alíquotas é a diferença da alíquota interestadual e alíquota interna da mercadoria no estado de

destino, aplicado entre contribuintes do ICMS quando a mercadoria é adquirida para integrar o ativo da empresa

ou ser utilizada como uso e consumo.

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LEGISLAÇÃO

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REGULAMENTO DO ICMS

ALTERAÇÃO

DECRETO Nº 53.142, de 26.07.2016

(DOE de 27.07.2016)

Modifica o Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (RICMS).

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado,

DECRETA:

Art. 1º Fica introduzida a seguinte alteração ao Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699 , de 26.08.1997: ALTERAÇÃO Nº 4740 - A nota 01 da alínea "f" do inciso I do art. 16 do Livro I passa a vigorar com a seguinte redação: "NOTA 01 - O imposto devido a este Estado será calculado na forma prevista em instruções baixadas pela Receita Estadual." Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio Piratini, em Porto Alegre, 26 de julho de 2016. José Ivo Sartori

Governador do Estado Giovani Feltes

Secretário de Estado da Fazenda REGISTRE-SE

PUBLIQUE-SE

Márcio Biolchi Secretário Chefe da Casa Civil

Luciana Mabília Martins Subchefe Jurídico da Casa Civil

REGULAMENTO DO ICMS

ALTERAÇÃO

DECRETO Nº 53.143, de 26.07.2016

(DOE de 27.07.2016)

Modifica o Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (RICMS).

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado,

DECRETA:

Art. 1º Com fundamento no art. 6º da Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001, fica introduzida a seguinte alteração no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26.08.1997:

ALTERAÇÃO Nº 4741 - No Livro IV, os arts. 1º a 10 passam a fazer parte do Título I com a seguinte denominação e fica acrescentado o Título II, conforme segue:

"TÍTULO I

DA FISCALIZAÇÃO" "TÍTULO II

DO ACESSO A INFORMAÇÕES DE INTERESSE FISCAL EM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS OU A ELAS EQUIPARADAS

Art. 11. A Receita Estadual, por intermédio do Auditor-Fiscal da Receita Estadual, poderá examinar informações relativas ao sujeito passivo da obrigação tributária, bem como de s eu s sócios, administradores e de terceiros ainda que indiretamente vinculados aos fatos ou ao contribuinte, constantes de documentos, livros, registros e arquivos físicos ou digitais de instituições financeiras e de entidades a elas equiparadas, inclusive os referentes a contas de depósitos e de aplicações financeiras.

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a) à existência de processo administrativo instaurado ou de procedimento de fiscalização em curso; b) que tal exame seja considerado indispensável pela autoridade competente.

§ 2º Considera-se iniciado o procedimento de fiscalização quando tiver sido lavrado o Termo de Início de Ação Fiscal, devidamente registrado no sistema Ação Fiscal da Receita Estadual.

Art. 12. O exame das informações a que se refere o artigo 11 será considerado indispensável nos seguintes casos: I - fundada suspeita de ocultação ou simulação de fato gerador de tributos estaduais;

II - fundada suspeita de inadimplência fraudulenta, relativa a tributos estaduais, em razão de indícios da existência de recursos não regularmente contabilizados ou de transferência de recursos para empresas coligadas, controladas ou sócios;

III - falta de elementos para a qualificação de operações tributáveis não submetidas à tributação, constatadas por outros meios; IV - indício de subfaturamento de bens, mercadorias e serviços, em operações ou prestações sujeitas à tributação;

V - subavaliação de valores de operação, inclusive de comércio exterior, de aquisição ou alienação de bens ou direitos, tendo por base os correspondentes valores de mercado;

VI - indício de simulação da ocorrência de fato gerador de tributo estadual com o objetivo de gerar ou transferir créditos tributários indevidos; VII - constatação de operações com mercadorias ou prestações de serviços, sujeitas à tributação, realizadas por pessoa natural ou jurídica não inscrita como contribuinte ou em situação cadastral irregular;

VIII - quando o sujeito passivo recusar-se a entregar à Receita Estadual livros, documentos ou arquivos, fiscais ou comerciais, inclusive digitalizados;

IX - quando o sujeito passivo impedir ou tentar impedir o acesso de Auditor-Fiscal da Receita Estadual a local onde exerça suas atividades ou onde se encontrem mercadorias, bens, documentos ou arquivos, inclusive digitalizados;

X - indício de que o titular de direito é interposta pessoa do titular de fato;

XI - falta, recusa ou incorreta identificação de sócio, administrador ou beneficiário que figure n o quadro societário, contrato social ou estatuto da pessoa jurídica;

XII - indício de omissão de receita, rendimentos ou recebimentos de valores; XIII - fundada suspeita de fraude à execução fiscal;

XIV - realização de investimentos, despesas ou transferências de valores, em montante incompatível com a disponibilidade financeira comprovada;

XV - obtenção ou concessão de empréstimos, quando o sujeito passivo deixar de comprovar a ocorrência da operação;

XVI - indício de fraude fiscal estruturada, assim entendida aquela formada com a finalidade de implementar esquema de evasão fiscal mediante artifícios envolvendo a dissimulação de atos, negócios ou pessoas, e com potencial de lesividade ao erário.

Art. 13. Poderão ainda ser requisitadas informações sobre pessoas naturais ou jurídicas domiciliadas em outros Estados ou no Distrito Federal, quando se justifique para instruir procedimento fiscal instaurado contra contribuinte deste Estado ou de pessoa física ou jurídica, domiciliada neste Estado, que pratique atos sujeitos a impostos estaduais, ainda que não cadastrada como contribuinte.

Art. 14. Compete ao Auditor-Fiscal da Receita Estadual propor a requisição de informações de que trata o artigo 11 por meio de ofício com relatório que:

I - comprove a instauração de processo administrativo tributário ou a existência de procedimento de fiscalização em curso;

II - demonstre a ocorrência de alguma das situações previstas no artigo 12, a qual justifique a necessidade das informações solicitadas; III - especifique de forma clara e sucinta as informações a serem requisitadas bem como a identidade de seus titulares.

Art. 15. É competente para deferir a proposta de requisição de informações de que trata o art. 14 o Subsecretário da Receita Estadual. Art. 16. A requisição de informações será dirigida, conforme o caso, ao:

I - Presidente do Banco Central do Brasil, ou seu preposto;

II - Presidente da Comissão de Valores Mobiliários, ou seu preposto;

III - Presidente de instituição financeira, ou entidade a ela equiparada, ou a seu preposto; IV - gerente de agência de instituição financeira ou entidade a ela equiparada.

Parágrafo único. Deverão constar na requisição, no mínimo, as seguintes informações:

a) nome ou razão social da pessoa natural ou jurídica sobre a qual se requer as informações, endereço e número de inscrição no CPF ou no CNPJ;

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b) as informações requisitadas e o período a que se refere a requisição; c) número d a Ação Fiscal ou do processo administrativo a que se vincular; d) identificação e assinatura da autoridade que a deferiu;

e) identificação do Auditor-Fiscal da Receita Estadual que a propôs; f) forma de apresentação das informações: em papel ou em meio digital;

g) prazo e endereço para entrega das informações, na forma da legislação aplicável.

Art. 17. Desde que não haja prejuízo ao processo administrativo tributári o i nstaurado ou ao procedimento de fiscalização em curso, deferida a expedição da requisição pela autoridade competente, a pessoa relacionada com os dados e informações a serem requisitados será, antes do encaminhamento da requisição às pessoas referidas no art. 16, notificada a apresentá-los espontaneamente no prazo de até 15 (quinze) dias, prorrogável a critério da autoridade competente.

§ 1º A notificação de que trata o "caput" será considerada atendida mediante:

a) a apresentação tempestiva de todas as informações requisitadas, hipóteses em que o destinatário da notificação responde pela veracidade e integridade das informações prestadas, observada a legislação penal aplicável; ou

b) autorização expressa do acesso direto às informações sobre movimentação financeira por parte da autoridade fiscal.

§ 2º As informações prestadas pelo destinatário da notificação poderão ser objeto de confirmação na instituição financeira ou entidade a ela equiparada, inclusive por intermédio do Banco Central do Brasil e da Comissão de Valores Mobiliários.

Art. 18. As informações requisitadas: I - compreenderão:

a) dados cadastrais da pessoa natural ou jurídica objeto da requisição;

b) valores individualizados dos débitos e créditos, e respectivos históricos dos lançamentos, efetuados no período requisitado;

c) outros dados e informações constantes em documentos, livros, registros e arquivos, inclusive os referentes a contas de depósito e aplicações financeiras;

II - deverão:

a) ser apresentadas, no prazo estabelecido na requisição, à autoridade fiscal da Receita Estadual; b) subsidiar o procedimento de fiscalização em curso;

c) integrar o procedimento fiscal que originou a requisição, se for o caso, quando necessárias à comprovação de infração à legislação tributária.

Parágrafo único. As informações não utilizadas deverão ser entregues à pessoa interessada, mediante comprovante de recebimento ou, na impossibilidade de sua devolução, deverão ser destruídas ou inutilizadas, com registro em termo próprio.

Art. 19. As informações fornecidas pelas instituições financeiras ou a elas equiparadas serão mantidas sob sigilo fiscal, nos termos do art. 198 do Código Tributário Nacional.

§ 1º Na expedição e tramitação das informações em papel deverá ser observado o seguinte: a) as informações serão enviadas em dois envelopes lacrados :

1. um externo, que conterá apenas o nome ou a função do destinatário e seu endereço, sem qualquer anotação que indique o grau de sigilo do conteúdo;

2. um interno, no qual serão inscritos o nome e a função do destinatário, seu endereço, o número da Ação Fiscal ou do processo administrativo fiscal e, claramente indicada, observação de que se trata de matéria sigilosa;

b) o envelope interno será lacrado e sua expedição será acompanhada de recibo;

c) o recibo destinado ao controle d a custódia das informações conterá, necessariamente, indicações sobre o remetente, o destinatário e o número da Ação Fiscal ou do processo administrativo fiscal;

d) o envelope interno somente será aberto pelo destinatário ou por seu representante autorizado. § 2º Aos responsáveis pelo recebimento de documentos sigilosos incumbe:

a) verificar e registrar, se for o caso, indícios de qualquer violação ou irregularidade na correspondência recebida, dando ciência do fato ao destinatário, o qual informará ao remetente;

b) assinar e datar o respectivo recibo, se for o caso;

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§ 3º O destinatário do documento sigiloso comunicará ao remetente qualquer indício de violação, tais como rasuras, irregularidades de impressão ou de paginação.

§ 4º Os documentos sigilosos serão guardados em condições especiais de segurança.

§ 5º As informações em meio digital deverão ser enviadas por meio do Sistema de Investigação de Movimentaç ões Bancárias (SIMBA). Art. 20. A responsabilidade pelos danos decorrentes da divulgação das informações obtidas das instituições financeiras ou a elas equiparadas, sobre a situação financeira ou econômica do sujeito passivo, será pessoal ao servidor público que a viabilizar.

Parágrafo único. A responsabilidade a que se refere este artigo não afasta a responsabilidade objetiva do Estado, quando ficar comprovado que o servidor agiu de acordo com orientação oficial.

Art. 21. As informações prestadas pelas instituições financeiras ou a elas equiparadas poderão ser compartilhadas com outras administrações tributárias, na forma do art. 199 do Código Tributário Nacional."

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio Piratini, em Porto Alegre, 26 de julho de 2016. José Ivo Sartori

Governador do Estado Giovani Feltes

Secretário de Estado da Fazenda. REGISTRE-SE

PUBLIQUE-SE

Márcio Biolchi Secretário Chefe da Casa Civil.

Luciana Mabilia Martins Subchefe Jurídico da Casa Civil

INSTRUÇÃO NORMATIVA DRP Nº 45/1998

ALTERAÇÃO

INSTRUÇÃO NORMATIVA RE Nº 38, de 22.07.2016

(DOE de 26.07.2016)

Introduz alteração na Instrução Normativa DRP nº 45/1998, de 26.10.1998.

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º , VI, da Lei Complementar nº 13.452 , de 26.04.2010, introduz a seguinte alteração na Instrução Normativa DRP nº 45/1998 , de 26.10.1998 (DOE 30.10.1998): 1. No Capítulo IX do Título I, é dada nova redação ao item 15.1, conforme segue:

"15.1. Fica dispensada, até 31.08.2016, a exigência de autorização da Receita Estadual para utilização das margens de valor agregado previstas no RICMS, Ap. II, Seção III, item XX, nas saídas de autopeças de estabelecimento de fabricante de veículos, máquinas e equipamentos agrícolas ou rodoviários, cuja distribuição seja efetuada de forma exclusiva, mediante contrato de fidelidade."

2. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 1º de julho de 2016. Porto Alegre, 22 de julho de 2016

Mario Luis Wunderlich dos Santos Subsecretário da Receita Estadual

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