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Transmissão em Corrente Contínua

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Academic year: 2021

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(1)

Transmissão em Corrente

Contínua

CONTROLE PARA SISTEMAS

DE TRANSMISSÃO EM CC

(2)

CARACTERÍSTICAS DE UM SISTEMA REAL DE CONTROLE

Os controladores das pontes conversoras são responsáveis pela manutenção das

correntes, tensões, ângulos de disparo α e de extinção , em valores pré-determinados para a operação em regime permanente, e também pela sua modificação adequada durante os períodos transitórios subsequentes a distúrbios nos sistemas ca/cc.

(3)
(4)
(5)

A equação de regulação pode ser escrita nas formas: d C d d V R I V0.cos

 . VdVd0.cos

RC.Id

(6)
(7)
(8)

Circuito Equivalente de um Sistema CC em Regime Permanente

(9)

MEIOS BÁSICOS DE CONTROLE

cos . 1 do dr V VVdiVdo2.cos

RdRc1RlRc2 2 1 02 01.cos .cos c l c d d d di dr d R R R V V R V V I      

Id e Vd em qualquer ponto da linha só podem ser controladas

(10)

MEIOS BÁSICOS DE CONTROLE 2 1 02 01.cos .cos c l c d d d di dr d R R R V V R V V I      

Métodos de controle de Vdr e Vdi – tensões internas

- Alterando os valores das tensões ca de alimentação

𝑉01 = 3 6. 𝑉 𝜋

- Controle da excitação dos geradores

- Utilização de transformadores providos de taps

- Alterando o ângulo de ignição (α) para o retificador e o

ângulo de extinção () para o inversor

- Sistema de geração de pulsos de ignição

(11)

Distúrbios no sistema CA de alimentação ou faltas

nos conversores

- rápida restauração pelo sistema de ignição

LIMITAÇÃO DO CONTROLE MANUAL

d l c d d l c dr d V R R I V R R I V  ( 11).  01.cos

( 11). d l c d d l c di d V R R I V R R I V  ( 22).  02.cos

( 22).

(12)

Para valores constantes de V

d01

, V

d02

, α e

a

representação de V

d

= f(I

d

) será uma reta

LIMITAÇÃO DO CONTROLE MANUAL

d l c d d l c dr d V R R I V R R I V  ( 11).  01.cos

( 11). d l c d d l c di d V R R I V R R I V  ( 22).  02.cos

( 22). d di dr d R V V I  

A corrente Id é bastante sensível às variações das tensões de alimentação do retificador e do inversor.

(13)

Métodos de controle de potência de um sistema CC

𝑃𝑑 = 𝑉𝑑. 𝐼𝑑

-

Manter a tensão constante e variar a corrente

-

Manter a corrente constante e variar a tensão

CORRENTE CONSTANTE x TENSÃO CONSTANTE

Considerações para a definição do método

-

Limitação de variação da corrente devido a:

-

Variações da tensão do sistema CA

-

Faltas na linha CC e nos conversores

-

Minimizar as perdas

(14)

Considerações – Limitação da variação da corrente

-

Mantendo-se a tensão constante

- As correntes de curto circuito são altas

- Sistema ca – impedâncias - Sistema cc - resistências

-

Mantendo-se a corrente constante

- Termos ideias – Icc = Idn - Na prática – Icc = 2.Idn

- Falta “circuito aberto” – sobretensões ( raras )

O método da corrente constante é mais

vantajoso

(15)

Considerações – Minimização das Perdas

-

Perdas dependentes da corrente - R.Id

2

- Id constante – perdas constantes para qualquer Pd - Vd constante – perdas variáveis

CORRENTE CONSTANTE x TENSÃO CONSTANTE

-

Perdas dependentes da tensão

- Id constante – perdas variáveis - Vd constante – perdas constantes

-

As perdas dependentes da tensão são

inferiores àquelas dependentes da corrente

O método da tensão constante é

(16)

- Limitação da corrente máxima – evitar danos nas válvulas

e outros dispositivos

- Limitação das flutuações da corrente quando da

ocorrência de flutuações na tensão de alimentação

- Conservar o fator de potência tão alto quanto possível ( ideal: αmin =0º; real: αmin entre 5º a 7º)

- Evitar falhas de comutação no inversor

- ( min =15º)

- Válvulas constituídas por associação série-paralela de

tiristores – permitir que a tensão anodo-catodo atinja um valor suficiente para causar a ignição simultânea de todos os elementos

CARACTERÍSTICAS DESEJADAS PARA O SISTEMA DE CONTROLE

(17)

- Considerando um ponto nos terminais do retificador

CARACTERÍSTICAS DE UM SISTEMA REAL DE CONTROLE

CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS d c d d V R I V01.cos

1. d c l d d V R R I V02.cos

(  2). Com Rc2 > Rl tem-se: SISTEMA IMPRATICÁVEL

(18)

- O retificador deve ser provido de um dispositivo para

manter a corrente Id constante – linha vertical ( >90º) CCC – Constant Current Control

- O inversor deve ser provido de um dispositivo para

manter o ângulo de extinção  constante

CEA – Constant Extinction Angle control

CARACTERÍSTICAS DE UM SISTEMA REAL DE CONTROLE

(19)

- A característica do retificador pode ser alterada para a

esquerda ou para a direita alterando-se a corrente de comando (ordem ou referência)

- A característica do inversor pode ser alterada para cima

ou para baixo alterando-se a tensão CA de alimentação

CARACTERÍSTICAS DE UM SISTEMA REAL DE CONTROLE

(20)

- Corrente Id medida diferente da de referência – regulador

atua no ângulo de ignição do retificador

- Tensão Vd medida diferente da de referência – alteração do

tap do transformador (isto altera  - o CEA atua retornando  ao valor de referência – e altera Id – o CCC atua retornando Id ao valor de referência)

O retificador controla a corrente – O inversor controla a tensão ()

CARACTERÍSTICAS DE UM SISTEMA REAL DE CONTROLE

CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS 2 1 02 01.cos .cos c l c d d d di dr d R R R V V R V V I      

(21)

- Se a tensão no inversor é elevada, a tensão do retificador

também deve ser aumentada de um valor equivalente, para que a corrente seja mantida constante – diminuição de α.

- Quando α atinge seu valor mínimo a tensão de alimentação

deve ser aumentada – tap do trafo (procedimento automático de forma a manter α entre 10º e 20º)

Manter alto fp – margem para aumento de Vdr

CARACTERÍSTICAS DE UM SISTEMA REAL DE CONTROLE

CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS 2 1 02 01.cos .cos c l c d d d di dr d R R R V V R V V I      

(22)

- Característica acima: o retificador consegue manter Id

constante para qualquer condição ca

Isto não é possível

O retificador deve ser dotado de um controle para manter α=αmin

CIA – Constant Ignition Angle Control

CARACTERÍSTICAS DE UM SISTEMA REAL DE CONTROLE

CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS 2 1 02 01.cos .cos c l c d d d di dr d R R R V V R V V I      

(23)

- Em condições normais de tensão CA o segmento de corrente

constante determina o ponto de operação do conversor

- No caso de grandes reduções da tensão CA do retificador, o

trecho de α=αmin (constante) é que determina o ponto de operação

A figura apresenta duas característica para α=αmin e dois valores para a tensão de alimentação do retificador

CARACTERÍSTICAS DE UM SISTEMA REAL DE CONTROLE

CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS 2 1 02 01.cos .cos c l c d d d di dr d R R R V V R V V I        

(24)

- No caso da tensão de alimentação do retificador ser muito

reduzida, a característica para α=αmin ficará abaixo da

característica do inversor e não haverá intersecção entre as duas característica – não haverá ponto de operação.

- A corrente e a potência seriam reduzidas a zero.

Solução – Equipar o inversor com um CCC

CARACTERÍSTICAS DE UM SISTEMA REAL DE CONTROLE

CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS 2 1 02 01.cos .cos c l c d d d di dr d R R R V V R V V I        

(25)

- Inversor equipado com um CCC.

- A corrente de referência do CCC do inversor deve ser menor do

que a do CCC do retificador.

- A diferença recebe o nome de Margem de Corrente.

∆𝐼𝑑= 0,1 𝑎 0,15 . 𝐼𝑑

- Para aumentar a corrente ordem, primeiro aumenta a do retificador

e depois a do inversor.

- Para diminuir a corrente ordem, primeiro diminui a do inversor e

depois a do retificador

CARACTERÍSTICAS DE UM SISTEMA REAL DE CONTROLE

(26)

- Com o objetivo de promover a reversão de potência em

um Sistema CC, ambas estações conversoras devem ser capazes de operar como retificador ou como inversor.

- A reversão de potência é realizada invertendo-se a tensão

e não a corrente.

- Um conversor operando como retificador apresenta sua

característica no primeiro quadrante do sistema cartesiano Vd = f(Id).

- O mesmo conversor operando como inversor apresenta a

correspondente característica no quarto quadrante.

CARACTERÍSTICAS DE UM SISTEMA REAL DE CONTROLE

(27)

- Característica conversor I

CARACTERÍSTICAS DE UM SISTEMA REAL DE CONTROLE

CARACTERÍSTICAS COMBINADAS

(28)

- Linha cheia - conversor I opera como retificador e conversor II como inversor - Linha tracejada – conversor I opera como inversor e o II como retificador

CARACTERÍSTICAS DE UM SISTEMA REAL DE CONTROLE

(29)

- Conversor I opera como retificador e conversor II como inversor

CARACTERÍSTICAS DE UM SISTEMA REAL DE CONTROLE

(30)

- Conversor I opera como inversor e o conversor II como retificador

CARACTERÍSTICAS DE UM SISTEMA REAL DE CONTROLE

(31)

ÂNGULO DE IGNIÇÃO CONSTANTE NO INVERSOR

CARACTERÍSTICAS DE UM SISTEMA REAL DE CONTROLE

CARACTERÍSTICAS COMPLEMENTARES

O CIA limita o valor mínimo do ângulo de disparo das válvulas desta estação conversora.

Sua função é evitar que a ponte Inversora entre, por erros operativos, na região retificadora.

2 1 02 01.cos .cos c l c d d d di dr d R R R V V R V V I        

(32)

CONTROLE DO ERRO DA CORRENTE

CARACTERÍSTICAS DE UM SISTEMA REAL DE CONTROLE

CARACTERÍSTICAS COMPLEMENTARES

Quando a resistência equivalente de comutação da inversora excede a

resistência da linha de corrente contínua, as características do retificador e do inversor podem apresentar mais de um ponto de cruzamento, provocando

instabilidade do controle da ligação em corrente contínua, conhecida como

(33)

CONTROLE DO ERRO DA CORRENTE

CARACTERÍSTICAS DE UM SISTEMA REAL DE CONTROLE

CARACTERÍSTICAS COMPLEMENTARES

O Controle do Erro da Corrente modifica a característica estática da inversora no intervalo definido pela margem de corrente, eliminando o problema.

(34)

LIMITADOR DA ORDEM DE CORRENTE DEPENDENTE DA TENSÃO

CARACTERÍSTICAS DE UM SISTEMA REAL DE CONTROLE

CARACTERÍSTICAS COMPLEMENTARES

O “Voltage Dependent Current Order Limiter” ( VDCOL ) tem como função primordial proteger os conversores limitando a ordem de corrente quando a tensão no elo é baixa.

Quando a tensão no elo cai a valores entre Vd1 e Vd2 , o VDCOL limita a ordem de corrente proporcionalmente à tensão contínua diminuindo a absorção de reativos pelo conversor.

(35)

LIMITADOR DA ORDEM DE CORRENTE DEPENDENTE DA TENSÃO

CARACTERÍSTICAS DE UM SISTEMA REAL DE CONTROLE

CARACTERÍSTICAS COMPLEMENTARES

A atuação do VDCOL melhora o desempenho transitório do sistema integrado ca-cc. Quando a tensão contínua cai abaixo de Vd1, o VDCOL limita a ordem de corrente a um valor máximo igual a Id1.

Esta atuação tem como finalidade proteger as válvulas das estações conversoras quando de faltas internas ao elo e o sistema de telecomunicações não estiver operando.

O VDCOL pode ser incluído em ambas as estações conversoras, ou apenas no retificador .

(36)

UNIDADE DE BLOQUEIO E DESBLOQUEIO

CARACTERÍSTICAS DE UM SISTEMA REAL DE CONTROLE

CARACTERÍSTICAS COMPLEMENTARES

No caso de uma drástica redução das tensões ca aplicadas nos conversores, devido a perturbações nos sistemas ca, o sistema de transmissão em cc poderá deixar de operar ou, então, operar com um alto consumo de reativo, o que é indesejável.

Nestas duas situações o STCC deve ser retirado de operação.

Há duas formas: - rápido aumento do ângulo de ignição do retificador; - redução da corrente ordem a zero.

Com o objetivo de se evitar um impacto muito grande no sistema ca, a reinicialização do STCC é feita a partir de uma certa corrente ordem de religamento (Idr), tendo um aumento linear segundo uma rampa de inclinação especificada.

(37)

O sistema de controle completo pode ser visualizado como três unidades principais:

- Controle Principal ou Controle de fluxo de potência

- Responsável pela ordem de início e coordenação das ações de controle que

alteram o estado operativo do elo (reversão do fluxo de potência, o paralelismo e a entrada ou saída de operação dos pólos) e pela coordenação das ações que determinam e alteram a ordem de potência do elo (controle da frequência, amortecimento de oscilações dinâmicas das redes ca).

- Controle do Polo ou controlador da corrente para retificadores

ou controlador do ângulo de extinção para inversores

- Responsável pela determinação do erro de corrente contínua, através da

comparação do sinal medido e do fornecido pelo controle principal, bem como da margem de corrente no caso do inversor

- Controle do conversor

- Responsável pela definição dos instantes de disparo das válvulas das pontes

conversoras, com base no sinal fornecido pelo controle do pólo.

Estas unidades não apenas efetuam o controle do Elo CC mas também fazem com que o conjunto CC esteja diretamente ligado às

características do sistema CA.

(38)

O diagrama em blocos simplificado ilustra o sistema de controle completo de um Link DC.

As unidades básicas de controle estão assinaladas por áreas tracejadas.

(39)

O diagrama em blocos completo de um Link DC

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SISTEMA DE PRODUÇÃO DE PULSOS

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SISTEMA DE PRODUÇÃO DE PULSOS

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SISTEMA DE PRODUÇÃO DE PULSOS

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SISTEMA DE PRODUÇÃO DE PULSOS

Referências

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