November 12
G
ESTÃO
DA
T
ESOURARIA
E
DA
D
ÍVIDA
P
ÚBLICA
2013
A
SSEMBLEIA
DA
R
EPÚBLICA
Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública
2 de abril de 2014
Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública 2013
1) Missão e objetivos do IGCP
2) Evolução das condições de mercado
3) Programa de financiamento e gestão
da Tesouraria em 2013-14
4) Gestão da dívida direta do Estado
5) Evolução do custo de financiamento
Página
3
6
15
22
32
O IGCP, E.P.E. tem por missão gerir, de forma integrada, a Tesouraria e o
endividamento público direto do Estado
i. Garantir a estabilidade no financiamento público e eficiência na gestão da carteira
da dívida pública.
ii. Minimizar o custo da dívida numa perspetiva intertemporal, de acordo com as
estratégias de risco definidas pela tutela.
iii.Manter saldos de Tesouraria em níveis de segurança mínimos aceitáveis, com o
objetivo de minimizar a dívida em circulação e consequentemente reduzir os
encargos financeiros do Estado.
iv. Gerir carteira de derivados de empresas públicas reclassificadas e dar parecer
técnico sobre condições financeiras de operações financeiras a realizar por
quaisquer entidades do Setor Empresarial do Estado.
O IGCP, E.P.E. tem por missão gerir, de forma integrada, a Tesouraria e o
endividamento público direto do Estado
Regresso ao mercado internacional de dívida de médio e longo prazo: o IGCP é responsável direto pelo
contacto com os investidores, procurando fornecer o máximo de informação sobre a economia
portuguesa, com o objetivo de recuperar a confiança dos investidores tradicionais.
Promoção do mercado de dívida doméstica: o IGCP alterou as condições de remuneração dos CA em
2012 e lançou novo produto (CTPM) em 2013, com o objetivo de alargar a base de investidores
residentes e assim aproveitar o aumento da poupança doméstica observado nos últimos anos.
Gestão da Tesouraria do Estado: o acesso limitado ao mercado obrigou o IGCP a fazer uma gestão de
Tesouraria mais prudente, optando sempre que possível por pré-financiar os montantes
necessários para fazer face às necessidades futuras.
Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF): o IGCP oferece inputs importantes sobre a
evolução do mercado de dívida e o programa de financiamento do Estado.
Gestão da carteira de derivados de outras entidades públicas: o IGCP recebeu mandato em setembro de
2012, tendo trabalhado desde então para minimizar perdas e riscos potenciais destas estruturas.
2) E
VOLUÇÃO
DAS
C
ONDIÇÕES
DE
0 1 2 3 4 5 6 7
Jan-13 Apr-13 Jul-13 Oct-13 Jan-14
2Y 5Y 10Y
Os últimos 6 meses evidenciam uma redução significativa das yields das
Obrigações do Tesouro
Taxas de rendibilidade das OT no mercado secundário
[%]
Que coincide com um melhor desempenho relativamente aos principais
comparáveis
Spread de Portugal vs Irlanda, Espanha e Itália (Taxas a 10 anos)
[Pontos Base]
Fonte: Bloomberg 50 100 150 200 250 300 350Jan-13 Apr-13 Jul-13 Oct-13 Jan-14
1 2 3 4 5 6 7
Sep-13 Oct-13 Nov-13 Dec-13 Jan-14 Feb-14 Mar-14
2Y 5Y 10Y
11.02.2014
Reabertura OT Fev 2024
(€3 MM; YTM 5,11%)
A participação regular no mercado tem sido um elemento essencial na
recuperação da confiança dos investidores
Taxa de rendibilidade das OT em mercado secundário
[%]
Fonte: Bloomberg
03.12.2013
Troca OT Jun14,
Out14 e Out15 por
OT Out17 e Jun18
(€6,6 MM)
09.01.2014
Reabertura OT Jun 2019
(€3,25 MM; YTM 4,66%)
27.02.2014 e 18.03.2014
Recompras Out14 e Out15
Resultando num estreitamento generalizado das taxas com especial
incidência nos prazos mais curtos
Curva de rendibilidades das OT em mercado secundário
[%, p.b.]
Fonte: Bloomberg1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
2Y
3Y
4Y
5Y
6Y
7Y
8Y
9Y
10Y
02-Set-13
27-Mar-14
-367
-332
-258
O volume de negociação média diária das OT supera os níveis anteriores
aos que antecederam o PAEF
Negociação média diária em mercado secundário das OT’s
[EUR milhões]
Fonte: BTEC, eSpeed, MTS e IGCP, HRF reports by Primary Dealers
* As transações médias diárias apresentadas no mercado OTC (Over-the-Counter) são baseadas nos reportes mensais dos OEVT, OMP e EBT, não sendo possível ao IGCP a verificação dos mesmos pelo que são aqui apresentados a título indicativo.
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1.000
Jan-11 May-11 Sep-11 Jan-12 May-12 Sep-12 Jan-13 May-13 Sep-13 Jan-14 Over-the-counter OT Platforms OT OT 3M Moving Average
0 50 100 150 200 250 300 350
Jan-11 Jan-12 Jan-13 Jan-14
2y 5y 10y
Apesar da volatilidade observada em meados de 2013, os spreads
bid-offer continuam a apresentar uma tendência clara de estreitamento
Bid-offer spreads das OT
[pontos base, MM 30 dias]
Cumprimento das obrigações de cotação por parte dos Primary Dealers
estão no nível máximo desde o início de 2011
Rácio de cumprimento dos Primary Dealers
[%; MM 30 dias]
Fonte: Plataformas 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00Jan-10 Jul-10 Jan-11 Jul-11 Jan-12 Jul-12 Jan-13 Jul-13 Jan-14
Média móvel de 30 dias OEVT Domésticos Média móvel de 30 dias OEVT Não-Domésticos Média móvel de 30 dias todos os OEVT Rácio mínimo de cumprimento
DBRS continuou a manter o rating de Portugal em investment grade e
Moody’s passou o outlook de Portugal para estável no final de 2013
Fonte: Fitch, Moody’s, S&P e DBRS
Rating atual
Data
Últimas decisões
Outlook
13-12-2013 BBB (low) rating affirmed Trend negative
30-11-2012 BBB (low) rating affirmed Trend negative
09-08-2012 Review of BBB (low) rating extended RuR 1, trend negative
22-05-2012 Rating BBB (low) under review RuR 1, trend negative
30-01-2012 Rating BBB (low) Trend negative
23-10-2013 BB+ rating affirmed Negative
12-11-2012 BB+ rating affirmed Negative
08-11-2013 Ba3 rating affirmed Stable
27-03-2013 Ba3 rating affirmed Negative
13-02-2012 Rating Downgraded to Ba3 Negative
17-01-2014 BB Rating Affirmed Negative
18-09-2013 Rating BB on CreditWatch Negative On watch negative
05-07-2013 Outlook from stable to negative Negative
07-03-2013 Outlook negative removed Stable
21-01-2013 BB Rating Affirmed Negative
02-08-2012 BB Rating Affirmed Negative
13-01-2012 Rating Downgraded to BB Negative
1: Ratings under Review
DBRS
Trend negativeBBB (low)Fitch
Outlook negativeBB+Moody's
Outlook StableBa3S&P
BB
3) P
ROGRAMA
DE
F
INANCIAMENTO
E
Estratégia de financiamento: utilização de diversos canais e extensão de
maturidades permitem uma recuperação gradual do acesso ao mercado
Retalho
• Melhorar
remuneração
dos produtos
existentes
• Lançar novos
produtos para
OT
• Regresso
gradual a
emissões
regulares
• Reconstruir
curva de
rendimentos
MTN
• Utilização da
flixibilidade
para alargar
base de
investidores
• Acesso a
investidores
estratégicos
BT
• Aumentar
participação
de
investidores
internacionais
Ofertas de
troca
• Explorar
oportunidades
para estender
maturidade
Setor oficial
• Extensão de
maturidades
dos
empréstimos
oficiais
Canais de financiamento
Perfil de amortizações
Comunicação contínua
com os investidores
Necessidades de financiamento de 2014 estão globalmente cobertas
Necessidades e fontes de financiamento 2013-2017
[EUR mil milhões]
Fonte: IGCP, Ministério da Finanças * Défice do subsetor Estado em contas públicas para 2013-14. Previsão para défice das AP em 2015-17 (DEO, Abr 2013).
** Inclui refinanciamento de outras entidades das AP (nomeadamente EPR e Madeira), que não implicam qualquer aumento
2013 E 2014 P 2015 P 2016 P 2017 P
Necessidades de financiamento do Estado 24,5 23,8 15,0 14,8 14,3
Necessidades líquidas de financiamento 11,3 11,8 5,3 2,4 -0,5
Défice orçamental * 7,7 7,4 4,3 2,1 0,4
Recapitalização de bancos privados 1,1
Outras aquisições de ativos financeiros ** 3,9 4,5 1,0 0,3 -0,9
Privatizações (-) -1,50 -0,10 0,00 0,00 0,00
Amortizações de MLP 13,2 12,1 9,7 12,4 14,8
OT (incluindo oferta de troca + MTN) 13,2 12,1 9,2 9,9 11,3
FMI 0,0 0,0 0,5 2,6 3,5
Fontes de financiamento do Estado 24,5 23,8 15,0 14,8 14,3
Uso de depósitos -0,40 1,80 7,10 0,00 0,00
Financiamento durante o ano 24,9 22,0 7,9 14,8 14,3
Executado UE-FMI 10,0 2,7 OT 12,0 6,4 BT (líquido) 1,3 CA/CT/CTPM (líquido) 1,1 0,6 Outros (líquido) 0,6 Por executar UE-FMI 5,1 OT 5,6 BT (líquido) 0,0 CA/CT/CTPM (líquido) 1,6
Outras necessidades de financiamento - - 7,9 14,8 14,3
Necessidades de financiamento totais 2015-17 37,0 Saldo de disponibilidades de Tesouraria no final do ano 15,3 13,5 6,4 6,4 6,4
Dezembro 2013: oferta de troca bem sucedida abriu caminho para o
acesso ao mercado de médio e longo prazo
Montante trocado ascendeu a 22% do saldo vivo das OT 2014 e 2015
Fonte: IGCP e Bloomberg
Título
Taxa de juro
(EUR milhões)
Montante
(antes da transação)
% do saldo vivo
OT 4,375% Jun 2014
2,12%
837
14%
OT 3,6% Out 2014
2,75%
1.640
21%
OT 3,35% Out 2015
3,33%
4.165
31%
6.642
OT 4,35% Out 2017
4,68%
2.676
31%
OT 4,45% Jun 2018
4,96%
3.966
58%
6.642
Janeiro 2014: emissão a 5 anos marcada por grande diversificação
geográfica dos investidores finais
Forte presença de investidores buy-and-hold
Reabertura sindicada da OT 14 Jun 2019
Fonte: IGCP
Distribuição geográfica
Distribuição por tipo de investidor
38% 12% 9% 8% 7% 7% 5% 5% 5% 4%
Reino Unido /UK Portugal Escandinávia Ale+Aus+Sui França EUA Itália Espanha Outros (Europa) Outros 61,5% 15,5% 12,7% 7,2% 3,1% Gestão de activos
Seguradoras & fundos de pensões
Bancos
Hedge funds
Bancos centrais
O preço foi fixado em midswaps +330 p.b., um spread de 375 p.b. face ao benchmark
alemão, correspondendo a uma yield de 4,657%.
Fevereiro 2014: emissão a 10 anos marcada por forte procura de
investidores buy-and-hold
Aumento assinalável da presença de investidores da Escandinávia e Benelux
Reabertura sindicada OT 15 Fev 2024
Fonte: IGCP
Distribuição geográfica
Distribuição por tipo de investidor
58% 24% 9% 5% 4% Gestão de Activos Bancos Seguradoras & fundos de pensões Outros Hedge funds 26% 17% 15% 12% 8% 6% 5% 4% 4% 3% Reino Unido Portugal Escandinávia Benelux EUA Ale+Aus+Sui Espanha França Outros Itália
O preço foi fixado em midswaps +320 p.b., um spread de 351 p.b. face ao benchmark
alemão, correspondendo a uma yield de 5,112%.
0 1 2 3 4 5 6
Jan-99 Fev-01 Mar-03 Abr-05 Mai-07 Jun-09 Jul-11 Ago-13 Series B Gross Rate + 1st year prize
Series C Gross Rate + 1st year prize
New deposits interest rate (privates until 1y)
Introdução de um prémio fixo
de 275 pb
Subscrições de CTPM (novo produto lançado no final de outubro 2013)
ultrapassaram EUR 1.000 milhões até fevereiro de 2014
Taxas de depósito do sistema bancário e taxas dos
produtos de retalho
Emissão líquida mensal dos produtos de retalho
[%]
[EUR milhões]
Fonte: IGCP, Banco de Portugal Fonte: IGCP
-800 -600 -400 -200 0 200 400 600
Jan-11 Jul-11 Jan-12 Jul-12 Jan-13 Jul-13 Jan-14 Lançamento dos
novos CTPM Média nov13-fev14 = €296 mln
Média set12-out13 = €4 mln
4) G
ESTÃO
DA
D
ÍVIDA
D
IRETA
DO
Stock de dívida em níveis elevados coloca desafios à gestão do risco de
refinanciamento e do custo de financiamento
Dívida pública no total das AP
Dívida direta do Estado
[EUR mil milhões]
[EUR mil milhões]
Fonte: Banco de Portugal Fonte: IGCP
112 120 138 159 171 188 196 4 3 3 4 14 17 17 116 123 141 162 185 205 213 80 100 120 140 160 180 200 220 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Dívida das AP líquida de depósitos da AC Depósitos da AC Dívida das AP 113 117 132 150 163 180 189 0 2 1 2 12 15 15 113 118 133 152 175 195 204 80 100 120 140 160 180 200 220 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Dívida direta do Estado líquida de depósitos do IGCP Depósitos do IGCP
Dívida direta do Estado
Grande parte do aumento recente é explicado pelo aumento do saldo
91,8 99,9 114,0 118,5 118,9 118,3 115,7 111,4 2,2 8,4 10,0 10,4 7,7 7,5 7,3 7,0 94,0 108,2 124,1 129,0 126,6 125,8 122,9 118,4 80 90 100 110 120 130 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Dívida das AP excluindo depósitos da AC
Depósitos da AC Dívida das AP
Antecipa-se o início de uma trajetória descendente para a dívida pública
Dívida pública atingiu pico de 129% do PIB em 2013
Pressupostos para a evolução da dívida pública
(10
ºexame regular)*
[% PIB]
Fonte: Ministério das Finanças Fonte: Ministério das Finanças
* Pressupostos compatíveis com a redução da dívida pública para
60% do PIB nos próximos 20 anos, em linha com as regras da UE
sobre o Fiscal Compact.
ANO 2012 2013 2014 2015 2016 2017
PIB real (tvh%) -3.2 -1.6 0.8 1.5 1.7 1.8
Deflator do PIB (tvh%) -0.3 1.7 0.9 1.0 1.7 1.8
Saldo primário (%PIB) -2.1 -1.6 0.3 1.9 2.9 3.9
Juros (%PIB) 4.3 4.3 4.4 4.4 4.4 4.5
Amortizações de instrumentos de MLP aumentaram significativamente
Fonte: IGCPAmortizações anuais de OT e MTN
[EUR milhões]
5.012 16.817 14.800 - 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000 18.000 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016Nível de incerteza aconselha uma gestão de Tesouraria mais prudente
Saldo médio diário de depósitos na Tesouraria Central do Estado aumentou significativamente desde 2011
[EUR milhões]
Fonte: IGCP 0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000 18.000 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013A extensão de maturidades dos empréstimos da UE em 7 anos reduziu
de forma significativa o risco de refinanciamento nos próximos anos
Perfil de amortizações de MLP (antes da extensão)
[Mai-13; EUR mil milhões]
[Fev-14
+ rollover of EFSM loans
; EUR mil milhões]
Fonte: IGCP
Perfil de amortizações de MLP (depois da extensão)
(*) A maturidade final dos empréstimos do MEEF assinalados não está ainda definida (extensão de maturidade será operacionalizada próximo da respetiva data de amortização original), mas não se espera que Portugal venha a ter de refinanciar qualquer empréstimo do MEEF antes de 2026.
0 3 6 9 12 15 18 21 24 2014 2018 2022 2026 2030 2034 2038 2042 2046 FEEF MEEF (*) FMI
Outra dívida de médio e longo prazo
0 3 6 9 12 15 18 21 24 2014 2018 2022 2026 2030 2034 2038 2042 FEEF maturidade original
MEEF maturidade original FMI
… o peso dos empréstimos do PAEF na estrutura da dívida (34% em
fev-2014) compensou a redução das OT, BT e dívida a retalho
Composição da dívida direta do Estado
[EUR mil milhões e % da dívida total ]
69% 69% 70% 59% 48% 45% 46% 11% 13% 13% 7% 9% 9% 9% 15% 13% 11% 7% 6% 6% 6% 21% 32% 35% 34% 118,5 132,7 151,8 174,9 194,5 204,3 212,4 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220
Dez 2008 Dez 2009 Dez 2010 Dez 2011 Dez 2012 Dez 2013 Fev 2014
OT Outra dívida de médio e longo prazo BT
Outra dívida de curto prazo Retalho UE/IMF
outra dívida não transaccionável TOTAL
EUR 73 mil milhões
EUR 13 mil milhões EUR 19 mil milhões
O Programa de Assistência Económica e Financeira conduziu a uma
alteração no perfil dos detentores de dívida pública…
Detentores de divida pública por estrutura geográfica
[EUR milhões, % da dívida total das AP]
Fonte: Banco de Portugal
25% 25% 27% 38% 35% 35% 34% 19% 30% 33% 11% 9% 75% 75% 73% 62% 46% 24% 23% 0 50.000 100.000 150.000 200.000 250.000
2007 Dez 2008 Dez 2009 Dez 2010 Dez 2011 Dez 2012 Dez 2013 Dez Residentes Empréstimos PAEF BCE Não residentes excluindo PAEF e BCE
Nota: o BCE terá adquirido títulos de dívida pública portuguesa ainda em 2010, mas apenas são conhecidos os valores detidos por cada país no final de 2012 e 2013.
5) E
VOLUÇÃO
DO
C
USTO
DE
O custo de financiamento dos BT tem vindo a reduzir-se de forma
significativa em todas as maturidades …
foi possível reduzir o custo de financiamento de curto-prazo...
Taxa média ponderada dos Bilhetes do Tesouro
emitidos em mercado primário
Spread emissão de Bilhetes do Tesouro vs Euribor
[%]
[pb]
Fonte: IGCP Fonte: IGCP
4,8% 4,6% 4,3% 3,2% 3,0% 3,8% 0,9% 1,0% 1,5% 0,5% 0,4% 0,7% 3M 6M 12M 2011 2012 2013 2014 333 298 264 229 208 255 66 66 95 19 3 18 3M 6M 12M 2011 2012 2013 2014
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Jan-13 Apr-13 Jul-13 Oct-13 Jan-14
2Y 5Y 10Y
11.02.2014
Reabertura OT Fev 2024
(€3 MM; YTM 5,11%)
Regresso a emissões regulares de OT com custos de financiamento
sucessivamente menores
Taxa de rendibilidade das OT em mercado secundário
[%]
Fonte: Bloomberg 23.01.2013 Reabertura OT Out 2017 (€2,5 MM; YTM 4,89%) 7.05.2013 Nova OT Fev 2024 (€3 MM; YTM 5,67%)9.01.2014
Reabertura OT Jun 2019
(€3,25 MM; YTM 4,66%)
Taxa de juro implícita na dívida diminuiu de 3,8% para 3,6% em 2013,
beneficiando da descida de taxas com empréstimos do PAEF e BT
Juros do Estado
[Ótica de Contas Nacionais, %]
[Ótica de Contas Nacionais, EUR milhões]
Fonte: IGCP * Exclui os juros recebidos de depósitos e outros empréstimos concedidos.
Fonte: IGCP
Juros e outros encargos da dívida direta do Estado
Taxa de juro implícita por instrumento
[Juros / Stock médio (%)]0 1 2 3 4 5 6 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 (%)
Juros* / Stock médio (inclui CA e CT) Juros* / PIB
2008 2009 2010 2011 2012 2013 Total de Juros no âmbito do PDE 4.867 4.778 4.944 6.390 6.825 6.927
Juros pagos de dívida pública
4.901 4.814 4.992 6.651 7.110 7.094
dos quais PAEF 0 0 0 502 1.556 1.881
Juros recebidos* -34 -35 -48 -261 -284 -167
Outros encargos 30 32 26 198 113 87
dos quais PAEF 0 0 0 0 171 56
* Juros recebidos de depósitos e empréstimos concedidos.
2011 2012 2013 OT 4,5% 4,4% 4,6% BT 4,3% 4,1% 2,4% CA/CT 2,9% 3,0% 3,4% PAEF - 3,2% 2,8% Dívida total 4,1% 3,8% 3,6%
Condições de financiamento dos empréstimos do PAEF favorecem
descida da taxa de juro implícita
Empréstimos da UE/FMI com uma taxa de juro média em
torno de 2,9%
Taxa de juro implícita para o total das AP
[Estimativas baseadas nos desembolsos recebidos até mar-2014]
[Juros/ stock de dívida do ano anterior, %]
Fonte: AMECO Fonte: IGCP
Entidade
Valor
desembolsado
(EUR MM)
All-in-cost
estimado*
Maturidade
média
(anos)
A ser
desembolsado
(EUR MM)
MEEF
23,9
2,9%
19,5
2,1
FEEF
24,8
2,2%
20,6
1,2
FMI
25,6
3,7%
7,25
1,8
Total
74,3
2,9%
15,7
5,1
* Estimativa de TIR incluindo todos os custos associados (juros e comissões). A taxa de juro dos empréstimos da FEEF realizados desde maio de 2012 é variável e indexada ao custo da pool de financiamento do FEEF. A estimativa da TIR para estes empréstimos tem em consideração o programa de financiamento previsto e a evolução implícita nas forwards de taxa de juro. A taxa de juro base dos empréstimos do FMI (em SDR) é refixada semanalmente. A esta taxa acresce um spread que varia ao longo do tempo entre 100 e 400 pontos base, consoante o total de financiamento disponibilizado pelo FMI e o prazo que decorreu desde o início do Programa. A TIR para o total do período do empréstimo foi estimada com base nas
forwards de taxa de juro e cambiais e com base no calendário previsional dos
desembolsos futuros. 2 3 4 5 6 7 8 9 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 Euro area Portugal