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Prêmio Defesa Vegetal

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Academic year: 2021

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Prêmio Defesa Vegetal

18ª Edição | 2015

1. APRESENTAÇÃO

No ano de 1.998, a Associação Nacional de Defesa Vegetal, Andef, lançava o Prêmio Mérito Fitossanitário, com o objetivo de homenagear profissionais, empresas e entidades por suas ações de educação para o uso correto e seguro das modernas tecnologias no campo. A iniciativa se constituiu o marco do compromisso da indústria do setor com o desenvolvimento sustentado do agronegócio no País.

Logo em seguida, se tornaram parceiras da iniciativa as entidades: Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários, ANDAV; Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias, inpEV; e Organização das Cooperativas Brasileiras, OCB. A premiação passou a denominar-se Prêmio Andef.

Os números expressivos alcançados desde a sua criação – foram beneficiados 18 milhões de agricultores, trabalhadores rurais e comunidades onde estão inseridos – nas diversas ações de Educação contaram com a avaliação da Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz, FEALQ, da Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz, ESALQ/USP.

Ao longo desses anos, as entidades realizadoras acompanharam e protagonizaram as mudanças, reforçando os temas relacionados aos desafios de responsabilidade social e ambiental.

2. OBJETIVOS

2.1 Em sua décima oitava edição, neste ano de 2015 as entidades realizadoras – ANDEF, inpEV, OCB e ANDAV – reafirmam a importância da Educação para as

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Boas Práticas Agrícolas e a conscientização socioambiental dos produtores rurais, ao mesmo tempo em que apresentam um novo desafio: estimular o engajamento de diversos segmentos do agronegócio e da sociedade civil visando fomentar a Defesa Vegetal como pilar estratégico das inovações no campo e da produção sustentável de alimentos, fibras e fontes de energias renováveis.

2.2 Dessa forma, buscam somar os esforços de empresas; instituições acadêmicas e de pesquisa, públicas e da iniciativa privada; e organizações não-governamentais que já atuam em prol de uma agricultura cada vez mais moderna, eficiente e conservacionista dos recursos naturais para a plena qualidade de vida dos brasileiros e das futuras gerações.

2.3 Com esta perspectiva, o nome da premiação passa a se denominar, a partir de 2015, Prêmio Defesa Vegetal.

A cerimônia da premiação será no dia 29 de junho, às 18h30, no Word Trade Center: Av. Nações Unidas, 12.551 – Brooklin Paulista, São Paulo, SP. Mais informações podem ser obtidas em www.premiodefesavegetal.org.br.

REGULAMENTO GERAL

Neste Regulamento, as entidades parceiras estabelecem as diretrizes que definem projetos, iniciativas e ações a serem reconhecidas no Prêmio Defesa Vegetal.

As inscrições em cada categoria serão realizadas junto às respectivas entidades parceiras do Prêmio:

Associação Nacional de Defesa Vegetal - ANDEF Categoria Indústria

Tel. (11) 3087-5038 ou comunicacao@andef.com.br - www.andef.com.br

Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários - ANDAV

Categoria Canais de Distribuição

Tel. (19) 3203-9884 ou marketing@andav.com.br – www.andav.com.br Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias - inpEV Categoria Campo Limpo

Tel. (11) 3069-4402 ou victor.gaspar@inpev.org.br - www.inpev.org.br Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB

Categoria Cooperativas

Tel. (61) 3217-2149 ou pedro.silveira@ocb.coop.br – www.ocb.org.br

Outras informações sobre o Prêmio Defesa Vegetal podem ser obtidas na homepage www.premiodefesavegetal.com.br

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3. CARACTERÍSTICAS DA PREMIAÇÃO

3.1 O Prêmio Defesa Vegetal reconhece, de forma decidida, o amplo trabalho de educação e treinamento e as iniciativas de responsabilidade socioambiental desenvolvidas por Cooperativas; Indústrias de defensivos agrícolas; Centrais de Recebimento de embalagens vazias; e Distribuidores de insumos agropecuários. 3.2 A premiação destaca as ações de extensão do conhecimento, treinamento de produtores rurais para as melhores práticas no uso das tecnologias e o manejo da produção integrado ao uso consciente dos recursos naturais.

3.3 Projetos e ações que integraram edições anteriores deste Prêmio podem ser reapresentadas, desde que exibam comprovadas e relevantes evoluções qualitativas e/ou quantitativas. Objetiva-se, dessa forma, reconhecer o esforço pelo aprimoramento e melhoria contínua das iniciativas, projetos e ações.

3.4 A premiação também reconhecerá as iniciativas de instituições do agronegócio e da sociedade civil que promovam o papel estratégico da Inovação e da Defesa Vegetal para a produção de alimentos, fibras e energias renováveis.

4. CATEGORIAS

A décima oitava edição do Prêmio Defesa Vegetal reconhecerá ações de educação no campo, conscientização socioambiental e iniciativas institucionais que incentivem a moderna Defesa Vegetal, distintas em oito categorias, a seguir:

4.1 Campo Limpo 4.2 Canais de Distribuição 4.3 Cooperativas 4.4 Ensino 4.5 Indústria 4.6 Jornalismo 4.7 Produção Rural 4.8 Profissionais

4.1 Categoria Campo Limpo 4.1.1 – Relevância

A destinação correta das embalagens de defensivos agrícolas é realizada, em todo o País, pelo Sistema Campo Limpo, gerenciado pelo Instituto

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Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), uma das entidades apoiadoras deste Prêmio Defesa Vegetal.

Atualmente, têm destino correto 94% das embalagens primárias – que mantêm contato direto com o produto. Esses números, que colocaram o Brasil como líder e referência mundial no tema, foram possíveis a partir das atividades desenvolvidas dentro do Sistema Campo Limpo visando estimular o descarte consciente de embalagens de defensivos.

4.1.2 – Participantes

Concorrerão na Categoria Campo Limpo as Centrais de Recebimento de Embalagens devidamente inscritas e que participarem do Programa Implantar, iniciativa de incentivo realizada pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV). Serão reconhecidas as três Centrais vencedoras do Programa em nível nacional e suas respectivas associações/instituições gerenciadoras.

4.1.3 – Inscrições e seleção das Centrais de Recebimento de Embalagens A inscrição, seleção, critérios de indicação e relevâncias dos resultados alcançados pelas Centrais de Recebimento que se destacaram no Programa Implantar e a serem reconhecidas no Prêmio Defesa Vegetal está a cargo do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV).

Mais informações para participação do Programa Implantar, realizado pelo inpEV, podem ser obtidas pelo e-mail: victor.gaspar@inpev.org.br, ou telefone (11) 3069-4402.

Outras informações sobre o sistema Campo Limpo podem ser obtidas na homepage: www.inpev.org.br

4.1.4 – Prazo

A Comissão interna do inpEV responsável pelo Programa Implantar informará à Coordenação Geral do Prêmio Defesa Vegetal, até o dia 11 de maio de 2015, os nomes das Centrais de Recolhimento a serem reconhecidas no Prêmio Defesa, dia 29 de junho de 2015.

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4.2 Categoria Canais de Distribuição 4.2.1 - Relevância

Disponibilizar tecnologias, insumos e serviços aos diversos elos das cadeias produtivas em um país de proporções continentais trata-se de gigantesca missão comercial e logística. No Brasil, esta se realiza sob a liderança da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários – ANDAV.

A atividade de distribuição de insumos congrega 7.200 empresas, em sua maioria filiadas a ANDAV. Evidencia a importância dos Canais de Distribuição o fato do setor estar presente em mais de 400 municípios de 23 estados, movimentando 60% do setor de proteção de cultivos.

Elas formam um sistema de comércio e logístico fundamental na tarefa de levar ao campo as inovações e tecnologias desenvolvidas pelos institutos de pesquisa e empresas de diversos segmentos do agronegócio.

4.2.2 - Participantes

A Categoria Canais de Distribuição se destina à participação das revendas e seus profissionais vinculados à Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários, ANDAV.

4.2.3 - Inscrições e seleção dos Canais de Distribuição

A inscrição e seleção dos Canais de Distribuição que se destacaram com ações em Boas Práticas Agrícolas e Responsabilidade Socioambiental ficarão a cargo da Comissão Interna constituída pela ANDAV. Os Canais de Distribuição interessados podem obter mais informações pelo e-mail: marketing@andav.com.br, ou telefone (19) 3203-9884.

Outras informações sobre o setor de distribuição de insumos agropecuários podem ser obtidas na homepage: www.andav.com.br.

4.2.4 – Prazos

A Comissão Interna da ANDAV enviará até o dia 11 de maio de 2015, à Comissão Avaliadora do Prêmio Defesa Vegetal, os formulários de qualificação devidamente preenchidos e os nomes dos Canais de Distribuição participantes, com sua indicação para a concorrente merecedora da premiação.

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O Parecer sobre os méritos do trabalho desenvolvido pelo canal de distribuição agropecuário indicado para a premiação será emitido, até o dia 29 de maio, pela Comissão Avaliadora formada pelo Conselho Científico para a Agricultura Sustentável, CCAS.

4.3 Categoria Cooperativas 4.3.1 – Relevância

O cooperativismo agropecuário no Brasil congrega 1.597 cooperativas, que somam mais de um milhão de produtores associados. Para a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a sustentabilidade está na essência do modelo de negócios, que incentiva a produção de seus cooperados por meio de insumos e tecnologias adequadas, assistência técnica, crédito, melhoria da gestão e acesso a mercados, criando ambiente propício para seu desenvolvimento.

No Brasil, também é integrante do Sistema Cooperativista o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), que tem como missão promover a cultura cooperativista e o aperfeiçoamento da gestão para o desenvolvimento das cooperativas brasileiras.

Sendo a produção dos estabelecimentos associados responsáveis por 48% da produção nacional, com a Categoria Cooperativas o Prêmio Defesa Vegetal reconhece o trabalho que as cooperativas agropecuárias desempenham no País.

4.3.2 - Participantes

Poderão participar as cooperativas agropecuárias sediadas no Brasil, registradas e regulares no cumprimento de suas obrigações legais com o Sistema OCB.

4.3.3 - Inscrições e seleção das Cooperativas

A inscrição e seleção das cooperativas agropecuárias que se destacaram em ações em Boas Práticas Agrícolas e Responsabilidade Socioambiental ficarão a cargo da Organização das Cooperativas Brasileiras, OCB.

As cooperativas agropecuárias interessados poderão obter mais informações sobre a premiação pelo e-mail: pedro.silveira@ocb.coop.br, ou telefone (61) 3217-2149

Outras informações sobre o cooperativismo no Brasil podem ser obtidas na homepage: www.ocb.org.br.

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4.3.4 - Prazos

A Comissão Interna da OCB enviará até o dia 11 de maio de 2015, à Organização do Prêmio Defesa Vegetal, os formulários de qualificação devidamente preenchidos e os nomes das cooperativas participantes, com sua indicação para a concorrente merecedora da premiação.

O Parecer sobre os méritos do trabalho desenvolvido pela cooperativa agropecuária indicada para a premiação será emitido, até o dia 29 de maio, pela Comissão Avaliadora formada pelo Conselho Científico para a Agricultura Sustentável, CCAS.

4.4 Categoria Ensino 4.4.1 – Relevância

Estudos diversos, em distintos enfoques, já atestaram como a decisão de nações investirem em políticas estruturais de Educação elevou-as ao patamar do desenvolvimento.

De acordo com o IBGE, o percentual de brasileiros com mais de 15 anos de idade analfabetos é de 9,9% – ou seja, um em cada dez brasileiros, ou cerca de 14 milhões. Se a Educação se constitui um gigantesco desafio a ser superado, há barreiras ainda mais difíceis no meio rural, onde a população de analfabetos alcança 23,3%.

Contudo, é inegável que o Brasil, apesar dos desafios históricos, desfruta de vantagens comparativas que, se convertidas em fatores de competitividade – como a melhoria da qualidade do ensino – podem acenar um futuro de desenvolvimento sustentado.

4.4.2 – Participantes

Serão reconhecidos pelo Prêmio Defesa Vegetal participantes na Categoria Ensino em duas modalidades:

4.4.2.1 Universitários:

Destinada a estudantes de graduação, realizada por meio da parceria entre Enactus Brasil e Andef. Seu objetivo é incentivar estudantes que integrem, necessariamente, um dos Times Enactus, e vinculados a instituições de ensino superior, a desenvolverem projetos relacionados às Boas Práticas Agrícolas e à melhoria da gestão da atividade junto produtores e comunidades nas quais suas instituições estão inseridas;

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4.4.2.2 Instituição:

Reconhece o trabalho de instituições de ensino e extensão rural; empresas de segmentos diversos; e organizações dos setores público e privado que se destacam no esforço de promover a Educação no campo e as melhores práticas no uso das tecnologias de Defesa Vegetal, por meio de programas próprios, inovação em metodologia e processos e apoio a iniciativas de qualificação junto a públicos em diferentes níveis do conhecimento – elementar, secundário e superior.

4.4.3 - Seleção dos indicados na Modalidade Universitários

A inscrição, seleção, critérios de indicação e relevâncias dos resultados alcançados pelos universitários dos Times Enactus que se destacaram ficarão a cargo de Comissão Avaliadora formada pela Enactus e ANDEF. Os estudantes universitários interessados e que integrem um dos Times Enactus poderão obter mais informações sobre a premiação pelo e-mail: poliveira@enactus.org.br, ou telefone (11) 2816-4910.

4.4.4 - Seleção dos indicados na Modalidade Instituições

O parecer sobre os critérios de indicação e seleção da instituição a ser homenageada ficará a cargo de Comissão Avaliadora formada pela Coordenação Geral e pelo Conselho Científico para a Agricultura Sustentável, CCAS.

4.4.5 – Prazos

4.4.5.1 Modalidade Universitários:

As equipes da Enactus e da Andef enviarão até o dia 30 de abril de 2015, à Comissão Avaliadora do Prêmio Defesa Vegetal, os formulários de qualificação devidamente preenchidos e os nomes dos Times Enactus merecedores da premiação.

A Comissão Avaliadora Enactus e Andef emitirá até o dia 11 de maio de 2015, à Coordenação Geral do Prêmio Defesa Vegetal, o Parecer sobre os méritos do trabalho desenvolvido pelo Time Enactus selecionado.

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4.4.5.2 Modalidade Instituição:

A Comissão Avaliadora formada pelo Conselho Científico para a Agricultura Sustentável, CCAS, emitirá até o dia 29 de maio de 2015, à Coordenação Geral do Prêmio Defesa Vegetal, o Parecer sobre os méritos do trabalho desenvolvido pela Instituição a ser reconhecida na cerimônia de premiação.

4.5 Categoria Indústria 4.5.1 – Relevância

Em 1990, o governo federal extinguiu a Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural, Embrater, que cumpria a importante tarefa da educação e treinamento do agricultor. A partir de então, esta missão junto a agricultores, trabalhadores rurais e agentes multiplicadores foi assumida por instituições acadêmicas de Ciências Agrárias, entidades, profissionais e indústrias de defensivos agrícolas.

Dessa forma, a ANDEF e suas empresas associadas contribuíram, de forma proativa e decidida, com os preceitos da Agenda 21 – documento acordado, em 1990, entre governos e instituições civis de 179 países, especialmente no que concerne ao Capítulo 14, que preconiza “a melhoria dos sistemas de cultivo, o desenvolvimento rural e a promoção de recursos humanos para a agricultura sustentável”. Tais esforços impactaram positivamente na vida de milhões de produtores, trabalhadores rurais e comunidades onde estão inseridos.

4.5.2 – Participantes

Serão reconhecidas na categoria Indústria as empresas de defensivos agrícolas associadas à ANDEF e seus esforços junto a agricultores, trabalhadores rurais e agentes multiplicadores, realizando ou apoiando ações de Educação e treinamento para o uso correto e seguro das modernas tecnologias; o manejo da produção integrado ao uso conservacionista dos recursos naturais; e a difusão do papel das inovações e da Defesa Vegetal para a sustentabilidade da atividade agropecuária. Mais informações sobre as ações de Boas Práticas Agrícolas e Socioambientais das Indústrias das empresas associadas da ANDEF podem ser obtidas na homepage: www.andef.com.br.

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4.5.3 - Avaliação das ações de Boas Práticas Agrícolas e Socioambientais das Indústrias

O Parecer sobre os méritos das ações de destaque das indústrias associadas da ANDEF a serem reconhecidas está a cargo da Comissão Avaliadora formada pelo Conselho Científico para a Agricultura Sustentável, CCAS.

4.5.4 - Prazos

As empresas associadas da ANDEF enviarão até o dia 13 de abril de 2015, à Comissão Avaliadora, os formulários de qualificação devidamente preenchidos sobre as ações desenvolvidas.

O Parecer sobre os méritos do trabalho desenvolvido pelas empresas indicadas ao reconhecimento no Prêmio Defesa Vegetal será emitido, até o dia 29 de maio, pela Comissão Avaliadora formada pelo Conselho Científico para a Agricultura Sustentável, CCAS.

4.6 Categoria Jornalismo 4.6.1 – Relevância

A importância dos veículos de Comunicação, responsáveis pelo próprio desenvolvimento das sociedades, foi potencializada nas últimas décadas pelas modernas tecnologias. A atividade da imprensa tem como principal papel desvendar os novos conhecimentos e divulgar informações esclarecedoras e de utilidade à população. Constitui se, dessa forma, também um instrumento de Educação da sociedade. E exerce esta missão plenamente quando amparada na livre circulação das ideias.

Para o agronegócio, especialmente, a Imprensa cumpre relevante papel, marcado por dois aspectos. Primeiramente, em função da imprevisibilidade e dos riscos do setor, produtores rurais, empresas, profissionais de pesquisa e governos necessitam da agilidade das informações para o maior êxito em suas atividades diversas.

Um outro papel que se espera da imprensa será o de traduzir, à Opinião Pública e à sociedade como um todo – em grande parte distante do cotidiano da produção – os desafios e a missão vital da agropecuária de prover a Segurança Alimentar e às populações como um todo.

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4.6.2 – Participantes

A Categoria Jornalismo se destina a reconhecer reportagens que tenham destacado inovações das instituições de Pesquisa, o sucesso alcançado por agricultores no uso de modernas tecnologias, relacionando todos esses ângulos, em última instância, à contribuição do agronegócio ao desenvolvimento sustentável brasileiro.

Nesta Categoria, serão premiadas reportagens veiculadas – independentemente do tipo de mídia: jornal, revista, internet, rádio ou televisão – no período de 30 de abril de 2014 a 30 abril de 2015, distintas em duas modalidades:

a) Regional - Entende-se os veículos de Comunicação com circulação de alcance municipal ou estadual, devidamente reconhecidos junto a órgãos de classe de Jornalismo, e

b) Nacional - Destinado aos veículos de Comunicação com circulação que atinja os públicos e a Opinião Pública em todo o País, assim consensualmente reconhecidos por especialistas da área.

4.6.3 - Indicação e seleção das reportagens

A indicação e seleção das reportagens e seus veículos de Imprensa que concorrerão ao reconhecimento na Categoria Jornalismo ficará a cargo de Comissão formada por profissionais de Comunicação indicados pela ANDEF e por um membro do Conselho Científico para a Agricultura Sustentável.

4.6.4 - Prazos

A Comissão de profissionais de Comunicação emitirá até o dia 29 de maio de 2015, à Coordenação Geral da premiação, o Parecer sobre os méritos das reportagens e veículos de Imprensa nas modalidades Regional e Nacional a serem reconhecidas pelo Prêmio Defesa Vegetal.

4.7 Categoria Produção Rural 4.7.1 – Relevância

Hoje, 26% do PIB brasileiro advém do agronegócio, o complexo de atividades agropecuárias que envolve desde a pesquisa e desenvolvimento pelas indústrias de insumos; as tarefas de cultivo e criações dentro da “porteira”; e as atividades de comércio, serviços e transportes até chegar

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às mesas do consumidor final. O campo emprega 32% da mão de obra no País e contribui com 41% das exportações, chegando a 196 países. Tal competitividade se deve aos expressivos ganhos de produtividade.

Entre os anos de 2000 e 2010, enquanto a taxa mundial agrícola cresceu apenas 1,84%, no Brasil avançou 4%. Esses ganhos demandaram menos terra – apenas 27,7% – e contribuíram para preservar 61% da vegetação nativa e áreas de preservação. Dessa forma, a pesquisa brasileira e as inovações das empresas protagonizaram a revolução bem-sucedida também na sustentabilidade.

A FAO/ONU aponta o agronegócio brasileiro com o maior potencial em suprir a demanda de um planeta com 9,3 bilhões de habitantes no ano de 2050. Na projeção da FAO, a oferta mundial precisará crescer 70%; dessa produção, mais da metade, 40%, deverão colhidos nas lavouras do Brasil. A Categoria Produção Rural, que recebe a denominação Prêmio Cristiano Walter Simon – em homenagem ao engenheiro agrônomo, presidente executivo da ANDEF entre 1990 e 2008 –, destaca as atividades na base da produção agrícola – dentro da propriedade –, e os impactos positivos das inovações nas demais cadeias de valor do agronegócio até os benefícios gerados junto à sociedade.

4.7.2 – Participantes

A Categoria Produção Rural homenageará os participantes em duas modalidades distintas:

4.7.2.1 – Produtor:

Reconhecerá os agricultores que tenham se destacado no uso eficiente de tecnologias; implementação na atividade as melhores práticas agrícolas e manejos integrados de produção, e inscritos do Programa Agro Mais, desenvolvido em parceira pela Universidade Federal do Espírito Santo, UFES, e a ANDEF.

4.7.2.2 – Instituição:

A categoria Produção Rural também destacará, a partir da 18ª edição do Prêmio, as Instituições cujas pesquisas e transferência de Conhecimento e de processos inovadores aos produtores rurais, tenham contribuído, com destaque, para a melhoria da produtividade e da qualidade dos cultivos.

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4.7.3 - Seleção dos concorrentes na modalidade Produtor Rural

A inscrição, seleção, critérios de indicação e relevâncias dos resultados alcançados pelos concorrentes na modalidade Produtor Rural ficará a cargo do responsável pelo programa Agro Mais, no Departamento de Ciências Agrárias e Biológicas da UFES.

4.7.4 - Seleção dos concorrentes na modalidade Instituição

A avaliação das entidades e órgãos que desenvolveram ações institucionais de incentivo à adoção de inovações tecnológicas e assistência técnica nesta Modalidade ficará a cargo de comissão do Conselho Científico para a Agricultura Sustentável, CCAS.

4.7.5 - Prazos

Modalidade Produtor: A coordenação do Programa Agro Mais, pela Universidade Federal do Espírito Santo, UFES, enviará até o dia 30 de abril de 2015, à Comissão Avaliadora do Prêmio Defesa Vegetal, os formulários de qualificação devidamente preenchidos e o nome do produtor rural merecedor do reconhecimento.

A Comissão Avaliadora emitirá até o dia 29 de maio de 2015, à Coordenação Geral do Prêmio Defesa Vegetal, o Parecer sobre os méritos do produtor rural escolhido.

Modalidade Instituição: o Parecer sobre os méritos do trabalho desenvolvido pelas empresas indicadas ao reconhecimento no Prêmio Defesa Vegetal será emitido, até o dia 29 de maio, pela Comissão Avaliadora formada pelo Conselho Científico para a Agricultura Sustentável, CCAS.

4.8 Categoria Profissionais 4.8.1 – Relevância

A categoria Profissionais é intitulada Prêmio Marçal Zuppi em homenagem a este engenheiro agrônomo, um dos grandes incentivadores da tarefa de educação e treinamento dos agricultores.

Esta categoria ressalta, mais uma vez, a contribuição da iniciativa privada para a melhoria no cenário da extensão rural no País. Profissionais

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especializados em assistência técnica das indústrias de defensivos agrícolas no Brasil têm cumprido papel notável.

Ao longo de todo o ano, as empresas mobilizam centenas de equipes de seus profissionais para um amplo conjunto de ações que visam à difusão do conhecimento para as boas práticas agrícolas; treinamentos para o uso correto e seguro dos defensivos agrícolas e melhoria na qualidade das tecnologias de aplicação; conscientização para a necessidade do uso dos Equipamentos de Produção Individual, EPIs. E adoção de manejos para o uso responsável dos recursos naturais, entre outras atividades.

4.8.2 – Participantes

Serão reconhecidos profissionais das empresas associadas da ANDEF, que indicarão um seu representante do campo, escolhido em processo de seleção interna.

4.8.3 – Inscrições e seleção dos Profissionais

As empresas associadas da ANDEF se responsabilizam diretamente pela seleção, critérios de indicação e relevâncias dos resultados alcançados por seus colaboradores profissionais das áreas de Assistência Técnica, Stewardship e Extensão Rural que se destacaram para merecer o reconhecimento do Prêmio Defesa Vegetal.

4.8.4 – Prazo

As empresas associadas da ANDEF informarão até o dia 29 de maio de 2015, à Coordenação Geral do Prêmio Defesa Vegetal, os nomes dos seus Profissionais merecedores da homenagem.

5. Conceitos-chave na avaliação dos trabalhos

Os esforços no desenvolvimento das diversas ações de Educação e treinamento para as Boas Práticas Agrícolas junto a agricultores, trabalhadores rurais e agentes multiplicadores e para a difusão do papel da Defesa Vegetal para a sustentabilidade agropecuária são balizados, principalmente, pelos seguintes critérios:

5.1. - Boas Práticas Agrícolas

• Incentivo ao uso das modernas tecnologias na proteção dos cultivos, relevantes para o aumento da produtividade sustentável da produção agropecuária.

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• Aumento da efetiva utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) no campo, que seja relevante para a segurança dos aplicadores de defensivos agrícolas.

• Adoção de programas e ações que visem assegurar a qualidade dos alimentos, fibras e energias renováveis, como, por exemplo, os sistemas de certificação Produção Integrada de Frutas.

• Incentivo às práticas que aperfeiçoem a tecnologia de aplicação, por meio do aumento do número de Inspeções Periódicas dos Pulverizadores (IPPs), assim como pela adoção de técnicas para a Avaliação da Qualidade da Pulverização (AQP).

• Adoção de práticas agrícolas que visem incentivar e gerenciar os riscos inerentes aos usos de defensivos no campo (saúde e segurança), como estimular empresas a buscarem a Certificação Aeroagrícola Sustentável, CAS.

5.2 - Responsabilidade Socioambiental

• Incentivo à intensificação/adoção de projetos educativos (quantidade, qualidade e abrangência) oferecidos para escolas do ensino fundamental, ensino médio, colégios técnicos, universidades e faculdades de ciências agrárias.

• Adoção de projetos sociais (quantidade, qualidade e abrangência) oferecidos à sociedade rural e urbana, demonstrando os benefícios da agricultura brasileira nos aspectos econômicos, que visam gerar melhorias nos indicadores sociais.

• Incentivo à prática de devolução adequada de embalagens vazias nas Unidades de Recebimento.

• Incentivo à recuperação e conservação das fontes e mananciais de água; da recomposição de vegetação ciliar, de áreas degradadas, de áreas de preservação permanente e reserva legal.

• Incentivo à adoção de medidas para conservação do solo.

• Incentivo à adoção de medidas inovadoras para gerenciamento dos riscos ambientais no transporte e armazenamento de defensivos agrícolas.

• Outras práticas que visem incentivar a Responsabilidade Socioambiental no campo que tenham sua justificativa fundamentada.

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5.3 - Valorização do papel da Defesa Vegetal

• Espera-se despertar mais interesse de diversos segmentos do agronegócio e da sociedade civil – entidades; empresas; academia e pesquisa; órgãos de imprensa; instituições públicas e da iniciativa privada; associações e organizações não-governamentais – pela importância das inovações tecnológicas, da Educação e da Defesa Vegetal como pilares da produção sustentável de alimentos, fibras e fontes de energias renováveis e da plena qualidade de vida dos brasileiros.

• Ao longo de sua história, o Brasil enfrentou imensas dificuldades para ingressar na agricultura de alta escala e com qualidade. Até os anos 1970, a safra mal atendia ao próprio mercado interno; hortaliças e frutas de clima temperado sequer prosperavam, pois as pragas grassavam.

• Nos últimos 40 anos, o País deixou a incômoda condição de importador de alimentos e se transformou em um dos maiores produtores e exportadores do planeta. A inovação científica na área da Defesa Vegetal e a adoção de manejos integrados de produção foram fundamentais para essa conquista.

• As tecnologias aprimoraram o controle de pragas e a adoção de manejos sustentáveis, como o Plantio Direto – somente possível graças à desenvolvimento dos herbicidas – tornaram o agronegócio um dos esteios da economia brasileira e o elevou à posição destacada no cenário mundial. • De acordo com a FAO/ONU, as modernas tecnologias de Defesa Vegetal evitam perdas, em média, de 40% das lavouras. Isto é, para a safra brasileira 2014/15, estimada em 200 milhões de toneladas de grãos, sem a tecnologia faltariam nas mesas dos brasileiros 80 milhões de toneladas. As exportações perderiam R$ 40 bilhões. Ou ainda: se os 40% fossem debitados do Valor Bruto da Produção, VBP, que reúne 21 produtos vegetais, os agricultores e o País perderiam, este ano, nada menos do que R$ 180 bilhões.

6. Processos de Avaliação e Parecer Final, por Categorias

6.1 - Está sob responsabilidade do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) a definição dos objetivos específicos e realização do Programa Implantar, que qualifica as Centrais de Recebimento Embalagens Vazias a serem reconhecidas no Prêmio Defesa Vegetal.

6.2 - Estará a cargo do Conselho Científico para a Agricultura Sustentável, CCAS (www.agriculturasustentavel.org.br), o Parecer Final que validará o reconhecimento do Prêmio Defesa Vegetal nas categorias: Canais de

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Distribuição; Cooperativas; Ensino/Modalidade Instituição; Indústria; e Produção Rural/Modalidade Instituição.

6.3 - Estará a cargo da Enactus Brasil e da ANDEF a elaboração do Parecer Final que validará o reconhecimento do Prêmio Defesa Vegetal na categoria Ensino/Modalidade Universitários, tendo como balizador os Objetivos do Prêmio Defesa Vegetal, conforme o item 2 deste Regulamento, além do objetivo respectivo desta Categoria.

6.3 - Estará sob responsabilidade da Comissão de especialistas em Comunicação a elaboração do Parecer Final que validará o reconhecimento do Prêmio Defesa Vegetal na categoria Jornalismo, tendo como balizador os Objetivos do Prêmio Defesa Vegetal, conforme o item 2 deste Regulamento, além do objetivo respectivo desta Categoria.

6.4 - O processo de avaliação para elaboração dos Pareceres Finais nas categorias acima mencionadas ocorrerá, como sempre caracterizou esta iniciativa institucional, de forma transparente e de conhecimento público sempre que solicitado, porém vedado à participação de profissionais, empresas ou instituições vinculadas, direta ou indiretamente, aos nomes indicados para o reconhecimento da premiação.

7. Coordenação Geral

7.1 A Coordenação Geral do Prêmio Defesa Vegetal é composta pelos seguintes membros:

 Diretor-executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal, Andef.

 Presidente do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias, inpEV.

 Presidente executivo da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários, ANDAV.

 Superintende da Organização das Cooperativas Brasileiras, OCB.

 Presidente do Conselho Científico para a Agricultura Sustentável, CCAS, representando a Comissão Avaliadora.

7.2 A Coordenação Geral constituirá uma Comissão Organizadora, que será encarregada das funções executivas do Prêmio, formada por representantes das quatro entidades realizadoras do Prêmio e profissionais de apoio que estas julgarem necessário para o cumprimento das tarefas. 7.3 A Coordenação Geral se reunirá no dia no 01 de Junho de 2015, na Capital de São Paulo, para a avaliação final e consolidação dos homenageados na 18ª Edição do Prêmio Defesa Vegetal.

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7.4 Visando a plena transparência desta premiação, a Coordenação Geral do Prêmio Defesa Vegetal poderá instaurar o procedimento de auditoria para quaisquer projetos selecionados, com o objetivo de constatar a veracidade de informações.

8. Disposições Gerais

8.1.Cessão de direitos: a aceitação da homenagem pelo Prêmio Defesa Vegetal implica em automática cessão de direitos de uso de imagem dos profissionais premiados e de citação, nunca de forma integral, do trabalho destacado – para uso, sem fins comerciais, com objetivo estritamente institucional das entidades realizadores do Prêmio Defesa Vegetal – ANDEF, inpEV, OCB e ANDAV –, sem ônus destas, salvo se acompanhado de proibição formalizada em documento específico.

8.2.Não obtenção de vantagens: pela inscrição, apresentação da documentação solicitada, premiação ou ação de qualquer natureza ligada a este Prêmio, os realizadores e os parceiros do projeto homenageado não terão direito de auferir vantagens, remuneração ou indenização de qualquer espécie.

8.3. Alterações no Regulamento: a Coordenação Geral poderá efetuar alterações neste regulamento para garantir ou ampliar seu alcance, desde que não prejudique a igualdade de participação entre os interessados. As alterações serão devidamente divulgadas no site do Prêmio e por e-mail aos participantes.

8.4. Responsabilização: as entidades realizadores do Prêmio Defesa Vegetal – ANDEF, inpEV, OCB e ANDAV – não poderão ser responsabilizados por qualquer dano ou prejuízo, material ou de qualquer outra natureza, reclamado por quem quer que seja, sob justificativa decorrente de interpretação ou aplicação das normas deste regulamento.

8.5. Situações não previstas: as situações não previstas neste regulamento serão resolvidas e comunicadas aos interessados pela Coordenação Geral.

Referências

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