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IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DE CALES HIDRATADAS NA REOLOGIA DE ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO NO ESTADO FRESCO

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XI Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação, 2016 Página 1

IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DE CALES HIDRATADAS NA

REOLOGIA DE ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO NO ESTADO

FRESCO

Guilherme de Freitas Maia1, Josephson Mauricio da Silva2, Tomaz Rodrigues de

Araújo3, Gabriela Barbosa Bruno4, Evilane de Cássia Farias5

1Discente do Curso técnico integrado em Edificações - IFRN. Bolsista do Edital 06/2016 IFRN. e-mail: maia.guilherme@outlook.com; 2Discente do Curso técnico integrado em Edificações - IFRN. Voluntário. e-mail: josepsonmauricio@hotmail.com; 3Discente de mestrado do Curso de Engenharia de Materiais - UFRN.

e-mail: tomaz.rdaraujo@bct.ect.ufrn.br; 4Professora do Curso técnico em Edificações - IFRN. e-mail: gabriela.bruno@ifrn.edu.br; 5Professora do Curso técnico em Edificações - IFRN. e-mail:

evilane.farias@ifrn.edu.br

RESUMO: A argamassa consiste em uma mistura homogênea de um ou mais aglomerantes, 1

agregado miúdo (areia) e água, podendo conter ainda aditivos e adições minerais. A cal

2

hidratada, um participante optativo na argamassa, porém importante, encontra-se no mercado

3

com opções de qualidades preocupantemente variadas. Diante dessa situação, o presente

4

trabalho surgiu com a finalidade de analisar os impactos causados por cales de diferentes

5

qualidades no traço das argamassas de revestimento no estado fresco. Adotou-se, para isso, o

6

método comparativo nos ensaios de avaliação do índice de consistência, consumo de cimento,

7

densidade de massa e teor de ar incorporado, realizados todos no âmbito do laboratório do

8

IFRN, entre três traços: um somente com cimento e areia , o traço padrão; outro com adição de

9

uma cal de boa qualidade, baseado em sua caracterização, identificada como cal “A”; e por

10

último, outro com adição de uma cal que por não ter atendido aos padrões exigidos pela

NBR-11

7175/2003, é atribuído o título de má qualidade, identificada como cal “B”. Com a realidade

12

das análises, foi perceptível a necessidade de ser seletivo e criterioso quanto a escolha de uma

13

cal hidratada para uma determinada obra, tendo em vista que atender aos padrões exigidos não

14

é tão simples, e o uso de uma cal de qualidade adequada, que atenda os padrões normativos, se

15

bem dosada e aplicada, desempenha suas características corretamente, atribuindo segurança e

16

economias para o projeto construtivo, já que contribui para a melhora das propriedades do

17

produto final, a argamassa de revestimento.

18

Palavras–chave: engenharia, comércio, produto, influência, desempenho 19

20

IMPORTANCE OF HYDRATED LIME QUALITY IN THE RHEOLOGY

21

OF COATING MORTARS IN FRESH STATE

22

23

ABSTRACT: The mortar consists of a homogeneous mixture of one or more agglomerative, 24

small aggregate (sand) and water, being able to still contain admixtures and mineral additions.

25

The hydrated lime, an optional participant in mortar, however important, meets in market with

26

options of qualities preoccupying varied. Ahead of this situation, the present work appeared

27

with the purpose to analyze the impacts caused for limes of different qualities in the mix of

28

coating mortars in fresh state. It was adopted, for this, the comparative method in the assays of

29

evaluation of the workability test, cement consumption, density and air test, carried through all

30

in the scope of the laboratory of the IFRN, between three mixes: one only with cement and

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XI Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação, 2016 Página 2

sand, the default mix; another one with addition of a lime of good quality, based on its

32

characterization, identified as lime “A”; and, another one with addition of a lime that for not

33

having taken care of to the standards demanded for the NBR-7175/2003, is attributed the

34

heading of bad quality, identified as lime “B”. With the reality of the analyses, it was

35

perceivable the necessity of to be selective and judicious in the choice of a hydrated lime for

36

one determined work, in view of that to take care of to the demanded standards is not so simple,

37

and the use of a lime of adjusted quality, that take care of the standards normative, if dosed well

38

and applied, plays its characteristics correctly, assigning security and economies for the

39

constructive project, since it contributes for the improvement of the properties of the end item,

40

the coating mortar.

41

KEYWORDS: engineering, commerce, product, influence, performance 42

43

INTRODUÇÃO 44

A argamassa é um material necessário para qualquer obra que utilize pedras, tijolos ou

45

blocos cerâmicos, sendo ela a responsável por agregá-los, e ainda, uma de suas funções básicas

46

é a de revestir e proteger a edificação contra intempéries, contribuindo para a durabilidade do

47

projeto. É uma mistura com capacidade de aderência e endurecimento formada por

48

aglomerante, podendo ser cimento e/ou cal hidratada, agregado miúdo, a areia, e água, os quais,

49

devido ao entrelaçamento dos cristais, formam uma espécie de malha resistente

50

(GUIMARÃES, 1998; CARASEK, 2007). E ainda, as características das argamassas

51

dependem da utilização para a qual as mesmas são preparadas: se para assentamento ou para

52

revestimento, com suas variantes.

53

O sucesso na produção de uma argamassa, deve ser atribuído à preocupações com a

54

quantidade e a qualidade das matérias-primas utilizadas. Dentre estas inclui-se as cales

55

hidratadas, que nas argamassas, formam com a água uma mistura de consistência pastosa que

56

adere às reentrâncias dos blocos construtivos, contribuindo para a melhoria dos aspectos

57

mecânicos e reológicos úteis para a função de unir e revestir tais blocos (PAIVA; GOMES;

58

OLIVEIRA, 2007; PRIORI JR. et al, 2006).

59

Essas cales devem obedecer a todos os critérios da NBR 7175/2003 – Cal Hidratada para

60

Argamassas. No entanto, um ensaio realizado pelo INMETRO (Instituto Nacional de

61

Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) e presente no trabalho de Priori Jr. et al.,

62

demonstra bem a realidade dos produtos vendidos como cales no comércio brasileiro:

63

Foram coletadas amostras para análise de 25 marcas de produtos

64

vendidos como cal hidratada em todo o país. Como resultado das

65

análises, constatou-se que, dentre elas, dez marcas tiveram que ser

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XI Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação, 2016 Página 3

excluídas do processo, por serem produtos com outras características

67

físicas e químicas que, embora comercializados como cal, na verdade

68

não o eram. Das 25, apenas 15 marcas puderam ser submetidas a testes

69

de laboratório e, entre elas, seis foram reprovadas. (PRIORI JR., L. et

70

al, 2006)

71

Diante dessa situação, ocasionada principalmente por falha de fiscalização no processo

72

de fabricação da cal, e sem a garantia da qualidade, o consumidor deixa de acreditar no produto

73

“cal” como aglomerante, colocando-a em descrença, tendo em vista as inúmeras patologias

74

verificadas quando da sua aplicação (CUKIERMAN; COSTA; SEABRA, 2003).

75

Faz-se necessário destacar, então, que a imagem negativa do produto é resultado da

76

ineficiência dos fabricantes em produzir uma cal de qualidade, e não do produto “cal”, já que

77

ela pode atribuir às argamassas de revestimento, do ponto de vista técnico, características

78

essenciais para a qualidade do desempenho com relação à função de aglomerante, à melhora na

79

trabalhabilidade, ao aumento da resistência à penetração e à capacidade de retenção de água,

80

além da contribuição na questão da deformabilidade e da resistência (GUIMARÃES, 1998).

81

Observando esse quadro, o presente projeto, compreendendo a utilidade da cal, procurou,

82

por ensaios físicos realizados em laboratório, analisar e comparar os impactos causados por

83

cales de diferentes qualidades quando acrescidas ao traço das argamassas de revestimento,

84

especificamente no seu estado fresco, uma fase importante a ser estudada uma vez que estas

85

são na grande maioria manuseadas e aplicadas ainda nesse estado, como destaca Sousa (2002).

86 87

MATERIAL E MÉTODOS 88

Determinação e caracterização dos materiais 89

Para início dos estudos foi preciso definir e caracterizar os materiais de partida para a

90

produção das argamassas de revestimento.

91

• Cimento

92

Na Tabela 1 apresentam-se as propriedades físicas do cimento CP-II Z 32-RS

93

determinadas no Laboratório de Construção Civil do IFRN-SPP, necessárias para cálculos de

94

adequação da dosagem em diferentes unidades.

95 96

Tabela 1. Propriedades físicas do cimento Portland CP-II Z 32-RS. IFRN, 2016. 97

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XI Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação, 2016 Página 4

Massa Específica (g/cm³) 2,964 NBR NM 23/2001

Massa Unitária (g/cm³) 1,074 EN 459-2 e DIN 1060

98

• Cales hidratadas

99

Foram selecionados dois tipos de cales encontradas na região do Potengi a partir de uma

100

percepção tátil visual. Foi intitulada de Cal A a que continha cor branca e com partícula bastante

101

finas, e de Cal B a que apresentava cor amarelada e textura natural grossa.

102

A Figura 1 apresenta a Cal A, a Cal B em seu estado natural e a Cal B após um processo

103

de beneficiamento por secagem em estufa aos 100oC por 24 horas e por destorroamento manual,

104

realizado com almofariz e uma mão de gral.

105 106

107

Figura 1. a) Aparência da cal A; b) aparência da cal B antes de beneficiamento e 108

c) aparência da cal B depois do beneficiamento.IFRN, 2016.

109 110

Diante disso, foi realizada a caracterização das duas cales e qualificação com base nos

111

padrões estabelecidos pela NBR 7175/2003. Concluiu-se que a Cal A apresentava os melhores

112

resultados, diferentemente da Cal B que não atingiu as prescrições da norma, como é

113

apresentado na Tabela 2.

114 115

Tabela 2. Propriedades físicas das cales. IFRN, 2016. 116

Determinação Cal A Cal B Limites Especificados NBR 7175/2003 – (CH-1)

Massa Unitária (Conjunto De

Determinação) (g/cm3) 0,34 1,11 ---

Massa Unitária (Proveta) (g/cm3) 0,41 1,19 ---

Massa Específica (g/cm3) 2,31 2,67 --- Finura F30 (%) 0,0 1,34 ≤0,5% Finura F200 (%) 1,2 14,94 ≤10% Retenção (150min) (%) 93,44 43,33 ≥75% 117 a) b) c)

(5)

XI Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação, 2016 Página 5

• Agregado miúdo

118

A areia do tipo natural quartzosa, coletada na cidade de São Paulo do Potengi/RN,

119

utilizada para as análises foi passada pela peneira de abertura 1,18 mm. Na Tabela 3 estão

120

dispostas as propriedades físicas determinadas em conformidade com a norma NBR NM

121

52/2009.

122 123

Tabela 3. Massa unitária e massa específica da areia. IFRN, 2016. 124

Propriedades Areia Norma

Massa Unitária (kg/m³) 1440,00 NBR NM 52/2009

Massa Específica (kg/m³) 2611,00 NBR NM 52/2009

125

Além disso, através do ensaio granulométrico baseado na NBR NM 248/2003,

encontrou-126

se o diâmetro máximo característico da areia, 1,18 mm, e o módulo de finura, 2,023, como

127

apresentado na figura 2.

128 129

130

Figura 2: Curva granulométrica da areia natural quartzosa. IFRN, 2016. 131

132

E por fim, foi definida a partir da curva de inchamento, realizada seguindo

133

adequadamente o ensaio de inchamento descrito na NBR 6467/2006, e foi encontrado a

134

umidade crítica, 3,60%, e o inchamento médio da areia utilizada, 1,4, essencial para a correção

135

do traço, já que é através desse dado que é possível converter um traço em volume com

136

agregado úmido para um traço em volume com agregado seco.

137 138 139 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0,10 1,00 10,00 100,00 % Re t. Ac u m u lad a Abertura da peneira (mm) Módulo de finura = 2,023 Diâmetro máximo = 1,18 mm

(6)

XI Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação, 2016 Página 6 Produção e amostragem dos traços das argamassas estudadas

140

Para que os objetivos desse trabalho fossem alcançados, utilizou-se três diferentes traços

141

de argamassas de revestimento comumente utilizados na região do Potengi, interior do Rio

142

Grande do Norte, onde localiza o Instituto Federal, e produzidos em argamassadeira com

143

capacidade de 5 litros, de eixo central, no laboratório de materiais de construção do IFRN. Além

144

disso, a fim de maior precisão e uniformização nos resultados, adotou-se a unidade de massa

145

para as dosagens em laboratório, com a areia completamente seca, cuja quantidade foi corrigida

146

pela sua curva de inchamento.

147

Encontra-se na Tabela 4, os traços em diferentes unidades e ainda a quantidade de água

148

adotada para cada traço definida a partir das prescrições da NBR 13276/2005, que recomenda,

149

adotar a água necessária para o índice de consistência de (260 ± 5) mm.

150 151

Tabela 4. Caracterização dos traços e quantidade dos componentes utilizados no estudo em 152

laboratório. IFRN, 2016.

153

Identificação TUVúmido* TUVseco** TUM*** Água/Cim Água/

Arg. Seca

Arg. padrão 1,0:5,73 1,0: 4,09 1,0: 5,49 1,441 0,222

Arg. c/ cal Asn 1,0: 1,23: 5,73 1,0: 1,23: 4,09 1,0: 0,40: 5,51 1,381 0,200 Arg. c/ cal Bsn 1,0: 0,39: 5,73 1,0: 0,39: 4,09 1,0: 0,40: 5,53 1,500 0,216

*, ** e *** = traço em unidade de volume com agregado úmido, com agregado seco e em unidade de massa,

respectivamente.

sn = seguem a norma NBR 13276/2005, na qual indica que as cales precisam passar pelo processo de maturação antes de comporem a argamassa.

154

Realização dos ensaios 155

A pesquisa consistiu em comparar os resultados obtidos nos ensaios apresentados na

156

Tabela 5 dos três diferentes traços de argamassa já apresentados em seu estado fresco.

157 158

Tabela 5: Ensaios realizados com as argamassas no estado fresco. IFRN, 2016. 159

Estado Ensaio Norma

Fresco Índice de consistência NBR 13276/2005 Teor de ar incorporado NBR 13278/2005 Densidade de massa NBR 13278/2005 Consumo de cimento - 160 RESULTADOS E DISCUSSÃO 161

(7)

XI Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação, 2016 Página 7

Foi analisado os traços já apresentados de argamassas de revestimento no estado

162

fresco e obtido resultados expressivos, apresentados em seguida, para a intenção da pesquisa.

163

Avaliação do índice de consistência 164

Esse ensaio objetiva padronizar o índice de consistência no caso de falta de informação

165

do volume de água na mistura da argamassa, no qual a NBR 13276/2005 define que essa

166

quantidade ideal é aquela cuja o diâmetro da amostra alcançar o intervalo de 260±5mm, assim

167

como mostra na Figura 3. A figura 4 apresenta os diâmetros atingidos por cada amostra,

168

comprovando que o ensaio foi realizado atendendo a correspondente Norma. Neste ensaio, foi

169

possível concluir que a amostra com Cal A necessitou de uma menor quantidade de água

170

(Tabela 4) adicionada a argamassa de revestimento para alcançar o parâmetro recomendado, se

171

caracterizando como a argamassa de melhor trabalhabilidade influenciando, de acordo com

172

Carasek (2007), na capacidade de preenchimento mais eficiente dos vazios no substrato.

173 174

175

Consumo de cimento 176

Foi conhecido ainda a quantidade de cimento em kg/m³ de cada amostra analisada, por

177

meio do cálculo de consumo de cimento. E a partir desse resultado, exposto na Figura 5, é

178

possível concluir que as argamassas com cal apresentam os menores consumos, corroborando

179

com Guimarães (1998), onde ele cita que do ponto de vista econômico e ambiental, a cal

180

hidratada confere vantagens às argamassas já que sua utilização representa diminuição do custo

181

do metro cúbico da argamassa, por permitir usar uma maior quantidade de agregados para uma

182

mesma quantidade de cimento.

183

Figura 3: Realização do ensaio

descrito pela NBR 13276/2005. IFRN, 2016.

Figura 4: Diâmetros atingidos por cada

amostra, atendendo a NBR 13276/2005. IFRN, 2016. 263 259 256 240 245 250 255 260 265 Arg. Padrão Arg. c/ Cal A Arg. c/ Cal B Ín d ice d e co n sis tên cia (m m )

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XI Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação, 2016 Página 8 184

Figura 5: Consumo de cimento em kg/m³ das 185

argamassas de revestimento. IFRN, 2016. 186

187

Densidade de massa e teor de ar incorporado 188

A Figura 6 contém os resultados do ensaio de densidade de massa no estado fresco dos

189

traços estudados, e nele a argamassa de revestimento com Cal A e a sem cal demonstraram os

190

resultados mais significativos, apresentando-se, deste modo, mais coesas e densas, relacionadas

191

também pelo teor de ar incorporado, um grande influenciador na resistência, na compacidade e

192

porosidade da argamassa de revestimento. A Figura 7 apresenta a expressividade dos resultados

193

desse ensaio, demonstrando a péssima qualidade da argamassa com Cal B.

194 195

Figura 6: Densidade de massa no

estado fresco das amostras. IFRN, 2016.

Figura 7: Teor de ar incorporado

no estado fresco das amostras. IFRN, 2016.

196

CONCLUSÕES 197

Conclui-se, portanto, que a participação da cal em uma argamassa de revestimento como

198

aglomerante tem muito valor a agregar, principalmente no aspecto econômico e ambiental,

199

constatado pelos dados, já que contribui na redução do consumo de cimento e também de água,

200 254,5 242,8 226,2 200 210 220 230 240 250 260

Arg. Padrão Arg. c/ Cal A Arg. c/ Cal B

C o n su m o d e cim en to (Kg /m ³) 2019,3 2012,0 1984,7 1930 1950 1970 1990 2010 2030 Arg. Padrão Arg. c/ Cal A Arg. c/ Cal B Den s. d e m ass a (Kg /m ³) 1,19% 2,88% 7,01% 0,00% 2,00% 4,00% 6,00% 8,00% Arg. Padrão Arg. c/ Cal A Arg. c/ Cal B A r in co rp o rad o ( %)

(9)

XI Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação, 2016 Página 9

um recurso natural precioso. No entanto, devido à pouca fiscalização em relação a sua

201

produção, apresenta-se no mercado com qualidade incerta, dessa forma, é essencial

preocupar-202

se com a cal selecionada para ser utilizada, já que a escolha errada pode influenciar

203

negativamente a eficiência e as propriedades da argamassa, sobretudo no seu estado fresco,

204

como reforça os resultados dessa pesquisa. Com tudo, as críticas e cobranças dos consumidores

205

buscando por garantia do controle de qualidade desse produto são pertinentes, já que dessa

206

forma garante-se também a segurança, conforto e durabilidade das construções.

207 208

AGRADECIMENTOS 209

Nossos sinceros agradecimentos ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia

210

do Rio Grande do Norte pela concessão de apoio financeiro ao projeto através do edital 06/2016

211

e pelo espaço físico para a realização dos ensaios.

212 213

REFERÊNCIAS 214

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13276: Argamassa para

215

assentamento e revestimento de paredes e tetos - Preparo da mistura e determinação do índice

216

de consistência. Rio de Janeiro, 2005.

217 218

______. NBR 13278: Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos -

219

Determinação da densidade de massa e do teor de ar incorporado. Rio de Janeiro, 2005.

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______. NBR 13529: Revestimentos de paredes e tetos de argamassas inorgânicas. Rio de

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Janeiro, 1995.

223 224

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de ensaio. Rio de Janeiro, 2006.

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______. NBR 7175: Cal hidratada para argamassas – Requisitos. Rio de Janeiro, 2003.

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específica. Rio de Janeiro, 2001.

(10)

XI Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação, 2016 Página 10 232

______. NBR NM 248: Agregados - Determinação da composição granulométrica. Rio de

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Janeiro, 2003.

234 235

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aparente. Rio de Janeiro, 2009.

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CARASEK, Helena. Materiais de Construção Civil e Princípios de Ciência e Engenharia

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de Materiais. São Paulo, IBRACON, 2007. 240

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Referências

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