REGULAMENTO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO DE
EMPRESAS (PPGA)
SÃO PAULO
2012
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
Reitor
Benedito Guimarães Aguiar Neto
Vice-Reitor
Marcel Mendes
Chanceler
Augustus Nicodemus Gomes Lopes
Decano de Pesquisa e Pós-Graduação
Moises Ari Zilber
Coordenadora de Pesquisa
Sueli Galego de Carvalho
Coordenadora Geral de Pós-Graduação Stricto Sensu
Diana Luz Pessoa de Barros
Diretor do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas
Sérgio Lex
Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas
SUMÁRIO
TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ... 4
TÍTULO II DOS OBJETIVOS ... 4
TÍTULO III DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-CIENTÍFICA ... 5
Capítulo I Da área de concentração e das linhas de pesquisa ... 5
Capítulo II Da organização didática do curso de doutorado ... 6
Capítulo III Da organização didática do curso de mestrado ... 7
Capítulo IV Do estágio de pós-doutorado ... 8
Capítulo V Da orientação ... 11
Capítulo VI Dos prazos ... 12
Capítulo VII Da frequência e da avaliação nas disciplinas ... 12
TÍTULO IV DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA... 13
Capítulo I Da coordenação do programa ... 13
Capítulo II Das atividades de docência na pós-graduação ... 15
Seção I Do corpo docente ... 15
Seção II Do credenciamento, do recredenciamento e do descredenciamento ... 15
Capítulo III Da admissão e da matrícula ... 19
Seção I Da Inscrição e Seleção dos Candidatos ... 19
Seção II Da Matrícula no Programa ... 20
Capítulo IV Do exame de qualificação ... 20
Capítulo V Da defesa ... 21
Capítulo VI Dos títulos ... 22
Seção I Do Título de Doutor ... 22
Seção II Do Título de Mestre ... 22
Capítulo VII Do trancamento, do cancelamento e do reingresso ... 22
Seção I Do Trancamento Total da Matrícula na Pós-Graduação ... 22
Seção II Do Cancelamento de Disciplina ... 23
Seção III Do Cancelamento Total da Matrícula ... 23
Seção IV Do Desligamento ... 23
Seção V Do Reingresso na Pós-Graduação ... 24
RESOLUÇÃO 11/2012 de 13 de junho de 2012
Estabelece normas e procedimentos que constituem o Regulamento do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Administração de Empresas – PPGA, vinculado ao Centro de Ciências Sociais e Aplicadas (CCSA) da Universidade Presbiteriana Mackenzie. O CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE, no uso de suas atribuições estatutárias (Artigos 8º e 10 - Incisos I, IV e XVI) e regimentais (Artigos 7ºe 9º, Incisos I, IV, XVI; 203, § 3º), tendo em vista sua reunião ordinária nº 415, de 06 de junho de 2012, resolve:
APROVAR o Regulamento do Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas (PPGA), vinculado ao Centro de Ciências Sociais e Aplicadas (CCSA) da Universidade Presbiteriana Mackenzie, na forma disciplinada nesta Resolução.
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Este Regulamento estabelece os objetivos, a organização didático científica e a
organização administrativa do Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas (PPGA) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM).
Art. 2º Integram este Regulamento as disposições legais vigentes, as disposições do
Estatuto e do Regimento Geral da UPM, o Regulamento da Pós-Graduação Stricto Sensu, as regulamentações internas e as deliberações dos órgãos colegiados pertinentes.
TÍTULO II DOS OBJETIVOS
Art. 3º A Pós-Graduação em Administração de Empresas é um sistema de formação
intelectual integrado ao Centro de Ciências Sociais e Aplicadas que privilegia o ensino, a pesquisa e a extensão e o aprofundamento dos conhecimentos acadêmicos no campo da Administração de Empresas concorrendo para ampliar a integração da pós-graduação no contexto mundial da produção do conhecimento científico e de suas aplicações neste campo.
Art. 4º A Pós-Graduação em Administração de Empresas realiza-se por meio das seguintes
modalidades de curso e estágio, diferenciados pela densidade dos estudos e da pesquisa:
I - Doutorado: destinado à formação científica aprofundada, desenvolvendo a capacidade
de pesquisa e o poder criador na área de conhecimento de uma das linhas de pesquisas do Programa.
II – Mestrado Acadêmico: etapa conclusiva em si mesma ou como fase preliminar do
trazendo proficiência acadêmica que enriqueça a formação e amplie os parâmetros científicos da área de conhecimento de uma das linhas de pesquisas do Programa.
III – Pós-doutorado: destinado ao aprimoramento didático-científico de pesquisadores
Doutores de outras Instituições de Ensino Superior, realizado sob supervisão de um docente portador do título de Doutor e credenciado no Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas.
§ 1º O Programa de Pós Graduação em Administração de Empresas poderá oferecer Mestrado Profissional, nos termos do Regulamento da Pós-Graduação Stricto Sensu da UPM.
§ 2º O Programa de Pós Graduação em Administração de Empresas poderá realizar Projetos de Doutorado Interinstitucional (DINTER) e Projetos de Mestrado Interinstitucional (MINTER), nos termos do Regulamento da Pós-Graduação Stricto Sensu.
§ 3º O Programa de Pós Graduação em Administração de Empresas poderá realizar Cursos de Mestrado e Doutorado por Associação Temporária, nos termos do Regulamento da
Pós-Graduação Stricto Sensu.
Art. 5º O Programa tem por objetivos gerais:
I - Capacitar docentes e pesquisadores para atuarem em instituições educacionais, de
pesquisa e empresariais;
II - Preparar profissionais para atuarem na área da Administração;
III - Estimular e desenvolver atividades de pesquisa avançada com finalidade didática,
científica e profissional.
Art. 6º O Programa visa aprofundar e ampliar estudos, enriquecendo a competência
científica profissional dos graduados que atuem na linha de pesquisa definida pelo Programa e tem por objetivos específicos:
I - Formar docentes, pesquisadores e profissionais com padrão de excelência
teórico/metodológico e com capacidade crítica e de reflexão, para contribuir no aprimoramento da docência e pesquisa de IES de diferentes regiões do país e no exterior.
II - Contribuir para a melhoria da capacidade competitiva das organizações empresariais,
num contexto de atuação responsável junto aos diversos segmentos da sociedade, mediante a alta qualidade da pesquisa, do ensino e de programas de extensão universitária.
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-CIENTÍFICA
CAPÍTULO I
DA ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E DAS LINHAS DE PESQUISA
Art. 7º O Programa sustenta-se em estudos e pesquisas sobre tecnologias avançadas de
gestão, por meio de suas linhas de pesquisa.
§ 2º As linhas de pesquisa do Programa são: Finanças Estratégicas, Gestão Humana e
Social nas Organizações, e Recursos e Desenvolvimento Empresarial.
§ 3º As atividades de ensino, de pesquisa, de extensão e a produção científica dos docentes
e discentes deverão, necessariamente, vincular-se a uma das linhas de pesquisa.
§ 4º As atividades dos núcleos de pesquisa proporcionam consistência acadêmica ao
Programa, sustentam as atividades de extensão e a estruturação das disciplinas.
Art. 8º As Linhas de Pesquisa vigerão por período de tempo suficiente para que os estudos
e pesquisas nelas empreendidos redundem em produção científica aprofundada e consistente.
§ 1º As Linhas de Pesquisa poderão ser redefinidas desde que não alterem a Área de
Concentração do Programa.
§ 2º Cabe ao Colegiado do Programa redefinir as Linhas de Pesquisa.
§ 3º As propostas de criação, alteração, substituição ou exclusão das linhas de pesquisa
serão encaminhadas pelo Coordenador do Programa à Coordenadoria Geral da Pós-Graduação
Stricto Sensu que emitirá parecer e encaminhará ao Decano de Pesquisa e Pós-Graduação para
homologação.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA DO CURSO DE DOUTORADO
Art. 9º. O curso de Doutorado, para os portadores do título de Mestrado em Administração
ou áreas afins, em curso recomendado pela CAPES ou validado pelo governo brasileiro, demandará um total mínimo de 62 (sessenta e duas) unidades de crédito, compreendendo:
I - 8 (oito) unidades de crédito referentes às disciplinas obrigatórias II – 20 (vinte) unidades de crédito referentes às disciplinas optativas;
III - 2 (duas) unidades de crédito referentes à Atividade Programada Obrigatória;
IV - 32 (trinta e duas) unidades de crédito referentes à pesquisa, elaboração do trabalho,
qualificação do projeto, defesa pública da Tese e a submissão de um artigo ao Orientador no período entre o depósito da tese e sua defesa final.
V - seminário de pesquisa, um por semestre, a partir do 3º (terceiro) semestre, até o
depósito da tese, sem contagem de crédito.
§ 1º As unidades de crédito referentes aos incisos I e II deverão ser cumpridas no 1º
(primeiro) e 2º (segundo) semestres do discente no curso;
§ 2º As unidades de crédito referentes ao inciso III deverão ser cumpridas até um mês antes
do depósito da tese.
§ 3º As unidades de crédito descritas no inciso III correspondem a uma produção científica
desenvolvida durante e decorrente do curso de Doutorado no Programa, ou seja, resultado de trabalhos realizados em disciplinas do curso ou referente ao tema da tese. A atividade programada obrigatória deverá ser comprovada, mediante formulário específico, encaminhado à Coordenação do Programa. As atividades consideradas válidas para conferir os créditos (dois)
são as seguintes: publicação de livro; capítulo de livro; artigo aceito para publicação em periódico classificados no Qualis da área de Administração ou áreas afins; artigo apresentado em evento científico renomado, assim classificado pelo Colegiado do Programa. A produção científica é válida para comprovar a atividade programada obrigatória individual do discente, mesmo que ela tenha sido desenvolvida em parceria com outros discentes.
§ 4º Poderão ser aproveitados até 25 % (vinte e cinco por cento) das unidades de crédito em
disciplinas, obtidas em outros Programas ou Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu da UPM, de outras IES com programas reconhecidos pela CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - ou de instituições no exterior, desde que tenham sido obtidas no período de até 3 (três) anos anteriores à data de ingresso do discente no Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas.
§ 5º Poderão ser reconhecidas até 25% de unidades de crédito em disciplinas realizadas em
Programas Pós-Graduação Stricto Sensu no país e/ou no exterior, obtidas concomitantemente com o período de matrícula regular do aluno em Programa de Pós-Graduação da UPM.
§ 6º Entre as unidades de crédito mencionadas no § 5º deste artigo, incluem-se as obtidas
em Programas de Pós-Graduação com os quais o Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas mantém acordo de matrícula cruzada.
§ 7º O discente só poderá requerer o Exame de Qualificação após integralização de todos
os créditos em disciplinas.
Art. 10. A tese, obrigatória para a obtenção do título de Doutor, deve ser o resultado de
investigação original, devendo representar trabalho de real contribuição para o conhecimento do tema escolhido, necessariamente vinculado às linhas de pesquisa do Programa.
CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA DO CURSO DE MESTRADO
Art. 11. O ingresso no Curso de Mestrado é permitido aos portadores do título de graduação
(licenciatura plena ou bacharelado) que se submeterem e forem aprovados em processo seletivo.
Art. 12. O Curso de Mestrado demandará um mínimo de 42 (quarenta e duas) unidades de
crédito em disciplinas e atividades programadas obrigatórias, compreendendo:
I - 16 (dezesseis) unidades de crédito referentes às disciplinas obrigatórias II - 12 (doze) unidades de crédito referentes às disciplinas optativas;
III - 2 (duas) unidades de crédito referentes à atividade programada obrigatória;
IV – 12 (doze) unidades de crédito referentes à pesquisa, elaboração do trabalho,
qualificação do projeto e defesa pública da Dissertação e a submissão de um artigo ao orientador no período entre o depósito da dissertação e sua defesa final.
§ 1º As unidades de créditos referentes aos incisos I e II deverão ser cumpridas no 1º
§ 2º As unidades de crédito referentes ao inciso III deverão ser cumpridas até um mês antes
da dissertação.
§ 3º As unidades de crédito descritas no inciso III correspondem a uma produção científica
desenvolvida durante e decorrente do curso de Mestrado no Programa, ou seja, resultado de trabalhos realizados em disciplinas do curso ou referente ao tema da dissertação. A atividade programada obrigatória deverá ser comprovada, mediante formulário específico, encaminhado à Coordenação do Programa. As atividades consideradas válidas para conferir os créditos (dois) são as seguintes: a) Comprovante de apresentação de trabalho em congresso; b) Publicação em periódico (Qualis A1, A2, B1, B2, B3, B4, B5 ou C) ou o seu aceite; c) Livros ou capítulo de Livro,
publicados ou no prelo; d) Outras atividades de divulgação do conhecimento científico, não endogênica, aprovada pelo orientador e pelo coordenador do Programa, comprovada mediante declaração oficial da instituição ou organização onde foi realizada a atividade. A produção científica é válida para comprovar a atividade programada obrigatória individual do discente, mesmo que ela tenha sido desenvolvida em parceria com outros discentes.
§ 4º Poderão ser aproveitados até 25 % (vinte e cinco por cento) das unidades de crédito em
disciplinas, obtidas em outros Programas ou Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu da UPM, de outras IES com programas reconhecidos pela CAPES ou de instituições no exterior, desde que tenham sido obtidas no período de até 3 (três) anos anteriores à data de ingresso do discente no Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas.
§ 5º Poderão ser reconhecidas até 25% de unidades de crédito em disciplinas realizadas em
Programas Pós-Graduação Stricto Sensu no país e/ou no exterior, obtidas concomitantemente com o período de matrícula regular do aluno em Programa de Pós-Graduação da UPM.
§ 6º Entre as unidades de crédito mencionadas no § 5º deste artigo, incluem-se as obtidas
em Programas de Pós-Graduação com os quais o Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas mantém acordo de matrícula cruzada.
§ 7º O discente só poderá requerer o exame de qualificação somente após integralização de
todos os créditos em disciplinas.
Art. 13. A dissertação, obrigatória para a obtenção do título de Mestre, deve evidenciar
conhecimento da literatura existente e a capacidade de investigação do candidato, além de sua erudição no tema escolhido, necessariamente vinculado às linhas de pesquisa do Programa.
CAPÍTULO IV
DO ESTÁGIO DE PÓS-DOUTORADO
Art. 14. O Estágio de Pós-Doutorado consiste no desenvolvimento de um projeto de
pesquisa, direcionado ao portador do título de Doutor, de curso reconhecido no País ou de curso de IES estrangeira desde que haja acordo entre países e/ou que o referido título tenha sido revalidado ou reconhecido nos termos da legislação pertinente.
Art. 15. O Estágio destina-se ao aprimoramento didático-científico de pesquisadores
Doutores de outras Instituições de Ensino Superior e sob supervisão de um docente do quadro permanente.
Art. 16. O Estágio de Pós-Doutorado terá duração de até 12 (doze) meses.
Parágrafo único. O prazo poderá ser prorrogado, caso o candidato tenha auxílio financeiro
de agência externa que permita prazos diferenciados.
Art. 17. A inscrição poderá ser realizada a qualquer tempo e se dará por meio do
encaminhamento de Proposta para Pós-Doutorado em formulário próprio, com o respectivo projeto de pesquisa.
§ 1º O projeto deverá estar relacionado com uma das linhas de pesquisa do Programa e
será avaliado por um comitê do Programa, formado pelo Diretor do CCSA, pelo Coordenador, pelo futuro supervisor e mais um docente permanente da linha de pesquisa do projeto, de acordo com os seguintes requisitos:
I - Ter diploma de doutorado em Administração de Empresas ou áreas afins, com formação
obtida há pelo menos 5 (cinco) anos.
II - Demonstrar atuação em atividades de docência e de pesquisa em Instituição de Ensino
Superior.
III – Em caso de não apresentar proficiência na língua inglesa no Mestrado ou Doutorado,
deverá realizar o exame nesse idioma no Centro de Línguas Estrangeiras da UPM, em data e horário a ser definido.
§ 2º Após aprovada a submissão, a proposta deverá ser encaminhada à Coordenadoria
Geral de Pós-Graduação Stricto Sensu para efeito de análise da submissão, e em seguida ao Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação para homologação do Estágio de Pós-Doutorado.
§ 3º Os dados do supervisor serão avaliados considerando comprovação de competente
produtividade na área do conhecimento a que se reporta a pesquisa, além de titulação mínima de Doutor.
§ 4º O Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação apresentará à Direção da Unidade
Universitária as condições de realização da atividade para devida apreciação, a qual encaminhará ao Reitor para decisão final e reencaminhará ao Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação para as demais providências necessárias.
Art. 18. O projeto de pesquisa a ser encaminhado deve contar com no máximo 15 (quinze)
páginas, em fonte Times New Roman, tamanho 12, espaço entre linhas 1,5 e atender os seguintes itens:
I - Título
II - Linha de pesquisa do PPGA III - Resumo
IV - Introdução, justificativa do projeto; motivações e relevância da realização do estágio
V - Objetivos com definição e delimitação do objeto de estudo. VI - Aporte teórico
VII - Metodologia a ser empregada VIII - Forma de análise de resultados VIII - Bibliografia de referência
IX - Plano de atividades e cronograma de execução pelo período de até um ano.
Art. 19. As atividades didático-científicas deverão ser realizadas com recursos que não
onerem o orçamento do CCSA.
Art. 20. Os pós-doutorandos deverão contar com os proventos da sua instituição de origem
e são encorajados a obter recursos de agências de fomento à pesquisa como CAPES, CNPq e FAPESP.
Art. 21. Após divulgação da aprovação, o solicitante se comprometerá, em 30 (trinta) dias
da aprovação do projeto, a apresentar os documentos relativos a todos os dados informados no formulário, assim como, se o candidato for estrangeiro, comprovar situação regular de permanência no País e apresentar seguro de saúde válido para o período de permanência na Instituição.
Parágrafo único. O solicitante deve assinar termo de compromisso de estágio pós-doutoral,
do qual deverão constar os seus direitos e deveres durante o desenvolvimento do estágio, bem como os dados da apólice de acidentes pessoais contratada pela UPM.
Art. 22. Durante o desenvolvimento do projeto de pesquisa, o participante poderá utilizar-se
da estrutura acadêmica da Unidade Universitária a qual estará vinculado, assim como dos serviços de atendimento acadêmico, médico e social da Universidade.
Art. 23 Ao finalizar o Estágio, o Pós-doutorando deverá encaminhar ao Decanato de
Pesquisa e Pós-Graduação o relatório final da pesquisa, com parecer circunstanciado do supervisor, e a solicitação de certificado.
§ 1º O resultado final do trabalho deverá ser socializado junto à Unidade Universitária por
meio de palestras, mesas redondas, aulas e outras atividades para docentes e discentes do CCSA.
§ 2º Do certificado constarão, além do nome do Pós-doutorando e do título do trabalho, a
identificação do respectivo Programa de Pós-Graduação e/ou do Núcleo/Grupo de Pesquisa, sua duração e o nome do docente supervisor.
§ 3º O certificado receberá a assinatura do docente supervisor, do Decano de Pesquisa e
Pós-Graduação e do Reitor.
§ 4º O Pós-doutorando, ao concluir produção intelectual ou de divulgação decorrente do
Estágio de Pós-Doutorado, obriga-se a mencionar a vinculação à UPM e ao supervisor.
Art. 24. O Estágio de Doutorado não gerará vínculo empregatício entre a UPM e o
independentemente de receber ou não bolsa de alguma instituição de fomento, cabendo a este a categoria de pesquisador Pós-doutorando.
CAPÍTULO V DA ORIENTAÇÃO
Art. 25. No 1º (primeiro) semestre do curso de Doutorado, o discente deverá formalizar
pedido de orientação junto à Secretaria do Programa em formulário próprio, acompanhado da anuência do orientador, para aprovação do Coordenador do Programa.
Art. 26. No 2º (segundo) semestre do curso de Mestrado, o discente deverá formalizar
pedido de orientação junto à Secretaria do Programa em formulário próprio, acompanhado da anuência do orientador, para aprovação do Coordenador do Programa.
§ 1º A orientação será realizada por um dos docentes pertencentes às categorias de
permanente ou colaborador no Programa.
§ 2º A aprovação pelo Coordenador do Programa está condicionada ao número de vagas
disponíveis para orientação de cada docente.
§ 3º Em casos excepcionais, a critério do Colegiado do Programa, poderá haver um
coorientador, dentro dos quadros de docentes permanentes ou colaboradores do próprio Programa ou de docentes permanentes de um dos Programas de Pós-Graduação da UPM.
Art. 27. A solicitação de mudança de orientador deve ser requerida ao Coordenador do
Programa, acompanhada de justificativa, ciência do antigo Orientador e anuência do novo Orientador.
§ 1º No caso de impedimento do Orientador, em virtude de ausência prolongada, o
orientando poderá requerer a substituição ao Coordenador do Programa e deverá formalizá-la na Secretaria do Programa.
§ 2º A mudança de Orientador só se efetivará com o parecer favorável do Coordenador do
Programa.
Art. 28. O Orientador poderá solicitar à Coordenação Geral de Pós-Graduação Stricto Sensu o desligamento do discente do Programa que não tenha cumprido suas obrigações em
relação às pesquisas e às atividades atinentes à elaboração de sua dissertação.
Parágrafo Único. A solicitação do desligamento será analisada pelo Coordenador do
Programa que, ouvido o Colegiado do Programa, encaminhará parecer ao Coordenador Geral de Pós-Graduação Stricto Sensu, solicitando, se for o caso, o desligamento do discente.
Art. 29. O depósito da dissertação ou tese poderá não ser aprovado pelo Orientador do
discente que, durante o processo de orientação, tenha descumprido suas obrigações em relação às pesquisas e às atividades atinentes à elaboração de sua pesquisa ou trabalho.
§ 1º O docente Orientador apresentará ao Coordenador do Programa, a sua decisão, com a
devida justificativa, a qual deverá ser acompanhada de análise da dissertação ou tese e de outros documentos que embasem a decisão.
§ 2º O Coordenador do Programa averiguará a pertinência do pedido e encaminhará para o
Colegiado do Programa.
§ 3º Cabe ao Colegiado do Programa a deliberação final.
CAPÍTULO VI DOS PRAZOS
Art. 30. Os prazos para a integralização dos cursos de Doutorado e Mestrado iniciam-se no
mês de matrícula e terminam com o depósito da tese ou dissertação, conforme o calendário oficial da UPM e as disposições do Regulamento da Pós-Graduação Stricto Sensu.
Art. 31. Os prazos para integralização dos cursos são:
I - Período não inferior a 30 (trinta) e não superior a 45 (quarenta e cinco) meses para o
Doutorado, já consideradas possíveis prorrogações.
II - Período não inferior a 18 (dezoito) e não superior a 30 (trinta) meses para o mestrado, já
consideradas possíveis prorrogações.
III - Os discentes reingressantes deverão depositar a dissertação ou tese em prazo não
inferior a 1 (um) semestre letivo
Art. 32. A prorrogação do prazo para o depósito da Qualificação, Dissertação ou Tese, a
pedido do discente, poderá ser concedida pelo Coordenador do Programa, por até 2 (duas) vezes; a soma das prorrogações não poderá exceder 6 (seis) meses para os cursos de Mestrado e de Doutorado.
Art. 33. Nos Cursos de Mestrado e Doutorado, o pedido de prorrogação de prazo será
instruído com parecer do Orientador e com cronograma indicativo das atividades a serem desenvolvidas pelo discente no período da prorrogação.
Parágrafo Único. Nos períodos de prorrogação, o discente permanecerá vinculado ao
Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu, sendo obrigatória a matrícula sequencial e o pagamento das parcelas mensais.
CAPÍTULO VII
DA FREQUÊNCIA E DA AVALIAÇÃO NAS DISCIPLINAS
Art. 34. É obrigatória a frequência mínima a 75% (setenta e cinco por cento) do total de
horas-aula previstas para cada disciplina ou atividades programadas nos programas.
§ 1. Não haverá abono de faltas, salvo nas hipóteses legais, atendidos os requisitos
previstos no Regimento Geral da UPM e em Atos da Reitoria.
§ 2º É previsto o regime especial de frequência ao discente que estiver amparado pelo
decreto-lei n 1044/69, pelas leis 6.202/75 e 9.615/98, atendidos os requisitos previstos no Regimento Geral da UPM e em Atos da Reitoria.
Art. 35. O discente reprovado, por aproveitamento ou frequência insuficiente, deverá
matricular-se novamente por uma única vez na mesma disciplina.
Parágrafo Único. Caso a disciplina objeto da reprovação não seja oferecida no semestre, o
discente poderá matricular-se em outra disciplina indicada pelo Coordenador do Programa para substituí-la, desde que não pertença ao rol das disciplinas obrigatórias.
Art. 36. Será considerado aprovado o discente que obtiver em cada disciplina obrigatória ou
optativa o conceito final A, B ou C, conforme relação de conceitos a seguir:
I - A - excelente - corresponde às notas no intervalo entre os graus 9 a 10; II - B - bom - corresponde às notas no intervalo entre os graus 8 a 8,9; III - C - regular - corresponde às notas no intervalo entre os graus 7 a 7,9; IV - R - reprovado - corresponde às notas no intervalo entre os graus 0 a 6,9.
TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
CAPÍTULO I
DA COORDENAÇÃO DO PROGRAMA
Art. 37. O Coordenador de Programa de Pós-Graduação é indicado pelo Diretor de Unidade
Universitária, ouvido o Colegiado de docentes permanentes do Programa, e nomeado pelo Reitor, ouvido o Decano de Pesquisa e Pós-Graduação, dentre os docentes titulares ou adjuntos, portadores do título de Doutor, com produção significativa na área do Programa e que seja docente permanente do Programa.
Art. 38. Ao Coordenador de Programa de Pós-Graduação compete:
I - Supervisionar e orientar os trabalhos da Secretaria do Programa, zelando por sua
produtividade e eficiência;
II - Concorrer para o desenvolvimento e aprimoramento de Programa de Pós-Graduação; III - Sugerir providências para o constante aperfeiçoamento de seus docentes;
IV - Propor a oferta de Cursos de Pós-Graduação no âmbito do Programa; V - Organizar o trabalho docente e discente;
VI - Organizar, supervisionar e responder pela aplicação e avaliação de exercícios
domiciliares ao discente em regime especial de frequência, previsto em lei;
VII - Zelar pelo cumprimento do calendário escolar;
VIII - Encaminhar à Diretoria da Unidade Universitária e ao Decanato de Pesquisa e
Pós-Graduação em datas previamente estabelecidas, relatórios das atividades executadas e das propostas para o próximo período letivo;
IX - Oferecer pareceres sobre assuntos pertinentes à sua área que lhe sejam solicitados
pelos órgãos superiores;
X - Definir critérios de seleção de candidatos aos cursos de Mestrado, Doutorado e
XI - Requerer credenciamento de disciplinas;
XII - Propor o credenciamento ou o descredenciamento de docentes permanentes e
colaboradores ao Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação para aprovação, obedecidos aos critérios de produtividade científica e outros;
XIII - Manter atualizada a relação de docentes Doutores membros de bancas examinadoras; XIV - Indicar orientador considerando a necessidade de distribuição equânime entre os
docentes do programa;
XV - Proceder à substituição de Orientador;
XVI - Aprovar a composição de banca examinadora, indicada pelo Orientador e enviá-la ao
Setor de Bancas para homologação;
XVII - Determinar a prorrogação de prazo para depósito da qualificação, dissertação ou da
tese;
XVIII - Emitir parecer sobre o pedido de cancelamento de matrícula de discentes do
Programa;
XIX - Manifestar-se acerca do pedido de trancamento de matrícula;
XX - Aprovar e encaminhar, ao Coordenador Geral da Pós-Graduação Stricto Sensu
propostas de criação de disciplinas obrigatórias e/ou optativas para avaliação pela Coordenadoria Geral da Pós-Graduação Stricto Sensu para submissão e aprovação pelo Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação;
XXI - Manter cadastros atualizados de programas das disciplinas e da produção científica
docente e discente;
XXII - Divulgar, entre os discentes, o Regulamento da Pós-Graduação Stricto Sensu, o
Regulamento do Programa e as deliberações do Colégio de Coordenadores;
XXIII - Pronunciar-se sobre matéria submetida pelo Coordenador Geral de Pós-Graduação Stricto Sensu, pelo Decano de Pesquisa e Pós-Graduação ou pelo Reitor;
XXIV - Avaliar, semestralmente, a qualidade e os resultados obtidos com a execução das
atividades em seu programa.
XXV - Implementar processo contínuo de avaliação docente e discente
XXVI - Participar de comissões nomeadas pelo Coordenador Geral de Pós-Graduação Stricto Sensu, pelo Decano de Pesquisa e Pós-Graduação ou pelo Reitor ou pelo Diretor de
Unidade;
XXVII - Incentivar e promover eventos científicos vinculados ao Programa;
XXVIII - Decidir, em última instância, sobre propostas dos docentes decorrentes de
avaliação institucional dos programas, nos termos previstos neste Regulamento;
XXIX - Opinar sobre planos de ensino e critérios de avaliação, sugeridos pelos docentes; XXX - Zelar pela integração dos conteúdos programáticos das diferentes disciplinas dos
XXXI - Manifestar-se sobre o aproveitamento de créditos previsto no art. 11, § 4º e § 5º e no
art. 14, § 4º e § 5º do Regulamento da Pós-Graduação Stricto Sensu.
XXXII - Coordenar a elaboração do relatório anual de avaliação Capes, com apoio da
Coordenadoria Geral de Pós-Graduação Stricto Sensu.
Art. 39. O Coordenador do Programa será assessorado em suas atividades administrativas
de gestão por uma comissão formada pelos representantes de cada uma das linhas de pesquisa e pelo substituto eventual.
CAPÍTULO II
DAS ATIVIDADES DE DOCÊNCIA NA PÓS-GRADUAÇÃO
Seção I Do corpo docente
Art. 40. O corpo docente do Programa será composto por docentes credenciados como
permanentes, colaboradores e visitantes, com o título mínimo de doutor e produção acadêmica vinculada às linhas de pesquisa.
§ 1º Os docentes permanentes constituem o núcleo principal dos docentes do programa e devem desenvolver atividades de ensino, pesquisa e orientação na pós-graduação.
§ 2º Os docentes colaboradores participam de forma sistemática das atividades de ensino
e/ou pesquisa e/ou orientação no programa.
§ 3º Os docentes visitantes participam por um período determinado de atividades do
programa de pós-graduação.
Art. 41. O Colegiado do Programa é o órgão deliberativo acadêmico do Programa.
Parágrafo único. O Colegiado do Programa é constituído por seus docentes permanentes e
presidido pelo Coordenador do Programa.
Seção II
Do credenciamento, do recredenciamento e do descredenciamento
Art. 42. A entrada de docente permanente no Programa se dará pelo aproveitamento de
docente colaborador ou pela contratação de docentes externos aos quadros da UPM, nos casos que se seguem:
§ 1º Quando, por demissão, descredenciamento, solicitação de desligamento do Programa,
aposentadoria ou outro motivo, o Programa tiver perdido docente permanente.
§ 2º Quando o Programa tiver criado novas linhas de pesquisa que demande novos
docentes.
§ 3º Quando o número de docentes do Programa for menor que o número exigido pela
Art. 43. A entrada de docente colaborador, seja um PPI de um dos cursos do CCSA ou de
cursos afins de outras unidades da UPM, seja ele externo aos quadros da UPM, se dará mediante edital público.
Art. 44. A comissão para credenciamento será formada pelo diretor do CCSA, pelo
Coordenador do Programa, pelo Coordenador de Pesquisa e um docente permanente da linha de pesquisa da chamada do edital.
Art. 45. Os critérios exigidos para credenciamento de docente colaborador, obedecendo aos
requisitos mínimos gerais exigidos no Art. 38, § 1º do Regulamento da Pós-Graduação Stricto
Sensu, são os seguintes:
I - Título de Doutor há pelo menos dois (2) anos na área do Programa ou em áreas afins, e
em Programas reconhecidos pela CAPES ou, convalidado por Instituição credenciada, se o Doutorado for realizado no exterior.
II - Produção intelectual de acordo com as exigências mínimas estabelecidas no edital de
seleção dos candidatos.
III – Aderência às linhas de pesquisa do Programa, demonstrada pelas temáticas abordadas
na produção intelectual e na orientação de PIBIC ou PIVIC e trabalho de conclusão de curso de graduação.
IV - Desempenho na graduação a ser atestado pelo Diretor do CCSA no quesito docência,
pesquisa e comprometimento às atividades da unidade.
V - Ter finalizada a orientação de PIBIC e/ou PIVIC ou trabalhos de conclusão de curso de
graduação, de acordo com as exigências mínimas estabelecidas no edital de seleção dos candidatos.
Art. 46. O recredenciamento do docente como colaborador significa a confirmação de sua
permanência no Programa.
Art. 47. O período base de avaliação do docente colaborador será de um (1) triênio CAPES.
O Coordenador e a comissão de assessoria definida no art. 39 farão avaliação anual de acompanhamento dos docentes colaboradores e, no final do triênio, para efeito de recredenciamento ou descredenciamento, de acordo com os seguintes critérios:
I – A produção intelectual deve atender as exigências mínimas estabelecidas pelo
Coordenador do Programa e a comissão de assessoria, considerado o Documento Trienal da Área de Administração, Contabilidade e Turismos da CAPES.
II – Participação em projetos de pesquisa financiados ou não, com geração de produção
intelectual comprovada.
III - Coministrar uma disciplina com um docente permanente.
IV - Orientação de dissertação, desde que cumpra os seguintes critérios:
a) O docente colaborador poderá ser apenas orientador de Mestrado, desde que tenha coorientado no mínimo 2 (duas) dissertações no Programa.
V – No tocante à inserção nacional o docente colaborador deve realizar uma das atividades
abaixo no transcorrer de um triênio: a) Participação em bancas.
b) Participação em concursos públicos.
c) Ministrar cursos ou seminários em outras IES. d) Projetos de pesquisa com instituições nacionais. e) Avaliação de artigos, projetos, periódicos etc. f) Participação em comitês editoriais ou científicos. g) Participação como coordenador em eventos da Área. h) Atuar como docente visitante em instituições nacionais.
i) Organizar ou colaborar na realização de evento de nível nacional. j) Realizar palestras de impacto.
VI - No tocante à inserção internacional o docente colaborador deve realizar uma das
atividades abaixo no transcorrer de um triênio, ressalvadas as condições vigentes de apoio financeiro institucional:
a) Artigo publicado em periódico internacional.
b) Publicar capítulo de livro organizado por autores estrangeiros.
c) Evidências de participação em rede internacional de pesquisadores com resultados concretos para o PPGA.
d) Participar de projetos de pesquisa com instituições estrangeiras. e) Organização ou colaboração na realização de evento internacional.
Art. 48. O descredenciamento de um docente colaborador se dará em função do não
cumprimento dos critérios mínimos definidos para o recredenciamento do docente nesta condição, significando seu desligamento do Programa.
Art. 49. O credenciamento inicial de docente permanente se dá via aproveitamento do
docente colaborador ou contratação externa aos quadros da UPM.
Art. 50. O recredenciamento do docente permanente significa a confirmação de sua
permanência no Programa e ocorrerá ao final de cada avaliação trienal CAPES, exceto o triênio 2010, 2011 e 2012, que contará com uma avaliação de acompanhamento. A avaliação se dará de acordo com os seguintes critérios:
I - A produção intelectual deve atender as exigências mínimas estabelecidas pelo
Coordenador do Programa e a comissão de assessoria, considerado o Documento da Área de Administração, Contabilidade e Turismos da CAPES.
II - Liderar ao longo de 2 (dois) triênios pelo menos 1 (um) projeto de pesquisa financiado,
concedido por órgão de fomento externo, preferencialmente, ou interno (Mackpesquisa).
III - Ministrar ou coministrar disciplinas, equivalente a um total de 48 (quarenta e oito) horas
ocuparem cargos de gestão ou por se encontrarem em estágio pós-doutoral ou outros afastamentos acadêmicos justificados.
IV – Ministrar aulas na graduação ou orientar bolsistas de iniciação científica ou orientar de
TGI (equivalente a 4 (quatro) horas). Quando nenhuma dessas atividades for realizada por impedimento institucional, poderá ser substituído pela condução de “oficinas de pesquisa” a discentes de graduação.
V – No tocante à inserção nacional o docente permanente deve realizar uma das atividades
abaixo no transcorrer de um triênio: a) Participação em bancas.
b) Participação em concursos públicos.
c) Ministrar cursos ou seminários em outras IES. d) Projetos de pesquisa com instituições nacionais. e) Avaliação de artigos, projetos, periódicos etc. f) Participação em comitês editoriais ou científicos. g) Participação como coordenador em eventos da Área. h) Atuar como docente visitante em instituições nacionais.
i) Organizar ou colaborar na realização de evento de nível nacional. j) Realizar palestras de impacto.
VI - No tocante à inserção internacional o docente permanente deve realizar uma das
atividades abaixo no transcorrer de um triênio, ressalvadas as condições vigentes de apoio financeiro institucional:
a) Artigos publicados em periódicos internacionais.
b) Publicar capítulo de livro organizado por autores estrangeiros. c) Participar de projetos de pesquisa com instituições estrangeiras. d) Atuar como docente visitante em instituições estrangeiras. e) Organizar ou colaborar na realização de evento internacional.
VII - No tocante à inserção social o docente permanente deve realizar uma das seguintes
atividades no transcorrer de dois triênios:
a) Ministrar aulas em projeto DINTER ou MINTER, quando houver; b) Orientar discentes de DINTER ou MINTER, quando houver;
c) Desenvolver atividades de nucleação por meio de PROCAD, CASADINHO, ou outros desta natureza.
VIII – Participar de atividades administrativas do Programa e comissões definidas pelo
Coordenador, conforme Art. 33 do Regulamento Pós-graduação Stricto Sensu.
IX – Os critérios definidos nos incisos e alíneas dos Art. 47 e 50, definidos pelo Coordenador
e a comissão de assessoramento, possuem pesos diferenciados e estão publicados em documento interno do Programa.
Art. 51. O docente permanente para orientar discentes de Doutorado precisa ter levado à
defesa pelo menos 4 (quatro) dissertações de Mestrado.
Art. 52. O descredenciamento de um docente permanente se dará em função do não
cumprimento dos critérios definidos para o recredenciamento, significando o seu desligamento do Programa.
Parágrafo único. O docente permanente em cargos de gestão na UPM é avaliado no
decurso de 2 (dois) triênios CAPES.
CAPÍTULO III
DA ADMISSÃO E DA MATRÍCULA
Seção I
Da Inscrição e Seleção dos Candidatos
Art. 53. A inscrição e a seleção de candidatos, destinadas aos bacharéis diplomados em
curso superior, exceto candidatos egressos de cursos sequenciais ou formação específica e tecnólogos para o curso de Mestrado, e aos portadores de diploma de Mestre recomendados pela CAPES, para o curso de Doutorado, devem ser feitas de acordo com calendário publicado pela Coordenadoria de Pós-Graduação Stricto Sensu.
Art. 54. O processo seletivo para o curso de Mestrado e Doutorado será realizado mediante: I - Exame de proficiência em língua estrangeira, de caráter classificatório.
II - Prova escrita de conhecimento específico nas linhas de pesquisa do Programa. III - Análise do Curriculum Lattes e Vitae do candidato
IV - Entrevista para o curso de Mestrado e Doutorado.
§ 1º O candidato ao Curso de Mestrado deve demonstrar proficiência em inglês.
§ 2º O candidato ao Curso de Doutorado exige-se a aprovação nos exames de proficiência
na língua inglesa e em um segundo idioma, a ser escolhido entre Espanhol e Francês.
§ 3º Para o Curso de Doutorado, poderá ser aproveitado o certificado de uma única língua
estrangeira, obtido em Curso de Mestrado há, no máximo, 5 anos.
§ 4º O exame de proficiência é realizado uma vez por semestre, pelo Centro de Línguas
Estrangeiras Mackenzie, e tem validade de 5 (cinco) anos, não sendo aceitos quaisquer outros certificados de proficiência em língua estrangeira.
§ 5º Quando os certificados de proficiência tiverem sido obtidos em Instituições
Universitárias, caberá ao Coordenador do Programa deliberar sobre a sua aceitação.
§ 6º Os candidatos estrangeiros submeter-se-ão a processo seletivo específico, no qual
serão analisados por comissão própria:
I - Regularidade Documental (de acordo com as leis do país) e Acadêmica. II - Curriculum Acadêmico e Profissional.
III - Exame de Proficiência em Língua Portuguesa. IV - Entrevista, que poderá ser realizada à distância.
Seção II
Da Matrícula no Programa
Art. 55. A matrícula inicial é destinada aos candidatos aprovados no processo seletivo e é
de responsabilidade desses candidatos.
Parágrafo Único. O discente reingressante, aprovado em novo processo seletivo, deverá
no ato da matrícula solicitar a revalidação dos créditos desde que obtidos há no máximo 4 (quatro) anos e da proficiência em língua estrangeira, desde que obtida há no máximo 5 (cinco) anos.
Art. 56. A matrícula sequencial é responsabilidade do discente e deverá ser renovada a
cada semestre letivo, em disciplinas ou em orientação, em conformidade com o calendário publicado pela Coordenadoria Geral de Pós-Graduação Stricto Sensu.
Art. 57 O Programa poderá aceitar até 5 (cinco) alunos especiais, mediante deferimento do
Coordenador.
§ 1º São alunos especiais os candidatos que foram classificados em processo seletivo e
ficaram em lista de espera.
§ 2º O discente permanece na condição de aluno especial pelo período de 1 (um) semestre
letivo.
§ 3º A mudança do status de aluno especial para aluno regular é de responsabilidade do
Coordenador do Programa.
§ 4º O aluno especial insere-se no regime financeiro regular da Pós-Graduação.
§ 5º O aluno especial, ao se tornar regular por força de sua integração ao Programa
mediante seleção, não poderá solicitar redução de custos em virtude de pagamentos realizados como aluno especial.
CAPÍTULO IV
DO EXAME DE QUALIFICAÇÃO
Art. 58. O Exame de Qualificação consiste na avaliação, por uma Banca Examinadora, do
projeto de pesquisa para a Dissertação ou para a Tese do discente.
Parágrafo Único. A Banca do exame de qualificação dos projetos de pesquisa da
Dissertação de Mestrado e da Tese de Doutorado deverá ser formada por 3 (três) examinadores titulares, sendo o 1º (primeiro), o orientador, o 2º (segundo), um docente não pertencente ao Quadro Docente da UPM e o terceiro, um docente da UPM, e por 2 (dois) suplentes, um interno e outro externo, todos com título de Doutor.
§ 1º O coorientador poderá ser o 4º membro da banca.
Art. 59. O discente deve requerer o Exame de Qualificação mediante a apresentação de
documentação, conforme especificado em instrumento de divulgação do Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação, e do projeto de pesquisa com a concordância do orientador.
§ 1º Os projetos deverão demonstrar a sua vinculação com uma das Linhas de Pesquisa do
Programa, sob pena de indeferimento por parte do Coordenador do Programa.
§ 2º O discente só pode ser inscrito no Exame de Qualificação após ter sido aprovado em
exame de proficiência em língua estrangeira e ter concluído todos os créditos em disciplinas.
§ 3º O discente do curso de Mestrado deve ser aprovado no Exame de Qualificação, no
mínimo, 4 (quatro) meses antes do prazo estabelecido para o depósito da Dissertação, e o discente do Programa de Doutorado, no mínimo, 12 (doze) meses antes do prazo estabelecido para o depósito da Tese, excetuados os casos dos discentes reingressantes.
Art. 60. No Exame de Qualificação, o discente será aprovado ou reprovado, não havendo
atribuição de conceitos ou notas.
Parágrafo Único. Será considerado aprovado o discente que obtiver aprovação da maioria
dos membros da Banca Examinadora.
Art. 61. O discente reprovado pode repetir apenas uma única vez o Exame de Qualificação. Parágrafo Único. O discente terá prazo de 30 (trinta) dias corridos após a primeira
realização, para depositar no Setor de Bancas o projeto de qualificação reelaborado.
CAPÍTULO V DA DEFESA
Art. 62. O discente deve requerer a defesa da Dissertação de Mestrado ou da Tese de
Doutorado mediante a apresentação de documentação e vias da dissertação ou tese, conforme especificado em instrumento de divulgação do Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação.
§ 1º A tese de Doutorado será defendida diante de banca formada por 5 (cinco)
examinadores titulares, sendo 1 (um) dos membros o orientador, 2 (dois) membros, no mínimo, não pertencentes ao Quadro Docente da UPM, 1 (um) membro, necessariamente, docente da UPM e 1 (um) membro, indiferentemente, docente dos quadros da Universidade ou externo a ela, e por 2 (dois) suplentes, um interno e outro externo, todos com título de Doutor.
§ 2º O coorientador poderá ser o 6º (sexto) membro da banca.
§ 3º A dissertação de Mestrado será defendida diante de banca formada por 3 (três)
examinadores titulares, sendo o 1º (primeiro) o orientador, o 2º (segundo), 1 (um) docente de outra IES, e o 3º (terceiro), 1 (um) docente da UPM, e por 2 (dois) suplentes, um interno e outro externo, todos com título de Doutor.
§ 4º O coorientador poderá ser o 4º (quarto) membro da banca.
Art. 63. Após a defesa, o discente terá o prazo de 30 (trinta) dias para depósito da versão
final de sua dissertação ou tese aprovada e da documentação própria, conforme especificado em instrumento de divulgação do Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação.
CAPÍTULO VI DOS TÍTULOS
Seção I Do Título de Doutor
Art. 64. Será outorgado o título de Doutor ao candidato que obtiver aprovação da maioria
dos membros da Banca Examinadora.
Art. 65. No diploma de Doutor, não será designada a área de concentração e linha de
pesquisa.
Art. 66. O candidato que obtiver Aprovação com Distinção ou Distinção e Louvor, na Defesa
de Doutorado receberá essa menção anotada no Diploma, depois de consignada e justificada na Ata da sessão de defesa.
Seção II Do Título de Mestre
Art. 67. Será outorgado o título de Mestre ao candidato que obtiver aprovação da maioria
dos membros da Banca Examinadora.
Art. 68. No diploma de Mestre, não será designada a área de concentração e linha de
pesquisa.
Art. 69. O candidato que obtiver Aprovação com Distinção ou Distinção e Louvor, na Defesa
de Doutorado receberá essa menção anotada no Diploma, depois de consignada e justificada na Ata da sessão de defesa.
CAPÍTULO VII
DO TRANCAMENTO, DO CANCELAMENTO E DO REINGRESSO
Seção I
Do Trancamento Total da Matrícula na Pós-Graduação
Art. 70. O discente, antes da conclusão dos créditos em disciplinas, tendo cursado com
aprovação ao menos 1 (uma) disciplina, pode requerer o trancamento total da matrícula, por 1 (um) semestre letivo, a contar da data do requerimento.
§ 1º Compete ao Coordenador do Programa, após manifestação do orientador, quando for o
caso, decidir sobre o pedido.
§ 2º Da decisão cabe recurso ao Colégio de Coordenadores.
§ 3º O trancamento total da matrícula pode ocorrer somente 1 (uma) vez.
§ 4º O período de trancamento será estabelecido no Calendário letivo oficial da
Universidade.
Art. 71. O período de trancamento total de matrícula não será computado para efeito de
contagem do prazo para término dos cursos de Mestrado e Doutorado.
Art. 72. No período de trancamento total de matrícula, o discente estará liberado do
pagamento de mensalidades.
Seção II
Do Cancelamento de Disciplina
Art. 73. O discente pode requerer cancelamento de apenas 1 (uma) disciplina no decorrer
do semestre letivo.
Parágrafo Único. A solicitação de cancelamento de disciplina deverá ocorrer antes do
cumprimento de 25% (vinte e cinco por cento) de sua carga horária.
Seção III
Do Cancelamento Total da Matrícula
Art. 74. O pedido de cancelamento de matrícula exclui o discente do Programa, perdendo
ele seu vínculo com a Pós-Graduação.
Seção IV Do Desligamento
Art. 75. O discente será desligado dos Programas, cancelando-se a matrícula, na hipótese
da verificação da ocorrência de qualquer das seguintes situações:
I - Se o discente deixar de efetuar a matrícula regularmente, no prazo estabelecido no
calendário da Pós-Graduação ou no semestre subsequente ao período de trancamento;
II - Se obtiver conceito “R” - reprovado - em 2 (duas) disciplinas cursadas;
III - Se obtiver conceito “R” - reprovado - por 2 (duas) vezes na mesma disciplina; IV - Mediante requerimento do discente;
V - Se o discente usar de falsidade ideológica na apresentação de documentos e
informações a seu respeito;
VI - Quando recorrer a meios fraudulentos, ou qualquer ardil, em benefício próprio ou de
outrem, com o propósito de burlar a exigência da frequência ou de lograr aprovação, mediante plágio de obra de terceiro em Dissertação ou Tese;
VII - Se o discente deixar de cumprir as exigências do Contrato Financeiro do Instituto
Presbiteriano Mackenzie;
VIII - Se não obtiver aprovação no Exame de Proficiência em língua estrangeira até o exame
de qualificação;
X - Se não depositar o Projeto de Qualificação, Dissertação ou Tese nos prazos
estabelecidos;
XI - Se for reprovado na defesa da Dissertação ou da Tese.
Seção V
Do Reingresso na Pós-Graduação
Art. 76. O discente somente poderá retornar à Pós-Graduação submetendo-se a novo
processo seletivo.
§ 1º O discente reingressante que mantiver o projeto de pesquisa e o Orientador e que já
tiver sido aprovado em exame de qualificação poderá convalidar o exame de qualificação, a critério do Orientador.
§ 2º O discente reingressante, mediante recomendação do orientador e parecer favorável do
Coordenador do Programa, não terá prazo mínimo para realizar o depósito da qualificação e, depois da qualificação, para efetuar o depósito da dissertação ou da tese; o discente reingressante poderá depositar a dissertação ou a tese em prazo não inferior a 1 (um) semestre letivo.
TÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 77. Os casos omissos serão resolvidos pelo Decanato de Pesquisa e de
Pós-Graduação, após ouvir o Colégio de Coordenadores da Pós-Graduação.
Art. 78. Este Regulamento entrará em vigor com sua publicação, depois de aprovado pelos
colegiados superiores da UPM, revogando-se todos os atos e disposições em sentido contrário.
Reitoria da Universidade Presbiteriana Mackenzie
Edifício João Calvino
13 de junho de 2012.
142o Ano da Fundação
Benedito Guimarães Aguiar Neto Reitor