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Pregão. Quando usar. Arcabouço normativo 09/12/2015. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais - Aula 07 -

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Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais

Aula 07

-Prof. Renato Fenili Dezembro de 2015

Pregão

Arcabouço normativo

Lei nº 10.520/2002 Decreto nº 3.555/2000 Decreto nº 5.450/2005

Lei Geral do Pregão Regulamenta o Pregão Presencial Regulamenta o Pregão Eletrônico União, Estados, DF, e Municípios União União

13 artigos 22 artigos 33 artigos

(2)

Quando usar

Lei nº

10.520/2002

Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns,poderáser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

Decreto nº 3.555/00

Art. 1º Este Regulamento estabelece normas e procedimentos relativos à licitação na modalidade de pregão, destinada à aquisição de bens e serviços comuns, no âmbito da União, qualquer que seja o valor estimado.

Decreto nº 5.450/05

Art. 1oA modalidade de licitação pregão, na forma eletrônica, de acordo com o disposto no§ 1o do art. 2o da Lei no 10.520, de 17 de julho de 2002, destina-se à aquisição de bens e serviços comuns

Art. 4o Nas licitações para aquisição de bens e serviços comuns será obrigatória a modalidade pregão, sendo preferencial a utilização da sua forma eletrônica.

1. (CESPE / IBAMA / 2013) O pregão eletrônico é modalidade de licitação cabível para compras, serviços, locações e alienações em geral, desde que o objeto da licitação seja considerado comum, isto é, possua padrões de desempenho e qualidade que possam ser objetivamente definidos no edital, por meio de especificações usuais praticadas no mercado.

O pregão presta-se tão somente à aquisição de bens e serviços comuns, conforme preconiza o art. 1º da Lei nº 10.520/02. O art. 6º do Decreto nº 5.450/05 evidencia os tipos de objetos não abarcados por esta modalidade licitatória:

Art. 6o A licitação na modalidade de pregão, na forma eletrônica,

não se aplica às contratações de obras de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral.

A questão está ERRADA.

2. (CESPE / ANATEL / 2014) As contratações de obras de engenharia não podem ser licitadas por meio de pregão eletrônico.

Art. 6o A licitação na modalidade de pregão, na forma eletrônica,

não se aplica às contratações de obras de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral.

A questão está CERTA.

3. (CESPE / ANATEL / 2014) Dada a tendência atual de ampliação da utilização do pregão, os serviços de engenharia, desde que caracterizáveis como serviços comuns, podem ser licitados por meio do pregão na forma eletrônica.

Súmula nº 257 – TCU: “O uso do pregão nas contratações de serviços comuns de engenharia encontra amparo na Lei nº 10.520/2002.” Isso contrapõe o art. 5º do Decreto nº 3.555/00:

Art. 5º A licitação na modalidade de pregão não se aplica às contratações de obras e serviços de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral, que serão regidas pela legislação geral da Administração.

(3)

4. (CESPE / FINEP / 2009) O pregão, na modalidade eletrônica, só deve ser utilizado pela Administração Pública de forma subsidiária, ou seja, quando não houver outra forma de se conduzir o processo licitatório.

Primeiramente, não existe pregão na modalidade eletrônica, mas sim na forma eletrônica. Modalidades de licitação diz respeito ao procedimento, e restringem-se aos seis casos já estudados. “Pregão” é modalidade, “eletrônica” é forma.

O artigo 4º do Decreto nº 5.450/2005 torna obrigatória a modalidade pregão para a aquisição de bens e serviços comuns, sendo preferencial sua forma eletrônica. Dessa maneira, o uso do pregão eletrônico não é subsidiário, mas sim preferencial.

A questão está ERRADA.

Abrangência do uso do Pregão

Abrangência de uso

Lei nº 10.520/2002

Institui,no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências.

Decreto nº

3.555/00

É um regulamento limitado ao âmbito da União.

Decreto nº 5.450/05

É um regulamento limitado ao âmbito da União.

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5. (CESPE / INPI / 2013) O único critério seletivo adotado no pregão é o menor preço, não se dispensando, porém, a necessidade de serem examinados outros aspectos contemplados no edital, como o prazo de fornecimento, especificações técnicas e padrões mínimos de desempenho e qualidade.

Sendo o pregão modalidade de licitação do tipo menor preço, o vencedor será aquele que oferecer proposta com o valor mais módico. No entanto, logicamente, não basta que o preço seja o menor de todos: há de se verificar se o prazo para fornecimento está adequado, bem como se as especificações técnicas do objeto oferecido estão de acordo com as desejadas pelo órgão ou entidade compradora. Tal é o entendimento do inciso X do art. 4º da Lei do Pregão:

Art. 4º, X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;

A questão está CERTA.

O rito do Pregão

CONVITE, TOMADA DE PREÇOS, CONCORRÊNCIA

PREGÃO

Habilitação Abertura das propostas

Abertura das

propostas

Habilitação

Publicação do

edital

Início da

sessão pública Fase de lances

Julgamento e aceitação das propostas Exame da habilitação Declaração do vencedor Análise de recursos Adjudicação e homologação

Art. 4º, I - a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso em diário oficial do respectivo ente federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em jornal de grande circulação;

(5)

Convocação dos interessados

Pregão Presencial Pregão Eletrônico Modo de divulgação Até R$ 160.000,00 Até R$ 650.000,00 D.O.U + internet

R$ 160.000,00 – R$ 650.000,00

R$ 650.000,00 – R$ 1.300.000,00

D.O.U. + internet + jornal de grande circulação regional Acima de R$ 650.000,00 Acima de R$ 1.300.000,00

D.O.U. + internet + jornal de grande circulação regional ou nacional

6. (CESPE / CPRM / 2013) Se um pregão eletrônico for considerado de grande vulto, de acordo com os critérios estabelecidos em normas regulamentares, a convocação dos interessados nesse pregão deverá ser feita, obrigatoriamente, em jornal de grande circulação.

A questão está CERTA.

Publicação do

edital

Início da

sessão pública Fase de lances

Julgamento e aceitação das propostas Exame da habilitação Declaração do vencedor Análise de recursos Adjudicação e homologação

Art. 4º, II - do aviso constarão a definição do objeto da licitação, a indicação do local, dias e horários em que poderá ser lida ou obtida a íntegra do edital;

Publicação do

edital

Início da

sessão pública Fase de lances

Julgamento e aceitação das propostas Exame da habilitação Declaração do vencedor Análise de recursos Adjudicação e homologação

Art. 4º, IV - cópias do edital e do respectivo aviso serão colocadas à disposição de qualquer pessoa para consulta [...]

(6)

Publicação do edital

Início da

sessão pública Fase de lances

Julgamento e aceitação das propostas Exame da habilitação Declaração do vencedor Análise de recursos Adjudicação e homologação

Art. 4º, V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;

7. (CESPE / ANCINE / 2012) A fase interna de uma licitação na modalidade pregão tem início com a convocação dos interessados, enquanto a fase externa ocorre a partir da aceitação do interessado para participar da licitação.

Fase interna: início da instrução do processo de licitação; Fase externa: publicação do instrumento convocatório

A questão está ERRADA.

Publicação do

edital

Início da

sessão pública Fase de lances

Julgamento e aceitação das propostas Exame da habilitação Declaração do vencedor Análise de recursos Adjudicação e homologação

Art. 4º, VI - no dia, hora e local designados, será realizada sessão pública para recebimento das propostas, devendo o interessado, ou seu representante, identificar-se e, se for o caso, comprovar a existência dos necessários poderes para formulação de propostas e para a prática de todos os demais atos inerentes ao certame;

Publicação do

edital

Início da

sessão pública Fase de lances

Julgamento e aceitação das propostas Exame da habilitação Declaração do vencedor Análise de recursos Adjudicação e homologação

Art. 4º, VII - aberta a sessão, os interessados ou seus representantes, apresentarão declaração dando ciência de que cumprem plenamente os requisitos de habilitação e entregarão os envelopes contendo a indicação do objeto e do preço oferecidos, procedendo-se à sua imediata abertura e à verificação da conformidade das propostas com os requisitos estabelecidos no instrumento convocatório;

(7)

Publicação do edital

Início da

sessão pública Fase de lances

Julgamento e aceitação das propostas Exame da habilitação Declaração do vencedor Análise de recursos Adjudicação e homologação

Art. 4º, VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

Publicação do edital

Início da

sessão pública Fase de lances

Julgamento e aceitação das propostas Exame da habilitação Declaração do vencedor Análise de recursos Adjudicação e homologação

Art. 4º, IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;

Publicação do

edital

Início da

sessão pública Fase de lances

Julgamento e aceitação das propostas Exame da habilitação Declaração do vencedor Análise de recursos Adjudicação e homologação

Acórdão nº 2.770/2013 – Plenário TCU: “É ilegal, no pregão eletrônico, cláusula que exclua, da fase de lances, a participação dos licitantes que apresentaram propostas superiores a 10% do menor preço até então ofertado, ante a ausência de previsão no Decreto 5.450/05”.

Publicação do

edital

Início da

sessão pública Fase de lances

Julgamento e aceitação das propostas Exame da habilitação Declaração do vencedor Análise de recursos Adjudicação e homologação

Art. 4º, X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;

(8)

Publicação do edital

Início da

sessão pública Fase de lances

Julgamento e aceitação das propostas Exame da habilitação Declaração do vencedor Análise de recursos Adjudicação e homologação

Art. 4º, XI - examinada a proposta classificada em primeiro lugar, quanto ao objeto e valor, caberá ao pregoeiro decidir motivadamente a respeito da sua aceitabilidade;

Publicação do edital

Início da

sessão pública Fase de lances

Julgamento e aceitação das propostas Exame da habilitação Declaração do vencedor Análise de recursos Adjudicação e homologação

Art. 4º, XII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital;

Publicação do

edital

Início da

sessão pública Fase de lances

Julgamento e aceitação das propostas Exame da habilitação Declaração do vencedor Análise de recursos Adjudicação e homologação

Art. 4º, XIV - os licitantes poderão deixar de apresentar os documentos de habilitação que já constem do Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores – Sicaf e sistemas semelhantes mantidos por Estados, Distrito Federal ou Municípios, assegurado aos demais licitantes o direito de acesso aos dados nele constantes;

8. (CESPE / CNJ / 2013) No pregão, diversamente do que ocorre na concorrência, só haverá o exame dos documentos de habilitação do licitante que tiver apresentado a melhor proposta.

No caso do pregão, apenas os documentos de habilitação do proponente vencedor serão analisados. Com isso, obtém-se maior celeridade e economia processual.

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9.(CESPE / ANATEL / 2014) Exige-se, para a habilitação do licitante vencedor, a documentação relativa a sua qualificação técnica, admitindo-se sua substituição pelo registro cadastral no sistema de cadastramento unificado de fornecedores (SICAF).

Art. 13. Para habilitação dos licitantes, será exigida, exclusivamente, a documentação prevista na legislação geral para a Administração, relativa à:

I - habilitação jurídica; II -qualificação técnica;

III - qualificação econômico-financeira; IV - regularidade fiscal; e

V - cumprimento do disposto noinciso XXXIII do art. 7º da Constituição e naLei nº 9.854, de 27 de outubro de 1999.

Parágrafo único. A documentação exigida para atender ao disposto nos incisosI, III e IV deste artigo deverá ser substituída pelo registro cadastral do SICAF ou, em se tratando de órgão ou entidade não abrangido pelo referido Sistema, por certificado de registro cadastral que atenda aos requisitos previstos na legislação geral.

A questão está ERRADA.

Publicação do

edital

Início da

sessão pública Fase de lances

Julgamento e aceitação das propostas Exame da habilitação Declaração do vencedor Análise de recursos Adjudicação e homologação

Art. 4º, XV - verificado o atendimento das exigências fixadas no edital, o licitante será declarado vencedor;

XVI - se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará as ofertas subsequentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor;

10. (CESPE / MPOG / 2013) O pregoeiro, após examinar a proposta classificada em primeiro lugar, tem o direito de negociar condições diferentes em relação ao produto licitado, mesmo que não seja prevista essa possibilidade no edital.

Vejamos as possibilidades de negociação, pelo pregoeiro:

Lei nº 10.520/02, XVII - nas situações previstas nos incisos XI e XVI, o pregoeiro poderá negociar diretamente com o proponente para que seja obtidopreço melhor;

XI - examinada a proposta classificada em primeiro lugar, quanto ao objeto e valor, caberá ao pregoeiro decidir motivadamente a respeito da sua aceitabilidade;

XVI - se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará as ofertas subsequentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor;

A questão está ERRADA.

Publicação do

edital sessão públicaInício da Fase de lances

Julgamento e

aceitação das propostas

Exame da

habilitação Declaração do vencedor Análise de recursos Adjudicação e homologação

Art. 4º, XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente aintenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos;

(10)

Publicação do

edital

Início da

sessão pública Fase de lances

Julgamento e aceitação das propostas Exame da habilitação Declaração do vencedor Análise de recursos Adjudicação e homologação

Art. 4º, XIX - o acolhimento de recurso importará a invalidação apenas dos atos insuscetíveis de aproveitamento;

XX - a falta de manifestação imediata e motivada do licitante importará a decadência do direito de recurso e a adjudicação do objeto da licitação pelo pregoeiro ao vencedor;

11. (CESPE / ANATEL / 2014) Na modalidade pregão, o recurso administrativo deve ser realizado ainda na sessão do pregão, com prazo de três dias para apresentação das contrarrazões.

IMPORTANTE!No pregão presencial, a manifestação da intenção de se interpor recurso dá-se no final da sessão pública, ao passo que no pregão eletrônico, tal ação dá-se durante a sessão, após ter sido declarado o vencedor do certame. Vejamos:

Pregão Presencial, Decreto nº 3.555/00, Art. 11. XVII - a manifestação da intenção de interpor recurso será feitano final da sessão, com registro em ata da síntese das suas razões, podendo os interessados juntar memoriais no prazo de três dias úteis;

Pregão Eletrônico, Decreto nº 5.450/05, Art. 26. Declarado o vencedor, qualquer licitante poderá,durante a sessão pública, de forma imediata e motivada, em campo próprio do sistema, manifestar sua intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de três dias para apresentar as razões de recurso, [...] A questão está CERTA.

12. (CESPE / ANATEL / 2014) Na fase externa do pregão, a manifestação do licitante de interpor recurso contra a decisão do pregoeiro deve ser feita no final da sessão pública do pregão, tendo esse recurso efeito suspensivo.

O recurso, nesse caso, não tem efeito suspensivo.

Decreto nº 3.555/00, XVIII - o recurso contra decisão do pregoeiro não terá efeito suspensivo;

Lei nº 9.784/99, Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem

efeito suspensivo.

Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso.

A questão está ERRADA.

13. (CESPE / ANTT / 2013) No pregão, a falta de manifestação imediata do licitante importa prescrição do seu direito de recurso e, consequentemente, a adjudicação do objeto da licitação ao vencedor da disputa.

XX - a falta de manifestação imediata e motivada do licitante importará a

decadência

do direito de recurso e a adjudicação do objeto da licitação pelo pregoeiro ao vencedor;

(11)

14. (FCC / TRT 1ª Região / 2013) Em procedimento licitatório na modalidade pregão, declarado o vencedor:

a) qualquer licitante poderá manifestar, imediata e motivadamente a intenção de recorrer, sendo-lhe concedido o prazo de três dias para apresentação do recurso.

b) os licitantes terão o prazo de três dias para apresentação de recurso, concedido o mesmo prazo ao licitante vencedor para apresentação de contra-razões.

c) não caberá recurso, salvo por razões relativas ao desatendimento das condições de habilitação do licitante declarado vencedor.

d) não caberá recurso em relação ao atendimento às condições de habilitação pelo licitante vencedor, mas apenas no que diz respeito aos atos de condução do procedimento, praticados pelo pregoeiro.

e) apenas os licitantes habilitados poderão apresentar recurso, no prazo de oito dias, concedido o mesmo prazo ao licitante vencedor para apresentação de contra-razões.

(Resolução)

O julgamento dos recursos dá-se antes da adjudicação do objeto. No mais, o acolhimento de recurso implica a invalidação apenas dos atos que não puderem ser aproveitados.

Das alternativas listadas apenas a “a” está em harmonia com o dispositivo acima transcrito. O fato de qualquer licitante deter o direto de recorrer, sobre qualquer aspecto da sessão pública, sendo as contra-razões passíveis de serem elaboradas por quaisquer outros licitantes (e não só pelo vencedor) invalidam as demais alternativas.

Resposta: A.

Publicação do

edital sessão públicaInício da Fase de lances

Julgamento e

aceitação das propostas

Exame da

habilitação Declaração do vencedor Análise de recursos Adjudicação e homologação

Art. 4º, XXI - decididos os recursos, a autoridade competente fará a adjudicação do objeto da licitação ao licitante vencedor;

XXII - homologada a licitação pela autoridade competente, o adjudicatário será convocado para assinar o contrato no prazo definido em edital;

15. (CESGRANRIO / BACEN / 2010) Um órgão municipal instaurou procedimento de pregão presencial visando à aquisição de material de escritório. A licitante declarada vencedora, embora devidamente convocada, não celebrou o contrato. Nessa hipótese, pode o Município celebrar o contrato com a licitante que se classificou em segundo lugar?

a) Sim, desde que a licitante classificada em segundo lugar venha a ser devidamente habilitada.

b) Sim, desde que a licitante classificada em segundo lugar concorde em oferecer uma garantia da proposta.

c) Sim, desde que o procedimento do pregão presencial não tenha adotado o menor preço como critério seletivo das propostas.

d) Não, pois essa possibilidade dependeria da adoção da modalidade tomada de preços no procedimento licitatório.

e) Não, pois essa possibilidade dependeria da adoção da modalidade leilão no procedimento licitatório.

(12)

(Resolução)

Lei nº 10.520/02, Art. 4º:

XVI - se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará as ofertas subsequentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor; Resposta: A.

16. (CESPE / MI / 2013) Deve-se declarar sem validade o pregão cujo vencedor, convocado dentro do prazo de validade de sua proposta, não celebre contrato com a administração pública, que, nesse caso, deverá convocar imediatamente novo procedimento licitatório.

Como vimos, na hipótese do licitante vencedor, convocado dentro do prazo de validade de sua proposta, não celebrar contrato com a administração pública, deve-se proceder ao exame das propostas subsequentes.

A questão está ERRADA.

Atos essenciais

17. (CESPE / ANATEL / 2014) Admite-se, excepcionalmente, a dispensade parecer jurídico no pregão, dado o caráter célere dessa modalidade de licitação

O parecer jurídico é um dos atos essenciais do pregão. A questão está ERRADA.

(13)

Art. 21. Os atos essenciais do pregão, inclusive os decorrentes de meios eletrônicos, serão documentados ou juntados no respectivo processo, cada qual oportunamente, compreendendo, sem prejuízo de outros, o seguinte:

I - justificativa da contratação;

II - termo de referência, contendo descrição detalhada do objeto, orçamento estimativo de custos e cronograma físico-financeiro de desembolso, se for o caso;

III - planilhas de custo;

IV - garantia de reserva orçamentária, com a indicação das respectivas rubricas; V - autorização de abertura da licitação;

VI - designação do pregoeiro e equipe de apoio; VII - parecer jurídico;

VIII - edital e respectivos anexos, quando for o caso;

IX - minuta do termo do contrato ou instrumento equivalente, conforme o caso; X - originais das propostas escritas, da documentação de habilitação analisada e dos documentos que a instruírem;

XI - ata da sessão do pregão, contendo, sem prejuízo de outros, o registro dos licitantes credenciados, das propostas escritas e verbais apresentadas, na ordem de classificação, da análise da documentação exigida para habilitação e dos recursos interpostos; e XII - comprovantes da publicação do aviso do edital, do resultado da licitação, do extrato do contrato e dos demais atos relativos a publicidade do certame, conforme o caso. A questão está ERRADA.

Vedações

18. (CESPE / MI / 2013) A administração pública pode exigir do participante de licitação na modalidade de pregão garantia de que a proposta por ele apresentada será cumprida.

Lei nº 10.520/02, Art. 5º É vedada a exigência de: I – garantia de proposta;

Lei nº 8.666/93, Art. 31. A documentação relativa à qualificação econômico-financeira limitar-se-á a:

III - garantia, nas mesmas modalidades e critérios previstos no "caput" e § 1o do art. 56 desta Lei, limitada a 1% (um por cento) do valor estimado do objeto da contratação.

A questão está ERRADA.

19. (CESPE / ANTAQ / 2014) Considere que a administração pública federal necessite adquirir, junto ao mercado, papel A4 para impressão, para uso de determinado ente público. Nessa situação, caso seja realizado pregão, deverão os licitantes adquirir o edital como condição para a participação no certame.

Lei nº 10.520/02, Art. 5º É vedada a exigência de:

II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

(14)

20.(CESGRANRIO / EPE / 2010) No pregão presencial, de acordo com a Lei no10.520/2002, exige-se:

a) garantia de proposta.

b) aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame.

c) pagamento de taxas e emolumentos, além das relacionadas ao fornecimento do edital e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação.

d) renúncia de todos os licitantes ao direito de recorrer contra o ato que declara o vencedor do certame.

e) abertura dos documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, somente após encerrada a etapa competitiva. Resposta: E.

Prazo de validade das propostas

21. (CESPE / CGE – PI / 2015) No pregão, caso o prazo de validade das propostas não esteja previsto no edital, as propostas terão validade de noventa dias.

Lei nº 10.520/02, Art. 6º O prazo de validade das propostas será de 60 (sessenta) dias, se outro não estiver fixado no edital.

A questão está ERRADA.

(15)

Autoridade Competente • I - determinar a abertura de licitação; • II - designar o pregoeiro e os componentes da equipe de apoio; • III - decidir os recursos contra atos do pregoeiro; e • IV - homologar o resultado da licitação e promover a celebração do contrato. Pregoeiro • I - o credenciamento dos interessados;

• II - o recebimento dos envelopes das propostas de preços e da documentação de habilitação; • III - a abertura dos envelopes das

propostas de preços, o seu exame e a classificação dos proponentes; • IV - a condução dos procedimentos

relativos aos lances e à escolha da proposta ou do lance de menor preço;

• V - a adjudicação [...] • VI - a elaboração de ata; • VII - a condução dos trabalhos da

equipe de apoio;

• VIII -o recebimento, o exame e a decisão sobre recursos;e • IX - o encaminhamento do processo

devidamente instruído, após a adjudicação, à autoridade superior, visando a homologação e a contratação. Equipe de Apoio • prestar a necessária assistência ao pregoeiro. • o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.

22. (CESPE / MPOG / 2013) Na modalidade de pregão, cabe o pregoeiro organizar o processo licitatório do início a fim, sendo de sua responsabilidade o procedimento relativo aos lances ofertados. Para que seja mantida a isonomia do processo de concorrência, a análise de eventuais recursos deve ser feita por autoridade competente, exceto pelo pregoeiro.

A questão está ERRADA.

Seria essa uma raríssima exceção à regra do primeiro período?

23. (CESPE / CGE – PI / 2015) A equipe de apoio do pregão será integrada exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo na administração, pertencentes ao quadro permanente do respectivo órgão público.

Lei nº 10.520/02, Art. 3º § 1º A equipe de apoio deverá ser integradaem sua maioriapor servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanentedo órgão ou entidade promotora do evento. A questão está ERRADA.

24. (CESPE / ANATEL / 2014) Na fase preparatória do pregão, o agente encarregado da compra poderá, por delegação da autoridade competente, designar, entre os servidores do órgão ou da entidade promotora da licitação, o pregoeiro responsável. Para evitar a perpetuação de apenas um pregoeiro e não ofender o princípio da impessoalidade, recomenda-se à autoridade competente habilitar vários agentes para exercer a função de pregoeiro bem como adotar sistema de rodízio nas designações.

(16)

(Resolução)

Preliminarmente, vejamos o que dispõe o art. 8º do Decreto nº 3.555/2000: Art. 8º A fase preparatória do pregão observará as seguintes regras: [...]

III - a autoridade competente ou, por delegação de competência, o ordenador de despesa ou, ainda, o agente encarregado da compra no âmbito da Administração, deverá:

[...]

d) designar, dentre os servidores do órgão ou da entidade promotora da licitação, o pregoeiro responsável pelos trabalhos do pregão e a sua equipe de apoio;

Complementa a análise da assertiva o seguinte excerto do texto de Cordeiro (2011):

“Importante salientar que não há previsão legal para o rodízio de agentes públicos na incumbência de pregoeiro, todavia, é de bom alvitre evitando fraudes e afronte ao princípio da impessoalidade que a Administração habilite vários agentes para

exercer a função e adotar sistema de rodízio nas designações.”

A questão está CERTA.

35. (CESPE / MPOG / 2013) Na modalidade de pregão, cabe o pregoeiro organizar o processo licitatório do início a fim, sendo de sua responsabilidade o procedimento relativo aos lances ofertados. Para que seja mantida a isonomia do processo de concorrência, a análise de eventuais recursos deve ser feita por autoridade competente, exceto pelo pregoeiro.

Lei nº 10.520/02, Art. 3º § 2º No âmbito do Ministério da Defesa, as funções de pregoeiro e de membro da equipe de apoio poderão ser desempenhadas por militares

A questão está CERTA.

Particularidades do Pregão Presencial

26. (CESPE / SEGER / 2013) No curso da sessão de um pregão para aquisição de equipamento de última geração, poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor, o autor da oferta de valor mais baixo e os autores das ofertas com preços superiores à oferta de valor mais baixo, até o limite de:

a) 5% b) 10% c) 15% d) 20% e) 25%

Lei 10.520/2002, Art. 4º, inc. VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

(17)

Ainda sobre a fase de lances

Decreto nº 3.555/00, Art. 11:

IX - o pregoeiro convidará individualmente os licitantes classificados, de forma sequencial, a apresentar lances verbais, a partir do autor da proposta classificada de maior preço e os demais, em ordem decrescente de valor; X - a desistência em apresentar lance verbal, quando convocado pelo pregoeiro, implicará a exclusão do licitante da etapa de lances verbais e na manutenção do último preço apresentado pelo licitante, para efeito de ordenação das propostas;

XI - caso não se realizem lances verbais, será verificada a conformidade entre a proposta escrita de menor preço e o valor estimado para a contratação.

27. (CESPE / MC / 2013) Enquanto, nas formas comuns de licitação, a manifestação de vontade dos proponentes se formaliza sempre por meio de documentos escritos, no pregão, os participantes podem oferecer suas propostas de forma verbal.

A questão está CERTA.

Particularidades do Pregão Eletrônico

28. (CESPE / MCT FINEP/ 2009 – adaptada) O pregão, na forma eletrônica, como modalidade de licitação do tipo menor preço, realiza-se quando a disputa pelo fornecimento de bens ou realiza-serviços comuns for feita à distância em sessão pública, por meio de sistema que promova a comunicação pela Internet.

O enunciado da questão é a transcrição do artigo 2º do Decreto nº 5.450/2005.

(18)

29. (CESPE / ANATEL / 2014) No pregão na forma eletrônica, são válidos os documentos constantes dos arquivos e registros digitais para todos os efeitos legais, exceto para a prestação de contas.

Eis o que dispõe o §1º do art. 30 do Decreto nº 5.450/2005:

Art. 30, § 1º O processo licitatório poderá ser realizado por meio de sistema eletrônico, sendo que os atos e documentos referidos neste artigo constantes dos arquivos e registros digitais serão válidos para todos os efeitos legais,inclusive para comprovação e prestação de contas.

A questão está ERRADA.

30. (CESPE / ANATEL / 2014) Os participantes do pregão na forma eletrônica devem ser previamente credenciados perante o provedor do sistema eletrônico, por meio da atribuição de chave de identificação e de senha, pessoal e intransferível, para acesso ao sistema eletrônico.

Credenciamentorefere-se à inclusão no sistema de compras governamental das empresas e se seus representantes, de modo a possibilitá-los a participarem de determinado pregão. Em especial, o credenciamento dos representantes possibilita

que estes detenham os poderes para as práticas dos atos inerentes ao certame

(como a oferta de lances, por exemplo). Nesse sentido, eis o que dispõe o art. 3º do Decreto nº 5.450/2005:

Art. 3o Deverão ser previamente credenciados perante o provedor do sistema

eletrônico a autoridade competente do órgão promotor da licitação, o pregoeiro, os

membros da equipe de apoio e os licitantes que participam do pregão na forma eletrônica.

§ 1o O credenciamento dar-se-á pela atribuição de chave de identificação e de senha, pessoal e intransferível, para acesso ao sistema eletrônico.

A questão está CERTA.

(19)

Sistema de Registro de Preços

O Sistema de Registro de Preços (SRP) é um procedimento que a Administração utiliza para racionalizar a atividade de compras e contratações. É recomendado como sistemática preferencial na operacionalização de aquisições pelo setor público, consoante o art. 15 da Lei nº 8.666/83:

Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão: II - ser processadas através de sistema de registro de preços;

Sistema de Registro de Preços

Decreto nº 7.892/13, art. 2º:

I –

Sistema de Registro de Preços

– conjunto de

procedimentos para registro formal de preços

relativos à prestação de serviços e aquisição de

bens, para contratações futuras.

Órgão Gerenciador

Órgãos participantes

Fornecedor

$$$

Cumprimento do objeto da ata

Órgão não-participante

31. (CESPE / MI / 2009) É vedada a participação de sociedade de economia mista em um sistema de registro de preços.

Decreto nº 7.892/13

Art. 1º As contratações de serviços e a aquisição de bens, quando efetuadas pelo Sistema de Registro de Preços - SRP, no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, fundos especiais, empresas públicas,sociedades de economia mistae demais entidades controladas, direta ou indiretamente pela União, obedecerão ao disposto neste Decreto.

te Decreto.

(20)

32. (Inédita) Uma ata de registro de preços é um instrumento vinculativo e obrigacional que inter-relaciona preços, fornecedores, órgão gerenciador e participantes.

Decreto nº 7.892/2013, art. 2º, II ata de registro de preços -documento vinculativo, obrigacional, com característica de compromisso para futura contratação, em que se registram os preços, fornecedores, órgãos participantes e condições a serem praticadas, conforme as disposições contidas no instrumento convocatório e propostas apresentadas;

A questão está CERTA.

33. (Inédita) Apesar de a ata de registro de preços ser um instrumento vinculativo e obrigacional, não confere ao particular direito subjetivo à contratação. Difere, pois, de um contrato administrativo, em que há a efetiva obrigatoriedade de se demandar as quantidades previamente acordadas.

A ata de registro de preços caracteriza-se como um negócio jurídico em que são acordados entre as partes, Administração e licitante, apenas o objeto licitado e os respectivos preços ofertados. A formalização da ata gera apenas uma expectativa de direito ao signatário, não lhe conferindo nenhum direito subjetivo à contratação.

Na ata de registro de preços, é acordado entre as partes apenas o objeto licitado e os respectivos preços ofertados,diferenciando-se de um típico contrato administrativo, no qual também são acertadas as quantidades a serem contratadas e existe a obrigação, e não mera faculdade, de o contratante demandar as quantidades previamente acordadas.(Acórdão n. 1.285/2015 – TCU Plenário);

A questão está CERTA.

34. (FGV / TJ – AM / 2013 – adaptada) Dentre as vantagens do sistema de registro de preços está a desnecessidade de aquisição da totalidade dos bens/serviços estimados na licitação, além de que a contratação ocorrerá apenas quando surgir a necessidade da aquisição dos referidos bens e serviços.

A questão está CERTA.

35. (Inédita) A compra ou contratação de bens e serviços, em que o órgão gerenciador conduz os procedimentos para registro de preços destinado à execução descentralizada de programa ou projeto federal, mediante prévia indicação da demanda pelos entes federados beneficiados, é denominada compra federativa.

De acordo com o Decreto nº 7.892/2013, tal iniciativa é denominada compra nacional.

(21)

36. (Inédita) O SRP é aplicável a serviços comuns de engenharia e a obras de pequeno porte, nas modalidades concorrência ou pregão.

É possível a contratação de serviços comuns de engenhariacom base em registro de preços quando a finalidade é a manutenção e a conservação de instalações prediais, em que a demanda pelo objeto é repetida e rotineira.Contudo, o sistema de registro de preços não é aplicável à contratação de obras, uma vez que nesta situação não há demanda de itens isolados, pois os serviços não podem ser dissociados uns dos outros. (Acórdão n. 3.605/2014 – Plenário TCU). A questão está ERRADA.

37. (Inédita) O SRP é aplicável obras padronizadas no âmbito do RDC.

Decreto nº 7.581/11, Art. 87. O Sistema de Registro de Preços destinado especificamente ao RDC - SRP/RDC será regido pelo disposto neste Decreto.

I - Sistema de Registro de Preços - SRP - conjunto de procedimentos para registro formal de preços para contratações futuras, relativos à prestação de serviços, inclusive de engenharia, de aquisição de bens e deexecução de obras com características padronizadas;

A questão está CERTA.

38. (Inédita) A adoção do sistema de registro de preços para a contratação de serviços técnicos especializados de consultoria e de arquitetura afronta a legislação vigente.

A utilização do sistema de registro de preços para contratação de serviços técnicos especializados de consultoria, engenharia e arquitetura não encontra amparo na legislação vigente. O SRP é adequado àquelas compras e serviços mais simples e rotineiros, ou seja, que podem ser individualizados por meio de descrição simplificada e sucinta, sem complexidades, o que não se verifica na pretensa contratação, cujo escopo tratava de serviços técnicos especializados. A elaboração de um projeto de engenharia e arquitetura envolve alta atividade intelectual e resulta em produto único, não passível de repetição. (Acórdão nº 2006/2012 – TCU Plenário).

A questão está CERTA.

(22)

• quando, pelas características do bem ou serviço,

houver

necessidade de contratações frequentes

;

• quando for mais conveniente a aquisição de bens com

previsão de entregas parceladas;

• quando a aquisição de bens ou a contratação de

serviços destinar-se ao atendimento

a mais de um

órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

• quando, pela natureza do objeto,

não for possível

definir previamente o quantitativo

a ser demandado

pela Administração;

Hipóteses de adoção do SRP

39. (CESPE / ANATEL / 2014) Uma das hipóteses para a adoção do SRP na prestação de serviços a uma entidade da Administração é a impossibilidade de se determinar, previamente, com que frequência ou abrangência esses serviços serão demandados.

Decreto nº 7.892/13, Art. 3º O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

I – quando [...] houver necessidade de contratações frequentes; II - quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas [...];

III - quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

IV - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração. A questão está CERTA.

40. (MPE – MG / MPE – MG / 2013) O Decreto nº 7.892/2013 regulamentou o Sistema de Registro de Preços – SRP para as contratações de serviços e a aquisição de bens no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, fundos especiais, empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades controladas, direta ou indiretamente pela União.

São hipóteses que a norma admite a utilização do SRP, com EXCEÇÃO de:

a) Quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes.

b) Quando, pela natureza do objeto, for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.

c) Quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo.

d) Quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa.

(Resolução) Uma das hipóteses de uso do SRP, como vimos, é quando da impossibilidade de definição prévia do quantitativo a ser demandado pela Administração. Dessa forma, a alternativa “b” é a exceção à qual se refere o enunciado.

(23)

41. (CESPE / ANTAQ / 2014) Considere que a administração pública federal necessite adquirir, junto ao mercado, papel A4 para impressão, para uso de determinado ente público. Nessa situação, se houver outros entes federais interessados na aquisição desse tipo de papel e for conveniente para a administração, poderá ser realizado o registro de preços.

Decreto nº 7.892/13

Art. 3º O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

III - quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo;

A questão está CERTA.

3. A dinâmica do SRP: IRP e os papeis do gerenciador

e dos participantes

42. (Inédita) O procedimento da intenção de registro de preços (IRP) deve ser, sempre, operacionalizado por módulo do Sistema de Administração e Serviços Gerais (SIASG).

Decreto nº 7.892/13, Art. 4º Fica instituído o procedimento de Intenção de Registro de Preços - IRP, a ser operacionalizado por módulo do Sistema de Administração e Serviços Gerais - SIASG, que deverá ser utilizado pelos órgãos e entidades integrantes do Sistema de Serviços Gerais - SISG, para registro e divulgação dos itens a serem licitados .

A questão está CERTA.

43. (Inédita) Desde que motivada, a divulgação da intenção de registro de preços pode ser dispensada pelo órgão gerenciador.

Decreto nº 7.892/13, Art. 4º § 1º A divulgação da intenção de registro de preçospoderá ser dispensada, de forma justificada pelo órgão gerenciador.

(24)

44. (Inédita) A IRP, deve possibilitar, em todos os casos, a inclusão de novos itens e de novas localidades de entrega, pelos órgãos participantes .

Decreto nº 7.892/13, Art. 4º § 3º § 3º Caberá ao órgão gerenciador da Intenção de Registro de Preços - IRP:

II - aceitar ou recusar, justificadamente, os quantitativos considerados ínfimos ou a inclusão de novos itens;

Art. 6º § 5º Caso o órgão gerenciador aceitea inclusão de novos itens, o órgão

participante demandante elaborará sua especificação ou termo de referência ou

projeto básico, conforme o caso, e a pesquisa de mercado [...]

§ 6ºCaso o órgão gerenciador aceite a inclusão de novas localidadespara entrega do bem ou execução do serviço, o órgão participante responsável pela demanda elaborará, ressalvada a hipótese prevista no § 2º, pesquisa de mercado que

contemple a variação de custos locais ou regionais

A questão está ERRADA.

45. (Inédita) O órgão gerenciador pode incluir órgãos participantes que não se manifestaram durante a IRP, desde que a inclusão seja efetivada até 5 dias úteis antes da publicação do edital.

Decreto nº 7.892/13, Art. 4º § 3º Caberá ao órgão gerenciador da Intenção de Registro de Preços - IRP:

III - deliberar quanto à inclusão posterior de participantes que não manifestaram interesse durante o período de divulgação da IRP. § 4º Os procedimentos constantes dos incisos II e III do § 3º serão efetivadosantes da elaboração do edital e de seus anexos.

A questão está ERRADA.

46. (Inédita) É condição para que órgão ou entidade ingresse como participante em ata de registro de preços federal pertencer a essa esfera de governo.

O enunciado é transcrição do Acórdão nº 1.054/14 – Plenário TCU.

No entanto, à época, o art. 2º do Decreto em estudo trazia a seguinte redação: IV - órgão participante - órgão ou entidade da administração públicafederalque participa dos procedimentos iniciais do Sistema de Registro de Preços e integra a ata de registro de preços;

A redação foi alterada pelo Decreto n. 8.250/2014:

IV - órgão participante - órgão ou entidade da administração pública que participa dos procedimentos iniciais do Sistema de Registro de Preços e integra a ata de

registro de preços;

A questão está ERRADA.

47. (Inédita) O órgão participante de compra nacional pode prescindir de manifestação durante a IRP.

Decreto nº 7.892/13, Art. 2º VII - órgão participante de compra nacional - órgão ou entidade da administração pública que, em razão de participação em programa ou projeto federal, é contemplado no registro de preçosindependente de manifestação formal.

(25)

Atribuições do órgão gerenciador e dos participantes

ÓRGÃO GERENCIADOR ÓRGÃO PARTICIPANTE

• Registrar sua IRP no Portal de Compras do Governo federal;

• Consolidar a estimativa de consumo, promovendo a adequação dos termos de referência ou projetos básicos encaminhados para atender aos requisitos de padronização e racionalização; • Estimar o valor da licitação e consolidar os dados

das pesquisas de mercado realizadas pelos órgãos e entidades participantes [...]

• Confirmar junto aos órgãos participantes a sua concordância com o objeto a ser licitado; • Realizar o procedimento licitatório; • Gerenciar a ata de registro de preços;

• Conduzir eventuais renegociações dos preços registrados;

• Aplicar as penalidades decorrentes de infrações no procedimento licitatório e as decorrentes do descumprimento do pactuado na ata de registro de preços ou nas obrigações contratuais, em relação às suas próprias contratações.

• Manifestar o interesse em participar do RP;

• Encaminhar, ao gerenciador, sua estimativa de consumo, local de entrega e, se for o caso, o TR / projeto básico;

• Manifestar, durante a IRP, a concordância com o objeto a ser licitado;

• Tomar conhecimento da ata de RP, e de suas eventuais alterações; • Aplicar as penalidades decorrentes da

descumprimento das obrigações da Ata, em relação às suas contratações;

48. (Inédita) Nem a realização de estimativa de despesas e nem a aplicação de sanções administrativas são atribuições exclusivas do órgão gerenciador da ata de registro de preços.

Decreto nº 7.892/13, Art. 5º Caberá ao órgão gerenciador a prática de todos os atos de controle e administração do Sistema de Registro de Preços, e ainda o seguinte:

IV - realizar pesquisa de mercado para identificação do valor estimado da licitação e, consolidar os dados das pesquisas de mercado realizadas pelos órgãos e entidades participantes [...] X - aplicar, garantida a ampla defesa e o contraditório, as penalidades decorrentes do descumprimento do pactuado na ata de registro de preços ou do descumprimento das obrigações contratuais, em relação às suas próprias contratações.

A questão está CERTA.

4. A licitação para Registro de Preços

49. (CESPE / TRT 8ª Região / 2013) A seleção de licitantes, no sistema de registro de preços, deve ser feita por meio da modalidade tomada de preços.

Decreto 7.892/13, Art. 7º A licitação para registro de preços será realizada na modalidade deconcorrência, do tipo menor preço, nos termos daLei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade depregão, nos termos daLei nº 10.520, de 2002,e será precedida de ampla pesquisa de mercado.

(26)

50. (Inédita) O tipo de licitação, nos certames para registro de preços, é sempre o menor preço.

Decreto 7.892/13, Art. 7º § 1º O julgamento portécnica e preço, na modalidade concorrência, poderá ser excepcionalmente adotado, a critério do órgão gerenciador emediante despacho fundamentado da autoridade máxima do órgão ou entidade.

A questão está ERRADA.

51. (ESAF / CGU / 2006 – adaptada) A existência do sistema de registro de preços, previsto na lei de licitações (Lei n. 8.666/93), para a compra de bens, destinados ao serviço público, não se aplica, nos casos de contratações diretas, sem licitação.

De fato, não há previsão legal para que a formalização de um registro de preços dê-se sem licitação prévia. Preliminarmente, deve-se proceder à licitação, nas modalidades pregão ou concorrência. A questão está CERTA.

52. (ESAF / DNIT / 2013) Assinale a opção que contenha os termos adequados para o preenchimento das lacunas abaixo.

O art. 15, § 3o, inciso I da Lei n. 8.666/93 determina que a modalidade

de licitação para selecionar os potenciais fornecedores na sistemática de registro de preços deve ser _________. Entretanto, a Lei n. 10.520/2002, em seu art. 11, possibilita a utilização da modalidade ________, quando o sistema de registro de preços destinar-se às compras e contratações de __________.

a) Concorrência, pregão, bens e serviços comuns.

b) Concorrência, tomada de preços, bens e serviços comuns. c) Pregão, concorrência, bens comuns.

d) Concorrência, pregão, bens comuns.

e) Pregão, concorrência, bens e serviços comuns.

(Resolução) Lei n. 8.666/93, inciso I, § 3o O sistema de registro de

preços será regulamentado por decreto, atendidas as peculiaridades regionais, observadas as seguintes condições:

I - seleção feita mediante concorrência;

II - estipulação prévia do sistema de controle e atualização dos preços registrados;

III - validade do registro não superior a um ano.

No entanto,a Lei nº 10.520/02trouxe a possibilidade da seleção para o SRP dar-se mediante a modalidade pregão, sendo este um rito inerente a bens e serviços comuns.

Art. 11. As compras e contratações de bens e serviços comuns, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, quando efetuadas pelo sistema de registro de preços previsto noart. 15 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, poderão adotar a modalidade de pregão, conforme regulamento específico.

(27)

53. (CESPE / CADE / 2014) O julgamento da licitação para registro de preços, por técnica e preço, pode ser adotado, desde que seja prolatado despacho fundamentado da autoridade máxima do órgão. Para a realização desse tipo de licitação, é necessária a indicação de dotação orçamentária.

Decreto nº 7.892/13, Art. 7º, § 2º Na licitação para registro de preços não é necessário indicar a dotação orçamentária, que somente será exigida para a formalização do contrato ou outro instrumento hábil.

A questão está ERRADA.

54. (CESPE / EBC / 2011 – adaptada) Consoante o Decreto n.º 7.892/2013, na ata de registro de preços do sistema de registro de preços para contratações de serviços e aquisição de bens no âmbito da administração federal, devem ser registrados os preços, fornecedores, órgãos participantes e condições a serem praticadas, conforme as disposições contidas no instrumento convocatório e propostas apresentadas, cujo prazo de validade não poderá exceder a doze meses, incluindo-se eventuais prorrogações. A administração está autorizada a subdividir a quantidade total de bens em lotes, desde que técnica e economicamente viável, de modo a possibilitar maior competitividade.

Decreto nº 7.892/2013,Art. 8º O órgão gerenciador poderá dividir a quantidade total do item em lotes, quando técnica e economicamente viável, para possibilitar maior competitividade, observada a quantidade mínima, o prazo e o local de entrega ou de prestação dos serviços.

A questão está CERTA.

55. (Inédita) No SRP, a recomendação de se subdividir serviços em lotes esbarra na recomendação de não se contratar mais de uma empresa para prestar o mesmo serviço em um mesmo órgão.

Decreto nº 7.892/13, Art. 8º, § 1º No caso de serviços, a divisão considerará a unidade de medida adotada para aferição dos produtos e resultados, e será observada a demanda específica de cada órgão ou entidade participante do certame.

§ 2º Na situação prevista no § 1º,deverá ser evitada a contratação, em um mesmo órgão ou entidade, de mais de uma empresa para a execução de um mesmo serviço, em uma mesma localidade, para assegurar a responsabilidade contratual e o princípio da padronização.

A questão está CERTA.

(28)

56. (FGV / TJ – AM / 2013 – adaptada) O efeito carona do sistema de registro de preços consiste na possibilidade de qualquer órgão ou entidade da administração de determinando ente aderir posteriormente a uma ata de Registro de Preços, ainda que não tenha participado da licitação que deu origem à mesma.

A assertiva menciona, sem grandes detalhes, a possibilidade de um órgão não-participante aderir tardiamente uma ata de registro de preços já vigente. Foi dada pela banca como CORRETA.

Cabe a menção, todavia, de que um órgão federal, por exemplo, não pode aderir a uma ata cujo órgão gerenciador é estadual, municipal ou distrital. Já o caminho contrário é permitido. É o que preconizam os §§ 8º e 9º do Decreto nº 7.892/13:

§ 8º É vedada aos órgãos e entidades da administração pública federal a adesão a ata de registro de preços gerenciada por órgão ou entidade municipal, distrital ou estadual.

§ 9º É facultada aos órgãos ou entidades municipais, distritais ou estaduais a adesão a ata de registro de preços da Administração Pública Federal.

57. (Inédita) Não é obrigatória a previsão em edital para registro de preços a previsão de adesão por órgão não participante. Caso o órgão ou entidade gerenciador opte por conferir tal possibilidade, deve motivar sua decisão.

O órgão gerenciador do registro de preços deve justificar eventual previsão editalícia de adesão à ata por órgãos ou entidades não participantes (“caronas”) dos procedimentos iniciais. A adesão prevista no art. 22 do Decreto 7.892/13 é uma possibilidade anômala e excepcional, e não uma obrigatoriedade a constar necessariamente em todos os editais e contratos regidos pelo Sistema de Registro de Preços. (Acórdão n. 1.297/2015 – TCU Plenário).

A questão está CERTA.

58. (CESPE / STF / 2013) É facultada aos órgãos da administração pública federal a adesão à ata de registro de preços gerenciada por órgão estadual.

Conforme dispõe o § 8º do Decreto nº 7.892/13, a adesão de órgão e entidade da administração pública federal a ata de registro de preços gerenciada por órgão ou entidade de esfera “inferior” é vedada.

A questão está ERRADA.

59. (Inédita) Em caso de adesão de órgão não participante a determinada ata de registro de preços, cabe ao órgão gerenciador a verificação da vantagem de adesão de cada interessado.

No Sistema de Registro de Preços, não cabe ao órgão gerenciador a verificação da vantagem da adesão de cada interessado. Compete ao órgão ou entidade não participante utilizar os preços previstos na ata combinados com os quantitativos da contratação que pretende realizar para avaliar e demonstrar a economicidade de sua adesão.. (Acórdão n. 1.151/2015 – TCU Plenário).

(29)

6. Características gerais e validade da ata

60. (FCC / TRT 12ª Região / 2013) O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto, atendidas as peculiaridades regionais, observadas, dentre outras condições, a validade do registro não superior a cinco anos.

Trata-se de questão elaborada com base no §3º do art. 15 da Lei de Licitações e Contratos:

§ 3o O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto, atendidas as peculiaridades regionais, observadas as seguintes condições:

[...]

III - validade do registro não superior a um ano.

A questão está ERRADA.

61. (Inédita) O prazo máximo de vigência de ata de registro de preços é de 12 meses, não sendo computado, para este fim, eventual período em que os procedimentos tenham sido suspensos por medida cautelar.

A validade da ata de registro de preços, incluídas eventuais prorrogações, é de doze meses, mesmo que os procedimentos da contratação tenham sido suspensos por qualquer motivo, inclusive por conta de medida cautelar prolatada pelo TCU.. (Acórdão n. 1.401/2014 – TCU Plenário).

A questão está ERRADA.

62. (Inédita) O Decreto nº 7.892/2013 veda acréscimos nos quantitativos fixados pela ata de registro de preços. No entanto, a supressão pode se dar, em regra, limitada ao percentual de 25% do quantitativo originalmente registrado.

Decreto nº 7.892/13, Art. 12, § 1º É vedado efetuar acréscimos nos quantitativos fixados pela ata de registro de preços, inclusive o acréscimo de que trata o§ 1º do art. 65 da Lei nº 8.666, de 1993. No entanto, haja vista não ser obrigatória a aquisição / contratação do quantitativo registrado em ata, não há de se falar em supressão. Na prática, a “supressão” pode chegar a 100%!

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