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GTs do VII Congresso ABIB Atualizada em 27/05/16

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GTs do VII Congresso ABIB – Atualizada em 27/05/16

Relação:

GT 1 - TEORIA DE MEMÓRIA, LINGUAGEM E CULTURA: PERSPECTIVAS PARA LEITURA

DAS NARRATIVAS CRISTÃS PRIMITIVAS...1

GT 2 - UNIDADE E DIVERSIDADE NO JUDAÍSMO DO SEGUNDO TEMPLO...2

GT 3 - MÉTODOS DE LEITURA E HERMENÊUTICAS DA BÍBLIA...4

GT 4 - BÍBLIA, ARQUEOLOGIA E HISTÓRIA DE ISRAEL...5

GT 5 - BÍBLIA E LITERATURA...5

GT 6 – ENFOQUES DE GÊNERO E SEXUALIDADE...5

GT 7 - TRADUÇÃO DA BÍBLIA: FERRAMENTAS, VIOLÊNCIAS E DESAFIOS...6

GT 8 - LEITURAS LATINO AMERICANAS SOBRE O PENTATEUCO...7

GT 9 – PESQUISA BÍBLICA: POR UM DIÁLOGO ENTRE AS CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS E A TEOLOGIA... 8

GT 10 – RELIGIÃO, SOCIEDADE E IMAGINÁRIO NO MUNDO BÍBLICO...9

GT 11 – TEMÁTICA LIVRE...9

MINICURSO - COMISERAÇÃO E LIBERTAÇÃO DOS EGÍPCIOS - (EX 3,20-21; 11,2-3; 12,36)...9

GT 1 - TEORIA DE MEMÓRIA, LINGUAGEM E CULTURA: PERSPECTIVAS PARA LEITURA DAS NARRATIVAS CRISTÃS PRIMITIVAS.

Coordenadores: Paulo Augusto de Souza Nogueira (UMESP/CES)

(pas777@gmail.com) e Kenner Roger Cazotto Terra (UNIDA-Vitória,ES) (krcroger@gmail.com)

Ementa: O objetivo deste GT é a reflexão, a crítica e a aplicação de referenciais teóricos, perspectivas metodológicas e conceitos desenvolvidos pelas ciências da linguagem, teorias da memória e antropologia cultural para a leitura das narrativas da literatura cristã primitiva, as quais não se circunscrevem somente aos textos considerados canônicos, mas também às literaturas apócrifa e pseudepígrafa judaico-cristãs.

Nesta temática, observar-se-á a "recriação das culturas e das identidades religiosas no cristianismo antigo” como textos que traduzem hermeneuticamente a memória cultural e religiosa no cristianismo primitivo e que se articulam nas diferentes produções e reproduções textuais. A hipótese de Grupo de Pesquisa é que os escritos sagrados são resultado do exercício hermenêutico e das re-leituras de experiências culturais e acessos às memorias cultural e comunicativa presentes nas tradições judaica e cristã. Assim, os textos são “textos da cultura” que narrativamente organizam as memórias que lhes precedem e abrem-se para inesperadas apropriações de sentido na cultura.

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Palavras-chave: Narrativas, Cristianismo Primitivo, Cultura, Religião, Memória.

GT 2 - UNIDADE E DIVERSIDADE NO JUDAÍSMO DO SEGUNDO TEMPLO.

(A participação neste GT inscreve o participante no Minicurso “Introdução aos Manuscritos do Mar Morto”, que acontecerão no mesmo local. Por isso serão apenas 5 comunicações inscritas no GT)

Coordenador e ministrante: Prof. Dr. Fernando Mattiolli Vieira (Unesp/Assis). E-mail: khirbet.qumran@gmail.com

Ementa: No território da Judeia, durante o período do Segundo Templo (c. 515 a.C. – 70 d.C.), houve o nascimento de uma variedade de grupos de natureza político-religiosa que tinham como base fundadora as tradições e os textos sagrados do passado. Com o aumento no número de fontes a partir do séc. IV a.C., é possível recriar os contornos sociais de alguns destes grupos que lutaram para se impor no campo das representações sociais nacionais. As fontes legadas pelo historiador judeu Flávio Josefo, por exemplo, nos falam sobre as famosas heresias (facções ou partidos) judaicas: saduceus, fariseus e essênios (além de outros grupos que foram completamente suprimidos pela força do Estado). Outro corpus literário do período, os manuscritos do mar Morto, parece descrever um grupo (ou grupos) judaico com características particulares. Por fim, no séc. I d.C., temos o nascimento de comunidades religiosas judaico-cristãs e a formação de escolas rabínicas de pensamento; cada uma delas legando material textual particular. Durante o nascimento de todos estes grupos, a Judeia possuiu um governo nativo apenas por pequenos períodos. Na maior parte, o país esteve controlado diretamente por potências imperialistas estrangeiras que, por medidas diretas ou indiretas, influenciaram a postura social e a maneira com que suas práticas e representações foram dispostas. Com base nestas colocações, a proposta deste GT é reunir trabalhos que tenham como foco a relação entre os grupos político-religiosos e o poder soberano, nativo ou estrangeiro, durante o período do Segundo Templo. Será dado grande destaque ao trabalho com as fontes e a metodologia aplicada a elas, uma vez que grande parte de seus testemunhos se apresentam em estilos literários que, em alguns casos, pouco colaboram para entender como isso ocorria.

Minicurso: Os manuscritos do mar Morto e o contexto social da época. Ministrante: Prof. Dr. Fernando Mattiolli Vieira (Unesp/Assis)

Ementa: O minicurso tem como objetivo apresentar as principais problemáticas relacionadas aos textos, desde as interpretações da primeira geração de pesquisadores até as conclusões atuais, abrangendo quase 70 anos de produção historiográfica. Serão abordados os seguintes temas:

 As relações entre o local em que os textos foram descobertos e o sítio arqueológico Khirbet Qumran: a disputa entre a arqueologia e as fontes literárias,

 A proveniência dos textos (locais ou nacionais?),

 A quem pertenceram os textos? A identidade do grupo por trás dos manuscritos,

 O ambiente sociorreligioso judaico e a escrita dos manuscritos,

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Obras de referência:

BÍBLIA DE JERUSALÉM (7o Impressão Revista). São Paulo: Paulinas, 1995.

DISCOVERIES IN THE JUDAEAN DESERT. Oxford: Clarendon Press, 1955- 2009 (34 vols).

WHISTON, William. Josephus: The complete works. Nashville: Thomas Nelson Incorporated, 2003.

MARTÍNEZ, Florentino Garcia. Textos de Qumran, Edição Fiel e Completa dos Documentos do Mar Morto. Trad. Valmor da Silva. Petrópolis: Vozes, 1995.

SCHIFFMAN, Lawrence. VANDERKAM James C. (orgs). Encyclopedia of the Dead Sea Scrolls. Oxford: Oxford University Press, 2000 (2 vols).

Bibliografia:

BEALL, Todd. S. Josephu’s description of the essenes ilustrated by the Dead Sea Scrolls. New York: Cambridge University Press, 1988.

BURNS, Joshua Ezra. Essene sectarism and social differentiation in Judaea after 70 c.e. HTR, Cambridge, v. 99, n. 3. pp. 247-274, 2006.

COLLINS, John J. The Yahad and “the Qumran community”. In.: HEMPEL, Charlotte. LIEU, Judith M. Biblical traditions in transmission: Essays in honour of Michael Knibb. Leiden: Brill, 2006.

COLLINS, John J. KUGLER, Robert A. (eds.) Religion in the Dead Sea scrolls. Michigan: Grand Rapids, 2000.

CROSS, Frank Moore. The ancient library of Qumran. Minneapolis: Fortress, 1995 (3º ed.).

DE VAUX, Roland. Archaeology and the Dead Sea Scrolls. London: Oxford University Press, 1973.

ELLEDGE, C. D. The Bible and the Dead Sea Scrolls. Atlanta: SBL, 2005.

ESHEL, Hanan. The Dead Sea scrolls and the Hasmonean state. Michigan: Grand Rapids, 2008.

FLINT, Peter W. e VANDERKAM, James C. The Dead Sea Scrolls after fifty years: A comprehensive assessment (v. 2). Leiden: Brill, 1999.

FITZMYER, Joseph A. Dead Sea Scrolls and the Christian Origins. Michigan: Grand Rapids, 2000.

GILLIHAN, Yonder Moynihan. Civic ideology, organization, and law in the rule scrolls: a comparative study of the covenanters’ sect and contemporary voluntary associations in political context. Leiden: Brill, 2012.

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GRABBE, Lester L. A History of the Jews and Judaism in the Second Temple Period (v. 1). New York: T&T Clark International, 2004.

HEMPEL, Charlotte. LIEU, Judith M (eds). Biblical traditions in transmission: essays in honor of Michael A. Knibb. Leiden: Brill, 2006.

HULTGREN, Stephen. From the Damascus Covenant to the Covenant of the Community: literary, historical, and theological studies in the Dead Sea Scrolls. Leiden: Brill, 2007.

MARTÍNEZ, Florentino Garcia. POPOVIC, Mladen (eds). Defining Identities: we, you and the other in the Dead Sea Srolls. Leiden: Brill, 2008.

METSO, Sarianna. The textual development of the Qumran Community Rule. Leiden: Brill, 1997.

NEWMAN, Hillel. Proximity to power and Jewish sectarian groups of the Ancient Period: a review of lifestyle, and Halakhah in the Pharisees, Sadducees, Essenes and Qumran. Leiden: Brill, 2006.

ROITMAN, Adolfo Daniel (et. al.). The Dead Sea Scrolls and contemporary culture: proceedings of the international conference held at the Israel Museum, Jerusalem (July 6-8, 2008). Leiden: Brill, 2011.

SHANKS, Hershel (org.). Para compreender os manuscritos do mar Morto. Trad. Laura Rumchinsky. RJ: Imago, 1993.

STEGEMANN, Hartmut. The Library of Qumran: On the Essenes, Qumran, John and Jesus. Michigan: Grand Rapids, 1998.

WEINFELD, Moshe. Normative and Sectarian Judaism the Second Temple Period. New York: T&T Clark International, 2005.

GT 3 - MÉTODOS DE LEITURA E HERMENÊUTICAS DA BÍBLIA

Coordenadores: Valmor da Silva (lesil@terra.com.br) e João Luiz Correia (joaoluizcorreia@uol.com.br)

Ementa: A Bíblia é o ponto de partida por excelência para a construção teológica judaico-cristã. Todavia, é possível encontrar muitas variações tanto nos textos nas línguas originais como nas traduções. E estas diferenças apontam para os mais diversos sistemas teológicos. Faz-se necessário, portanto, a análise cuidadosa do texto, a tradução meticulosa, e, através das mais variadas metodologias exegéticas, buscar as atualizações, para que dele possa a Palavra de Deus ressoar também entre nós.

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GT 4 - BÍBLIA, ARQUEOLOGIA E HISTÓRIA DE ISRAEL

Responsável para receber propostas: José Ademar Kaefer - E-mail: jose.kaefer@metodista.br

Coordenação: Dr. José Ademar Kaefer; Dr. Tércio Machado Siqueira; Dra. Suely Xavier dos Santos; Dr. Isidoro Mazarollo.

Ementa: Nas últimas décadas houve um grande avanço na arqueologia das terras da Bíblia. Novas técnicas e novos métodos possibilitam novos resultados, mais precisos, que revelam culturas e práticas religiosas muito mais heterogêneas do que se supunha. As novas descobertas exigem, não só uma ampla revisão das datações dos fatos históricos, mas também uma nova compreensão da história dos povos da Bíblia e da própria literatura bíblica.

Por outro lado, paralelamente à arqueologia, desenvolveu-se também nas últimas décadas o estudo literário da Bíblia, em muitos casos, independente da arqueologia. De maneira que, o objetivo desse GT é intensificar o diálogo crítico entre a arqueologia e a Bíblia, entre as descobertas arqueológicas e a pesquisa literária da Bíblia. E assim contribuir para a hermenêutica contextualizada latino-americana da Bíblia.

Portanto, este GT se estrutura sobre duas bases: a Arqueologia e a Bíblia (Primeiro e Segundo Testamentos). Uma não depende necessariamente da outra. Na arqueologia se privilegia o estudo dos sítios arqueológicos. Na Bíblia se analisa a implicação que as descobertas arqueológicas têm ou não na pesquisa bíblica: contexto histórico, tradição e contexto literário.

Palavras-chave: Arqueologia, Bíblia, história, cultura, literatura.

GT 5 - BÍBLIA E LITERATURA

Coordenadores: José Adriano Filho (j.adriano1@uol.com.br) e Paulo Sérgio Proença (pauloproenca@bol.com.br)

Ementa: O GT Bíblia e Literatura acolherá textos relacionados com a formação literária da Bíblia, a história da sua recepção e interpretação na tradição literária do Ocidente. Nesse sentido, receberá comunicações que enfoquem questões relacionadas com os diversos gêneros e as técnicas retóricas utilizadas na composição da Bíblia e que considerem a dinâmica de persuasão e a função dos seus textos em seus contextos históricos e sociais. As comunicações podem também enfocar a apropriação dos modelos narrativos bíblicos e das suas imagens na tradição literária Ocidental, bem como o fato de que no processo de leitura o leitor procura desvendar os sentidos, os significados e as possibilidades de interpretação do texto que tem diante de si, os quais apenas oferecem vislumbres da realidade, mas não a explicam (estética da recepção).

Palavras-Chave: Literatura – Estética da Recepção – Tradição Literária Ocidental – Gêneros Literários – Técnicas de Retórica

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GT 6 – ENFOQUES DE GÊNERO E SEXUALIDADE

Coordenadora: Lília Dias Marianno - e-mail: lilia.marianno@gmail.com

Ementa: A proposta deste Grupo Temático é apresentar leituras bíblicas sobre textos do Primeiro e Segundo Testamentos, bem como na literatura rabínica, deuterocanônica e apócrifa, que saibam utilizar as categorias de gênero no exercício exegético-hermenêutico. As abordagens apresentarão enfoques feministas, de masculinidade e queer. O conhecimento das teorias de gênero, das pautas para análise de gênero em texto bíblicos é metodologicamente fundamental para correta aproximação de gênero ao texto bíblico. Os trabalhos apresentados neste GT, caso aprovados, serão desmembrados em três categorias de apresentação: Comunicação Científica (textos de até 5 laudas), que serão apresentados oralmente e recomendados para publicação, Resumos (textos de até 2 laudas) que terão apresentação oral reduzida, e Pôster (banner contendo a síntese do trabalho do apresentador).

Palavras-chaves: Antropologia Bíblica – Cultura - Gênero – Papel Social – Comportamento.

Referência Bibliográfica:

Notamos que muitos estudos que propõem uma leitura de gênero no texto bíblico não utilizam categorias de gênero em suas análises. Falar de mulheres ou de homens não representa necessariamente uma análise de gênero. Para melhor trânsito do apresentador dentro de sua abordagem e para consistência no uso das teorias e categorias de gênero sobre textos bíblicos, recomenda-se o estudo prévio dos seguintes textos:

1. Revista de Interpretação Bíblica Latino Americana. O gênero no cotidiano. N. 37, 2000/3. Petrópolis/São Leopoldo: Vozes/Sinodal. (toda a edição)

Em especial os artigos:

 Tania Mara Vieira SAMPAIO. Considerações para uma hermenêutica de gênero no texto bíblico, p. 7-14;

 Mercedes García BACHMANN. Alguns desafios da linguagem inclusiva. P. 28-42.

GT 7 - TRADUÇÃO DA BÍBLIA: FERRAMENTAS, VIOLÊNCIAS E DESAFIOS

Coordenação: Johan Konings e Luiz José Dietrich - e-mail: luiz.dietrich@pucpr.br / luizdietrich@ig.com.br

Ementa: Apesar de já termos importante caminhada em tradução da Bíblia, é escassa a reflexão acadêmica sobre esse tema, e além do “Fórum de Ciências Bíblicas” ligado à Sociedade Bíblica do Brasil, não existem muitos espaços de discussão acadêmica sobre a especificidade e a complexidade da tradução dos textos bíblicos. Assim, com este Grupo de Trabalho buscamos atingir três objetivos: 1) Estimular a troca de experiências entre tradutores evangélicos e católicos e a reflexão crítica sobre o ato da tradução da Bíblia bem como sobre as ferramentas impressas e eletrônicas utilizadas nesse trabalho. 2) Evidenciar e discutir preconceitos, violências e outros problemas encontrados em algumas das traduções existentes. E, 3) Refletir conjuntamente como sobre os desafios apresentados aos tradutores e tradutoras da Bíblia pelas novas

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configurações da história de Israel e da história da redação da Bíblia, especialmente a partir das novas proposições vindas da arqueologia nas últimas décadas.

Palavras-chave: métodos, hermenêuticas, tradução, tradições, recepção.

GT 8 - LEITURAS LATINO AMERICANAS SOBRE O PENTATEUCO

Coordenadora: Mercedes Lopes - e-mail: mercedeslopes302@gmail.com ou lopesmercedes@live.com

Ementa: Um insistente diálogo entre a Academia e a Leitura Popular da Bíblia tem sido gerador de diferentes focos de interpretação do Pentateuco, na América Latina e Caribe, desde a segunda metade do século 20 até nossos dias. Com base nesses estudos, perspectivas libertadoras foram abrindo brechas em espaços cristãos mais conservadores e superando uma postura fundamentalista na leitura das Escrituras. Diante do processo histórico da América Latina e Caribe, durante esses últimos 50 anos, nota-se que uma das contribuições significativas na área bíblica é a Leitura Popular. Mas, o sentido da palavra popular não está relacionado ao não seriamente pesquisado ou ao não elaborado. Na América Latina e no Caribe a palavra ‘popular’ em ralação ao estudo da Bíblia significa que o povo tornou-se sujeito dessa leitura e não apenas destinatário de novas interpretações. Esta nova perspectiva supõe um diálogo permanente entre biblistas e movimento bíblico, em uma busca constante de capacitação para contextualizar e descobrir os muitos sentidos de um texto bíblico. Esta “Oficina” tem como objetivo partilhar comentários próprios sobre o Pentateuco ou trabalhos de autores e autoras latino americanas e caribenhas, elaborados a partir da realidade onde vivem e convivem, trabalham, descansam, celebram.

BIBLIOGRAFIA:

AIRES, Joarez Virgolino. “A linguagem mítica do Gênesis”. Estudos Bíblicos, 75, Petrópolis: Vozes, p.52-60, 2002.

ALMEIDA, Fábio Py Murta de. A contemporaneidade dos estudos de Deuteronômio 5,12-15

BRANCHER, Mercedes. “Dos olhos de Agar aos olhos de Deus (Gênesis 16,1-16)”. Ribla, 25, Petrópolis: Vozes, p.11-29, 1996.

_______. “Gênesis 23 e o Povo da Terra”. Estudos Bíblicos, 44, Petrópolis: Vozes, p.17-28, 1994.

CARAVIAS, José Luís. “Lutar pela terra”. Estudos Bíblicos, 13, Petrópolis: Vozes, p.37-49, 1987.

CARDOSO PEREIRA, Nancy. “...sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra...” (Gênesis 1,28) – Produção e reprodução na Bíblia hebraica. Ribla, 57, Petrópolis: Vozes, p.9-34, 2007.

CROATTO, José Severino. “O mito como interpretação da realidade – Considerações sobre a função da linguagem de estrutura mítica no Pentateuco”. Ribla, 23, Petrópolis: Vozes, p.16-22, 1996.

______. “O propósito querigmático da redação do Pentateuco – Reflexões sobre a sua estrutura e teologia”. Ribla, 23, Petrópolis: Vozes, p.7-15, 1996.

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______. “Quem pecou primeiro? – Estudo de Gênesis 3 em perspectiva utópica”. Ribla, 37, Petrópolis: Vozes, p.15-27, 2000.

DALBON, Cláudio. “Babel e Abraão: dois projetos antagônicos – Gn 11,1-9 e 12,1-9”. Estudos Bíblicos, 68, Petrópolis: Vozes, p.42-53, 2000.

DIAS MARIANNO, Lilia. “Que alegria! A palavra de Yahweh também veio à mulher! – Uma análise eco-feminista de Gênesis 16”. Ribla, 50, Petrópolis: Vozes, p.70-75, 2005.

FREITAS FARIA, Jacir de. “O mito do dilúvio contado pelos maxakalis, israelitas e babilônicos – No conto um projeto que salva a terra, água, animais e seres humanos”. Estudos Bíblicos, 68, Petrópolis: Vozes, p.29-41, 2000. [Gn 6,5-9,17]

GARMUS, Ludovico. “Fundamentos bíblicos de uma ética ecológica”. Estudos Bíblicos, 77, Petrópolis: Vozes, p.9-28, 2003.

GEBARA, Ivone. “O gemido da criação e nossos gemidos”. Ribla, 21, Petrópolis: Vozes, p.32-41, 1995.

GORGULHO, Gilberto. “A história primitiva – Gênesis 1-11”. Ribla, 23, Petrópolis: Vozes, p.32-44, 199

MESTERS, Carlos. “Os dez mandamentos – ferramenta da comunidade”. Estudos Bíblicos, Petrópolis: Vozes, n°9, p.58-72, 1987

SCHWANTES, Milton. “Meditações sobre Deuteronômio 5,12-15”. In: Proclamar a Libertação, São Leopoldo: Sinodal, p.8-12, 1978.

______. “No banquete das origens comida e bebida em narrações bíblicas”. Estudos

de Religião, n°28, São Bernardo do Campo: Metodista, p.43-45, 2005.

SILVA, Airton Jose. “A história de Israel e as pesquisas recentes”. Estudos Bíblicos, n°26, Petrópolis: Vozes, p.23-64, 2001.

______. “O contexto da obra historiográfica deuteronomista”. Estudos Bíblicos, n°88, Petrópolis: Vozes, 2005.

GT 9 - PESQUISA BÍBLICA: POR UM DIÁLOGO ENTRE AS CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS E A TEOLOGIA

Coordenador: Alexandre de Siqueira Campos Coelho – e-mail: prof.alexandrecoelho@gmail.com

Ementa: A pesquisa bíblica contempla na sua investigação instrumentos teóricos e metodológicos de disciplinas afins. No entanto, a busca pelo “fenômeno educativo” teológico evidencia um não-diálogo entre si. “Como uma teoria estabelece o objeto, já que este é o resultado de uma interpretação, presenciamos um embate entre as disciplinas”. Parte-se da premissa segundo a qual é devido haver uma coordenação entre os especialistas com o fito de alcançar um objeto comum as áreas de conhecimento no que tange a análise bíblica. Entende-se que é necessária “uma redefinição das ciências que são chamadas ao diálogo”. A proposta deste GT é refletir sobre a constituição de um objeto interdisciplinar na pesquisa bíblica, que favoreça o uso coordenado de teorias das Ciências Sociais, Humanas e Teológicas, “com vistas ao exame de um objeto que cada uma delas é incapaz de abarcar per se”. Intenta-se discutir a contribuição da transversalidade, da interdisciplinaridade e da transdisciplinaridade na busca da unificação temática do objeto da pesquisa bíblica.

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Palavras-chave: Metodologia de pesquisa bíblica. Objeto interdisciplinar. Transversalidade do conhecimento. Ciências Sociais e Humanas. Teologia.

GT 10 – RELIGIÃO, SOCIEDADE E IMAGINÁRIO NO MUNDO BÍBLICO

Coordenação: Élcio Valmiro Sales de Mendonça: elcio.mendonca@hotmail.com.br;

Silas Klein Cardoso: silasklein@gmail.com

Ementa: Tem sido demérito de muitas explorações latino-americanas históricas e políticas dos textos do Antigo Oriente Próximo e Mediterrâneo (dentre os quais estão textos canônicos, apócrifos e pseudepigráficos do Antigo e Novo Testamentos e literatura do AOP), a desatenção à relação entre estruturas sociais, construções ideológicas e o imaginário religioso. Nossa percepção historiográfica, filosófica e teológica, em compasso com as recentes explorações da cultura religiosa visual, material e textual do Mundo Antigo, em sua temporalidade espacial (4000 aEC/476 EC, Antigo Oriente Próximo e Mediterrâneo), tem oferecido incontáveis pistas de que as religiões eram formatadas e formatadoras da percepção de mundo, na mesma medida em que refletiam, via espelhamento distorcido, as estruturas sociais humanas dentro de processos de entrelaçamento cultural. Essas interações, longe de refletirem “cópias” e “influências”, eram dialéticas e com relações de poder difusa, ocasionando culturas híbridas. Este grupo de trabalho, nesta hipótese de trabalho em debate, convida os congressistas à exploração dessas intercomunicações entre concepções religiosas de mundo e seus reflexos na sociedade, partindo do estudo exegético (textual), arqueológico (material) e iconográfico (visual) de fontes do Mundo Bíblico.

GT 11 - TEMÁTICA LIVRE

Coordenador: Marcelo Carneiro - e-mail:prmscarneiro@yahoo.com.br

Ementa: Esse GT tem por objetivo permitir a partilha de pesquisas e projetos que tenham relação com o sentido mais amplo do congresso, mesmo que por interfaces paralelas. Além disso, será o espaço para discussões interdisciplinares. Desse modo, abordagens sociológicas, políticas, teológicas, psicológicas, voltadas para o mundo das artes ou do diálogo interreligioso poderão desenvolver discussões a fim de ampliar a discussão do campo bíblico.

Palavras-Chave: Interdisciplinaridade - Ciências Sociais - Metodologia – Contemporaneidade

MINICURSO - COMISERAÇÃO E LIBERTAÇÃO DOS EGÍPCIOS - (EX 3,20-21; 11,2-3; 12,36)

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Ementa: Os “filhos de Israel” e, junto a eles, uma “numerosa mescla de gente” saiu do Egito (Ex 12,37-38). Este foi o destino daqueles que o SENHOR Deus libertou da servidão no Egito. Qual, no entanto, foi o destino dos egípcios que não morreram como “primogênitos” (Ex 12,29-30) ou membros do exército do faraó (Ex 14,28)? Porventura, houve egípcios que se salvaram?

Procurando por uma resposta a esta pergunta, o ouvinte-leitor da narrativa do êxodo recebe uma notícia interessante em Ex 3,20-21, cujo conteúdo é retomado em Ex 11,2-3 e Ex 12,36. Seguindo, pois, o texto hebraico, ouve ou lê-se que o SENHOR, Deus de Israel, teria “infundido, nos olhos dos egípcios, comiseração pelo povo” dos hebreus oprimidos. Assim, estes últimos não saíram de mãos vazias do Egito. Pelo contrário, as “mulheres” hebreias “solicitaram, de suas vizinhas ou hospedeiras de suas famílias, objetos de prata, objetos de ouro e vestimentas” e “colocaram” tudo isso “sobre seus filhos e suas filhas”. Mais ainda: justamente desta forma, teriam “libertado os egípcios”.

Contudo, em vez de “libertar”, as Bíblias em língua portuguesa traduzem, comumente, “despojar”, embora, no que se refere à palavra hebraica, a raiz verbal em jogo carregue, em geral, o sentido “libertar”. Quer dizer, para os tradutores, os egípcios foram simplesmente roubados. E isso, aparentemente, por ordem do Deus de Israel, o que, teologicamente, desafiaria o ouvinte-leitor ao máximo. Talvez o texto hebraico, porém, favoreça outra compreensão. A “comiseração” dos egípcios, favorecida pelo Deus dos oprimidos e posta em prática pelas “mulheres” egípcias, resultou simplesmente na “libertação” de, ao menos, parte do povo egípcio.

O minicurso aqui proposto quer realizar um exercício exegético, verificando, na base de um olhar mais exato para o texto hebraico da narrativa do êxodo, o caminho de libertação e, consequentemente, salvação para quem pertence à sociedade opressiva.

Referências

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