• Nenhum resultado encontrado

Acidentes por animais peçonhentos

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Acidentes por animais peçonhentos"

Copied!
103
0
0

Texto

(1)

Acidentes por

(2)

Casos de intoxicação humana por agente

Sinitox, 2000

0 5000 10000 15000 20000 25000 Metais Produtos veterinários Alimentos Cosméticos Outro Drogas de Abuso Desconhecido Plantas Raticidas Animais não-peçonhentos Produtos Químicos Industriais Domissanitários Agrotóxicos Animais Peçonhentos Medicamentos

(3)

Acidentes ofídicos notificados no Brasil

jun 1986 a dez 1999

Brasil 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2.605 2.786 3.150 2.730 2.799 3.213 3.214 3.670 2.669 3.186 3.861 3.368 2.919 1.016 CO 2.605 2.668 2.885 3.557 3.664 2.226 3.846 3.919 3.341 3.343 3.593 2.867 3.079 1.269 S 6.170 6.139 5.652 5.275 7.003 9.027 7.652 8.183 8.183 7.943 8.836 8.381 9.393 4.709 SE 2.627 2.555 4.042 3.285 3.876 3.500 3.368 2.677 2.850 2.819 2.558 3.067 4.310 2.091 NE 3.697 3.092 1.891 2.957 2.570 2.436 2.878 2.517 2.383 2.383 2.115 2.134 1.864 522 N 17.704 17.240 17.620 17.804 19.912 20.402 20.958 20.966 17.043 19.674 19.289 19.817 21.565 9.607 Brasil 1999 1998 1997 1996 1995 1994 1993 1992 1991 1990 1989 1988 1987 1986 UF

(4)

Acidentes ofídicos por macro-região

N 12,45% CO 15,61% NE 13,62% SE 39,88% S 17,70%

16,83

17,52

15,11

15,35

Sul

12,34

12,92

13,24

13,15

Sudeste

32,13

37,98

28,36

34,75

C. Oeste

7,65

6,23

6,71

6,77

Nordeste

25,89

23,77

23,23

24,44

Norte

13,94

14,08

13,30

13,78

BRASIL

Coef.93

Coef.92

Coef.91

Coef .90

REGIÃO

Frequência relativa

Incidência

0,84 0,63 0,53 0,33 0,25 0,45 NE CO N S SE BR 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

letalidade

(5)

Características epidemiológicas dos acidentes ofídicos

¾ Idade: adultos jovens

¾ Sexo: masculino

¾ Sazonalidade: de acordo com a região

¾ Procedência: zona rural

(6)

Distribuição dos acidentes ofídicos por gênero de serpente

Micrurus 0,4% Crotalus 7,7% Lachesis 1,4% Bothrops 90,5% 2,9 2.361 Não peçonhentos 16,3 13.339 Nao informados 0,3 281 Micrurus 1,1 939 Lachesis 6,2 5.072 Crotalus 73,1 59.619 Bothrops % nº acidentes DIAGNÓSTICO

(7)

Letalidade dos acidente ofídicos por

gênero de serpente e macro-região

0,45 355 79.250 TOTAL 0,50 67 13.339 Não informado 0,36 1 281 Micrurus 0,95 9 939 Lachesis 1,85 94 5.072 Crotalus 0,31 184 59.619 Bothrops LETALIDADE (%) N° ÓBITOS CASOS GÊNERO

(8)

Identificação das serpentes peçonhentas

(1) Dentição opistóglifa

(2) Dentição proteróglifa

(3) Dentição solenóglifa

(4) Cauda lisa

(5) Cauda com escamas eriçadas

(6) Cauda com chocalho

(9)
(10)

Bothrops atrox

(jararaca, jararaca-do-norte)

Bothriopsis bilineata

(cobra papagaio, jararaca-verde)

(11)

Bothrops erythromelas

(jararaca-da-seca)

Bothrops leucurus

(12)

Bothrops alternatus

(urutu cruzeiro, cruzeira)

Bothrops moojeni

(caiçaca)

Bothrops neuwiedi

(jararaca pintada, jararaca de rabo branco)

(13)

Bothrops jararacussu

(jararacuçu)

Bothrops jararaca

(14)

C.d.

C.d.

cascavella

cascavella

C.d.

C.d.

ruruima

ruruima

C.d.

C.d.

colilineatus

colilineatus

C.d.

C.d.

terrificus

terrificus

Crotalus durissus

cascavel,

cascavel-de-quatro-ventas, boicininga, maracá,

maracambóia, cobra-de-guizo

(15)
(16)

M. corallinus M. ibiboboca M. frontalis M. leminiscatus M. spixii

Micrurus

(17)

VENENO

ATIVIDADE

EFEITO LOCAL

EFEITO SISTÊMICO

botrópico

•inflamatória

•coagulante

•hemorrágica

•necrose tecidual

•lesão endotelial

• liberação de mediadores

inflamatórios e subst. vasoativas

• ativação da coagulação

•lesão endotelial

laquético

•inflamatória

•coagulante

•hemorrágica

•“neurotóxica”

•necrose tecidual

•lesão endotelial

• liberação de mediadores

inflamatórios e subst. vasoativas

• ativação da coagulação

• lesão endotelial

•estimulação vagal

crotálico

•neurotóxico

•miotóxico

•coagulante

•ausente

• bloqueio neuromuscular

• rabdomiólise

•ativação da coagulação

elapídico

•neurotóxico

•ausente

• bloqueio neuromuscular

(18)

Acidente botrópico

Quadro clínico

Local

¾ Processo inflamatório agudo

¾ Dor

¾ Hemorragia

¾ Complicações locais:

Bolhas

Necrose

Abscesso

Síndrome compartimental

Limitação de movimentos

Amputação

Sistêmico

¾ Incoagulabilidade sanguínea

¾ Sangramentos

(gengivorragia, equimoses,

hematúria)

Nos casos graves:

¾ Hipotensão arterial e choque

¾ Hemorragia intensa

¾ Insuficiência renal

¾ Edema extenso

(19)

Sangramento no local da picada e edema

Acidente Botrópico

Quadro local

Edema e equimose Edema leve

(20)

Edema, eritema, equimose, bolhas

Acidente Botrópico

(21)

Acidente Botrópico

Quadro sistêmico

gengivorragia

hematúria

(22)

Tempo de Coagulação

Normal: até 9 min

Prolongado: 10 a 30 min

Incoagulável: > 30 min

(23)

Acidente Botrópico

Complicações locais

Abscesso

(24)

Acidente Botrópico

Complicações locais

Limitação de movimentos

Amputação Síndrome compartimental

(25)

Fatores de risco para complicações

Tempo decorrido entre acidente e atendimento

(26)

Acidente Botrópico

Exames Complementares

• Coagulação: Tempo de Coagulação aumentado

Plaquetopenia pode ocorrer

• Hemograma: Leucocitose c/ ↑ Ne e desvio à esquerda

• Uréia, Creatinina, CK

(27)
(28)

MANIFESTAÇÕES

E

GRAVIDADE

TRATAMENTO LEVE

MODERADA

GRAVE

Locais:

Dor

Edema

Equimose

Ausentes

ou

discretas

evidentes

intensas

Sistêmicas:

Hemorragia grave

Choque

Anúria

ausentes

ausentes

presentes

Tempo de

Coagulação (TC)

normal

ou alterado

normal

ou alterado

normal

ou alterado

Soroterapia

(ampolas)

2-4 4-8 8-12

Acidente Botrópico

(29)

Acidente Botrópico

Tratamento Geral

• Elevação do membro picado

• Hidratação

• Analgesia

• Antibiotioterapia (se necessário)

• Profilaxia antitetânica

(30)

Acidente Laquético

Quadro Clínico

¾

LOCAL: dor, edema, eritema, equimose, bolhas

¾

SISTÊMICO: alteração de coagulação

hipotensão arterial, bradicardia

cólica abdominal, diarréia

‡ Complicações

: infecção secundária,

necrose, déficit funcional, síndrome

compartimental

(31)
(32)

Tratamento do acidente laquético

Soro antilaquético (SAL) ou

Soro antibotrópico-laquético (SABL)

(33)

Acidente Crotálico

Quadro Clínico

• LOCAL

9 Edema discreto, parestesia

• SISTÊMICO

9 Facies miastênica : ptose palpebral, flacidez dos músculos

da face, oftalmoplegia

9 Turvação visual, diplopia, miose/midríase

9 Alteração do olfato, paladar

9 Mialgia generalizada, urina escura

9 Sangramento discreto: gengivorragia, equimose

Complicações:

ƒ

Insuficiência Respiratória: paralisia dos mm. da caixa torácica

(34)

Edema local discreto

Ptose palpebral

Eritema no local da picada Fáscies miastênica

(35)

Acidente Crotálico

Exames Complementares

• Tempo de Coagulação: alterado em ≅ 40%

↑ CPK, DHL, TGO

• HMG: ↑ Leu c/ ↑ Ne

(36)

MANIFESTAÇÕES

E

GRAVIDADE

TRATAMENTO LEVE

MODERADA

GRAVE

Fácies miasténica/

Visão Turva

ausente

ou tardia

discreta

ou evidente

evidente

Mialgia

ausente discreta

presente

Urina vermelha ou

marrom

ausente pouco

evidente

ou ausente

presente

Oligúria/Anúria

ausente ausente presente

ou ausente

Tempo de

Coagulação (TC)

normal

ou alterado

normal

ou alterado

normal

ou alterado

Soroterapia

(ampolas)

5 10 20

Acidente crotálico

(37)

Acidente Elapídico

Quadro Clínico

• LOCAL

9 Parestesia

•SISTÊMICO

9 vômitos

9 facies miastênica : ptose palpebral, flacidez dos

músculos da face, oftalmoplegia

9 Turvação visual, diplopia, miose/midríase

9 Dificuldade para deglutição

(38)

Local da picada

(39)

ORIENTAÇÃO PARA O TRATAMENTO SOROTERAPIA (ampolas) Acidentes raros. Pelo risco de

insuficiência respiratória aguda, devem ser considerados

como graves

10

Acidente Elapídico

Orientação terapêutica

Anticolinesterásico: Neostigmina IV a cada 30 minutos

MEDICAMENTO CRIANÇAS ADULTOS

ATROPINA (amp 0,25 mg) 0,05 mg / kg IV 0,5 mg IV NEOSTIGMINA (amp 0,5 mg) 0,05 mg / kg IV 0,5 mg IV

(40)

Acidentes por

serpentes não-peçonhentas

Helicops modestus “surucucurana” “cobra d’água” Foto: G.Puorto Philodryas olfersii “cobra-cipó” “cobra-verde” Foto: A Melgarejo Liophis miliaris “trairabóia” “cobra d’ água” Foto: G.Puorto (Foto: G. Puorto) Clelia clelia “muçurana” “cobra-preta”

(41)

Local da picada

Acidente por Philodryas olfersii: Edema e equimose local

(42)

E. murinus (sucuri)

(43)

Escorpionismo

Tityus bahiensis Tityus serrulatus

Tityus

Tityus metuendusmetuendus

Tityus cambridgei

(44)

Acidentes escorpiônicos notificados no Brasil

1988 a 1999

505 545 610 278 198 182 331 297 187 159 139 107 CO 331 312 278 340 267 201 308 308 267 140 115 94 S 4.055 3.741 2.868 3.686 4.890 5.038 4.497 4.754 3.675 3.266 2.911 2.968 SE 4.147 1.231 1.100 1.498 2.514 2.523 2.792 1.702 1.43 899 608 563 NE 510 362 303 322 244 149 153 73 90 31 29 9 N 9.548 6.191 5.159 6.124 8.113 8.093 8.081 7.134 5.262 4.495 3.802 3.198 Brasil 1999 1998 1997 1996 1995 1994 1993 1992 1991 1990 1989 1988 UF Brasil 0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999

(45)

Características epidemiológicas dos

acidentes escorpiônicos

¾ Procedência: tendência maior na zona urbana

¾ Sazonalidade: varia de acordo com a região estudada

¾ Tempo picada – atendimento: início precoce dos sintomas

¾ Gravidade: maior por acidente por T.serrulatus

(46)

Mecanismo de ação do veneno escorpiônico

•Sensitivas

•Motoras

•SNA

Simpático

Parassimpático

Ativação de canais de Na

+

(47)

Escorpionismo:

quadro clínico, tratamento e

freqüência dos acidentes quanto à gravidade

SAE ou SAA 4 - 6 amp.EV Vômitos profusos, sialorréia, sudorese

profusa, agitação, tremores, espasmos musculares, bradicardia, bradipnéia, alterações de ECG, EAP, ICC, choque GRAVE

(1,7%)

SAE ou SAA 2 - 3 amp. EV Alterações locais + sistêmicas:

Agitação, sonolência, sudorese, náuseas, vômitos, hipertensão arterial, taquicardia, taquipnéia.

MODERADO (1,3%)

Sintomáticos Dor, eritema, sudorese local

LEVE (97%)

Tratamento QUADRO CLÍNICO

(48)

Dor, eritema discreto e sudorese local

(49)

Prevenção dos acidentes por escorpião

Manter a casa limpa, evitando acúmulo de lixo

Cuidado ao manusear tijolos, blocos e outros materiais de construção

Tampar buracos e frestas de paredes, janelas, portas e rodapés

Sacudir roupas, sapatos e toalhas antes de usar

Verificar a roupa de cama antes de deitar, afastando a cama da parede

(50)

Phoneutria

27,0%

Loxosceles

36,6%

Latrodectus

0,4%

Outros

6,0%

Não informado

29,9%

Araneísmo

Araneísmo

Distribuição por gênero

Distribuição por gênero

Brasil: 6859 casos (1999)

(51)

Acidentes araneídicos notificados no Brasil

1988 a 1997

112 120 109 77 104 80 56 71 26 24 24 40 CO 4.902 4.058 3.654 4.498 4.549 3.504 3.936 2.869 2.545 1.649 1.173 796 S 1.636 2.040 1.957 1.758 2.039 1.781 1.913 1.378 1.536 1.213 1.415 1.069 SE 157 49 66 126 125 214 203 179 105 80 83 62 NE 52 45 13 57 50 50 23 11 5 13 7 5 N 6.859 6.312 5.799 6.516 6.867 5.629 6.131 4.508 4.217 2.979 2.702 1.972 Brasil 1999 1998 1997 1996 1995 1994 1993 1992 1991 1990 1989 1988 UF Brasil 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999

(52)

Gênero

N

NE

SE

S

CO

Phoneutria

1

6

2.885

1.912

5

Loxosceles

1

15

267

6224

5

Latrodectus

0

56

0

13

0

Araneísmo

Araneísmo

Distribuição dos casos por macro

Distribuição dos casos por macro

-

-

região

região

(53)

Acidentes por

(54)

Características epidemiológicas dos

acidentes por Phoneutria

ƒ Sazonalidade: incidência aumenta nos meses de abril e maio

(Sul e Sudeste)

ƒRegião anatômica da picada: predomínio em extremidades

ƒIntervalo entre picada e atendimento: início precoce dos

sintomas

ƒCircunstâncias do acidente: calçando, limpando jardim,

manuseando frutas/legumes

(55)

Mecanismo de ação do veneno de Phoneutria

•Sensitivas

•Motoras

•SNA

Simpático

Parassimpático

Ativação de canais de Na

+

(56)

Acidente por Phoneutria

Quadro clínico e tratamento

SAA

5 - 10 amp. EV

Alterações locais + sistêmicas:

Vômitos profusos, sialorréia,

sudorese profusa, agitação,

tremores, hipertonia muscular ,

priapismo, choque, edema agudo de

pulmaõ

GRAVE

SAA

2 - 4 amp. EV

Alterações locais + sistêmicas:

Agitação, sudorese, náuseas,

vômitos, hipertensão arterial,

taquicardia, taquipnéia.

MODERADO

Sintomáticos

Dor, eritema, edema, sudorese local

LEVE

Tratamento

QUADRO CLÍNICO

(57)

Dor, edema e eritema local

Edema

(58)

Acidentes

Acidentes

por

por

Loxosceles

Loxosceles

L. gaucho

L. laeta

(59)

Características epidemiológicas dos

acidentes por Loxosceles

ƒ Sazonalidade: meses quentes (Sul e Sudeste)

ƒRegião anatômica da picada: predomina em regiões centrais

ƒIntervalo entre picada e atendimento: aparecimento dos

sintomas tende a ser mais tardio

(60)

Formas clínicas do loxoscelismo

Forma cutânea

-

edema local endurado

- dor local

- equimose, isquemia

- vesícula, bolha

- necrose

Forma cutâneo-hemolítica

- hemólise intravascular

- CIVD

- IRA

Manifestações gerais

• febre

• mal-estar

• exantema

(61)

2º pp

5º pp

18º pp

(62)

5º pp 41º pp

30º pp 16º pp

(63)

Exantema cutâneo

Forma cutâneo- hemolítica:

(64)

Tratamento

X 5

Æ cutâneo

X 10

Æ cutâneovisceral

(65)

Acidentes por

(66)

Acidente por Latrodectus

Quadro clínico e tratamento

.Geral: analgésico,

sedativos

.Específico: SALatr 1 a 2

amp

.Geral: analgésico,

sedativos

.Específico: SALatr 1 amp

.Geral: analgésicos,

observação

Tratamento

Todos acima e:

Taqui/bradicardia, hipertensão arterial,taqui/dispnéia, náuseas/vômitos, priapismo, retenção urinária

Anteriores +

Dor abdominal, sudorese generalizada, ansiedade/agitação, mialgia, dificuldade de deambulação, cefaléia, tontura, hipertermia - Local: dor, edema, sudorese

- Dor MMII, parestesia membros,tremores, contraturas

Manifestações

GRAVE

MODERADO

LEVE

Gravidade

(67)

Lycosa (aranha de jardim) :

acidente benigno; pouca dor local

Outras aranhas

Caranguejeira:

Quando agredida, solta os pêlos que podem causar reação alérgica

(68)

Prevenção dos acidentes por aranhas

• Tampar buracos e frestas de paredes, janelas, portas e rodapés

• Sacudir sapatos e roupas antes de usá-los;

• Evitar folhagens densas junto a paredes e muros das casa;

(69)
(70)

gênero Podalia gênero Megalopyge família Megalopygidae gênero Sibine família Limacodidae superfamília Zigaenoidea gênero Lonomia gênero Automeris gênero Dirphia gênero Hylesia família Saturniidae superfamília Bombycoidea família Notodontidae gênero Premolis família Arctiidae família Lymantriidae superfamília Noctuoidea subordem Ditrysia ordem LEPIDOPTERA

(71)
(72)
(73)

Veneno de lepidópteros

•Histamina

•Fosfolipase A2

•Enzimas proteolíticas

•Substâncias ativadoras de Complemento

Processo inflamatório agudo local

dor em queimação

edema

hiperemia

adenopatia regional

(74)
(75)

Tratamento

•Lavar a região com água fria ou corrente

•Compressa com gelo

•Decúbito elevado do membro

•Bloqueio anestésico com lidocaína 2%,

3 – 4 ml por infiltração

•Corticosteróide tópico

•Antihistamínico oral

(76)

Acidentes por Hylesia sp

Surtos de dermatite papulosa

Lesões pápulosas em áreas expostas +

prurido intenso

Evolução em 1 a 3 semanas

Tratamento: anti-histamínico

compressas frias

corticosteróide tópico

(77)

Pararamose

(78)
(79)

Acidentes por Lonomia no Brasil

UF/ano

..86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98* Total

AM/PA

SP

PR

SC

RS

GO

26

--

--

--

--

--

--

--

--

--

--

--

--

1

--

--

--

--

--

--

--

--

6

--

--

1

2

30

10

--

--

1

4

30

13

--

--

--

2

8

21

--

--

2

2

--

72

--

--

1

4

32

101

--

--

4

6

75

66

--

2

7

2

90

46

1

--

2

40

170

111

--

--

1

32

230

177

--

28

20

92

665

323

1

TOTAL

26 -- 1 6 43 48 31 76 138 151 148 359 440

1129

(80)

Local Freq % dor 235 82,2 hiperemia 107 37,4 edema 86 30,1 artralgia 61 21,3 adenomegalia 7 2,5 bolha 6 2,1 prurido 2 0,7 dormência 1 0,3

Fonte: HSVP, Passo Fundo - 1989/95

Acidente por

Acidente por

Lonomia

Lonomia

quadro clínico

quadro clínico

Manifestações gerais Freq % cefaléia 149 52,1 náuseas/vômitos 66 23,1 tonturas 13 4,5 dores abdominais 9 3,1 febre 8 2,8 dores musculares 5 1,7 hipotensão 4 1,4

Sangramentos

Freq

%

equimose/petéquia

94

32,9

hematúria

58

20,3

gengivorragia

56

19,6

hematoma pós punção

54

18,9

epistaxe

26

9,1

hem. intracraniana

2

0,7

hem. digestiva

2

0,7

hem. pulmonar

2

0,7

hemoptise

1

0,3

hem. peritoneal

1

0,3

hem. intramedular

1

0,3

hem. tireóide

1

0,3

(81)
(82)
(83)

Co mp lic a çõ es

F re q

%

IRA

13 4,5

ó b it o

5 1,7

Fatores de risco:

número de lagartas

intensidade do contato

idade/patologia prévia

intervalo acidente-atendimento

traumatismo

presença de sangramento

(84)

Classificação segundo a gravidade e

orientação terapêutica

Sintomático

+

SALon 10 amp

Sintomático

+

SALon 5 amp

Sintomático

Tratamento

- Local: presente ou ausente -Tempo de Coagulação: alterado - Sangramento: presente em vísceras - Risco de vida

- Local: presente ou ausente -Tempo de Coagulação: alterado

- Sangramento: ausente ou presente em pele/mucosa

- Local: dor, edema, eritema

Manifestações

GRAVE

MODERADO

LEVE

(85)

Acidentes por Himenópteros

Himenoptera (ordem) Symphyta (sub-ordem) Apocrita (sub-ordem) Parasítica (Terebrantia)

ACULEATA

Mais de 100.000 espécies

 ferrões verdadeiros

Abelhas

Vespas

Formigas

(86)

Dispersão da

Dispersão daApisApismelliferamellifera

(abelha africanizada) (abelha africanizada) nas Américas nas Américas 1957 1957 1978 1978 1974 1974 1971 1971 1967 1967 1966 1966 1975 1975 1980 1980

Epidemiologia

(87)

Composição dos Venenos

Cardioprep

Cininas

Peptídeo MCD

P.Quimiotáticos

Apamina

Alcalóides

Mastoparanos

Melitina

Fosfatase ácida

Fosfatase ácida

Fosfatase ácida

Hialuronidase

Hialuronidase

Hialuronidase

Fosfolipase

Fosfolipase

Fosfolipase

Formigas

Vespas

Abelhas

(88)

Acidentes por abelhas e vespas

Reações Tóxicas

Reação Tóxica Local

9 Dor, eritema e edema não muito intensos que persistem por algumas horas;

9 Analgésicos, compressas frias, retirada do ferrão (quando presente);

Reação Tóxica Sistêmica

9 Múltiplas picadas (> 100)

9 Prurido, rubor, urticária, taquicardia, sudorese, febre;

9 Hipotensão, cefaléia, náuseas e/ou vômitos, cólicas abdominais,

broncoespasmo, choque e insuficiência respiratória aguda;

9 Rabdomiólise, hemólise e IRA;

9 Outras alterações: necrose hepática, trombocitopenia, lesão miocárdica, coagulopatias, convulsões, arritmias cardíacas;

9 Terapêutica apropriada conforme quadro clínico;

Reaçõs Alérgicas

• Reação Local Extensa

9 Edema maior que 10cm de diâmetro, em

geral com pico em 48 h, persistindo por alguns dias;

9 Antinflamatórios, antihistamínicos, e

corticóides sistêmicos eventualmente;

• Reação Alérgica Sistêmica

9 Sintomas de anafilaxia;

9 Tratamento da anafilaxia, medidas

reventivas, considerar imunoterapia (encaminhar para o especialista em alergologia)..

(89)

Múltiplas picadas de abelha

reação tóxica sistêmica

Picada de abelha

(90)

Acidentes por formigas

Formiga correição

9 Picadas moderadamente dolorosas, distribuição na Amazônia.

Saúva

9 Comuns em todo Brasil

9 podem produzir cortes na pele com as potentes mandíbulas

9 pouco interesse médico.

Tocandira

9 Brasil central e na Região Amazônica;

9 Dor local intensa até 24-48 horas;

9 Urticárias são comuns em múltiplas picadas.

Lava-pés

9 Ampla distribuição

9 Pápula urticariforme Æ pústula estéril após 24 horas; em alguns casos,

reação local extensa, com vermelhidão e edema, em 24 a 72 horas;

(91)

Múltiplas picadas por lava-pés (Solenopsis)

Tratamento

9Antihistamínicos, corticosteróides tópicos, compressas frias;

9Corticosteróides sistêmicos nos acidentes maciços;

9Imunoterapia pode estar indicada em pacientes com história de reações

(92)

Ordem Coleoptera

(Ejeção de substância cáustica)

Fam. Meloidae

Fam. Staphylinidae

Epicauta sp

“vaquinha” ou

“burrinho”

Paederus sp

(93)

SOROTERAPIA

(94)

Produtores de antiveneno no Brasil

•Instituto Butantan, São Paulo

•Fundação Ezequiel Dias, Minas Gerais

•Instituto Vital Brazil, Rio de Janeiro

•Centro de Produção e Pesquisa em Imunobiológicos, Paraná

(95)

Administração

• Dose única, não fracionada

• Via endovenosa, diluído ou não

• Quantidades iguais para crianças e adultos

(96)

histamina

leucotrienos

prostaglandinas

fator quimiotático de neutrófilos

fator quimiotático de eosinófilos

Reações precoces ao soro heterólogo

anafilática

anafilactóide

IgE

C’ ?

vasodilatação

constricção

brônquica

aumento

da permeabilidade

vascular

(97)

FATORES

PREDISPONENTES

• tipo de soro • dose de soro • velocidade de infusão • soroterapia prévia • sensibilidade individual

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

•CUTÂNEAS:

prurido, urticária, rubor

•GASTROINTESTINAIS:

náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia

•RESPIRATÓRIAS:

estridor laríngeo, broncoespasmo, edema de glote

•CARDIOVASCULARES:

(98)
(99)

Medidas para prevenção/redução

das reações precoces

• teste de sensibilidade

• diluição

• pré-medicação

anti-histamínicos bloqueador H1 prometazina dextroclorfeniramina difenidramina bloqueador H2 cimetidina ranitidina corticosteróides

(100)

Tratamento das reações precoces

Adrenalina (1:1000) - 0,1 ml/kg, até 3,0 ml

iv, it (diluída a 1:10), sc

repetir até 3 vezes com intervalo de 5 min.

Hidrocortisona - 30 mg/kg iv com dose máxima de 1000 mg.

Prometazina - 0,5 mg/kg iv com dose máxima de 50 mg.

Expansão da volemia - SF ou solução de Ringer lactato 20 ml/kg peso.

Suspender temporariamente a soroterapia

na crise asmatiforme: bronco-dilatador b2, tipo fenoterol

(101)

febre

tremores

calafrios

Reações pirogênicas

Reações tardias (Doença do soro)

febre

artralgia

urticária

adenomegalia

hepatoesplenomegalia

proteinúria

prednisona

: 1 mg/kg/dia

(102)

(0xx11) 3726-7962

(103)

Material elaborado pela equipe médica do Hosp. Vital Brazil, Instituto Butantan:

• Carlos Roberto de Medeiros

• Ceila Maria Sant´Ana Málaque

• Fan Hui Wen

• Francisco Oscar de Siqueira França

• João Luiz Costa Cardoso

• Marília Miranda Franco

Fotos:

• Acervo Hospital Vital Brazil, Instituto Butantan, SP • Aníbal Melgarejo (Instituto Vital Brazil, RJ)

• Giuseppe Puorto (Museu Biológico, Instituto Butantan, SP)

• Otávio A. V. Marques (Lab. Herpetologia, Instituto Butantan, SP)

• Roberto Henrique P. Moraes (Lab. Parasitologia/Entomologia, Instituto Butantan, SP) • Rogério Bertani (Lab. Artrópodes, Instituto Butantan, SP)

Referências

Documentos relacionados

65,122,164 Ademais, os métodos oficiais propostos pela American Society for Testing and Materials (ASTM) recomendam a decomposição de carvão utilizando a bomba

Este autor coloca que além desta inde- finição editorial referente ao público pelo quais os jornais deveriam direcionar-se, pelo resultado da pesquisa, predominavam

Para Valcanaia, que também é professor da Sustentare Escola de Ne- gócios, em Joinville, uma das coisas mais importantes que as empresas podem fazer com seus gestores é permitir

Assim, essas diretrizes mostram a facilidade com que é possível adotar uma nova concepção para a drenagem urbana que seria o controle das águas de chuva na sua fonte,

- O método mais adequado para o processamento de um minério de ouro é determinado por - O método mais adequado para o processamento de um minério de ouro é determinado por

§ 4º - Os pedidos de aprovação do projeto de construção de Estação Rádio Base (ERB) e equipamentos afins serão analisados pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e

§ 1º - A multa prevista para a infração do disposto no “caput” deste artigo será de R$200,00 (duzentos reais) com apreensão do equipamento pela fiscalização. § 2º -

É uma realidade espiritual que foi descrita na Bíblia por diversas vezes como um lugar existente e habitado não só por Deus, mas também por criaturas celestiais e por aqueles