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PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO Assembleia Geral Ordinária 24 de Abril de 2015

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PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO

Assembleia Geral Ordinária

24 de Abril de 2015

COMENTÁRIOS DOS ADMINISTRADORES SOBRE A SITUAÇÃO FINANCEIRA DA COMPANHIA

(conforme item 10 do Formulário de Referência – Instrução CVM 480)

PROPOSTA DE DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO

(anexo 9-1- II da Instrução CVM 481)

INFORMAÇÕES SOBRE OS INDICADOS PELA ADMINISTRAÇÃO DA COMPANHIA PARA

COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

(conforme os itens 12.6 a 12.10 do Formulário de Referência da Instrução CVM 480)

INFORMAÇÕES ADICIONAIS SOBRE A REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES

(conforme item 13 do Formulário de Referência da Instrução CVM 480)

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Índice

Proposta da Administração ... 3 Comentários dos Administradores sobre a Situação Financeira da Companhia ... 4 Proposta de Destinação do Lucro Líquido ... 35 Informações sobre os indicados pela Administração da Companhia para composição do Conselho de Administração . 36 Informações Adicionais sobre a Remuneração dos Administradores ... 39

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Proposta da Administração

Senhores Acionistas:

O Conselho de Administração da T4F Entretenimento S.A. (“T4F” ou “Companhia”) vem apresentar aos acionistas a proposta descrita abaixo (“Proposta”), que será objeto de deliberação em Assembleia Geral Ordinária da Companhia, a ser realizada, em primeira convocação, no dia 24 de abril de 2015 (“AGO”) às 11:00 horas.

Serão deliberados na AGO, conforme disposto na Instrução 481 da Comissão de Valores Mobiliários, os temas a seguir: (i) Apreciação das contas dos administradores, exame, discussão e votação das demonstrações financeiras referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2014, bem como destinação do resultado do exercício;

Com relação a este tema, o Conselho de Administração sugere a aprovação das contas dos administradores e as demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014. Quanto à destinação do resultado do exercício, o Conselho de Administração sugere a apropriação do prejuízo apurado pela Companhia à conta de prejuízos acumulados.

(ii) Eleição dos membros do Conselho de Administração da Companhia; e

Quanto a este tema, a Administração propõe que sejam eleitos 5 (cinco) membros para ocupar o Conselho de Administração da Companhia e, neste momento, sugere 4 (quatro) nomes, com mandato de 2 anos ou até a Assembleia Geral Ordinária que deliberar sobre as Demonstrações Financeiras do exercício social a findar-se em 31 de dezembro de 2016.

A proposta da Administração da Companhia está na página 36 deste documento.

(iii) Fixação do limite de valor da remuneração anual global dos administradores da Companhia.

Quanto ao presente tema, a Administração da Companhia propõe a fixação do limite da remuneração anual global dos administradores da Companhia referente ao exercício social a ser encerrado em 31 de dezembro de 2015, no valor total de R$9.298.931 (nove milhões, duzentos e noventa e oito mil, novecentos e trinta e um reais) antes de INSS.

A proposta da Administração da Companhia está na página 39 deste documento.

Encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas, na sede social da Companhia, no site de Relações com Investidores (www.t4f.com.br/ri), bem como no site da Comissão de Valores Mobiliários (www.cvm.gov.br): (i) o Relatório da Administração; (ii) as Demonstrações Financeiras; (iii) o Parecer dos Auditores Independentes; (iv) formulário de Demonstrações Financeiras Padronizadas - DFP, relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014; bem como (v) Comentário dos Administradores sobre a situação financeira da Companhia (Item 10 do Formulário de Referência); e (vi) as informações referentes à remuneração dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria para o exercício de 2015 (Item 13 do Formulário de Referência).

São Paulo, 24 de março de 2015.

Luciano Nogueira Neto

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Comentários dos Administradores sobre a Situação Financeira da Companhia

(CONFORME ITEM 10 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA – ICVM 480)

10.1. Comentários sobre:

a. Condições financeiras e patrimoniais gerais

O exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 apresentou prejuízo de R$70,3 milhões, versus prejuízos de R$14,7 milhões em 2013 e R$4,0 milhões em 2012. Nos três últimos exercícios, além do cenário macroeconômico menos favorável, houve, em nosso setor, uma intensificação da concorrência em níveis totalmente adversos aos vivenciados nos últimos 30 anos, impactando de forma importante os resultados através da contratação superdimensionada de conteúdos de música ao vivo outdoor apresentados em 2012, e de conteúdos de famílias apresentados em 2013 e 2014, especialmente o Cirque du Soleil. Neste cenário, o desempenho da Companhia foi muito diferente de seu comportamento histórico.

R$ milhões 2012 2013 2014

Endividamento Total 110,4 67,6 43,7

Caixa e Equivalentes de Caixa 149,6 148,3 73,3

Caixa Líquido 39,2 80,7 29,6

Patrimônio Líquido 354,4 332,8 256,4

Endividamento Total / Patrimônio Líquido 0,3x 0,2x 0,2x

Porém, conforme tabela acima, continuamos apresentando sólida posição financeira na medida em que temos um baixo nível de endividamento e caixa líquido. Nosso endividamento total representava 0,3x do patrimônio líquido em 2012, versus 0,2x em 2013 e 2014, o que comprova nossa capacidade de honrar nossas obrigações, mesmo diante de cenários adversos.

Em 2014, o cenário competitivo na indústria de entretenimento ao vivo na América do Sul caminhou para uma normalidade, ficando distante da concorrência irracional vivenciada em 2012 e 2013. Acreditamos que esta racionalidade permanecerá nos próximos anos, o que nos deixa confiantes que o desempenho da Companhia será mais favorável.

b. Estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas, indicando:

Apresentamos na tabela abaixo, a evolução de nossa estrutura de capital:

R$ milhões 2012 2013 2014

Capital de Terceiros* 265,3 346,1 224,0

Patrimônio Líquido 354,4 332,8 256,4

Capital de Terceiros / Patrimônio Líquido 0,7x 1,0x 0,9x

*Capital de Terceiros: Passivo Circulante e Passivo Não Circulante. O capital de terceiros é basicamente composto de (i) dívidas financeiras (debêntures); (ii) adiantamento de clientes (recebimento antecipado de serviços provenientes de contratos de patrocínio, locação de suítes e camarotes nas casas de espetáculos, cessão de espaço, merchandising e vendas antecipadas de ingressos); e (iii) e de fornecedores e impostos a recolher.

Nos últimos três exercícios sociais, mantivemos a nossa estrutura de capital com a representatividade do capital de terceiros próxima a 50% do passivo total. Em 31 de dezembro de 2014, o patrimônio líquido total somou R$256,4 milhões, enquanto o capital de terceiros somou R$224,0 milhões, o que representa 0,9x o patrimônio líquido. Já em 31 de dezembro de 2013, o patrimônio líquido total somou R$332,8 milhões, enquanto o capital de terceiros somou R$346,3 milhões, o que representou 1,0x o patrimônio líquido. E por fim, em 31 de dezembro de 2012, o patrimônio

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líquido total somou R$354,4 milhões, enquanto o capital de terceiros somou R$265,3 milhões, o que representou 0,7x o patrimônio líquido.

i.

hipóteses de resgate

Não há hipóteses de resgate de ações de nossa emissão, além das previstas na Lei das Sociedades por Ações.

ii. fórmula de cálculo do valor de resgate

Não aplicável, pois não há hipóteses de resgate de ações de nossa emissão, além das previstas na Lei das Sociedades por Ações.

c. Capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos

Nos últimos três exercícios sociais, o endividamento total da Companhia apresentou queda contínua, passando de R$110,4 milhões em 2012 para R$67,6 milhões em 2013, encerrando 2014 com R$43,7 milhões, reflexo da amortização de nossas debêntures. Simultaneamente, nestes mesmos períodos, o caixa da Companhia permaneceu acima do endividamento total em 1,4x, 2,2x e 1,7x, respectivamente.

R$ milhões 2012 2013 2014

Endividamento Total 110,4 67,6 43,7

Caixa e Equivalentes de Caixa 149,6 148,3 73,3

Caixa e Equivalentes de Caixa / Endividamento 1,4x 2,2x 1,7x

Ativo Circulante 330,9 388,9 212,3

Passivo Circulante 179,7 299,7 193,6

Ativo Circulante / Passivo Circulante 1,8x 1,3x 1,1x

Além disso, a Companhia apresentou em 2012, 2013 e 2014, ativo circulante superior ao passivo circulante em 1,8x, 1,3x e 1,1x, respectivamente.

d. Fontes de financiamento utilizadas para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes

Nossa atividade historicamente apresenta capital de giro negativo, e com isso nossa fonte para o capital de giro tem sido essencialmente através da geração própria de caixa. Nossas operações têm como característica a antecipação de caixa com vendas de ingressos e recebimentos decorrentes de contratos de patrocínios, normalmente efetuados com antecedência em relação à data do evento. Isto nos permite um autofinanciamento das nossas operações regulares, de forma que usualmente não se faz necessário recorrer a financiamentos de terceiros.

Com relação a financiamento de investimentos em ativos não circulantes, verificamos as melhores opções para a análise da viabilidade entre a captação de recursos de terceiros ou da utilização de capital próprio. A métrica utilizada para a tomada de decisão envolve a correlação entre as taxas de mercado e a rentabilidade do capital próprio. Não obstante, para financiamento de investimentos, também recorremos à geração própria de caixa.

Entretanto, visando uma estrutura de capital mais eficiente, em 11 de março de 2015, conforme ata da reunião do Conselho de Administração, a Companhia optou pela 2ª. Emissão de Debêntures para distribuição pública, com esforços restritos, da Companhia, nos termos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) n° 476, de 16 de janeiro de 2009, conforme previsto no “Instrumento Particular de Escritura da 2ª Emissão de Debêntures Simples, Não Conversíveis em Ações, da Espécie com Garantia Real, para Distribuição Pública, com Esforços Restritos de Distribuição, da T4F Entretenimento S.A.” (“Escritura”), cujas características estão descritas abaixo:

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i) Valor Total da Emissão: serão emitidas 50.000 (cinquenta mil) debêntures, com valor nominal unitário de R$1.000,00 (mil reais), perfazendo o valor total de R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais) na data de emissão das debêntures, a saber, 25 de março de 2015 (“Data de Emissão”);

ii) Prazo de Vigência: as Debêntures terão prazo de vigência de 4 (quatro) anos contados da Data de Emissão, vencendo-se, portanto em 25 de março de 2019;

iii) Remuneração: as Debêntures farão jus a uma remuneração equivalente à variação acumulada de 100% (cem por cento) das taxas médias diárias dos depósitos interfinanceiros de 1 (um) dia, acrescido de um spread de 2,40% (dois inteiros e quarenta centésimos por cento);

iv) Garantias: as Debêntures serão garantidas por (A) cessão fiduciária de direitos de crédito decorrentes de determinados contratos de patrocínio, e (B) cessão fiduciária da totalidade dos recebíveis dos cartões de crédito, compras e/ou débito; e

v) Destinação dos Recursos: os recursos obtidos por meio da Emissão serão destinados (i) ao pagamento do saldo devedor das debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie com garantia real, para distribuição pública, com esforços restritos de colocação, da Companhia (“Debêntures da 1ª Emissão”) e (ii) o valor remanescente, após o pagamento do saldo devedor integral das Debêntures da 1ª Emissão, será destinado para capital de giro da Companhia.

e. Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes que pretendem utilizar para cobertura de deficiências de liquidez

Dadas as características de nossas operações, valemo-nos da possibilidade de vender ingressos para os espetáculos que organizamos com antecedência de, geralmente, até seis meses em relação à data do evento, o que frequentemente nos proporciona situação privilegiada de liquidez e faz com que não haja necessidade de recorrer a financiamentos de terceiros para cobertura de deficiências de liquidez. Entretanto, como informamos no item acima, recorremos à 2ª emissão de debentures para reforço de nosso caixa em caso de eventuais necessidades.

f. Níveis de endividamento e características de tais dívidas

i. contratos de empréstimo e financiamento relevantes

Em 31 de dezembro de 2012, 2013 e de 2014, o saldo da conta de empréstimos e financiamentos era, respectivamente, de R$110,4 milhões, R$67,6 milhões e R$43,7 milhões.

A tabela abaixo apresenta o perfil de vencimento das nossas obrigações contratuais e financeiras relevantes a partir de 31 de dezembro de 2014 que poderão afetar a nossa liquidez.

R$ milhões Prazo Total Menos de 1 ano 1-3 anos 3-5 anos Acima de 5

anos Endividamento Financeiro 43,7 43,5 0,2 0,0 0,0 Contratos de Arrendamento 105,5 19,7 27,9 27,9 29,9 Obrigações Comerciais 91,3 91,3 Divida REFIS (1) 5,3 0,6 0,6 0,4 3,7 Total 245,7 155,0 28,8 28,4 33,6

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(1) Nossa dívida no programa de parcelamento de débitos tributários REFIS será reembolsada pelo nosso acionista controlador CIE Internacional, nos

termos da obrigação de indenizar assumida em 2007. Para mais informações acerca do nosso pedido de adesão ao programa de parcelamento, consultar o item 4.3 do Formulário de Referência.

A tabela abaixo apresenta a taxa de juros atualmente praticada e o saldo devedor de nossos contratos financeiros referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro dos anos indicados:

R$ milhões 2012 2013 2014 Taxa de juros média

(% a.a.) Em moeda internacional

Empréstimo Conta Garantida

T4F Entretenimientos Argentina S.A. 14,4 9,7 24,0

Em moeda nacional

Debêntures 95,9 57,9 19,4 CDI + 2,09%

Finame 0,0 0,0 0,3 3,50%

Total 110,4 67,6 43,7

Parcela do circulante 54,1 48,9 43,5

Parcela do não circulante 56,3 18,8 0,2

Pesos argentinos + 27,00%

a) Debêntures

A Companhia celebrou em 31 de março de 2010 o Instrumento Particular de Escritura de Emissão de Debêntures Simples, não conversíveis em ações com o Banco Bradesco BBI (“Debêntures Bradesco BBI”). Foram emitidas 150 debêntures, série única, conforme autorizado em Assembleia de 16 de março de 2010. A emissão foi realizada nos termos da Instrução CVM no 476, e demais disposições legais e regulamentares aplicáveis. O valor principal é de R$150,0 milhões, com juros atrelados à taxa CDI, acrescidos de spread que varia de 1,47% a 2,09% a.a., a partir da referida data.

Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia está em conformidade com todas as cláusulas restritivas previstas na escritura de emissão das debêntures, tendo como garantidas (i) a alienação fiduciária, sob condição suspensiva, das ações representativas de 12,46% do capital social da Companhia; e (ii) a cessão fiduciária, sob condição suspensiva, da totalidade dos recebíveis dos cartões de crédito, compras e/ou débitos.

O valor principal está sendo amortizado, em conformidade com o acordado, em oito parcelas semestrais consecutivas de R$18,8 milhões, sendo a primeira após o 18º mês da data de emissão (26 de setembro de 2011) e a última em 25 de março de 2015.

Esta emissão de Debêntures Bradesco BBI serviu para quitar endividamento junto ao Banco Citibank S.A.. b) Empréstimos e Financiamentos

b.1) As controladas argentinas adquiriram linha de crédito para reforço do capital de giro e cumprimento de obrigações financeiras relacionadas a shows internacionais. A modalidade de conta garantida tem exigibilidade de curto prazo, com liquidação através de compensação de saldo em conta corrente, com vencimento rotativo de 31 dias e renovação automática. Em 31 de dezembro de 2014, a controlada adquirente, T4F Entretenimientos Argentina S.A., está em conformidade com todas as cláusulas restritivas previstas.

b.2) A modalidade de crédito BNDES - Finame crédito disponibilizado com destinação única e exclusiva para a aquisição de equipamentos, vencimento de 54 meses com taxa de 3,5% ao ano e prazo de quitação para outubro de 2018. A linha de crédito foi utilizada para a casa de espetáculo Chevrolet Hall.

(8)

ii. outras relações de longo prazo com instituições financeiras

Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia possuía vigentes contratos de constituição de garantias para créditos decorrentes de fiança firmados com instituições financeiras, com o objetivo de garantir (i) o pagamento de cachês a artistas no exterior, que totalizam aproximadamente US$ 3,2 milhões (R$8,5 milhões) e (ii) o pagamento referente ao limite de crédito concedido pelo HSBC Argentina à controlada na Argentina, que totalizavam US$11,0 milhões (R$29,2 milhões).

A Companhia possuía vigentes cartas de fiança bancária com o objetivo de garantir o pagamento de aluguéis e determinados processos judiciais, que totalizavam aproximadamente R$11,4 milhões em 2014.

Em 11 de março de 2015, conforme item d acima, a Companhia optou pela 2ª Emissão de Debêntures. iii. grau de subordinação entre as dívidas

Não há subordinação contratual entre nossas dívidas quirografárias, sabendo que as nossas debêntures contam com garantia flutuante e garantia real, cujas características envolvem os direitos de preferência e prerrogativas previstas em lei.

iv. eventuais restrições impostas ao emissor, principalmente com relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário

Não possuímos limitações para contratação de novas dívidas nem para pagamento de dividendos.

g. Limites de utilização dos financiamentos já contratados

Consideramos para fins de preenchimento deste item, o saldo de empréstimos e financiamentos que engloba essencialmente a emissão de 150 debêntures no total de R$150 milhões em 2010, com vencimento em março de 2015. Conforme apresentado no item 10.1.f.i, os recursos oriundos desta emissão foram destinados para quitar endividamento perante outra instituição financeira, sendo parte de uma restruturação do endividamento financeiro de nossa Companhia.

Portanto, desde a emissão destas debêntures, 100% desta linha de financiamento já foi utilizada.

R$ milhões 2012 2013 2014

Endividamento Financeiro (Debêntures) 110,4 67,6 43,7

% utilizado do financiamento 100% 100% 100%

h. Alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADO

A tabela abaixo apresenta os valores relativos às demonstrações de resultado consolidado dos três últimos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de cada ano:

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R$ milhões 2012 A.V. %(1) 2013 A.V. %(1) 2014 A.V. %(1) Δ % 2013/2012 Δ % 2014/2013 Receita Líquida 694,2 100,0 551,3 100,0 552,9 100,0 -21% 0% Promoção de Eventos 423,2 61,0 306,0 55,5 353,5 63,9 -28% 16% Música Ao Vivo 245,0 35,3 146,9 26,6 203,5 36,8 -40% 39%

Eventos Família e Teatro 161,7 23,3 147,1 26,7 141,3 25,5 -9% -4%

Eventos Esportivos 16,5 2,4 12,0 2,2 8,8 1,6 -27% -27%

Ticketing, A&B e Venues 111,9 16,1 135,3 24,5 108,8 19,7 21% -20%

Patrocínios 159,2 22,9 110,0 20,0 90,7 16,4 -31% -18%

Promoção de Eventos 132,5 19,1 90,0 16,3 67,4 12,2 -32% -25%

Ticketing, A&B e Venues 26,7 3,8 20,1 3,6 23,3 4,2 -25% 16%

Lucro Bruto 94,8 13,7 89,4 16,2 40,6 7,3 -6% -55%

Margem Bruta (%) 13,7% 16,2% 7,3%

Receitas (despesas) operacionais (99,5) (14,3) (94,9) (17,2) (82,1) (14,8) -5% -14% Impairment - - - - (20,0)

Resultado f inanceiro (11,1) (1,6) (9,0) (1,6) (13,4) (2,4) -19% 50% Impostos e contribuições sociais 11,8 1,7 (0,2) (0,0) 4,6 0,8 n.a. n.a.

Resultado Líquido (4,0) (0,6) (14,7) (2,7) (70,3) (12,7) n.a. n.a.

Margem Líquida (%) -0,6% -2,7% -12,7%

Música ao Vivo

Número de Eventos 358 267 257 -25% -4%

Ingressos Vendidos (000) 1.531 1.166 1.375 -24% 18%

Preço Médio (R$) 173 142 159 -18% 12%

Eventos Fam ília e Teatro

Número de Eventos 802 914 757 14% -17%

Ingressos Vendidos (000) 1.155 1.062 966 -8% -9%

Preço Médio (R$) 151 159 155 5% -2%

Total - Núm ero de Eventos 1.160 1.181 1.014 2% -14%

Total - Ingressos Vendidos (000) 2.686 2.228 2.341 -17% 5%

(1) Percentual da Receita Líquida.

Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 comparado ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013

Receita Líquida

A receita líquida de 2014 totalizou R$552,9 milhões, praticamente em linha com o ano de 2013 (R$551,3 milhões). A receita líquida na promoção de eventos aumentou 16% em 2014, atingindo R$353,5 milhões, versus R$306,0 milhões em 2013.

Este desempenho vem essencialmente do segmento de música ao vivo, que apresentou um melhor mix de shows, resultando não somente em crescimento no público pagante, como também no preço médio dos ingressos, que passou de R$142 em 2013 para R$159 em 2014.

A receita líquida de operações de bilheteria, A&B e venues diminuiu 20% em 2014. Os grandes eventos de 2014 tiveram suas vendas realizadas em 2013, e o início das vendas dos eventos de 2015 foi em menor número, aliado à ausência de shows no 4T14, o que afeta tanto a operação de bilheteria quanto alimentos e bebidas.

A receita líquida de patrocínios totalizou R$90,7 milhões em 2014, versus R$110,0 milhões em 2013. Esse menor desempenho é consequência direta de um 4T14 pouco relevante em termos de conteúdos e pela realização da Copa do Mundo que concorreu por parte importante das verbas de marketing das empresas.

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Lucro Bruto

O lucro bruto atingiu R$40,6 milhões no ano de 2014, versus R$89,4 milhões em 2013. Este resultado inferior é consequência direta de um superdimensionamento na contratação das apresentações do espetáculo Corteo, principalmente, para as cidades do Rio de Janeiro, Porto Alegre e Lima no Peru. O maior número dessas apresentações não resultou em aumento de público, somente aumento de custos, gerando significativo impacto negativo em nosso resultado bruto, corroendo as margens da Companhia.

Receitas (Despesas) Operacionais

As despesas totalizaram R$82,1 milhões em 2014, queda de 14% quando comparada ao ano de 2013. Voltando para 2012, essas despesas somavam R$99,5 milhões, ou seja, houve redução de mais de 20% nos últimos 2 anos. Considerando inflação (12,7%) e dissídio com ganho real neste período para Brasil (nosso principal mercado de atuação), essa redução, nos dois últimos anos, ultrapassa 30%, refletindo o compromisso da companhia na readequação de sua estrutura interna e simplificação de processos.

Em relação ao impairment, em 2007, a aquisição das empresas B.A. Inversiones S.A. e T4F Inversiones S.A, ambas com sede em Buenos Aires - Argentina, gerou ágio de R$83,3 milhões, registrado nos livros contábeis pelo seu valor original. Em 31 de dezembro de 2014 quando submetido ao teste de impairment, utilizando o critério de fluxo de caixa descontado com base nas projeções financeiras para o próximo quinquênio, a Companhia refez suas projeções de resultados futuros e como consequência reconheceu uma provisão para perda por redução ao valor recuperável no montante de R$20,0 milhões, que foi destacada em outras despesas operacionais na demonstração de resultado.

Resultado Financeiro

No exercício de 2014, o resultado financeiro líquido representou dispêndio de R$13,4 milhões, versus dispêndio de R$9,0 milhões em 2013.

A receita financeira líquida diminuiu 45% devido ao menor caixa médio e também em função da nossa política de hedge.

A despesa financeira ficou 12% inferior, devido às reduções de:

(i) 37% em juros com empréstimos das debêntures, devido ao menor saldo devedor;

(ii) 37% em outros, que inclui dispêndios com fiança bancária, registros, tarifas bancárias, etc; e (iii) Ausência de perdas com operações de swap.

A redução em despesa financeira não foi maior devido ao aumento em juros passivos, que é composto por encargos com juros pelo empréstimo de R$24,0 milhões em Pesos Argentinos com taxa de 27% ao ano, e, excepcionalmente no 3T14, refletiu o ajuste dos encargos sobre os programas de REFIS da Companhia, registrados junto à Receita Federal em 2009.

Resultado Líquido do Exercício

Em decorrência dos fatores mencionados, que inclui impairment no valor de R$20,0 milhões, o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014 apresentou prejuízo de R$70,3 milhões, versus prejuízo de R$14,7 milhões em 2013.

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Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013 comparado ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012

Receita Líquida

A receita líquida do exercício de 2013 totalizou R$551,3 milhões, decréscimo de 21% quando comparado a 2012 (R$694,2 milhões).

A receita líquida na promoção de eventos diminuiu 28% no período, atingindo R$306,0 milhões versus R$423,2 milhões em 2012. A queda apresentada, conforme explicado acima, é decorrente da menor atividade em shows de música ao vivo e das menores taxas de ocupação em eventos família, cujas receitas ficaram respectivamente 40% e 9% inferior a 2012. Eventos esportivos também apresentaram redução, fruto de um redirecionamento para a Copa do Mundo de verbas de marketing, antes destinadas à compra de camarotes, torcidas organizadas e hospitality centers. A receita líquida de operações de bilheteria, A&B e venues apresentou crescimento de 21% em 2013, atingindo R$135,3 milhões versus R$111,9 milhões em 2012. Este crescimento é decorrente, principalmente, do reconhecimento do serviço de taxa de conveniência na venda de ingressos antecipados de importantes conteúdos que ocorrerão no 1S14, tais como: Metallica, One Direction, Lollapalooza e Demi Lovato, além do aluguel de nossas casas de espetáculos para terceiros.

A receita líquida de patrocínio totalizou R$110,0 milhões, uma retração de 31% quando comparado aos R$159,2 milhões realizados em 2012. Esta diminuição é decorrente da diluição das verbas de patrocínio entre os vários concorrentes, pelo redirecionamento das verbas de marketing para importantes e inéditos eventos na região, principalmente a Copa do Mundo, e pelo cenário econômico menos favorável.

Lucro Bruto

Apesar da retração de 21% em nossa receita total, o lucro bruto atingiu R$89,4 milhões em 2013, 6% inferior ao realizado em 2012. A margem bruta apresentou ganho de 2,6 p.p., subindo de 13,7% para 16,2% no período, fruto de nosso intenso processo de controle de custos, que só não foi mais bem sucedido, devido à (i) apreciação do dólar, frente à nossa cesta de moedas, impactando negativamente o custo dos cachês dos artistas contratados e aos (ii) maiores custos de produção dos espetáculos de família.

Receitas (Despesas) Operacionais

As despesas com vendas, administrativas e remuneração dos administradores no exercício de 2013 totalizaram R$96,0 milhões, queda de 5% quando comparado ao exercício de 2012. O menor dispêndio em vendas acompanhou o desempenho da receita líquida, e apesar da inflação no período de 5,91% e dissídio coletivo de 8%, mantivemos estáveis as despesas gerais e administrativas e apresentamos importante redução de 35% na remuneração dos administradores, demonstrando o esforço da Companhia na readequação de sua estrutura interna, visando maior eficiência.

As outras receitas (despesas) operacionais diminuíram 45% em 2013 em comparação a 2012, refletindo o reconhecimento de maiores provisões para contingências.

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Resultado Financeiro

Em 2013, o resultado financeiro líquido representou dispêndio de R$9,0 milhões, melhora de 19% em relação a 2012, em que registramos R$11,0 milhões. Esta variação é decorrente da diminuição tanto na receita quanto na despesa financeira em 2013, fruto de um menor caixa médio no período e da redução no endividamento.

Resultado Líquido do Exercício

No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013, o prejuízo totalizou R$14,7 milhões, versus R$4,0 milhões em 2012. A variação entre os resultados líquidos deve-se basicamente à maior constituição, em 2012, de imposto de renda diferido sobre prejuízos fiscais e base negativa da contribuição social.

Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012 comparado ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011

Receita Líquida

A Receita Líquida do exercício de 2012 atingiu R$694,2 milhões, crescimento de 14% quando comparado a 2011 quando atingiu R$609,8 milhões.

A Receita Líquida de Promoção de Eventos apresentou crescimento de 14% no período, atingindo R$423,2 milhões versus R$370,3 milhões em 2011. Este crescimento é decorrente, principalmente, de Eventos Família e Teatro que no exercício de 2012 apresentaram desempenho muito positivo, em especial Teatro, que se beneficiou de melhores taxas de ocupação e maiores preços médios (ATP) resultando em relevante crescimento de receita. Eventos Esportivos também apresentaram importante crescimento, fruto de maior público pagante nos eventos promovidos. Por outro lado, Música ao Vivo apresentou queda de 6%, devido ao desempenho dos shows de estádio do 4T12 que não contribuíram com bilheteria conforme esperado.

A Receita Líquida de Operações de Bilheteria, A&B e Venues apresentou crescimento de 11% em 2012, atingindo R$111,9 milhões versus R$100,5 milhões em 2011. Este crescimento é decorrente, principalmente, de aumento de preços médios, incremento no volume de serviços para terceiros, bem como maiores taxas de ocupação.

A Receita Líquida de Patrocínio totalizou R$159,2 milhões, um incremento de 14% quando comparado aos R$139,0 milhões realizados em 2011. Este crescimento é decorrente, principalmente, de Eventos Esportivos, que vêm atraindo cada vez mais patrocínios importantes, e patrocínios relacionados a shows outdoor na Argentina, Chile e Peru que também apresentaram importante crescimento, visto que nessas regiões poucos eventos deste tipo foram promovidos em 2011.

Lucro Bruto

O Lucro Bruto atingiu R$94,8 milhões em 2012, resultado 49% inferior ao realizado em 2011 de R$186,9 milhões, enquanto que a Margem Bruta caiu de 30,6% em 2011 para 13,7% em 2012. A queda do Lucro Bruto é decorrente principalmente de menor volume de receitas com bilheteria de shows de estádio no segundo semestre de 2012, que, combinado com o aumento de custos, impactou diretamente nossas margens.

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O aumento dos custos em maior proporção que a Receita Líquida é decorrente principalmente de: (i) maior número de apresentações do espetáculo Varekai (Cirque du Soleil) em 2012 (195) quando comparado a 2011 (105) e em um número maior de praças, o que gerou um volume maior de custos de produção; (ii) maiores cachês devido ao prestígio dos artistas que se apresentaram em 2012 quando comparado com os que se apresentaram em 2011; (iii) impacto cambial da apreciação do dólar sobre o montante de cachês pagos; e (iv) custos adicionais com logística e produção devido a apresentações de shows de estádio no 4T12 em praças não contempladas em nossas projeções, bem como incremento nos gastos de mídia para promoção destes eventos.

Receitas (Despesas) Operacionais

As Despesas com Vendas, Administrativas e Remuneração dos Administradores no exercício de 2012 totalizaram R$101,4 milhões, incremento de 5% quando comparado com o exercício de 2011. Este crescimento, abaixo da inflação do período, é decorrente principalmente do crescimento de 14% das Despesas com Vendas, em linha com o crescimento da Receita Líquida e, em menor extensão, do crescimento de 4% nas Despesas Gerais e Administrativas e 6% na Remuneração dos Administradores, refletindo principalmente o dissídio salarial do período (7%), uma vez que aproximadamente 65% destas despesas é composta por pessoal.

Em relação à Receita Líquida, as Despesas com Vendas, Administrativas e Remuneração dos Administradores representaram 15% em 2012 versus 16% em 2011, refletindo uma melhor diluição dessas despesas, que teria sido ainda maior caso os shows promovidos no 4T12 tivessem desempenhado de acordo com as nossas projeções.

As Outras Receitas (Despesas) Operacionais, Líquidas apresentaram queda de 84% em 2012, atingindo R$1,9 milhão versus R$11,7 milhões em 2011, em função da reversão de provisões para contingências realizadas em 2011 no montante de aproximadamente R$8 milhões.

Resultado Financeiro

Em 2012, o Resultado Financeiro Líquido representou uma despesa de R$11,1 milhões, versus um resultado positivo de R$4,7 milhões em 2011. Esta variação é decorrente de; (i) uma menor receita financeira, resultado de menor caixa médio e menores taxas de juros observadas no período devido à queda da SELIC, e; (ii) da variação cambial negativa no período refletindo essencialmente o comportamento da moeda brasileira (Real) versus o Dólar Norte Americano, o Peso Argentino e o Peso Chileno; parcialmente compensadas por menores despesas com juros sobre Debêntures, também resultado da queda das taxas de juros, bem como menor endividamento no período.

Resultado Líquido do Exercício

No exercício findo em 31 de dezembro de 2012, o prejuízo totalizou R$4,0 milhões, versus lucro de R$61,1 milhões em 2012. A queda do Resultado Líquido reflete, essencialmente, a queda do Lucro Bruto aliada ao Resultado Financeiro Líquido negativo.

BALANÇO PATRIMONIAL

A tabela abaixo apresenta os valores relativos ao balanço patrimonial do exercício social encerrado em 31 de dezembro dos últimos três exercícios sociais.

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R$ milhões 2012 A.V. %(1) 2013 A.V. %(1) 2014 A.V. %(1) 2013/2012Δ % 2014/2013Δ % ATIVO CIRCULANTE

Caixa e equivalentes de caixa 149,6 24 148,3 22 73,3 15 -1 -51

Caixa restrito 13,7 2 15,6 2 23,1 5 14 48

Contas a receber de clientes 107,6 17 95,0 14 54,7 11 -12 -42

Estoques 1,4 0 2,2 0 0,7 0 58 -69

Impostos a recuperar 20,5 3 24,0 4 33,5 7 17 39

Adiantamento a fornecedores 8,8 1 38,4 6 7,6 2 335 -80

Custos Antecipados 23,6 4 57,0 8 13,8 3 142 -76

Outras contas a receber 5,7 1 8,3 1 5,6 1 46 -32

Total do ati vo ci rcul ante 330,9 53 388,9 57 212,3 44 18 -45

ATIVO NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo

Imposto de renda e contribuição social diferidos 81,1 13 81,4 12 86,7 18 0 6

Depósitos judiciais 5,7 1 6,7 1 9,2 2 17 37

Custos Antecipados 3,5 1 1,4 0 0,1 0 -61 -92

Partes relacionadas 8,9 1 10,0 1 12,9 3 12 28

Total do real i zável a l ongo prazo 99,3 16 99,5 15 108,9 23 0 9

Imobilizado 48,8 8 50,6 7 41,3 9 4 -18

Intangível:

Ágio na aquisição de investimentos 136,8 22 135,9 20 115,3 24 -1 -15

Outros Intangíveis 4,0 1 3,9 1 2,7 1 -3 -31

Total de ati vo não ci rcul ante 288,9 47 289,9 43 268,1 56 0 -8

TOTAL DO ATIVO 619,8 100 678,9 100 480,4 100 10 -29 R$ milhões 2012 A.V. %(2) 2013 A.V. %(2) 2014 A.V. %(2) Δ % 2012/2011 Δ % 2013/2012 PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores 60,3 10 89,2 13 51,1 11 48 -43 Empréstimos e financiamentos 54,1 9 48,9 7 43,5 9 -10 -11

Salários, provisões e encargos sociais 5,8 1 5,3 1 5,1 1 -9 -3

Impostos e contribuições a recolher 20,2 3 21,6 3 8,6 2 7 -60

Adiantamentos de clientes 28,7 5 117,8 17 63,1 13 310 -46

Patrocínios - Lei de Incentivo à Cultura 8,0 1 13,1 2 19,3 4 63 48

Dividendos a pagar 0,7 0 0,7 0 0,1 0 0 -92

Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas 0,5 0 0,9 0 0,9 0 92 0

Outras obrigações 1,3 0 2,4 0 2,0 0 82 -17

Total de passi vo ci rcul ante 179,7 29 299,7 44 193,6 40 67 -35

PASSIVO NÃO CIRCULANTE

Empréstimos e financiamentos 56,3 9 18,8 3 0,2 0 -67 -99

Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas 20,4 3 20,1 3 22,4 5 -1 11

Imposto de renda e contribuição social diferidos 2,2 0 1,5 0 1,0 0 -30 -35

Impostos e contribuições a recolher 6,8 1 5,9 1 5,9 1 -13 0

Outras obrigações 0,0 0 0,0 0 0,8 0 n.a. n.a.

Total de passi vo não ci rcul ante 85,7 14 46,3 7 30,3 6 -46 -35

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital social 243,0 39 243,0 36 243,0 51 0 0

Gastos com emissão de ações -9,7 -2 -9,7 -1 -9,7 -2 0 0

Reserva de capital 4,7 1 1,3 0 1,2 0 -72 -4

Reserva legal 10,3 2 10,3 2 0,0 0 0 -100

Reserva de reavaliação 1,4 0 1,3 0 1,2 0 -7 -14

Reserva de lucros 79,6 13 66,4 10 7,5 2 -17 -89

Aquisição de Ações 0,0 0 -5,4 -1 -8,7 -2 n.a. 61

Resultados Abrangentes 14,2 2 17,8 3 14,4 3 26 -19

Patrimônio líquido dos acionistas controladores 343,6 55 325,1 48 249,0 52 -5 -23

Participação de acionistas não controladores no patrimônio líquido das

controladas 10,8 2 7,7 1 7,4 2 -29 -3

Total do patri môni o l í qui do consol i dado 354,4 57 332,8 49 256,4 53 -6 -23

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 619,8 100 678,9 100 480,4 100 10 -29

(1) Percentual do total do ativo.

(2) Percentual do total do passivo e do patrimônio líquido.

Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 comparado ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013

Ativo Circulante

O ativo circulante diminuiu 45,4%, passando de R$388,9 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$212,3 milhões em 31 de dezembro de 2014. O ativo circulante representava 57% do total do ativo em 31 de dezembro de 2013 e 44% em 31 de dezembro de 2014.

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Essa variação ocorreu principalmente nas contas de (i) adiantamento a fornecedores; (ii) custos antecipados e (iii) contas a receber. A diminuição nestas contas reflete um menor calendário de vendas de shows futuros. Enquanto em 2013 iniciamos vendas para 14 grandes eventos de 2014, sendo 8 shows da turnê de One Direction e 4 shows do Metallica, além de 2 dias do Festival Lollapalooza, em 2014 iniciamos vendas para apenas 8 grandes eventos de 2015, sendo 6 shows da turnê de Foo Fighters e 20 dias do Festival Lollapalooza.

Ativo Realizável a Longo Prazo

O ativo realizável a longo prazo aumentou 9,4%, passando de R$99,5 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$108,9 milhões em 31 de dezembro de 2014. O ativo não circulante representava 14,7% do total do ativo em 31 de dezembro de 2013 e 22,7% em 31 de dezembro de 2014.

Descrevemos abaixo as principais variações entre as subcontas do ativo não circulante realizável a longo prazo: (i) aumento de 6,5%, ou R$5,3 milhões no saldo da conta imposto de renda e contribuição social diferidos, que

passou de R$81,4 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$86,7 milhões em 31 de dezembro de 2014. Esse aumento é justificado pelo prejuízo do período;

(ii) aumento de 37,5%, ou R$2,5 milhões no saldo da conta de depósitos judiciais, que passou de R$6,7 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$9,2 milhões em 31 de dezembro de 2014. Esse aumento é justificado pelo aumento nas provisões trabalhistas e tributárias; e

(iii) aumento de 28,4%, ou R$2,8 milhões, no saldo da conta partes relacionados, que passou de R$10,0 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$12,8 milhões em 31 de dezembro de 2014. Esse aumento é justificado pelo acordo que a Companhia mantém com seus ex-acionistas controladores CIE internacional S.A. de CV. e com o atual acionista controlador, no qual estes se responsabilizam por contingências de qualquer natureza, conforme período contratual, além de financiamento na compra de ações da Companhia por diretor estatutário.

Imobilizado

O imobilizado reduziu 18,5%, ou R$9,3 milhões, passando de R$50,6 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$41,3 milhões em 31 de dezembro de 2014. Essa redução é justificada pela menor aquisição de ativo imobilizado versus a depreciação no exercício social de 2014.

Intangível

Ágio na Aquisição de Investimentos

O ágio na aquisição de investimentos diminuiu 15,2%, ou R$20,6 milhões, passando de R$135,9 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$115,3 milhões em 31 de dezembro de 2014. A variação está relacionada à baixa de R$20,0 milhões pelo teste de impairment realizado em 2014.

Em 2007, a aquisição das empresas B.A. Inversiones S.A. e T4F Inversiones S.A, ambas com sede em Buenos Aires - Argentina, gerou ágio de R$83,3 milhões, registrado nos livros contábeis pelo seu valor original. Em 31 de dezembro de 2014 quando submetido ao teste de impairment, utilizando o critério de fluxo de caixa descontado com base nas

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projeções financeiras para o próximo quinquênio, a Companhia refez suas projeções de resultados futuros e como consequência reconheceu uma provisão para perda por redução ao valor recuperável no montante de R$20,0 milhões, que foi destacada em outras despesas operacionais na demonstração de resultado.

Passivo Circulante

O passivo circulante diminuiu 35,4%, ou R$106,1 milhões, passando de R$299,7 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$193,6 milhões em 31 de dezembro de 2014. O passivo circulante representava 44,2% do total do passivo e patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2013 e 40,4% em 31 de dezembro de 2014. Esta diminuição ocorreu principalmente pelas variações abaixo descritas:

(i) aumento de 42,7%, ou R$38,1 milhões, no saldo da conta fornecedores, que passou de R$89,2 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$51,1 milhões em 31 de dezembro de 2014. Esta variação reflete a ausência de conteúdos outdoor no último trimestre de 2014;

(ii) diminuição de 59,9%, ou R$12,9 milhões no saldo da conta impostos e contribuições a recolher, que passou de R$21,6 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$8,6 milhões em 31 de dezembro de 2014. Essa diminuição é justificada pelo pagamento de parcelamentos de REFIS da Companhia, bem como de redução na IRRF de terceiros;

(iii) redução de 46,4%, ou R$54,7 milhões, no saldo da conta adiantamento de clientes, que passou de R$117,8 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$63,1 milhões em 31 de dezembro de 2014. Essa redução é justificada pelo menor número de eventos no começo do ano subsequente, e consequentemente menor volume de antecipação de bilheteria e patrocínio no ano anterior; e

(iv) aumento de 47,7%, ou R$6,2 milhões, no saldo da conta patrocínio – lei de incentivo à cultura, que passou de R$13,1 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$19,3 milhões em 31 de dezembro de 2013. Esse aumento é justificado pelo crescimento no número de eventos elegíveis aos benefícios da Lei Rouanet.

Passivo Exigível a Longo Prazo

O passivo exigível a longo prazo diminuiu 34,5%, ou R$16,0 milhões, passando de R$46,3 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$30,3 milhões em 31 de dezembro de 2014. O passivo não circulante representava 6,8% do total do passivo e patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2013 e 6,3% em 31 de dezembro de 2014.

Esta redução ocorreu principalmente pela redução de 98,7%, ou R$18,5 milhões, no saldo da conta empréstimos e financiamentos, que passou de R$18,8 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$0,2 milhão em 31 de dezembro de 2013, reflexo direto da amortização da penúltima parcela das debêntures.

Patrimônio Líquido

O patrimônio líquido reduziu 22,9%, ou R$76,4 milhões, passando de R$332,8 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$256,4 milhões em 31 de dezembro de 2014. O patrimônio líquido representava 49,0% do total do passivo e patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2013 e 53,4% em 31 de dezembro de 2014. Esta redução é reflexo direto do

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prejuízo líquido do exercício de 2014, no valor de R$70,3 milhões, além de aumento na aquisição de ações, conforme programa de recompra da Companhia.

Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013 comparado ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012

Ativo Circulante

O ativo circulante aumentou 18%, ou R$58,1 milhões, passando de R$330,9 milhões em 31 de dezembro de 2012 para R$388,9 milhões em 31 de dezembro de 2013. O ativo circulante representava 53% do total do ativo em 31 de dezembro de 2012 e 57% em 31 de dezembro de 2013.

Esse aumento ocorreu principalmente pela variação nas contas descritas abaixo:

(i) adiantamento a fornecedores e custos antecipados encerraram o exercício de 2013 totalizando R$95,4 milhões, crescimento de 195%, ou R$63,0 milhões, em comparação a 2012, principalmente devido ao pagamento antecipado de parte do cachê artístico e custos de produção dos eventos já contratados para 2014 e suas vendas antecipadas; e

(ii) contas a receber encerrou o exercício de 2013 totalizando R$95,0 milhões, diminuição de 12% em comparação ao exercício de 2012. Diferentemente de 2012, em que a conta ficou elevada, em grande parte pela venda de ingressos em até 10 vezes para os principais eventos. Em 2013 o saldo elevado deve-se principalmente ao importante calendário de shows de estádios no 1S14, com abertura de vendas sendo realizada nos últimos meses de 2013.

Ativo Realizável a Longo Prazo

O ativo realizável a longo prazo ficou estável, em 31 de dezembro de 2012 registramos R$288,9 milhões e em 31 de dezembro de 2013 apuramos R$289,9 milhões. O ativo não circulante representava 46,6% do total do ativo em 31 de dezembro de 2012 e 42,7% em 31 de dezembro de 2013.

Descrevemos abaixo as principais variações entre as subcontas do ativo não circulante realizável a longo prazo: (ii) aumento de 17%, ou R$1,0 milhão no saldo da conta depósitos judiciais, que passou de R$5,7 milhões em 31

de dezembro de 2012 para R$6,7 milhões em 31 de dezembro de 2013. Esse aumento é justificado pelo aumento nas provisões trabalhistas e tributárias;

(iv) diminuição de 61%, ou R$2,2 milhões no saldo da conta custos antecipados, que passou de R$3,5 milhões em 31 de dezembro de 2012 para R$1,4 milhões em 31 de dezembro de 2013. Essa diminuição é justificada pelo menor saldo a apropriar no resultado para shows e espetáculos a partir de 2015; e

(v) aumento de 12%, ou R$1,1 milhão, no saldo da conta partes relacionados, que passou de R$8,9 milhões em 31 de dezembro de 2012 para R$10,0 milhões em 31 de dezembro de 2013. Esse aumento é justificado pelo acordo que a Companhia mantém com seus ex-acionistas controladores CIE internacional S.A. de CV. e com o atual acionista controlador, no qual estes se responsabilizam por contingências de qualquer natureza, conforme período contratual.

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Imobilizado

O imobilizado aumentou 3,6%, ou R$1,3 milhão, passando de R$48,8 milhões em 31 de dezembro de 2012 para R$50,6 milhões em 31 de dezembro de 2013. Esse aumento é justificado pela maior aquisição de ativo imobilizado versus a depreciação no exercício social de 2013.

Intangível

Ágio na Aquisição de Investimentos

O ágio na aquisição de investimentos diminuiu 1%, ou R$0,9 milhão, passando de R$136,8 milhões em 31 de dezembro de 2012 para R$135,9 milhões em 31 de dezembro de 2013. A variação está relacionada à variação cambial na consolidação do ágio constituído na Argentina.

Passivo Circulante

O passivo circulante aumentou 67%, ou R$120 milhões, passando de R$179,7 milhões em 31 de dezembro de 2012 para R$299,7 milhões em 31 de dezembro de 2013. O passivo circulante representava 29% do total do passivo e patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2012 e 44% em 31 de dezembro de 2013. Este aumento ocorreu principalmente pelas variações abaixo descritas:

(v) aumento de 48%, ou R$29,0 milhões, no saldo da conta fornecedores, que passou de R$60,3 milhões em 31 de dezembro de 2012 para R$89,2 milhões em 31 de dezembro de 2013. Esta variação reflete a continuidade de uma política de pagamentos mais eficiente junto aos fornecedores.

(vi) diminuição de 10%, ou R$5,2 milhões no saldo da conta empréstimos e financiamentos, que passou de R$54,1 milhões em 31 de dezembro de 2012 para R$48,9 milhões em 31 de dezembro de 2013. Essa diminuição é justificada pela redução no saldo do financiamento e das debêntures;

(vii) aumento de 310%, ou R$89,0 milhões, no saldo da conta adiantamento de clientes, que passou de R$28,7 milhões em 31 de dezembro de 2012 para R$117,8 milhões em 31 de dezembro de 2013. Esse aumento é justificado pelo maior número de eventos no começo do ano subsequente, e consequentemente aumento no volume de antecipação de bilheteria e patrocínio;

(viii) aumento de 63%, ou R$5,1 milhões, no saldo da conta patrocínio – lei de incentivo à cultura, que passou de R$8,0 milhões em 31 de dezembro de 2012 para R$13,1 milhões em 31 de dezembro de 2013. Esse aumento é justificado pelo crescimento no número de eventos elegíveis aos benefícios da Lei Rouanet;

Passivo Exigível a Longo Prazo

O passivo exigível a longo prazo diminuiu 46%, ou R$39,3 milhões, passando de R$85,7 milhões em 31 de dezembro de 2012 para R$46,3 milhões em 31 de dezembro de 2013. O passivo não circulante representava 14% do total do passivo e patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2012 e 7% em 31 de dezembro de 2013.

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Esta redução ocorreu principalmente pela redução de 67%, ou R$37,5 milhões, no saldo da conta empréstimos e financiamentos, que passou de R$56,3 milhões em 31 de dezembro de 2012 para R$18,8 milhões em 31 de dezembro de 2013. Essa redução é reflexo direto da amortização de duas parcelas nossas debêntures.

Patrimônio Líquido

O patrimônio líquido reduziu 6%, ou R$21,7 milhões, passando de R$354,4 milhões em 31 de dezembro de 2012 para R$332,8 milhões em 31 de dezembro de 2013. O patrimônio líquido representava 57% do total do passivo e patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2012 e 49% em 31 de dezembro de 2013. Este aumento ocorreu principalmente pelas variações abaixo descritas:

(i) redução de 17,0%, ou R$13,2 milhões, no saldo da conta reserva de lucros, que passou de R$79,6 milhões em 31 de dezembro de 2012 para R$66,4 milhões em 31 de dezembro de 2012. Essa diminuição é justificada pelo resultado negativo apresentado no ano de 2013;

(ii) implementação do programa de recompra de até 4.000.000 ações da Companhia, para permanência em tesouraria, aprovado pelo Conselho de Administração em 8 de novembro de 2013. Até 31 de dezembro de 2013 foram adquiridas 1.061.100 ações ao valor de mercado de R$5,7 milhões;

(iii) diminuição de 29%, ou R$3,2 milhões, na participação dos acionistas não controladores no patrimônio líquido das controladas, que passou de R$10,8 milhões em 31 de dezembro de 2012 para R$7,7 milhões em 31 de dezembro de 2013. Essa diminuição é justificada pelo menor resultado apresentado pelas controladas com a participação de acionistas não controladores;

Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012 comparado ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011

Ativo Circulante

O ativo circulante decresceu 22%, ou R$90,6 milhões, passando de R$421,5 milhões em 31 de dezembro de 2011 para R$330,9 milhões em 31 de dezembro de 2012. O ativo circulante representava 63% do total do ativo em 31 de dezembro de 2011 e 53% em 31 de dezembro de 2012. Esse aumento ocorreu principalmente pelas variações abaixo descritas:

(i) queda de 43%, ou R$113,7 milhões, no saldo da conta caixa e equivalentes de caixa, que passou de R$263,3 milhões em 31 de dezembro de 2011 para R$149,6 milhões em 31 de dezembro de 2012. Esta queda é justificada pelo consumo de recursos com nossas atividades operacionais, de investimentos e financeiras;

(ii) queda de 55%, ou R$29,0 milhões, no saldo da conta despesas antecipadas, que passou de R$52,5 milhões em 31 de dezembro de 2011 para R$23,6 milhões em 31 de dezembro de 2012. Essa queda é justificada pelo calendário de eventos e a realização de grandes shows no final do exercício.

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Ativo Realizável a Longo Prazo

O ativo realizável a longo prazo aumentou 14%, ou R$36,5 milhões, passando de R$252,4 milhões em 31 de dezembro de 2011 para R$288,9 milhões em 31 de dezembro de 2012. O ativo não circulante representava 38% do total do ativo em 31 de dezembro de 2011 e 47% em 31 de dezembro de 2012. Esse crescimento ocorreu principalmente pelas variações das subcontas descritas abaixo:

(i) aumento de 31%, ou R$19,0 milhões, no saldo da conta imposto de renda e contribuição social diferidos, que passou de R$62,1 milhões em 31 de dezembro de 2011 para R$81,1 milhões em 31 de dezembro de 2012. Esse aumento reflete o resultado do exercício de 2012, que gerou de créditos fiscais durante o ano de 2012; e

(ii) aumento de 23%, ou R$9,2 milhões, no saldo do imobilizado, que passou de R$39,6 milhões em 31 de dezembro de 2011 para R$48,8 milhões em 31 de dezembro de 2012. Esse aumento é justificado principalmente pela aquisição da Aurolights Equipamentos e Produção de Eventos S.A.

Intangível

Ágio na Aquisição de Investimentos

O ágio na aquisição de investimentos aumentou 1%, ou R$1,5 milhões, passando de R$135,3 milhões em 31 de dezembro de 2011 para R$136,8 milhões em 31 de dezembro de 2012, também devido à aquisição da Aurolights Equipamentos e Produção de Eventos S.A.

Outros Intangíveis

Os outros intangíveis aumentaram 18%, ou R$0,6 milhão, passando de R$3,4 milhões em 31 de dezembro de 2011 para R$4,0 milhões em 31 de dezembro de 2012. A variação desta conta se manteve inexpressiva frente ao total do ativo.

Passivo Circulante

O passivo circulante diminuiu 16%, ou R$33,6 milhões, passando de R$213,3 milhões em 31 de dezembro de 2011 para R$179,7 milhões em 31 de dezembro de 2012. O passivo circulante representava 32% do total do passivo e patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2011 e 29% em 31 de dezembro de 2012. Esta variação ocorreu principalmente pelas variações abaixo descritas:

(i) aumento de 29%, ou R$12,2 milhões, no saldo da conta empréstimos e financiamentos, que passou de R$41,9 milhões em 31 de dezembro de 2011 para R$54,1 milhões em 31 de dezembro de 2012. Esse aumento se deve à contratação de linhas de crédito pela nossa subsidiária T4F Entretenimientos Argentina S.A.;

(ii) aumento de 37%, ou R$16,3 milhões, no saldo de fornecedores, que passou de R$44,0 milhões em 31 de dezembro de 2011 para R$60,3 milhões em 31 de dezembro de 2012. Esse aumento reflete, além do calendário de shows no final de dezembro, uma política de pagamentos mais eficiente com a dilatação de prazos junto a fornecedores;

(iii) redução de 59%, ou R$40,7 milhões, no saldo da conta adiantamento de clientes, que passou de R$69,4 milhões em 31 de dezembro de 2011 para R$28,7 milhões em 31 de dezembro de 2012. Essa redução se deve

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principalmente ao calendário de eventos do 1T13, que não contribuiu em igual proporção com volume de pré-vendas no final de 2012;

(iv) redução de 95%, ou R$14,0 milhões, no saldo da conta dividendos a pagar, que passou de R$14,7 milhões em 31 de dezembro de 2011 para R$0,7 milhões em 31 de dezembro de 2012. Essa redução é consequência do prejuízo líquido do exercício;

Passivo Exigível a Longo Prazo

O passivo exigível a longo prazo diminuiu 30%, ou R$36,9 milhões, passando de R$122,6 milhões em 31 de dezembro de 2011 para R$85,7 milhões em 31 de dezembro de 2012. O passivo não circulante representava 18% do total do passivo e patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2011 e 14% em 31 de dezembro de 2012. Essa diminuição ocorreu principalmente pela variação descrita abaixo:

(i) diminuição de 40%, ou R$37,6 milhões, no saldo da conta empréstimos e financiamentos, que passou de R$93,8 milhões em 31 de dezembro de 2011 para R$56,3 milhões em 31 de dezembro de 2012;

Patrimônio Líquido

O patrimônio líquido aumentou 5%, ou R$16,4 milhões, passando de R$338,0 milhões em 31 de dezembro de 2011 para R$354,4 milhões em 31 de dezembro de 2012. O patrimônio líquido representava 50% do total do passivo e patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2011 e 57% em 31 de dezembro de 2012. Este aumento ocorreu principalmente pelas variações abaixo descritas:

(i) aumento de 2%, ou R$4,9 milhões, no saldo da conta capital social, que passou de R$238,1 milhões em 31 de dezembro de 2011 para R$243,0 milhões em 31 de dezembro de 2012. Essa variação é explicada pelo exercício de opções de compra de ações outorgadas nos termos do Plano de Opções;

(ii) aumento de 163%, ou R$8,8 milhões, no saldo da conta ajustes de avaliação patrimonial, que passou de R$5,4 milhões em 31 de dezembro de 2011 para R$14,2 milhões em 31 de dezembro de 2012. Esse aumento é justificado pelo impacto da variação cambial na consolidação das demonstrações financeiras de subsidiárias no exterior.

FLUXO DE CAIXA

A tabela abaixo apresenta os valores relativos às demonstrações do fluxo de caixa dos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro dos últimos três exercícios.

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R$ milhões 2012 2013 2014 Δ % 2013/2012

Δ % 2014/2013

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

Resultado líquido do exercício -4,0 -14,7 -70,3 272 378 Ajustes para reconciliar o lucro líquido do exercício com o caixa líquido gerado pelas (aplicado nas)

atividades operacionais:

Depreciação e amortização 9,9 13,5 15,4 36 14 Perdas por redução ao valor recuperavel do ágio 0,0 0,0 20,0 n.a. n.a. Custo residual de ativo imobilizado baixado 0,3 0,1 1,9 -78 2851 Imposto de renda e contribuição social dif eridos -21,0 -2,4 -7,3 -88 200 Encargos f inanceiros e variação cambial sobre saldos com controladas, f inanciamentos,

empréstimos e obrigações f iscais 12,4 0,0 0,0 -100 n.a. Pagamentos baseados em ações 0,5 5,7 9,0 n.a. n.a. Constituição (reversão) de provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas -0,4 0,6 0,6 n.a. n.a. Constituição (reversão) de créditos de liquidação duvidosa 0,1 0,0 2,1 n.a. 4210

Outros 0,0 1,9 2,7 n.a. 43

(Aumento) redução nos ativos e passivos operacionais:

Contas a receber de clientes -48,3 7,5 34,9 n.a. 365

Estoques 0,9 -0,8 1,5 n.a. n.a.

Impostos a recuperar -7,8 -5,6 -11,3 -28 100 Adiantamento a f ornecedores -1,5 -30,3 30,3 1974 n.a. Outras contas a receber 2,3 -3,7 1,8 n.a. n.a.

Depósitos judiciais -1,7 -1,0 -2,5 -40 155

Custos antecipados 24,7 -37,0 39,5 n.a. n.a.

Fornecedores 17,0 33,4 -31,9 96 n.a.

Impostos e contribuições a recolher 7,2 3,4 -12,7 -53 n.a. Salários, provisões e encargos sociais -4,6 -0,3 0,0 -94 n.a. Adiantamentos de clientes -40,2 95,2 -49,3 n.a. n.a. Pagamentos de processos tributários, cíveis e trabalhistas -1,1 -1,2 -0,9 1 -22 Outras obrigações e contas a pagar -3,3 4,5 -0,6 n.a. n.a. Pagamentos de imposto de renda e contribuição social -4,4 -2,5 0,0 -43 n.a.

Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais -62,9 66,2 -27,3 n.a. -141

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Aquisição de imobilizado e intangível -11,1 -12,9 -6,7 16 -48 Ágio na aquisição de investimentos -1,8 -3,9 0,0 119 -100 Aquisição de participação em controladas -4,0 -1,8 0,0 -55 -100

Caixa líquido aplicado nas atividades de investim ento -16,9 -18,5 -6,7 10 -64

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Aumento de capital 4,9 0,0 0,0 -100 n.a.

Aquisição de ações próprias 0,0 -5,4 -3,3 n.a. -39

Partes relacionadas 2,4 -0,2 -2,4 -108 1150

Pagamento de dividendos -13,0 0,0 -0,5 -100 n.a. Pagamento de debêntures - principal -37,5 -37,5 -37,5 0 0 Pagamento de debêntures - juros -14,0 -7,9 -5,7 -44 -28 Contratação de empréstimos e f inanciamentos 44,4 9,5 30,2 -79 219 Pagamento de empréstimos e f inanciamentos -31,7 -12,9 -19,7 -59 53

Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de financiam ento -44,6 -54,3 -38,9 22 -28

VARIAÇÃO CAMBIAL SOBRE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 10,6 5,5 -2,1 -48 -138

AUMENTO (REDUÇÃO) DO SALDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA -113,7 -1,3 -75,0 -99 5848

CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Saldo inicial 263,3 149,6 148,3 -43,2 -0,8

Saldo f inal 149,6 148,3 73,3 -0,8 -50,6

Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 comparado ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013

Caixa Líquido Aplicado nas Atividades Operacionais

Consumimos R$27,3 milhões de caixa operacional no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, versus geração de R$66,2 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013. Este consumo é explicado pelo EBITDA negativo em R$26,1 milhões em 2014. Além do fato que, os grandes eventos de 2014 tiveram suas vendas realizadas em 2013 (8 shows de One Direction, 4 shows de Mettalica e 2 dias do Festival Lollapalooza), e o início das vendas dos eventos de 2015 foi em menor número (6 shows de Foo Fighters e 2 dias do Festival Lollapalooza).

Caixa Líquido Aplicado nas Atividades de Investimento

O caixa líquido aplicado nas atividades de investimento diminuiu 64,0%, passando de R$18,5 milhões, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013, para R$6,7 milhões, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014. A redução é justificada pela menor necessidade de investimentos em (i) processamento de dados; (ii)

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adequação e manutenção de nossas casas de espetáculos; (iii) veículos do segmento de automobilismo e (iv) aquisição de máquinas, equipamentos e estruturas em geral. Além de menor gastos em cenários da Broadway e não aquisição de participação em controladas e ágio como nos exercícios anteriores.

Caixa Líquido Aplicado nas Atividades de Financiamento

O caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento diminuiu 28,4%, passando de R$54,3 milhões, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013, para R$38,9 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014. O menor consumo é justificado pela contratação de financiamento de capital de giro na Argentina.

Aumento (Redução) do Saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa

O saldo de caixa e equivalentes de caixa diminuiu de R$148,3 milhões, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013, para R$73,3 milhões, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014.

Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013 comparado ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012

Caixa Líquido Gerado pelas Atividades Operacionais

O caixa líquido gerado pelas atividades operacionais no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013 foi de R$66,3 milhões versus consumo de R$62,9 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012. A variação positiva de R$129,0 milhões de um ano para o outro é resultado, principalmente, da abertura antecipada de vendas em 2013 das turnês de música ao vivo de 2014 (One Direction, Metallica e Festival Lollapalooza) ao passo que, em 2012, não houve nenhuma abertura antecipada de vendas de turnês de música ao vivo para 2013. Esse movimento pode ser verificado principalmente através da conta adiantamento de clientes, que liberou R$95,2 milhões em 2013 e consumiu R$40,2 milhões em 2012.

Caixa Líquido Aplicado nas Atividades de Investimento

O caixa líquido aplicado nas atividades de investimento passou de R$16,9 milhões em 2012 para R$18,5 milhões em 2013, e concentrou-se na aquisição de cenário para o espetáculo O Rei Leão, na manutenção de nossas casas de espetáculos, em melhorias em tecnologia da informação, além do aumento de 10% de participação na nossa empresa de esportes, a Vicar.

Caixa Líquido Aplicado nas Atividades de Financiamento

O caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento consumiu R$54,3 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013, apresentando crescimento de 22% em relação ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012. Esta variação é justificada essencialmente pelo pagamento proporcionalmente maior que contratação de empréstimos e financiamentos em 2013, além da aquisição de R$5,4 milhões de ações da Companhia através do programa de recompra neste mesmo período.

Aumento (Redução) do Saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa

O saldo de caixa e equivalentes de caixa diminuiu 1%, ou R$1,3 milhões, passando de R$149,6 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012 para R$148,3 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013.

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