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184) NEYMAR E CIA MEDALHA DE OURO OLÍMPICA

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Academic year: 2021

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184) NEYMAR E CIA MEDALHA DE OURO OLÍMPICA

Neymar (BRA) e Ginter (ALE) são os únicos remanescentes da Copa do Mundo-2014, embora não terem jogado a semifinal (onde o Brasil tomou 7x1), vão disputar a final da Olimpíada Rio-2016. Um levantamento mostra que os titulares do Brasil são duas vezes mais valiosos, em termos de mercado, do que os da Alemanha, sendo a Seleção Brasileira encabeçada pelo “menino de ouro” Neymar, a grande esperança na conquista da medalha de ouro. Vale destacar: o camisa 10 sozinho está avaliado em R$ 356,4 milhões e o grupo alemão que joga a final vale R$ 387,25 milhões, ao passo que a Seleção Brasileira custa R$ 803,09 milhões. Portanto, mais do que ouro estará em campo. Neymar e seus valiosos companheiros, num combate que promete tirar faíscas querem recolocar a Seleção no lugar áureo de onde foi tirada. Querem mostrar que a camisa da Amarelinha ainda vale ouro. Entre os alemães, apenas o meia Serge Gnabry (17), do Arsenal (ING), defende um clube fora do país natal. No Brasil, três dos principais atletas jogam em ligas estrangeiras: Marquinhos, PSG (FRA); Renato Augusto, Beijing Guoan (CHN) e Neymar, Barcelona (ESP). “Conhecemos a Alemanha, não só essa equipe, mas o modelo de jogo adotado em todas as categorias, das iniciais à principal. Eles tentam ter a posse de bola, o jogo apoiado, afunilam o jogo em frente à área, dando espaço aos homens de lado...É um jogo extremamente perigoso. Temos de tomar cuidado na forma de marcar para contrapor a virtude que eles têm. Ganhei 18 amigos. Já sinto falta da convivência com eles desde já. Quanto à medalha para técnico, vou arrumar uma para mim, nem que eu mande fazer. É um símbolo importante. Acredito que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vai dar um jeito de fazer uma réplica” – discursou Rogério Micale, técnico Seleção Olímpica. Medalha de prata em Londres (ING) – em 2012, Neymar acha que não há melhor chance para o Brasil e a hora é agora. “Me emociono. Sou um cara romântico. Vou ter outra chance, em casa. Não vai ter outra chance melhor, outro momento que seja melhor que esse. Jogando em casa, mais experiente, perto da minha família, dos meus amigos da torcida brasileira. Então eu acho que não tem momento melhor do que esse” – filosofou Neymar, capitão da Seleção Olímpica. D’outra sorte, “o Maracanã cheio, com 70 mil

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pessoas, também servirá como um apoio imenso” – disse Max Meyer, capitão alemão. A pressão pelo ouro só será da Seleção Brasileira. Assim, a Alemanha chega nesse clima zen – livre, leve e solta -, para a final do futebol olímpico masculino contra o Brasil. “Estamos felizes de estarmos aqui, independentemente do resultado. Foi uma grande experiência para nós. Estar na final é algo que nos deixa satisfeitos e com a certeza de que tivemos sucesso na nossa jornada. Agora tentaremos a vitória. Vou enfrentar o Brasil, não apenas o Neymar. Além disso, nosso ataque já marcou 21 gols. Então são eles que precisam achar meios de nos deter na partida decisiva. Eu me sinto realizado. Queríamos sentir a experiência de conviver na Vila Olímpica. Agora vamos procurar dar o nosso melhor” – disse Horst Hrubesch, técnico olímpico alemão. Ginter (4) de 22 anos, jogador do Borussia Dortmund, é o único que resta da Copa-2014 no Brasil. “Foi uma experiência muito boa e muito marcante – estar presente nos 7 a 1. Espero que possa ajudar no nosso jogo. Mas são equipes muito diferentes. A Seleção da Alemanha não se preparou apenas para enfrentar o Neymar, mas para dar conta de todo o Brasil. Temos bons jogadores também, até para criarmos muita dificuldade ao Brasil. Estamos bem preparados para jogar bem” – disse o número 4. Em 20/8/2016. Brasil 1(5) x 1(4) Alemanha. Motivação: Jogo final da olimpíada Rio-2016. Estádio Maracanã, Rio de Janeiro (RJ). Juiz: Alireza Faghani (Irã). Público: não divulgado, mas o estádio estava lotado. Campeão olímpico: Brasil. Que vence a Alemanha nos pênaltis 1(5) x 1(4) e conquista a medalha inédita na Olímpiada Rio-2016. Assim, a Seleção Olímpica Brasileira conquista a primeira medalha de ouro em Jogos Olímpicos diante de mais de 60 mil torcedores no Maracanã (RJ). No tempo normal, um renhido empate em 1x1. Na prorrogação nada se alterou. Nos pênaltis (5x4), triunfo do Brasil. Fim da maldição, festa! Jogadores que bateram os pênaltis para o Brasil: Renato Augusto, Marquinhos, Rafinha Alcântara, Luan e Neymar. Para Alemanha: Matthias Ginter, Serge Gnabry, Julian Brandt, Niklas Sule e Nils Petersen (que chutou a bola para defesa do goleiro Wewerton do Atlético-PR). O alemão Petersen com seis gols foi o artilheiro do torneio masculino de futebol, ao passo que Neymar com quatro gols nos Jogos Rio-2016 foi o artilheiro da Seleção Olímpica brasileira. Com o triunfo sobre a Alemanha, o Brasil tem seis medalhas olímpicas masculinas. Uma de ouro, três de prata e duas

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de bronze. Bem de se ver, Neymar mais uma vez mostrou seu poder de decisão em uma final no Maracanã. Afinal de contas, ele foi o autor do gol brasileiro durante o tempo normal. O fato, contudo, não é novidade para o capitão. Em 2013, na final da Copa das Confederações, o camisa 10 também deixou sua marca na goleada sobre a Espanha por 3x0. Curiosamente os dois gols foram marcados na mesma baliza, que fica ao lado esquerdo da tribuna da imprensa. A medalha de ouro olímpica era o único troféu de excelência que faltava no acervo de títulos do futebol brasileiro. O namoro do Brasil e a ouro vem de longa data, pois tentativas de décadas falharam, ou seja: 1) Los Angeles (EUA) – 1984. Comandado pelo técnico Jair Picerni, a Seleção foi bem na fase de grupos. Sofreu, mas passou por Canadá e Itália na sequência. Perdeu para França na final e assim ficou com a prata. 2) Seul (CDS) – 1988. Com Carlos Alberto Silva no banco de reservas (técnico), a Seleção ficou com a prata de novo. “Passou” na primeira fase e derrotou a Argentina e Alemanha Ocidental na sequência. Na final, perdeu para a União Soviética, na prorrogação. 3) Atlanta (EUA) – 1996. Sob o comando de Zagallo, a Seleção viveu altos e baixos na fase de grupos. Bateu gana (AFR) nas quartas, perdeu por 4x3 para Nigéria (AFR) na semi e atropelou Portugal por 5x0 na decisão pelo terceiro lugar. 4) Pequim (CHN) – 2008. Comandado por Dunga, Brasil fez boa primeira fase, deixou Camarões (AFR), fantasma de 2000, para trás, mas levou 3x0 da Argentina na semifinal. Pegou bronze ao vencer a Bélgica. 5) Londres (ING) – 2012. Time de Mano Menezes foi bem na primeira fase, venceu Honduras e Coreia do Sul na sequência, mas perdeu do México na final e foi vice. Em 2014 o Brasil perdeu a Copa do Mundo para a Alemanha em casa. Dois anos depois de seu maior vexame, a Seleção conquista o título que lhe faltava diante do algoz daquela vez, só que na modalidade olímpica. Desta vez pudemos gritar aos quatro ventos: a olimpíada é nossa; a medalha de ouro, também. Na partida decisiva houve empate em 1x1 no tempo normal e na prorrogação 0x0. Nos pênaltis, o goleiro Weverton (Atlético-PR) foi herói e garantiu a vitória que não representou uma revanche, mas uma conquista histórica e o fim de uma espera de décadas. Mas, a hora chegou também para Neymar. Depois da prata em Londres (ING)-2012 e da lesão que o tirou da semifinal do Mundial-2014 contra a Alemanha, o craque brilhou como um raio. O camisa 10 da

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Seleção fez de tudo: armou o jogo, driblou, deu carrinho, cobrou os companheiros, jogou com dores...E honrou o número 10 que usava às costas com um golaço de falta. Chegou também a hora do goleiro Weverton (Atlético-PR). Convocado de última hora por conta da lesão de Fernando Prass (Palmeiras-SP), ele se tornou o herói da sexta medalha olímpica do futebol masculino do Brasil, recordista em pódios. Embora o Brasil tivesse recuado e sofresse sustos, a partida ainda parecia sob controle. Depois de três bolas no travessão, a torcida cantou: “O Maraca é nosso”. Mas a defesa canarinho que era impecável até então na Rio-2016 e não havia sofrido gols, falhou. Marquinhos errou uma saída de bola, Walace não acompanhou e Meyer (7) marcou. A partir daí, o Maracanã recebeu uma das maiores cargas de tensão de toda a sua história. Nos 62 minutos que se seguiram, o Brasil e Alemanha fizeram um bom jogo, mas mal conseguiram chutar. As bolas seriam finalizadas apenas da marca da cal nas penalidades. Petersen não marcou. Weverton pegou um pênalti e deixou para Neymar a bola da glória. E o ouro chegou! Pela leitura do jogo percebe-se que ambas as seleções se equivaleram, dentro das quatro linhas do Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro (RJ). Brasil (6,7) e Alemanha (6,5). Destaques do Brasil: atacante Neymar (9,0), o melhor. Desempenho digno de capitão. Chamou o jogo. Teve categoria no belo gol de falta e no pênalti do ouro. Meia Renato Augusto (8,5): jogador mais completo do meio de campo. Impecável na marcação, soube distribuir bem o jogo; goleiro Weverton (8,0): sem culpa no gol da Alemanha, defendeu pênalti decisivo de Petersen e deixa a medalha de ouro mais perto; zagueiro Rodrigo Caio (8,0): foi bem na cobertura e na marcação dos atacantes adversários. Atuação bem segura. Destaques da Alemanha: lateral-esquerdo Sule (8,0), o melhor. Soube suportar o volume ofensivo brasileiro com grande atuação; atacante Meyer (7,5): marcou um gol de categoria; goleiro Horn (7,5): nada pôde fazer no gol de Neymar. Salvou gol de Felipe Anderson; zagueiro Ginter (8,0): no mesmo nível do companheiro Sule. Desarmes precisos. Quanto aos técnicos: O brasileiro Rogério Micale (8,0) esteve pouco superior ao adversário, pois o Brasil ganhou corpo na competição e na final procurou mais o gol. Merecido o ouro para o técnico. Enquanto o alemão Horst Hrubesch (7,5) fez com que a Alemanha tivesse uma grande partida defensiva. Jogou taticamente muito bem, mas acabou merecidamente com a

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medalha de prata. A partida foi arbitrada pelo juiz Alireza Faghani (7,0), que deixou o jogo fluir e controlou potenciais confusões. Opiniões: “Não tenho o que falar do sentimento que sinto agora. Não tem o que falar. Só agradeço aos meus amigos e companheiros que estiveram ao meu lado nos momentos difíceis. Estou muito feliz. Quanto ao pênalti foi tranquilo. Treinei e no momento fui feliz, consegui dar o ouro, fazendo história”. (Neymar, capitão da Seleção Olímpica). “A torcida lotou o Maracanã e ajudou na inédita conquista da medalha de ouro. Neymar bateu a falta no ângulo. O camisa 10 abriu o placar na medalha de ouro. Weverton, goleiro do Atlético-PR, defendeu uma cobrança de pênalti e foi fundamental na conquista da medalha de ouro para o Brasil” (B.Cruz, colunista). “Personalidades do mundo do futebol estiveram no Maracanã. Marta foi ovacionada pelo público. O técnico Tite, Gilmar Rinaldi, ex-coordenador da CBF, e Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Flamengo, foram outros nomes de destaque presentes. Fiéis de diferentes religiões estiveram nos arredores do Maracanã, fazendo pregação. Um deles utilizou faixas e até instrumentos de percussão, em uma marcha. O clima no Maracanã era de paz, apesar de bandeiras e camisas de diferentes clubes. Dezenas de parentes e amigos de jogadores acompanharam a decisão no estádio. Alguns ficaram em camarotes, como os pais de Neymar (inclusive a atriz e namorada Bruna Marquesine), enquanto outros assistiram ao jogo das cadeiras. Para o atacante Luan (Grêmio-RS) havia até faixas e gritos especiais” (B.Cassucci, colunista). Conclusão. Aconteceu! O futebol olímpico dourou a alma dos brasileiros com raios fúlgidos, que podem ser os reflexos solares do mar de Copacabana no gramado verde do quase setuagenário Maracanã. Realizou-se um sonho intenso e foi satisfeito um desejo ardente instalado no coração dos amantes do esporte bretão. Foi a conquista da tão perseguida medalha de ouro, cuja posse concretizou-se sob a benção do Cristo Redentor na Olímpiada caseira do Rio de Janeiro. Nesses dias de jogos olímpicos, ao menos, passaram despercebidos os problemas de segurança, a crise política e econômica, as deficiências da saúde, da educação, do transporte público ineficiente, da moradia carente. E de tudo mais! Até ao vírus da corrupção não foi dado muita atenção. O Rio de Janeiro, e por extensão todo o Brasil, aos olhos do mundo, talvez, nunca mais terá a visão nefasta de antes. Os medos da zika, de assaltantes, de

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contaminar-se com as águas infectas da Baía de Guanabara, aos que lá competiram viram o contrário e saíram deslumbrados com o que presenciaram de belo e confortante. Todos saíram das margens oceânicas apaixonados pela Cidade Maravilhosa, com desejo de retornar e deram apenas um “até logo”. Olimpíada nenhuma da História ofereceu aos atletas e participantes momentos tão mágicos durante as competições por paisagens como o Pão de Açúcar, Cristo Redentor, Corcovado, Copacabana, Baía de Guanabara na competição a vela, p.e. No contexto olímpico foram envolvidas as praias mais famosas do planeta Terra. Ciclistas pedalaram pela floresta urbana da Tijuca, única no mundo. A torcida, em todos os cantos vibrou, aplaudiu, se emocionou! Mais: foi vencido o preconceito dos nadadores norte-americanos bêbados que tentaram fazer da nossa insegurança o álibi de sua safadeza. O Rio de Janeiro venceu! E o Brasil venceu! Doravante dá p’ra largar o complexo de vira-lata, tão presente na nossa “cara” e que tanto tem perturbado o brasileiro, segundo alertado pelo ex-jornalista Nelson Rodrigues em passado nem tão distante. Numa só emoção: Brasil 19 medalhas, 13º lugar e, e especial, abocanhamos a medalha de ouro no futebol olímpico, que, enfim, veio ocupar o único espaço vago no nosso acervo de honrarias. Em apertado resumo: show de bola! Até Tóquio (JAP) em 2020 se os atletas quiserem e se Deus permitir. Sem ranço de quem quer que seja, a Olímpiada Rio-2016 foi, provavelmente, uma das mais belas da História. A beleza e a cordialidade estiveram presentes do início ao fim em toda parte, nos cenários paradisíacos, que serviram de pano de fundo para as disputas das medalhas de ouro, prata e bronze. Parabéns a todos atletas e viva Neymar, nosso Menino de Ouro. Viva a Cidade Maravilhosa e viva o Brasil brasileiro, sob os aplausos do Cristo Redentor lá do alto do Corcovado. Fui! (in L! n]s 6836/38).

Escrita por: Martins Sebastião Kreusch

Autor dos livros: Oh, Morena! - Melhores e Piores Crônicas Dr. Kreusch -Historíolas Sem Retoque de Photoshop.

Idealizador do site: www.narrativasdabola.com.br

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