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Especificação Técnica Solução de Storage

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Especificação Técnica

Solução de Storage

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OBJETO

1.1 Aquisição de Solução de armazenamento (Storage Area Network – SAN) composta de Subsistema de discos e Switch Fiber Channel.

1.2 As Especificações Técnicas são partes integrantes deste documento. Os equipamentos a serem fornecidos deverão ser novos, não sendo aceitos equipamentos remanufaturados e devem estar em linha de fabricação anunciado pelo fabricante até a data do pregão e no que tange a garantia dos equipamentos, será especificada no Termo de Referência.

1.3 Esta aquisição será processada por meio de Pregão Eletrônico.

ITEM 1 – EQUIPAMENTOS

SUBITEM DESCRIÇÃO QUANTIDADE LOCAL DE

ENTREGA

1.1.

Solução de armazenamento (Subsistema de discos) com 450 TB líquidos, conforme especificações anexo I.

01 DF/MTE

1.2. Switch FC 48 portas, conforme

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Anexo 1 – Especificações Técnicas

Deverão ser entregues, juntamente com a solução ofertada, todos os manuais, cabos, conectores e demais acessórios para a instalação e perfeito funcionamento dos equipamentos, conforme descrito nas características técnicas.

1 Características Técnicas

1.1 Subsistema de discos: O equipamento storage a ser adquirido, componente do sistema de armazenamento de dados, deve contemplar:

1.2 Ser um sistema de armazenamento totalmente compatível com os equipamentos storage IBM DS4000 Series pertencentes ao MTE, citado na Tabela 1 do Termo de Referência, possibilitando a replicação de dados entre os storages.

1.3 Um subsistema linha high-end com capacidade mínima 450 TB (quatrocentos e cinquenta terabytes) líquidos, já descontando a formatação e os discos Spare, de acordo com a seguinte composição:

a) Discos SSD (Solid-State Drive) totalizando 50 TB (cinquenta terabytes), com configuração de RAID 5 máxima (7D+1P), em disco 3,5” de no mínimo 100GB b) Discos Fibre Channel, de 15.000 RPM totalizando 190 TB (cento e noventa

terabytes), com configuração de RAID 5;

c) Discos SATA ou NL-SAS ou SAS 10.000 RPM, totalizando 210 (duzentos e dez terabytes), com configuração de RAID 1 ou 0+1/1+0 (mínimo de 2 +2 ou similar).

d) O MTE se reserva o direito de alterar as configurações de RAID, no momento da implantação, conforme as características dos equipamentos propostos; e) Será considerado que 01 MB (um megabyte) é igual a 1024 (mil e vinte e quatro

bytes).

1.4 Os discos Fibre Channel e SAS ofertados deverão ser de no mínimo 600 GB (seiscentos gigabytes), aceitando-se variação de 10% para mais ou para menos da capacidade em GB do disco ofertado, sem considerar formatação. A velocidade de rotação dos discos deverá ser de no mínimo 15.000 RPM para os discos Fibre Channel e 10.000 RPM para os discos SAS. Os discos Fibre Channel deverão ter interface de 4 Gbps ou superior, mantendo compatibilidade com velocidades inferiores. Os discos SAS

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deverão ter interface de 6 Gbps ou superior, mantendo compatibilidade com velocidades inferiores.

1.5 Os discos SATA ou NL-SAS ofertados deverão ser de, no mínimo 600 GB (seiscentos gigabytes), aceitando-se variação de 10% para mais ou para menos da capacidade em GB, sem considerar a formatação. A velocidade de rotação dos discos deverá ser no mínimo 7.200 RPM.

1.6 A implementação do equipamento deverá contemplar a instalação, configuração, treinamento e documentação dos softwares que compõem a solução, de modo que estes estejam totalmente operacionais.

1.7 Utilização de tecnologia Fibre Channel na velocidade de 08 (oito) Gbps no front-end para conexão direta aos hosts (servidores) e/ou SAN, disponibilizando, no mínimo, 08 (oito) portas de acesso em cada controladora. As portas Fibre Channel deverão ter compatibilidade com dispositivos que operem em velocidades inferiores a 08 Gbps de forma nativa. As portas front-end deverão ser distribuídas da forma mais equilibrada possível entre o subsistema de discos ofertado.

1.8 Suporte ao protocolo iSCSI, disponibilizando, no mínimo, 04 (quatro) portas 10 Gbps Ethernet padrão 802.3ae em cada controladora.

1.9 Utilização de tecnologia SAS na velocidade de, no mínimo, 06 (seis) Gbps no back-end para conexão interna aos discos, possuindo, no mínimo, 04 (quatro) portas de acesso de 06 (seis) Gbps cada.

1.10 Possuir redundância total de controladoras, fontes de alimentação, ventiladores e baterias, de forma a reduzir possíveis falhas nestes componentes.

1.11 Oferecer interfaces de acesso Fibre Channel redundantes, permitindo redundância completa na conectividade com os servidores e/ou SAN.

1.12 As controladoras redundantes devem estar ativas e permitir failover, ou seja, em caso de falha de uma delas, a outra deve assumir o controle total do equipamento storage.

1.13 O sistema deverá permitir manutenção on-line (não-disruptiva), ou seja, deverá permitir manutenção em todos os componentes sem a necessidade de desligar o equipamento, incluindo controladoras, fontes de alimentação, sistema de ventilação e discos rígidos.

1.14 Possibilitar atualizações de firmware das controladoras sem a interrupção de funcionamento do equipamento storage.

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1.15 Capacidade de conexão nativa a múltiplos sistemas operacionais na mesma SAN através do protocolo Fibre Channel com licenciamento, caso houver, para a conexão da capacidade máxima de servidores suportados na solução.

1.16 Deverá permitir a entrega de volumes, no mínimo, para servidores Linux, Sun Solaris, AIX, HP-UX, VMware, ESX, Windows 2003, 2008 e superiores.

1.17 Deverá suportar Microsoft Hyper-V and System Center Virtual Machine Manager (VMM), Microsoft Cluster (MSCS), Microsoft DFS, Exchange 2003 e superiores.

1.18 Deverá possuir suporte nativo para VMware VAAI (vSphere API for Array Integration) .

1.19 Deverá suportar protocolo NDMP para backup do tipo LAN-Less e Server-Less integrado a soluções de mercado tais como: Symantec Netbackup, IBM Tivoli Storage Manager, Commvault Galaxy, EMC NetWorker, HP Data Protector e CA BrightStor.

1.20 Deverá possuir mecanismos que permitam a utilização das técnicas de Snapshot (restore, mirror, clone) de volumes para recuperação rápida e individual de arquivos ou pastas, com no mínimo os seguintes requerimentos:

a) Deverá permitir o gerenciamento completo dos Snapshots criados no subsistema de discos;

b)Deverá ser possível que o operador acesse o Snapshot para recuperação em uma máquina distinta da original;

c) Deverá ser possível acessar o Snapshot através do Microsoft VSS ou interface web para recuperação individual de arquivos;

d) Deverá permitir diferentes versões de Snapshots;

e) Deverá permitir agendamento automático de rotinas de Snapshot; e

f) Deverá permitir a recuperação completa de um volume através de comando ao subsistema unificado.

1.21 O Storage deverá permitir o gerenciamento via interface de linha de comando (CLI), bem como interface gráfica baseada em aplicação web (HTTP, HTTPS), acessível por interface de rede específica para gerência (distinta das demais interfaces de front-end), com no mínimo as seguintes funcionalidades:

a) Configuração de hardware e de rede.

b) Gerenciamento das controladoras, sistemas de arquivos, compartilhamentos e checkpoints.

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c) Gerenciamento de usuário, grupo e cotas. d) Gerenciamento manual de volumes.

e) Recursos de monitoração do pool de armazenamento integrados. f) Extensão automática do sistema de arquivos.

1.22 Deverá implementar a desduplicação e/ou compressão de dados armazenados, em nível de blocos ou arquivos, com capacidade de eliminação de dados redundantes para maior eficiência da capacidade.

1.23 Suporte à utilização simultânea de discos com tecnologias SAS e NL-SAS 6 Gbps no mesmo gabinete.

1.24 Suporte à utilização de discos de capacidades diferentes de armazenamento na mesma gaveta de discos e no mesmo equipamento.

1.25 Implementação por hardware dos seguintes níveis de RAID: 0, 1, 10 (1+0), 3, 5 e 6. 1.26 Capacidade de implementar diferentes níveis de proteção RAID, ao mesmo tempo, na mesma gaveta e, no mesmo subsistema.

1.27 Possibilidade de implementação de discos Global Hot-Spare, ou seja, qualquer disco que venha a falhar pode utilizar o disco de hot-spare.

1.28 Os discos Spare deverão ter a mesma capacidade dos demais discos da Unidade de Armazenamento Consolidado (Storage), considerando os modelos FC, SAS, SATA, NL-SAS ou SSD. Deverá ser respeitada a relação de um disco Spare para cada grupo de até 30 (trinta) discos de dados.

1.29 Cada subsistema de discos da unidade de armazenamento consolidado (storage) deverá ser configurado com o mínimo de 192 GB (cento e noventa e dois gigabytes) de memória cache líquida disponível para aplicativos, expansível a no mínimo 360 GB sem a necessidade de troca de modelo ofertado. Considerar memória cache líquida como sendo o tamanho do cache (volátil ou não) disponível para aplicativos. Neste caso a memória cache a ser deduzida do valor reservado para blocos/controles. Considerar 01 GB (um gibabyte) igual a 1024 MB (um mil e vinte e quatro megabyte).

1.30 O Storage deverá suportar nativamente, sem a adição de gateways, no mínimo, os seguintes protocolos:

a) CIFS;

b) NFS versões 2, 3 e 4; c) FTP;

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d) iSCSI, implementando integralmente todas as funcionalidades especificadas na norma RFC-3720; e) FCoE; f) HTTP versões 1.0 e 1.1; g) FCP; h) NDMP versões 3 e 4; i) SNMP.

1.31 O Storage deverá possuir suporte nativo e devidamente licenciado à funcionalidade de extensão de memória através de discos SSD instalados nas gavetas de armazenamento, suportando a expansão da memória até pelo menos 1500 GB (GigaBytes) brutos, divididos em pelo menos 04 (quatro) dispositivos independentes, e ter escalabilidade suficiente para integração de no mínimo 500 (quinhentos) discos no subsistema unificado, apenas com a adição de racks, gavetas e discos, sem que haja a troca do modelo proposto pelo fornecedor.

1.32 Deve possuir memória cache para escrita, em 02 (dois) níveis, isto é, toda a operação de escrita deverá ser gravada em duas áreas de memória localizadas em controladoras distintas, de maneira a garantir que em caso de perda ou falha de um desses níveis o outro nível garanta integridade e recuperação de dados armazenados. 1.33 Suporte a mecanismo de write-back cache para aceleração de operações de escrita. 1.34 O subsistema deverá possuir mecanismo de proteção para memória cache, possibilitando que os dados gravados em cache sejam transferidos para o disco sem perda de informações no caso de falta de energia.

1.35 Suporte à criação de volumes lógicos do tipo Logical Unit (LUN) como partição da capacidade de um grupo RAID.

1.36 Suporte a criação de, no mínimo, 4096 (quatro mil e noventa e seis) LUNs.

1.37 Deve suportar escalabilidade no mínimo 1.000 (mil) discos, sem a necessidade de troca de modelo ofertado.

1.38 O array deve implementar mecanismos de proteção (LUN masking) entre volumes de forma que os mesmos sejam visíveis ou utilizáveis apenas pelos servidores para os quais estejam destinados.

1.39 Licença de uso de software de gerenciamento centralizado com as seguintes características:

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b) Suportar o controle e análise de capacidade e configuração dos parâmetros físicos e lógicos do subsistema de storage.

c) Permitir notificação de eventos críticos e mudanças, possibilitando uma administração proativa.

d) Possibilitar realocação da capacidade de armazenamento de acordo com a demanda.

e) Permitir gerenciamento dos “grupos RAID” nas diversas plataformas suportadas pelo subsistema.

1.40 Licença de software interno ao storage que permita a replicação remota assíncrona/síncrona de volumes lógicos entre este sistema de armazenamento e os storages IBM DS4000 Series citado na tabela 1, considerando a capacidade máxima suportada pelo equipamento.

1.41 Licenças de software que proporcionem o multipathing e failover automático em nível do host para 50 (cinquenta).

1.42 Licença de software que permita gerar provisionamento virtual de área para os hosts para a quantidade máxima suportada pelo equipamento.

1.43 Licença de suite de software que tenha as seguintes funcionalidades: a) Possibilidade de criar tierização das áreas do storage.

b) Possibilidade de utilizar Flash Drives (SSD) como extensão da área de cache do equipamento. A unidade de armazenamento deverá prover todos os itens de software ou hardware para a completa utilização da tecnologia SSD.

c) Possibilidade de criação de relatórios de desempenho de todos os itens do storage.

d) Possibilidade de criação de políticas de priorização de acesso (I/Os) às controladoras do storage.

1.44 Deverá ser fornecida solução de software que permita o gerenciamento analítico de desempenho on-line e/ou histórico, pelo período mínimo de 12 (doze) meses, do subsistema de armazenamento, através do acompanhamento das operações de I/O realizadas, bem como do consumo de recursos das controladoras e da capacidade, subsidiando e sugerindo a tomada de ações para a otimização e a adaptação de configuração do Storage e consequente adequação às demandas de desempenho do parque computacional do MTE.

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1.45 O Storage deverá ser totalmente compatível com o ambiente de SAN e o parque computacional já existente no MTE, composto por Switch Fibre-Channel IBM 2005 H16 firmware: v6.1.1d e Switch Fibre-Channel IBM B16 firmware: v6.1.1d.

1.46 O Fabricante deverá ser participante do SNIA (Storage Networking Industry Association), na qualidade de Large Voting Member, com comprovação no site HTTP://www.snia.org/member_directory/ e aderente ao GSI (Green Storage Initiative), com comprovação no site http://www.snia.org/forums/green/.

1.47 Os equipamentos que integram o subsistema de discos (Storage) ofertados devem ser novos, sem uso e estarem em linha de fabricação anunciado pelo fabricante até a data do pregão, que atenda a todas as especificações técnicas em conformidade com o ambiente operacional do MTE.

1.48 Deverá fornecer monitoração remota 24x7, por meio de:

a) link telefônico, tais como: Serviço 0800 diferenciado, com atendimento em língua portuguesa.

b) Serviço Call to Repar ou Call Home reativo.

c) O MTE fornecerá linha telefônica para ligações para números locais e/ou 0800 fornecidas pela CONTRATADA.

d) integração com o sistema de monitoramento do MTE (Zabbix) através do protocolo SNMP.

e) Acesso remoto, caso seja necessário para atividades de suporte.

1.49 Todos os licenciamentos porventura necessários, desde que, inerentes às características funcionais descritas neste edital, devem considerar sempre a capacidade máxima de discos suportada pelo Storage fornecido.

1.50 Todos os equipamentos da Unidade de Armazenamento Consolidado (Storage) deverão ser fornecidos em gabinetes próprios ou racks padrão de 19 polegadas. A altura máxima dos gabinetes ou racks não deverá ultrapassar 44 U’s.

2 Console e Software de Gerenciamento.

2.1 A Solução de Storage deverá possuir uma console central de gerenciamento, a qual poderá ser instalada dentro do gabinete próprio, desde que esta seja uma configuração padrão de fábrica para o modelo ofertado. Caso contrário, a console de gerenciamento ofertada deverá estar adaptada para ser montada em rack de 19 polegadas padrão de mercado.

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2.2 A solução ofertada deverá contemplar o Software de gerenciamento do subsistema de discos, o qual deverá possuir recursos para executar as seguintes operações:

2.2.1 Criação, alteração e remoção de “Logical Units” ( LUN’s ). 2.2.2 Configuração de recursos RAID.

2.3 A manutenção dos recursos acima citados deverá ser realizada sem impacto na disponibilidade dos equipamentos da Solução de Storage, com exceção das unidades de disco diretamente afetadas pelas operações.

2.4 O Software de gerenciamento deverá permitir acesso através de interface Web ou equivalente de forma a permitir a administração remota do subsistema de discos.

2.5 O Software de gerenciamento deverá possuir componentes que permitam visualizar o mapeamento entre os volumes lógicos (LUNs) e os servidores a eles associados, físicos ou virtuais, facilitando as seguintes operações:

2.5.1 Identificação dos servidores da SAN.

2.5.2 Identificação dos sistemas de arquivos (filesystems) definidos para os servidores. 2.5.3 Correlação das LUNs com os filesystems dos servidores associados.

2.5.4 Automatizar o desempenho do subsistema.

2.5.5 Manter dados protegidos de alterações e deleções indevidas e atividades maliciosas;

2.5.6 Proteger os dados de fahas localizadas, bem como gargalos de desempenho e de desastres;

2.5.7 Fornecer informações, em forma de relatórios, relacionadas ao desempenho e planejamento de capacidade;

2.5.8 Deverá possuir software de gerenciamento e controle das funcionalidades de cópia; 2.5.9 O software de gerenciamento deverá gerenciar a capacidade do equipamento; 2.5.10 Deverá possuir software de gerenciamento de configuração que permita, no mínimo, executar as seguintes funções, sem causar indisponibilidade de acesso aos dados nele armazenados:

2.5.10.1 Definição de servidores de aplicação para acesso à Unidade de Armazenamento Subsistema de disco.

2.5.10.2 Definição de subsistemas de discos para acesso pela Unidade de Armazenamento (storage).

2.5.10.3 Mapeamento da relação entre discos (LUNs) e volumes virtuais. 2.5.10.4 Definição e configuração de partições, quando aplicável.

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2.5.10.5 Provisionamento e liberação de área de armazenamento.

2.5.10.6 A Unidade de Armazenamento (Storage) ofertada deverá possuir software para análise e gerenciamento de desempenho, com tratamento de dados históricos, que permita, no mínimo.

2.5.10.7 Monitoração automática de todos os seus componentes.

2.5.10.8 Aferição da carga de trabalho (workload) sobre o equipamento em termos IOPS, Cache Read, Cache Write, Cache Read Hit, Front-End e Back-End.

2.5.10.9 Geração de relatórios e estatísticas de utilização dos recursos (cachê, canais, backend e frontend).

2.5.10.10 Deverá suportar a gerência e SNIA SMI-S (Storage Networking Industry Association – Storage Management Initiative – Specification).

3 Software de Análise de Desempenho.

3.1 Deverá ser fornecido Software para análise de desempenho para toda a Solução de Storage, com capacidade para armazenar “logs” e disponibilizar gráficos de utilização dos componentes vitais da solução ofertada, tais como: discos e memória cache. O Software deverá fornecer as seguintes informações, em nível de volume lógico:

3.1.1 Percentual de utilização (“hit rate”) da memória cache do subsistema. 3.1.2 Número de I/Os por segundo.

3.1.3 Taxa de transferência de dados por segundo.

3.1.4 Taxa de utilização dos discos para identificar possíveis gargalos.

3.1.5 O Software de análise de desempenho deverá permitir o acesso através de interface Web ou equivalente, de forma a permitir a sua utilização remotamente.

4 Replicação.

4.1 A Solução de Storage deverá suportar a replicação por Hardware ou Software para o mesmo sítio outro sítio Remoto, no formato de bloco, utilizando modo síncrono ou assíncrono.

5 Provisionamento Dinâmico.

5.1 A Solução de Storage deverá possuir a funcionalidade de provisionamento dinâmico de volumes, licenciado para capacidade total do subsistema ofertado.

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6 Virtualização.

6.1 A Solução de Storage ofertada deverá possuir a funcionalidade de Virtualização de Armazenamento de Dados, que deverá contemplar os seguintes itens:

6.1.1 Virtualização de discos; 6.1.2 Storage Tiering;

6.1.3 Gerenciamento Unificado;

6.1.4 Migração entre diferentes Storages de forma transparente.

6.2 Características técnicas comuns da funcionalidade de virtualização deverão ser contempladas de forma nativa ao subsistema de discos ofertado.

6.2.1 Licenciamento para virtualizar, no mínimo, a capacidade de disco ofertada neste edital de área de armazenamento líquida.

6.2.2 Fatores de Desempenho.

6.2.2.1 Cada conexão da solução ofertada deverá possuir, de forma nativa, a capacidade de auto-determinar a velocidade de transmissão dos dados, para o caso de conectar-se a dispositivos que operem em outras velocidades.

6.2.3 Instalação e Configuração dos equipamentos.

6.2.3.1 O serviço de instalação e configuração referente à solução de armazenamento de dados deverá atender as seguintes exigências:

a) Os equipamentos deverão ser entregues e instalados na Coordenação Geral de Informática do MTE num prazo máximo de 60 (sessenta) dias após a assinatura do contrato.

b) Os equipamentos instalados deverão ser configurados de modo a garantir total interoperabilidade no ambiente computacional do MTE e otimizados para usufruir das melhores condições em termos de desempenho, disponibilidade e segurança. c) A CONTRATADA assumirá inteira responsabilidade por danos ou desvios eventualmente causados ao patrimônio do MTE ou de terceiros por ação ou omissão de seus empregados ou prepostos, quando da instalação e configuração da solução, na área de prestação dos serviços, mesmo que for a do exercício das atribuições previstas no contrato.

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d) Os empregados da CONTRATADA colocados à disposição do MTE, embora sujeitos a normas disciplinares ou convencionais da Casa, não terão com ela qualquer vínculo empregatício.

6.2.4 Implantação, Integração com o ambiente atual e migração dos dados.

6.2.4.1 A etapa de implantação e migração deverá ocorrer nos locais de entrega dos produtos.

6.2.4.2 O objetivo desta etapa é a instalação de sistemas, softwares e aplicativos da CONTRATANTE nos produtos fornecidos, bem como a migração de sistemas instalados nos equipamentos existentes na CONTRATANTE para os produtos fornecidos pela CONTRATADA.

6.2.4.3 Caberá a CONTRATANTE o acompanhamento da migração de dados, fornecimento de informações sobre os aplicativos e ferramentas existentes no ambiente, bem como a definição e concessão de janelas de intervenção.

6.2.4.4 A etapa de implantação e migração de dados deve acontecer de forma gradual e transparente, de acordo com a conveniência da CONTRATANTE.

6.2.4.5 Durante a etapa de implantação e migração de dados, os produtos fornecidos pela CONTRATADA serão colocados em plena operação, em condições reais de produção.

6.2.4.6 Durante esta etapa, a equipe da CONTRATADA deverá estar presente, nos horários de implantação e migração de dados definidos pela CONTRATANTE.

6.2.4.7 As atividades de implantação e migração de dados, de acordo com a necessidade, poderão ser executadas em horário comercial, período noturno ou final de semana.

6.2.4.8 A CONTRATADA deve garantir que a migração de dados das unidades de armazenamento consolidado não irá alterar as versões ou o funcionamento dos serviços instalados na unidade objeto da migração.

6.2.4.9 Implantação e migração de equipamentos legados (storage e servidores) para os novos equipamentos de ambientes de interconexão (Rede Unificada LAN e SAN – Unified Fabric).

6.2.4.10 A CONTRATADA deverá fornecer todos os componentes necessários à conexão de todos os produtos fornecidos à infraestrutura existente na rede SAN da CONTRATANTE, tais como: cabos FC e licenças.

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6.2.4.11 O tamanho dos cabos de fibras deve ser definido pela CONTRATADA por meio da VISTORIA TÉCNICA no Data Center do MTE.

6.2.4.12 A CONTRATADA deverá fornecer toda a documentação imprensa e meio magnético contendo todos os procedimentos utilizados na migração, por exemplo: plano de trabalho detalhado, topologia, configuração, comandos e rotinas.

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Anexo 2 – Especificações Técnicas Switch Fiber Channel

A configuração inicial deverá fornecer um mínimo de 96 (noventa e seis) portas Fiber Channel ativas de 08 Gbps para conectividade de dispositivos na SAN, distribuídos em 02 (dois) switchs SAN de 48 (quarenta e oito) portas Fiber Channel cada equipamento. As portas FC deverão ser capazes de se conectar também com equipamentos operando com taxas de transmissão de 02 e 04 Gbps.

1. Especificação Técnica

1.1 Deverá possuir gabinete do tipo “rack”, para montagem em racks padrão de 19 polegadas.

1.2 Deverão ser fornecidos 02 (dois) Switches Fibre-Channel para Storage Area Network (SAN), plenamente compatíveis para interligação em Fabric com os switches Brocade H16 e B16 já existentes no ambiente de SAN do MTE.

1.3 Deverão possuir, no mínimo, 48 (quarenta e oito) portas universais padrão Fibre Channel de 8 Gbps, Full Duplex, Shortwave, com interface LC, todas devidamente licenciadas e sem oversubscription.

1.4 Equipamentos que serão utilizados para estabelecer a conectividade local de alta velocidade, através de infraestrutura de fibras óticas e protocolo Fibre Channel, constituindo ou complementando a SAN.

1.5 Deve possuir suporte a topologia “Switch Fabric”.

1.6 Deve possuir suporte a conexões F_Port (Fabric), FL_Port (Fabric Loop) e E_Port (Switch-to-Switch).

1.7 Deve possuir suportar as classes de serviços Class 2, Class 3 e Class F (inter-switch frames).

1.8 Deve implementar “zoning” possibilitando delimitar áreas do storage (conjunto de unidades lógicas) para um determinado grupo de equipamentos.

1.9 Deve implementar software que permita fazer Trunking entre os switches.

1.10 Deve possuir, no mínimo, 01 (uma) porta padrão Fast Ethernet 10/100 ou superior, para gerenciamento e configuração.

1.11 Deve vir acompanhado de todas as interfaces SFPs (Small form Factor Pluggable) do tipo hot-pluggable.

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1.12 Deve possuir tensão de alimentação de 110 e 220 VAC (cento e dez e duzentos e vinte volts) e freqüência de 60 Hz (Hertz).

1.13 Deve ser entregue de forma apropriada para instalação em rack padrão 19” (dezenove polegadas).

1.14 Deve possuir software de gerenciamento que permita monitorar a desempenho do switch.

1.15 Deverão possuir capacidade para operar em modo “Full Fabric” ou Access Gateway (NPIV).

1.16 Deverão possuir funcionalidade, devidamente licenciada, de ISL (Inter Switch Link) trunking, para no mínimo 08 portas, com mecanismo de balanceamento de carga.

1.17 Deverão permitir, no mínimo, gerenciamento via linha de comando (CLI), interface web e/ou Java, coleta de logs e eventos através de métodos como Syslog.

1.18 Deve ser totalmente compatível e homologado pelo fabricante da Unidade de Armazenamento de Disco especificado no anexo I.

1.19 Deverão suportar NTP (Network Time Protocol) e SNMP (Simple Network Management Protocol).

1.20 Deverão funcionar com alimentação elétrica a 220VAC-50/60hz e ocupar, no máximo, 2RU em rack padrão 19'' e ser fornecidos com todos os elementos necessários à sua fixação e alimentação. Caso haja qualquer limitação em relação à alimentação do Rack e/ou PDU’s (Power Distribution Units), estes deverão ser adequados ao Datacenter em que serão instalados.

1.21 Deverão permitir a visualização de estatísticas de utilização e de erros, por porta. 1.22 Deverão permitir a configuração de loopback interno para fins de diagnostic e capacidade de realizar rastreamento de pacotes na rede SAN (FC Traceroute), tempo de resposta de um dispositivo na SAN, através de WWN ou FCIP (FC Ping).

1.23 Deverão possuir mecanismos de verificação de parâmetros físicos do hardware tais como: temperatura, alimentação elétrica, potência, velocidade de operação dos ventiladores, etc.

1.24 Deverão possuir fontes de alimentação e ventiladores redundantes, do tipo hotswap, instalados em arquitetura de, no mínimo, N+1.

1.25 Deverão permitir a criação de soft zonings e hardware-enforced zonings.

1.26 Deverão ser compatíveis para integração com a ferramenta de gerência da SAN já existente no MTE, EMC Control Center Ionix, módulos SAN Manager e Storage Scope.

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1.27 Deverão ser fornecidos com todas as placas, licenças de ativação, manuais e quaisquer outros elementos necessários à sua instalação, configuração, gerenciamento e utilização.

1.28 Deverão implementar mecanismos de segurança para atualização de firmware sem que esta atividade possa prejudicar o funcionamento dos equipamentos.

1.29 Devem ser fornecidos todos os cabos necessários á ligação de toda a solução no ambiente do órgão, verificado pela empresa licitante, após vistoria no local de instalação. 1.30 Devem ser fornecidos SFP (GBICs), cabos FC, licenças e prover atualização de firmware dos componentes fornecidos para conexão do novo equipamento fornecido com a Rede SAN da CONTRATANTE. Essa necessidade deverá ser levantada durante a vistoria técnica.

1.31 Implementar ACL logging and statisctics ou equivalente. 1.32 Implementar RAIDUS ou TACACS+.

1.33 Possuir capacidade de debug no Switch.

1.34 Possuir suporte ao envio de informações ao um servidor Syslog. 1.35 Implementar MIB (Management Information Base);

1.36 Suportar o padrão SMIS-S (Storage Networking Industry Association (SNIA) Storage Management Initiative Specification).

1.37 Devem ser entregues juntamente com os switches todos os manuais, cabos elétricos, conectores, e demais acessórios, necessários para a instalação e perfeito funcionamento do equipamento.

Referências

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