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S A E T H E R EVIST A DO PROFESSOR ISSN SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DE TERESINA

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(1)

THEresina

S A E T H E

2 0 1 8

SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DE TERESINA

R E V I S T A D O P R O F E S S O R

(2)
(3)

S A E T H E 2 0 1 8

Sistema de Avaliação

Educacional de Teresina

Revista do Professor

Língua Portuguesa

Alfabetização

(4)

TERESINA. Secretaria Municipal de Educação.

SAETHE – 2018 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. V. 1 (2018), Juiz de Fora – Anual

(5)

4

6

7

2 4

8 0

9 0

Apresentação

Resultados

da escola

Itinerário de apropriação

dos resultados

Avaliação somativa

Padrões de

desempenho e itens

Anexos

S U M Á R I O

(6)

Objetivos gerais da Revista do Professor

– Orientar a leitura, a apropriação e a utilização dos resultados da escola nos testes de Língua Portuguesa aplicados no âmbito do SAETHE 2018.

– Contribuir para a reflexão sobre o uso dos resultados de Língua Portuguesa na avaliação externa.

A p r e s e n t a ç ã o

R e s u l t a d o s d a e s c o l a A v a l i a ç ã o s o m a t i v a I t i n e r á r i o d e a p r o p r i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s P a d r õ e s d e d e s e m p e n h o e i t e n s A n e x o s

(7)

Olá, professor(a)!

Apresentamos a você a Revista do Professor do Sistema de Avaliação Educacio-nal de Teresina (SAETHE) 2018.

Esta publicação tem como objetivo principal orientar a leitura, a apropriação e a utilização dos resultados da sua escola na avaliação de Língua Portuguesa do SAETHE 2018 apresentados no portal do programa. Para que esses resultados adquiram significado em sua atuação profissional, disponibilizamos, nas seções que compõem esta edição, conteúdos que visam a auxiliá-lo(a) na compreensão dos indicadores apresentados e nas possibilidades de uso que oferecem. Os resultados da escola abrem esta publicação. Você pode conferir participa-ção, proficiência média, distribuição dos estudantes por padrão de desempenho e percentuais de acerto por descritor.

Em seguida, apresentamos uma sugestão de itinerário que contribuirá para a lei-tura, a apropriação e o uso dos resultados da avaliação abre esta edição. Para tanto, esse itinerário está organizado em três etapas, de modo a proporcionar um percurso que vai da leitura e do conhecimento dos indicadores apresenta-dos, passando pela análise desses indicadores, até a apresentação de suges-tões de como utilizá-los na sua prática pedagógica, subsidiando a formulação de estratégias direcionadas à melhoria do desempenho dos estudantes.

A seção seguinte consiste em um relato de experiência do uso pedagógico dos resultados da avaliação educacional em larga escala. Especificamente no relato apresentado, discute-se sobre habilidades desenvolvidas e, em especial, as que ainda estão por se desenvolver à época da avaliação, considerando sua evolu-ção durante a trajetória escolar dos estudantes.

Desejamos que esta publicação seja útil ao seu trabalho cotidiano, colaborando para o redirecionamento das ações pedagógicas, com vistas ao pleno desen-volvimento dos estudantes. Se esse objetivo for alcançado, teremos cumprido nossa tarefa enquanto educadores: garantir aos nossos estudantes o direito de aprender.

(8)

A p r e s e n t a ç ã o

R e s u l t a d o s d a e s c o l a

Nesta seção, você tem acesso aos resultados da sua escola nos testes de Língua Portuguesa do SAETHE 2018, em cada etapa de escolaridade avaliada. Os primeiros dados disponibilizados são os de partici-pação. Observe as informações referentes ao número previsto e ao número efetivo de estudantes, verifican-do, ainda, o percentual total de participação dos estu-dantes da escola na avaliação externa.

Na sequência, é possível conferir os resultados de

de-çada pelos estudantes da escola e a distribuição dos estudantes por padrão de desempenho. Já os resulta-dos de TCT, divulgaresulta-dos por turma, correspondem aos percentuais de acerto de cada descritor componente dos testes do SAETHE 2018.

A fim de orientar a leitura, a apropriação e o uso des-ses resultados, sugerimos itinerários para que você percorra os pontos mais relevantes da avaliação ex-terna em larga escala de Teresina, apropriando-se dos dados obtidos e utilizando-os com vistas à

me-A v a l i a ç ã o s o m a t i v a

I t i n e r á r i o d e a p r o p r i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s P a d r õ e s d e d e s e m p e n h o e i t e n s

(9)

A p r e s e n t a ç ã o

Objetivos específicos desta seção

– Orientar a leitura, a interpretação, a análise e o uso dos resultados de Língua Portuguesa do SAETHE 2018.

– Contribuir para a construção de um plano de intervenção pedagógica com base nos resultados da avaliação.

I t i n e r á r i o d e a p r o p r i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s

A v a l i a ç ã o s o m a t i v a

P a d r õ e s d e d e s e m p e n h o e i t e n s

A n e x o s R e s u l t a d o s d a e s c o l a

(10)

Leitura e interpretação dos indicadores

1 ª E T A P A

D i v u l g a ç ã o

d o s r e s u l t a d o s

Nesta seção, é proposto um itinerário que orientará a leitura, a interpretação e o uso dos resultados alcançados pelos estudantes da sua escola nos testes de Língua Portuguesa do SAETHE 2018. O objetivo desta proposta é a construção de um plano de intervenção pedagógica, com vistas ao aprimoramento das práticas pedagógicas e à garantia dos direitos de aprendizagem dos estudantes. Três etapas compõem este itinerário e, em cada uma delas, há tarefas importantes a serem realizadas, a fim de que você possa se apropriar das informações produzidas pela avaliação em larga escala.

RG

RP

RS

RG

RP .

Revista do Professor

(11)

A c o m p a n h a m e n t o e a v a l i a ç ã o d a s a ç õ e s d e i n t e r v e n ç ã o p e d a g ó g i c a I M P O R T A N T E ! Percorra esse itinerário considerando separadamente os resultados de cada etapa de escolaridade avaliada nessa disciplina. Análise dos resultados

da escola

2 ª E T A P A

Possibilidades de uso dos resultados (plano de

intervenção pedagógica)

(12)

1 ª E T A P A

Leitura e interpretação dos indicadores

apresentados

Para dar início ao itinerário de apropriação e uso dos resultados da avaliação externa, é preciso entender o significado dos indicadores que constituem esses resultados. Esse é o objetivo da primeira eta-pa deste percurso: conhecer e compreender os princieta-pais indicado-res dos indicado-resultados da sua escola na avaliação.

P a r t i c i p a ç ã o

Percentual de participação

%

Nº previsto de estudantes Nº efetivo de estudantes

D e s e m p e n h o

XXX,X Proficiência média

Distribuição dos estudantes por padrão de desempenho

Percentual de acerto por descritor

(13)

Os indicadores de participação e de desempenho da sua escola devem ser lidos, inicialmente, considerando sua caracterização, apresentada a seguir.

P a r a d a 1 - P a r t i c i p a ç ã o

Esse indicador é muito importante, uma vez que, por se tratar de avaliação censitária, quanto maior a participação dos estudantes, mais fidedignos são os resultados dos testes cognitivos. Isso sig-nifica dizer que é possível generalizar os resultados para toda a escola quando a participação efetiva for igual ou superior a 80% do total de alunos previstos para realizar a avaliação.

Número de estudantes previstos para realizar a avaliação Número de estudantes que de fato realizaram a avaliação

Resultados da escola

Língua Portuguesa Escola: Município: Regional:

Participação

Número de estudantes previstos, número de estudantes efetivos e a razão entre eles (percentual), para representar a participação na avaliação desta disciplina, na sua escola, segundo a etapa de escolaridade.

xx ano do ensino fundamental

Edição Estudantes previstos Estudantes efetivos Percentual departicipação

2018 59 53 89,8%

2017 100 97 97,0%

Confira, nos resultados da sua escola, os dados de participação dos estudantes na avaliação desta disciplina.

(14)

P r o f i c i ê n c i a Saberes estimados a partir das tarefas que o estudante é capaz de realizar na reso-lução dos itens do teste.

P a r a d a 2 – D e s e m p e n h o

Os indicadores de desempenho obtidos por meio da Teoria da Res-posta ao Item (TRI) e da Teoria Clássica dos Testes (TCT) são:

I . P r o f i c i ê n c i a m é d i a

A proficiência média da escola corresponde à média aritmética das proficiências dos estudantes, em cada disciplina e etapa avaliadas.

T R I

T C T

P r o f i c i ê n c i a m é d i a P e r c e n t u a l d e a c e r t o p o r d e s c r i t o r D i s t r i b u i ç ã o d o s e s t u d a n t e s p o r p a d r ã o d e d e s e m p e n h o

(15)

191,2 260,6 374,5 427,8 313,5

Este indicador contribui para o monitoramento da qualidade da educação ofertada pela escola, especialmente quando se observa sua evolução entre ciclos de avaliação sucessivos.

Teoria de Resposta ao Item - TRI

Média aritmética da proficiência dos estudantes da sua escola nesta disciplina, por etapa de escolaridade. Corresponde à medida do desenvolvimento cognitivo produzida a partir da modelagem estatística da TRI.

Proficiência média

xx ano do ensino fundamental

100 200 300 400 500 2017 2018 195,9 195,9 207,7207,7

Para entender a relação entre a proficiência e o desempenho dos estu-dantes, é importante observá-la na escala de proficiência.

(16)

A escala de proficiência do SAETHE, para o 8º ano do ensino fundamental, é a mesma utilizada pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), cuja variação vai de 0 a 500 pontos. Essa escala é dividida em intervalos de 25 pontos, chamados de níveis de desempenho. Os resultdos das demais etapas avaliadas, por sua vez, são calculados por meio de uma escala própria de alfabetização, que

Com base nas expectativas de aprendizagem para cada etapa de escolaridade e nas projeções edu-cacionais estabelecidas pelo SAETHE, os níveis da escala são agrupados em intervalos maiores, cha-mados de padrões de desempenho. Os padrões de desempenho são, portanto, estabelecidos pela Secretaria Municipal de Educação (SEMEC), e cada um deles corresponde a um conjunto de tarefas Essa escala possibilita relacionar a proficiência (medida) a diagnósticos qualitativos do desempenho escolar (desenvolvimento de habilidades e competências).

Você pode conferir as escalas de proficiência no link a seguir.

www.saethe.caedufjf.net/o-programa/escalas-interativas

COMPETÊNCIAS DESCRITORES 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

Identifica letras





Reconhece convenções gráficas





Manifesta consciência fonológica





Lê palavras





Localiza informação









Identifica tema









Realiza inferência









Identifica gênero, função e destinatário de um texto









Estabelece relações lógico-discursivas









Identifica elementos de um texto narrativo





Estabelece relações entre textos









Distingue posicionamentos







Identifica marcas linguísticas













PADRÕES DE DESEMPENHO ' DOMÍNIOS Apropriação do sistema da escrita Estratégias de leitura Processamento do texto

(17)

É importante observar que a média de proficiência da escola a colo-ca em um determinado padrão de desempenho. Mas isso não signi-fica que todos os estudantes obtiveram o mesmo desempenho. Por isso, é fundamental conhecer a distribuição dos estudantes pelos padrões de desempenho, de acordo com a proficiência alcançada no teste. É isso o que veremos a seguir.

P a d r õ e s d e d e s e m p e n h o Intervalos da escala de proficiência correspondentes a conjuntos de determinadas habilidades e

competências, nos quais estão reunidos estudantes com desempenho similar. P r o f i c i ê n c i a e d e s e m p e n h o Para entender a relação entre a proficiência e o desempenho dos estudantes, é importante observar essa proficiência na escala de proficiência

N í v e i s d e d e s e m p e n h o

COMPETÊNCIAS DESCRITORES 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

Identifica letras





Reconhece convenções gráficas





Manifesta consciência fonológica



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Lê palavras

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Localiza informação

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Identifica tema

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Realiza inferência

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Identifica gênero, função e destinatário de um texto

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Estabelece relações lógico-discursivas





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Identifica elementos de um texto narrativo



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Estabelece relações entre textos

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Distingue posicionamentos



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Identifica marcas linguísticas





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





PADRÕES DE DESEMPENHO ' DOMÍNIOS Apropriação do sistema da escrita Estratégias de leitura Processamento do texto

313,5

191,2 260,6 374,5 427,8

(18)

I I . D i s t r i b u i ç ã o d o s e s t u d a n t e s p o r

p a d r ã o d e d e s e m p e n h o e s t u d a n t i l

De acordo com a proficiência alcançada no teste, o estudante apre-senta um perfil que nos permite alocá-lo em um dos padrões de desempenho. Em uma mesma turma e escola, podemos ter vários alunos distribuídos em cada um dos padrões de desempenho. Essa distribuição é representada em percentuais. É importante saber quantos estudantes se encontram em cada padrão e o que eles são capazes de realizar, tendo em vista o seu desempenho.

O s q u a t r o p a d r õ e s d e d e s e m p e n h o e s t a b e l e c i d o s p a r a o S A E T H E s ã o : A b a i x o d o b á s i c o Estudantes apresentam carência de aprendizagem em relação às habilidades previstas para sua etapa de escolaridade, evidenciando B á s i c o Estudantes ainda não demonstram um desenvolvimento adequado das habilidades esperadas para sua etapa de escolaridade,

demandando reforço para uma formação adequada.

A d e q u a d o

Estudantes revelam ter consolidado as habilidades consideradas mínimas e essenciais para sua etapa de escolaridade, o que requer empenho para aprofundar a aprendizagem. A v a n ç a d o Estudantes conseguiram atingir um patamar um pouco além do que é considerado essencial para sua etapa de escolaridade, exigindo novos estímulos e desafios. Percentuais de estudantes em cada padrão de desempenho

Teoria de Resposta ao Item - TRI

Percentual de estudantes da sua escola alocados em cada intervalo da escala de proficiência, segundo o desenvolvimento cognitivo aferido pelo teste da avaliação externa. Os agrupamentos são definidos segundo a expectativa de aprendizagem da rede de ensino para cada etapa de escolaridade avaliada nesta disciplina.

Distribuição dos estudantes por padrão de desempenho

31,7% 55,0% 11,7% 1,7%

2018

(19)

Esse indicador é imprescindível ao monitoramento da equidade da oferta educacional em sua escola, ao se constatar que os dois últimos padrões são considerados desejáveis, enquanto os dois primeiros sinalizam para a necessidade de ações de intervenção pedagógica.

I I I . P e r c e n t u a l d e a c e r t o p o r

d e s c r i t o r

Além da proficiência, da distribuição dos estudantes pelos padrões de desempenho e da participação, nos resultados da avaliação do SAETHE, você pode conferir quais foram as habilidades avaliadas e o desempenho dos estudantes em relação a cada uma. Essas ha-bilidades vêm descritas na matriz de referência por meio dos seus descritores.

Com base nos percentuais de acerto em cada descritor, é possível estabelecer as habilidades que necessitam de maior atenção, tan-to em relação à escola como um tan-todo quantan-to em relação a cada turma e a cada aluno individualmente. Para conhecer esses dados, acesse os resultados por aluno no link abaixo.

www.saethe.caedufjf.net/resultados M AT R I Z D E R E F E R Ê N C I A Turma D01 D02 D03 D04 A - TARDE 78,45 68,49 62,97 74,52 B - TARDE 68,37 67,54 61,12 54,44 A descrição pedagógica de cada padrão de desem-penho pode ser conferida nesta publicação, na seção

Padrões de desempenho e itens.

As matrizes de referência podem ser consultadas no site do programa:

www.saethe.caedufjf.net/ o-programa/matrizes

(20)

2 ª E T A P A

Análise dos resultados da escola

O objetivo desta etapa é a análise dos resultados da sua esco-la. Para auxiliar o desenvolvimento desta fase do itinerário, serão apresentadas orientações de execução e disponibilizados formu-lários para registro das informações levantadas e analisadas, que compõem os Anexos desta publicação.

Para tanto, é fundamental que a escola pare, olhe para os seus resultados e organize-se para analisá-los e planejar estratégias, de acordo com o que se pretende alcançar.

É importante ressaltar que, na Revista do Gestor Escolar, há uma proposição para a equipe gestora realizar o itinerário de análise dos resultados.

Sugerimos, a seguir, um passo a passo para a realização deste iti-nerário.

P a r a d a 1 – R e u n i ã o c o m a e q u i p e

p e d a g ó g i c a e a e q u i p e g e s t o r a

A primeira parada desta etapa consiste na realização de uma reu-nião entre a equipe pedagógica, você, professor, e a equipe gesto-ra da escola, pagesto-ra a análise dos resultados alcançados pela escola na avaliação.

Nossa sugestão é que coordenação pedagógica e professores or-ganizem as informações sobre os resultados alcançados pela es-cola e apresentados nessa reunião pela equipe gestora. A partir da análise realizada, é possível partir para a elaboração de planos de intervenção pedagógica adequados às situações detectadas.

P a r a d a 2 – R e a l i z a ç ã o d a a n á l i s e d o s

r e s u l t a d o s

Após a apresentação dos resultados por parte da equipe gesto-O t r a b a l h o d e a p r o p r i a ç ã o e u s o d o s r e s u l t a d o s d a a v a l i a ç ã o d e v e s e r f e i t o c o l e t i v a m e n t e !

(21)

alguns procedimentos importantes para que o processo de análise dos resultados da avaliação permita a produção de um diagnóstico consistente sobre o desempenho dos estudantes.

1. Providenciar cópias impressas das matrizes de referência. 2. Imprimir, no portal do programa, os resultados de todas as

turmas e alunos para os participantes ou ter à disposição computadores com acesso à internet para que os próprios professores naveguem pelos resultados. Para isso, a senha de acesso ao sistema de resultados do SAETHE precisa ser disponibilizada para os professores.

3. Providenciar cópias do Formulário de registro 1 – Análise

dos resultados (Anexo I) para cada grupo de trabalho.

4. Muito importante: convidar e motivar os professores a par-ticiparem desse momento.

P a r a d a 3 – O r i e n t a ç õ e s p a r a a

r e a l i z a ç ã o d a a n á l i s e d o s r e s u l t a d o s

Para que o momento de análise seja produtivo, é fundamental que todos os professores tenham orientações claras sobre o que devem fazer. Para isso, listamos algumas sugestões para esse momento. Novamente, reforçamos que o coordenador pedagógico deverá apoiar esse processo. Para tanto, ele deve ajudar os professores a:

1. Organizarem-se em grupos, de acordo com as definições es-tabelecidas na reunião realizada pelo gestor escolar. O crité-rio para a organização dos grupos deve levar em considera-ção as áreas de conhecimento com as quais cada professor trabalha, bem como as especificidades das ações previstas para a intervenção pedagógica.

2. Com todo o material em mãos, procederem à análise dos resultados, de acordo com as orientações a seguir:

a. identificar o padrão de desempenho em que cada estu-dante se encontra;

O objetivo de organizar os estudantes em grupos não é o de enquadrá-los de forma estrita, mas o de verificar, ao analisar o desempenho dos estudan-tes na avaliação, qual foi o desempenho predominan-te em cada turma e buscar intervenções que sejam adequadas às necessi-dades de cada grupo de estudantes ou de cada estudante em particular

(22)

b. organizar, em cada turma, grupos de estudantes de acordo com o padrão e pensar em estratégias de intervenção es-pecíficas para cada um desses grupos. É fundamental, para isso, utilizar as orientações sobre os tipos de estratégias, conforme o padrão de desempenho (recuperação, reforço, aprofundamento ou desafio);

c. identificar, com base nos resultados de cada turma, os des-critores em que os estudantes alcançaram menos de 50% de acerto nos testes de Língua Portuguesa;

d. verificar se as habilidades avaliadas estão contempladas no planejamento curricular da escola e nas atividades de-senvolvidas na sala de aula, sobretudo aquelas em que os estudantes apresentaram maiores dificuldades (menos de 50% de acerto). É importante, para isso, buscar responder a algumas perguntas, tais como:

» Que tipo de descritores os estudantes menos acertaram? » O que esse tipo de erro indica, com relação ao processo

de ensino-aprendizagem?

» São habilidades que estão contempladas nos conteú-dos previstos no planejamento geral da disciplina e nas atividades propostas nos planos de aula?

» Os descritores menos acertados estão relacionados a um mesmo tópico da matriz de referência?

» Esses descritores estão relacionados a habilidades com grau de complexidade maior que as demais habilidades apresentadas no teste?

» Refletir se os conteúdos avaliados foram trabalhados em sala de aula.

e. a partir das respostas a esses questionamentos, definir as ações de intervenção pedagógica, os conteúdos e as com-petências que serão desenvolvidos, tomando como referên-cia as necessidades dos estudantes. Para tanto, deverá ser elaborado um plano de intervenção pedagógica.

(23)

P a r a d a 4 – D e f i n i ç ã o d a s a ç õ e s d e

i n t e r v e n ç ã o p e d a g ó g i c a

O quarto momento desta etapa do itinerário consiste na definição das ações de intervenção pedagógica que serão contempladas no plano de intervenção pedagógica. Para tanto, busque:

1. conversar sobre o trabalho pedagógico realizado com cada turma, verificando se esse trabalho tem sido adequado para o alcance dos objetivos de aprendizagem esperados; 2. identificar e registrar as práticas pedagógicas consideradas

eficazes;

3. definir as ações de intervenção pedagógica que deverão ser contempladas no plano de intervenção pedagógica.

3 ª E T A P A

Possibilidades de uso dos resultados

O objetivo desta etapa é a construção de um plano de intervenção pedagógica. Após a análise dos resultados e a identificação das habilidades com menores percentuais de acerto nos testes de Lín-gua Portuguesa, é hora de planejar, executar, acompanhar e avaliar as ações de intervenção pedagógica, com vistas à melhoria dos processos de ensino e de aprendizagem.

As ações de intervenção pedagógica serão registradas no

Formu-lário de registro 2 – Plano de intervenção pedagógica (Anexo II).

Realizar o registro de todas as informações levantadas, utilizando o Formulário de

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P a r a d a 1 – D e t a l h a m e n t o d a s a ç õ e s

d e i n t e r v e n ç ã o p e d a g ó g i c a

A finalidade desta parada é o detalhamento das ações de in-tervenção pedagógica que foram definidas na etapa anterior. É importante que essa tarefa seja feita pelos grupos de trabalho definidos anteriormente, de acordo com os critérios: áreas de co-nhecimento com as quais cada um trabalha e as especificidades das ações. As orientações abaixo os ajudarão na elaboração, na execução e no acompanhamento de um bom plano de interven-ção pedagógica. Para isso, é necessário:

1. denominar as ações de intervenção pedagógica, especifi-cando os conteúdos, as competências e habilidades que serão trabalhadas a partir da implementação de cada ação; 2. elaborar a justificativa para a implementação das ações de intervenção pedagógica. Para isso, utilizar como referência o diagnóstico realizado na análise dos resultados;

3. definir estratégias para a execução das ações;

4. nomear o responsável pela implementação das ações; 5. estabelecer o período de realização de cada ação; 6. registrar o público-alvo das ações;

7. levantar os recursos materiais e humanos necessários e dis-poníveis para a execução de cada ação.

P a r a d a 2 – D e f i n i ç ã o d a s t a r e f a s

Esta parada refere-se ao planejamento para a implementação das ações de intervenção pedagógica, bem como à definição das es-tratégias de acompanhamento e avaliação das ações.

(25)

Para isso, cada grupo de trabalho deverá realizar as seguintes tarefas:

1. Definir os resultados esperados para cada ação de inter-venção proposta.

2. Detalhar as tarefas de preparação, informando as condições para a execução de cada ação, tais como: capacitação dos profissionais, elaboração de material didático, escolha dos estudantes que serão alvo da ação, divulgação etc.

3. Detalhar as tarefas de implementação, aquelas centrais que se referem a cada ação de intervenção.

4. Especificar as tarefas de avaliação, que são aquelas que objetivam a observação dos resultados da ação.

5. Definir, também, dentre os membros do grupo, o profissional que será responsável por conduzir os processos de avalia-ção e acompanhamento de cada aavalia-ção.

6. Avaliar o tempo necessário para a execução de cada ação.

Outro ponto fundamental!

Esse é um trabalho que deve ser realizado de maneira colaborativa. Sobretudo, é essencial que professores e coordenação pedagógica trabalhem juntos, com o apoio da direção da escola!

Vamos lá?

Não deixe de realizar o registro das informações no Formulário de registro

2 – Plano de intervenção pedagógica (Anexo II).

Utilize também esse formu-lário para registrar as infor-mações de monitoramento e avaliação das ações

(26)

A p r e s e n t a ç ã o R e s u l t a d o s d a e s c o l a A v a l i a ç ã o s o m a t i v a I t i n e r á r i o d e a p r o p r i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s

P a d r õ e s d e d e s e m p e n h o e i t e n s

A n e x o s

Objetivos específicos desta seção

- Apresentar os padrões de desempenho estabelecidos para o SAETHE 2018. - Detalhar as habilidades referentes a cada padrão de desempenho, de acordo com os níveis da escala de proficiência.

- Relacionar itens exemplares a seus respectivos padrões de desempenho.

(27)

Os padrões de desempenho estudantil consistem em uma caracterização do desenvolvimento de habi-lidades e competências, correspondente ao desempenho esperado dos estudantes que realizaram os testes cognitivos do SAETHE 2018.

De acordo com sua proficiência, cada estudante é alocado em um determinado padrão. Desse modo, torna-se possível orientar as ações de intervenção pedagógica para os grupos de estudantes com re-sultados similares.

Esta seção apresenta a descrição pedagógica dos padrões de desempenho estabelecidos para o SAE-THE 2018.

Confira, nas próximas páginas, a descrição das habilidades referentes a cada padrão, e observe os itens exemplares que ilustram cada padrão de desempenho.

O s i n t e r v a l o s d e p r o f i c i ê n c i a c o r r e s p o n d e n t e s a o s p a d r õ e s d e d e s e m p e n h o e m L í n g u a P o r t u g u e s a , d e a c o r d o c o m a e t a p a a v a l i a d a , s ã o :

Abaixo do

básico Básico Adequado Avançado

1º ano do ensino fundamental Até 400 400 a 500 500 a 600 Acima de 600

2º ano do ensino fundamental Até 400 400 a 500 500 a 600 Acima de 600

(28)

C

Os estudantes que se encontram no padrão de desempenho Abaixo do básico apresentam as primeiras manifestações de habilidades relacionadas à apropriação do sistema de escrita. Essas habilidades dizem respeito tanto a aspectos gráficos – distinção entre letras e outras formas de representação, como o desenho, por exemplo – quanto sonoros (consciência fonológica). Dado o caráter inicial desse processo de reconhecimento de convenções do sistema alfabético, as habilida-des de leitura são ainda incipientes neste padrão.

C

A partir dos 250 pontos de proficiência, os estudantes já identificam algumas letras do alfabeto (especialmente as letras iniciais) quando apresentadas isoladamente ou em um conjunto de letras (sequência de três letras).

C

Os estudantes com proficiência a partir de 300 pontos, além das habilidades descritas anteriormen-te, identificam a sílaba inicial de uma palavra, especialmente em palavras formadas exclusivamente por sílabas no padrão CV (consoante/vogal). Esse fato indica que os estudantes que se encontram nesse nível de proficiência percebem as relações entre fala e escrita de forma mais sistemática.

C

Estudantes que estão no limite da passagem deste padrão ao seguinte – entre 350 e 400 pontos –, além de terem consolidado as habilidades relacionadas à identificação de letras do alfabeto, reco-nhecem uma mesma letra, ou sequência de letras, grafada em diferentes padrões gráficos (maiúscula, minúscula, de imprensa, cursiva). Esses estudantes leem palavras dissílabas e trissílabas, especial-mente as paroxítonas, quando formadas exclusivaespecial-mente por sílabas no padrão CV (consoante/vogal), ou por sílaba formada exclusivamente por uma vogal. Tal constatação indica que esses estudantes desenvolveram habilidades iniciais de leitura de palavras, sendo esse um marco importante de seu processo de alfabetização. Ainda no que tange à leitura, os estudantes que se encontram neste pa-drão de desempenho já realizam inferências em textos não verbais, em tirinhas, por exemplo.

Abaixo do básico

1º ano do ensino fundamental – Leitura

ATÉ 400 PONTOS

(29)

A habilidade avaliada por esse item é distinguir, como leitor, diferen-tes tipos de letras.

Essa tarefa demanda do estudante o reconhecimento da mesma letra apresentada no suporte escrita em outro padrão ortográfico. Nesse caso, a letra “R”, maiúscula e imprensa, tem sua correspon-dência na alternativa B, o gabarito, em que o “r” aparece grafado com letra minúscula e cursiva.

Questão P020280G5

Veja a letra abaixo.

R

(30)

C

Os estudantes que apresentam o padrão de desempenho Básico desenvolveram as habilidades descritas no padrão de desempenho Abaixo do básico. Além dessas habilidades, os estudantes com nível de proficiência entre 400 e 450 pontos realizam a leitura de palavras dissílabas ou trissí-labas, paroxítonas, formadas por diferentes estruturas silábicas (sílaba no padrão CV, CVC, ditongo).

C

Os estudantes que estão no limite da passagem deste padrão de desempenho ao seguinte, entre

450 e 500 pontos, identificam o gênero ao qual pertencem alguns textos mais familiares, como por

exemplo, receita. Surgem, nesse nível, as primeiras ocorrências da habilidade de leitura de frases na ordem direta (sujeito, verbo, objeto) com identificação de informações nelas explícitas. Também aparecem ocorrências de localização de informações explícitas (que se encontram na superfície textual) em textos curtos e de gênero familiar ao contexto escolar, como parlendas e textos que informam sobre curiosidades. Em textos narrativos curtos (entre três e quatro linhas), os estudantes que apresentam esse nível de proficiência identificam elementos, como o tempo em que ocorre um determinado fato e a personagem principal da narrativa.

C

Em seu conjunto, o desenvolvimento de habilidades de leitura relacionadas a este padrão de de-sempenho caracteriza um leitor que lê e interpreta pequenos textos com alguma autonomia.

Básico

1º ano do ensino fundamental – Leitura

DE 400 A 500 PONTOS

(31)

A habilidade avaliada nesse item é ler palavras.

Nesse item, o estudante deve reconhecer a figura apresentada no suporte e associar o nome dessa mesma figura à sua escrita. Essa correspondência se dá na alternativa D, o gabarito, na qual a pa-lavra “NAVIO”, trissílaba e formada por sílabas não canônicas, está expressa.

Questão ## P010360ES

Veja a fi gura abaixo.

Qual é o nome dessa fi gura? MACIO

MATO NABO NAVIO

(32)

C

Os estudantes que apresentam padrão de desempenho Adequado desenvolveram, além das habi-lidades de leitura descritas anteriormente, outras habihabi-lidades que ampliam suas possibihabi-lidades de interação com os textos como leitores.

C

Aqueles com proficiência entre 500 e 550 pontos ampliam habilidades relacionadas à consciência fonológica, identificando sílabas no padrão CV no final de palavras.

C

Com relação às habilidades relacionadas aos usos sociais de gêneros e suportes textuais, inicia-se o desenvolvimento da habilidade de identificar gêneros textuais menos familiares, como a carta, e a finalidade de textos como bilhete, lista de compras, folheto, tabela de preços.

C

Os estudantes com proficiência entre 550 e 600 pontos, que se encontram, portanto, no limite para a passagem ao próximo padrão de desempenho, consolidaram habilidades relacionadas à cons-ciência fonológica, como a de identificar sons iniciais e/ou finais de palavras formadas sílabas no padrão CV e também as relativas à leitura de palavras em diferentes extensões e padrões silábicos. Sobre a competência de identificar as letras do alfabeto, os estudantes reconhecem a ordem alfa-bética das letras.

C

As habilidades relacionadas à localização de informações em texto se ampliam, uma vez que os estudantes que se encontram nesse nível localizam informações em textos de diversos gêneros, podendo tal informação estar no início, meio ou fim do texto. Ampliam-se, também, aquelas habilida-des relacionadas à identificação de gênero, finalidade e assunto de textos, assim como se amplia a extensão dos textos que esses estudantes conseguem ler.

Adequado

1º ano do ensino fundamental – Leitura

DE 500 A 600 PONTOS

(33)

Identificar gêneros textuais diversos é a habilidade aferida nesse item.

O estudante deve reconhecer, pelas características gráficas e lin-guísticas, qual é o gênero do texto apresentado no suporte. Esse texto consta de data e local e, ainda, da imagem do bebê que re-mete a um chá de bebê para o qual o interlocutor está sendo con-vidado. Essas são características de um convite, indicado na alter-nativa B, o gabarito.

Questão ## P030347ES

Leia o texto abaixo.

Esse texto é um anúncio. um convite. uma notícia. uma receita.

(34)

C

A principal característica dos estudantes que apresentam proficiência compatível com o padrão de desempenho Avançado é o fato de terem desenvolvido habilidades de leitura além daquelas es-peradas para a etapa de escolarização em que se encontram. Este padrão abriga vários níveis de desempenho; portanto, as habilidades descritas apresentam diferentes níveis de complexidade, a depender do nível em que se encontram os estudantes.

C

Quanto às habilidades de leitura, os estudantes que se encontram no nível até 650 pontos desen-volveram habilidades mais sofisticadas quanto à localização de informações na superfície do texto.

C

Ampliam-se também as habilidades relacionadas aos usos sociais da leitura e da escrita, o que indi-ca que esses estudantes demonstram ter maior familiaridade com gêneros textuais diversos.

C

Os estudantes com proficiência entre 650 e 700 pontos desenvolveram habilidades mais sofisti-cadas, ligadas à consciência fonológica, como a habilidade de identificar o número de sílabas de palavras de diferentes extensões e formadas por padrões silábicos diversos. Além disso, identificam rimas em textos poéticos curtos.

Avançado

1º ano do ensino fundamental – Leitura

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

(35)

Identificar rimas é a habilidade avaliada nesse item.

Essa tarefa requer que o estudante identifique palavras que apre-sentem sons finais aproximados em um texto poético. Nesse caso, a letra de música apresentada no suporte apresenta as palavras “NÃO” (fim do 6° verso) e “CHÃO” (fim do 8° verso), que são rimas indicadas na alternativa B, o gabarito.

Questão P020281H6

Nesse texto, as palavras que rimam são CASA – ENGRAÇADA.

NÃO – CHÃO.

NINGUÉM – ENTRAR. TETO – CHÃO.

Veja o texto abaixo.

ERA UMA CASA MUITO ENGRAÇADA

NÃO TINHA TETO NÃO TINHA NADA NINGUÉM PODIA ENTRAR NELA NÃO

PORQUE NA CASA NÃO TINHA CHÃO.

Disponível em: <http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_infantil/vinicius_de_moraes.html>. Acesso em: 19 set. 2016. Fragmento. (P020280H6_SUP)

(36)

Abaixo do básico

1º ano do ensino fundamental – Escrita

ATÉ 400 PONTOS

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

C

Os alunos que se encontram no padrão de desempenho Abaixo do básico começam a desenvolver as habilidades relacionadas à aprendizagem do sistema de escrita.

C

Dado o caráter inicial desse processo, as habilidades de escrita são ainda incipientes. Isso significa que eles reconhecem que, na escrita, são usadas letras, embora ainda não saibam como agrupá-las de forma convencional tanto na leitura quanto na escrita.

C

Assim, nesse padrão, demonstram já conseguir observar algumas regras de utilização da página, embora possam não obedecer aos limites das margens ou à necessidade de recomeçar a escrita na margem esquerda ao passarem de uma linha a outra do texto/caderno. Contudo, essas crianças ain-da possuem dificulain-dades em relação a tarefas de cópia de frases, o que começa a se desenvolver nos últimos intervalos desse padrão (após 300 pontos), quando em transição para o Básico, fase na qual também já começam a apresentar habilidades relacionadas à escrita de palavras dissílabas e até trissílabas, porém ainda em nível silábico, por vezes silábico-alfabético, como observado na escrita daquelas crianças com proficiência entre 350 e 400 pontos.

(37)

Os alunos com proficiência alocada em intervalos mais baixos nesse padrão de desempenho, diante de uma tarefa de nomear figura, apresentam escrita em nível silábico e/ou silábico-alfabético, omitindo letras e/ou sílabas, porém sua escrita mantém relação com a pauta sonora da palavra almejada.

No exemplo de escrita a seguir, ao ter que nomear a figura “ABACAXI”, objeto relativamente familiar aos alunos, a criança apresenta letras que mantém relação com a pauta sonora da palavra em avaliação, porém inverte a posição das sílabas “BA” e “XI” e omite o segmento “CA”, o que dificultaria a compreen-são do vocábulo se esse não contasse com o apoio da imagem, indicando ao leitor do que se tratava. Isso se dá pelo fato de a escrita do aluno encontrar-se, predominantemente, em nível silábico.

(38)

Apesar da familiaridade do objeto, a grafia da palavra é complexa, por ser um termo polissílabo com es-trutura silábica que mescla eses-truturas canônicas e não canônicas, além da presença de irregularidades ortográficas como a presença do “X”, que concorre com a sonoridade associada ao dígrafo “CH”, em alguns contextos. Contudo, os alunos com proficiência mais próxima do padrão Básico já apresentam menos desvios ortográficos na escrita de palavras como a solicitada por esse item, o que observamos a seguir.

Nesse exemplo de escrita, o aluno revela escrita em nível silábico-alfabético, cometendo um único des-vio que foi a omissão da terceira sílaba da palavra, “CA”, porém ele demonstra conhecimento acerca da composição alfabética das palavras na Língua Portuguesa, ou seja, divisão em sílabas que apresentam,

(39)

Básico

1º ano do ensino fundamental – Escrita

DE 400 A 500 PONTOS

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

C

Os alunos cuja proficiência está alocada no padrão de desempenho Básico, além de demonstra-rem já ter desenvolvido todas as habilidades de escrita descritas no Abaixo do básico, começam a escrever palavras dissílabas, trissílabas ou polissílabas em diferentes padrões silábicos, como CV (consoante/vogal), CVC (consoante/vogal/consoante), CVV (consoante/vogal/vogal), V (vogal) ou VV (vogal/vogal).

C

No entanto, como ainda se encontram em processo de aprendizagem da língua escrita, ao escreve-rem, esses alunos o fazem a partir da hipótese silábica (aqueles com proficiência entre 400 e 450

pontos, principalmente) e/ou da silábico-alfabética (geralmente observada entre aquelas crianças

com proficiência entre 450 e 500 pontos). Isso significa que podem usar apenas uma letra para re-presentar cada sílaba da palavra ou, ainda, que podem utilizar ora uma letra para cada sílaba, ora uma letra para cada som da palavra.

(40)

Os alunos com proficiência no padrão Básico, ao terem que nomear a figura “ABACAXI” apresentam, pre-dominantemente, escrita em nível alfabético, próxima do ortográfico, cometendo desvios previsíveis e de menor gravidade, como a concorrência entre grafemas que apresentam a mesma sonoridade.

No caso acima, por exemplo, o aluno trocou o “X”, da sílaba final, pelo dígrafo “CH”, que apresenta a mes-ma sonoridade que a consoante em questão nesse contexto. Excetuando-se essa ocorrência, a escrita da criança não apresenta nenhum outro desvio.

No entanto, ao ter que responder a tarefas mais complexas de escrita, como a reprodução de frases que foram ditadas, o aluno nesse padrão revela dificuldades maiores, apresentando escrita, majoritariamente, em nível silábico, além de omitir trechos da frase ou parte das palavras ditadas, como no exemplo a seguir.

(41)

Nesse item, o aluno tinha que reproduzir a frase “A VELA DO BOLO É AMARELA”, estrutura de média extensão com palavras familiares ao seu vocabulário, em sua maioria compostas por sílabas canônicas. Contudo, o aluno cuja resposta é apresentada revela escrita em nível silábico, em que se observam le-tras e sílabas que apresentam relação com a pauta sonora das palavras que compõem a frase ditada, porém sendo identificada, por completo, apenas a palavra “VELA”, pois também inexiste segmentação entre as palavras da frase.

(42)

Adequado

1º ano do ensino fundamental – Escrita

DE 500 A 600 PONTOS

C

As crianças com proficiência no padrão de desempenho Adequado desenvolveram, além das habi-lidades descritas anteriormente, outras que ampliam suas possibihabi-lidades de interação com os textos enquanto escritores.

C

Esses alunos apresentam uma escrita que pode ser, em alguns casos, ainda silábico-alfabética e, em outros, alfabética, escrevendo palavras de diferentes extensões e padrões silábicos – CV, VC, CVC, CVV – em conformidade com essas hipóteses de escrita.

C

Uma conquista importante das crianças que apresentam esse nível de proficiência é a habilidade de usar a página adequadamente, respeitando as margens e a sequência adequada das palavras, in-clusive quando há mudança de linha. Elas também produzem uma escrita alfabética de palavras de diferentes extensões e formadas por padrões silábicos variados (CV, VC, CVC, CVV, CVCC, CCVC), sejam de modo isolado ou em pequenos tópicos frasais, como se observa na escrita daqueles com proficiência alocada no intervalo entre 550 e 600 pontos, principalmente.

(43)

Nesse padrão de desempenho, a escrita do aluno já apresenta domínio relacionado à grafia de pala-vras como “ABACAXI”, com estrutura complexa que mescla sílaba inicial composta apenas por vogal e demais sílabas em padrão canônico, com extensão superior a três sílabas. Essa palavra apresenta complexidade relacionada, principalmente, à relação grafema/fonema das consoantes que a compõem, seja por conta de sua articulação sonora (caso do par mínimo “B”/“P”) ou por causa da concorrência entre consoantes e dígrafos representados pelo mesmo som em contextos similares (caso do “C” com o “K” e do “X” com o “CH”).

No exemplo em destaque, o aluno apresenta escrita em nível ortográfico, não cometendo nenhum des-vio ao nomear a figura.

Os alunos nesse padrão também já apresentam avanço significativo quanto à habilidade de escrever frases, como pode ser visto no item a seguir, que também solicitou ao aluno a reprodução da frase “A VELA DO BOLO É AMARELA”, ditada pelo Aplicador.

(44)

Nesse exemplo, a escrita do aluno encontra-se alocada no segundo intervalo desse padrão de desem-penho (550 a 600 pontos), transitando entre os níveis alfabético e ortográfico, sendo observados apenas desvios como a troca de letras, especificamente, de vogais, ao término de palavras: concorrência entre “O” e “U”, em “DU” (“DO”) e “BOLU” (“BOLO”); troca do “A” pelo “I” em “AMARELI” (“AMARELA”).

Em contrapartida, os alunos com proficiência entre 500 e 550 pontos, intervalo também englobado por esse padrão, ainda apresentam traços de escrita em nível silábico-alfabético, quando omitem letras e/ ou sílabas das palavras que compõem a frase ditada, como visto no exemplo a seguir, no qual a criança não apresenta a vogal “A”, na segunda sílaba de “VELA”, e a letra “O”, no primeiro segmento do vocábulo “BOLO”. Além disso, não há segmentação entre o artigo “A” e a palavra “VELA” (“AVEL”) e o “L” da sílaba final de “AMARELA” é substituído pela vogal “U”.

(45)

Avançado

1º ano do ensino fundamental – Escrita

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

ACIMA DE 600 PONTOS

C

A principal característica dos alunos que apresentam proficiência compatível com o padrão de de-sempenho Avançado é o fato de terem desenvolvido habilidades de escrita além daquelas es-peradas para a etapa de escolarização em que se encontram. Esse padrão abriga vários níveis de desempenho, portanto, as habilidades descritas apresentam diferentes níveis de complexidade, conforme o intervalo de proficiência em que se encontram os alunos.

C

Os alunos com proficiência entre 600 e 650 pontos de proficiência começam, a partir de um di-tado, a escrever frases curtas, no padrão sintático SUJEITO/VERBO/COMPLEMENTO, com ou sem espaçamento correto entre as palavras. No caso de frases não ditadas, produzidas a partir de uma gravura, inicia-se o desenvolvimento da habilidade de escrevê-las, ainda que no padrão de escrita silábico-alfabética, com ou sem o uso de pontuação e de letras maiúsculas no início.

C

No intervalo entre 650 e 700 pontos na escala de proficiência, os alunos demonstram ganhos signi-ficativos quanto à escrita. Observa-se, pois, o início de uma transição de uma escrita alfabética para uma escrita com observância de algumas regras ortográficas, especialmente as contextuais: uso de “L” ou “U” em final de palavra; uso de “SS”, “Ç” ou “C”, dentre outras. Os alunos escrevem, ainda, palavras com dígrafos, marcas de nasalização e irregularidades ortográficas, como o uso de “S”/“Z”; “S”/“C”; “X”/“CH”; “G”/“J”; “SS”/“Ç”.

C

No caso da escrita de frases ditadas, observa-se, na maioria das vezes, o uso de espaçamento entre as palavras, o que não acontece sempre quando se trata da escrita de frases a partir de imagens. Nesse caso, observa-se a plausibilidade da frase escrita em relação à cena apresentada, embora possam aparecer equívocos ortográficos decorrentes da semelhança entre os modos de articulação de alguns sons (transcrição da fala para a escrita), também observados na escrita de frases ditadas.

(46)

Nesse exemplo de escrita, observa-se um aluno com domínio da habilidade de escrever frases compos-tas em ordem direta (SUJEITO/VERBO/PREDICADO), ditadas pelo Aplicador. Aqui, a criança precisava reproduzir o tópico frasal “A VELA DO BOLO É AMARELA”, composto por palavras familiares e, predo-minantemente, dissílabas, com exceção do verbo “É” e dos conectivos (“A” e “DO”), sendo mais extensa apenas a palavra “AMARELA”, porém familiar ao repertório do aluno nessa fase de escolaridade, já que nomeia uma cor.

Nesse caso, o aluno reproduziu a frase de modo ortográfico, sem omissões ou acréscimos de letras ou

C

Nesse padrão, tem início o desenvolvimento de habilidades necessárias à produção de uma escrita ortográfica: observância de regras que orientam o uso de letras que podem representar um mesmo som em diferentes contextos; uso adequado de marcas de nasalização; uso de letras que podem representar um mesmo som em contextos semelhantes. Além disso, os alunos começam a desen-volver a habilidade de produzir textos de gêneros mais familiares a partir da proposição de uma situação comunicativa: “escrever um bilhete para transmitir um recado a alguém e/ou um convite para determinado evento”.

C

A partir dos 750 pontos de proficiência, os alunos também já conseguem produzir uma história a partir de uma cena ou sequência de cenas (tirinha/história em quadrinhos) ou, ainda, uma situação motivadora, apresentando: personagens praticando ações em uma sequência temporal; uso de ar-ticuladores, como marcadores temporais (“então”, “depois”); uso de recursos coesivos, como prono-mes, que contribuem para a continuidade temática do texto sem torná-lo repetitivo.

(47)

Abaixo do básico

2º ano do ensino fundamental – Leitura

ATÉ 400 PONTOS

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

C

Os estudantes que se encontram no padrão de desempenho Abaixo do básico apresentam as pri-meiras manifestações de habilidades relacionadas ao sistema alfabético. Essas habilidades dizem respeito tanto a aspectos gráficos quanto sonoros (consciência fonológica). Dado o caráter inicial desse processo de reconhecimento de convenções do sistema alfabético, as habilidades de leitura são ainda incipientes neste padrão.

C

Os estudantes com proficiência a partir de 300 pontos, além das habilidades descritas anteriormen-te, identificam a sílaba inicial de uma palavra, especialmente em palavras formadas exclusivamente por sílabas no padrão CV (consoante/vogal). Esse fato indica que os estudantes que se encontram nesse nível de proficiência percebem as relações entre fala e escrita de forma mais sistemática.

C

Estudantes que estão no limite da passagem deste padrão ao seguinte – entre 350 e 400 pontos –, além de terem consolidado as habilidades relacionadas à identificação de letras do alfabeto, reco-nhecem uma mesma letra, ou sequência de letras, grafada em diferentes padrões gráficos (maiúscula, minúscula, de imprensa, cursiva). Esses estudantes leem palavras dissílabas e trissílabas, especial-mente as paroxítonas, quando formadas exclusivaespecial-mente por sílabas no padrão CV (consoante/vogal), ou por sílaba formada exclusivamente por uma vogal. Tal constatação indica que esses estudantes desenvolveram habilidades iniciais de leitura de palavras, sendo esse um marco importante de seu processo de alfabetização. Ainda no que tange à leitura, os estudantes que se encontram neste pa-drão de desempenho já realizam inferências em textos não verbais, em tirinhas, por exemplo.

(48)

A habilidade avaliada nesse item é distinguir, como leitor, diferentes tipos de letras.

O estudante deve identificar a mesma palavra expressa no co-mando do item “LAMA”, grafada com letra maiúscula, em uma das alternativas de resposta. Nesse caso, a alternativa B apresenta a palavra “lama” grafada com letra minúscula. Aqueles que escolhe-ram essa alternativa, o gabarito, demosntraescolhe-ram ter desenvolvido a habilidade avaliada pelo item.

Questão P010042H6

Veja a palavra abaixo.

LAMA

Faça um X no quadradinho em que aparece a palavra que você viu escrita de outra forma.

jarra lama tema terra

(49)

Básico

2º ano do ensino fundamental – Leitura

DE 400 A 500 PONTOS

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

C

Os estudantes que apresentam o padrão de desempenho Básico desenvolveram as habilidades descritas no padrão de desempenho Abaixo do básico. Além dessas habilidades, os estudantes com nível de proficiência entre 400 e 450 pontos realizam a leitura de palavras dissílabas ou trissí-labas, paroxítonas, formadas por diferentes estruturas silábicas (sílaba no padrão CV, CVC, ditongo).

C

Os estudantes que estão no limite da passagem deste padrão de desempenho ao seguinte, entre

450 e 500 pontos, identificam o gênero ao qual pertencem alguns textos mais familiares, como por

exemplo, receita. Surgem, nesse nível, as primeiras ocorrências da habilidade de leitura de frases na ordem direta (sujeito, verbo, objeto). Também aparecem ocorrências de localização de informações explícitas (que se encontram na superfície textual) em textos curtos e de gênero familiar ao contex-to escolar, como parlendas e texcontex-tos que informam sobre curiosidades. Em texcontex-tos narrativos curcontex-tos (entre três e quatro linhas), os estudantes que apresentam esse nível de proficiência identificam ele-mentos, como o tempo em que ocorre um determinado fato e a personagem principal da narrativa.

C

Em seu conjunto, o desenvolvimento de habilidades de leitura relacionadas a este padrão de de-sempenho caracteriza um leitor que lê e interpreta pequenos textos com alguma autonomia.

(50)

A habilidade avaliada nesse item é ler frases.

Essa tarefa requer que os estudantes identifiquem a ação que está representada na cena do suporte e, em seguida, associem-na com a frase que a descreva. Os estudantes que escolheram a alternati-va B – o gabarito – conseguiram desenvolver essa habilidade.

Veja a cena abaixo.

Faça um X na frase que conta o que acontece nessa cena. A MENINA COLOCA A BEBIDA.

A MENINA COME A COMIDA. A MENINA CORRE DA AMIGA. A MENINA GOSTA DA CORRIDA.

(51)

Adequado

2º ano do ensino fundamental – Leitura

DE 500 A 600 PONTOS

C

Os estudantes que apresentam padrão de desempenho Adequado desenvolveram, além das habi-lidades de leitura descritas anteriormente, outras habihabi-lidades que ampliam suas possibihabi-lidades de interação com os textos como leitores.

C

Aqueles com proficiência entre 500 e 550 pontos ampliam habilidades relacionadas à consciência fonológica, identificando sílabas no padrão CV no final de palavras.

C

Com relação às habilidades relacionadas aos usos sociais da leitura e da escrita, inicia-se o de-senvolvimento da habilidade de identificar gêneros textuais menos familiares, como a carta e a finalidade de textos, como bilhete, lista de compras, folheto, tabela de preços. Os estudantes que se encontram neste padrão de desempenho identificam também o assunto de textos verbais.

C

Os estudantes com proficiência entre 550 e 600 pontos, que se encontram, portanto, no limite para a passagem ao próximo padrão de desempenho, consolidaram habilidades relacionadas à cons-ciência fonológica, como a de identificar sons iniciais e/ou finais de palavras formadas sílabas no padrão CV e também as relativas à leitura de palavras em diferentes extensões e padrões silábicos. Esses estudantes também identificam rimas em textos poéticos quando as palavras estão em versos consecutivos.

C

As habilidades relacionadas à localização de informações em texto se ampliam, uma vez que os estudantes que se encontram nesse nível localizam informações em textos de diversos gêneros, podendo tal informação estar no início, meio ou fim do texto. Esses estudantes identificam o espaço entre os elementos que compõem uma narrativa. Ampliam-se, também, aquelas habilidades relacio-nadas à identificação de gênero, finalidade e assunto de textos, assim como se amplia a extensão dos textos que esses estudantes conseguem ler.

(52)

Identificar assunto em textos é a habilidade avaliada nesse item. Essa habilidade consiste em proceder à leitura do texto globalmen-te e reconhecer um tópico que orienta a escrita globalmen-textual. Nesse caso, o assunto desse texto vem destacado no primeiro parágrafo e está indicado na alternativa A, o gabarito.

Questão ## P010301E4

Qual é o assunto desse texto? As árvores.

As florestas. Os alimentos. Os animais.

Leia o texto abaixo.

As árvores estão entre os seres vivos mais antigos da Terra: as primeiras surgiram há mais ou menos um bilhão de anos! Elas se adaptaram a diferentes condições e estão em todos os lugares, de cidades a florestas. [...]

Árvores garantem a vida de milhares de espécies de animais pelo mundo todo. Afinal, é a partir delas que os bichos herbívoros conseguem boa parte dos seus alimentos.

Disponível em: <http://planetasustentavel.abril.com.br/planetinha/natureza/arvores-utilidades-variadas-humanos-frutos-folhas-642848.shtml>. Acesso em: 6 jun. 2012. Fragmento. (P010301E4_SUP)

(53)

Avançado

2º ano do ensino fundamental – Leitura

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

ACIMA DE 600 PONTOS

C

A principal característica dos estudantes que apresentam proficiência compatível com o padrão de desempenho Avançado é o fato de terem desenvolvido habilidades de leitura além daquelas es-peradas para a etapa de escolarização em que se encontram. Este padrão abriga vários níveis de desempenho; portanto, as habilidades descritas apresentam diferentes níveis de complexidade, a depender do nível em que se encontram os estudantes.

C

Os estudantes que se encontram no nível até 650 pontos, além de localizarem sílabas iniciais e finais de palavras formadas exclusivamente pelo padrão CV, reconhecem sílabas mediais dessas palavras. Quanto às habilidades de leitura, elas se ampliam, tanto aquelas que se referem à apreen-são de elementos que se encontram na superfície textual e à identificação de elementos da narrati-va, quanto àquelas que dizem respeito à realização de inferências.

C

Ampliam-se também as habilidades relacionadas aos usos sociais da leitura e da escrita, o que indi-ca que esses estudantes demonstram ter maior familiaridade com gêneros textuais diversos.

C

Os estudantes com proficiência entre 650 e 700 pontos desenvolveram habilidades mais sofistica-das, ligadas à consciência fonológica, como a habilidade de identificar o número de sílabas de pala-vras de diferentes extensões e formadas por padrões silábicos diversos. Esses estudantes também identificam pares de palavras que rimam mesmo quando estão em versos intercalados.

C

As habilidades de realização de inferência também se ampliam, pois os estudantes que se encon-tram nesse nível de proficiência apresentam a habilidade de inferir o assunto de um texto a partir de seu título. A partir dos 700 pontos, os estudantes ampliam a habilidade de inferir informações em textos que conjugam linguagem verbal e não verbal, como tirinhas.

C

Observa-se, portanto, que as principais conquistas a partir desse nível de proficiência dizem respeito à capacidade de interagir com os textos mais complexos e de diferentes gêneros textuais.

(54)

A habilidade avaliada nesse item é inferir informações implícitas em textos.

Essa habilidade consiste em acompanhar a tirinha quadro a qua-dro para que, ao fim, o estudante possa compreender que o ga-roto esconde-se debaixo da mesa para que o cachorro não fique encarando-lhe enquanto come. Essa informação está presente na alternativa C – o gabarito.

Questão ## P020129G5

Nesse texto, o menino está embaixo da mesa porque quer brincar de pique-esconde.

colocar comida para o cachorro. comer longe do cachorro. pegar o prato que caiu no chão.

Leia o texto abaixo.

(55)

Abaixo do básico

2º ano do ensino fundamental – Escrita

ATÉ 400 PONTOS

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

C

Os alunos que se encontram no padrão de desempenho Abaixo do básico começam a desenvolver as habilidades relacionadas à aprendizagem do sistema de escrita.

C

Dado o caráter inicial desse processo, as habilidades de escrita são ainda incipientes. Isso significa que eles reconhecem que, na escrita, são usadas letras, embora ainda não saibam como agrupá-las de forma convencional tanto na leitura quanto na escrita.

C

Assim, nesse padrão, demonstram já conseguir observar algumas regras de utilização da página, embora possam não obedecer aos limites das margens ou à necessidade de recomeçar a escrita na margem esquerda, ao passarem de uma linha a outra do texto/caderno. Contudo, essas crianças ainda possuem dificuldades em relação a tarefas de cópia de frases, o que começa a se desen-volver nos últimos intervalos desse padrão (após 300 pontos), quando em transição para o Básico, fase na qual também já começam a apresentar habilidades relacionadas à escrita de palavras dissí-labas e até trissídissí-labas, porém ainda em nível silábico, por vezes silábico-alfabético, como observado na escrita daquelas crianças com proficiência entre 350 e 400 pontos.

(56)

Nesse exemplo de item, o aluno deveria reproduzir a frase “O MAR NÃO ESTÁ PARA PEIXE”, ditada para ele pelo Aplicador. A frase em questão é composta por sujeito (“O MAR”), verbo (“ESTÁ”) antecedido por um advérbio de negação (“NÃO”), sendo sucedidos por um complemento (“PARA PEIXE”), configurando um período de média extensão, no qual há predomínio de palavras monossílabas e dissílabas em pa-drão silábico não canônico.

Na escrita realizada pelo aluno, percebem-se desvios como:

M ausência de segmentação entre a primeira e a segunda palavras da frase (“UNA", no lugar de “O MAR”), demonstrando que o aluno não consolidou a noção de palavra como unidade linguística ou da composição de uma estrutura frasal;

M grafia incorreta de palavras – “UNA” (“O MAR”), “SEHA” (“ESTÁ”) e “PECO” (“PEIXE”).

Essas ocorrências permitem afirmar que a escrita do aluno encontra-se em nível silábico-alfabético, em transição para o alfabético, mas ainda apresenta difícil compreensão para o leitor, caso ele desconheça a frase ditada.

(57)

Básico

2º ano do ensino fundamental – Escrita

DE 400 A 500 PONTOS

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

C

Os alunos cuja proficiência está alocada no padrão de desempenho Básico, além de demonstra-rem já ter desenvolvido todas as habilidades de escrita descritas no Abaixo do básico, começam a escrever palavras dissílabas, trissílabas ou polissílabas em diferentes padrões silábicos, como CV (consoante/vogal), CVC (consoante/vogal/consoante), CVV (consoante/vogal/vogal), V (vogal) ou VV (vogal/vogal).

C

No entanto, como ainda se encontram em processo de aprendizagem da língua escrita, ao escreve-rem, esses alunos o fazem a partir da hipótese silábica (aqueles com proficiência entre 400 e 450

pontos, principalmente) e/ou da silábico-alfabética (geralmente observada entre aquelas crianças

com proficiência entre 450 e 500 pontos). Isso significa que podem usar apenas uma letra para re-presentar cada sílaba da palavra ou, ainda, que podem utilizar ora uma letra para cada sílaba, ora uma letra para cada som da palavra.

(58)

Crianças com proficiência alocada em um dos dois níveis englobados pelo intervalo desse padrão de desempenho, além das habilidades de escrita de frases já desenvolvidas no padrão Abaixo do básico, conseguem escrever palavras de média extensão em padrão silábico canônico, como “TOMADA”, vocá-bulo trissílabo ditado pelo Aplicador para a execução do item a ser comentado nesse padrão.

A palavra em questão apresenta como principal dificuldade a relação entre os pares mínimos fonéticos “T” e “D”, consoantes cujos fonemas possuem pontos de articulação próximos.

No entanto, o exemplo de escrita a seguir mostra que o aluno compreende essa relação entre as duas vogais em questão, porém teve dificuldade quanto à grafia do “M”, na sílaba medial, grafando um “N” em seu lugar, algo recorrente por conta da representação gráfica dessas letras. Nesse caso, a criança apresenta uma escrita alfabética, porém não ortográfica, pois ainda são identificados desvios.

(59)

Adequado

2º ano do ensino fundamental – Escrita

DE 500 A 600 PONTOS

C

As crianças com proficiência no padrão de desempenho Adequado desenvolveram, além das habi-lidades descritas anteriormente, outras que ampliam suas possibihabi-lidades de interação com os textos enquanto escritores.

C

Esses alunos apresentam uma escrita que pode ser, em alguns casos, ainda silábico-alfabética e, em outros, alfabética, escrevendo palavras de diferentes extensões e padrões silábicos – CV, VC, CVC, CVV – em conformidade com essas hipóteses de escrita.

C

Uma conquista importante das crianças que apresentam esse nível de proficiência é a habilidade de usar a página adequadamente, respeitando as margens e a sequência adequada das palavras, in-clusive quando há mudança de linha. Elas também produzem uma escrita alfabética de palavras de diferentes extensões e formadas por padrões silábicos variados (CV, VC, CVC, CVV, CVCC, CCVC), sejam de modo isolado ou em pequenos tópicos frasais, como se observa na escrita daqueles com proficiência alocada no intervalo entre 550 e 600 pontos, principalmente.

Referências

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