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A IMPORTÂNCIA DA EMPRESA JÚNIOR PARA A FORMAÇÃO DO PERFIL PROFISSIONAL COMPETITIVO DO ADMINISTRADOR

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Academic year: 2021

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

CÂMPUS DE TUPÃ – CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

NELSON RUSSO DE MORAES1

FERNANDA APARECIDA ALVES2

A IMPORTÂNCIA DA EMPRESA JÚNIOR PARA A FORMAÇÃO DO

PERFIL PROFISSIONAL COMPETITIVO DO ADMINISTRADOR

Projeto de pesquisa encaminhado ao Programa Institucional de Iniciação Científica Sem Bolsa/ISB/UNESP, pela UNESP, câmpus de Tupã.

Orientador: Prof. Dr. Nelson Russo de Moraes

Tupã – SP

2014

1

Professor da Faculdade de Administração da UNESP Tupã (Professor Assistente Doutor em RDIDP), Graduado em Administração (ITE/Bauru), Especialista em Gestão de Programas e projetos Sociais (ITE/Bauru), Especialista em Gestão Pública (FAG/Tocantins), Mestre em Serviço Social/Responsabilidade Social Empresarial (UNESP/Franca), Doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas (UFBA/Salvador).

2

Acadêmica do segundo semestre do Curso de Administração da UNESP Tupã, com atuação no Curso de Gestão Social (Curso de Extensão) e como voluntária do UNATI da Unesp Tupã.

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1 Introdução

A administração é uma das áreas de atuação profissional mais competitiva, principalmente porque o administrador formado concorre com o maior contingente de egressos de graduação do Brasil, uma vez que o curso é ofertado em praticamente todas as universidades e na grande maioria dos cursos de modalidade à distância. O profissional concorre ainda com os profissionais de carreira, ou seja, aqueles que embora não graduados cresceram na organização e ocupam cargos de gestão. Por fim, uma boa parte das empresas familiares não contratam administradores, absorvendo ao grupo familiar as tarefas inerentes ao planejamento e a gestão da execução das atividades (CHIAVENATO, 2002).

A competitividade na área da administração se inicia no âmbito acadêmico, onde as diversas escolas buscam esculpir o melhor perfil formativo para que os seus egressos possuam maiores condições de êxito no mercado de trabalho (MARCELINO, 2004). Para que profissionais sejam formados com as melhores características para lhe tonificarem a competitividade, torna-se necessário o enriquecimento curricular por meio de atividades de pesquisa, extensão e mesmo de algumas de ensino fora dos limites da sala de aula.

A ideia de aproximar alunos de graduação em administração de seu principal campo de trabalho (as empresas) tornou-se então o ponto central à justificativa de implementação de empresas juniores junto às faculdades de administração. Uma organização, sem finalidades lucrativas, ligada e supervisionada por uma instituição de ensino superior, totalmente gerida por alunos: é a Empresa Júnior (OLIVEIRA, 2003).

O movimento de formação da primeira Empresa Júnior iniciou-se em 1967 na França, com o intuito de dar ao profissional em formação mais experiência prática, pois as empresas necessitavam de profissionais melhor preparados. No Brasil, as primeiras empresas juniores surgiram no final dos anos da década de 1980, em três cursos de administração, na Fundação Getúlio Vargas – FGV, na Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP e na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – USP (OLIVEIRA, 2003).

De acordo com Drucker apud Administradores (2014), o profissional em administração é responsável por, respectivamente, fixar objetivos, organizar, motivar e educar, avaliar e formar pessoas. Especificações estas que podem ser afloradas com o auxílio da empresa júnior durante a graduação.

O profissional formado em Administração deve ser qualificado o suficiente para atuar nos três setores da sociedade (Estado, mercado e terceiro setor), neste sentido, a empresa

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3 júnior ajuda muito, para que ele se torne um profissional mais competitivo no mercado de trabalho, conhecendo a aplicabilidade de conceitos e os mais novos métodos e tecnologias aplicadas à área (OLIVEIRA, 2003).

Toda Empresa Júnior deverá ter definida em seu Estatuto a sua finalidade maior, que é de desenvolver profissionalmente as pessoas que compõem o seu quadro social, através da vivência empresarial, realizando projetos e prestando serviços nas áreas de atuação do(s) curso(s) de graduação ao(s) qual(is) a Empresa Júnior for vinculada (MATOS apud OLIVEIRA e RIBEIRO, 2014).

Estabelecesse então uma amplitude bastante significativa de responsabilidades à Empresa Júnior no âmbito da formação profissional dos profissionais de maneira geral e dos administradores em específico, especialmente de acordo com a angularidade do foco de pesquisa. Assim, pode-se estabelecer três pressupostos contributivos à pesquisa ora proposta:

1) À academia a Empresa Júnior se constitui em um ambiente de extensão onde se pratica as teorias estudadas em sala, desdobrando-as em oportunidades para que pequenas e médias empresas (especialmente, mas deve-se considerar que as empresas juniores não limitam atuação pela dimensão da empresa, pactuando também grandes contratos com grandes empresas) possam acessar bons serviços de assessoria e consultoria.

2) Aos gestores das organizações (sejam elas públicas, privadas empresariais ou privadas em finalidades lucrativas) as empresas juniores são uma oportunidade de contratação de um trabalho externo de assessoria ou consultoria supervisionado por professores titulados e experientes, com investimento mais reduzido em comparação àqueles praticados no mercado.

3) Para os acadêmicos a Empresa Júnior é um espaço privilegiado de atuação onde pode-se “praticar a profissão em um regime especial, de modo orientado”, possibilitando enormes ganhos profissionais a sua formação teórico-prática e ao seu perfil de gestão.

Diante deste breve e resumido estado da arte preliminar, pode-se destacar como problema de pesquisa: qual a importância da Empresa Júnior para a formação do perfil do administrador competitivo?

2 Objetivos

2.1 Objetivo geral

Analisar a importância da Empresa Júnior para a formação do perfil do administrador competitivo.

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2.2 Objetivos específicos

 Estabelecer o estado da arte, acerca da evolução do movimento das empresas juniores, junto ao curso de administração;

 Delinear o perfil profissional competitivo para o Administrador contemporâneo;

 Identificar a percepção de profissionais de administração egressos de seus cursos de graduação acerca da contribuição da Empresa Júnior em sua vivência profissional.

3 Metodologia

Para Minayo (2007), a metodologia vai além de descrever os métodos abordados na pesquisa, mostrando a escolha do pesquisador quanto aos modos de realizar sua pesquisa, separando assim a teoria e os métodos, a primeira é o conteúdo da pesquisa, enquanto que, o segundo são as técnicas a serem utilizadas na pesquisa.

Deste modo, este trabalho estabelece-se como pesquisa do tipo exploratória, que segundo Condurú (2010, p.39-42) é aquela que prima pela busca da definição de um fenômeno de interesse social ou científico, não passando objetivamente pela descrição de processos (pesquisa descritiva) ou chegando à formulação de uma tese que possa determinar os fatores que levam ao fenômeno (pesquisa explicativa).

A abordagem será qualitativa, uma vez que as informações a serem coletadas serão de campo textual (e não exato ou numérico-quantitativo), que segundo Martins e Theóphilo (2009, p.139-141) trata-se da aproximação do objeto de pesquisa por seu teor menos exato. Identifica então três situações onde esta pode ser mais bem aplicada:

Lazarsfeld, investigador que deu início às investigações qualitativas, identifica três situações onde se presta atenção particular a indicadores qualitativos: (a) situações nas quais a evidência qualitativa substitui a simples informação estatística relacionadas a épocas passadas; (b) para capturar dados psicológicos e (c) para descobrir e entender a complexidade e a interação de elementos relacionados ao objeto de estudo. (MARTINS e THEÓPHILO, 2009, p.140)

A amostra tomada será de 20 (vinte) administradores formados que tenham atuado de trabalhos de consultoria ou assessoria por meio de empresas júniores durante sua formação de graduação. Para se chegar a estes profissionais (egressos) apropriar-se-á da amostragem

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5 não probabilística intencional onde são eleitos os integrantes da amostra, para que se chegue as informações necessárias para a resolução do problema de pesquisa e aos objetivos estabelecidos (MARTINS e THEÓPHILO, 2009, p. 123).

Após acesso aos profissionais pelos bancos de dados das empresas juniores de quatro universidades (UNESP/Tupã/SP, ITE/Bauru/SP, ULBRA/Palmas/TO e FAG/Guaraí/TO), que já foram contatadas, os profissionais egressos responderão formulário de pautas semi estruturadas que posteriormente serão analisadas pelo pesquisador.

4 Cronograma de Execução

2014 2015

Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov

Pesquisa bibliográfica X X X X X X X X X X X X X Elaboração do estado da arte teórico X X X X X X X Determinação da amostra X X X X Elaboração do questionário X X Aplicação do questionário teste X Aplicação do questionário X X X X Análise e interpretação de informações X X X X X Consolidação de relatórios X X X Produção científica (artigo ou comunicação) X X

5 Plano de Atividade do Discente

2014 2015

Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov

Estudos bibliográficos X X X X X X X X X X X X X Participação na construção da fundam. teórica X X X X X X X

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6 Participação na aplicação do questionário X X X X Análise e interpretação de informações X X X X X Relatório parcial X Participação na produção científica (artigo ou comunicação) X X Entrega do relatório final X X 6 Referências

BICALHO, R.A. e PAES DE PAULA, A.P. Empresa júnior e a reprodução da ideologia da administração. Cadernos EBAPE BR. Disponível em <http://

bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/cadernosebape/article/viewFile/7188/5729>. Acesso em 16 out. 2014.

CHIAVENATO, I. TGA. Vol.1. Rio de Janeiro: Câmpus, 2002. CHIAVENATO, I. TGA. Vol.2. Rio de Janeiro: Câmpus, 2002.

DRUCKER apud ADMINISTRADORES. O que é administração. Disponível em:

http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/o-que-e-administracao/72131/. Acesso em: 16 out. 2014.

GERBER, M.E. O mito do empreendedor. São Paulo: Fundamento Educacional, 2011. MARCELINO, G. F. Gestão estratégica de universidade. Brasília: UnB, 2004.

MARISE, T. C. e RODRIGUES, J.A. Elaboração de trabalhos acadêmicos: normas, critérios e procedimentos. Belém: EDUFPA, 2010.

MARTINS, G.A. e THEÓPHILO, C.R. Metodologia da investigação científica para ciências sociais aplicadas. São Paulo: Atlas, 2009.

MINAYO, M. C. de S. O desafio do conhecimento. 10. ed. São Paulo: HUCITEC, 2007. OLIVEIRA, D.P.R. Teoria geral da administração. São Paulo: Atlas, 2008.

OLIVEIRA, J. M. de; RIBEIRO, F. de S. A empresa Junior e a formação de empreendedores. Anprotec. Disponível em: http://anprotec.org.br/anprotec2014/files/artigos/artigo%20(49).pdf. Acesso em: 16 out. 2014.

Referências

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