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PROJETO EDUCATIVO 2014/2017

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Agrupamento

de Escolas de Arrifana

Santa Maria da Feira

2014

PROJETO EDUCATIVO

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PROJETO EDUCATIVO

2014/2017

Aprovado em Conselho Pedagógico de 16 de julho 2014

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ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 2. METAS 3. CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO 3.1. CONTEXTO FÍSICO-SOCIAL

3.2. DIMENSÃO E CONDIÇÕES FÍSICAS

3.3. CONSTITUIÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR 3.3.1. PESSOAL DOCENTE

3.3.2. PESSOAL NÃO DOCENTE

3.3.3. FREQUÊNCIA NAS ESCOLAS DO AGRUPAMENTO- ALUNOS 3.3.4.1. AÇÃO SOCIAL ESCOLAR

4. POLÍTICAS IMPLEMENTADAS 4.1. RESULTADOS

Sucesso Académico / Participação e Desenvolvimento Cívico / Comportamento e Disciplina / Valorização e Impacto das Aprendizagens

4.2. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO

Articulação e Sequencialidade / Diferenciação e Apoios / Abrangência do Currículo e Valorização dos Saberes e da Aprendizagem

4.3. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR

Conceção, Planeamento e Desenvolvimento da Atividade / Gestão dos Recursos Humanos / Gestão dos Recursos Materiais e Financeiros / Participação dos Pais e outros Elementos da Comunidade Educativa

4.4. LIDERANÇA

Visão e Estratégia / Motivação e Empenho / Abertura à Inovação / Parcerias, Protocolos e Projetos

4.5. AUTOREGULAÇÃO E MELHORIA DO AGRUPAMENTO Autoavaliação / Sustentabilidade do Progresso 4.5.1. ASPETOS POSITIVOS 4.5.2. PROBLEMAS 4.5.3. ASPETOS A MELHORAR 4.5.4. PRIORIDADES 5. VALORES/ESTRATÉGIAS A IMPLEMENTAR 6. AVALIAÇÃO

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1. INTRODUÇÃO

O Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, alterado pelo Decreto -Lei n.º 224/2009, de 11 de setembro e pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho, definem o Projeto Educativo como um dos instrumentos de gestão das escolas e que obedece a uma lógica de integração e de articulação, tendo em vista a coerência, a eficácia e a qualidade do serviço prestado. O Projeto Educativo procura ser um documento objetivo, conciso e rigoroso, tendo em vista a clarificação e comunicação da missão e das metas da escola no quadro da sua autonomia pedagógica, curricular, cultural, administrativa e patrimonial, assim como a sua apropriação individual e coletiva.

Este Projeto Educativo é uma declaração de princípios orientadores dos ideais e valores do Agrupamento de Escolas de Arrifana. Tem como objetivos principais ser gerador de mudança e progresso visando promover qualidades e aptidões dos alunos para que desenvolvam uma cidadania consciente e empenhada, nomeadamente a capacidade de adaptação, cooperação, espírito crítico, capacidade de trabalho e responsabilidade.

A Escola assume hoje um papel de relevo enquanto promotor de competências para o século XXI, e, como tal, a qualidade da formação, a capacidade de resposta a situações reais através de uma oferta formativa adequada e a mobilização de recursos locais, devem passar pelo envolvimento da Escola, dos seus agentes e de serviços, empresas, autarquias e instituições nacionais e europeias, através de uma visão e liderança claras, na procura de caminhos que conduzam ao sucesso educativo dos seus alunos.

Este documento pretende ainda ser um documento aberto à inovação e aos desafios, no sentido de proporcionar as melhores condições para que os alunos sejam preparados para este mundo em permanente mudança e vem na sequência do Contrato de Autonomia assinado a 11 de novembro de 2013. Este Agrupamento será, certamente, um motor dinamizador de atividades educativas e culturais do Concelho de Santa Maria da Feira.

“Não basta ensinar ao Homem uma especialidade, porque se tornará assim numa máquina utilizável e não numa personalidade. É necessário que adquira um sentimento, senso prático daquilo que vale a pena ser aprendido, daquilo que é belo, do que é moralmente correto.”

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2. METAS

A principal finalidade deste Projeto Educativo é promover o sucesso escolar e educativo dos alunos. Contudo, sendo também o campo de ação do Agrupamento, deve conter, de forma clara e inequívoca, os princípios orientadores que regem a sua tarefa educativa, com noção clara dos seus aspetos mais positivos e a melhorar, em articulação com as políticas educativas nacionais.

Nessa sua ação educativa, o Agrupamento não pode esquecer que se insere numa comunidade e, como tal, do seu Projeto Educativo devem constar ações de articulação com essa mesma comunidade, promovendo a identidade cultural mas estando recetivo à inovação e à mudança. O Agrupamento de Escolas de Arrifana estabelece como metas a promoção do desenvolvimento integral do aluno levando-o a adquirir competências sociais adequadas, a potenciar as suas capacidades cognitivas e a promover as competências para o século XXI, numa perspetiva de abertura para a aprendizagem ao longo da vida e de adaptação constante, com estreita ligação ao meio, quer seja local, regional, nacional ou internacional.

O Contrato Autonomia, assinado em novembro de 2013, com o Ministério da Educação, partindo da análise da realidade deste agrupamento, definiu os seguintes Objetivos Gerais:

1. Promover o desenvolvimento do Agrupamento de Escolas de Arrifana, Santa Maria da Feira enquanto organização escolar de qualidade, na prestação de um serviço de ensino e de educação públicos, a nível local e regional;

2. Garantir de forma coerente e sustentada uma progressiva qualificação do percurso educativo dos alunos e das suas aprendizagens, dando ênfase à cidadania e também à autonomia no caso dos alunos com NEE;

3. Criar as condições formais necessárias à melhoria das prestações do Agrupamento de Escolas de Arrifana, Santa Maria da Feira, no sentido do exercício de uma efetiva autonomia, nomeadamente na promoção da melhoria das aprendizagens e sucesso educativo e no combate ao abandono escolar, ao absentismo e à indisciplina.

Em concordância com os Objetivos Gerais, foram traçados os objetivos operacionais apresentados de seguida:

1. Melhorar os resultados escolares dos alunos, designadamente:

1.1. Taxa de desistência – Manter a taxa de abandono escolar próxima de 0%;

1.2. Taxa de transição de ano - Partindo da média dos últimos 3 anos estudados acrescer um ponto percentual

1.3. Taxa de conclusão de ciclo - Partindo da média dos últimos 3 anos estudados acrescer um ponto percentual

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1.4. Resultados académicos

1.4.1. Avaliação Interna - Média de classificação interna por ano de escolaridade - Partindo da média dos últimos 3 anos estudados acrescer uma décima

1.4.2. Avaliação Externa - Exames Nacionais (sucesso) - Partindo da média dos últimos 3 anos estudados acrescer um ponto percentual

1.4.3. Diferencial entre médias de classificações internas e classificações externas (provas finais de 4º,6º e 9º anos) – reduzir o diferencial e aproximá-lo de zero.

1.5. Atingir os 100% de encaminhamentos dos alunos com necessidades educativas especiais proporcionando-lhes as medidas adequadas tanto ao nível do currículo específico individual, como das adequações curriculares individuais;

2. Diminuir as situações de indisciplina, comportamentos disruptivos e conflitos sinalizados no recinto escolar (sala de aula e exterior):

2.1. Diminuir em 5% o número de processos disciplinares

3. CARATERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO 3.1. CONTEXTO FÍSICO-SOCIAL

Este agrupamento denomina-se Agrupamento de Escolas de Arrifana, Santa Maria da Feira e pertence ao Distrito de Aveiro, concelho de Santa Maria da Feira, pertencente à Área Metropolitana do Porto.

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A área de influência do Agrupamento abrange uma população de cerca de vinte mil e quinhentos habitantes (Censos de 2011), sendo as principais atividades económicas a exploração agrícola, a indústria de calçado, metalomecânica e metalúrgica.

As freguesias de Romariz, Milheirós de Poiares e União de Freguesias das Caldas de S. Jorge e Pigeiros são meios onde prevalecem as atividades agrícolas. De acordo com o INE, a taxa de analfabetismo (Censos 2011) é demonstrada através do quadro seguinte:

Quadro 2- Taxa de Analfabetismo (%) Portugal - Continente 5,20

EDV 4,38

Santa Maria da Feira 3,97

Arrifana 4,09

Escapães 4,25

Milheirós de Poiares 3,89

Pigeiros 4,60

Romariz 5,80

Taxa (média) das Freguesias do Agrupamento de Escolas

de Arrifana

4,53

Note-se que a freguesia de Romariz e de Pigeiros apresentam taxas muito elevadas de analfabetismo, e, por essa razão deverão ser atendidas enquanto fator de atuação para melhoria das literacias dessa comunidade.

Quadro 1 – Nº Cidadãos Freguesias Arrifana 6551 Escapães 3309 Milheirós de Poiares 3791 Romariz 3023 Pigeiros 1181 Caldas S. Jorge 2716

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Este Agrupamento é o resultado da agregação, a 4 de Julho de 2012, do extinto Agrupamento de Escolas de Milheirós e Poiares, Escola Básica de Milheirós de Poiares (freguesias de Milheirós de Poiares, Romariz e Pigeiros) e do Agrupamento de Escolas Arrifana, Escola Básica de Arrifana (freguesias de Arrifana e Escapães). A escola sede é a Escola Básica de Arrifana.

O agrupamento é composto por sete Jardins de Infância e oito EB1 e ainda duas Escolas Básicas com 2º e 3º ciclos, distribuídos por cinco freguesias, Arrifana, Escapães, Milheirós de Poiares, Romariz e União de Freguesias das Caldas de S. Jorge e Pigeiros (desde 2013). No ano letivo 2012/2013, encerrou uma EB1 e dois JI, devido à redução do número de alunos, e prevê-se que tal se possa repetir, num futuro próximo.

Na escola sede (Escola Básica de Arrifana) fica localizado o Centro de Formação Terras de Santa Maria. Este centro abrange uma área geográfica correspondente aos concelhos de Santa Maria da Feira, S. João da Madeira, Castelo de Paiva e parte do concelho de Arouca (Agrupamento de Escolas de Escariz).

3.2. DIMENSÃO E CONDIÇÕES FÍSICAS

Este Agrupamento é composto por diferentes estabelecimentos de ensino distribuídos pelas cinco freguesias da sua área de influência e distantes da escola sede. Apesar de não ser significativa, em termos de número de quilómetros, essa distância apenas pode ser percorrida recorrendo a um meio de transporte.

Quadro 3 – Composição do Agrupamento

Freguesias JI EB1 EB 2/3 Arrifana Bairro Fontainhas Manhouce Bairro Outeiro Carvalhosa Arrifana (sede)

Escapães Stº António Igreja

Stº António ----

Milheirós de

Poiares Pereiro Igreja Milheirós de Poiares

Pigeiros Bajouca Pigeiros ----

Romariz Goim Romariz ----

Quadro 4 – Número salas

Freguesias JI EB1 EB 2/3

Arrifana Bairro (2) Fontainhas (2)

Bairro (2)

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A Escola Básica de Arrifana foi inaugurada a 17 de outubro de 1993 e a Escola Básica de Milheirós de Poiares em 1995. As EB1 do agrupamento são do Plano Centenário, e os JI foram construídos pela Autarquia, na década de noventa.

Manhouce (1) Carvalhosa (6)

Escapães Stº António (1) Igreja (4)

Stº António (2) ---- Milheirós de

Poiares Pereiro (3) Igreja (6)

Milheirós de Poiares (T24)

Pigeiros Bajouca (1) Pigeiros (4) ----

Romariz Goim (2) Romariz (6) ----

Nº salas/nº

turmas 12/8 31/23 42/36

Quadro 5 – Distância à Escola Básica de Arrifana

JI FONTAINHAS 2,4KM

JI MANHOUCE 0,6 KM

JI PEREIRO 2 KM

JI ROMARIZ 5,7 KM

JI BAJOUCA 4,9 KM

JI/EB1 SANTO ANTÓNIO 1,9 KM

EB1/JI BAIRRO 0,2 KM

EB1 OUTEIRO 0,2Km

EB1 IGREJA ESCAPÃES 2,3 KM

EB1 ROMARIZ 5,7 KM

EB1 PIGEIROS 5 KM

EB1 MILHEIRÓS DE POIARES 3,2 KM

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3.3. COMUNIDADE ESCOLAR 3.3.1. PESSOAL DOCENTE

Os docentes são maioritariamente docentes do quadro (94,17%), com tempo de serviço entre os 11 anos e os 20 anos na sua maioria, e elevada experiência profissional (89.56% têm mais de 10 anos de serviço) havendo estabilidade no corpo docente. O número de docentes contratados reduziu substancialmente em relação ao ano letivo 2013/2013, tendo passado de 25% para 5,83%.

3.3.2. PESSOAL NÃO DOCENTE

Relativamente aos assistentes operacionais, constata-se que 73% têm mais de 10 anos de serviço. Quadro 7 – Tempo de serviço do pessoal não docente

Tempo de serviço Pessoal não docente

Jardins de Infância EB1’s EB 2/3 0-10 anos 1 3 17 11-20 anos 4 6 31 21-30 anos 0 5 3 +30 anos 0 3 5 TOTAL 5 17 56

Os assistentes operacionais são distribuídos de acordo com as necessidades de cada estabelecimento de ensino. Nas Escolas Básicas de Arrifana e Milheirós são distribuídos pelos diferentes serviços e espaços, de forma a darem uma resposta em tempo útil, tanto aos doentes, quando estão em aula, como ao nível dos serviços.

Os assistentes Técnicos são em número de sete e desempenham funções primordialmente na escola sede, todavia os Serviços Administrativos da Escola Básica de Milheirós de Poiares funcionam por uma questão de proximidade.

Quadro 6 – Situação profissional dos docentes do agrupamento

Docentes Pré-escolar 1º ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Total

Contratados 0 0 0 7 7

(5,83%)

QZP ou QE 10 28 30 45 113

(94,17%)

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3.3.3. FREQUÊNCIA NAS ESCOLAS DO AGRUPAMENTO- ALUNOS

3.3.4. CARATERIZAÇÃO DOS ALUNOS E SUAS FAMÍLIAS

Os alunos deste agrupamento são maioritariamente oriundos de famílias com baixas habilitações académicas (4º e 6º anos), constatando-se que são as mães que possuem mais habilitações (Quadro 8).

Quadro 8– Distribuição da frequência dos alunos pelos diferentes ciclos/anos letivo Ciclo/ Nível Idade/ano 2012/2013 2013/2014 Nº alunos Nº Turmas Nº alunos Nº Turmas Pré-Escolar 3 anos 53 12 25 8 4 anos 63 53 5 anos 58 64 6 anos 1 1 Total Pré-Escolar 175 12 143 (-32) 8 (-4) 1º ciclo 1º ano 112 26 83 23 2º ano 132 129 3º ano 124 116 4º ano 151 119 Total 1º Ciclo 526 26 447 (-79) 23 (-3) 2º ciclo 5º ano 166 15 130 13 6º ano 154 149 Curso Vocacional -- -- 23 1 Total 2º Ciclo 320 15 302 (-18) 14 (-1) 3º ciclo 7º ano 156 25 130 6 8º ano 121 130 6 9º ano 131 120 6 8º CEF 22 -- -- 9º CEF 43 15 1 Curso Vocacional -- -- 26 1 PIEF -- -- 39 2 Total 3º Ciclo 473 25 460 (-13) 22 (-3) TOTAL AGRUPAMENTO 1494 78 1370 (-124) 67 (-11)

Quadro 9 – Habilitações dos Pais

Habilitações Pré-escolar 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo Total Pai Mãe Pai Mãe Pai Mãe Pai Mãe Pai Mãe <4º ano 1 3 15 4 2 5 6 2 24 2% 14 1% 4º ano 32 30 100 75 8 64 95 89 315 25% 258 18% 6º ano 53 36 198 182 112 119 124 173 487 510

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A maioria dos pais e mães exerce funções no setor secundário, trabalhando por conta de outrem. De salientar o grande número de pais e mães desempregados, especialmente mães (14%) (Quadro 10).

A maioria dos pais e mães têm idades compreendidas em os 30 e os 49 anos (88%). 1,8% dos alunos inscritos são estrangeiros, provenientes de 12 países.

3.3.4.1. AÇÃO SOCIAL ESCOLAR

Relativamente à Ação Social Escolar, 80% dos alunos do agrupamento recebe subsídio (Escalão A e B) no âmbito da Ação Social Escolar.

No Quadro 11 apresenta-se o número de alunos a usufruir de Escalão A e B, por ciclo e por ano de escolaridade. Salienta-se que, em todos os anos de escolaridade, à exceção do 1º ano (49,1%), mais de 50% dos alunos recebem apoio da Ação Social Escolar.

39% 36% 9º ano 39 46 107 130 41 58 48 111 235 19% 345 24% 12º ano 29 23 56 64 21 23 22 49 128 10% 159 11% Bacharelato 0 0 4 5 1 3 3 4 8 1% 13 1% Licenciatura 9 22 20 46 6 11 3 23 38 3% 102 7% Pós-graduação 0 0 2 2 0 0 0 0 2 0% 2 0% Mestrado 1 2 1 3 1 1 0 1 3 0% 7 0% Doutoramento 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 NR/Faleceu 1 1 6 3 8 2 5 3 20 1% 8 0,3%

Quadro 10 – Profissão dos Pais

Sector Atividade Profissional

Pré-escolar 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo Total

Pai Mãe Pai Mãe Pai Mãe Pai Mãe Pai Mãe Sector Primário 5 3 7 5 1 1 2 5 15 1% 14 1% Sector Secundário 91 61 290 243 173 153 187 153 741 59% 610 48% Sector Terciário 43 54 157 155 59 70 82 68 341 27% 347 27% Desempregado 19 33 43 58 36 35 26 46 124 10% 172 14% Doméstica 0 9 0 46 1 27 0 28 1 0% 110 9% Reformado/Inválid o 1 0 7 1 7 0 4 6 19 2% 7 1% NR/Falecido 1 1 6 3 8 2 5 3 20 2% 9 1%

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O Quadro 11 mostra o número de alunos do Agrupamento que, em 2013/2014 beneficiaram do apoio da ASE:

Para além desse apoio, o Agrupamento fornece dois lanches diários, a meio da manhã e da tarde, aos alunos mais carenciados das escolas básicas com 2º e 3ºciclos.

Relativamente às novas tecnologias, a grande maioria dos alunos do agrupamento tem acesso a computador e internet em casa (Quadro 12).

Quadro 12 – Acesso a novas tecnologias nas casas das famílias

Acesso a novas tecnologias

Pré-escolar 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo

Computador Internet Computador Internet Computador Internet Computador Internet

Sim 127 125 441 364 223 164 300 289

% 72,6% 71,4% 83,5% 68,9% 75,6% 55,6% 93,8% 90,3%

4. POLÍTICAS IMPLEMENTADAS

Tem sido política do Agrupamento trabalhar para o sucesso académico dos alunos através do fomento de uma participação ativa nas atividades, de forma a promover o desenvolvimento cívico que se reflita em comportamentos disciplinados e na valorização das aprendizagens. A prestação do serviço educativo consubstancia-se num trabalho de articulação e sequencialidade horizontal e vertical, na diferenciação e apoios prestados aos alunos, na abrangência do currículo e na valorização dos saberes e da aprendizagem através da atribuição de Prémios de Mérito. Ao nível da organização e gestão escolar, a conceção, o planeamento e o desenvolvimento da atividade, bem como a gestão dos recursos humanos e materiais e financeiros tem-se pautado por padrões de eficácia e eficiência elevados. A participação dos pais e outros elementos da comunidade educativa tem sido fundamental para uma visão partilhada da escola e para uma colaboração próxima entre todos com abertura à inovação e ao estabelecimento de parcerias e protocolos e candidaturas a diferentes projetos assentes numa liderança sólida baseada na motivação e empenho de todos.

Quadro 11 – Alunos Subsidiados

ESCALÃO A B A+B

1º Ciclo 20,8% 31,5% 52,3%

2º Ciclo 30% 36% 66%

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As políticas educativas implementadas procuraram:

 Promover o sucesso educativo, através da partilha de boas práticas entre docentes, da articulação e sequencialidade e da monitorização e regulação das atividades desenvolvidas;  Uniformizar atitudes e critérios face às regras de convivência e disciplina por todos os

elementos da comunidade escolar, bem como o desenvolvimento de um sistema organizativo uniforme, para todos os níveis de ensino ao nível pedagógico e didático;

 Definir, em cada turma, regras de convivência e disciplina, bem como aplicar coerentemente o Estatuto do Aluno e Ética Escolar;

 Ocupar os tempos livres dos alunos encaminhando-os para clubes (Desporto escolar), projetos (Eco-escolas e Comenius), Bibliotecas escolares e/ou apoios pedagógicos acrescidos.

 Promover a Educação para a Saúde, nomeadamente no desenvolvimento do Projeto de Educação para a Saúde (PES) nas suas diferentes valências: física, sexual, mental, social e ambiental;

 Dar continuidade ao trabalho efetuado com os Encarregados de Educação, promovendo a sua envolvência nas atividades escolares e na resolução de conflitos;

 Promover encontros, jornadas de sensibilização, debates, convívios e ações/cursos de formação para os Encarregados de Educação;

 Promover a utilização das TIC no processo de ensino-aprendizagem;

 Privilegiar a utilização correta da Língua Portuguesa em todas as disciplinas;

 Incentivar a aprendizagem das línguas estrangeiras, particularmente do Inglês, como língua de trabalho nos projetos europeus em que o Agrupamento tem participado desde 2008.

4.1. RESULTADOS

Sucesso Académico/Participação e Desenvolvimento Cívico/Comportamento e Disciplina/Valorização e Impacto das Aprendizagens

Os quadros 13, 14 e 15 permitem uma análise aos resultados anteriores à agregação e compilam dados relativos às médias, taxas de abandono e transição, bem como médias e avaliação externa. De uma maneira geral, os resultados internos de Milheirós de Poiares são superiores aos de Arrifana, todavia os resultados de Milheirós na avaliação externa são sempre inferiores aos de Arrifana.

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Quadro 13- Taxa de Insucesso e Absentismo

AE Arrifana AE Milheirós de Poiares AE Arrifana

2009/10 2010/11 2011/12 2009/10 2010/11 2011/12 2012/2013 Insucesso 1º ciclo 6,60% 4,80% 6,60% 1,43% 3,55% 4,48% 7,7% 2º ciclo 14,20% 9,70% 27,20% 4,25% 2,78% 11,61% 22,5% 3º ciclo 17,32% 20,98 16,99% 13,04% 15,29% 13,68% 16,8% Abandono 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% Absentismo 1,57% 1,34% 2,42% 0,30% 0,43% 0,00% 0,5%* *Incluídos alunos dos CEF

Quadro 14- Taxa de transição de ano e Taxa de conclusão de ciclo

AE Arrifana AE Milheirós de Poiares AE Arrifana 2009/10 2010/11 2011/12 2009/10 2010/11 2011/12 2012/2013 Taxa de transição/aprovação de ano 1º ano 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 2º ano 88,20% 92,50% 90,60% 79% 89,66% 90,91% 84,8% 3º ano 96,60% 96,30% 90,00% 99% 98,81% 98,72% 91,9% 4º ano 89,80% 93,10% 94,00% 99% 98,75% 92,68% 93,4% 5º ano 84,90% 93,30% 75,00% 95,7% 98,84% 86,96% 80,7% 6º ano 86,70% 87,10% 70,80% 94.3% 95,74% 89,53% 74% 7º ano 79,60% 71,40% 69,60% 72% 80,00% 73,96% 77,6% 8º ano 83,10% 91,00% 88,30% 93,5% 90,79% 85,11% 86% 9º ano 86,10% 66,20% 93,50% 80,4% 75,68% 84,38% 79% Alunos CEF não incluídos

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Pela análise do Quadro 15, verifica-se que a taxa de retenção em 2012/13 do agrupamento é de 14,6%. O valor mais alto do 1º ciclo é no 2º ano com 15,2%, no 2º ciclo, 6º ano com 26% e no 7º ano 22,4%. No final do 3º ciclo a retenção é de 21%.

A partir da análise das atas dos conselhos de turma destacam-se as seguintes razões para o insucesso apresentado: a falta de empenho e motivação dos alunos, falta de acompanhamento familiar, falta de concentração, falta de organização, falta de métodos de estudo e de trabalho. Note-se que é já habitual os alunos do 2º e do 3º ciclos com dificuldades beneficiarem, sempre que possível, de apoio pedagógico acrescido às disciplinas onde manifestamente revelavam mais dificuldades, bem como de apoio individualizado nos casos de alunos com dificuldades mais profundas, o que contribuiu para diminuir o número de níveis negativos ao longo do ano. Continua

Quadro 15 - Resultados académicos e diferencial entre médias de classificações internas e classificações externas (provas de aferição 4º e 6º ano e exames 9º ano)

AE Arrifana AE Milheirós de Poiares AE Arrifana 2009/10 2010/11 2011/12 2009/10 2010/11 2011/12 2012/20 13 Resultados académicos Média de classificação interna por ano de escolaridade (todas as disciplinas) 1º ano** 3,80 3,94 3,80 4,07 4,29 3,52 3,99 2º ano** 3,68 3,65 3,20 4,24 3,60 3,57 3,55 3º ano** 3,55 3,66 3,62 3,39 3,48 3,69 3,52 4º ano** 3,53 3,65 3,67 3,60 3,61 3,34 3,50 5º ano * 3,33 3,4 3,25 3,46 3,60 3,47 3,27 6º ano* 3,41 3,31 3,27 3,65 3,65 3,72 3,34 7º ano* 3,34 3,3 3,19 3,30 3,35 3,15 3,37 8º ano* 3,26 3,54 3,37 3,59 3,45 3,35 3,40 9º ano* 3,46 3,26 3,60 3,90 3,46 3,51 3,36 Provas de aferição/Provas Finais (sucesso) 4º ano Port. 98,80% 85,50% 85,00% 90,00% 76,30% 67,00% 51,68% Mat 92,60% 76,60% 67,50% 84,40% 73,40% 39,00% 78,52% 6º ano Port. 90,90% 86,20% 79,10% 87,60% 76,60% 65,00% 57,97% Mat 85,70% 66,70% 53,50% 85,00% 56,40% 52,00% 46,04% Exames Nacionais (sucesso) 9º ano Port. 83,80% 86,70% 81,70% 67,30% 73,00% 65,00% 49,24% Mat 43,80% 42,30% 70,40% 34,40% 57,70% 46,00% 33,83% Diferencial entre médias de classificaçõe s internas e classificaçõe s externas (provas de aferição 4º e 6º ano e exames 9º ano) Provas de aferição/ Provas Finais 4º ano Port. -0,14 0,14 0,23 -0,21 0,28 0,36 -0,75 Mat -0,25 0,16 0,34 -0,07 0,24 0,73 -0,11 6º ano Port. -0,14 -0,3 -0,15 0,13 0,03 0,22 -0,24 Mat -0,22 0,32 0,28 0,27 0,29 0,75 -0,36 Exames Nacionais 9º ano Port. 0,04 -0,25 0,09 0,80 -0,08 0,54 -0,42 Mat 0,39 0,14 0 0,10 0,35 0,17 -0,46

**Português, Estudo do Meio e Matemática

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a ser política do agrupamento, sempre que possível, que os docentes que prestam os apoios, o façam às turmas que lecionam, o que contribui mais para a diminuição do insucesso, pois há uma articulação mais efetiva entre as dificuldades reveladas nas aulas e as estratégias aplicadas no apoio.

Quadro 16 – Resultados da avaliação sumativa dos últimos anos de escolaridade por ano/ciclo

Ciclo Idade/ ano 2011/2012 Arrifana 2012/2013 M C R % D % T M C R % D % T 1º ciclo 1º ano 60 60 0 0 4 112 112 0 0 7 2º ano 64 58 6 9,4% 0 4 132 112 20 15,2% 0 11 3º ano 80 72 8 10% 0 0 124 114 10 8,1% 0 5 4º ano 84 79 5 6% 0 2 151 141 10 6,6% 0 9 TOTAL 288 269 19 6,6% 0 10 519 479 40 7,7% 0 32 0 2º ciclo 5º ano 84 63 21 25% 0 6 166 134 32 19,3% 0 4 6º ano 89 60 26 29,2% 3 3,4% 5 154 114 40 26% 0 7 TOTAL 173 123 47 27,2% 3 1,7% 11 320 248 72 22,5% 0 11 3º ciclo 7º ano 69 47 21 30,4% 1 1,4% 4 156 121 35 22,4% 0 19 8º ano 60 53 7 11,7% 0 5 121 104 17 14% 0 5 9º ano 77 71 5 6,5% 1 1,3% 6 138 109 29 21% 0 9 8º CEF 35 28 3 8,6% 4 11,4% 0 22 15 - 7* 31, 8% 0 9º CEF 22 21 1 4,5% 0 4 44 44 - - 3 TOTAL 263 220 37 14,1% 6 2,3% 19 481 393 81 16,8% 7 1,5 % 36 Total Agrupamento 724 612 103 14,2 % 9 1,2 % 132 0 1120 193 14,6% 7 0,5 % 79

M – Alunos Matriculados no final do ano; C – Alunos que Concluíram com sucesso; R – Alunos Retidos; D – Alunos que Desistiram; T – Alunos Transferidos

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4.2. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO

Diferenciação e Apoios/Abrangência do Currículo e Valorização dos Saberes e da Aprendizagem/Articulação e Sequencialidade

A prestação do Serviço educativo, sistematizada abaixo, revela a riqueza das nossas atividades, promotoras do sucesso educativo e das finalidades inscritas neste documento. Assim sendo, pretendemos continuar a desenvolvê-las no futuro.

 DIFERENCIAÇÃO E APOIOS

O agrupamento promove uma semana de preparação para as provas finais ao 4º, 6º e 9º anos, às disciplinas de Português e Matemática na semana anterior à realização das provas, de modo a permitir aos alunos um maior acompanhamento pelos professores e promoção do sucesso e melhoria dos resultados escolares. Promove ainda Apoio Educativo para alunos do 1º ciclo, Apoio ao estudo para alunos do 2º ciclo e Apoio Pedagógicos acrescido a alunos do 3º ciclo, também na procura da melhoria dos resultados escolares.

EDUCAÇÃO ESPECIAL

A educação especial visa a criação de condições para a adequação do processo educativo às necessidades especiais dos alunos com limitações significativas, ao nível da atividade e participação, num ou vários domínios da vida de alterações funcionais e estruturais, de carácter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social.

A Educação Especial tem como meta a promoção de condições que assegurem a inclusão educativa e social, o acesso e sucesso educativo, a autonomia, a estabilidade emocional, bem como a promoção de igualdade de oportunidades, a preparação para o prosseguimento de estudos ou para uma adequada preparação para a vida profissional e para a transição da escola para o emprego dos alunos.

Para o cumprimento da meta supracitada, a educação especial pretende:

 Sensibilizar e envolver, todos os intervenientes no processo educativo do aluno (pais, professores, técnicos e auxiliares de ação educativa) e comunidade educativa em geral, para a implementação das respostas educativas adequadas às crianças com necessidades educativas especiais.

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 Elaborar, em conjunto com outros intervenientes, o relatório técnico-pedagógico por referência à Classificação Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF);  Elaborar o Programa Educativo Individual com base no relatório técnico-pedagógico;  Colaborar no desenvolvimento das medidas educativas previstas no quadro normativo

relativas a alunos com Necessidades Educativas Especiais de Carácter Permanente;  Encaminhar os alunos com necessidades educativas especiais que não justifiquem a

intervenção da Educação Especial, para os apoios disponibilizados pela escola;

 Elaborar, conjuntamente com os docentes de cada conselho de docentes/ turma, no final do ano letivo, um relatório circunstanciado;

 Criar protocolos e promover a articulação com serviços e entidades que intervêm no processo de apoio às crianças/jovens com necessidades educativas especiais;

 Propor o estabelecimento de parcerias com diversas entidades, públicas e privadas, com vista à implementação de Programas de Transição para a Vida Ativa;

 Participar ativamente no envolvimento dos pais e encarregados de educação, nomeadamente na identificação das competências/dificuldades dos seus educandos e na cooperação na implementação das respostas educativas;

 Facilitar o desenvolvimento da identidade pessoal do aluno e a construção do seu projeto de vida;

 Participar em ações comunitárias destinadas a promover o sucesso escolar, bem como colaborar em programas destinados a eliminar a fuga à escolaridade obrigatória, o abandono precoce e o absentismo sistemático;

 Participar na melhoria das condições e do ambiente educativo do Agrupamento numa perspetiva de fomento da qualidade e da inovação educativa;

ALUNOS ESTRANGEIROS

Os alunos estrangeiros que frequentam o agrupamento representam uma pequena percentagem (1,8%). São bem aceites e apoiados pela comunidade educativa. Beneficiam de apoio individualizado, no âmbito da língua portuguesa, para uma integração plena na escola e na comunidade.

ATIVIDADE EXPERIMENTAL

O desdobramento de Ciências Físico-Químicas e de Ciências Naturais, no 3º ciclo, tem permitido desenvolver de forma mais sistemática as atividades de carácter experimental.

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OFERTA COMPLEMENTAR - EDUCAÇÃO CÍVICA

A Educação Cívica tem sido atribuída ao Diretor de Turma que privilegia a análise, na íntegra, dos Direitos e Deveres dos Alunos, definidos no Regulamento Interno e no Estatuto do Aluno. A Educação para a Saúde, nomeadamente a sexualidade e as dependências, bem como a segurança são temas analisados no seu currículo. Ao longo de cada ano letivo, o Diretor de Turma procura, a partir das situações que vão surgindo no quotidiano, ultrapassar os problemas e desenvolver o espírito crítico, responsável e participativo de cada aluno.

OFERTA DE ESCOLA

A matriz curricular deste agrupamento integra uma disciplina de oferta de escola na área artística e tecnológica, uma vez que proporcionam o desenvolvimento de competências nas áreas da música, da expressão dramática, das tecnologias e das competências digitais.

OFERTAS FORMATIVAS

A partir do ano letivo 2007/2008 dinamizaram-se Cursos de Educação e Formação de Adultos e de Jovens, nomeadamente EFA B2, B3 e Secundário, em regime diurno e noturno, e CEF Tipo 2, nível 2, Operador Informático, Empregado Comercial, Pastelaria e Panificação, Eletricista, Canalizador e Cuidados de Beleza e ainda Acompanhamento de Crianças e Jovens em várias tipologias – T2 e T3 - na prossecução da redução do abandono escolar, do absentismo e do sucesso educativo e cumprimento da escolaridade obrigatória.

Desde 2009/2010 estabeleceu-se parceria com o Conservatório de Música de Fornos com a criação de duas turmas novas por cada ano letivo, do Ensino Articulado de Música (com início no 5º ano). A partir do ano letivo 2012/2103 criou-se uma turma de Ensino Articulado de Dança, em parceria com a Escola de dança Ana Luísa Mendonça.

No ano letivo 2013/2014, deu-se início a Cursos Vocacionais de 2º e 3º ciclos, por forma a responder às necessidades dos alunos, em substituição dos Cursos de Educação e Formação de Jovens. Anualmente, o agrupamento tem concorrido a Cursos Profissionais, no sentido da pretensão de alargamento para o ensino secundário, o que não foi conseguido por não ter havido autorização superior.

 ABRANGÊNCIA DO CURRÍCULO E VALORIZAÇÃO DOS SABERES E DA APRENDIZAGEM

O Agrupamento dinamiza a cerimónia de entrega dos prémios de Mérito, como contributo para o desenvolvimento da cidadania e para a promoção de um elevado sucesso escolar.

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Para o 1º ciclo, o agrupamento oferece Atividades de Enriquecimento Curricular, enquanto entidade promotora. Estas atividades decorrem, diariamente, das 16:30 às 17:30 horas, ou em horário flexibilizado. As AEC desenvolvem-se no âmbito da Expressão Físico-Motora, Expressão Plástica, Inglês, Clube de Ciência e Educação Musical.

As Bibliotecas escolares (Escola Básica de Arrifana, Escola Básica de Milheiros, EB1 Romariz e EB1 de Milheirós de Poiares), por terem horário de funcionamento alargado e fundo documental atualizado, possibilitam a utilização dos materiais disponíveis, a promoção da leitura e da cultura digital, assim como a promoção de atividades criativas de leitura, escrita e da criatividade.

Estão a ser desenvolvidos projetos de promoção da leitura no ensino do português (Plano Nacional de Leitura, Projeto ALer+) e de promoção da saúde oral com a parceria das BE (SOBE), em articulação com as Metas definidas.

PROJETO PES

É dada prioridade à Promoção da Educação para a Saúde, nomeadamente com o desenvolvimento do Projeto de Educação para Saúde (PES), indo ao encontro das diretrizes emanadas pelo DGIDC, neste documento e pelos normativos legais em vigor.

O PES do Agrupamento, em estreita articulação com os pressupostos deste documento, e os normativos específicos em vigor, para as suas áreas prioritárias de ação, deverá ser um trabalho delineado e articulado em equipa, com total respeito pelos objetivos e especificidades de cada projeto envolvido, de forma a abranger todas as vertentes da Saúde, e todos os níveis de ensino, deixando assim uma marca indelével, sobre as metas que o Agrupamento pretende atingir, em termos de Educação para a Saúde.

PRESSE

DESPORTO ESCOLAR

O Desporto Escolar desenvolvido neste agrupamento tem por Missão proporcionar o acesso à prática desportiva regular de qualidade, contribuindo para a promoção do sucesso escolar dos alunos, dos estilos de vida saudáveis, de valores e princípios associados a uma cidadania ativa. A atividade desportiva desenvolvida, ao nível do Desporto Escolar põe em jogo potencialidades físicas e psicológicas, que contribuem para o desenvolvimento global dos jovens, sendo um espaço privilegiado para fomentar hábitos saudáveis, competências sociais e valores morais, de entre os quais se destacam a responsabilidade, o espírito de equipa, a disciplina, a tolerância, a perseverança, o respeito, a solidariedade, a dedicação e a coragem.

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ECO-ESCOLAS

O Programa Eco Escolas é um programa nacional que pretende, seguindo uma metodologia inspirada na Agenda 21, motivar para a necessidade de mudança de atitudes e para a adoção de comportamentos sustentáveis no quotidiano, ao nível pessoal, familiar e comunitário. Visa ainda encorajar o desenvolvimento de ações por cada escola na melhoria do seu desempenho ambiental, gestão do espaço escolar e sensibilização da comunidade.

O trabalho desenvolvido é reconhecido e premiado pela atribuição do galardão Bandeira Verde Eco Escolas, galardão esse que foi tem sido conquistado anualmente pelo agrupamento.

PROJETOS EUROPEUS

O agrupamento tem participado, desde o ano letivo de 2008/2009, no projeto europeu Comenius e noutros projetos cofinanciados pela Comunidade Europeia, com mobilidade de alunos e professores tendo tido como países parceiros a Grécia, Hungria, Turquia, Polónia, Holanda, Noruega, Bélgica, França, Roménia, Eslovénia, Itália, Espanha, Alemanha e Bulgária. Anualmente, apresentamos diversas candidaturas a projetos de intercâmbio europeu (Leonardo, Grundtvig e Erasmus+)que permitem que a comunidade compreenda o sentido da Europa, a sua assunção como oportunidade para o futuro e a abertura a novas culturas e práticas.

BIBLIOTECAS

São quatro as Bibliotecas Escolares do Agrupamento, integradas na Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), e assumem um papel determinante no acesso democrático ao conhecimento e à cultura. São o garante de uma escola inclusiva, promotora da leitura e do aumento dos níveis de literacia dos alunos e a chave da transformação da informação em conhecimento. São, também, um recurso pedagógico e didático fundamental, disponibilizando a todos os utilizadores, com equidade, um conjunto de materiais em vários suportes que, geridos de forma articulada e colaborativa, garantem a formação integral dos alunos, o desenvolvimento da curiosidade, o gosto pelo trabalho, pelo estudo, pela investigação, pela leitura, bem como o desenvolvimento de valores universais.

É fundamental que as Bibliotecas Escolares sejam dinâmicas na concretização do PAA, pelo que devem ser dotadas de recursos humanos e materiais em quantidade e qualidade, com elevado grau de autonomia. Assim, desempenharão a sua missão: contribuir para o sucesso educativo e para a infoinclusão através do trabalho com ambientes digitais e ferramentas Web facilitadoras da comunicação e partilha da informação.

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OUTRAS ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR (COMUNICAÇÃO, SOLIDARIEDADE, MULTIMÉDIA, ROBÓTICA, ARTES, AEC)

Anualmente, e de acordo com o perfil dos docentes da escola, o agrupamento promove outras atividades de enriquecimento curricular como o Projeto Comunicação (Jornal Escolar), o Projeto Solidariedade, o Projeto Multimédia (captação, edição e publicação de imagem e vídeo), o Projeto Robótica e o Clube de Artes. A aposta deste agrupamento, ao nível das atividades de enriquecimento curricular, no 1º ciclo, foi sempre ao nível da Expressão Físico Motora, Educação Musical, Inglês, Expressão Plástica e Clube de Ciência.

CULTURA DE SEGURANÇA

Tem sido desenvolvida uma política de Segurança, sendo o plano de evacuação discutido e posto em prática com os alunos. Os Planos de Emergência e de Evacuação foram elaborados para os Jardins de Infância e EB1, bem como para as escolas básicas. Realizam-se dois simulacros anuais e exercícios de evacuação com cada uma das turmas.

A segurança é trabalhada a nível da disciplina de educação cívica e, em parceria com as Bibliotecas Escolares, estende-se, também, à promoção de outros comportamentos, tais como segurança na Internet e nas Redes Sociais.

 ARTICULAÇÃO E SEQUENCIALIDADE

O Agrupamento de Escolas de Arrifana tem promovido a articulação entre ciclos e grupos disciplinares, vertical e horizontal, no sentido de uma definição clara da abordagem aos conteúdos e competências essenciais enquanto pré-requisito para o ciclo seguinte.

As várias estruturas e órgãos da escola têm vindo a demonstrar uma articulação mais notória, para o que muito contribuiu a manutenção da mesma equipa da direção. Ao longo dos anos, tem havido uma preocupação com a articulação, seja ela horizontal ou vertical potenciando-se o trabalho colaborativo entre todos e a definição de requisitos essenciais para cada um dos anos e disciplinas. Por se tratar de um Agrupamento resultado de uma agregação muito recente, houve a necessidade de estabelecer uma monitorização mais próxima e consentânea. A discussão alargada tem sido uma prática constante em todas as situações. Esta abertura ao diálogo permitiu reforçar a confiança e o bom relacionamento entre todos os intervenientes da comunidade educativa e permite a abertura à criação de uma identidade comum a todos.

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4.3. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR

Conceção, Planeamento e Desenvolvimento da Atividade/Gestão dos Recursos Humanos/Gestão dos Recursos Materiais e Financeiros/Participação dos Pais e outros Elementos da Comunidade Educativa

 CONCEÇÃO, PLANEAMENTO E DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE

O Conselho Pedagógico define as linhas gerais da política educativa da escola com rigor, e o Agrupamento desenvolve um trabalho que visa ir ao encontro das metas estabelecidas neste Projeto Educativo. O Plano Anual de Atividade é elaborado em articulação disciplinar e as atividades propostas obedecem a um planeamento e são realizadas em estreita colaboração entre todos os agentes educativos.

Os grupos disciplinares/departamentos reúnem regularmente e discutem estratégias de diferenciação pedagógica, analisam e refletem sobre práticas educativas, promovem a articulação disciplinar entre anos e ciclos, avaliam a eficácia das estratégias de ensino utilizadas, definem critérios de avaliação da disciplina e organizam atividades de complemento curricular.

É prática do Agrupamento a coadjuvação em sala de aula e a elaboração de relatórios de monotorização.

 GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS

Relativamente ao pessoal não docente, o serviço é distribuído obedecendo a critérios, respeitando sempre que possível as preferências e o perfil de cada elemento, incentivando-se/estimulando-se a participação e o desenvolvimento individuais. O pessoal não docente deve desempenhar funções polivalentes, respeitando-se, sempre que possível, as suas apetências para determinadas funções, sendo que o acompanhamento dos alunos com necessidades educativas especiais é atribuído depois de uma análise mais cuidada do perfil de cada assistente operacional.

Continuarão a ser promovidos espaços de participação do pessoal não docente para análise, discussão e sugestão de propostas como forma de integração no projeto de Escola e melhoria dos serviços prestados.

O pessoal dos Serviços Administrativos terá oportunidade de potenciar as suas capacidades, promovendo uma maior eficácia do serviço prestado.

A distribuição de serviço ao pessoal docente é realizada de acordo com os critérios estabelecidos em Conselho Pedagógico. O mesmo acontece com os docentes da Educação Especial. O serviço é atribuído aos docentes no sentido de responder com sucesso às dificuldades dos alunos, nomeadamente através do apoio ao estudo, apoio educativo e apoio pedagógico acrescido.

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A distribuição de serviço é feita tendo em atenção os relatórios de desempenho de cargos e a disponibilidade dos docentes para manterem os cargos ou as tarefas que lhes foram incumbidas. São também considerados outros dados, tais como a predisposição de um professor para avançar com um determinado projeto ou a adequação e o perfil para uma tarefa específica.

A elaboração dos horários cumpre o estabelecido na lei e atende a outras especificidades definidas no Conselho Pedagógico/Regulamento Interno/legislação em vigor.

A aposta no Gabinete de Resolução de Conflitos, conforme estabelecido no Contrato de Autonomia, tenta acompanhar os alunos que saem da sala de aula por não cumprirem o Estatuto do Aluno. A promoção de Clubes e Projetos indicados acima, também se constituem como prioritários. Os alunos NEE, nomeadamente os alunos CEI têm uma atenção acrescida, na gestão destes recursos, uma vez que têm uma autonomia muito limitada.

GESTÃO DOS RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS

Nos últimos anos, têm sido utilizados, eficazmente, os recursos existentes devido, em grande parte, à redução do número de turmas e ao encerramento de alguns estabelecimentos de ensino. A gestão dos recursos financeiros tem procurado responder às necessidades dos grupos disciplinares para a sua prática pedagógica e para a concretização do PAA.

Os alunos do escalão A são patrocinados pelo Agrupamento numa visita de estudo anual, com uma comparticipação de 100% e os alunos do escalão B, 50%.

Sempre que possível, adotam-se medidas alternativas de gestão económica, nomeadamente de eletricidade, água e consumíveis, entre outros, de modo a ser possível canalizar mais verbas para as necessidades das várias disciplinas/projetos/bibliotecas.

São estratégias de gestão dos recursos:

 partilha entre as escolas do Agrupamento, nomeadamente do fundo documental das bibliotecas;

 participação em atividades que impliquem mais-valias pedagógicas e financeiras.

4.4. LIDERANÇA

Visão e Estratégia / Motivação e Empenho / Abertura à Inovação / Parcerias, Protocolos e Projetos

A Direção gere eficazmente os recursos humanos, apoia o desenvolvimento profissional do pessoal docente e não docente, envolve os outros nas tomadas de decisão, fomenta a participação dos pais

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na vida da escola, desenvolve estratégias de aproximação à comunidade, envolve os outros em projetos, possui um projeto pedagógico para a escola, possui visão estratégica.

A Direção fomenta o uso das TIC como recurso educativo multidisciplinar e para difusão de informação, nomeadamente, nas Bibliotecas Escolares, página do Agrupamento na internet, Facebook, Moodle, Jornal Escolar e através de serviços on-line que permitem um acesso rápido à informação.

Estabelecem-se protocolos de cooperação para o desenvolvimento das atividades com as seguintes entidades: Autarquia (Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e Juntas de Freguesia de Arrifana, Escapães, União das freguesias das Caldas de S. Jorge e Pigeiros, Romariz e Milheirós de Poiares); Universidade de Letras do Porto; Escola Superior de Educação Jean Piaget de Arcozelo; Instituto Emprego e Formação Profissional – IEFP; ADRITEM - Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Terras de Santa Maria e a Associação de Artesãos das Terras de Santa Maria, entre outras). Foram ainda promovidos protocolos de articulação com instituições políticas, sociais, religiosas, culturais e outros serviços desta área geográfica, principalmente com a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e as Juntas de Freguesia da área de influência do agrupamento, com a GNR, Bombeiros de Arrifana, UCC da ARS de Santa Maria da Feira, Hospital S. Sebastião, Escola Segura, Centro Social de Escapães e Dr. Crispim, Passionistas, Paróquia de Arrifana, Gabinete de Direitos e Desafios, Indaqua, Feira Viva, Ausónia, Carlos Sousa, CCD de Nadais, CERCI, IEFP, entre outros. Foi criado o Fórum Open School que pretende promover a aproximação da comunidade às atividades do Agrupamento (workshops, atividades culturais e desportivas).

4.5. AUTOREGULAÇÃO E MELHORIA DO AGRUPAMENTO Autoavaliação/Sustentabilidade do Progresso

A monitorização e a autoavaliação são práticas sistematizadas no Agrupamento integrando a compilação de várias fontes (questionários, atas, reuniões), dados e práticas implementadas (com Diretora, Coordenadores de Disciplina e de Departamento). A análise e aprovação anual dos relatórios Autoavaliação do agrupamento, Relatórios semestrais do Plano Anual e Plurianual de Atividades, Relatório da Educação Especial, dos Resultados da Avaliação no cada final período, entre outros, pela equipa de autoavaliação do agrupamento, pelos grupos disciplinares, pelos departamentos, pelo conselho pedagógico e conselho geral, permitem a definição de estratégias para ultrapassar problemas detetados. Por outro lado, cada Coordenador de Projeto/Clube ou desempenho de cargo elabora um relatório anual, com vista a aferir-se os resultados decorrentes do desenvolvimento desse projeto/clube ou cargo. A implementação da Avaliação de Desempenho Docente e Não Docente, tem ajudado a melhorar as práticas dentro do nosso agrupamento. A

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participação democrática de todos os elementos da comunidade educativa permite, tanto ao nível da monitorização e avaliação das atividades, uma construção de uma escola consensual à volta dos mesmos princípios e metas.

Assim sendo, no âmbito da reformulação do Projeto Educativo do Agrupamento, e numa perspetiva de autorregulação, procurou conhecer-se a opinião dos diferentes intervenientes da comunidade educativa, (Pessoal Docente, Pessoal Não Docente, Discentes e Encarregados de Educação), no que se refere aos principais problemas detetados, aos principais aspetos positivos e à cultura de escola praticada, bem como foi efetuada uma recolha de sugestões, relativamente aos Aspetos a Melhorar, após aplicação de questionários a amostras representativas da comunidade educativa.

4.5.1. ASPETOS POSITIVOS

Aspetos Positivos

PESSOAL DOCENTE

 Bom ambiente e condições de trabalho  Cooperação entre docentes

 Relacionamento com a comunidade educativa

 Envolvimento de todos na procura do sucesso dos alunos  Bom funcionamento e atendimento nos vários serviços  Qualidade dos Assistentes Operacionais

 Gestão e organização

PESSOAL NÃO DOCENTE

 Bom relacionamento de toda a comunidade escolar  Bom ambiente de trabalho

 Limpeza e boas instalações

 Qualidade das atividades desenvolvidas  Capacidade inclusiva

 Competência da direção

 Circulação atempada da informação  Estímulo ao desenvolvimento profissional  Incentivo à participação na vida da escola

DISCENTES

 Qualidade dos espaços e serviços disponíveis (cantina, biblioteca, bufete, campos de jogos e espaços exteriores, pavilhões, papelaria)

 Qualidade do ensino

 Disponibilidade e compreensão dos professores e funcionários

 Distribuição do horário escolar  Limpeza dos espaços escolares

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 Organização da escola

 Direção e recursos disponíveis

 Boa relação pedagógica entre docentes e discentes

 Disponibilidade dos docentes para ouvir os alunos, as suas sugestões, esclarecendo dúvidas e estimulando o seu progresso

 Recetividade da maioria dos docentes para ouvir e procurar soluções para assuntos de ordem pessoal dos alunos

 Funcionamento da Direção

ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

 Corpo docente  Qualidade do ensino

 Espaços e instalações disponíveis  Pessoal não docente

 Atendimento aos pais/encarregados de educação  Organização da escola e suas atividades

 Proteção dos alunos  Higiene

 Amizade e disciplina vigentes  Existência de cantinas

 Acessibilidade de contactos

Numa análise global pode afirmar-se que o agrupamento tem como pontos fortes, o bom ambiente de trabalho, o corpo docente e a qualidade de ensino, a organização e a gestão, a qualidade do pessoal não docente e a qualidade dos serviços prestados.

4.5.2. PROBLEMAS DETETADOS

PROBLEMAS DETETADOS

PESSOAL DOCENTE

 Meio socioeconómico desfavorecido  Pouca valorização da Escola pelas famílias  Desmotivação dos discentes

 Incumprimento de regras por alguns alunos

 Fraco envolvimento dos Encarregados de Educação no acompanhamento dos seus educandos

 Recursos insuficientes no pré-escolar e EB1  Desmotivação de alguns docentes

PESSOAL NÃO DOCENTE

 Conflitos pontuais entre discentes

 Número insuficiente de assistentes operacionais  Desinteresse de alguns discentes

 Incumprimento de regras por alguns discentes DISCENTES  Incumprimento de regras por alguns discentes

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alguns alunos

 Desinteresse de alguns docentes ENCARREGADOS

DE EDUCAÇÃO

 Desinteresse de alguns discentes

 Incumprimento de regras pelos discentes

4.5.3. ASPETOS A MELHORAR

ASPETOS A MELHORAR

PESSOAL DOCENTE

 Cumprimento das regras estabelecidas por parte de todos os alunos

 Grau de envolvimento dos Encarregados de Educação na vida escolar dos seus educandos

 Instalações e espaços envolventes de alguns estabelecimentos de ensino  Recursos materiais tecnológicos nos jardins de infância

 Motivação dos alunos

 Condições de trabalho (ser possível considerar no horário semanal dos docentes, mais tempo para a realização de trabalhos de maior proximidade e cooperação entre docentes e docentes-discentes)

 Generalização do uso da plataforma Moodle

 Reconhecimento, do trabalho realizado, pela comunidade educativa

 Uniformização de tipologias de trabalho realizado em sala de aula no 2º e 3º ciclos, no que respeita às atividades de caracter experimental, à utilização de materiais manipuláveis/audiovisuais e na utilização das TIC

 Planificação das atividades curriculares interdisciplinares e/ou com a BE, continuando a promovê-la como um motor de desenvolvimento da cultura, da leitura e das diferentes literacias.

DISCENTES

 Cacifos na Escola Básica de Milheirós de Poiares  Cobertos exteriores

 Aquecimento das salas de aula na Escola Básica de Milheirós de Poiares

PESSOAL NÃO DOCENTE

 Instalações na Escola Básica de Milheirós de Poiares (ginásio e cobertos exteriores)

 Cumprimento de regras por alguns discentes

 Reconhecimento, do trabalho realizado, pela comunidade educativa

ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

 Qualidade das instalações e equipamentos na Escola Básica de Milheirós de Poiares (ginásio e cobertos exteriores)

 Qualidade dos serviços da cantina da Escola Básica de Milheirós de Poiares  Recursos educativos/materiais didáticos nos JI e EB1

 Participação e envolvimento dos Encarregados de Educação em atividades da escola

 Cumprimento de regras na sala de aula

(30)

Fazendo-se uma análise global, verifica-se que o Agrupamento deve centrar as suas ações na otimização das instalações e recursos, na exigência do cumprimento efetivo das regras e no combate à desmotivação dos alunos.

4.5.4. PRIORIDADES

Partindo-se do pressuposto que o meio socioeconómico desfavorecido, a pouca valorização da Escola pelas famílias e o fraco envolvimento dos Encarregados de Educação no acompanhamento dos seus educandos, a desmotivação dos discentes e o incumprimento de regras por alguns alunos foram os principais problemas diagnosticados pela comunidade escolar, as prioridades do Agrupamento são as seguintes:

 Promover a cidadania ativa e responsável, incentivando a adoção de comportamentos saudáveis, ajustados e com respeito pelas normas de sociabilidade e responsabilidade;  Incentivar a colaboração Escola /Família /Comunidade;

 Promover a aquisição de competências para o século XXI, nomeadamente as digitais, de adaptação, cooperação, empenho e de capacidade de aprendizagem ao longo da vida;  Privilegiar o domínio da Língua Portuguesa nas suas componentes orais e escritas para uma

comunicação profícua e adequada;

 Incentivar o domínio das línguas estrangeiras, particularmente do Inglês, enquanto instrumento de comunicação perspícua numa aldeia-global;

 Promover contactos com alunos de outros países, nomeadamente europeus, através de projetos Erasmus+.

5. VALORES/ESTRATÉGIAS A IMPLEMENTAR

A cultura de escola assenta em valores de respeito pelas normas e regras de funcionamento, pelo reconhecimento do trabalho desenvolvido, numa lógica de Cultura Aprendente.

No âmbito da Cultura Aprendente, o Agrupamento propõe-se:

 Promover uma educação inclusiva, diversificada e globalizante com e para os alunos no sentido de se atingirem os objetivos; gerais e específicos de cada área disciplinar, com vista à integração na vida ativa;

 Promover uma educação baseada na liberdade de decisão e no respeito pelos direitos e valores dos outros;

(31)

 Desenvolver processos de ensino/aprendizagem baseados na autonomia individual, na responsabilidade e na inovação;

 Fomentar a adoção de conteúdos essenciais significativos, de métodos de trabalho ativos na investigação e nas vivências/interesses dos alunos, numa melhoria constante do processo ensino-aprendizagem e na partilha de boas práticas;

 Promover ações geradoras de um ambiente educativo agradável e saudável, através da implementação/continuação de projetos promotores da Saúde, nomeadamente a expressão física-motora e o desporto;

 Promover um Serviço Educativo de qualidade;

 Promover formação aos membros da comunidade educativa numa perspetiva de atualização contínua ao longo da vida;

 Assumir a Língua Materna como elemento estruturante da ação da escola;

 Potenciar os recursos das Bibliotecas Escolares (BE) como promotores do saber, da curiosidade científica e do desenvolvimento das diferentes literacias;

Desenvolver, pelas BE, práticas de bom acolhimento e formação aos novos utilizadores.  Estabelecer estratégias de ação que liguem a BE/sala de aula/currículo nacional/ promoção

da leitura.

 Utilizar as TIC como recurso educativo multidisciplinar e para difusão de informação  Promover o ensino experimental das ciências;

 Valorizar a cultura local, regional, nacional e europeia no desenvolvimento das aprendizagens e da promoção da globalização das nossas ações;

 Desenvolver estratégias que incentivem a relação família/escola.

 Dar continuidade às boas práticas já instaladas no Agrupamento e referenciadas acima.

As estratégias de ação delineadas passam por:

 Uniformizar atitudes e critérios face às regras de convivência e disciplina por todos elementos da comunidade escolar

 Dar continuidade ao trabalho já efetuado na relação com os Encarregados de Educação  Promover encontros, jornadas de sensibilização, debates, convívios e ações de formação

para os Encarregados de Educação

 Estabelecer protocolos de cooperação com vista a responder às necessidades do agrupamento

(32)

 Dar continuidade aos projetos europeus de caráter multicultural, com vista à partilha de diferentes culturas, saberes e boas práticas;

 Potenciar o recurso à Biblioteca como promotor do saber e da curiosidade científica e, ainda, como meio de ocupação de tempos livres;

 Promover o ensino experimental das ciências;

 Promover a articulação horizontal (Plano de Acompanhamento da Turma) e vertical entre os ciclos;

 Continuar a responder às necessidades dos alunos em matéria de apoios educativos e de diferenciação pedagógica;

 Continuar a promover atividades de enriquecimento curricular baseadas na inovação científico-tecnológica, no respeito pelo património ambiental e cultural, na prática do desporto e na ocupação de tempos livres;

 Continuar a diversificar a oferta formativa até ao secundário.

6. AVALIAÇÃO

O Projeto Educativo deve ser anualmente avaliado na sua adaptabilidade à situação do Agrupamento, na sua exequibilidade, no seu grau de consecução dos objetivos definidos e no cumprimento dos processos, definindo e reajustando estratégias, de forma a perspetivar um contínuo aperfeiçoamento das práticas.

A avaliação será realizada pela equipa de autoavaliação e pelo Conselho Pedagógico, que o elaborará, com base em relatórios, inquéritos, dados estatísticos e debates alargados a toda a comunidade educativa e será submetida à apreciação e aprovação do Conselho Geral.

O sucesso das estratégias implementadas estará plasmado nos relatórios semestrais e anual do Plano Anual e Plurianual de Atividades, nos relatórios de auto avaliação anuais do agrupamento, nos relatórios da Cultura Aprendente e relatórios anuais relativos ao Contrato de Autonomia.

Referências

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