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Relatório de atividades 2016 da ARSLVT

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Relatório de atividades 2016 da ARSLVT ÍNDICE Siglas e Acrónimos ... 4 ÍNDICE DE FIGURAS... 6 ÍNDICE DE GRÁFICOS ... 6 Índice de Tabelas ... 6 NOTA INTRODUTÓRIA ... 1

MISSÃO, VISÃO E VALORES ... 2

ESTRUTURA ORGÂNICA E CARACTERIZAÇÃO DA ARSLVT, I.P... 3

Estrutura orgânica da ARSLVT, I.P. ... 3

METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO ... 9

AUTOAVALIAÇÃO ... 10

Objetivos Estratégicos da ARSLVT, I.P... 10

Resultados alcançados e desvios verificados no âmbito do QUAR 2016 ... 10

QUAR 2016 (matriz) ... 11

ATIVIDADES PREVISTAS E NÃO PREVISTAS NO PLANO DE ATIVIDADES ... 22

Atividades desenvolvidas na área da teledermatologia ... 22

Atividades desenvolvidas na área dos rastreios de base populacional ... 22

Atividades desenvolvidas no âmbito do levantamento de necessidades em investimentos ... 23

Projetos no Âmbito do Programa de Iniciativas em Saúde Pública - Programa EEA Grants ... 25

Execução global do Plano ... 28

EXECUÇÃO POR UNIDADE ORGÂNICA ... 29

Departamento de Saúde Pública ... 29

Departamento de Planeamento e Contratualização ... 36

Departamento de Gestão e Administração Geral ... 37

Departamento de Recursos Humanos ... 38

Departamento de Instalações e Equipamentos ... 39

Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências ... 40

Unidade Orgânica Flexível de Farmácia ... 60

Unidade de Administração Geral ... 67

Equipa de Cuidados Continuados Integrados... 70

Equipa Regional de Apoio e Acompanhamento à Reforma dos Cuidados Primários de Saúde ... 78

Equipa de Projeto Parcerias ... 85

Núcleo de Estudos e Planeamento ... 89

Academia de Formação e Desenvolvmento ... 93

Comissão de Ética para a Saúde da ARSLVT, I.P. ... 95

Comissão de Farmácia e Terapêutica para a Saúde ... 104

Serviço de Segurança e Saúde Do Trabalho ... 105

Gabinete Jurídico e do Cidadão ... 115

Gabinete de Sistemas de Informação e Tecnologias ... 116

Gabinete de Auditoria Interna ... 118

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Relatório de atividades 2016 da ARSLVT

Coordenação do Internato Médico de Medicina Geral e Familiar ... 120

AFETAÇÃO REAL E PREVISTA DE RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS... 121

Recursos Humanos ... 121

Recursos Financeiros ... 122

AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO ... 125

APRECIAÇÃO DA QUALIDADE DOS SERVIÇOS DA ARSLVT PELOS UTILIZADORES EXTERNOS ... 126

AUDIÇÃO DOS DIRIGENTES INTERMÉDIOS E DEMAIS TRABALHADORES NA AUTOAVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS ... 126

DESENVOLVIMENTO DE MEDIDAS PARA REFORÇO POSITIVO DE DESEMPENHO ... 128

COMPARAÇÃO COM O DESEMPENHO DE OUTROS SERVIÇOS, ORGANISMOS OU ORIENTAÇÕES TÉCNICAS ... 128

BALANÇO SOCIAL... 130

INICIATIVAS DE PUBLICIDADE INSTITUCIONAL ... 135

AVALIAÇÃO FINAL ... 136

ANEXOS ... 137

Anexo I - Produção dos ACES (dados provisórios) ... 137

Anexo II – Produção dos hospitais ... 144

Anexo III - Dados Serviços de Urgência Hospitalares ... 150

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Relatório de atividades 2016 da ARSLVT

SIGLAS E ACRÓNIMOS

ACES – Agrupamento de Centros de Saúde

ACSS, IP – Administração Central do Sistema de Saúde, IP AFD – Academia de Formação e Desenvolvimento

ARSLVT, IP – Administração Regional de Saúde e Vale do Tejo, IP CES – Comissão de Ética para a Saúde

CFT – Comissão de Farmácia e Terapêutica COSI – Childhood Obesity Surveillance Initiative CRI – Centro de Respostas Integradas

CSP – Cuidados de Saúde Primários

DICAD – Divisão de Intervenção em Comportamentos Aditivos e Dependências DIE – Departamento de Instalações e Equipamentos

DGAG – Departamento de Gestão e Administração Geral DGS – Direção Geral da Saúde

DPC – Departamento de Planeamento e Contratualização DRH – Departamento de Recursos Humanos

DSP – Departamento de Saúde Pública

ECR-LVT – Equipa Coordenadora Regional de Prestação de Cuidados Continuados Integrados EPPP – Equipa de Projeto Parcerias

ERA – Equipa Regional de Apoio à Reforma dos Cuidados de Saúde Primários GAI – Gabinete de Auditoria Interna

GC – Gabinete de Comunicação GJC – Gabinete Jurídico e do Cidadão

GSIT – Gabinete de Sistemas de Informação e Tecnologias INE, IP – Instituto Nacional de Estatística, IP

INSA, IP – Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, IP INSEF – Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico

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Relatório de atividades 2016 da ARSLVT

NAI – Núcleo de Apoio à Investigação NEP – Núcleo de Estudos e Planeamento OMS – Organização Mundial de Saúde PPP – Parcerias Público-Privadas

QUAR – Quadro de Avaliação e Responsabilização RLVT – Região de Lisboa e Vale do Tejo

RNCCI – Rede Nacional de Cuidados Integrados SIDA – Síndrome de Imunodeficiência Adquirida SNS – Serviço Nacional de Saúde

SSST – Serviço de Segurança e Saúde no Trabalho UAG – Unidade Orgânica Flexível de Administração Geral UCSP – Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados UIL – Unidade de Intervenção Local

UOF – Unidade Orgânica Flexível de Farmácia USF – Unidade de Saúde Familiar

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Relatório de atividades 2016 da ARSLVT

ÍNDICE DE FIGURAS

FIGURA 1 - ORGANOGRAMA DA ARSLVT, I.P., DESDE 29 DE ABRIL DE 2016 ... 5

FIGURA 2 - ORGANOGRAMA DA ARSLVT, I.P., ATÉ 28 DE ABRIL DE 2016 ... 7

ÍNDICE DE GRÁFICOS GRÁFICO 1 - RÁCIOS DE CAMA/1000 HABITANTES COM MAIS DE 65 ANOS NA RLVT ... 70

GRÁFICO 2 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE CAMAS POR TIPOLOGIA NA RLVT 2011-2016 ... 72

GRÁFICO 3 - NATUREZA DAS ENTIDADES COM UCCI ... 73

GRÁFICO 4 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE DOENTES COLOCADOS POR ANO (2012-2016) ... 74

GRÁFICO 5 - EVOLUÇÃO DO Nº DE DOENTES COLOCADOS POR TIPOLOGIA (2012-2016)... 74

GRÁFICO 6 - RECURSOS HUMANOS 2016 ... 121

GRÁFICO 7 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE EFETIVOS ... 122

GRÁFICO 8 - RECURSOS FINANCEIROS - 2016 ... 124

GRÁFICO 9 - EVOLUÇÃO DE EFETIVOS POR GRUPO PROFISSIONAL ... 130

GRÁFICO 10 - EVOLUÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DE EFETIVOS POR GRUPO ETÁRIO ... 131

GRÁFICO 11 - EVOLUÇÃO DE EFETIVOS POR NÍVEL DE ESCOLARIDADE... 132

GRÁFICO 12 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE HORAS EXTRAORDINÁRIAS ... 133

GRÁFICO 13 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE DIAS DE AUSÊNCIA ... 134

ÍNDICE DE TABELAS TABELA 1 - ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ARSLVT, I.P. ... 3

TABELA 2 - Nº DE UNIDADES DE SAÚDE EM FUNCIONAMENTO, EM CADA ACES, A 31/12/2016 ... 8

TABELA 3 - LISTAGEM DE HOSPITAIS/CENTROS HOSPITALARES DA RSLVT ... 8

TABELA 4 - RASTREIO CANCRO DA MAMA ... 23

TABELA 5 - RASTREIO RETINOPATIA DIABÉTICA ... 23

TABELA 6 - PROCESSO DE COMPRA ... 67

TABELA 7 - CONTRATAÇÃO PÚBLICA - 2016 ... 67

TABELA 8 - ANÁLISE GERAL (NÚMERO DE PROCEDIMENTOS) ... 68

TABELA 9 - ANÁLISE GERAL (MONTANTE) ... 68

TABELA 10 - ANÁLISE POR TIPO DE PROCEDIMENTO (NÚMERO DE PROCEDIMENTOS) ... 68

TABELA 11 - ANÁLISE POR TIPO DE PROCEDIMENTO (MONTANTE) ... 69

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Relatório de atividades 2016 da ARSLVT

TABELA 13- EVOLUÇÃO CAMAS POR TIPOLOGIA NA RLVT ... 72

TABELA 14 - MOVIMENTO ASSISTENCIAL DA RNCCI NA RLVT... 74

TABELA 15 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE AÇÕES DE FORMAÇÃO REALIZADAS, POR TEMÁTICA ... 75

TABELA 16 - AÇÕES DE FORMAÇÃO REALIZADAS NO ANO DE 2016 ... 75

TABELA 17 - ENCARGOS RNCCI ... 77

TABELA 18 - USF MODELO A QUE INICIARAM ATIVIDADE EM 2016 ... 79

TABELA 19 - CANDIDATURAS ATIVAS A USF MODELO A - PREVISÃO DE INÍCIO DE ATIVIDADE ... 79

TABELA 20 - USF CANDIDATAS A TRANSIÇÃO PARA MODELO B ... 80

TABELA 21 - INÍCIO DE ATIVIDADE DE USF MODELO B EM 2016... 80

TABELA 22 - GRUPOS / UNIDADES COM POTENCIAL PARA CANDIDATURA A USF ... 81

TABELA 23 - GRUPOS / UNIDADES COM POTENCIAL PARA CANDIDATURA A UCC ... 81

TABELA 24 - ATIVIDADES DE ACOMPANHAMENTO DE UNIDADES FUNCIONAIS USF... 81

TABELA 25 - ATIVIDADES DE ACOMPANHAMENTO DE UNIDADES FUNCIONAIS UCSP ... 82

TABELA 26 - ENCONTROS LOCAIS INTER-ACES COM ERA-LVT E APOIO DO CD DA ARSLVT, I.P... 82

TABELA 27 - OFICINAS DE PARTICIPAÇÃO INTER-ACES ... 84

TABELA 28 – RESULTADOS DA ACADEMIA DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO – 2016 ... 94

TABELA 29 - CONSULTAS DE VIGILÂNCIA DA SAÚDE REALIZADAS EM 2016 ... 107

TABELA 30 - INDICADORES, METAS E RESULTADOS ALCANÇADO PELO SERVIÇO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM 2016 ... 114

TABELA 31 - RECURSOS HUMANOS 2016 ... 121

TABELA 32 - GRUPOS PROFISSIONAIS NA ARSLVT, I.P. - 2014 A 2016 ... 121

TABELA 33 – EXECUÇÃO FINAL DO ORÇAENTO DA DESPESA ... 122

TABELA 34 - EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA RECEITA... 123

TABELA 35 - EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA DESPESA ... 123

TABELA 36 - PARTICIPAÇÃO POR FAIXA ETÁRIA E POR GÉNERO NA INICIATIVA DO DIA ABERTO ... 127

TABELA 37 - PARTICIPAÇÃO POR UNIDADE ORGÂNICA NA INICIATIVA DO DIA ABERTO... 127

TABELA 38 - INSCRIÇÕES NAS MESAS NA INICIATIVA DO DIA ABERTO... 127

TABELA 39 - EVOLUÇÃO DE EFETIVOS POR GRUPO PROFISSIONAL... 130

TABELA 40 - EVOLUÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DE EFETIVOS POR GRUPO ETÁRIO ... 131

TABELA 41 - EVOLUÇÃO DE EFETIVOS POR NÍVEL DE ESCOLARIDADE ... 132

TABELA 42 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE HORAS EXTRAORDINÁRIAS ... 133

TABELA 43 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE DIAS DE AUSÊNCIA ... 134

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Relatório de atividades 2016 da ARSLVT

NOTA INTRODUTÓRIA

O presente relatório procede à autoavaliação da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, IP (ARSLVT, I.P.), no quadro do SIADAP-1 criado pela Lei 66-B/2007, de 28 de dezembro. O documento apresenta e fundamenta os resultados alcançados em 2016, face aos objetivos operacionais e indicadores expressos em sede de Plano de Atividades 2016 no Quadro de Avaliação e de Responsabilização institucional (QUAR), destacando igualmente algumas das atividades realizadas ao logo do ano, assim como os constrangimentos que dificultaram a sua concretização.

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Relatório de atividades 2016 da ARSLVT

MISSÃO, VISÃO E VALORES

A ARSLVT, I.P. tem como Missão:

Garantir à população, da Região de Lisboa e Vale do Tejo, o acesso à prestação de cuidados de saúde, adequando os recursos disponíveis às necessidades e cumprir e fazer cumprir políticas e programas de saúde na sua área de intervenção.

Pretendendo a ARSLVT, I.P. ser reconhecida, por utentes e parceiros, como uma organização que assegura a prestação de um nível apropriado de serviços, monitorizada numa base individual, e que procura a sua melhoria contínua, de forma a atingir as metas nacionais para a saúde e para as necessidades individuais, a Visão adotada é a seguinte:

Mais Saúde e Bem-estar para a Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, atingindo os melhores indicadores de saúde do país.

Os Valores que se consideram facilitadores da Missão e Visão e pelos quais se rege a ARSLVT, I.P. são os seguintes:

RESPONSABILIDADE: A ARSLVT, I.P. norteia a sua atuação de modo a que esta atenda às expectativas da

sociedade em termos do respeito pela lei, pelos valores éticos, pelas pessoas, pela comunidade e pelo meio ambiente

ENTREAJUDA E RECIPROCIDADE: A ARSLVT, I.P. privilegia o espírito de equipa, como motor de arranque para a

inovação e para a contínua busca de maiores níveis de qualidade, não só nas relações entre os seus serviços centrais e desconcentrados como, também, nas relações de parceria com os utentes e com os seus vários parceiros, dos setores público, privado e social

CRIAÇÃO DE VALOR: A ARSLVT, I.P. pauta a sua atuação de forma a ser útil às pessoas, a garantir a qualidade na

prestação de serviços e nos procedimentos internos, a ser disponível para as organizações que tem sob a sua tutela e responder às necessidades com eficiência

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Relatório de atividades 2016 da ARSLVT

ESTRUTURA ORGÂNICA E CARACTERIZAÇÃO DA ARSLVT, I.P.

ESTRUTURA ORGÂNICA DA ARSLVT, I.P.

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I. P. (ARSLVT, I.P.), enquanto instituto público integrado na administração indireta do Estado, dotado de autonomia administrativa, financeira e patrimonial, prossegue a missão e as atribuições definidas no Decreto-Lei n.º 22/2012, de 30 de janeiro, alterado pelos

Decretos-Leis n.os 127/2014, de 22 de agosto, e 173/2014, de 19 de novembro.

Para a prossecução das suas atribuições, a ARSLVT, I.P. dispõe, nos termos do artigo 4.º do citado Decreto-Lei n.º 22/2012, de 30 de janeiro, de um conselho diretivo (órgão máximo de direção), um fiscal único (órgão de fiscalização responsável pelo controlo da legalidade, da regularidade e da boa gestão financeira e patrimonial) e um conselho consultivo (órgão de consulta, apoio e definição das linhas gerais de atuação).

No que concerne à organização interna, e conforme o previsto nos respetivos Estatutos, aprovados em anexo à Portaria n.º 161/2012, de 22 de maio, alterados pela Portaria n.º 211/2013, de 27 de junho, a ARSLVT, I.P. é constituída por serviços centrais e por serviços desconcentrados designados por agrupamentos de centros de saúde (ACES) do Serviço Nacional de Saúde, de acordo com a seguinte estrutura:

TABELA 1 - ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ARSLVT, I.P.

SERVIÇOS CENTRAIS SERVIÇOS DESCONCENTRADOS

(ACES - AGRUPAMENTOS DE CENTROS DE SAÚDE)

Departamento de Saúde Pública (DSP)

Departamento de Planeamento e Contratualização (DPC)

Departamento de Administração e Gestão Geral (DGAG)

Departamento de Recursos Humanos (DRH)

Departamento de Instalações e Equipamentos (DIE)

Gabinete Jurídico e do Cidadão (GJC)

Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (DICAD)

ACES Almada-Seixal ACES Amadora ACES Arco Ribeirinho ACES Arrábida ACES Cascais ACES Estuário do Tejo ACES Lezíria

ACES Lisboa Central ACES Lisboa Norte

ACES Lisboa Ocidental e Oeiras ACES Loures-Odivelas

ACES Médio Tejo ACES Oeste Norte ACES Oeste Sul ACES Sintra Fonte: NEP/ARSLVT, IP

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Relatório de atividades 2016 da ARSLVT

No decurso do ano de 2016, o Conselho Diretivo da ARSLVT, I.P. implementou um processo de reorganização dos serviços centrais, definindo um novo modelo de organização interna para a ARSLVT, I.P. através da

deliberação n.o1267/2016, de 5 de agosto, publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 156, de 16 de agosto

de 2016; da declaração de retificação n.o1047/2016, de 22 de setembro, publicada no Diário da República, 2.ª

série, n.º 204, de 24 de outubro de 2016; e da deliberação n.o 1982, de 10 de novembro de 2016, publicada no

Diário da República, 2.ª série, n.º 48, de 8 de março de 2017.

Por conseguinte, a partir de 29 de abril de 2016, a organização interna da ARSLVT, I.P., resultante dos respetivos Estatutos, passou a ser complementada por unidades orgânicas flexíveis, áreas funcionais e outras estruturas ou entidades idênticas integradas ou não nos serviços centrais da ARSLVT, I.P., como foram os casos das Unidades Orgânicas Flexíveis de Administração Geral (UAG), de Farmácia (UOF), do Gabinete de Auditoria Interna (GAI), do Gabinete de Sistemas de Informação e Tecnologias (GSIT), da Academia de Formação e Desenvolvimento (AFD), do Gabinete de Projetos e Integração de Cuidados (GPIC), do Gabinete de Informação e Controlo de Gestão (GICG), do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) e do Núcleo de Estudos e Planeamento (NEP).

Além destas, no âmbito da organização interna da ARSLVT, I.P., destacam-se ainda: (i) estruturas independentes com funções consultivas e de apoio técnico, como são os casos da Comissão de Ética para a Saúde (CES), da Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT), da Coordenação do Internato de Medicina Geral e Familiar (CIMGF) e da Coordenação do Internato de Saúde Pública; bem como (ii) uma estrutura de segurança e saúde no trabalho, como é o caso do Serviço de Saúde e Segurança do Trabalho (SSST); e finalmente (iii) equipas de projeto, como são os casos da Equipa Regional de Apoio aos Cuidados de Saúde Primários (ERA), da Equipa Coordenadora Regional de Cuidados Continuados Integrados (ECR-LVT) e da Equipa de Projeto das Parceria Público-Privadas (PPP).

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Relatório de atividades 2016 da ARSLVT

FIGURA 1 - ORGANOGRAMA DA ARSLVT, I.P., DESDE 29 DE ABRIL DE 2016

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Relatório de atividades 2016 da ARSLVT

De 1 de janeiro de 2016 até 28 de abril de 2016, existiram outras áreas funcionais e estruturas ou entidades idênticas, integradas ou não nos serviços centrais da ARSLVT, I.P., e entretanto extintas, a saber:

- Núcleo de Informática;

- Núcleo de Organização e Desenvolvimento; - Núcleo de Qualidade e Formação.

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Relatório de atividades 2016 da ARSLVT

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Relatório de atividades 2016 da ARSLVT

TABELA 2 - Nº DE UNIDADES DE SAÚDE EM FUNCIONAMENTO, EM CADA ACES, A 31/12/2016

ACES Unidade Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) Unidade Saúde Familiar (USF) Total Geral Lisboa Norte 5 8 13 Lisboa Central 6 10 16

Lisboa Ocidental e Oeiras 11 16 27

Cascais 10 14 24 Amadora 6 8 14 Sintra 6 8 14 Loures-Odivelas 10 9 19 Estuário do Tejo 5 15 20 Almada-Seixal 3 6 9 Arco Ribeirinho 7 6 13 Arrábida 15 6 21 Oeste Norte 5 11 16 Oeste Sul 10 7 17 Médio Tejo 7 11 18 Lezíria 6 11 17 ARSLVT, I.P. 112 146 258 Fonte: Núcleo CSP - ACSS

TABELA 3 - LISTAGEM DE HOSPITAIS/CENTROS HOSPITALARES DA RSLVT

NUTS INSTITUIÇÃO HOSPITALAR

Grande Lisboa

CH Lisboa Norte, EPE CH Lisboa Central, EPE CH Lisboa Ocidental, EPE

H. Dr. José de Almeida - Cascais (HPP) H. Fernando Fonseca, EPE

H. Beatriz Ângelo - Loures (PPP) H. Vila Franca de Xira (PPP)

I. Português de Oncologia de Lisboa, EPE I. de Oftalmologia Dr. Gama Pinto CH Psiquiátrico de Lisboa

Península de Setúbal

H. Garcia de Orta, EPE - Almada CH Barreiro Montijo, EPE CH Setúbal, EPE

Oeste CH Oeste

Médio Tejo CH Médio Tejo, EPE

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Relatório de atividades 2016 da ARSLVT

ARSLVT - 2017 Página 9

METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO

A elaboração do Relatório teve em conta o normativo previsto no artigo 15.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, e o documento de Orientação Técnica emitido pelo Conselho Coordenador de Avaliação dos Serviços, de 12 de janeiro de 2009.

Deste modo, o Relatório estrutura-se nas seguintes secções principais:

Nota introdutória, com breve análise conjuntural e destaque de algumas atividades.

Autoavaliação, com a apresentação dos resultados alcançados e dos desvios verificados no QUAR e no Plano de Atividades de 2016 e ainda da:

 Afetação real e prevista de recursos humanos e financeiros;

 Avaliação do sistema de controlo interno;

 Audição dos dirigentes intermédios e dos demais trabalhadores;

 Comparação com o desempenho de serviços idênticos, a nível nacional e internacional.

Balanço Social, com uma análise sintética da informação e resultados alcançados no plano da formação. Avaliação final, com a apreciação qualitativa e quantitativa dos resultados alcançados e com a menção proposta pelo dirigente máximo do serviço como resultado da autoavaliação.

Iniciativas de publicidade institucional, nos termos do n.º 10 da Resolução do Conselho de Ministros n.º 47/2010, de 25 de junho, e da Portaria n.º 1297/2010, de 21 de dezembro.

Este Relatório contempla ainda a avaliação efetuada pelas unidades orgânicas da ARSLVT, I.P. e encerra com os anexos relativos a dados de atividade (CSP, HH, CCI).

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Relatório de atividades 2016 da ARSLVT

AUTOAVALIAÇÃO

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DA ARSLVT, I.P.

O Conselho Diretivo da ARSLVT definiu na ata n.º 9 de 31.03.2016 cinco novos objetivos estratégicos para o ano de 2016, que são:

1. Responder às necessidades de Saúde dos Cidadãos

2. Valorizar a cultura, a identidade e as competências organizacionais

3. Promover o acesso, a eficiência, a sustentabilidade e a qualidade do sistema de Saúde 4. Promover a qualificação e o reforço da rede de infraestruturas e equipamentos de Saúde 5. Desenvolver a integração de cuidados de saúde na Região de Lisboa e Vale do Tejo

RESULTADOS ALCANÇADOS E DESVIOS VERIFICADOS NO ÂMBITO DO QUAR 2016

No âmbito da avaliação do desempenho assente no QUAR, a ARSLVT, I.P. procedeu à avaliação possível dos resultados dos Indicadores constantes neste Quadro, e à análise dos desvios registados, face às metas estabelecidas para o ano de 2016.

Apresenta-se no quadro seguinte a execução do QUAR 2016 da ARSLVT, traduzida em resultados e taxas de realização, para cada objetivo operacional (OOp) e indicadores.

(20)

Relatório de atividades 2016 da ARSLVT ARSLVT - 2017 Página 11 QUAR 2016 (MATRIZ) 1. 2. 3. 4. 5. 40%

OOp 1: Aumentar a capacidade de resposta do SNS no apoio à cessação tabágica (artº 21º da Lei 37/2007, de 14-08) (OE 1/OE 2/OE 3) (ARS/DGS) R Peso: 15%

2011 2012 2013 2014 2015 Meta 2016 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Taxa de Realização Classificação

1.1. % de ACES com oferta de apoio intensivo à

cessação tabágica 77,2% 81,8% 66,7% 80% 86,7% 92% 5% 100% 50% 100,0% 125% Superou 1.2.

% de ACES que desenvolveram pelo menos uma iniciativa estruturada de prevenção de tabagismo de âmbito populacional

n.d. n.d. 13,3% 100% 100,0% 92% 5% 100% 50% 93,3% 100% Atingiu

OOp2: Melhorar o acesso da pessoa com diabetes aos cuidados de saúde (OE 1/OE 2/OE 3/OE 5) (ARS/DGS) R Peso: 15%

2011 2012 2013 2014 2015 Meta 2016 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Taxa de Realização Classificação

2.1.

% Hospitais/CH/ULS com consultas multidisciplinares da Unidade Integrada da Diabetes

n.a. n.a. n.a. 92,9% 93,0% 95% 3% 100% 25% 100% 125% Superou

2.2. % de unidades funcionais (USF e UCSP) com

consulta de diabetes autónoma n.a. n.a. n.a. n.a. 86,7% 90% 3% 100% 25% 87,4% 100% Atingiu 2.3.

Proporção de utentes com diabetes tipo 2 e com indicação de insulinoterapia, em terapêutica com insulina (%)

n.a. n.a. n.a. n.a. 64,0% 64% 2% 68% 25% 75,5% 135% Superou

2.4. % de ACES com rastreio de retinopatia

diabética n.a. n.a. n.a. n.a. 46,7% 73,3% 10% 100% 25% 76,0% 100% Atingiu

Promover a qualificação e o reforço da rede de infraestruturas e equipamentos de Saúde

ANO: 2016

Ministério da Saúde

NOME DO ORGANISMO:Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, IP

MISSÃO DO ORGANISMO:

Garantir à população, da Região de Lisboa e Vale do Tejo, o acesso à prestação de cuidados de saúde, adequando os recursos disponíveis às necessidades e cumprir e fazer cumprir políticas e programas de saúde na sua área de intervenção.

OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS

DESIGNAÇÃO

Responder às necessidades de Saúde dos Cidadãos

Valorizar a cultura, a identidade e as competências organizacionais

Promover o acesso, a eficiência, a sustentabilidade e a qualidade do sistema de Saúde Desenvolver a integração de cuidados de saúde na Região de Lisboa e Vale do Tejo

OBJECTIVOS OPERACIONAIS

EFICÁCIA

INDICADORES

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Relatório de atividades 2016 da ARSLVT

OOp 3: Promover o diagnóstico precoce da infeção por VIH (OE 1/OE 2/OE 3) (ARS/DGS) Peso: 10%

2011 2012 2013 2014 2015 Meta 2016 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Taxa de Realização Classificação

3.1.

% ACES com capacidade para efetuar teste rápido de diagnóstico para deteção da infeção por VIH

n.d. n.d. n.d. 66,7% 93,3% 95% 2% 100% 100% 93,3% 100% Atingiu

OOp 4: Garantir o desenvolvimento de respostas especializadas à problemática do consumo de substâncias psicoativas, comportamentos aditivos e dependências (CAD) (OE 1/OE 2/OE 3) Peso: 10%

2011 2012 2013 2014 2015 Meta 2016 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Taxa de Realização Classificação

4.1.

% de atendimentos em 1ª consulta nas equipas de tratamento realizados em menos de 15 dias

79% 80% 82% 80% 80% 80% 5% 86% 50% 68% 91% Não atingiu

4.2. Nº de diagnósticos de território realizados

no âmbito do PORI n.d. 5 2 4 2 2 1 4 50% 1 100% Atingiu

OOp 5: Promover a triagem/rastreio teledermatológico nos CSP (Desp. N.º 3571/2013 27.02, DR 2.ª Série n.º 46 de 06.03.2016) (OE 1/OE 2/OE 3/OE 5) R Peso: 15%

2011 2012 2013 2014 2015 Meta 2016 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Taxa de Realização Classificação

5.1. % de ACES cobertos com triagem/rastreio

teledermatológico n.a. n.a. n.a. n.a. 13,3% 26,6% 5% 40,0% 100% 40% 125% Superou

OOp 6: Aumentar a acessibilidade à espirometria dos doentes com sintomatologia de DPOC (OE 1/OE 2/OE 3/OE 5) (ARS/DGS) Peso: 10%

2011 2012 2013 2014 2015 Meta 2016 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Taxa de Realização Classificação

6.1.

% ACES com oferta de espirometria realizada nos CSP, em integração com a pneumologia hospitalar e dos CDP

n.d. n.d. n.d. n.d. 73% 72% 5% 80% 50% 73% 100% Atingiu

6.2

% de ACES com Cuidados domiciliários de reabilitação do doente respiratório (interligação de cuidados)

n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. 20,0% 5% 26,7% 50% 20% 100% Atingiu

OOp7: Aumentar a taxa de cobertura populacional dos rastreios oncológicos (OE 1/OE 2/OE 3/OE 5) (ARS/DGS) Peso: 10%

2011 2012 2013 2014 2015 Meta 2016 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Taxa de Realização Classificação

7.1.

% de ACES com rastreio de cancro da mama organizado em população entre os 50-69 anos (Nº ACES com rastreio/Nº Total ACES)

n.a. n.a. n.a. 26,7% 26,7% 26,7% 0% 33,3% 100% 26,7% 100% Atingiu

OOp 8: Promover a opção de estilos de vida saudável (OE 1/OE 3) (ARS/DGS) R Peso: 15%

2011 2012 2013 2014 2015 Meta 2016 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Taxa de Realização Classificação

8.1.

Percentagem de crianças/alunos(as) dos EEE, abrangidos pelo PSE, alvo de educações para a saúde (EpS) integradas em Projetos PES, na

área da alimentação saudável e atividade física

n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. 50% 5% 60% 100% 37,0% 82% Não atingiu

INDICADORES INDICADORES INDICADORES INDICADORES INDICADORES INDICADORES

(22)

Relatório de atividades 2016 da ARSLVT

ARSLVT - 2017 Página 13

25,0%

OOp 9: Melhoria da informação disponível nos CSP (OE 1/OE 3) ( R) (ARS/DGS) R Peso: 22%

2011 2012 2013 2014 2015 Meta 2016 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Taxa de Realização Classificação

9.1.

Proporção de utentes com idade igual ou superior a 65 anos, a quem não foram prescritos ansiolíticos, nem sedativos, nem hipnóticos, no periodo em análise (%)

n.d. n.d. n.d. n.d. 68,5% 68,5% 1% 70% 100% 68,4% 100% Atingiu

OOp 10: Aumentar a oferta de CCI na RSLVT (OE 1/OE 3/OE 5) Peso: 15%

2011 2012 2013 2014 2015 Meta 2016 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Taxa de Realização Classificação

10.1. Número de camas de CCI na RLVT 1.188 1.267 1.524 1.692 2.020 2.121 50 2.200 40% 2.128 100% Atingiu

10.2. Taxa de ocupação nas Unidades de

internamento (UCCI) n.a. n.a. n.a. n.a. 87% 85% 1% 87% 30% 94,2% 135% Superou

10.3. Taxa de ocupação nas Equipas Comunitárias n.a. n.a. n.a. n.a. 70% 70% 2% 75% 30% 73,3% 117% Superou

OOp 11: Reforçar a oferta de CSP na RSLVT ( R) (OE 1/OE 2/OE 3/OE 4) R Peso: 25%

2011 2012 2013 2014 2015 Meta 2016 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Taxa de Realização Classificação

11.1. Taxa de aprovação de projetos técnicos n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. 75% 10% 90% 100% 100% 135% Superou

OOp 12: Reduzir o custo com medicamentos nos CSP (OE 2/OE 3) (ARS/ACSS) R Peso: 23%

2011 2012 2013 2014 2015 Meta 2016 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Taxa de Realização Classificação

12.1.

Despesa de medicamentos faturados, por utilizador (PVP) no contexto dos Cuidados Saúde Primários (em €)

n.a. n.a. 142 149,08 138,8 146 2 143 100% 134,2 135% Superou

OOp 13: Aumentar a segurança na utilização da medicação (OE 1/OE 2/OE 3) (ARS/DGS) Peso: 15%

2011 2012 2013 2014 2015 Meta 2016 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Taxa de Realização Classificação

13.1.

Implementar práticas seguras no âmbito dos medicamentos com nome ortográfico, fonético ou aspecto semelhantes (% unidades de saúde)

n.a. n.a. n.a. n.a. 51% 60% 5% 70% 50% 86,2% 135% Superou

13.2.

Implementar programa de reconciliação terapêutica em doentes de alto risco para Problemas Relacionados com o Medicamento (PRM) (% unidades de saúde)

n.a. n.a. n.a. n.a. 0% 45% 5% 55% 50% 66,7% 135% Superou

EFICIÊNCIA INDICADORES INDICADORES INDICADORES INDICADORES INDICADORES

(23)

Relatório de atividades 2016 da ARSLVT

35,0%

OOp 14: Promover a monitorização e controlo da hipertensão nos CSP (OE 1/OE 3/OE 5) R Peso: 17%

2011 2012 2013 2014 2015 Meta 2016 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Taxa de Realização Classificação

14.1. Taxa de internamento por Doenças Cérebro

Vasculares, entre residentes > 65 anos n.a. n.a. n.a. n.a. 9,16 8,63 0,30 8,00 50% 8,96 99,7% Não atingiu 14.2.

Proporção hipertensos < 65 A, com PA < 150/90 (indicador nacional de contratualização com USF/UCSP)

n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. 42% 1% 44% 50% 41% 100% Atingiu

OOp 15: Promover a aplicação do Programa Nacional de Vacinação garantindo o controlo ou eliminação de doenças alvo de vacinação (OE 1/OE 3) (ARS/DGS) Peso: 14%

2011 2012 2013 2014 2015 Meta 2016 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Taxa de Realização Classificação

15.1. Taxa de cobertura vacinal da vacina DTPa

(PNV cumprido) aos 2 anos n.d. 94% 95% 94,9% 95% 95% 0,5% 96% 50% 94% 99,6% Não atingiu 15.2. Taxa de cobertura vacinal da VASPR II aos 7

anos n.d. 94% 95% 92,7% 91,8% 95% 0,5% 96% 50% 92% 97% Não atingiu

OOp 16: Promover a vacinação contra a gripe sazonal (OE 1/OE 3) (ARS/DGS) Peso: 10%

2011 2012 2013 2014 2015 Meta 2016 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Taxa de Realização Classificação

16.1. Taxa de cobertura vacinal contra a gripe

sazonal em idosos institucionalizados n.d. 78% n.d. 91,3% 89,6% 86% 3% 90% 100% 90% 125% Superou

OOp 17: Promover a vigilância em saúde materno-infantil (OE 1/OE 3) (ARS/DGS) Peso: 10%

2011 2012 2013 2014 2015 Meta 2016 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Taxa de Realização Classificação

17.1. Proporção de jovens 7 A c/ cons. méd. vig. e

PNV n.d. n.d. n.d. 60,21% 60% 62% 2% 65% 50% 62,0% 100% Atingiu

17.2. Proporção de jovens 14 A c/ cons. méd. vig. e

PNV n.d. n.d. n.d. 45,1% 48% 51% 2% 54% 50% 49% 100% Atingiu

OOp 18: Promover a melhoria da saúde oral nas crianças (OE 1/OE 3) (ARS/DGS) R Peso: 17%

2011 2012 2013 2014 2015 Meta 2016 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Taxa de Realização Classificação

18.1.

Taxa de utilização global de cheques-dentista e referenciações para higiene oral (7, 10 e 13 anos)

n.d. n.d. n.d. n.d. 67% 65% 3% 70% 100% 65,0% 100% Atingiu

OOp 19: Melhorar a articulação de cuidados entre Hospitais e CSP através do acesso a consultas de especialidade (OE 1/OE 3/OE 5) (ARS/DGS) R Peso: 18%

2011 2012 2013 2014 2015 Meta 2016 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Taxa de Realização Classificação

19.1.

% doentes referenciados no CTH para consulta de Oftalmologia - rastreio da retinopatia diabética, realizada dentro do TMRG

n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. 95% 2% 98% 100% n.d 0,0% Não atingiu

OOp 20: Disponibilizar através do Portal da Transparência do SNS, indicadores de desempenho ou de resultado no âmbito da saúde do cidadão (OE 2 E OE 3) (ARS/SPMS) Peso: 14%

2011 2012 2013 2014 2015 Meta 2016 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Taxa de Realização Classificação

20.1. N.º de novos indicadores n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. 2 1 4 100% 2 100% Atingiu

INDICADORES QUALIDADE INDICADORES INDICADORES INDICADORES INDICADORES INDICADORES INDICADORES

(24)

Relatório de atividades 2016 da ARSLVT

ARSLVT - 2017 Página 15

NOTA EXPLICATIVA

JUSTIFICAÇÃO DE DESVIOS

OE = Objetivo Estratégico; OOp = Objetivo Operacional; R = Relevante; E = Estimativa; NA = Não Aplicável; ND = Não Disponível; F = Apuramento Final.

Justificação para o não cumprimento da meta do indicador 4.1 - Tendo em conta os diferentes indicadores do Plano de Atividades, é de assinalar que, no global, na área de intervenção do Tratamento, foram cumpridas as metas estabelecidas, nalguns casos com níveis de superação. Registou-se, contudo, um

decréscimo da percentagem de novos utentes acolhidos em 15 dias ou menos, indicador do QUAR aqui em análise. Refira-se que esta situação não se verificou em todas as Equipas de Tratamento, tendo, mesmo, algumas delas, ultrapassado a meta estabelecida. Importa, ainda, aprofundar a análise deste indicador. Numa primeira leitura por equipa, constata-se que aquelas que mais contribuíram para esta redução, apresentam constrangimentos ao nível do grupo profissional dos Médicos (por baixa médica e, numa situação em concreto, por saída de um Médico por Cedência de Interesse Público). Tendo em conta o pequeno número de profissionais médicos por equipa, estas situações têm um grande impacto na capacidade de acolhimento aos novos doentes, uma vez que, na maioria dos casos, será necessária uma avaliação médica. Assim, o agendamento do primeiro acolhimento ao novos utentes, fica condicionado à garantia da realização de uma avaliação médica, num curto espaço de tempo.

Acresce, ainda, que uma análise mais detalhada permitiu verificar que aos 20 dias já foram acolhidos 72% dos novos utentes; aos 25 dias já foram acolhidos 76%; a taxa dos 80% está a ser conseguida com um tempo máximo de 30 dias.

Justificação para o não cumprimento da meta do indicador 8.1 - O incumprimento deste indicador deve-se essencialmente ao facto das Equipas de Saúde Escolar, dos diferentes ACES da RSLVT, terem tido atribuídas um n.º de horas muito inferior ao que seria necessário para o desenvolvimento do Programa de

Saúde Escolar. No ano letivo 2015/2016 e com os recursos que foram atribuídos, para o desenvolvimento deste Programa, foram abrangidos 76% (cerca de 330 411) dos 436 802 alunos inscritos sendo que: 79% (42 727) das crianças são do pré-escolar, 77% (94 154) dos alunos do 1.º ciclo do ensino básico, 81% (56 216) dos alunos do 2.º ciclo do ensino básico, 81% (87 346) dos alunos do 3.º ciclo do ensino básico e 60% (49 968) dos alunos do ensino secundário. É importante referir que os projetos, no âmbito da Promoção e Educação para a Saúde, são desenvolvidas de acordo com as prioridades definidas entre a Educação e a Saúde e foram distribuídos pelas diversas áreas temáticas, também prioritárias, como sejam saúde mental e competências socioemocionais; afetos e sexualidade; consumo de bebidas alcoólicas; consumo de tabaco; consumo de substâncias psicoativas ilícitas; comportamentos aditivos sem substância, segurança rodoviária e

mobilidade; higiene corporal/saúde oral.

Justificação para o não cumprimento da meta do Indicador 14.1: Este indicador pretende monitorizar a efetividade dos cuidados prestados pelos CSP na prevenção da doença cérebro-vascular, estando esta associada a um bom controlo dos fatores de risco cardiocerebrovascular (HTA, diabetes, ...), que depende de

fatores associados aos utentes (estilos de vida, adesão a tratamentos) e aos serviços de saúde, sendo por isso um indicador exigente.

Constrangimentos que levaram ao não cumprimento dos Indicadores 15.1 e 15.2 - Recusas à vacinação; faltas dos utentes aquando das convocatórias para vacinação; moradas e números de telefone não atualizados; populações de migrantes com características específicas, nomeadamente, grande mobilidade intra e

entre ACES, com dificuldade acrescida de identificação correta da morada para devida intervenção; crianças imigrantes, principalmente oriundas de países que não trazem quaisquer registo ou estes e que iniciam esquemas vacinais de recurso; falhas no funcionamento correto da plataforma RCV (ex: vacinas administradas noutras unidades não aparecem no RCV - falha de registos); dificuldade de introdução de histórico das crianças vacinadas nas Instituições privadas (ex: recusa dos pais para se dirigirem ao Centros de Saúde para atualização do estado vacinal das crianças quando o histórico não consta no RCV); inscrições duplicadas.

Justificação para o não cumprimento da meta do Indicador 19.1 - Até dezembro de 2016 verificaram-se problemas de operacionalização. Os CSP estavam a referenciar os doentes com resultado positivo para a consulta geral de Oftalmologia do hospital de referência, à exceção do ACES Lisboa Norte, que embora

estivesse a referenciar para a subespecialidade “Oftalmologia - Rastreio da Retinopatia Diabética”, o CHLN depois reencaminhava internamente os pedidos para a consulta geral de Oftalmologia. Em relação ao ACES Lisboa Central verificou-se que a referenciação em CTH para o CHLC não estava devidamente parametrização.

TAXA DE REALIZAÇÃO DOS OBJECTIVOS

PLANEADO % EXECUTADO % TAXA DE REALIZAÇÃO%

40% 42% 105%

OOp 1: Aumentar a capacidade de resposta do SNS no apoio à cessação tabágica (artº 21º da Lei 37/2007, de 14-08) (OE 1/OE 2/OE 3) (ARS/DGS) R 15% 17% 113%

OOp2: Melhorar o acesso da pessoa com diabetes aos cuidados de saúde (OE 1/OE 2/OE 3/OE 5) (ARS/DGS) R 15% 17% 115%

OOp 3: Promover o diagnóstico precoce da infeção por VIH (OE 1/OE 2/OE 3) (ARS/DGS) 10% 10% 100%

OOp 4: Garantir o desenvolvimento de respostas especializadas à problemática do consumo de substâncias psicoativas, comportamentos aditivos e dependências (CAD) (OE 1/OE 2/OE 3) 10% 10% 95%

OOp 5: Promover a triagem/rastreio teledermatológico nos CSP (Desp. N.º 3571/2013 27.02, DR 2.ª Série n.º 46 de 06.03.2016) (OE 1/OE 2/OE 3/OE 5) R 15% 19% 125%

OOp 6: Aumentar a acessibilidade à espirometria dos doentes com sintomatologia de DPOC (OE 1/OE 2/OE 3/OE 5) (ARS/DGS) 10% 10% 100%

OOp7: Aumentar a taxa de cobertura populacional dos rastreios oncológicos (OE 1/OE 2/OE 3/OE 5) (ARS/DGS) 10% 10% 100%

OOp 8: Promover a opção de estilos de vida saudável (OE 1/OE 3) (ARS/DGS) R 15% 12% 82%

EFICIÊNCIA 25% 31% 124%

OOp 9: Melhoria da informação disponível nos CSP (OE 1/OE 3) ( R) (ARS/DGS) R 22% 22% 100%

OOp 10: Aumentar a oferta de CCI na RSLVT (OE 1/OE 3/OE 5) 15% 17% 115%

OOp 11: Reforçar a oferta de CSP na RSLVT ( R) (OE 1/OE 2/OE 3/OE 4) R 25% 34% 135%

OOp 12: Reduzir o custo com medicamentos nos CSP (OE 2/OE 3) (ARS/ACSS) R 23% 31% 135%

OOp 13: Aumentar a segurança na utilização da medicação (OE 1/OE 2/OE 3) (ARS/DGS) 15% 20% 135%

QUALIDADE 35% 29% 84%

OOp 14: Promover a monitorização e controlo da hipertensão nos CSP (OE 1/OE 3/OE 5) R 17% 17% 99,8%

OOp 15: Promover a aplicação do Programa Nacional de Vacinação garantindo o controlo ou eliminação de doenças alvo de vacinação (OE 1/OE 3) (ARS/DGS) 14% 14% 98%

OOp 16: Promover a vacinação contra a gripe sazonal (OE 1/OE 3) (ARS/DGS) 10% 13% 125%

OOp 17: Promover a vigilância em saúde materno-infantil (OE 1/OE 3) (ARS/DGS) 10% 10% 100%

OOp 18: Promover a melhoria da saúde oral nas crianças (OE 1/OE 3) (ARS/DGS) R 17% 17% 100%

OOp 19: Melhorar a articulação de cuidados entre Hospitais e CSP através do acesso a consultas de especialidade (OE 1/OE 3/OE 5) (ARS/DGS) R 18% 0% 0%

OOp 20: Disponibilizar através do Portal da Transparência do SNS, indicadores de desempenho ou de resultado no âmbito da saúde do cidadão (OE 2 E OE 3) (ARS/SPMS) 14% 14% 100%

100% 102%

EFICÁCIA

(25)

Relatório de atividades 2016 da ARSLVT

RECURSOS HUMANOS - 2016

DESIGNAÇÃO EFETIVOS (E)

31-12-2016 EFETIVOS (F) 31-12-2016 PONTUAÇÃO RH PLANEADOS RH

REALIZADOS DESVIO DESVIO EM %

Dirigentes - Direção Superior 4 4 20 80 80 0,00 0%

Dirigentes - Direção Intermédia (1ª e 2ª) e Chefes de Equipa 23 20 16 368 320 -48,00 -13% Técnicos Superiores (inclui Especialistas de Informática) 330 328 12 3.960 3936 -24,00 -1%

Coordenadores Técnicos (inclui Chefes de Secção) 17 18 9 153 162 9,00 6%

Técnicos de Informática 30 31 8 240 248 8,00 3% Assistentes Técnicos 1.917 1862 8 15.336 14896 -440,00 -3% Assistentes Operacionais 740 630 5 3.700 3150 -550,00 -15% Outros (exemplos) 0 0,00 Médicos 2.595 2503 12 31.140 30036 -1104,00 -4% Enfermeiros 2.390 2427 12 28.680 29124 444,00 2% Administradores Hospitalares 6 8 12 72 96 24,00 33%

Tecnicos Superiores de Saúde 160 157 12 1.920 1884 -36,00 -2%

Inspectores 12 0 0,00

Investigadores 12 0 0,00

Tecnicos de Diagnóstico e Terapêutica 299 295 12 3.588 3540 -48,00 -1%

Totais 8.511 8.283 89.237 87.472 -1.765 -2%

Efetivos no Organismo 31/12/2011 31/12/2012 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2015 31/12/2016 (F)

Nº de efetivos a exercer funções 7.965 7.832 8.251 7.930 8.126 8.283

RECURSOS FINANCEIROS - 2016 (Euros)

DESIGNAÇÃO ORÇAMENTO INICIAL ORÇAMENTO CORRIGIDO ORÇAMENTO

EXECUTADO DESVIO DESVIO EM %

Orçamento de Funcionamento 1.082.394.941 € 1.192.291.226 € 1.187.556.325 € -4.734.901 -0,4%

Despesas com Pessoal 306.964.358 € 295.538.443 € 295.533.741 € -4.702 0,0%

Aquisições de Bens e Serviços Correntes 775.106.753 € 895.799.263 € 891.172.590 € -4.626.673 -0,5% Outras Despesas Correntes e de Capital 323.830 € 953.520 € 849.995 € -103.525 -10,9%

Orçamento de Investimentos (OI) 24.329.838 € 3.757.715 € 3.743.874 € -13.841 -0,4%

Outros Valores 258.854.852 € 266.511.300 € 266.511.299 € -1 0,0%

Parcerias Publicas Privadas 258.854.852 € 266.511.300 € 266.511.299 € -1 0,0%

(26)

Relatório de atividades 2016 da ARSLVT

ARSLVT - 2017 Página 17

INDICADORES

1.1. % de ACES com oferta de apoio intensivo à cessação tabágica

1.2. % de ACES que desenvolveram pelo menos uma iniciativa estruturada de prevenção de tabagismo de âmbito populacional 2.1. % Hospitais/CH/ULS com consultas multidisciplinares da Unidade Integrada da Diabetes

2.2. % de unidades funcionais (USF e UCSP) com consulta de diabetes autónoma

2.3. Proporção de utentes com diabetes tipo 2 e com indicação de insulinoterapia, em terapêutica com insulina (%) 2.4. % de ACES com rastreio de retinopatia diabética

3.1. % ACES com capacidade para efetuar teste rápido de diagnóstico para deteção da infeção por VIH Relatório Atividades DSP e DPC 4.1. % de atendimentos em 1ª consulta nas equipas de tratamento realizados em menos de 15 dias Relatório Atividades 4.2. Nº de diagnósticos de território realizados no âmbito do PORI

5.1. % de ACES cobertos com triagem/rastreio teledermatológico Relatório Atividades 6.1. % ACES com oferta de espirometria realizada nos CSP, em integração com a pneumologia hospitalar e dos CDP Relatório de Avaliação do 6.2 % de ACES com Cuidados domiciliários de reabilitação do doente respiratório (interligação de cuidados)

7.1. % de ACES com rastreio de cancro da mama organizado em população entre os 50-69 anos (Nº ACES com rastreio/Nº Total ACES) Relatório Atividades DSP e DPC 8.1. Percentagem de crianças/alunos(as) dos EEE, abrangidos pelo PSE, alvo de educações para a saúde (EpS) integradas em Projetos PES, na área da alimentação saudável e atividade física Relatório Atividades DSP 9.1. Proporção de utentes com idade igual ou superior a 65 anos, a quem não foram prescritos ansiolíticos, nem sedativos, nem hipnóticos, no periodo em análise (%) Relatório Atividades DPC

10.1. Número de camas de CCI na RLVT Relatório Atividades da ERCCI

10.2. Taxa de ocupação nas Unidades de internamento (UCCI) 10.3. Taxa de ocupação nas Equipas Comunitárias

11.1. Taxa de aprovação de projetos técnicos Relatório de Atividades da ARSLVT

12.1. Despesa de medicamentos faturados, por utilizador (PVP) no contexto dos Cuidados Saúde Primários (em €) Relatório DPC 13.1. Implementar práticas seguras no âmbito dos medicamentos com nome ortográfico, fonético ou aspecto semelhantes (% unidades de saúde) Relatório UOFF 13.2. Implementar programa de reconciliação terapêutica em doentes de alto risco para Problemas Relacionados com o Medicamento (PRM) (% unidades de saúde)

14.1. Taxa de internamento por Doenças Cérebro Vasculares, entre residentes > 65 anos Relatório Atividades DPC 14.2. Proporção hipertensos < 65 A, com PA < 150/90 (indicador nacional de contratualização com USF/UCSP)

15.1. Taxa de cobertura vacinal da vacina DTPa (PNV cumprido) aos 2 anos Relatório de Avaliação do 15.2. Taxa de cobertura vacinal da VASPR II aos 7 anos

16.1. Taxa de cobertura vacinal contra a gripe sazonal em idosos institucionalizados

17.1. Proporção de jovens 7 A c/ cons. méd. vig. e PNV Relatório de Atividades DPC 17.2. Proporção de jovens 14 A c/ cons. méd. vig. e PNV

18.1. Taxa de utilização global de cheques-dentista e referenciações para higiene oral (7, 10 e 13 anos) Relatório de Avaliação do Programa Regional /DSP 19.1. % doentes referenciados no CTH para consulta de Oftalmologia - rastreio da retinopatia diabética, realizada dentro do TMRG Relatório Atividades DPC

20.1. N.º de novos indicadores Portal SNS e PortaL ARSLVT

FONTES DE VERIFICAÇÃO

Relatório de Avaliação do Programa Regional /DSP Relatório Atividades DSP e DPC

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Relatório de atividades 2016 da ARSLVT

No âmbito do QUAR de 2016 da ARSLVT, foram alcançados os resultados de 20 Objetivos Operacionais, não tendo sido alcançados 6 Oop, 2 no parâmetro da eficácia e 4 no parâmetro da qualidade. Os objetivos operacionais relevantes atingiram os 60% previstos e os objetivos operacionais não relevantes atingiram 42%, superando assim o valor inicial contratualizado em 2%, o que perfaz um valor global de 102%.

O quadro e gráfico seguinte sintetizam o grau de execução do QUAR da ARSLVT em 2016:

OBJETIVOS OPERACIONAIS Inicial Final Objetivos Operacionais % Inicial % Final

Relevantes 10 60% 60%

Não Relev. 10 40% 42%

Total 20 100% 102%

Como já referido, a análise

quantitativa do desempenho da ARSLVT face aos parâmetros avaliados,

eficácia, eficiência e qualidade,

apresenta uma execução final de 102%, resultante da taxa de realização dos objetivos operacionais ajustados

em função das ponderações de cada parâmetro.

No parâmetro Eficácia, o resultado é de 42%, tendo superado 3 objetivos e atingido 3 objetivos. Não foram atingidos 2 objetivos. Este parâmetro apresentava o maior número de objetivos (8) e de indicadores (14). No parâmetro Eficiência a taxa de realização é de 31%, sendo que 4

objetivos foram superados e 1 foi alcançado, num total de 5 objetivos e 8 indicadores. No parâmetro Qualidade a taxa de realização é de 29% com 4 objetivos atingidos, 1 superado e 2 objetivos não atingido.

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Relatório de atividades 2016 da ARSLVT

Grau de concretização dos indicadores:

No parâmetro eficácia, com uma ponderação de 40%, dos 14 indicadores, 4 foram superados, 8 atingidos e 2 não foram atingidos. Este parâmetro em função da ponderação dos objetivos teve uma taxa de realização de 105%, equivalendo a 42% da avaliação global final da matriz do QUAR.

Em continuidade com os anos anteriores as áreas incluídas na avaliação deste parâmetro centraram-se na capacitação e organização dos serviços, na acessibilidade aos cuidados de saúde, na prevenção da doença e na promoção de comportamentos saudáveis: (i) melhoria do acesso a consultas de apoio intensivo à cessação tabágica nos cuidados de saúde primários, alargando esta oferta a todos os ACES, (ii) melhoria do acesso aos cuidados de saúde da pessoa com diabetes, promovendo uma resposta integrada ao doente, (iii) promoção da deteção precoce da infeção por VIH, (iv) intervenção especializada na problemática das substâncias psicoativas, comportamentos aditivos e dependências, mantendo a capacidade de resposta e de acesso à 1.ª consulta, (Iv) cobertura do rastreio de teledermatologia nos ACES, (vi) incremento da oferta de espirometria realizada pelos cuidados de proximidade em integração com a pneumologia hospitalar, em estreita articulação com os 15 Agrupamentos de Centros de Saúde.

As metas contratualizadas para estes 14 indicadores foram na sua maioria conseguidas e suplantadas, confirmando o empenho de melhoria e de consolidação das atividades e das iniciativas propostas no âmbito dos cuidados de saúde primarios.

No parâmetro eficiência, com uma ponderação de 25%, a avaliação global deste parâmetro foi de 124%. Dos 8 indicadores contratualizados, 2 atingiram o resultado e 6 superaram o resultado proposto. A taxa de execução deste parâmetro é de 124%, equivalendo a 31% da avaliação global da ARSLVT.

Neste parâmetro foi dada preferência ao (i) controlo da prescrição de ansiolíticos, sedativos, hipnóticos aos utentes com idade igual ou superior a 65 anos, ii) prossecução do objetivo de melhorar a resposta ao nível dos cuidados continuados integrados na RLVT, dando continuidade ao esforço de incrementar o número de camas e de lugares contratualizados, uma vez que continua a ser uma Região deficitária comparativamente com as restantes Regiões, (iii) na adoção de práticas seguras no âmbito dos medicamentos com nome ortográfico,

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Relatório de atividades 2016 da ARSLVT

fonético ou aspeto semelhantes e (iv) implementação de programa de reconciliação terapêutica em doentes de alto risco para problemas relacionados com o medicamento.

Os indicadores previstos relacionados com a prescrição, de medicamentos e a gestão do medicamento ao nível da prática segura do medicamento, apresentam grande relevo no contexto das atividades e iniciativas da ARSLVT, com reflexo na qualidade dos cuidados prestados aos utentes, mas também na gestão eficiente dos recursos, pela adoção ativa de melhores práticas e de práticas seguras procurando a melhoria contínua dos serviços. Neste âmbito, o indicador (13.2) Implementar programa de reconciliação terapêutica em doentes de

alto risco para Problemas Relacionados com o Medicamento (PRM), face ao não anterior foi superado.

No parâmetro da qualidade, com uma ponderação de 35%, a concretização global deste parâmetro foi de 84%, correspondendo a 29% da avaliação global do QUAR da ARSLVT. Dos 10 indicadores propostos 5 atingiram a meta proposta, 1 superou o resultado e 4 não atingiram o esperado. O indicador, Taxa de cobertura vacinal da

VASPR II aos 7 anos, cuja meta regional é definida pela GS no PNV, adotado em QUAR nos últimos anos, tem

apresentado dificuldades na concretização e atingimento da meta regional, de que se destaca: (i) a dificuldade de acesso ao RCV (Registo Centralizado de Vacinas), instrumento essencial para a atualização do estado vacinal das crianças vacinas nas Entidades Externas aos Cuidados de Saúde Primários, (ii) a ausência de registo de histórico vacinal no RCV, dificultando a transcrição para o SINUS Vacinação, (iii) nalgumas situações, há uma lacuna temporal alargada entre os registos nas Entidades Externas e a disponibilidade da informação no RCV, (iv) novas inscrições de crianças em unidades funcionais próximo da data da avaliação, para as quais não há tempo de atualizar o estado vacinal/registos vacinação, (v) a falta de recursos humanos designadamente de assistentes técnicos para apoio no trabalho não assistencial (atualização de ficheiro, convocatórias, visitas domiciliárias…), (vi) o equipamento informático obsoleto, (vii) as recusas de vacinação ou as faltas ao agendamento efetuado, (viii) a dificuldade de atualização de vacinas dos utentes não frequentadores, mais

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Relatório de atividades 2016 da ARSLVT

frequentemente verificado na coorte dos 7 e dos 14 anos, (ix) a rotura de vacinas, com todos os constrangimentos envolvidos na repescagem de crianças, algumas com esquemas em atraso.

À semelhança dos anos anteriores no parâmetro da qualidade tem vindo a dar-se relevo à (i) promoção e continuidade da aplicação do PNV, de modo a garantir a imunidade de grupo nas crianças alvo destes indicadores, o controlo ou eliminação das doenças alvo de vacinação, assim como (ii) da vacinação da gripe sazonal em idosos institucionalizados, (iii e iv) promoção da vigilância em saúde materno-infantil e saúde oral, assim como a (v) aplicação de questionário de satisfação aos profissionais da ARSLVT.

Sublinha-se ainda que a manutenção dos indicadores de vacinação em QUAR em linha com as metas e orientações do Programa Nacional de Vacinação constitui um forte incentivo à concretização dos seus objetivos. Destaca-se na avaliação deste parâmetro a superação do valor proposto relativamente à vacinação da gripe sazonal, estimulada pelo acompanhamento e monitorização da ARSLVT da atividade assistencial dos cuidados de saúde primários, diferenciados e terciários no período da gripe sazonal, bem como a superação da meta indicada para utilização global de cheques-dentista e referenciações para higiene oral, abrangendo as crianças dos 7, 10 e 13 anos.

Também foram atingidos os indicadores de acompanhamento de consulta de saúde aos 6/7 anos de idade, início da vida escolar, bem como a proporção de jovens com 14 anos vigiados.

Sublinha-se por último a realização de inquérito de satisfação aos profissionais, correspondendo a uma necessidade de dar expressão aos profissionais, identificando áreas de melhoria de intervenção e de valorização deste recurso, essencial ao funcionamento e materialização da missão da ARSLVT.

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Relatório de atividades 2016 da ARSLVT

ATIVIDADES PREVISTAS E NÃO PREVISTAS NO PLANO DE ATIVIDADES

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ÁREA DA TELEDERMATOLOGIA

Durante o ano de 2016, foi implementada a teledermatologia, que inclui o rastreio de lesões malignas da pele em 6 ACES: Lezíria, Médio Tejo, Oeste Sul, Arco Ribeirinho (da Península de Setúbal), com o envolvimento de 4 hospitais (IPOLX, HDS, CHS e HGO), que permitiu reduzir muito significativamente o tempo médio de resposta (para 6 dias) para a consulta de dermatologia nos hospitais.

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ÁREA DOS RASTREIOS DE BASE POPULACIONAL

O Programa Regional de Rastreio do Cancro da Mama prevê o convite, de dois em dois anos, das mulheres elegíveis dos 50 aos 69 anos de idade, para realização de mamografia (teste de rastreio), seguida, nos casos suspeitos, de consulta de aferição e exames complementares de diagnóstico e terapêutica) e encaminhamento para consulta hospitalar.

O rastreio populacional do cancro da mama em RLVT tem sido executado em cooperação com a Liga Portuguesa Contra o Cancro.

Abrange atualmente quatro ACES - Lezíria, Médio Tejo, Oeste Norte, Estuário do Tejo - Taxa de cobertura de 27% da Região.

Relativamente ao Rastreio da Retinopatia Diabética este prevê que todos os Diabéticos elegíveis sejam convocados pelos Cuidados de Saúde Primários para realizar uma retinografia anualmente. As retinografias são realizadas por Ortoptistas nos CSP. É feita a leitura dos exames por Oftalmologistas e os resultados são disponibilizados ao Médico de Família através de uma plataforma informática. Os casos positivos são referenciados para a consulta de oftalmologia nos Hospitais.

Atualmente temos uma cobertura de 73,3% da Região (11 ACES).

Em 2016, a ARSLVT,I.P. iniciou um projeto-piloto de RRD em quatro ACES – Lisboa Norte, Lisboa Central, Lisboa

Ocidental e Oeiras e Estuário do Tejo – que pretende estender a mais quatro ACES em 2017 – Amadora, Sintra, Loures-Odivelas, Cascais - atingindo assim a cobertura total da Região.

Este projeto, complementa a resposta que vinha sendo dada através de um acordo de cooperação da ARS com a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal.

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Relatório de atividades 2016 da ARSLVT

Avaliação Sumário - rastreios oncológicos: cólon e reto, colo do útero e mama

TABELA 4 - RASTREIO CANCRO DA MAMA

Rastreio Mama - 2016

Total ACES cobertos 4 – Taxa de cobertura 27%

ACES cobertos Lezíria Médio Tejo Oeste Norte Estuário do Tejo População convocada 32.151 População rastreada 16.538 Taxa adesão (%) 51,4

Nº casos positivos (cancro) 50

Avaliação Sumário – rastreio retinopatia diabética

TABELA 5 - RASTREIO RETINOPATIA DIABÉTICA

Rastreio Retinopatia diabética - 2016

Total ACES cobertos 11 ACES – Taxa de cobertura 73%

ACES cobertos

Lisboa Norte Lisboa Central

Lisboa Ocidental e Oeiras Estuário do Tejo Almada-Seixal Arco Ribeirinho Arrábida Oeste Norte Oeste Sul Médio Tejo Lezíria Diabéticos registados 186.958 População convocada 57.049 População rastreada 35.602 Taxa adesão (%) 62,4 Nº casos positivos 1.509

Nº casos referenciados para consulta oftalmologia 2.020

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ÂMBITO DO LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES EM INVESTIMENTOS

A área de jurisdição da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo distribui-se pelo território integrado em três NUTS II do Continente: Centro, Área Metropolitana de Lisboa e Alentejo, que em termos de apoios comunitários são acompanhados pelas CCDR do Centro (CENTRO 2020), CCDR de Lisboa e Vale do Tejo (LISBOA 2020) e CCDR do Alentejo (ALENTEJO 2020).

Em 2016, no âmbito do apoio pelos fundos comunitários, no contexto do Portugal 2020, e de acordo com as propostas de mapeamento de necessidades preliminares de investimentos apresentadas, em 2015, aos Programas Operacionais de Lisboa, do Centro e do Alentejo, foi realizado:

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Relatório de atividades 2016 da ARSLVT

 O acompanhamento da candidatura ALT20-06-4842-FEDER-000002, do ALENTEJO 2020, “Reforço da

Capacitação e qualidade na prestação de cuidados de saúde primários no Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria”, com um apoio comunitário solicitado de 878.833,19 €, e que representa um cofinanciamento de 85% do custo total e elegível;

 A apresentação de candidatura para os seguintes projetos:

o Ao CENTRO 2020:

 Candidatura CENTRO-05-4842-FEDER-000036, para a “Remodelação da Unidade de Saúde de Peniche”, com um apoio comunitário solicitado de 977.118,18 €, e que representa um cofinanciamento de 85% do custo total e elegível;

o Ao LISBOA 2020

 Candidatura LISBOA-06-4842-FEDER-000009, para construção da “Unidade de Saúde de Corroios (Santa Marta do Pinhal) ”, com um apoio comunitário solicitado de 828.267,41 €, e que representa um cofinanciamento de 50% do custo total e elegível;

 Foi efetuado um trabalho em equipa e transversal a várias áreas de atuação interna para potenciar a

maximização dos apoios comunitários e apoiar a apresentação de candidaturas por parte de vários Municípios da área de influência da região com quem a ARSLVT estabeleceu acordos de colaboração:

o Ao CENTRO 2020:

 Com a Câmara Municipal do Cadaval para a construção do novo Centro de Saúde do Cadaval;  Com a Câmara Municipal da Nazaré para a construção do novo Centro de Saúde da Nazaré;  Com a Câmara Municipal d Torres Vedras para a construção do novo Centro de Saúde de

Ventosa; o Ao LISBOA 2020

 Com a Câmara Municipal da Amadora para:

 Construção do novo Centro de Saúde de Águas Livres;

 Construção do novo Centro de Saúde da Venteira.

 Com a Câmara Municipal de Mafra para:

 Construção do novo Centro de Saúde de Mafra Leste;

 Construção do novo Centro de Saúde de Mafra Norte.

 Com a Câmara Municipal de Odivelas para a construção do novo Centro de Saúde de Odivelas;  Com a Câmara Municipal de Oeiras para a construção do novo Centro de Saúde de Barcarena;  Com a Câmara Municipal de Sintra para:

 Construção do novo Centro de Saúde de Agualva;

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Relatório de atividades 2016 da ARSLVT

 Construção do novo Centro de Saúde de Queluz.

Noutra esfera de atuação, deu-se continuidade à participação nos trabalhos da Equipa de Projeto com vista à atualização dos documentos essenciais à decisão de investimento do Hospital Oriental de Lisboa e do Hospital de Proximidade de Sintra e do Hospital de Proximidade do Seixal.

PROJETOS NO ÂMBITO DO PROGRAMA DE INICIATIVAS EM SAÚDE PÚBLICA - PROGRAMA EEA GRANTS

Projeto Eat Mediterranean : A Program for Eliminating Dietary Inequality in Schools

Em 2014, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I.P. (ARSLVT, I.P.) candidatou o Projeto

Eat Mediterranean: A Program for Eliminating Dietary Inequality in Schools ao Programa Iniciativas em Saúde

Pública, EEA Grants, do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu, tendo sido selecionada para financiamento da Islândia, Liechtenstein e Noruega, no âmbito daquele Programa.

O Projeto, promovido pela ARSLVT, I.P., tem como Entidades Parceiras os Agrupamentos de Escolas Dr. Ginestal Machado, Sá da Bandeira e de José Relvas, o CEIDSS – Centro de Estudos e Investigação em Dinâmicas Sociais e Saúde, o ISCTE-IUL – Instituto Universitário de Lisboa, os Municípios de Alpiarça e de Santarém, e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I.P. (INSA). Tem, ainda, como parceiros informais, o Hospital Distrital de Santarém (consulta de obesidade infantil) e as Associações de Pais daqueles Agrupamentos.

O Eat Mediterranean é um Projeto de intervenção comunitária, dirigido a toda a comunidade educativa (alunos, professores e profissionais da escola, pais, encarregados de educação, avós e outros cuidadores, com um total de cerca de 5 900 alunos, 560 docentes, 190 não docentes e 13 700 pais e/ou encarregados de educação) dos três Agrupamentos de Escolas atrás referidos, desde o ensino pré-escolar ao ensino secundário. Decorre durante os anos letivos 2015/2016 e 2016/2017, até 30 de Abril de 2017, e é de acesso universal e gratuito para aquelas comunidades educativas.

O Projeto tem como finalidade contribuir para a redução das desigualdades nutricionais em meio escolar, através da promoção da Dieta Mediterrânica, com melhorias do estado de saúde das pessoas que dele beneficiam.

São Objetivos Centrais do Projeto a promoção do consumo de cinco porções de hortofrutícolas ao dia e a limitação do consumo de açúcar adicionado, de gordura saturada e trans e de sal, consubstanciados em 9 objetivos gerais e 24 objetivos específicos.

Do ponto de vista metodológico, o Projeto envolve, genericamente, uma Fase de Diagnóstico de Situação, uma Fase de Intervenção e uma Fase de Avaliação de Resultados (instrumentos validados). Segue a estratégia de intervenção em Saúde Pública preconizada pela Organização Mundial de Saúde e adota um modelo de

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Relatório de atividades 2016 da ARSLVT

intervenção multisetorial, de promoção da alimentação saudável e exercício físico, dirigido a crianças e jovens, na escola, ambiente privilegiado de intervenção, incorporando questões associadas à equidade social, aos direitos humanos e à capacitação de pessoas e comunidades.

Da Equipa do Projeto fazem parte: profissionais de saúde (nutricionistas, psicólogos, médicos, enfermeiros, técnicos de saúde ambiental, engenheiros sanitaristas); profissionais de educação (professores, educadores, assistentes operacionais) e profissionais dos Municípios (numa estreita articulação entre as Escolas, os Serviços de Saúde, incluindo o ACES Lezíria e o Hospital Distrital de Santarém, e os Municípios).

A intervenção decorre a três níveis:

 Individual (aluno/família, com sessões de acompanhamento individual, nutricional e motivacional, para os alunos com desvio do estado nutricional - identificado após avaliação do estado nutricional e dos hábitos alimentares e de atividade física -, e respetivas famílias);

 Grupo/comunidade (ações de educação alimentar nas turmas, para alunos e para docentes e não docentes, em componente letiva; ações de educação alimentar para Pais/Encarregados de Educação, avós e outros cuidadores; ações de comunicação/divulgação do Projeto com comunidades educativas e locais; ações de Formação e Treino em antropometria infantil para profissionais de saúde e de educação; ações de Formação em higiene e segurança alimentar e avaliação nutricional para manipuladores dos bares/ bufetes e cozinhas e responsáveis pela gestão desta área nas Escolas e Municípios; ações de Formação para profissionais de educação e de saúde sobre nutrição e exercício físico – eixo loco-regional);

 Ambiente Escolar (melhoria da oferta alimentar em meio escolar, após avaliação qualitativa e analítica das ementas dos refeitórios e após avaliação da oferta alimentar nos bares e bufetes e vending

machines; avaliação das condições higio-sanitárias da totalidade das cantinas escolares e correção dos

desvios encontrados).

Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF)

A ARSLVT participou como entidade parceira nos trabalhos do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF), cujo Promotor é o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, I.P. (INSA), desenvolvidos no âmbito do Grupo Coordenador, com a equipa executiva do INSA e pontos focais das regiões de saúde do País, sendo de destacar, em 2016:

Trabalhos colaborativos, incluindo os trabalhos preparatórios da 1ª Conferência, e a participação na "1ª

Conferência do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico: um olhar atento à saúde dos portugueses", em

Referências

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