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ECONOMIA E URBANIZAÇÃO NO BRASIL

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ECONOMIA E URBANIZAÇÃO NO BRASIL

ECONOMIA BRASILEIRA

O Brasil possui atualmente uma economia forte e sólida. O país é um grande produtor e exportador de mercadorias de diversos tipos, principalmente commodities minerais, agrícolas e manufaturados. As áreas de agricultura, indústria e serviços são bem desenvolvidas e encontram-se, atualmente, em bom momento de expansão. Considerado um país emergente, o Brasil ocupa o 7º lugar no ranking das maiores economias do mundo (dados de 2012). O Brasil possui uma economia aberta e inserida no processo de globalização. Seu produto interno bruto nominal é de 2,48 trilhões de dólares (4,14 trilhões de reais - em 27/02/2014), é a segunda maior do continente americano, atrás apenas dos Estados Unidos. O Brasil é membro de diversas organizações econômicas, como o Mercosul, a UNASUL, o G20.

Segundo o Fórum Econômico Mundial, o Brasil foi o país que mais melhorou em competitividade em 2009, ganhando oito posições entre outros países, superando a Rússia pela primeira vez e fechando parcialmente a diferença de competitividade com a Índia e a China, as economias BRIC (é uma sigla que se refere a Brasil, Rússia, Índia, China). Importantes passos dados desde a década de 1990 para a sustentabilidade fiscal, bem como as medidas tomadas para liberalizar e abrir a economia, impulsionaram significativamente os fundamentos do país em matéria de competitividade, proporcionando um melhor ambiente para o desenvolvimento do setor privado.

Proprietário de um sofisticado setor tecnológico, o Brasil desenvolve projetos que vão desde submarinos a aeronaves (a Embraer é a terceira maior empresa que produz aviões no mundo) e está envolvido na pesquisa espacial: o país possui um centro de lançamento de satélites e foi o único país do Hemisfério Sul a integrar a equipe responsável pela construção do Estação Espacial Internacional (EEI). É também o pioneiro em muitos outros campos econômicos, incluindo a produção de etanol.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_do_Brasil.

PROBLEMAS ECONÔMICOS

Os fatores que levam o Brasil a ser colocado em posição privilegiada em comparação a outros países refletem características regionais, geográficas, comerciais e de recursos extrativistas e energéticos. Dessa maneira, podemos citar a diversidade de regiões geográficas, a vastidão de espaço, a potencialidade de mercado interno e a variedade de recursos minerais e hidrelétricos. Apesar de todas essas vantagens, o país também enfrenta alguns problemas colossais. Esses problemas exigem superação imediata. Todos os outros problemas estão atrelados a esses contrastes. Trata-se de questões relacionadas à alimentação, educação, saúde, saneamento, habitação e transporte.

Por muitos anos, o Brasil conviveu com altas taxas de inflação. Essa situação ampliou os já graves problemas de distribuição de renda. Ao mesmo tempo, uma dívida externa batia recordes, o que intimidou a entrada de investimentos no país. Durante toda a década de 1980, não houve crescimento econômico, mas recessão econômica. Isso levou muitos economistas a afirmarem que houve grave crise econômica nessa época.

Uma formidável capacidade de reação foi demonstrada na década de 1990. Em 1994, o Plano Real entrou em vigor. O principal objetivo desse plano econômico foi estabilizar a inflação em patamares baixos. Antes disso, diversos planos econômicos tentavam equilibrar a situação interna, sem efeito permanente. Tal medida tomada pelo Plano Real possibilitou o início de reformas estruturais mais profundas. Essas reformas visavam alterar o quadro de abandono em que se encontravam as áreas de saúde, educação e saneamento, principalmente.

Embora o Brasil tenha avançado na área social nos últimos anos, ainda persistem muitos problemas que afetam a vida dos brasileiros.

Desemprego

Embora a geração de empregos tenha aumentado nos últimos anos, graças ao crescimento da economia, ainda existem milhões de brasileiros desempregados. A economia tem crescido, mas não o suficiente para gerar os empregos necessários no Brasil. A falta de uma boa formação educacional e profissional também atrapalha a vida dos desempregados. Muitos têm optado pelo emprego informal (sem carteira registrada), fator que não é positivo, pois esses trabalhadores ficam sem a garantia dos direitos trabalhistas e previdenciários.

Violência e Criminalidade

A violência está crescendo a cada dia, principalmente nas grandes cidades brasileiras. Os crimes estão cada vez mais presentes no cotidiano das pessoas. Nos jornais, rádios, TVs, e mídia em geral, constatamos cenas de assaltos, crimes e agressões físicas. A falta de leis mais rigorosas (e o

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2 cumprimento delas), aliada às injustiças sociais, podem, em parte, explicar a intensificação destes problemas em nosso país.

Saúde

Nos dias de hoje, pessoas que possuem uma melhor condição financeira estão procurando o sistema privado e os planos de saúde, pois a pública encontra-se em estado de crise aguda. Hospitais superlotados, falta de medicamentos, greves de funcionários, aparelhos quebrados, filas para atendimento, prédios mal conservados são os principais problemas encontrados em hospitais e postos de saúde da rede pública.

Educação

Os dados sobre o desempenho dos alunos, principalmente da rede pública de ensino, são alarmantes. A educação estatal encontra vários problemas e dificuldades: prédios mal conservados, falta de professores, poucos recursos didáticos, baixos salários, greves, violência dentro das escolas, entre outros. Este quadro é resultado da má qualidade dos investimentos neste setor e consequente deficiência na formação dos alunos brasileiros.

Desigualdades Sociais

O Brasil é um país de grande contraste social. A distribuição de renda é desigual, sendo que uma pequena parcela da sociedade é muito rica, enquanto parte maior da população vive na pobreza. Embora a distribuição de renda tenha melhorado nos últimos anos, em função dos programas sociais, ainda vivemos num país muito injusto. Uma das causas pode ser a gratuidade indiscriminada da educação superior pública, o que favorece os que podem pagar, que colocam seus filhos em boas escolas privadas no ensino fundamental e médio e competem de forma desigual com os pobres. A parcela menor e rica da sociedade fica com a parte maior das vagas nas universidades públicas. A China adotou o modelo anglo-americano, ou seja, pago, desde 1998. Nesse modelo, como os recursos são muito maiores, a oferta de vagas é muito maior, e quem não pode pagar recebe bolsa de estudos.

Habitação

O déficit habitacional é grande no Brasil. Existem milhões de famílias que não possuem condições habitacionais adequadas. Nas grandes e médias cidades, é muito comum a presença de favelas e cortiços. Encontramos também muitas pessoas morando nas ruas, em condições muito precárias.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Problemas_econ%C3%B4micos_do_Brasil.

SETORES DA ECONOMIA NO BRASlL

O conjunto de pessoas que praticam alguma atividade produtiva ou população economicamente ativa estão distribuídos nos três setores da economia, esses são: setor primário, setor secundário e setor terciário.

Setor primário: esse ramo de atividade produtiva está vinculado ao desenvolvimento da agricultura, pecuária e ao extrativismo (vegetal, animal e mineral). Esse setor produz matéria-prima para o abastecimento das indústrias.

Setor secundário: atua no sistema industrial, enquadrando a produção de máquinas e equipamentos, produção de bens de consumo, construção civil e geração de energia. Nesse caso o setor em questão atua no processamento da produção do setor primário, além de promover a distribuição dos produtos em forma de atacado.

Setor terciário: está diretamente ligado à prestação de serviços (nesses estão professores, advogados e profissionais liberais em geral), ele está diretamente ligado ao comércio varejista.

Atualmente, a distribuição da população economicamente ativa nos setores da economia sofreu uma significativa mudança com o aumento do setor terciário.

Em países centrais, pesquisas revelaram que está ocorrendo uma profunda diminuição de pessoas que habitam as zonas rurais, esse processo tende a conduzir a população a tornar-se praticamente urbana, a partir daí ingressar nos setores secundários e terciários.

O mundo está atravessando a terceira revolução técnico-cientifico-informacional, que consiste em uma supervalorização da informação, dessa forma, as atuações econômicas contemporâneas estão aliadas às relações comercias e de informações, e esses têm crescido de forma intensa.

A partir das evoluções promovidas por tal revolução tecnológica, os serviços estão gradativamente sofisticados, especializados e eficientes, além disso, outras atividades aumentaram suas atuações no mercado, como a do turismo, telecomunicação e informática que cada vez mais absorvem pessoas para atuar nesses segmentos.

O percentual elevado de uma população economicamente ativa inserida em um determinado setor da economia eleva o desenvolvimento econômico e o índice de urbanização de um país.

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3 Quanto mais elevado o nível do terciário, mais a população recebe uma variedade de serviços. Em nações de economias fragilizadas e países emergentes está ocorrendo um crescimento exacerbado no setor terciário.

Fonte: disponível em: http://www.brasilescola.com/geografia/setores-economia.htm. INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA

O processo de expansão industrial no Brasil foi intensificando nas décadas de 1940 e 1950. A partir da segunda metade dos anos 50, o setor industrial passou a ser o carro-chefe da economia no país. Durante o período colonial, pelas regras da política econômica mercantilista, não podia ser implantada no Brasil nenhuma atividade produtiva que competisse com as atividades da metrópole ou que prejudicasse seus interesses comerciais. Em 1785 o governo português proibiu formalmente o funcionamento de fábricas na colônia, para não atrapalhar a venda de tecidos e roupas comercializadas por portugueses no Brasil. Os primeiros esforços importantes para a industrialização aconteceram no Império.

Durante o Segundo Reinado, empresários brasileiros, como Irineu Evangelista de Souza (o visconde de Mauá) e grupos estrangeiros investiram em estradas de ferro, empresas de transporte urbano e gás, bancos e seguradoras. A política econômica oficial, porém, continuava a privilegiar a agricultura exportadora. No final do século XIX e início do XX, as indústrias brasileiras, em sua maioria, não passavam de pequenas serrarias, moinhos de trigo, fiações e fábricas de bebida e de conserva. O país importava matérias-primas, máquinas, equipamentos e grande parte dos bens de consumo.

Os efeitos da quebra da bolsa de Nova York, em 1929, sobre a agricultura cafeeira e as mudanças geradas pela Revolução de 1930 (movimento político-militar que derrubou o presidente Washington Luís e acabou com a República Velha, levando Getúlio Vargas ao poder) mudaram o eixo da política econômica, que assumiu um caráter mais nacionalista e industrialista.

As medidas concretas para a industrialização foram tomadas durante o Estado Novo. As dificuldades causadas pela Segunda Guerra Mundial ao comércio internacional favoreceram essa estratégia de substituição de importações. Em 1946 começou a operar o primeiro alto-forno da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda, no Rio de Janeiro. A Petrobrás foi criada em outubro de 1953.

O nacionalismo da era Vargas foi substituído pelo desenvolvimentismo do governo Juscelino Kubstischek (1956 a 1961). Atraindo o capital estrangeiro e estimulando o capital nacional com incentivos fiscais e financeiros e medidas de proteção do mercado interno, JK implantou a indústria de bens de consumo duráreis, como eletrodomésticos e veículos, com o objetivo de multiplicar o número de fábricas de peças e componentes. Ampliou os serviços de infra-estruturas, como transporte e fornecimento de energia elétrica. Com os investimentos externos e internos, estimulou a diversificação da economia nacional, aumentando a produção de máquinas e equipamentos pesados para mecanização agrícola, fabricação de fertilizantes, frigoríficos, transporte ferroviário e construção naval. No início dos anos 60 o setor industrial superou a média de crescimento dos demais setores da economia brasileira.

Fonte: http://www.brasilescola.com/historiab/industrializacao-brasileira.htm.

URBANIZAÇÃO NO BRASIL

O que é urbanização? É o aumento da proporção da população que vive nas cidades em relação à que vive no campo. Atualmente, ela é mais acelerada em países em desenvolvimento, como o Brasil, ou pouco desenvolvidos. Desde 2008, a população urbana mundial é maior que a rural, e essa proporção continua crescendo.

Características das primeiras cidades do Brasil

As raízes da urbanização brasileira são decorrentes da história, os primeiros centros urbanos surgiram no século XVI, ao longo do litoral em razão da produção do açúcar, nos séculos XVII e XVIII, a descoberta de ouro fez surgir vários núcleos urbanos e no século XIX a produção de café foi importante no processo de urbanização, em 1872 a população urbana era restrita a 6% do total de habitantes.

Posteriormente, no início de século XX, a indústria foi um instrumento de povoamento, a partir da década de 1930, o país começou a industrializar-se, como o trabalho no campo era duro e a mecanização já provocava perda de postos de trabalho, grande parte dos trabalhadores rurais foram atraídos para as cidades com intuito de trabalhar no mercado industrial que crescia. Esse êxodo rural elevou de forma significativa o número de pessoas nos centros urbanos. Atualmente 80% da população brasileira vive nas cidades, apesar disso o Brasil é um país urbano, industrial e agrícola.

Ao longo das décadas a população brasileira cresceu de forma significativa, ao passo desse crescimento as cidades também tiveram sua aceleração em relação ao tamanho, formando imensas malhas urbanas, ligando uma cidade a outra e criando as regiões metropolitanas (agrupamento de duas ou mais cidades).

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4 O crescimento desenfreado dos centros urbanos provoca conseqüências, como o trabalho informal e o desemprego decorrente de sucessivas crises econômicas. Outro problema muito grave provocado pela urbanização sem planejamento é a marginalização dos excluídos que habitam áreas sem infra-estrutura (saneamento, água tratada, pavimentação, iluminação, policiamento, escolas e etc.) e junto a isso a criminalidade (tráfico de drogas, prostituição, seqüestros etc.).

A falta de um plano diretor não só demanda problemas sociais como também provoca alterações ambientais, um exemplo dessa realidade é a poluição do lixo, milhões de pessoas consomem e produzem os mais diversos detritos que diariamente são depositados em lixões a céu aberto sem receber nenhum tratamento, esse lixo transmite doenças, polui o lençol freático.

Outra poluição presente nas cidades é a atmosférica, proveniente da emissão de gases de automóveis e indústrias, esses gases provocam problemas de saúde, principalmente respiratórios e, por fim, a poluição das águas, pois os dejetos das residências e indústrias são lançados sem tratamento nos córregos e rios, no período chuvoso ocorrem as cheias que dispersam a poluição por toda a área.

Em suma, percebe-se que a maioria dos problemas urbanos é primeiramente de responsabilidade do poder público que muitas vezes são omissos em relação a essas questões, em outros momentos podemos apontar a própria população como geradora de problemas, como o lixo que é lançado em áreas impróprias. Na verdade, a tarefa de fazer com que a cidade seja um lugar bom pra se viver é de todos os que nela habitam.

Fonte: http://www.mundoeducacao.com/geografia/urbanizacao-brasileira.htm

REDE E HIERARQUIA URBANAS

O processo de urbanização compõe a chamada rede urbana, um conjunto integrado ou articulado de cidades em que se observam a influência e a liderança das maiores metrópoles sobre as menores (centros locais). A hierarquia urbana é estabelecida na capacidade de alguns centros urbanos de liderar e influenciar outros por meio da oferta de bens e serviços à população. Pode ser uma metrópole nacional (se influencia todo o território nacional) ou uma metrópole regional (se influencia certa porção ou região do País).

EXÔDO RURAL

Podemos definir êxodo rural como sendo o deslocamento de pessoas da zona rural (campo) para a zona urbana (cidades). Ele ocorre quando os habitantes do campo visam obter condições de vida melhor.

Causas: os principais motivos que fazem com que grandes quantidades de habitantes saiam da zona rural para as grandes cidades são: busca de empregos com boa remuneração, mecanização da produção rural, fuga de desastres naturais (secas, enchentes, etc), qualidade de ensino e necessidade de infra-estrutura e serviços (hospitais, transportes, educação, etc).

Consequências: o êxodo rural provoca, na maioria das vezes, problemas sociais. Cidades que recebem grande quantidade de migrantes, muitas vezes, não estão preparadas para tal fenômeno. Os empregos não são suficientes e muitos migrantes partem para o mercado de trabalho informal e passam a residir em habitações sem boas condições (favelas, cortiços, etc).

Além do desemprego, o êxodo rural descontrolado causa outros problemas nas grandes cidades. Ele aumenta em grandes proporções a população nos bairros de periferia das grandes cidades. Como são bairros carentes em hospitais e escolas, a população destes locais acabam sofrendo com o atendimento destes serviços. Escolas com excesso de alunos por sala de aula e hospitais superlotados são as conseqüências deste fato.

Os municípios rurais também acabam sendo afetados pelo êxodo rural. Com a diminuição da população local, diminui a arrecadação de impostos, a produção agrícola decresce e muitos municípios acabam entrando em crise. Há casos de municípios que deixam de existir quando todos os habitantes deixam a região.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/geografia/exodo_rural.htm.

ASPECTOS DA POPULAÇÃO

Crescimento populacional reduzido: em todos os países do mundo, ocorreu, durante as últimas décadas, uma redução no ritmo de crescimento populacional, envolvendo taxa de mortalidade, de fecundidade e aumento da vida média dos indivíduos. Essas tendências mundiais podem ser igualmente verificadas no Brasil. Nas décadas de 1960 e 1970, as taxas de crescimento da população brasileira estavam em torno de 3,2% ao ano; no período de 1991 a 1996, em torno de 1,38%.

Processo de urbanização: o principal fator responsável pela redução das taxas de natalidade e de mortalidade foi o intenso processo de urbanização ocorrido nos últimos cinquenta anos, acompanhado pela melhoria das condições de vida. Nas cidades, apesar das enormes carências sociais (falta de

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5 hospitais e de infraestrutura básica para a coleta de lixo e precariedade no sistema de esgoto), há um atendimento médico-sanitário melhor do que o da zona rural.

Fatores de queda: a queda das taxas de fecundidade e de natalidade pode também ser explicada pelos fatores seguintes: a) Mudança de vida das populações que vieram do campo para a cidade; b) Crescente participação da mulher na composição da população economicamente ativa; c) Difusão de métodos anticoncepcionais; d) Esterilização de mulheres férteis. Em 1995, 66% das mulheres entre 30 e 39 anos e 63% das que tinham entre 40 e 49 anos exerciam atividades remuneradas. O trabalho externo feminino ajuda a complementar a renda familiar. Mas as mulheres também buscam uma remuneração por dois fatores básicos: a) anseiam por melhores condições de vida; b) São estimuladas, pelos meios de comunicação e pelo modo urbano de vida, a consumir mais.

Número de filhos: as mulheres possuem uma escolaridade mais elevada que a dos homens, criam uma nova identidade e alteram as relações familiares (há um grande número de mulheres chefes de família). Todas essas mudanças refletem-se num menor número de filhos. Em 1960, a taxa de fecundidade era de 6,2 filhos por mulher; em 1996, caiu para 2,32.

Esterilização: a queda da taxa de fecundidade também pode ser explicada pela difusão dos métodos anticoncepcionais (pílula e camisinha), mas, principalmente, pela esterilização. O índice de mulheres em idade fértil (de 15 a 49 anos) esterilizadas é de 40,1%. A taxa de mortalidade bruta é pouco significativa para a análise demográfica. Assim, o importante é estudar a evolução das taxas por sexo e idade. A taxa de mortalidade infantil é um dado que se relaciona diretamente com aspectos de saneamento básico, assistência médica, alimentação e renda familiar. No Brasil, essa taxa ainda é muito alta: 57 mortes por mil (contra 7 por mil na Europa). A taxa de mortalidade entre os jovens do sexo masculino é igualmente muito elevada, tendo por primeira causa o assassinato. Esse índice denuncia a violência que impera nas grandes cidades brasileiras, principalmente as da Região Sudeste.

Expectativa de vida: a idade média da população hoje, já ultrapassou os 70 anos de idade (IBGE, dezembro de 2003), o que corresponde à média mundial. Contudo, se analisarmos essa taxa por região, verificaremos que no Nordeste a expectativa de vida é de 64 anos.

Fonte: disponível em: http://www.colegioweb.com.br/geografia/populacao-e-movimentos-migratorios.html DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO

O Brasil é considerado um país populoso mas pouco povoado, com cerca de 20 hab./km2. O Brasil também apresenta uma distribuição populacional bastante irregular, o Sudeste é a região mais populosa e povoada, já o Centro-Oeste é menos populoso, enquanto o norte ou a Amazônia é a região menos povoada. No geral, as grandes concentrações de população estão localizadas nas proximidades do litoral, numa faixa com cerca de 300 km com densidade superior a 100 hab./km2. A faixa que abrange o Maranhão, Pará e Mato Grosso do Sul possui uma densidade populacional regular de no máximo 10 hab./km2. As áreas que correspondentes ao Amazonas e Roraima possuem densidades que não ultrapassam os 2 hab./km2.

Recenseamento ou Censo: consiste num processo de cálculo da população de um determinado local. No Brasil, o órgão responsável pela realização do censo é o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), normalmente ocorre a cada dez anos.

População absoluta: é a população total de um determinado território.

População relativa ou densidade demográfica: é a média de habitantes por quilômetros quadrado. É obtida pela divisão da população absoluta pela área de um determinado território.

Populoso: é um território que apresenta sua população absoluta elevada. Povoado: é um território que apresenta sua densidade demográfica elevada.

Estrutura da população: embora o Brasil sempre tenha sido considerado um país jovem, no censo de 1991 foi constatado uma importante mudança no perfil etário da população brasileira. Nos últimos anos foi observada uma considerável redução na taxa de natalidade e isso reflete na construção da pirâmide etária brasileira. Pirâmide de Idade: representação gráfica da composição da população de um lugar em função da idade e do sexo, em um ano determinado. Com a finalidade de planejamento econômico-social costuma-se dividir a população em três faixas etárias principais: jovem, adulta ou madura e velha ou senil. A pirâmide etária pode ser compreendida ou interpretada a partir de suas três partes: a) A base – É a parte inferior da pirâmide, onde está relacionada a população jovem (0 – 14 anos ou 0 – 19 anos). b) O corpo – É a porção intermediária da pirâmide, onde está representada a população adulta (15 a 59 anos ou 20 a 59 anos). c) O cume, o ápice ou o pico – É a porção superior da pirâmide, onde está representada a população idosa ou velha (igual ou acima de 60 anos).

População economicamente ativa (PEA): a estrutura de uma população é caracterizada principalmente pelas atividades exercidas pela população, pois estas interferem diretamente no desenvolvimento do país. Atualmente, admite-se um critério que reúne as atividades humanas em três classes principais, são elas:

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6 Setor primário: agricultura, pecuária, silvicultura e pesca. Setor secundário: indústria de transformação. Setor terciário: comércio, serviços e profissões liberais. Em 1980, a população ativa brasileira era de 37%, que juntamente com o baixo nível tecnológico dos diversos setores, resultou num baixo nível de produção econômico. Atualmente a PEA do Brasil é de aproximadamente 60%. Mesmo com a participação predominante do setor primário, na década de 70 o setor terciário passou a representar a maior absorção de ativos, em razão do desenvolvimento do país conjugado à urbanização da população, que intensificou a exigência das atividades de serviços; e o setor secundário teve um aumento considerável entre 1970 e 1990, pois nesta fase o Brasil passou por uma fase de grande desenvolvimento industrial, conhecido como Milagre Brasileiro.

População inativa: é representada pelos aposentados, inválidos, estudantes, crianças e donas de casa. População ocupada: compreende às pessoas que estão trabalhando no momento.

Empregos informais: estima-se que por volta de 45 milhões de trabalhadores, trabalham dentro da informalidade, ou seja, não têm vínculo com a Previdência social, não são registrados, trabalham por conta própria ou que não tem nenhum tipo de remuneração. Isso é um tipo de problema que não para de crescer, pois a cada 100 postos de trabalho que são criados, 77 são criados na informalidade. Os trabalhadores informais trabalham na rua, como por exemplo, os ambulantes, porém podemos encontrar trabalhadores informais dentro de pequenas e grandes empresas, que são aqueles funcionários sem registro ou sem contrato, ou seja, sem nenhum tipo de vínculo com a empresa.

Fonte: disponível em: http://www.colegioweb.com.br/geografia/distribuicao-da-populacao.html. Fonte: disponível em: http://www.colegioweb.com.br/geografia/empregos-informais.html.

Região Polarizada: organização de região planejada ao redor das metrópoles. O regionalismo origina diversas cidades que podem compreender milhões de habitantes, e adquirirem um caráter metropolitano internacional e, como pólos, constituírem regiões ao seu redor, na qual a população consegue pouco a pouco adquirir consciência regional.

Malha Urbana: refere-se à intensa concentração de cidades numa certa área do país. A região Sudeste apresenta malha urbana em algumas áreas.

Rede Urbana: o processo de urbanização compõe a chamada rede urbana, um conjunto integrado ou articulado de cidades em que se observam a influência e a liderança das maiores metrópoles sobre as menores (centros locais).

Área metropolitana: é o agrupamento de municípios próximos uns dos outros que possuem uma integração em relação aos serviços públicos de infraestrutura comuns. As metrópoles são as maiores e mais bem equipadas cidades de um país.

Conurbação: é a aproximação de duas ou mais cidades de crescimento assíduo, constituindo um aglomerado urbano. Temos como exemplo a região do ABC, em São Paulo, que se formou a partir da junção das áreas dos municípios de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e acidade de São Paulo, entre outros.

Megalópole: refere-se à conurbação de inúmeras metrópoles ou regiões metropolitanas. Atualmente são as maiores e mais importantes aglomerações urbanas. Como exemplo podemos citar a região que vai de Boston até Washington, na qual Nova York é o centro.

Macrocefalismo: refere-se ao crescimento rápido e desordenado de uma cidade. Subemprego: é a atividade originada pelo aumento acentuado do setor terciário.

Hierarquia urbana: a hierarquia urbana é estabelecida na capacidade de alguns centros urbanos de liderar e influenciar, outros por meio da oferta de bens e serviços à população. Pode ser uma metrópole nacional (se influencia todo o território nacional) ou uma metrópole regional (se influencia certa porção ou região do País).

Referências

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