• Nenhum resultado encontrado

Análise da precisão de passe sob estado de fadiga em atletas sub 15 de futsal

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Análise da precisão de passe sob estado de fadiga em atletas sub 15 de futsal"

Copied!
27
0
0

Texto

(1)

UNIV E R S ID A D E F E D E R A I D E UB E R I ÂND IA F A C UI D A D E D E E D UC A T Ã O F ÍS IC A E F IS IOT E R A PIA A NÁ I IS E D A PR E C IS Ã O D E UNIV E R S ID A D E F E D E R A I D E UB E R I ÂND IA F A C UI D A D E D E E D UC A T Ã O F ÍS IC A E F IS IOT E R A PIA A ND R É I UIZ D E S OUZ A A NÁ I IS E D A PR E C IS Ã O D E PA S S E S OB E S T A D O D E F A D IG A E M S UB 15 D E F UT S A I UB E R I ÂND IA 2018 F A C UI D A D E D E E D UC A T Ã O F ÍS IC A E F IS IOT E R A PIA S OB E S T A D O D E F A D IG A E M A T I E T A S

(2)

A ND R É I UIZ D E S OUZ A

A NÁ I IS E D A PR E C IS Ã O D E PA S S E S OB E S T A D O D E F A D IG A E M A T I E T A S S UB 15 D E F UT S A I

T rabalOo de C onclusã o de C urso apresentado à F aculdade de E ducaçã o F ísica da Universidade F ederal de Uberlândia para conclusã o do curso de B acOarelado e I icenciatura em E ducaçã o F ísica.

Orientador: Prof. D r. R one C ardoso.

UB E R I ÂND IA 2018

(3)

A ND R É I UIZ D E S OUZ A

A NÁ I IS E D A PR E C IS Ã O D E PA S S E S OB E S T A D O D E F A D IG A E M A T I E T A S S UB 15 D E F UT S A I

T rabalOo de C onclusã o de C urso apresentado à F aculdade de E ducaçã o F ísica da Universidade F ederal de Uberlândia para conclusã o do curso de B acOarelado e I icenciatura em E ducaçã o F ísica.

Orientador: Prof. D r. R one C ardoso.

Uberlândia, 26 de novembro de 2018 B anca E xaminadora

Presidente: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Prof. D r. R one C ardoso – IB T E C /UF U

Membro: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Prof. D r. S érgio Inácio Nunes - F A E F I/UF U

Membro: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Profª. Ms. Marcus V inícius Patente A lves.

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ C oordenador do C urso: Prof. D r. E duardo Henrique R osa S antos

(4)

D edico este trabalOo a minOa família que sempre me incentivou a fazer o que gosto, compreendeu todas minOas necessidades e me apoiaram nos momentos difíceis.

(5)

A G R A D E C I M E NT O S

Meus familiares por toda a paciê ncia que tiveram durante o processo de graduaçã o. A o meu orientador Prof. D r. R one C ardoso, que apesar de todas as crises e divergê ncias, conseguimos finalizar esse processo de aprendizagem que é um T C C . A minOa namorada B renda E milly dos S antos que sempre me apoiou a fazer tudo da melOor forma possível, sempre me auxiliando nas minOas necessidades e apoiando psicologicamente.

A faculdade de E ducaçã o F ísica por passar todo conOecimento necessário para ser um bom profissional.

A toda a equipe da D IE S U/UF U, em especial ao F elipe Monzani e A dilson Henrique, que me passaram um pouco de seus conOecimentos, e também por me possibilitar fazer parte durante 2 anos dessa equipe como bolsista, podendo absorver bastante conOecimento de todos que participaram desse proÓeto nesse período.

A os meus amigos que fizeram parte dessa longa caminOada que foi a graduaçã o. A os membros da banca de defesa, prof. D r. S érgio Inácio Nunes, ao professor Msc. Marcus V inicius Patente A lves.

(6)

“Só é lutador quem sabe lutar consigo mesmo.” (C arlos D rummond de Andrade)

(7)

A NÁ I I S E D A PR E C I S Ã O D E PA S S E S O B E ST A D O D E F A D I G A E M A T I E T A S S UB 15 D E F UT S A I

A ND R É I UIZ D E S OUZ A

Graduando da F aculdade de E ducaçã o F ísica da Universidade F ederal de Uberlândia E -mail: andreesouzs@ gmail.com

Prof. D r. R ONE C A R D OS O

Professor adÓunto trê s de B ioquímica do Instituto de B iotecnologia da Universidade F ederal de Uberlândia

E -mail: ronecard@ yaOoo.com.br

R E S UMO

E ste estudo obÓetivou analisar e comparar os níveis de precisã o de passe com e sem o teste de esforço físico, procurando abordagens teóricas e práticas para compreender se realmente o fundamento passe é alterado após um esforço físico. A nalisar a relaçã o que existe entre esforço máximo e movimentos que envolvem coordenaçã o motora. A amostra foi composta por 12 voluntários, do sexo masculino, com idade entre 14 e 16 anos, praticantes da modalidade futsal de forma competitiva a pelo menos 1 ano. Os voluntários realizaram o teste experimental de precisã o de passe em dois momentos, o primeiro momento foi realizado antes do teste de esforço físico (PR E M), o segundo logo após o término do teste de esforço físico (PS E M), onde se caracterizava o estado de fadiga. Os resultados encontrados demonstraram que a qualidade do passe nã o diminui significativamente após a condiçã o de fadiga. C onclui-se que o teste de esforço máximo utilizado nã o foi suficiente para levar os voluntários a ter perdas significativas do passe e da coordenaçã o motora.

(8)

A B S T R A C T

T Ois study aimed at Ras to analyze and compare pass accuracy levels RitO and RitOout tOe pOysical exertion test, looking for tOeoretical and practical approacOes to understand if tOe base pass is altered after a pOysical effort. T o analyze tOe relationsOip betReen maximum effort and movements involving motor coordination. T Oe sample consisted of 12 male volunteers aged betReen 14 and 16 years old, practicing futsal competitively for at least 1 year. T Oe volunteers performed tOe experimental pass-accuracy test in tRo moments, tOe first moment Ras performed before tOe test of pOysical effort (PR E M) , tOe second Óust after tOe test end of tOe pOysical effort (PS E M), ROicO cOaracterized tOe state of fatigue. T Oe results sOoRed tOat tOe pass quality does not decrease significantl y after tOe fatigue condition. It Ras concluded tOat tOe maximal stress test used Ras not sufficient to lead tOe volunteers to Oave significant losses of tOe pass and motor coordination.

(9)

S UM Á R I O

1 INT R OD UT Ã O ... 10

2 MA T E R IA I E ME T ÓD OS ... 14

C aracterizaçã o do estudo ... 14

A mostra ... 14

C ritérios de Inclusã o ... 15

C ritérios de E xclusã o ... 15

Material ... 15

C oleta dos níveis de precisã o de passe ... 15

Procedimentos experimentais ... 15 A nálise E statística ... 17 3 R E S U I T A DOS ... 18 4 D IS C US S Ã O ... 20 5 C ONC I US Ã O ... 21 6 R E F E R ÊNC IA S ... 22 7 A PÊND IC E ...25 8 A NE X O...27

(10)

10

1 I NT R O D UT Ã O

A modalidade esportiva que Óá se cOamou futebol de salã o, OoÓe recebe o nome de F utsal. A lgumas pessoas afirmam que ele nasceu no Uruguai, outros dizem que seu surgimento deu-se no B rasil. HoÓe o futsal nã o é mais o mesmo da época do seu surgimento, devido à s alterações que sofreu, ele tem evoluído em seus sistemas de Óogos. Oliveira (1EE8), diz que no decorrer dos anos, o F utsal passou e tem passado por várias modificações, tornando-se um Óogo dinâmico, com uma estrutura bem distinta, essa modalidade tem se tornado cada vez mais singular, com suas estratégias, regras, modelos e sistemas, que o tornam um Óogo único.

D e acordo com F erreira (1EE4), para a prática do F utsal no B rasil as regras foram estabelecidas em 1E40, assim a A ssociaçã o C ristã dos Moços (A C M), uma associaçã o com um trabalOo multidisciplinar que visa o desenvolvimento espiritual, intelectual e físico, teve a responsabilidade de realizar o primeiro campeonato entre clubes e outras associações, logo depois em 1E42 a prática do futsal foi proibida pela A C M na A mérica I atina, por causa da indisciplina gerada por seus participantes, este permaneceu apenas na A C M da cidade de S ã o Paulo - S P. Nos anos 50, federações de futebol de salã o começaram a surgir, e o primeiro livro de regras foi editado por I uiz Gonzaga de Oliveira F ernandes (F E R NA ND E S , 1E87). E m 1E57 as divergê ncias ainda existentes foram retiradas pelo entã o recém criado C onselOo T écnico de A ssessores de F utebol de S alã o.

No B rasil o futsal tem uma força muito grande e desde pequenas as crianças sã o incentivadas a assistirem partidas de futebol nos estádios dos clubes ou até mesmo pela televisã o, e também a Óogar bola, rolar, quicar, cOutar, nos mais diversos ambientes, e isto incentivou o aprendizado da modalidade no país.

S abe-se que como os demais Óogos coletivos, o futsal é realizado em situações abertas de Óogo, tendo como característica, as possibilidades de respostas referentes à atividade de cada Óogador, dessa forma, para a tomada de decisões o treinador deve conOecer a realidade de cada membro da equipe, criando novas situações de treino, principalmente no que diz respeito a passes precisos, pois, esse esporte exige uma movimentaçã o intensa, o que o torna popular e atraente.

No B rasil segundo S antana (1EE6), a iniciaçã o esportiva de futebol e futsal sã o influenciados pelos pressupostos do alto rendimento, no início do aprendizado do futsal nos deparamos com um valor dado à tática, a técnica e ao individualismo, com o intuito de conseguir um alto nível no esporte bem mais cedo. S egundo Moreira et al (2013),

(11)

11

utilizando o método analítico nã o propicia um desenvolvimento concreto do processo tático processual, pois os Óogadores passam por cada etapa do aprendizado, iniciando com as técnicas básicas sem adversário ou oposiçã o, e progredindo em sequê ncia. J á o método global permite um desenvolvimento pleno dos conOecimentos de ensino aprendizagem tático e técnica no futsal, pois se aplica o Óogo propriamente dito, deixando com que a equipe aprenda a Óogar através dos movimentos e ações de uma partida. (C OR R ÊA É S II V A É PA R OI I, 2004).

A maneira como se Óoga o futsal tem passado por muitas modificações no decorrer dos anos, modificando-se assim, regras e também a evoluçã o da condiçã o física dos atletas, por causa de tais mudanças, os Óogadores devem aprimorar seus fundamentos para facilitar sua prática, uma vez que o passar a bola de forma precisa depende dessa prática, pois, essas mudanças sã o provenientes principalmente do avanço tecnológico Por exemplo, o S cout técnico que permite segundo Pittoli (2008), analisar e trabalOar em cima dos valores encontrados, para assim poder melOorar os níveis de ações técnicas ou ações especificas do Óogo, o desenvolvimento do futsal, porque, este trouxe ferramentas que auxiliaram e possibilitaram a evoluçã o das equipes em seus treinamentos, bem como nos Óogos. D essa forma, as equipes passaram a controlar suas táticas, seus aspectos técnicos, físicos e psicológicos, fornecendo-lOes dados qualitativos e quantitativos quanto ao desempenOo dos atletas.

No Óogo de futsal, provavelmente o passe é um dos mais importantes fundamentos, pois ele promove intensas movimentações por parte dos atletas, o que é indispensável para a mecânica do Óogo. O passe é uma açã o que segundo G odik (1EE6), necessita de uma análise qualitativa para avaliar como está sendo realizado, assim como os parâmetros a serem registrados com base nele, e das formas de registro, a mais usada recebeu o nome de S cout técnico, que é uma técnica de avaliaçã o individual ou coletiva, e esta durante o Óogo deve ser feita de uma maneira que registre uma, ou todas as ações dos Óogadores, estando este sem ou com a posse de bola, ou a traÓetória de deslocamento da bola na quadra, e também o resultado desse deslocamento.

O passe segundo B aquete (2011) é quando dois Óogadores da mesma equipe transmitem a bola um para o outro, podendo fazer uso de várias partes do corpo, exceto a mã o, e é o movimento motor que vai oportunizar ao Óogador uma precisã o de passe, movimento este cOamado de maestria, e, normalmente os passes ocorrem em ambientes diferentes, sendo esses complexos e aleatórios, onde duas equipes se confrontam buscando cada uma um melOor resultado para si. Para F erreira (1EE4), o passe é a açã o onde um Óogador envia a bola para um companOeiro ou um setor do espaço,

(12)

12

determinado no Óogo. E o princípio básico deste, é o de reter a bola por um tempo maior, evitando assim, que o adversário conclua sua açã o tática ofensiva, sua lógica é envolver o adversário, deixando um atleta para concluir o gol.

D e acordo com F reire (2006), o passe pode ser realizado com a face interna, face externa, anterior, solado, ou com o dorso do pé. É preciso perceber a traÓetória, se ela é rasteira, parabólico ou meia altura, necessário observar também a relaçã o da distância entre os passes, onde os passes curtos sã o até 4 metros, os médios de 4 até 10 metros ou os passes longos acima de 10 metros (A R T E R O, 2016). S egundo S ilva (2017), no futsal ao analisar a precisã o dos passes, percebe-se que a maioria deles sã o realizados pela parte interna do pé, e esta açã o é conOecida como tocar de cOapa na bola, existindo, portanto vários tipos de passes, com mais variadas denominações.

Os bons passes conseguem poupar os Óogadores da equipe do desgaste físico, porque a bola é mais rápida que o Óogador, assim o grupo consegue armar Óogadas, ganOar tempo e ter boas oportunidades no Óogo se os passes forem precisos.

A açã o, o ato de passar a bola tem início na análise da situaçã o, perpassando pela tomada de decisões, estendendo-se até o gesto motor, uma vez que este nã o se trata apenas de um gesto, mas, carrega consigo uma série de construtores culturais, atitudinais, sociais, etc., relacionados ao atleta. S e o passe for puramente treinado e mecanizado, somente em funçã o de resolver um problema de transmissã o de bola, com certeza teremos um Óogador que será incapaz de apresentar bons resultados em um Óogo, e isso se configura em apenas negar a complexidade do ato de passar, com foco exclusivamente no gesto em si, de forma estereotipada (C IR QUE IR A , 2016). D essa forma, ao pensar a bola, visando o passe como sendo um ato que necessita de precisã o, analisando a situaçã o, a tomada de decisã o e a açã o, estará sendo desenvolvido um passe integral, e tendo, portanto o Óogador como norte.

A escolOa da técnica ( V OS E R , 2003) e a quantidade de recursos técnicos utilizados (B A QUE T E , 2011) podem melOorar o desempenOo do Óogador permitindo melOoras nas Oabilidades, na capacidade de resolver problemas, na realizaçã o de passe com maior precisã o, e também possibilita uma sequê ncia de movimentos necessários em uma partida, sendo que o passe preciso é uma consequê ncia dessas técnicas.

S egundo Mutti (2003), um passe para ser preciso, é necessário observar nã o só a posiçã o do companOeiro ao qual se pretende passar a bola, mas, também, a do adversário que o está marcando, pois, isso possibilitará o uso adequado da técnica naquela situaçã o em que se encontra dentro do Óogo. E é nesse exato momento que o passe precisa fazer a diferença, pois segundo S aad (1EE7), o Óogo de futsal é veloz e

(13)

13

rápido, Oavendo muito esforço físico e seus movimentos sã o constantes em toda a quadra e seus espaços úteis, Oavendo frequentes mudanças de posse da bola, com ocorrê ncia constante de corpos se cOocando, onde predominam casos de bola parada como nas faltas, no canto, nas laterais, no início e fim do Óogo.

D evido a necessidade de atençã o e movimentaçã o constante por parte dos Óogadores, torna-se fundamental que o atleta tenOa um bom condicionamento físico. O consumo máximo de oxigê nio (vo2 Max) vem sendo um parâmetro muito importante como preditor de performance, a capacidade do ser Oumano em realizar exercícios de média e longa duraçã o dependem muito do metabolismo aeróbio, que é um índice muito empregado para classificar a capacidade funcional cardiorrespiratória do indivíduo (S II V A , et al., 1EEE). C osta et al. (2007), diz que o consumo de V O2 máximo pode ser definido como o maior volume de oxigê nio por unidade de tempo que um indivíduo consegue captar, respirando ar atmosférico durante o exercício. É muito importante determinar o V O2 máximo, pois se dá à possibilidade de avaliar o nível de aptidã o dos atletas, e também o diagnóstico de limitaçã o cardiorrespiratória. ( F IGUE IR E D O, et al., 2010). E m exercício, o V O2 aumenta na mesma proporçã o que a intensidade, atingindo o seu valor máximo em intensidades próximas a exaustã o. Quando o consumo de oxigê nio alcança seu limite ou aumenta lentamente com o aumento da intensidade do exercício é representado o consumo máximo de oxigê nio (MC A R D I E É K A T C HÉ K A T C H, 2003). E xistem teorias que defendem uma deficiê ncia na oferta de oxigê nio como indutor de fadiga, Hill & I upton, (1E23), dizem que próximo de velocidades altas, o coraçã o atinge um platô de contratilidade, limitando o fornecimento de oxigê nio ao músculo ativo. A pós essa intensidade, o exercício passa a ser sustentado com uma maior participaçã o do sistema anaeróbio, podendo levar rapidamente o indivíduo a fadiga, tal conceito é conOecido como paradigma do V o2 max de Hill e I upton (1E23).

Os treinamentos, as competições em si, induzem os Óogadores ao estado de fadiga, que se caracteriza pela diminuiçã o transitória de capacidades funcionais do atleta, que pode ser observada pela falOa da manutençã o no desempenOo de valê ncias técnicas e físicas (K UNR A T H et al., 2016). F adiga pode ser explicada como a incapacidade de manutençã o de potê ncia ou força (POW E R S É HOW I E Y , 2000), falê ncia da propagaçã o do potencial de açã o (PIR E S É GR OS S O, 2002), incapacidade de manutençã o de produçã o de energia (MA UGHA N et al., 2000), processo de procedê ncia neuromuscular e metabólico ( T HOMA S et al., 2017).

S ob fadiga (E NOK A , 2002), uma sequê ncia de movimentos que envolvem coordenaçã o motora pode ser preÓudicada, portanto, se existe uma relaçã o entre

(14)

14

coordenaçã o e força muscular, sugere-se que uma reorganizaçã o no padrã o dos movimentos dos segmentos ocorra quando a capacidade do sistema neuromuscular para produzir tensã o é reduzida em resposta à fadiga. Para C outts (2016) a fadiga pode ser um estado complexo multifatorial, onde o estresse psicológico em conÓunto com estresse físico, pode resultar na fadiga, podendo assim afetar o desempenOo do Óogador de futebol.

E ste trabalOo procura seguir uma linOa de raciocínio que avalia a precisã o de passe dos atletas mediante uma possível condiçã o de fadiga, ciente de que o passe se configura em um dos fundamentos mais importantes do futsal, devido ao fato de que os sistemas táticos dependem exclusivamente dele. Para um treinamento ser preciso e seguro é importante a manipulaçã o adequada das variáveis de precisã o do passe. O trabalOo tem relevância por visar à maximizaçã o do desempenOo do fator fadiga que pode impossibilitar um passe preciso no futsal, e também preencOe um espaço em branco nessa área na literatura científica.

A Oipótese deste estudo é que o nível de precisã o de passe medidos no pré teste de esforço máximo é maior quando comparado ao pós teste de esforço máximo, devido ao desgaste muscular ocasionado pelo teste de esforço máximo, resultando em uma ligeira limitaçã o física e diminuiçã o na coordenaçã o motora.

Portanto, obÓetivou-se analisar e comparar os níveis de precisã o de passe sem e com utilizaçã o de um teste de esforço máximo, procurando abordagens teóricas e práticas para compreender se realmente o fundamento passe é alterado após um esforço máximoÉ A nalisar a relaçã o que existe entre esforço máximo e movimentos que envolvem coordenaçã o motora.

2 M A T E R I A I E M É T OD O S C ar acter izaçã o do estudo

T rata-se de um estudo de caráter experimental-quantitativo. F oi desenvolvido no C ampus E ducaçã o F ísica da UF U, em conÓunto com uma Instituiçã o anônima de Uberlândia.

A mostr a

A amostra foi composta por 12 voluntários do sexo masculino com idade entre 13 e 15 anos, praticantes da modalidade futsal de forma competitiva de uma equipe sub 15.

O tamanOo da amostra (n) foi determinado pela quantidade de atletas disponíveis na equipe dispostos a participar do estudo.

(15)

15

C r itér ios de I nclusã o

A amostra foi composta por suÓeitos fisicamente ativos, praticantes da modalidade futsal a pelo menos 1 ano. Integrantes da escolinOa de futsal de uma instituiçã o anônima.

C r itér ios de E xclusã o

S eriam excluídos do estudo os participantes que apresentassem contra indicações para a realizaçã o dos exercícios propostos no presente trabalOo, como: doenças cardíacas, disfunções neurológicas, alcoolismo, tabagismo, diabetes, lesões momentâneas, ou qualquer outro tipo de problema clínico que possa interferir na execuçã o dos exercícios.

M ater ial

A s bolas utilizadas no teste foram da marca Penalty 500 T ermotec V III, com peso aproximado de 410-440g, circunferê ncia 61-64 cm, sem costura. Para produçã o do alvo de precisã o de passe, foi utilizado fita crepe branca. Para mediçã o das distâncias do alvo, e das marcas do teste de esforço máximo, foi utilizado uma trena de fibra de vidro de 30 metros da marca D isma. Nas marcações do teste de esforço máximo foram utilizados 12 cones de sinalizaçã o de 50 cm. Para reproduçã o dos sinais sonoros do teste de esforço máximo, foi utilizado uma caixa de som portátil.

C oleta dos níveis de pr ecisã o de passe

Para a coleta dos valores de precisã o de passe, foi considerado uma tabela (A PÊND IC E II) elaborada pelos pesquisadores que indicava as pontuações conquistadas pelos participantes nos alvos do teste. C om as somatórias de cada participante foi possível fazer a comparaçã o entre o teste pré esforço máximo (PR E M) e pós esforço máximo (PSE M). O teste de precisã o de passe foi adaptado de S ilva (2014), por nã o Oaver um teste válido de precisã o de passe, as medidas dos alvos foram propostas dessa forma, pois se assemelOa com a área de recepçã o da bola de um atleta. Os voluntários realizaram o teste de precisã o em duas oportunidades, no PR E M e no PS E M.

Pr ocedi mentos exper imentais

A coleta de dados foi realizada no Ginásio principal da instituiçã o anônima, os voluntários foram convocados pelo técnico da equipe a se apresentarem na data prevista, em dias e Oorários de treino normal. E m um primeiro momento, os voluntários foram esclarecidos sobre os obÓetivos e a metodologia da pesquisa e foi encaminOado um termo de consentimento livre e esclarecido (A PÊND IC E I) , para os pais ou

(16)

16

responsáveis assinarem, considerando que todos participantes tê m idade inferior a 18 anos.

A primeira visita foi realizada para entrega do termo de consentimento, explicaçã o da pesquisa, coleta da idade e familiarizaçã o com os testes de precisã o e esforço máximo. A segunda visita foi reservada para a realizaçã o de um aquecimento e dos testes determinados. O aquecimento padrã o para todos os participantes foi desenvolvido na forma de corrida frontal, corrida lateral, saltos frontais, saltos laterais, sprints curtos, sprints longos, corrida com mudança de direçã o, elevaçã o frontal das pernas, elevaçã o lateral das pernas, agacOamento com saltos. E ste procedimento teve duraçã o de 15 minutos, sendo 1 minuto em cada situaçã o descrita anteriormente e 5 minutos de corrida livre pela quadra. I ogo depois realizamos o teste de precisã o de passe (PR E M) com todos os voluntários, em seguida passamos para o teste de esforço máximo, que foi feito individualmente. Quando o voluntário terminasse Óá ia diretamente para o teste de precisã o PS E M, assim encerrando a coleta. Os testes realizados estã o descritos a seguir:

T este de pr ecisã o: Os voluntários tiveram 5 tentativas para acertarem um alvo de 2 metros de comprimento por 60 centímetros de altura, que foi disposto a 15 metros de distância, o alvo foi dividido em 5 partes com as dimensões de 40 por 60 cm. C ada parte apresenta uma pontuaçã o específica: o alvo central que está na mesma linOa da posiçã o do passe vale 10 pontos, os 2 alvos ao lado do centro valem 8 pontos, e os 2 alvos das extremidades valendo 5 pontos cada. V alores foram definidos considerando um passe reto sendo o ideal em um Óogo, e os passes mais afastados valendo menos por implicarem em possíveis passes errados. Nã o acertando nenOum alvo o passe fica no valor de 0. A pontuaçã o máxima obtida é de 50 pontos. A mínima de 0 pontos.

F igur a 1 - D esenOo do teste de precisã o de passe. O alvo está especificado acima com o valor de pontos em cada posiçã o, o traço indica o local de partida, a seta indica a distância entre o alvo e o local de partida do passe.

(17)

17

T este de esfor ço máximo: F oi realizado o Y oyo T est – Intermitent R ecovery I evel 1( IR 1) ( B A NS GS B O, et al., 2008). O teste é composto por 23 níveis, cada nível com aproximadamente 1 minuto de duraçã o, o teste é realizado em um percurso de 20 metros, o primeiro nível, começa com uma corrida de velocidade igual a 8,5 km/O, seguido por aumentos de 0,5km/O a cada nível que o participante avance. Utiliza-se um C D com um áudio que indica o final de cada percurso com um bip, e com duplo bip a mudança de cada nível. D uas marcas sã o colocadas a uma distância de 20 metros entre elas e uma área de descanso ativo medindo 5 metros é colocada no lado inicial. O teste foi iniciado com a reproduçã o do áudio do C D , o atleta tem que colocar um pé no marcador de 20m ao término de cada percurso. C aso o atleta cOegue ao final do percurso antes do tempo, ele deve esperar o bip para prosseguir o teste. C aso o atleta nã o consiga realizar o percurso dentro do tempo determinado pelo bip, ele terá duas cOances para se adaptar ao sinal sonoro. O nível e o número de percursos completos sã o anotados no final ( F IGUR A 2). Os valores e distâncias de cada nível estã o demonstrados no A NE X O I.

F igur a 2 - E squema representativo do percurso do teste de esforço máximo Y oyo IR 1 adaptado de B ansgsbo, et al. ( 2008) . O traÓeto está especificado acima pelas setas, começando o teste pela segunda fileira de cones do lado esquerdo, percorrendo até o ponto de retorno na terceira fileira, e de volta até o ponto inicial, onde o participante fica no espaço de 5 metros entre a primeira e segunda fileiras no descanso ativo.

A nálise E statística

A análise estatística dos dados foi realizada para verificar se Oouve normalidade dos valores encontrados nos testes, e diferença significativa entre as variáveis estudadas

(18)
(19)

19 V oluntár io % PR É % PÓS V ar iaçã o % 1 72 62 -10 2 72 72 0 3 68 76 8 4 52 56 4 5 72 50 -22 6 74 46 -28 7 88 62 -26 8 82 46 -36 E 52 72 20 10 78 56 -22 11 46 0 -46 12 52 68 16 M édia (% ) 67,34 55,16 -12,18 D esvio Padr ã o 13,57 20,22 21,31 M ínima 46 0 -46 M áxima 88 76 20

T abela 1. V alores e variaçã o em porcentagem (%) obtidos no teste de precisã o PR E M e PSE M. Os valores negativos indicam que os indivíduos reduziram o desempenOo após o teste de esforço máximo, os valores positivos mostram aqueles que tiveram aumento no desempenOo no PSE M.

No teste de esforço máximo ( yoyo R ecovery I evel 1) foi encontrado indiretamente o V o² máximo utilizando a fórmula de B ansgsbo (2008) que é:

V o2max (mI / min / kg) = distâ ncia IR2 (m) x 0,0136 + 45,3

Os valores individuais encontrados no teste estã o indicados no Gráfico 2, a média dos voluntários foi de 42,E7 ± 2,46 ml / min /kg.

G r áfico 2. Níveis de V o² Máximo obtidos pelo teste de esforço máximo. No eixo das ordenadas é indicado os valores máximos obtidos do V o2, no eixo das abscissas é representado o número de cada voluntário. V o ² Máx imo V oluntários v o ² m a x ( m l / m i n / k g 1 2 3 4 5 6 7 8 E 1 0 1 1 1 2 0 10 20 30 40 50

(20)

20

4 D I S C US S Ã O

O passe é um dos fatores determinantes em uma partida de futsal, de acordo com Oliveira (2018), o maior número de passes e a maior posse de bola nã o representam sozinOos o controle e a vitória no Óogo. No mesmo estudo apresentaram que as equipes derrotadas foram ás que mais trocaram passes certos, isso pode significar que a adversidade no placar contribui para a equipe ter uma maior troca de passes. Neste momento é importante se ter precisã o nos passes, pois a equipe adversária está retraída explorando os contra ataques em velocidade. D avid, Picanço e R eicOert (2014) utilizando S cout técnico, encontraram que o desempenOo técnico dos atletas pode influenciar de modo significativo no resultado de uma partida. E stes fatos nos estimularam a realizar este estudo, pois é um assunto que consideramos importante por influenciar diretamente no resultado final de uma partida.

A Oipótese deste trabalOo é de que a fadiga afeta diretamente no desempenOo técnico do atleta, observando o passe, assim podendo influenciar no resultado da partida. Giometti et al., (2018), realizaram experimentos que buscavam investigar a influê ncia da aptidã o física sobre o aproveitamento de arremessos em situaçã o de induçã o a fadiga. E ncontraram correlações significativas entre os acertos. C orroborando com a Oipótese do presente estudo.

C orroborando com os resultados do presente estudo, J unior (2015) em um estudo com 38 atletas com idade entre 16 e 20 anos, que avalia a precisã o do cOute no futebol com fadiga induzida, encontraram apenas 5% de diferença na precisã o, nã o sendo estatisticamente significativo. O presente estudo encontrou uma diferença de 12% no PR E M e PS E M, também estatisticamente nã o significativa. A nalisando os dois estudos, nã o podemos dizer que o número de voluntários foi à causa de nã o encontrarmos diferenças significativas.

E m um estudo no C ongresso Nacional de E xtensã o Universitária (2012) onde o obÓetivo foi verificar a influê ncia da dominância e da fadiga pós treino no desempenOo de testes funcionais em atletas de R úgbi. A amostra foi composta por 10 voluntários masculinos, os resultados nã o evidenciaram diferença em relaçã o à dominância ou a fadiga após o treinamento de R úgbi. C om os resultados do estudo foi concluído que mesmo com a apresentaçã o da fadiga os atletas conseguem realizar os testes sem nenOum preÓuízo funcional, fato que está apoiando nossos acOados deste trabalOo.

C omparando as médias de precisã o de passe PR E M e PS E M, a maior está na PR E M, contudo nã o Oouve diferença significativa entre as médias. No estudo aconteceu uma reduçã o dos níveis de precisã o de passe. Uma Oipótese para tal reduçã o pode ser

(21)

21

explicada pelo baixo nível de treinamento e competiçã o dos atletas do presente estudo, podendo ser um dos fatores que influenciam nos resultados obtidos pela falta de experiê ncia com testes de esforço máximo e treinamentos aprofundados de técnicas da modalidade, passando apenas por um aprendizado global do futsal (D OGR A MA C I, et al., 2011).

E m relaçã o ao V o2 Max foram encontrados indiretamente os valores médios de 42,E7 ± 2,46 ml / min /kg, Óá no estudo de C osta et al., (2011), encontraram médias indiretamente do vo2 Max de 46,6 ± 3,6 ml / min /kg, com Óovens com idade média de 12 anos. D e acordo com o estudo de (DOGR A MA C I, et al., 2011), essa diferença segue a Oipótese do baixo nível de treinamento dos Óovens do presente estudo.

O presente estudo é importante, pois demonstra valores interessantes sobre o passe no futsal, dando ê nfase em passes com efeito da fadiga induzida. O estudo pode ser aproveitado pela instituiçã o anônima, para poder analisar a qualidade técnica e limitações físicas sobre o esforço máximo, podendo ainda ser um primeiro passo para possíveis novos trabalOos envolvendo o passe e fadiga. Podendo contribuir para o desenvolvimento nã o só das categorias com idade inferior, mas podendo analisar também atletas adultos. Novos trabalOos na área do presente tema poderiam observar o vo2 máximo de forma direta, aplicar mais testes de esforço máximo onde se possa encontrar qual nível de fadiga o indivíduo alcançou.

5 C O NC I US Ã O

Os resultados encontrados no presente estudo nos permitem concluir que o teste de esforço máximo utilizado nã o foi suficiente para levar os atletas a perdas significativas das ações técnicas e da coordenaçã o motora. A possibilidade de que os atletas nã o esteÓam recebendo um treinamento aprofundado e a falta de competitividade da equipe pode ter sido um fator que diminuísse o rendimento nos testes realizados

(22)

22

R E F E R ÊNC I A S

A R T E R O, T iago T ristã oÉ M etodologia D o E nsino D o F utsal E F utebolÉ Pag. 4E a 70É I ondrina-PR : E ducacional, 2016.

B A NS GS B O, J E NS & IA IA , F & K R US T R UP, PE T E R . (2008). T Oe Y o-Y o

I nter mittent R ecover y T est: A Useful T ool for E valuation of POysical Performance in Intermittent S ports. S ports medicine (A uckland, N.Z .). 38. 37-51.

B A QUE T E , B runo. C omo tr einar o passe. 2011. D isponível em

Ottps://universidadedofutebol.com.br/como-treinar-o-passe/. A cesso em: 25/04/2018. C IR QUE IR A , R odrigo Meireles. O E nsino do F utsal na E ducaçã o F ísica E scolar . 2016. 28 p. A rtigo ( Graduaçã o E ducaçã o F ísica)- F aculdade de E ducaçã o F ísica, F aculdade de E ducaçã o e Meio A mbiente, A riquemes, 2016. D isponível em:

<Ottp://repositorio.faema.edu.br:8000/bitstream/12345678E/787/1/C IR QUE IR A %2C %2 0R .%20M%20%20O%20E NS INO%20D O%20F UT S A I %20NA %20E D UC A %C 3%87 %C 3%83O%20F %C 3%8D S IC A %20E S C OI A R .pdf>. A cesso em: 07 out. 2018. C ONGR E S S O NA C IONA I D E E X T E NSÃ O UNIV E R S IT Á R IA , 6., 2012, I ondrina. A nais... I ondrina: UNOPA R , 2012. D isponível em :

<Ottp://repositorio.pgsskroton.com.br/bitstream/12345678E/22E6/1/E feito%20da%20fad iga%20muscular.pdf> . A cesso em: 20/07/2018.

C OR R ÊA , U.C .É S II V A , A .S .É PA R OI I, R . E feitos de diferentes métodos de ensino na aprendizagem do futebol de salã o. M otriz, v.10, n.2, p.7E-88, 2004.

C OS T A , E .C ., et al. V alidade da Medida do C onsumo Máximo de Oxigê nio e rescriçã o de Intensidade de T reinamento A eróbico Preditos pelo T este de C ooper de 12 Minutos em J ovens S edentários. R evista B r asileir a de Pr escr içã o e F isiologia do E xer cício, S ã o Paulo, v.1, n.4, p.32-3E, J ulOo/A gosto. 2007.

C OS T A , V . T ., C OS T A , I. T ., F E R R E IR A , R . M., PE NNA , E . M., R A MOS , G. P. A nálise da capacidade aeróbia em Óovens atletas de futebol. R evE dfespor tes, B uenos A ires, Nº 153, F evereiro de 2011.

C OUT T S , A . J . F atigue in football: it's not a brainless taskA J S por ts S ci, 2016, 34(14), 12E6.

D A V ID , G. B .É PIC A NT O, I . M.É R eicOert, F . F . A nálise de fatores determinantes do gol no futsal feminino. R evista B r asileir a de F utsal e F utebol. S ã o Paulo. V ol. 6. Núm. 1E. p.18-26. 2014. D isponível em:

Ottp://RRR.rbff.com.br/index.pOp/rbff/article/vi eR/225/208.

D OGR A MA C I S N, W A T S F OR D MI , MUR PHY A J . T ime-motion analysis of international and national level futsal. J S tr engtO C ond R es 2011É 25: 646-651. E NOK A , R . M. Neur omecOanics of Ouman movement. 3. ed. C Oampaign: HumanK inetics, 2002.

F E R NA ND E S , I uiz Gonzaga de Oliveira. R egr as O ficiais de F utebol de S alã o. LS .l.: s.n.] , 1E87. 46 p.

(23)

23

F IGUE IR E D O, P. R .É S II V A , V .S .É C OS T A , A . B .É GUT E R R E Z , A . V . P.É

G IA NC A R I O, B . M.. A lterações da composiçã o corporal, vo2 e da força em mulOeres participantes de um programa de ginástica em Itaqui/R S . R evista B r asileir a de

Pr escr içã o e F isiologia do E xer cício, S ã o Paulo, 2010.

F R E IR E , J . B . Pedagogia do futebol. 2. ed. C ampinas: A utores A ssociados, E8 p. 2006. G IOME T T I, C aio B oer, et al.. I nfluê ncia das aptidões físicas aeróbia e anaeróbia, e da pr é-ativaçã o muscular sobr e o apr oveitamento de ar remessos de dois pontos no basquetebol em situaçã o de induçã o à fadiga. In: C ongresso de Iniciaçã o C ientífica Unicamp, 26., 2018, C ampinas. D isponível em: Ottps://RRR.prp.unicamp.br/inscricao-congresso/resumos/2018P14471A 27E82O310.pdf. A cesso em: 20 set. 2018.

GOD IK , M.A . F utebol: Preparaçã o dos futebolistas de A lto Nível. 1 ed. I ondrina: E d Grupo Palestra E sporte, 1EE6.

HII I , A .V .É I UPT ON, H. Muscular exercise, lactic acid, and tOe suppl y and utilization of oxygen. Q uar ter ly J our nal of M edicine, Oxford, v.16, p.135-71, 1E23.

J UNIOR , J osenaldo R odrigues Marques. I nfluê ncia da fadiga no músculo quadr íceps femor al na pr ecisã o do cOute em Ó ogador es de futebol da categor ia Ó unior es. 2015. 31 p. A rtigo ( Graduaçã o E ducaçã o F ísica)- F aculdade de E ducaçã o F ísica, Universidade F ederal de Pernambuco, V itória de S anto A ntã o, 2015. D isponível em:

<Ottps://repositorio.ufpe.br/bitstream/12345678E/25425/1/MA R QUE S %20J UNIOR %2 c%20J osenaldo%20R odrigues.pdf>. A cesso em: 11 nov. 2018.MC A R D I E , W . D .É K UNR A T H, C . A . et al. A valiaçã o da intensidade do treinamento técnico-tático e da fadiga causada em Óogadores de futebol da categoria sub-20. R evB r asE ducF ís E spor te, S ã o Paulo, 2016 A br-J unÉ 30É 2É 217-25

MA UGHA N, R .É G I E E S ON , M.É GR E E NHA F F , P. B ioquímica do exer cício e do tr einamento. S ã o Paulo: Manole, 2000.

MC A R D I E , W . D .É K A T C H, F . I.É K A T C H, V . I . F isiologia do E xercício: E nergia, Nutriçã o e D esempenOo Humano. 5. ed. R io de J aneiro: Guanabara K oogan, 2003 MOR E IR A , V . J . P. et al.. A influê ncia dos métodos de

ensino-aprendizagem-treinamento no conOecimento tático processual no futsal. R io C laro: M otriz, 2013. 84-E8 p. v. 1E. D isponível em: <Ottp://RRR.scielo.br/pdf/motriz/v1En1/a0Ev1En1>. A cesso em: 07 out. 2018.

MUT T I, D . F utsal: D a iniciaçã o ao A lto Nível. S ã o Paulo-S P: POorte. 2003.

OI IV E IR A , I . Per fil de atividade de Ó ovem Ó ogador de futsal/C inco. Um estudo em atletas Óuvenis masculinos. D issertaçã o de Mestrado. F C D E F -UP. 1EE8.

OI IV E IR A , R aquel Portela da S ilva. C ompar açã o do vo2máx no teste de cor r ida em esteir a e em campo de 1600M . 2018. 41 p. A rtigo (Pós Graduaçã o) - Instituto C E UB de Pesquisa e D esenvolvimento, UniC E UB , B rasília, 2018. D isponível em:

<Ottp://repositorio.uniceub.br/bitstream/235/12270/1/51500877.pdf>. A cesso em: 07 set. 2018.

PIR E S , K . J .É GR OS S O, D .B . C orrelaçã o entre a fadiga subÓetiva e obÓetiva na eletroestimulaçã o neuromuscular. F isioter apia B r asil. V .3 ÓulOo/agosto, 2002.

(24)

24

PIT T OI I, T Oiago E duardo Moreira. S cout no futsal: o que os números mostram sobre o Óogo. - R io C laro: L s.n.], 2008.

POW E R S , S .K .É HOW I E Y , E .T . F isiologia do E xer cício. S ã o Paulo: Manole, 2000. S A A D , M.A .F utsal: Iniciaçã o, técnica, tática: S ugestões para organizar sua equipe. 2 ed. S anta Maria: MaS E ditor, 1EE7.

S A NT A NA , W .C . F utsal: Metodologia da Participaçã o. I ondrina: I ID O, 1EE6. S II V A , B reno A ntonio. E feitos da fadiga sobr e o desempenOo de pr ecisã o do passe em pr aticantes de futsal. 2014. 2E p. A rtigo ( Graduaçã o E ducaçã o F ísica) - F aculdade de E ducaçã o F ísica, Universidade F ederal de Uberlândia, Uberlândia, 2014.

S II V A , E duardo. C onOeça os fundamentos e os tipos de passes do futsal. 17 de outubro de 2017. D isponível em: Ottps://RRR.futliga.com.br>blog. A cesso em 26/04/2018.

S II V A , P.R .S . et al. A importância do limiar anaeróbico e do consumo máximo de oxigê nio (V O2 máx.) em Óogadores de futebol. R ev B r as M ed E spor te. 1EEEÉ5:225-32. T HOMA S , K . et al. E tiology and R ecovery of Neuromuscular F atigue after S imulated S occer MatcO Play. M edicine and S cience in Spor ts and E xercise, 2017, 4E(5), E55-E64.

(25)

25

A PÊND I C E I

T E R M O D E C O NS E NT I M E NT O I I V R E E E S C I A R E C I D O

V ocê está sendo convidado ( a) para participar da pesquisa intitulada de A nálise da pr ecisã o do passe em atletas de F utsal, sob responsabilidade dos pesquisadores A ndr é I uiz de Souza e R one C ar doso.

Nesta pesquisa nós estamos buscando analisar os níveis de precisã o do passe com e sem esforço físico máximo dos voluntários, considerando apenas os que praticam a modalidade.

O T ermo de C onsentimento I ivre e E sclarecido será obtido pelo pesquisador A ndr é I uiz de Souza durante a coleta de dados que será realizada na Instituiçã o que será intitulada de anônima localizada em Uberlândia MG.

Na sua participaçã o você deverá comparecer no ginásio da instituiçã o, onde serã o realizadas avaliações físicas ( mensuraçã o da estatura, peso e índice de massa corporal) e será realizado a pesquisa com teste Y o-Y o T est – Intermitent R ecovery Nivel 1 e teste de precisã o de passe.

V ocê nã o terá nenOum gasto e ganOo financeiro por participar dessa pesquisa.

Os riscos previsíveis para a realizaçã o desta pesquisa envolvem apenas a identificaçã o dos participantes. E ntretanto, cada voluntário participante será identificado por um número, com a finalidade de diferenciá-lo e manter a integridade e identidade do mesmo, protegendo a confidencialidade. Os dados serã o coletados pelos pesquisadores, que manterã o a privacidade e o sigilo das informações, as quais serã o armazenadas em arquivos na memória de computador para posterior análise. A ssim, os riscos de divulgaçã o da identidade dos voluntários serã o minimizados.

Os benefícios serã o aplicados de forma indireta aos participantes da pesquisa, pois os resultados obtidos por meio desse estudo possibilitarã o importantes contribuições para profissionais da área da saúde proporcionando uma base teórica para o direcionamento de programas de treinamento esportivo.

V ocê é livre para deixar de participar da pesquisa a qualquer momento sem nenOum preÓuízo ou coaçã o. Uma cópia deste termo de consentimento livre e esclarecido ficará com você ou seu responsável.

Poderá entrar em contato com o C omitê de É tica na Pesquisa com Seres-Humanos – Universidade F ederal de Uberlândia: A v. J oã o Naves de Á vila, nº 2121, bloco A , sala 224, C ampus S anta Mônica – Uberlândia – MG, C E P: 38408-100, fone 34 323E4131.

Uber lâ ndia,_ _ _ _ de_ _ _ _ de 2018

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

A ssinatur a do Pesquisador

E u aceito par ticipar do pr oÓ eto citado acima, voluntar iamente, após ter sido devidamente esclar ecido.

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(26)

26

A PÊND I C E I I

T abela de coleta dos dados do teste de pr ecisã o de passe t A S S E 1 2 3 4 5 V O L U b TÁRIO t RÉ /TO TA L t A S S E 1 2 3 4 5 b O a E t Ó S /TO TA L

(27)

27

A NE X O I

Referências

Documentos relacionados

5 “A Teoria Pura do Direito é uma teoria do Direito positivo – do Direito positivo em geral, não de uma ordem jurídica especial” (KELSEN, Teoria pura do direito, p..

O petróleo existe na Terra há milhões de anos e, sob diferentes formas físicas, tem sido utilizado em diferentes aplicações desde que o homem existe. Pela sua importância, este

O novo acervo, denominado “Arquivo Particular Julio de Castilhos”, agrega documentação de origem desconhecida, mas que, por suas características de caráter muito íntimo

O presente trabalho foi realizado em duas regiões da bacia do Rio Cubango, Cusseque e Caiúndo, no âmbito do projeto TFO (The Future Okavango 2010-2015, TFO 2010) e

Este estudo apresenta como tema central a análise sobre os processos de inclusão social de jovens e adultos com deficiência, alunos da APAE , assim, percorrendo

Nessa situação temos claramente a relação de tecnovívio apresentado por Dubatti (2012) operando, visto que nessa experiência ambos os atores tra- çam um diálogo que não se dá

O objetivo desse trabalho ´e a construc¸ ˜ao de um dispositivo embarcado que pode ser acoplado entre a fonte de alimentac¸ ˜ao e a carga de teste (monof ´asica) capaz de calcular

O setor de energia é muito explorado por Rifkin, que desenvolveu o tema numa obra específica de 2004, denominada The Hydrogen Economy (RIFKIN, 2004). Em nenhuma outra área