Novembro,
1988
AS DOENÇAS DO DENDÊ
(Elaeis guineensis JACQ.)
NA
REGIAO AMAZONICA BRASILEIRA
AS DOENÇAS
W
DEMDZ
(EIaels
gulneénsis
JACO.)
NA
REGIÃO
AMAZÕNICA
BRAS1LEIRA
Francisco das a g e s 0tiw.m Freim
EMPRESA BRASILEIRA
DE PESQUISA
AGROPECUARIA
-
EMBRAPA Vinculada ao Ministhrioda
AgriculturaUnidade de ExecuçBo de Pesquisa
de
Âmbito Estadual de B e mBelh,
PA@ EMBRAPA
-
1988Exemplares desta publicaç2o
@em
ser adquiridos na UEPAE de B e l h eno
De-
partamento de Pubhcações-
DPU.Endereços: EMBRAPA-UEPAE de Begm TV. En4as Pinheiro, sln Caixa Paçtal130 66240 B e l h , PA EM8RAPA-DPU
Parque Rural
-
W3 Nwte-
Rnal Caixa Postal 04,031 570i70 Brasllia, DF Tlragern: 1.000 exemplares Comita de 'Publcações:
Carlos Alberto Gonçalves
-
Presidente Rubenise Farias Gato-
Secretdria Armando Kouzo Kaio-
MembroGuiFkerme Partola Caiandrini
de Azevedo
-
Membro Raimundo Parente de Oliveira-
MembroDamBsio Cautinh Filho 7 Membro João Rotserto Viana Carr&a
-
MembroRuth Rendeiro Palhete (EMBRAPA-CPAT9)
-
Frcirc, F.C.O.
As doenças do
dendE
(Elueis guineeiisis Jacq.) naregião ~ w d n i c a brasileira, por Frmcisco das Chaga Oliwuti
Freire. Beltrn,
EMBRAPA-UEPAE de Belgm,I988.
31p. (EMBRAPA-UEPAE de Belérn Circular
Ttcnica,
02).
1. kndezeiro- Doenças c Pragas. 1. Empresa Bra-
sileira de Pcsqiii? A g r o ~ u á r i a . Uniddc de ExccuçE~
de
Pesquisa
de
Amhito Estadual de Beltm. 11. Titulo. 111. Sdr1c.AGRADECIMENTOS
O
autor
a g r a c k e
A
djmtmia da
DENPASA
(Dend8;
do
Pad
SA.1 eda
A
PRODEN (Assmiação dos
Produtores
de h n d 9
cb
Pad
8 A ~ a p d Ia
i.im~owuçh~
. . .
2.
AMARELECIMENTO FATAL...
Sintoms...
Controh...+...S.
...
3 . F U S A R l b S E .
...
SIntoms Çonmb...
...-...
...
4.ANELVERMELH 0ÇIntomarr
...
Controb.
...
5.
MARCHTTEZSORPRESIVA
...
Çbntwnas
...
Cont mk!...
6.
PODRDÃO SECA DO CORACÃO...
...
S I n t m s
...
...
...
Gon*k7
.
ARCADA FOLIAR OU DOENÇA DA COROA...
S l n m a s. . . b . . .
Cmtmie
...
...
8.
OUTROS PROBLEMASAS
DOENCAS
DO
O E N D ~
(Elaeis
guimnsis JACQ.)
NA REGIAO AMAZONICA BRASILEIRA
Francisco das Chagas OIív& Freire'
Em virtude da crescente demanda por
b h s
vegetais em tcdao
mundo, acultura
do
dendC (Elaeis guimençis Jacq) tem asumido indiscutlvef hportancia den- tre as principais ahvidades qrlcolas em pafses tropicais. Despontando cwno a m e I h r produtora de óieo vegetal, a cultura do dendè encontra na regiáo amazbnica brasr- leira condiçbes ambientatç admuadaçpara
uma exploração econbmica, apresentan-do
assim impoMncia estratégica fundamental na econwnia nacional. Reconhecida fonte de vitamina A, o 61eo de den& extraldo da polpa e o extraldo daam8ndoa
(pal- miste) encontram amplautiiiraçãu
industrial e na alimentsção.Com uma
ares
plantada
superiir a26.000
heeta&s, a regih amazbica so- bressai e ma respns8velpor
quaseW O
da pWuçâo brasileira de dleo de dende.Muito
embora cuttivado hd maisde
20anos
sem
maiores problemas fitossamtArios. aexpbraçKo
e a expan* da denáeicuRura na Amazdniabrn sldo
ameaçadas, mais r~centsmente,em
face da omrrhcia deshrlas
doenças, as quais t h causado umapstifícada
precicupaçSo dentre os produtores. Este trabalho tem cano &letivo pnnei- pal discutir asenfermidades
queatetarn
o
dwidena
r@ãoamazbnlca
brasileira, apresentando suas sintomalúgias e W i d a s de m t r o i emais
adequadas. além das perdas inliigidas pelas principais W n ç a s .2
AMARELECIMENTQ FATAL
Denominada
também de
"podridao da flecha" e "guia podre", esta d m ç a 6 conhecidaem
plantios de dend8 no rnunslpio de Eenevides (Estada do Par& desde 1974.Ocorrendo inicialmente de modo espcr8dic0,
afetando
poucas paheiras,com
o aumento da areade
planlio a dwnça exibiu, a partir de 1984 um acrescima sem precedentes, atingindo um nhmero progressivamente mais elevado de plantas. OEng.
-
Agt., Ph.13. PesquísaPo. da EMRAPA-CPATU, 3 d ida UEPAE de klh. Caiiraamarelechnenio
fatal tem sido também detectadono
Estado
da Amazonas(munielpíos
da
A i v a h s e M m u s ) em
Tarrítbno
F a d d do AmapB (rnuniclpio de AAampB).Os
cago8de
plarhae
afetadaspelo
a m a r e l e m t o faia1 aSB ofinal
de 7979não
ser considerados, M r i i a m t e ,camo
sendo todos
ocasionados por sssa enfermidade, Com efeito, m n i e a partirda década
de 80B
que a sintwnatob gia da d m ç a-ou
a ser efehiamente caracterizada, permnindo o dragn6sLco mala preciso da enfermidadeem
condlçihsde
campo. Assim, 4 bastante prov8vel q~iealguma
plantas elhhdas com as supoJtos sintomas da doença em quesiao estivessem na realidadecwn
outros problemas. Uma doença semelhante e tamMmde
agente causal desconhecida o c wm
Equador, Colbmbia, h* atlhticoda
Costa Rica e da Panama e provavelmente na Nicardgua Na Colômbia (Turbo) a doença destruiu 48Aa)plantas
(1mhectares)no
perloda entre
t968 s 1%9.m r a
apre- mtanckrumta
s i n k m a h b i a prbxlma h m ç a ocorrente na região amarônica bra-siklra,
ommkdmento
fatal
que afeta plantasde
dend8
mis palsss antenomente me domdos apresenta algumas variaçhs retacimadas a cada pafs e cwidipdes ambientais, se aproxhndo mais dascaracterísticas
brasileirasm
caso do Surineme,
d e a enfermidade JA assumiucarater
epi&mim
edestruiu
acima de 15.000plantas at8
o
presenie (vande
i
a
&
,
c m w i i c a ç b pessoal). No Sudname,plantas
atacadas peb arnareledmsnto fatal exibem uma freqknie terdhcii para emitirem 1 0 t h ~ de tamanho reduzida apds a infecção ter aling!do
as
fiachs e demais folhasjovem
Em
ccnWBncia. as
plarrtas
corneguem
sobreviverdurante vâfios meses
w
anos,
embora
sem mais produzim a sucumbindo inevitavelmente apbs umse-
gundo processo inlecdoãa.Foi
0bse~ad0 reeentmflFem
TerntóRo Federal do Amapá uma plantacom
arnarelamenio fatalem
nftido estado de recuperação es- pontanea, Atd o finalde
87 cerca $8 35.000 phntas deverão te?s b
dimhadas na re-g l h
amazbnlca em decorr8ncla do amardecimento fatal.Estudos
reakiadosm
Amas
de foco no municfpiode
Benevides {Estado doPar4
demonstram que o agente causal do gmaretscimentofatal
do dend8 se trans- mrte deplanta
a planta ded
o
Jrm,a&m
de mosiraruma clara
tendencia a seguir a dnçM predominantedos
ventos,existindo suspeiias
de que esteja sendo transmb por Insetos ou sendo arreado pelas c m n t e s aereas. Entretanto, a despeito dos esbrçwda
equipeconsatulda
por pesqulaadores da EMBRAPA e Integrantesda
DENFASA ( D ddo
Par6 SIA)
aindanáa foi posslvel Identificar
o wganismo causa-dw
do
amareleamenb Iatal do dend8 na região amazhica nem o seu posslvel inseto vetot. Diversaslinhas de
pesquisa nas &as de Riopatologia encwitramseem
de-senvdvknmto.
NW obdante mta
dmnp seja mais
mheclda
na
regi80amazdnica
como 'podrldb da Ilecha" e"gula
podre", Zais denorninaçbs s8a sem dovida imprecisas e madequadas em virtude de diversaswtras
mfemidades do dend4 causmrn l a mb8m
o apodrec#nento das tleches. Ademais, a omrr8naa de necrosesnas
R e c W ou quias pareceses
um
srnma apenassecunddrio,
desenvolvendese apbs opat6geno principal ter iniciado a infecção da planta. O nome amarelecimento fatal foi estabelecido por Turner (1981) e deveria ser empregado, preferencialmente, a fim de evitar confusóes com outras enfermidades do dendê e até que o seu agente causal
seja identificado, quando então uma denominação mais apropriada poderia ser esta-
I
belecida.I
Sintomas1
Os sintomas mais iniciais do amarelecimento fatal são detectados com difi-,
culdade, caracterizando-se por um quase imperceptível amarelecimento dos follolos basais das folhas centrais (folhas mais jovens),'normaimente localizando-se entre as folhas no 4 a 10. Em estadios mais avançados os sintomas de amarelecimento fatal podem ser facilmente reconhecidos (Figura 1).I
Figura 1. Sintomas de amalei~iimento tatal nas folhas em estádio avançadoÉ bastante frequente a ocorrência de uma necrose apical dos follolos clor6ti- cos, a qual progride em direção base. Em tais situaçóes, sobre os follolos mais ex- ternos das flechas, podem ser ol,servadas manchas translúcidas, Úmidas, de colora- ção marrom-clara, mas m u d a n r ~ depois para uma coloração escura, quase sempre elípticas, isoladas ou coalescentes, mais frequentemente unilaterais, e aparentemente
se propagando por contacto para os follolos mais internos e depois para o ráquis. No inlcio as manchas possuem aproximadamente 1 a 2 cm no sentido do maior diâmetro, expandindo-se rapidamente. A necrose pode afetar todas as flechas provocando sua
seca total ou pode localizar-se algumas vezes somente na sua parte mediana. À me- dida que o processo infeccioso avança, entretanto, as flechas, bem como as demais folhas cloróticas necrosam e secam completamente. O sintoma bastante caracterlsti-
c0 da enfermidade 6 observado nas partes basais dos ~ecíolos e ráauis das folhas
mais jovens ( n V , O e 1) sobre as quais surgem lesões necrbticas de coloração mar- rom-escura, na maioria das vezes com inúmeras rachaduras perpendiculares ao eixo foliar. Sob os tecidos necrosados dessas rachaduras observa-se uma camada de te- cidos de coloração alaranjada. Seguindo-se ao amarelecimento das folhas centrais e
depois das demais folhas, um processo necr6tico se instala causando a morte de to- da a coroa da planta. E comum as flechas e folhas mais velhas necrosadas permane- cerem quebradas na base, mas ainda presas As plantas afetadas. A necrose ini- ciada nas flechasnormalmente progride em sentido descendente mas somente em poucas oportunidades chegando a atingir o ápice meristematico (Figura 2).
Em
pima a-ne s W i
avançadoda
infecção e principabnenteem
épocas de c%uas m a intensas f r e q k n t e a existhcia de um&r
IBtido qua&da
d i s kdas plantas Msn
da
presença de larvas deinstas
( m h h de dlpt4a)
nas mas tas Whas, -L existe u m sincronizaçh entre o surgimenb e od+
s e n v d v m t o dos siaganas e-se
internos do amafeiechmto fatal. Assim,4
m m
a presmp dn m d e c h m b eainda
iniciai das Whas estar associado a m a V W a d 0es-
m d t h W n d o tam4ém serem encontradas pbntasm
laRMç j& ownpktaFnmtecirr&-
mas
s m
necrusedos
?e&internos.
A dlswdas &mais
partes
co
8s- de uma plantam
artsardecknento fala1 I&t
e
vala
ahraqikç aparerole% Ac&ração
interna do estipe, $emcoma
o siçfema r a ã i mQar apresemrrme m m s m , d o obsfante seja bastante reduzida a miss5otk
m a s
dxm = d á r i mem
cmpãraçeb &splantas
sadis. Oscachos
ja fomia-dgm,
3 maioriadas
vezes, a adngir a maturidadeWem
ser
inclusivew
h- e aprc~whdos industMmW. Em e $ W savançados
da doença, cmlucb,os
caehas
mis
jowms, bemm
$9 inkrescênciw nS0 amipietam seu dasenvoli. Vi-, 8LWiaW 8se--
A
wai~go
&w&a
$ i m r & o ~ i c oda
m aem
plantas Mms (Irda a
q ma- de i&&)B
bemmil
unifom queem
plantas rnals v m s , .bsdeuma
ampia
varmçh
dossintamas
B mais comum.
Gn virtu&
tb
spEal d9mhecimento acerca do agente causal do amarele- cirsanb Wai du dmd8 n i b exiçim ainda rrte&ias de matdeespcfficas para o pe-
b5gem. G mo
htuhde
mnfrohr sua
expansso a a lomaç8o de focos, tQrnamsenw?s&im in-
ç a d i a s quinzenaisou
mensais
a fimde
detectarplantas
e mos
! W m a s inkiak
da dmnça. Cada planta$& deve &porde
uma
equipe de-hspecb
d e v k m m t e treina& m reconheclmenb da doewa ainda nos sintomas ini- &S. QU&Q da ?$%%eç&a &plantas
afetadas pelo amarelecimento fatal. estas d e vem s@rmrcdasi
para &~ir?um@o. Cortam-se as f d h ç das plantas doentes puk.erkza-s
&poism
uma &hi:a de inseticida +. fungicida (endosuifan O,%+
be-
awrmrf 0,'1%, por exetrpb),a h i n m b s e
depois
as
plantasm
oauxlb
de uma m bssefra e pdveriz&wãown
e
mesma mistura. A plantaeliminada 15
mrrnalnaente ckixadabras
bm
da âmada
plantaça (EMBRAPA, 1 9861,O marekimenb k W 4 atualmente a mais importsnte enfem#dade do ele*
d
nã wgão m W c & P mtkcaia&
ou den&
da Amazbnia ( E W sm)
$ami rxxsn,os
h b m sE&&
aleifera x
E.guineensis
náoforam
ainda
snconiradas afetadas @a r e p s e n k r n multo provavekrmne uma excelente o r n o mh k
msis;Wncpa, mi& wdma apresentem urna produtividade recmhecidmnleW I X ~
g-o w m p e mh
CE C.~ ' m n s i s
,
A k a b s e (60 &d@ W pritrwiramente assinelcda por Wardlaw em 1946, n~
e
gioçfarbmde peb rmmm autorem
1948 na Nigêna.O
agente
causal daB ri Rrrgo F w m m
o w y s m m
I.sp elaeidis. h s i d e r a d a a mais importanteenbamdacia do
de&&
na
hfrica, a lusaiose foi encontrada no Brasll em 1982 afeta*cb tar!as
&!dY~s
dede*
nai rnuilkfpiode
Benevideq Estada do ParB,sendo então
de~iorrúi& & m ~ m *ktaB. o0
isdamento e a identifiicaçbdo
fungo,
a p rda
W a ç * de wLsde
prqmc&&eI
mprovaram
tratar-se efetivamente da fusa- rãos? (vara de k r e ' t9B3 1934 S u z aei
al, 1964). Em virtude dafreqnente
introduESo
cBe
m t e s w i w c hda
h c a
wnxiuse I n l c i ~ n i erei
ocomdo
a introdução*
w w m
ria regia mm&ii~ ataavds desementes
Contamlnadaa Comefeito,
a pasçiçihade c% o ser Tarsmitirfo atravbs do sementes de inadequa-dmwm
tratadas ki~~
pcr b c k e & Golhoun (1973). Contudo, em lace dos bakmmms &mioos e & m ~ m a que h& sçbbmetidas 89 sementes anles daremessa
a remtÃnaanb, p a r e q m u 8 v e l que tal disseminação pssa leracontecbcb.
mer~ds,
ofato
de
tado W n k s oriundas da Airica Ocichntai, comade
outras loca-fwa
rYQíhnhwnte
A 4mm
~se
mostrado
~ suscetlvas & iusariose parece sugerirser
o pab5qerm a p a r e m m e endêmico, um componente natural da florado
w l ~ a r n e m Na r d ~ & d e +
ele
ar*com diversos
autores,
o ataque a piantasde
d r i d ser m w e r pafs
m e
ascondiifes
crdticas ede
solo fmm hworfive~s Amgo (Turrier, 1iWl: Renatd, 1984). Adoença
tem sido encontra A4 tambh-n*a
Cxita e10 MmK-n, Bec~n. Çolbmbia,NgBria,
RepGblica dos Camarbes e22DB~e,
n k existindorekm
& suaprsseqa na Malâsia ( T m r ,
1981;C@
[ m n .
:%I; R w r b & &lbc, I%%]. No municlpio de Benevides (Estadodo
Para),
wfde
9% pelã pm11ra vez i&ritilkad& a lusariose jA ocasionou a perda de aproxirnhda-
b m
plantas. At4 c m l oa lusariose do de& n3o foi enoontrada em OUVG lacet dareg&
~8~
brasileira
êurquam ataque morrer
em
mudas de pré-vivdro e viveiro, os s m sde +usariaseem
de&& sãa mais facilmente observadasem
plantas adultas,m
c n i ~ i ( ; h s & mp, s q ~mais
m comuments em plantasm
quetro
a cinco aros asce #&da,0 s
sintoma tsmaistT@cm
caracterizam-se Inicialmentepor
wn
amar* k k r m t o pW-oIwde-W@~l
meiowreado das folhas mais vdhas para as folhas m e danasT
wrnmse
&semar
0 m r ~ e c i m e n ~apenas
uniiateraimente sobre os íe
i**s
da W a a f e t a .ae~crimxe
o
enarelecimmto e desseeamento dos demais lo- ibbs e darhuis,
a pas dealmiia
das folhas mais pvens. As lobhas inicialmente atetadas@em
s x h ra
M o h s com coloraç8orbsea.
Cwn aevoluçSo
do-&ecmr.ic
as %i-as mais w?hs s e m rapidamente quebramse geralmentena base dos pecloios, mas permanecendo
A semelhança de um guarda-chuva em
torno da planta doente (Figura 3).Figura 3. Sintomas avançados de fusariose.
Os sintomas progridem em direção As folhas jovens provocando finalmente
a seca total e a morte da planta. Nos casos avançados da doença pode ocorrer o
apodrecimento dos cachos j.4 formados.
Internamente o estipe apresenta uma coloração tendendo para o marrom, contrastarido com a coloração alaranjada típica das plantas sadias. A necrose se restringe aos tecidos condutores, afetando inicialmente os feixes vasculares mais externos, estendendo-se posteriormente Aqueles situados mais internamente no esti- Pe. A necrose dos feixes vasculares pode progredir para cima, chegando até a base
dos peclolos. Nas condições da Amazônia tem se observado a tendência para uma localizaçáo basal dos tecidos necrosados (Figura 4).
O cilindro vascular das ralzes de plantas com fusariose exibe um escure- cimento mais ou menos acentuado, comparado ao de ralzes sadias. O sistema r a d i cular de um modo geral, c h u d o , mostra-se aparentemente funcional e sem apodre- cimento.
Alguns autores costumam distinguir duas formas de fusariose do dendê: a, primeira, denominada de forma cronica, caracteriza-se pelo perlodo mais ou menos
longo (as vezes alguns anos) entre o surgimento dos primeiros sintomas e a morte fi- nal da planta. Na segunda forma, conhecida como aguda, o perlodo entre a apresen- tação dos primeiros sintomas e a morte da planta não ultrapassa dois a très meses. Casos intermediarios entre as duas formas tambem tem sido relatados (Turner, 1981; Colhoun, 1981). Os casos de fusariose observados at6 o momento na região amazb nica parecem caracterizar, em sua maioria, uma forma cr6nica da doença, desde que um perlodo normalmente superior a um áno tem sido observado ocorrer entre o sur-
gimento dos primeiros sintomas e a morte final da planta. Casos crgnicos da doença, porbm, tem ocorrido no Estado do Para.
Figura 4. Sintomas de fusariose no tecido basal.
Controle
Até o presente não existe nenhum tratamento que possa recuperar uma planta de dendê afetada pela fusariose. A utilização de fungicidas, principalmente sis-
temicos, tem sido tentada por diversos autores. O fungicida benomil, por exemplo,
usado tanto curativa quanto preventivamente, tem mostrado algum efeito quando apli- cado em irrigação em plantas de viveiro (Renard, 1976). Entretanto, a variabilidade do agente causal podendo dar ensejo ao surgimento de formas resistentes ao fungicida
tawia o cmma irwlequado {Tiirmr, 1m1). R s s u k b s
têm
demonstmb uma nMda cosr&çSo n-aentre
a teorde
&si0na
planta e a sevetidade de infecça @oE
oxysporiim !.sp Ms. CmWh, m a adequada adubaçh potásçieaatuaria
rn
mo mm p w & rta
h amba a a n q a e nunca ~ muma medida içolada ~ i de(Olhgiir L R m d , l97Eb O iinlcxi metodo seguro para enfiem
a
h i s a b gieh
dmd18,at.4
agwa c q m v a & ,6
através da uso de material vegetal resisimteou
toíerant~~
A h W ar&
fevstsi&
encontradaem
nenhumap q ê n í e ,
maç um grau v a Wde
reslsthckt
im sido cbtectado de- as inheras proghies jB testa--
frentea
fungc.
rtA&b&spara
?estar areslst8~lcia
do de&
A
fusarhse em md q b s
de pd-viveirn ev i d m
t&n sido desenvolvidos(Preridergast,
1963 ReMndei
a[., 1972; h k e & C d h n . 6974; Wenard & kunier, 1983). Tais rnbtodoç
t h
permi- ti& aCe
pmrp- m u t w e s de prúgMiee resistentesw susoetk
wis.
á a w x w ~ & uma selq50 pmocer #o material e confkmandoseu comporta-
m b frente mfuw
m
@mms s~kaqBmbs m oondiçhs de campo. A resisthda
encontra& assersPelh+seao
lipoMiontal
em face da grande parte da vanabilk &de Wd bsr atttlwlda a p m sm
efeitos
adib05 {Renard et al, 1972). A natereza m
e s t b c i a B ~ L - ~ O X ea
relacionada 8sfntese
de
inibidores fungo ms bádos infeclatm. k p o l s s i $ i l i i 6 imunizam de plantasde
dend8em
fasede
vivdo, aisando isahdos de F. o x y s m mtem
SI& sugenlda (Taquetet
&
1985).k
Fwrnimçh
&a h s a r h edo
M na região amatônicatem
ensejarlo a mdaç%F,px *%
de
mprew plantadoras de dend8, & material vqeiai t o k m t e a ~ itnga
Assim, rnrieirhisoriundos
da
Costa do Marfwn, RepúMica do Cama- &se
airis jA $emmWm
m fase de viveiro, principsErneniem
Estado do Par& htretanlq o qab msses d sbmsn
sido
desenvolvidos e testados frente a i s ~ ia&s aírhmm de F. a i x m m mfsp
e M s sugere a necessidade detes&los,
t m b h , i m t e a dopi@m
obtidos
naregib amarbnica
Por enquanta#a&s afetadas
peilahsmw
dhinadas(arrancadas)
et r a n s w a s
parau m a
h
isçikda
aa@m?a$k
les&
queimadas. As plantas doentesm
e
m
ser.' mvemadssno
pdtpajo
h a i Wab4.asda
injeção, notopo
da planta, da 1 OD rnl de um p n d ~ t o R & i M a b s c k 91-e op t 8 p n o
pode penetrar f a c i l m matravés
de
ferC nas &e% qirdqwer a % v W qrlcala a quai possa produzir krimentosno
siçtemaa radieuhr &avewr
c ~ çexecutada ~ e4. ANEL VERMELHO
A m i r a
crwsshh@a
do
mel vemelha em de&ocorreu
em
1925,m
pknta
situadasrm 8atmic Gadem
m Tinidade ( G d e y , f933).
dlffdl
precisar a de g W r aW S W T W ~
cb
w!
mmelho
dodend8
no 8rasil em viitude da qua çe DtatHmdas p&rkaWsse
rsfar#em
ao coqueiro.lk
prov8vei,entretanto,
quesua
ouoirrswdano
BrasiC sejaW
ãntrgaquanto
os primeiros
relatos
acerca do
and
vemlhacb
c@q&~.
Na
r e m -8nica brasiMra essa doença foi assinaladap m m n b por
Oan*
[:M]rn
p h t a s de coqueiro no rnuniclpio de Vigia.Em
&de,
o anel w m l hassmiu
iwhcdwel irnportâncíaem
1974,em
plantaçhs vem do Esta& & Par& Em faoern
ekvado r i h m de planlas inkctadas iniciakm n t a um ampb e s m o foi
&r&
wr
Schuiling & Van Dlmher (1981), da 1974 a i 9i9, enivo8vBradap eRvekas a- da W n ç a na municlpb de Benevides. Embora ai dom-.@n a
mha s3dia ermdima, b ndimaro de plantas dmntes tem se mantidoden-
tro de ihtmos
qmis pem&m e*rsa convivencia paclffca c ~ m Oproblema.
Contudo, a e& v e m e l h permanece m a a m e ~ g aos pbntios da dendd da Amazbnia, prlnci-pahmk
quando as
m a a s
decmt&
do Insetovebr
da
agente causal dadoença,
o m p b i * R~~~~ mq?Mrs,
nãw s&o
efickntmwk conduridas. AenkMade
m r e
ffis Estadas do-zonas
{murúcfpmde
Manaus), Par& (rnunlcb p~ & &-das e Santa IlzatA) em
TAWrio Federal de Amapá (rnunicfpio de Ma-&I-
Na
reg& amzbni@a bmsibm, bem cwnoem
outtas r@esdo
Brasil. o in-sebo tmWssor
do
mmt&& causadordo
ane! vermelha 4 Rhynctqtmus p a l mr t ~ q O q~aF p d e m u Z j r eçp5dms de
R
~ p ~ / u s ,tanto
externaquam
interna-mnfe,
dis&nmdmsquando
degosrtam seus ovos sobra plantas já infectadas. A@ e ç W i eao
sa
a h mrn t e c h s não fibrososas
larvas tomamse mmminadas pdemb cwrdluir m $ & d e s no intestino, nacavidade
UDcorp
(ha- moceie) e rat m q u h
De
7974
a!&
o
p s e n t eum número
apraxlmado de 4,000plm
tas de -& fom e(mlwachs na h z b n i aem
virtude da iinctdhncia do anel vet- rreelhaA ph7t-a
-serta
i ~ ~ n t e
uma redução no mscimento das !olhas c m W , u mnK&
kr&&
p.m
essasfolhas
pemnecerem
juntas formandom a
d u n a mpacüa e em& [FQUCEISJ.
8s
bdbos
aetais
fuLhes
p k m algumas vezes se mostrar enrugados. Posferigasnte as fd&sda
coluna e&wn um amarelecimento chegando a secarou
q m d m : -9-b=%da$
m l s avançados da doença t!comum
se o bsemr
-ma d i o r u g k r hms
p x b s das toihas,não sendú
esteum
sintoma restrito +zsh
plantasm
mel vermelho, desde que a coioraçh rósea dos pe- C'& p d ed3ewad.a
larrtbhem
plantas sadias de algumas proghies, bem m a errt algumas rn h's&çe.Duna&
o
surgimento dos sintomas iniciais, as b i-= ma&velhas
pna-ecenic=rn
a cobraç80 verdemmal.
Çwn a evoluç%o do
quadro s i ~ b pn&:o ~ as ~ lolhasintemedidrlas,
posteriomente as Whas mais baixas,a s s m
~713. m&ra@o amarelebmnze. Com o secamentefdzr
sob-evh
Õ i n ~ h ~ t ~ amarte
da plantaAs
infbresdncias das plantas afetadasMa3meli ve&?rã
m m m l e
aliomrn, n b percriitindo a f o m ç & de novos fnr2os. Os hrltos meitbbasjA
fumWass&
facilmente destacados, seguindf+se o totalq w r e c h n U 0
da e a c h8
sistema radlcular de taispianias
mostra-se aparente- merimmma.
Figura 5. Sintomas de anel vermelho nas folhas.
Internamente o sintoma mais tfpico da doença em plantas de dendê é a pre- sença de tecidos necrosados de coloraçáo predominantemente marrom. Em secção transversal do estipe um anel de largura não superior a 3 cm aparece cerca de 6 cm paralelo
3
periferia do mesmo. Em secçáo longitudinal as linhas de tecidos necr6ticas surgem formando um cilindro, se unindo frequentemente na base do estipe e com as extremidades tendendo a uma aproximação na parte superior da planta (amixo do Apice meristemAtico), mas sem se unirem (Figura 6).A perfeita visualizaçáo do anel em plantas de dendé não é facil. O mais co- mum é a ocorrência de lesóes na base dos peclolos jovens, acima do Apice meriste- mAtico, formando dois arcos ou apenas um arco lateral. Algumas vezes o tecido ne- crosado situa-se no interior de um bnico peclolo jovem, sendo de diffcil detectação. Os espécimes de R. cocophilus (em média 300 g de tecidos) são encontrados quase exclusivamente nos tecidos necrosados, sendo raramente obtidos a partir dos tecidos aparentemente sadios prbximos
3
Area necrbtica.A sintomatologia descrita anteriormente com relação aos sintomas externos. a despeito de envolver as caracterlsticas mais comumente encontradas em plantas de dendé afetadas pelo anel vermelho na AmazBnia, não 6UivariAvel. Assim, plantas severamente atacadas por Lapaeurnides dedalus ( = Casmia dedalus) podem apre- sentar sintomologia próxima
3
de plantas com anel vermelho, principalmente os sin-tomas iniciais relacionados ao encurtamento e compactação das folhas jovens. Por outro lado, piantas de dendê em estádios avançados da enfermidade podem exibir inernamente. acima do apice meristematico, uma regiáo totalmente destitulda de teci- dos (vazia) em decorrência da seca dos tecidos necrosados. Os sintomas do anel
vermelho t&m sido observados em plantas com idade igual ou superior a cinco anos. Muito raramente plantas mais pvens exibem os sintomas caracterlsticos da doença.
Figura 6. Sintomas de anel vermelho abaixo do ápice meristemático.
Controle
Não se conhece, at6 o presente, nenhum método capaz de salvar uma planta de dendê afetada pelo anel vermelho. Deste modo, piantas reconhecidamente enfermas devem ser eliminadas. Diversos métodos são adotados na eliminação de tais plantas. Elas podem ser arrancadas e transportadas para fora da
ares
de plantio onde são queimadas (Maharaj, 1964); podem receber injeçóes de compostos arse- niacais no estipe, morrendo no prbprio local (Maharaj. 1964; Blair, 1969).Medidas preventivas devem ser preferencialmente empiegadas no controle do anel vermelho do dendê. Podando e colhendo cuidadosamente a fim de evitar feri- mentos desnecess&rios, os quais atraem o R. palmarum, tem sido adotado com su- cesso nos plantios racionais da Amazbnia. Indispens&vel, contudo, ê manter a popu- lação do inseto vetor a nlveis os mais baixos posslveis, o que tem sido conseguido atravês de um eficiente sistema de iscas. Partes sadias dos estipes de plantas mor- tas por outras causas, geralmente descargas el6tricas (raios), piantas improdutivas etc., são cortadas com motosserra de modo a formarem blocos retangulares de apro-
ximadamente 40 x 20 x 15 cm. Em seguida, os blocos em número de 25 a 30 são dis- postos em uma pilha, em locais da plantaçáo mais comumente visitadas por R. palma- rum Durante cinco dias consecutivos, cada pilha ê visitada por um trabalhador o qual
elimina
os
hsetos, excsto um deles, l e u a m b o s(utn
de cadapha)
ao
iabretbrb para a determinação da presença externa a interna donematóidei R. cocqp#h% O
n h e mde
pinias varta de acordom
a maior ou memr ímqfEncia da inseto v- de*da
plantação. As iscas (pllhas) devem
ser
renovadas serrtanabnmleem
vkh&c&
per- detem seup d e r
atrabvo apbs essepwbdo.
Nocaso
de o produtor COnsMerar des- necessária a dateminaç8o daprewnça
dem W e s
nos h s e h wtores, as iscasN e r k
çer pilvensadasm
un
*eticida o quee h h d
os insetos visitmtes. Como nú caço ante*,as
Iscas dverãb ser semanalmente subsWuldas. Em alguns palses da Amêrics &oSul
wn dbdo
empregado para a atração e captura de R. pak marumB
a utilizaçh de pequemsp e d a w
de
ca-açbcar embebidoscom
m e bw
e
lar :rimticjda A mistura B disposta m calhas de bambu ai outros recipientes rasos, atralnda quant(dadei elevadas do Inseto (Dr. Saul Riçco, comunicação pes-soal)', As
Iscas
devem sersubsljtukia%
quando perderem e atrativo.Tornam-se
irnpresdndfvers, .igualmente, visitas mensais a M a a Ar- a fimde
se M c a r a marcar plantas cunshtwnas
de anelremdim
parasum
rapktebminadas, As vezes, na divida de Ser O
quadro
sintmabEqico
rsatn8ntacausado
peb
anel vemrelho,B
aconçelh$vd a espera Oe algumas semanas a &i dese decldlr
seguramente
quando B elimlnaç%aou
não
dapianta
suspeitab
acordo
com
osresultados
obtidospor
Schuillng & Yan Oinaier (198$), no munidpb de Benevides (Estado do ParA),h4
indPdw de que a principalionte
decon-
M n a ç bdo
rnseto
vebrcom
o nmwtóide provémde
h
s
kra dos plantios. o quekvw aqueles
autoresa empreender um levantamento
das principais paimeiras na&vss
em areas circunviziihasa
plantaçbDas
seis espécies de palmeiras examina- das m e n t e aespécie Oenocarpus
dlstichus
(bacaba-d+leque)
exiwu sintomas ex- ternos anomiajs. Em todas as plantascom
anormalid* famarebchentu e seca da fiecha, seguidos de um amarelecimentoem
direçao hs folhas mais velhas) O inseto R.pBImarwn
foienwntrBdo,
enquanto
12,596 das plantas dissecadas apresmavarn o anei vermelho e esp8cirnes deR.
mcph8ius. Assim, a ocorrbcíade
oukasp(an2as
hospedeiras aiternabvas do inseài vem e donematbide
causadordo
anei vermelho, deve ser çorwideradademo
de
um programa integrado de mn- 8 enfermidade. 5,M A R C H E Z
SORPRESWATmMm conhecia w b as denominações de harbot murcha fatal
au
secasdbi
a
murcha
de Phytomnas, esta h m ç a foi aparentwnente detectada pds pri- mdra vezassoclsda
ao dende
por Dmstm
Sutiname,em
1927. Em 1938, ainda no S u r i n m , Stahei encontrou pela segunda vez a doençaem
den& (citados par ran S!&b et al., 1978). Na m b i a a doença fd identificada em 1963,enquanto rm
Bra-sll
adoença
iui
encontrada
em
1975 (Gibson, 1979). Na regib amazônica brasileira adoença
15 c m k i d a
desde o Inlcio dos anos 70 no municlpio de Benevides (Estadodo
Par&), sob a bemrminaçgc da 'rnal ralrfts". Entretanto, foi confirmada somenteem
1980. em p l m s
de
1972 (Renard, 1984). Atualmente adoença
ocorre nos Estadosdo
Amazonas (municfpio do Rio Preto da Evs),ParA Imuniclpios
de Acar8, Benevides e Nloju) e no Territbr3a Federal de Ama& [municlpio deMacapA).
O agente causal damarchitez awpresha mais provavel
rat8
o presente seria e p m t o z o ~ fiagelada Phy-t m s sp,
(Su
bflhmMastigop
hora, Ordem Klnetopiastida, famflla Trypanosomatl-
das). Não obiante fwinhum autor tenha prwado a patogenicidade desses flagelados aod d 6 ,
suaassociação
com plantas afetadas pela marchitez e ausência deles em plantassadias
sugerem P h f l m n a s sp.m
c
responsável pela doençaSomente
a obteqgode
culturas puras e arealiraçgo de
testes de patogenicidade iráo permitir e conclusáo final acerca do papel de P h y b m s na etiobgia da rnarchitea sorpresi- va do dend8, bem cwrm de outras plantas ( h m a s et al,, 1979; Dollei, 1984).Especknes
de
P h y f o m s podem ser obtidos a pariirda
seiva de planlas dedend5
ccmisintomas
inHaisde
marchíiez. Com efetto.
elasestb
presentes m ltoemade
ralzeçp r i m h ,
ms
pedbeuh dos cachos, nas partes basaisdas
flechas
ealgumas
vezesnos
feixes vasculaíes da
parte supehr do esiipe. Esporadicamente eles@em
ser t a m h enmntradosnos
pediici$osde
infioresc8ncias ainda fecha- das.Os
maiores prejurzos causdos pela rnarckitezm
dend8
foram registrados na Colbmbh,onde,
em um Estado, as perdas atingiramcerca
de 9090 do plantia No Equador, em alguns locais, asperdas
alcançaram 2096 da Aresplantada.
NoPeru
25%
deperdas
jB foram registradas em alguns plantios (Tumer, 1981).Na região
amazhica,
ate o m n t o , 500p(antas
já fwamN i n a d a s
pela enfenidada.Os
sintomas iniciais da dom* secaracterizam
peb surgimento de uma mloraçb marronzada nas extramidadegdos
folblos das folhas r n i s velhas, pro- gredidapara
abase
eprovocando
uma @ida seca de toda a folha.comum
os
f+ iúlos sernoskarem
totalmente secos, enquanto o rAquis ainda e x i b umaooloraçSo
verde-esrnaeclda,
secando posteriormeme.
A seca atinge rapidamente as foi&m s
dianas, enquanto as folhas ainda fechadas(flechas)
apdreeern nas plantasem
está- diomais
avanp&
da doença Com a evolução do processo infecciosa quase W a s as klhas assumem a coloraç8o amarronzada e secam, axceto algumas folhasmais
jovens
que permanecemalnda
amarelecidas,
p o r h secando posteriormente (Figu-ra 7).
As
flechas
quepermanecem
nas
plantas nomalmente quebram na baçe. In-variavelmente plantas de
dende
afetadas
petaWnça
apresentam
o arlamento das
hfloreschcias
e o apodrecimento doscachos.
Os Inrtos perdem o brilho n m a l e se destacam facilmente dos cachcs. Em plantas mais velhasB
poççkiel
se encontrar al- gum c a c b ainda aparentemente sadio. Em estádios maisavançados
da enfermtdadeFigura 7. Sintomas de marchitez sorpresiva.
Plantas em fase final da marchitez apresentam, internamente, maxime na base do estipe, uma coloração marrom-clara, com Areas de tecidos necrosados e de aspecto ressequido.
É
comum a necrose evoluir no sentido vertical. A necrose obser- vada nas bases das flechas raramente progride além do Apice meristemático. Do sur- gimento dos primeiros sintomas até a seca total da planta decorre um perlodo não su- perior a tr&s meses. Plantas com dois ou mais anos de idade são mais suscetlveisA
doença, mas plantas com até 18 meses já foram infectadas (Dollet 1984).Controle
Embora não se tenha ainda comprovado definitivamente ser Phytornonas sp. o agente causal da marchitez existem evidgncias indiretas de seu envolvimento na doença através de experimentos que comprovam sua transmissibilidade por insetos e o controle por meio de pulverização com inseticidas. Tascon & Martinez Lopez (1977)
informam ser o patbgeno causador da marchitez do dend8 transmitido pelo hombptero Haplaxius pallidus. Alguns autores levantam também a hipbtese de transmisão do agente causal da marchitez atravEs do ataque de Sagalassa valida As ralzes de den- d& (Lopez et al., 1975). Mais recentemente, Perthuis et al. (1985) comprovaram ser o hemlptero tincus lethifer um eficiente transmissor do agente causal da marchitez do dendê. No Brasil, a primeira confirmaçáo acerca da transmissão do patbgeno através
s w s com g&as ser o hemlptero
Lncus
i o b u I i ~ capaz de infectar plantas sadias dedende
mi Estado da Bahia.Na regia ammbnica brasileira R%
se conhece
ainda o vetor ou vetores darnarchitez
do
de&&, náo obstante o cwitrole tenha sida realizado eficientemente ate opresente
gtrw4sda
eliminaçh iotsnanquio)
das plantas &mies e transportando-as para fm dahrea
de planth. Em seguida, asdez
plantas mais prüximas hquela e i m nadasb
pilkieflxadas m sndosulfan a O,?&, na pmpwçh de 3 litros dasolu-
ção/planta, distribuldosna
coroa da plama e a 1rn
de
disiincia de eoitipe. Q u e $ plantainlectada
sncontca-se
nas
proximidades de ígarap4s e mata naturalB
amb- selhávei se purverizar asplanias
de dend8 de modo a establecer uma WUackKa. Aconcentraç2la do
inseticida, aquantidade
aplicada pw planta e o W de apliÇaçao podem ser serrielhantes ao citadoantemrrte.
Tanb naswmliçbes
da Amazbni, cam,em
mtfospaises,
a mrchltez pareceafetar
maisfreqkntemente
piilsntaç situa- das nasproximidades
de rSos, riachos, igaraMs e nas m g e n s dos phntios prbximos Asbmtas,
sugerindo queo
vetorou vetores
preferem
Areas
de vegetaçb derruba- da, Aparentemente toda prcghL de E.Mneends
8suscetnielil
mrctiiter,err
qumo E. deilera e os hbridos E.
oleifem
x E.
gvimnsiJ d ot h
si&,
ai4 o r m
mento, afetados peladoença.
Atençaa deverá ser tarnMrn dadaa
prov8vel mrr&ncia de plantas hospedeiras nativasda
agente causal da marchitez do dmdk No Surim me,por
exempb, Maximliana manpa hospeda es$cimes de fhyi0mWW~ s p NaAmazenia brasileira, principalmente
no Estadodo
Para,6
comum
a omrr8ncia de Ma- xirrdliana marhana e de outras palmeuas nativas próximas a plantações de dens. 6. PODRIDÃO SECADO
C O R A ~ Ã OA
doençafoi
identineada pela primeira vez em 1972 por R m r d naArfica
(Cosia do Marfim)
afetando lnlcialmente mudas decoqueiro
(Renard eta!.
1975). Err iretanto,4
provdvel que a dúençajd
esüvesse presente hA anosna
continente aMca no. A enfermidade foi detectada posteriamte emmudas
de
dend&, aiainda naCosia
do Marlim (Renard
B
Ouillec, 1979).Uma
doewa semelhante ocorrer?& em plantas de&n&
no Equador foi descriia par D z m ei al. (19i8) e por Dotlet e! ar. (1980) sob a denmlnaçãode
"mancha
anular",Na
África,o agente causa! da pcdrldh seca do
corat;ão
foi transmitidopara
mudas sadiasde
ooqueiro atravb dos insetosSogaMa
kdophon e S.c u m a
(Julla & Mariau 1982). De acordom
Renard 8, Quillec (1984b3,os
mesmos
insetos estariam envolvidos na transmissbda
podridb seca do mraçAod~
der&.Na
regiãoamazbnica
brasileira
s3o ainda totalmentedesconhecidos
os
in- selosvetores
do agente causal da d m a na dend6, onde o problema foi constatada pela primeira vez na muniçmde
Aeara a f a n d o plantasjovens
em
cwidigões decamw {Renard,
19841, A doençaB tlpica
de
pdantas
rie viveiro e de plantaspvens em
campo, msndo causara
morte de ate3%
das plantas ate a terceiro ano de idade, s e mmais
graverm
replaniio. Entretanto, focos podem ocaionabnenle se formarmatando de 25 a 35% das plantas (Renard & Quillec, 1984b; Renard, 1984). Na região amazonica a enfermidade jA foi constatada nos Estados do Amazonas (municlpio de Rio Preto da Eva), Para (municlpio de Acara, Moju e Benevides) e no Territbrio Fede- ral do Amapa (municlpio de Macapa). A doença foi tambbm encontrada afetando mu- das de E. oleifera na Estação Experimental do Rio Urubu (EMBRAPAICNPSD), no municlpio de Rio Preto da Eva (Estado do Amazonas), com alguns sintomas diferen- ciando-se em relação As plantas de E. guineensis.
Sintomas
Os sintomas iniciais da doença surgem na forma de um atraso no cresci-
mento da flecha seguido de um amarelecimento generalizado das folhas mais jovens (folhas no 1, 2, 3 e 4). Sobre os folblos basais da flecha surgem manchas arredonda- das e ovaladas, algumas vezes anulares e oleosas. Com a evolução da doença tais manchas coalescem e necrosam, provocando o dessecamento da flecha. Sobre as demais folhas clor6ticas surgem manchas translúcidas a esbranquiçadas, mais co- mumente na base da folha n V , medindo inicialmente menos de 0,5 cm. A necrose avança internamente provocando uma degeneração de aspecto seco dos tecidos acima ou mesmo no Apice meristematico da planta. Em plantas mais velhas (acima de dois anos) uma caracterlstica coloração violacea dos tecidos do bulho imediatamente circundando o Apice meristematico
B
facilmente detectada (Figura 8).Em plantas de vrveiro osta
cobração
assume umatonalidade
arnaminrada
Em estadias
mais
adiantados da enfemiidade, o sistema radicular pode apresentar-se necrosado, com o processo degenerative começando a partir dos ãpices radiculares.Alguns
falmes
arnt&#tals
t&n sido reconheadosem
associaçãom
a doença nas condiçdes da África eda
h h c a do Sur. Assim, sua incidhncia parece ser maior em plantios de dois a trbç anoslocalizados em
manchasde
sob onde a umidade embora nSo excessiva4
maiselevada
quenas
outras areas.O
fator mais Importante, entretanto,I!
a cobertura vegetal. Há uma correlaça positiva entre a p r eçença
deervas
daninhas,prhclpalmente
gramlneas,
e a percentagem de plantas afetadas peta pwriidão seca dú coraçk. Em condiçbesde
viveiro a doença apre- senta-se na forma de casos isolados, podendo f o m r locas nas margens (R& 8 Quillec, 1W b l .
As mediia.; de
controle
indicadas para pianíios da região amazbnicasão
basicamente
as
mesmas adotadas c o m sucesso em mtms pafses,No
casode
vivekto,
as
plantas
&vemser transportadas
para Iwigedo
local equeimadas,
Uma faixa dam
m h i m15
rn
de
largura
dever8
ser m a W limpa, circundando o viveiro a hde
prevenir a prbffferaç80 de popuiaçbes &insetos
e sua paçsagernpara
o viveiro. A Ilmpera dever8ser
fdirada,
preferencidmenle,m
a aplicaçh de herbicldas, Apli- caçõesmsnsals
de aldlcarb iDGna pmporçao de
2 gdo
produto m r c i a l por planta, s b suficientes para manter sob controle a presença deinsetos
transrnlssoresdo
agentecausal
Em
condiç&s de campo toma-se neoesdrio manteruma
eficiente cobertlaa vegetaldo
sda
(com
puslrhria,por
exempk), com a irmitoâe
prevenir oc
b
senvolvímnlo de gmlneas.A
rnanutsnçgo
de
uma faixa ds aproximadamente 3 m aobngu
das
margens deplantio,
bem c o m deum cfrala
sem
vegetaçae em bmdas
plantas
são rnedldas que ajudam nù cwitrob do problema As plantas prventura fnfeetadas ixmia podridão
seca
do
cor&&
deverão
ser
arrancadas e transportadas para forada
plantaç€io,fl
que podem atuar comlonte
de
irabculo para as plantas vi-
zinhas sadias.O
agentecausal da
podridão
seca do
maça0
e
ainda desconhecido. 7. ARCACIA FOUAR OU WENÇA DA COROAO
problemaocorre
em M a s esAreas
onda
a
dend8 6 cubado, estando sempre associado a progênies Oeli Plantascun
idade vafiando de dois aquatro
anos
são as mais afetadasmas
casasde
arcada f o l i rjá
loramobservados
em
viv* ro, bemcwno em
plantas
ccm
dezanos
de
idade (Hartby, 1977). Muita emborao
problema seja conhecido h# mais de 60anos
ainda não foi estudado deialhadamente,qlsando
dtvldasquanto
aos fatores predísponentes eaa
agente causal.Sabe-se,
atraveçdos
experimentos de Berchoux & Gascon (1963). que prog8nies Deli puras na Costado
Marknse
mostraram
dtanwnte
susoettvelsh
doença. As prog8nies deLa
MB
[Umda
h n p )
quam
cruzadas
com
rnate&t
Wi,deram
o d g m a progbnim
livrm da dùença, eriquarito material pravenkmie EfO Zalre c mreconhecM%
m- sos de arcada fotiar, quando cruzado com material De& p d u z i udé
wn quarto
a
me- tade das ptog8nies suscetlveis ?Idoema
Existem claras evidhdas sugerindoser
o probkma de natufera gedlca, o qual seria mntrdado pw um bnim gen recessivn.Mais
recenímanle, acredita-se ser o pcotrlemai bem mak a i m p l e x q mmndo a pre- ç e q a dewn
g e n
iMnnediArio o qual atuaria mascarandoa çusceptibiTdade
3m
a
(Blaak, 19TQ Tumer, f 9511,
A arcada loliar ou doença da coma raramentee letal.
çwn as plantas apramtandom a
recupraçao eeçponrhaapbs
umou
do)s mas axiblndo os siniwnas, Entretanta,m
casos mais severos o m m r a moite daplma
w
m
slgnlficativo
atmsu
da
inlcia da fase p d u t i v a Na regi&
mazbnica,
a doençoija
foi abçervada nos Estadosdo
Amazonas (rnunjcfpiosde
Rio Pretoda
Eva e Mariaus), P d (munlclpios da Wá, h v i d e s , Muju, Santa Izabel e Sao Domingosdo
Caprm) e no Territbrw Federal do ArnapB (rnuniclpta de Macapa}.Dentre outros fatores
sugeridos
mmeprovdveis
respwissveis pela arcada fo%ar do dend8 a deiiciencia, excesso ou mesmo desequilibrio de nutrientes est5o c w n u m t e inclukios, n5o obstante os rasvlhdos sejam sempre conflltantes.Fungos
ti% sido isolados a pariirde
tecidos mcrosa&s deplantas
doentes, mas a patogenb cdads minca foi c6nclusivamte d m s t r a d a . Uma menor lignifim$o na p i t e m* diana daráquls,
lavorecendo m a curvaluta toliar, tem sido t a m b h piada eximouma
das causas da doença no dersd8 (Tumer. 1981).Os
sintomas típico5 daarcada
fdiir ou doença dac o m
caracterixme pela forte curvatum mediana do r b i s , msejandu as iolhas a se curvarem para baixo (Flgura9).
O sinima mais