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Provas de Agregação em Ciências do Desporto: lição, relatório e curriculum

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Relatório de Unidade Curricular

Provas de Agregação

JOÃO MANUEL PATRÍCIO DUARTE PETRICA

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Metodologia e Didática

Das Atividades Físicas

Relatório de Unidade Curricular apresentada à Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro para as Provas de Agregação em Ciências do Desporto nos termos da alínea b) do artigo 5º do Decreto-Lei nº 239/2007 de 19 de Junho e para efeitos da alínea d) do Art.º 4 do Regulamento n.º 650/2016, em vigor na UTAD.

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1. Introdução

No sentido de procurar dar resposta às exigências do Decreto-Lei nº 239/2007 referente à atribuição do título académico de Agregado, nomeadamente, no seu artigo 8º, alínea 2b e artigo 5º, alínea b, referente ao relatório sobre uma Unidade Curricular no âmbito do ramo de conhecimento ou especialidade em que são prestadas as provas, e respeitando a alínea d) do Art.º 4 do Regulamento n.º 650/2016, Regulamento de Provas de Agregação em vigor na UTAD, o relatório que se apresenta diz respeito á Unidade Curricular de Metodologia e Didática das Atividades Físicas.

Trata-se de uma disciplina do currículo de um curso de 2º ciclo de estudos (Bolonha), conferente do título académico de Mestrado, no domínio das Ciências do Desporto, ministrado ao nível do ensino Superior Politécnico.

No âmbito de um relatório de uma Unidade Curricular de um curso, parece fazer sentido começar por fazer o enquadramento dessa unidade curricular no seio desse mesmo curso, explicando a lógica da sua inclusão, a articulação com os conhecimentos anteriores e com as restantes disciplinas que fazem parte do Ciclo de estudos, e a sua projeção no futuro, isto é, o que se espera que tal cadeira possa perspetivar em termos de atuação futura daqueles que vão beneficiar da sua frequência.

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Por Isso, o presente relatório vai começar por apresentar o curso do qual faz parte a Unidade Curricular, o enquadramento da disciplina no seio desse curso, equacionar a razão de ser da sua existência, sintetizar aquilo a que se propõe, clarificando a nossa perspetiva acerca da sua missão, objetivos e competências que se espera os alunos possam adquirir, explicar como o pretende fazer, apresentando as temáticas em estudo e os seus conteúdos, a metodologia de ensino e a avaliação, e indicar a principal bibliografia de apoio, referindo, em particular, alguns trabalhos de investigação em que participámos que, situando-se no âmbito da Unidade Curricular, foram incluídos na lecionação.

2. Enquadramento

2.1. Introdução

Com a reestruturação da oferta formativa, condicionada pela nova realidade da regulamentação para a docência da disciplina de Educação Física, as Escolas Superiores de Educação e também a de que fazemos parte, aproveitaram a oportunidade para repensar os cursos a oferecer, um pouco em função do perfil do seu corpo docente, mas também em função de uma adequabilidade à sua missão e daquilo que pensavam ser a necessidade do sistema neste domínio, sem limitar as possibilidades de prossecução de estudos aos seus alunos.

Nesta base, A Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco, ciente de que despendera algumas décadas a formar professores para trabalhar com os mais jovens, não quis deixar de

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apostar nessa sua vocação e apresentou uma proposta de um curso, que não ficasse restringido ao âmbito do Desporto mas alargasse o seu espectro a uma área de intervenção muito mais abrangente como é a Atividade Física, que enquadrasse a Motricidade Infantil como um dos seus pilares mais fortes e a partir dela, ou à sua volta, construísse uma oferta diversificada e que respondesse àquilo que pensávamos ser algumas das necessidades desta área de intervenção.

Apostou portanto num curso de Desporto e Atividade Física que se desenvolveria por dois ciclos de Estudos, já de acordo com a nova realidade de enquadramento formativo: o modelo de Bolonha.

O primeiro ciclo de estudos, a licenciatura em Desporto e Atividade Física, com 180 créditos ECTS, apesar de ter uma vocação claramente generalista, procurando oferecer formação diversificada no âmbito das Ciências do Desporto de modo a poder permitir construir os alicerces adequados a qualquer complemento formativo ou especialização que permitisse aos estudantes ficar na posse de grandes possibilidades de desenvolvimento futuro dos seus estudos no sentido de construir o percurso académico que desejassem, teria já a partir do segundo semestre uma aproximação à oferta de formação para o segundo ciclo de estudos, ao oferecer um minor em Atividade Física para crianças e Idosos e outro em atividade Física Adaptada.

O segundo Ciclo de Estudos, o Mestrado em Atividade Física, pretendia constituir uma oferta formativa mais especializada, que pudesse ser suficientemente diversificada e com grandes possibilidades de articulação vertical, como é a sua principal função de oferecer a possibilidade de aprofundamento de estudos, e horizontal, de forma a permitir que os alunos que assim o

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desejassem pudessem, a partir de uma formação de base realizada ou não na nossa escola, provenientes de um minor ou de outro e até oriundos de outros cursos, ver nele uma mais-valia formativa, de todo desejável, ao nível desta nova realidade. Assim, este ciclo de estudos foi pensado para oferecer 4 especialidade, a saber: Ensino da Educação Física, porque essa era a vocação principal da nossa instituição; Motricidade Infantil, porque desde sempre constituiu a direção da nossa intervenção; Gerontomotricidade, por ser uma premente realidade que consideramos ter muita afinidade e estar muito próxima com a anterior; e Desporto Adaptado, porque pretendíamos dar resposta, no mesmo âmbito etário, também para uma franja da população que necessita de uma atenção especial. No entanto, a nova regulamentação para a docência, ao escolher a Educação Física como a única área disciplinar que não poderá ser ministrada nas Escolas Superiores de Educação, veio inviabilizar a primeira daquelas especialidades, tendo ficado o curso apenas com as restantes 3.

Uma evolução recente no plano de estudos, para procurar dar resposta aos constrangimentos inerentes ao número mínimo de alunos necessário para que cada uma das especialidades pudesse funcionar, conduziu á formulação que temos hoje em funcionamento: O Mestrado em Atividade Física.

2.2. O Curso

Trata-se de um 2º ciclo de Estudos com 120 créditos ECTS, que se distribui por 2 anos, correspondentes a 4 semestres letivos de formação avançada em Atividade Física e investigação, que dispõe de formação opcional de especialidade, através de Unidades Curriculares

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de opção, e em que a acumulação de um número de 24 créditos opcionais duma mesma especialidade, acrescida de intervenção prática ou Trabalho de Projeto (60 créditos), nessa especialidade, num total de 84 créditos, conferem ao estudante a menção de Mestrado em Atividade Física na especialidade de Motricidade Infantil, Gerontomotricidade ou Desporto Adaptado.

Podem aceder ao Mestrado em Atividade Física os Licenciados em Educação Física, em Ciências do Desporto e possuidores de licenciaturas afins, bem como licenciados em Educação Básica, em Educação de infância e em 1º Ciclo do Ensino Básico, e ainda, os licenciados em Serviço Social, em animação e em licenciaturas afins. O curso, portanto, desenvolve-se através de Unidades Curriculares de Formação Avançada em Ciências do Desporto e Unidades Curriculares de Formação Avançada em Investigação, que constituem a formação de base, e Unidades Curriculares de Formação Opcional, em que a do 2º ano é de Trabalho de Projeto (Tese) ou Intervenção Prática (Estágio).

Uma das Unidades Curriculares de que o curso dispõe e que faz parte do leque de disciplinas que constituem a Formação Avançada em Atividade Física é a disciplina de Metodologia e Didática das Atividades Físicas, que é o alvo do presente relatório.

2.3. A unidade Curricular

Pensamos que num curso de Ciências do Desporto,

independentemente de ser vocacionado para a atividade profissional de professor de Educação Física, terá sempre que se efetuar uma abordagem à perspetiva de ensino, porque conduzir atividades

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desportivas implica, em muitos dos seus aspetos, aplicar conhecimentos didáticos, por ser necessário, muitas vezes, ensinar a realizar as técnicas desportivas ou trabalhar no sentido de as desenvolver e aperfeiçoar, ou simplesmente conduzir a atividade de grupos que podem ser pequenos ou até, muito grandes, e portanto, parece fazer sentido a inclusão da Pedagogia do Desporto como componente de formação.

Uma Pedagogia do Desporto que se filie na Pedagogia Geral e a especifique como uma disciplina das ciências do Desporto, que se foque, não apenas sobre o ensino das Atividades Físicas e Desportivas, mas possa ser aplicada ao Treino Desportivo, ao Desenvolvimento e Manutenção da Condição Física, ao Desporto para Todos, ao Desporto para a Saúde e Bem-estar, ao Desporto Recreação, ao Desporto para a 3ª Idade, ao Desporto para Deficientes, ou ao Desporto como fator de promoção e participação. Ora, como sabemos, a Pedagogia do Desporto inclui a Metodologia e a Didática do Desporto, áreas que reúnem os saberes, os saber-fazer e os saber-estar didáticos e os métodos e as técnicas de ensino que se aplicam à condução de atividades de carácter físico-desportivo e a fazem melhor aproximar da perspetiva prática.

Neste sentido de aproximar da realidade prática a função e a ação, decidiu-se apostar mais neste aspeto da intervenção ao nível da Pedagogia do Desporto e privilegiar o conjunto das estratégias, dos métodos e dos procedimentos, com inspiração forte na investigação científica e na reflexão, que se materializam na Unidade Curricular de Metodologia e Didática das Atividades físicas. E, portanto, tentar dar algum sentido interventivo a um curso que não tinha sido construído nessa direção, mas que dela tanto carecia.

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2.4. A Importância da Unidade Curricular para o Curso

A Metodologia e Didática das Atividades Físicas assume assim um papel muito importante na formação que se pretende, no sentido de lhe conferir qualidade prática, ao possibilitar que os estudantes possam aprender a conduzir as atividades físicas, seja no sentido da aprendizagem, do desenvolvimento, do treino, da recreação, da exploração, da competição, do destreino, ou simplesmente da ocupação do tempo.

Aprender a pensar, a desenhar, a escolher e a avaliar o melhor caminho para conduzir as atividades práticas profissionais a desenvolver, e a refletir sobre a ação, no sentido de a procurar melhorar, e até, a estudar os processos interventivos e aqueles que lhe estão associados, no sentido de produzir conhecimento para futuras intervenções, é o que se pretende com a inclusão da Unidade Curricular no curso.

Portanto, a Disciplina assume um papel muito importante neste curso, porque será, talvez, a primeira oportunidade de aproximação da formação à realidade de intervenção prática profissional.

2.5. A articulação de conhecimentos

A aproximação da formação à realidade de intervenção profissional, implica a mobilização de todos os saberes anteriores no sentido de aprender o saber-fazer, e aí poderá estar um problema, atendendo a que, quando se desenha um curso que pretende ser horizontal e,

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portanto, responder a uma diversificada gama de possibilidades de formação inicial, corre-se o risco de estar perante diferentes realidades que dificultem a ação e a missão da Unidade curricular. A atenção a esta possibilidade, conduziu à elaboração de um programa para a Unidade Curricular que pretende ser plástico e dinâmico, no sentido de procurar responder de forma diferente, mas com a mesma intensidade, às necessidades de formação de cada um dos alunos que a possam frequentar.

Assim, aqueles que sejam possuidores de uma formação didática e metodológica com um considerável nível de desenvolvimento, poderão aprofundar os seus estudos mais ao nível da reflexão sobre a ação e do seu estudo, no sentido de a procurar melhorar, sem deixar de passar, embora de forma mais leve, sobre os aspetos em que são fortes, enquanto os mais deficitários em termos de formação pedagógica, sempre poderão aprofundar os aspetos relacionados com a sua formação metodológico-didática e de preparação prática, com recurso ao estudo das matérias em que apresentam debilidade e fazer uma abordagem á necessidade de estudar a ação no sentido de procurar melhorar.

2.6. Perspetivar o futuro

Neste sentido, a Unidade curricular pretende desenvolver competências para permitir aos seus formandos estar preparados para intervir no contexto para que aponta o futuro da condução das Atividades Físicas da nova realidade que envolve a apetência pelo desporto e suas atividades, continuando a manter as características que lhe têm conferido um carácter de eleição preferencial, como são

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a atratividade, a dinâmica, a novidade, a criatividade, a exploração, o risco, o desejo de superação, a sensação de bem–estar, a confiança, e tantos outros aspetos que, apesar das grandes mudanças ocorridas, continuam a conferir às atividades Físico-Desportivas o carácter de atividades privilegiadas de desenvolvimento, de educação e de ocupação.

A relação íntima que pretendemos tenha com a investigação poderá permitir a constante adequação á realidade em mudança, seja em termos das práticas a desenvolver, seja em termos do interesse dos praticantes, mantendo-lhe a atualidade desejável para permitir uma melhor qualidade na intervenção.

3. A Metodologia e Didática das Atividades Físicas

Aqui, vamos começar por descrever a Unidade Curricular, formular os objetivos que se perseguem e identificar as competências que se pretende os alunos possam conseguir com a sua frequência, elencar as temáticas e respetivos tópicos a abordar, com referência para a bibliografia especifica de apoio, explicar as metodologias de ensino a utilizar e esclarecer os processos de avaliação utilizados e o trabalho a realizar pelos alunos.

3.1. Descrição da Unidade Curricular

Trata-se de Uma Unidade Curricular do 1º Ano do Curso de Mestrado em Atividade Física, da escola Superior de Educação, do Instituto

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Politécnico de Castelo Branco, lecionada no 1º Semestre, e com o valor de 8 créditos ECTs.

Os 8 créditos ECTS, correspondem a um total de 216 horas de estudo correspondentes a 45 horas de aulas efetivamente lecionadas, 15 horas de orientação tutória, 30h de trabalho de campo e 126 horas de trabalho autónomo realizado pelo aluno.

A Metodologia e Didática das Atividades Físicas é uma disciplina com um carácter teórico ou teórico-prático, de acordo com o decurso dos conteúdos em lecionação, correspondente à transmissão dos conteúdos da cadeira, à preparação e prática de ensino, e à reflexão e estudo desse mesmo ensino.

Em consideração à população alvo, as aulas decorrerão em regime intensivo de três horas por sessão semanal.

3.2. Objetivos

Vamos começar por indicar o principal objetivo que se pretende alcançar com a Unidade Curricular, a partir do qual formularemos alguns outros, mais pequenos e que procuram ir mais de encontro a alguns aspetos específicos da lecionação.

Objetivo Geral

 Adquirir conhecimentos e competências no âmbito da

metodologia e didática do ensino das Atividades Físicas, que permitam entender, refletir e até conduzir o ensino daquela área disciplinar, seja pela preparação, pela prática ou refletindo sobre as situações de ensino conduzidas por si ou por outros,

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no sentido de, cada vez melhor, poder utilizar aquelas atividades como meio privilegiado de desenvolvimento e de Educação.

Objetivos Específicos

 Conhecer os diferentes aspetos relacionados com a mais atual

metodologia do ensino das Atividades Físicas, ao nível da preparação do ensino e da condução do seu processo.

 Distinguir as variáveis a favorecer no ensino das Atividades

Físicas.

 Identificar as características de um ensino eficaz.  Praticar o ensino;

 Refletir sobre o processo de ensino das Atividades Físicas, quer

sobre os conceitos, quer sobre a metodologia, ou simplesmente sobre os dados provenientes da sua condução ou da observação dele efetuada.

 Estudar o ato de ensinar

3.3. Competências

A partir dos objetivos especificados formularam-se um conjunto de competências que se pretende os alunos evidenciem após a frequência da disciplina, seja em termos mais gerais, seja em termos mais específicos ou até competências transversais, que podem ser usadas nas relações interpessoais ou na ação interdisciplinar.

Competências

 Os alunos entendem os diferentes aspetos relacionados com

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nível da preparação do ensino e da condução do seu processo.

 Conhecem as variáveis a favorecer no ensino das Atividades

Físicas.

 Utilizam os procedimentos necessários à programação e

planificação adequada do ensino das atividades físicas de forma a poder organizar as diversas situações específicas de intervenção.

 Evidenciam competências específicas ao ensino das

Atividades Físicas:

a. Conseguindo obter um elevado empenhamento motor dos seus alunos

b. Sendo claros, precisos e concisos na instrução e utilizando frequentemente a demonstração

c. Fornecendo frequentes feedbacks aos seus alunos d. Criando um clima de trabalho positivo

e. Organizando bem o trabalho

 Dominam os instrumentos necessários ao estudo do acto de

ensinar

Competências Transversais

 Os alunos conseguem refletir de forma crítica construtiva

sobre o seu próprio ensino e sobre o ensino ministrado por outros.

 Demonstram capacidade de análise, síntese e sentido crítico  Revelam criatividade

 Tomam decisões e resolvem os problemas que se lhes

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 Promovem as relações interpessoais e conseguem trabalhar

em equipa

3.4. Temáticas e conteúdos

A este nível vamos indicar os diferentes temas e conteúdos a abordar no âmbito da Unidade curricular, com explicitação dos tópicos a desenvolver e respetiva bibliografia de apoio, sem esquecer de referenciar os documentos produzidos no âmbito da pesquisa que temos desenvolvido no domínio de cada um.

Tema 1- O Objeto da Metodologia das Atividades Físicas.

A Unidade Curricular no Curso O que se pretende?

Conceitos e generalidades

Os pré-requisitos à metodologia As questões fundamentais

Os Princípios Metodológicos da Educação Contemporânea Os métodos de Ensino

A Pedagogia do Desporto

A didática das Atividades Físicas

Bibliografia de apoio:

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BENTO J., GARCIA R., GRAÇA A. (1999). Contextos da Pedagogia do Desporto. Livros Horizonte.

GROSSMAN P. (1990). The making of a teacher: Teacher knowl-edge and teacher education. New York: Teachers College Press.

RINK J. (1993). Teaching Physical education for Learning (2nd ed). St.Louis: Times Mosby College Publishing.

ROSADO A. (1998). Nas Margens da Educação Física e do Desporto. Edições FMH, UTL.

ROSADO A., MESQUITA, I. (2009). Pedagogia do Desporto. Cruz Quebrada: Edições FMH.

SARMENTO P. (1991). Reflexões sobre a Pedagogia do Desporto. Horizonte, vol.VIII, nº45, Out.Nov.

SARMENTO P. e al. (1994). Pedagogia do desporto. A supervisão pedagógica na formação inicial. Ludens, 14, 4, 5-10.

SCHEMPP P. (2005). Pedagogical Expertise in Sport Pedagogy. Em F. Crarreiro da Costa, M. Cloes e M. Valeiro (eds), The Art and Science of Teaching in Physical Education and Sport. Edições FMH, UTL, 105-114.

SIEDENTOP D. (1998). Aprender a enseñar la Educación Física. Inde Publicaciones, Zaragoza.

SIEDENTOP D. E TANNEHILL D. (2003). Developing Teaching Skills in Physical Education. McGraw-Hill Education (ISE Editions), Mayfield Publishing Co, U.S.

TANI G., BENTO J. e PETERSEN R. (2006). Pedagogia do Desporto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

O nosso Contributo:

PETRICA J., SARMENTO P. e VIDEIRA M. (2007). A Aplicação de Modelos Especiais de Preparação de Professores. Em E. MARTINS (Eds.). Cenários da Educação/ Formação: Novos Espaços, Culturas e Saberes. Actas do Congresso da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação, edição Digital.

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Os Objetivos:

Objetivos gerais;

Especificação dos objetivos; Operacionalização dos objetivos. As competências:

Competências gerais Competências específicas Competências transversais A programação das atividades:

A programação anual As unidades de ensino

A aula ou sessão de trabalho As partes da aula

Análise e escolha das atividades: Análise das atividades

Princípios de escolha das atividades. Os estilos de ensino e treino

As disposições materiais para a prática.

Bibliografia de apoio:

BENTO J. (1987). Planeamento e Avaliação em Educação Física. Livros Horizonte, Lisboa.

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BLASCO J. (2001). E l Currículum de la Educación Física en Primaria. Col. Educación Física, INDE, Barcelona.

GINÉ N. e PARCERISA A. (2006). Planificación y análisis de la práctica educativa: la secuencia formativa fundamentos y aplicación. Col. Biblioteca de aula: Didáctica / Diseño y desarrollo curricular, 2ª Ed. Grao, Barcelona.

MAZÓN V. e al. (2007). Programación de la Educación Física en Primaria. Col. Educación Física, INDE, Barcelona.

OTERO J. e HORCAJO F. (2011). Teoría y práctica de las competencias básicas. Col. Critica y Fundamientos. Grao, Barcelona.

PIERON M. (1992). Didactica de las actividades físicas y deportivas. Gymnos, Madrid.

PIERON M. (1997). Pédagogie des Activités Physiques et du Sport. Editions EPS, Paris.

RAMOS M. (2002). A Pedagogia das Competências: autonomia ou adaptação? 2ª ed., Editora Cortez, São Paulo.

RINK J. (1993). Teaching Physical education for Learning (2nd ed). St.Louis: Times Mosby College Publishing.

ROCHA J., ALVES N. e PACHECO R. (2000). Educação Física. Didáctica Editora, Lisboa.

RODRÍGUEZ C. (2001). Educación Física en Preescolar. Col. Educación Física, INDE, Barcelona.

SIEDENTOP D. (1998). Aprender a enseñar la Educación Física. Inde Publicaciones, Zaragoza.

SIEDENTOP D. E TANNEHILL D. (2003). Developing Teaching Skills in Physical Education. McGraw-Hill Education (ISE Editions); 4th edition. Mayfield Publishing Co, U.S.

O nosso Contributo:

PETRICA J. e SERRANO J. (2010). A Planificação de Actividades Desportivas na Neve. Em J. Petrica (Eds). Actividades Físicas em Ambiente Natural. Edições IPCB, Castelo Branco.

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PETRICA J., SERRANO J., MESQUITA M. E SANTOS J. (2014). Modalidades deportivas elegidas por los futuros profesores para sus prácticas. Em Revista Internacional de Deportes Colectivos, 18, Abr-Junio, 114-127.

Tema 3- A ação na aula

A gestão do tempo de aula A apresentação das atividades:

Fazer descobrir ou apresentar? A utilização do modelo

A demonstração A reação á prestação:

O Modelo de reação à prestação A importância da observação. As funções de organização.

A condução da aula ou sessão.

Bibliografia de apoio:

ANGEL J. (1995). La Utilización del material y del espacio en Educación Física, Col. Educación Física, INDE, Barcelona.

CARREIRO DA COSTA F., CLOES M. e VALEIRO M. (2005). The Art and Science of Teaching in Physical Education and Sport. Edições FMH, UTL.

MESQUITA I. e GRAÇA A. (2006). Modelos de ensino dos jogos desportivos. Em G. Tani, J. Bento & R. Petersen (Eds.). Pedagogia do desporto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, pp.269-283.

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MOTA J. (1989). As funções do feedback pedagógico. Horizonte. Lisboa, v. 6, n. 31, p. 23-26, mai./jun.

PIERON M. (1992). Didactica de las actividades físicas y deportivas. Gymnos, Madrid.

PIERON M. (1996). Formação de professores: Aquisição de técnicas de ensino e supervisão pedagógica. Edições F.M.H., Universidade Técnica de Lisboa.

PIERON M. (1997). Pédagogie des Activités Physiques et du Sport. Editions EPS, Paris.

PIERON M. (2000). Para Una Enseñanza Eficaz de Las Actividades Fisicas. Inde, Barcelona.

ROSADO A. (2000). Estudo da Competência de Diagnóstico e Prescrição Pedagógica em Tarefas Desportivas. Edições FMH, UTL.

SCHEMPP P. (2005). Pedagogical Expertise in Sport Pedagogy. Em F. Crarreiro da Costa, M. Cloes e M. Valeiro (eds). The Art and Science of Teaching in Physical Education and Sport. Edições FMH, UTL, 105-114.

SIEDENTOP D. (1998); Aprender a enseñar la Educación Física. Inde Publicaciones, Zaragoza.

SIEDENTOP D. E TANNEHILL D. (2003). Developing Teaching Skills in Physical Education. McGraw-Hill Education (ISE Editions); 4th edition. Mayfield Publishing Co ,U.S.

O nosso Contributo:

PETRICA J. (1989). A variabilidade dos comportamentos de ensino do professor de Educação Física. Dissertação de Mestrado, FMH, UTL.

PETRICA J. (1993). Análise da variabilidade dos comportamentos de gestão do tempo de aula em dois professores de níveis de ensino diferentes. Em Educação Física, 1, 4, 7-25.

PETRICA, J. (2012). O Feedback Pedagógico em Educação Física: Análise dos comportamentos de Feedback Evidenciados por professores preparados por modelos distintos. En EFyDeportes, Año 17, n.174, Noviembre de 2012, Buenos Aires.

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PETRICA J., SARMENTO P. e VIDEIRA M. (2004). A Instrução: Análise dos Comportamentos de Instrução em Professores Preparados por Modelos Distintos. Em Ludens, vol. 17, 4, Abr.-Jun., 11-19.

Tema 4- Analisar o ensino para ensinar melhor

Conceções

As funções da análise de ensino O Contributo de Alguns Paradigmas

Paradigma processo-produto

Paradigma do pensamento do professor Paradigma dos processos mediadores Paradigma ecológico

Os Fatores de Sucesso A Autoanálise

Bibliografia de apoio:

CARREIRO da COSTA F. (1995). O sucesso pedagógico em Educação Física. FMH, Lisboa.

PIERON M. (1986). Enseignement des Activités Physiques et Sportives - Observation et Recherche. Presses Universitaires de Liège, Université de Liège. PIERON M. (1996). Analyser l’Enseignement pour mieux Enseigner. Dossirers EPS, Revue EPS, Paris.

PIERON M. (1996). Formação de professores: Aquisição de técnicas de ensino e supervisão pedagógica. Edições F.M.H., Universidade Técnica de Lisboa.

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PIERON M. (2000). Para Una Enseñanza Eficaz de Las Actividades Fisicas. Inde, Barcelona.

SIEDENTOP D. (1998). Aprender a enseñar la Educación Física. Inde Publicaciones, Zaragoza.

SIEDENTOP D. E TANNEHILL D. (2003). Developing Teaching Skills in Physical Education. McGraw-Hill Education (ISE Editions); 4th edition. Mayfield Publishing Co ,U.S.

WRIGHT S. (1996). A Methodology to Enchance Reflective Practice, Comunicação apresentada no seminário Internacional da AIESEP, Lisboa.

O nosso Contributo:

CAMILO CUNHA A. e PETRICA J. (2010). O Pensamento do Professor: Conhecimento, Cultura, Existência. Casa do Professor, Braga.

PETRICA J. (1993). Análise da variabilidade dos comportamentos de gestão do tempo de aula em dois professores de níveis de ensino diferentes. Em Educação Física, 1, 4, 7-25.

PETRICA J. (2001). O papel do microensino na supervisão. Em Educare/Educere,5, especial investigar em supervisão, 201-218.

PETRICA J. (2003). A Formação de Professores de Educação Física. Dissertação de Doutoramento, UTAD, Vila Real.

PETRICA J., SARMENTO P. & VIDEIRA M. (2004). A Instrução: Análise dos Comportamentos de Instrução em Professores Preparados por Modelos Distintos. Em Ludens, vol. 17, 4, Abr.-Jun., 11-19. 114.

SANTOS J., PETRICA J. E MAIA L. (2015). O perfil de Atenção dos alunos nas aulas de Educação Física: Diferenças entre os distintos momentos da aula na leccionação de modalidades desportivas individuais. Em E-Balonmano, Vol.11, Suplemento 1, 103-104

Tema 5- O estudo do ato de ensinar

A Observação e a Interrogação

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Os comportamentos do professor Os comportamentos dos alunos As situações de ensino

A Dimensão invisível do ensino das Atividades Físicas O pensamento do professor

O pensamento dos alunos A atenção dos alunos

Bibliografia de apoio:

CARREIRO da COSTA F. (1995). O sucesso pedagógico em Educação Física. FMH, Lisboa.

DE LANDSHEERE G. (1986). Introduction à la recherche en éducation. Thone, Liège. PIERON M. (1986). Enseignement des Activités Physiques et Sportives - Observation et Recherche. Presses Universitaires de Liège, Université de Liège. PIERON M. (1996). Analyser l’Enseignement pour mieux Enseigner. Dossirers EPS, Revue EPS, Paris.

ROSADO A. (1997). Observação e reacção à Prestação Motora. Edições FMH, UTL. WRIGHT S. (1996). A Methodology to Enchance Reflective Practice. Comunicação apresentada no seminário Internacional da AIESEP, Lisboa.

O nosso Contributo:

CAMILO CUNHA A. e PETRICA J. (2010). O Pensamento do Professor: Conhecimento, Cultura, Existência. Casa do Professor, Braga.

PETRICA J. (1989). A variabilidade dos comportamentos de ensino do professor de Educação Física. Dissertação de Mestrado, FMH, UTL.

PETRICA J. (1997). A supervisão clínica na formação do professor de Educação Física. Dissertação apresentada nas provas públicas para professor Coordenador, ESE, IPCB.

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PETRICA J. (2003). A Formação de Professores de Educação Física. Dissertação de Doutoramento, UTAD, Vila Real.

PETRICA J. (2010). ATEST-EF: Una Herramienta para Estudiar la Atención de los Alumnos en la Clase de de EF. Em Actas do III Congreso Internacional de Ciencias del Deporte y Educación Física, Editora Altorendimiento, 675-694.

PETRICA, J. (2013). O Perfil da Atenção dos Alunos do Ensino Básico em Aulas de Educação Física. Revista da Sociedade Científica de Pedagogia do Desporto, vol. 1, 2,141-151

PETRICA J., SARMENTO P. e VIDEIRA M. (2004). A Instrução: Análise dos Comportamentos de Instrução em Professores Preparados por Modelos Distintos. Em Ludens, vol. 17, 4, Abr.-Jun., 11-19.

SANTOS J., PETRICA J., SERRANO J. E MESQUITA M. (2014). The Profile Attention of Students in Physical Education Classes: Differences Between the Different moments of the Lesson in the Teachinh of Different Sports. Em Revista Internacional de Deportes Colectivos, 19, Jun-Sept, 105-119.

Tema 6- O projeto pessoal de modificação de comportamentos de ensino

A Auto-análise

O modelo de Ensino – análise – reensino As práticas reflexivas

O projeto pessoal de modificação de comportamentos A análise

Os objetivos e as metas As estratégias

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Bibliografia de apoio:

ANGEL J. (1995). La Utilización del material y del espacio en Educación Física. Col. Educación Física, INDE, Barcelona.

AREND R. (1995). Aprender a Ensinar. McGraw-Hill.

PIERON M. (1986). Enseignement des Activités Physiques et Sportives - Observation et Recherche. Presses Universitaires de Liège, Université de Liège. PIERON M. (1992). Didactica de las actividades físicas y deportivas. Gymnos, Madrid.

PIERON M. (1996). Formação de professores: Aquisição de técnicas de ensino e supervisão pedagógica. Edições F.M.H., Universidade Técnica de Lisboa.

PIERON M. (1997). Pédagogie des Activités Physiques et du Sport. Editions EPS, Paris.

PIERON M. (2000). Para Una Enseñanza Eficaz de Las Actividades Fisicas. Inde, Barcelona.

SARMENTO P. e al. (1994). Pedagogia do desporto. A supervisão pedagógica na formação inicial. Em Ludens, 14, 4, 5-10.

WRIGHT S. (1996). A Methodology to Enchance Reflective Practice. Comunicação apresentada no seminário Internacional da AIESEP, Lisboa.

O nosso Contributo:

PETRICA J. (1989). A variabilidade dos comportamentos de ensino do professor de Educação Física. Dissertação de Mestrado, FMH, UTL.

PETRICA J. (1997). A supervisão clínica na formação do professor de Educação Física. Dissertação apresentada nas provas públicas para professor Coordenador, ESE, IPCB.

PETRICA J. (2001). O papel do microensino na supervisão. Em Educare/Educere,5, especial investigar em supervisão, 201-218.

PETRICA J. (sd). Ensino, Auto-Análise, Reensino. Trabalho de Mestrado, não publicado, FMH, UTL.

(26)

26

3.5. Organização

O modelo de organização da Unidade Curricular conjuga sessões teóricas, do tipo magistral baseadas numa lógica de carácter mais expositivo, onde se procura respeitar a sequência programática e colocar os alunos a par dos aspetos fundamentais do saber mais atualizado neste domínio, e sessões teórico-práticas nas quais se pretendem facilitar as transferências das aquisições mais teóricas para as situações de condução das atividades práticas, criando situações de aplicação, de experimentação e de observação de situações reais de intervenção.

Pretende-se que os alunos possam experimentar situações práticas de ensino, num ambiente de supervisão ativa e de reflexão permanente sobre as práticas, criando condições para procurar influenciar os saberes, os saber-fazer, o saber-estar e o saber-ser, tão necessários ao desenvolvimento profissional neste domínio.

Tal intenção consubstancia a organização de um modelo de “ensino, reflexão e auto-análise”, que permite aos alunos um contacto com situações simplificadas de prática pedagógica, supervisão dessas atividades, reflexão em grupo, autoscopia e a elaboração do seu próprio projeto de formação, correção ou de mudança.

Para além de permitir a vivência e o treino de técnicas básicas de ensino, o modelo possibilita, também, o exercício de planificação da lição, a utilização de progressões pedagógicas, a experimentação da apreciação das aprendizagens e das tomadas de decisão relativas à emissão de feedback, a sensação do passar do tempo,…, e a aprendizagem dos procedimentos de análise objetiva daquilo que fizeram.

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O exercício da reflexão entre os intervenientes no final de cada sessão de ensino estimula a função crítica, suportada na comparação dos modelos teóricos de intervenção com as aulas que observam, em que participam, ou que lecionaram.

A aposta sobre a auto-análise permite que o estudante aprecie o seu desempenho, sem intermediários, de modo a avaliar a sua própria ação de condução do processo de ensino, da forma como aplicou as técnicas de ensino e da utilização dos recursos que lhe foram colocados à disposição.

3.6. Recursos e Estratégias Científico-Pedagógicos

As metodologias utilizadas na lecionação das aulas teóricas assentam na exposição dos conteúdos da Unidade Curricular, com a ajuda de recursos audiovisuais como o Data Show, que permite a visualização de imagens a todos os alunos, o PowerPoint, que facilita a ilustração da mensagem a transmitir, ou até o quadro interativo, que possibilita uma melhor exploração dos recursos audiovisuais. E na lecionação das aulas teórico-práticas assentam na preparação, condução, reflexão e estudo de atividades práticas, com apelo a uma atitude reflexiva, em que os aspetos práticos poderão ser explorados com base no trabalho individual ou na pesquisa em grupo, para melhor poderem usufruir da diversidade e contraste de opinião e beneficiar da cooperação, e assim, ter melhor acesso à compreensão adequada de algumas das temáticas abordadas.

Entre as estratégias de formação teórico-práticas poderão considerar-se as lições-ensaio (lições preparadas e lecionadas em grupo), o microensino com pares, as práticas reflexivas, a análise de ensino e a

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elaboração do projeto pessoal, e portanto, a supervisão, como principal relação de acompanhamento e de aconselhamento pedagógico, assume claramente o papel de estratégia formativa dominante, através do apoio sistemático e permanente, do sentimento de poder e participação, da cooperação, da colegialidade e da praticabilidade, que oferece.

Para se ter acesso aos dados necessários para fazer auto-análise, torna-se indispensável recorrer a registo de imagem e som das sessões de ensino, através da utilização das tecnologias de vídeo e usando sistemas wi-fi para o áudio (para perturbarem o menos possível), pois só assim será possível ao aluno observar-se.

A análise objetiva do que se passa na aula deve efetuar-se com recurso a diferentes sistemas de análise, uns sequenciais e outros multidimensionais, no sentido de se tentar obter a imagem mais fiel possível do que se passou, particularmente, no que diz respeito aos aspetos que importa apreciar.

3.7. Avaliação

Pela organização adotada e recursos científico-pedagógicos discriminados podemos constatar que os alunos terão que preparar aulas, lecioná-las, fazer o papel de aluno, criticar construtivamente as sessões, auto-analisar o ensino e elaborar um projeto pessoal de melhoria do seu próprio ensino.

Estas atividades consubstanciam-se, para efeitos de avaliação na Unidade curricular, num trabalho e num relatório que fornecerão os

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elementos fundamentais para a classificação, sofrendo a correção proveniente da informação obtida através do processo de supervisão.

Trabalho

Os alunos começam por estudar os aspetos relacionados com os conteúdos teóricos abordados na Unidade Curricular, que os conduza à planificação detalhada e devidamente sustentada de uma unidade de ensino, à qual pertença a sessão ou sessões que terá que lecionar no âmbito da atividade teórico-prática.

Essa preparação vai permitir também elevar a qualidade da intervenção nas sessões de reflexão e discussão, das atividades conduzidas por si ou pelos seus colegas.

O Trabalho deve conter:

1. Revisão da literatura que fundamente as opções a tomar 2. Planificação da Unidade de ensino

3. Bibliografia

Relatório

A Partir da atividade prática conduzida, da reflexão e discussão resultante da atividade de supervisão, da auto-análise e do projeto pessoal para melhorar a sua própria prestação, o aluno produzirá um relatório.

O relatório é, portanto, uma tarefa de análise e de síntese que requer o conhecimento dos vários estudos que se tem debruçado sobre o assunto e, ainda, a capacidade de os articular e discutir com os dados obtidos através da observação.

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Com a elaboração do relatório aprofunda-se também uma competência pedagógica fundamental: a capacidade de análise objetiva do ensino das atividades físicas, desenvolvendo-se, em paralelo, as técnicas de observação e de reflexão sobre esse mesmo ensino.

O facto de se utilizarem diversos sistemas de observação permite um olhar multifacetado para o seu próprio ensino e uma reflexão mais rica sobre a natureza da sua intervenção pedagógica.

O projeto pessoal de melhoria do seu próprio ensino resulta de uma reflexão que tem em conta todos os elementos anteriores, concretizando-se pela indicação, a partir do diagnóstico do ensino, dos principais problemas detetados e das estratégias de resolução dessas dificuldades que o aluno irá adotar em momentos de formação seguintes.

O Relatório deve conter:

1- Fundamentação teórica considerada indispensável 2- Plano de aula

3- Auto-análise

a. Descrição das metodologias utilizadas b. Resultados das observações efetuadas

4- Projeto pessoal para melhorar a sua própria prestação

a. Análise crítica da sua própria intervenção detetando aspetos fortes e fracos e diagnosticando dificuldades; b. Estratégias a adotar para conseguir ensinar melhor 5- Bibliografia

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Supervisão

A supervisão da prática pedagógica ocorre após a lecionação. Nesta, o professor discute com os alunos os aspetos críticos da sessão ministrada por estes, os quais poderão situar-se em um ou vários dos seguintes domínios:

 Adequação dos objetivos;

 Pertinência dos conteúdos e das situações motoras propostas

(seleção, organização e sequencialização);

 Conhecimento dos conteúdos;

 Instrução e regulação/organização das atividades;  Gestão do tempo, dos espaços e dos materiais;

 Mobilização dos alunos para as atividades e objetivos;  Controlo e segurança da atividade;

 Feedback;

 Interação professor-aluno;  Gestão do esforço;

 Concordância com o plano e/ou adaptabilidade.

Estes domínios de apreciação da sessão (avaliação formativa) constituem, também, as fontes de informação para proceder à correção, por ponderação, da avaliação sumativa que conduz classificação.

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Avaliação na Unidade Curricular

A Avaliação deve respeitar o RIFA, regulamento de Frequência e Avaliação adotado no Instituto Politécnico de Castelo Branco que, com as devidas adaptações, resulta nos pontos seguintes:

1. A classificação final na disciplina é determinada por ponderação das

suas componentes teoria e prática e expressa em valores inteiros na escala de 0 a 20.

2. As classificações referidas no número anterior poderão ser obtidas

por uma classificação resultante da frequência da disciplina ou por uma classificação resultante de exame final.

3. A classificação de frequência será obtida através das suas

componentes teórica (40%) e prática (40%) às quais se introduz um fator de correção resultante da atividade de supervisão (20%).

4. A componente teórica consta de um trabalho escrito (70%) no qual

se possam aplicar os conteúdos teóricos ministrados na cadeira, com apresentação (15%) e defesa (15%).

5. A componente prática consta de um trabalho prático de

preparação, condução e reflexão de sessões de ensino da especialidade, com elaboração de um relatório escrito (70%), apresentação (15%) e defesa (15%).

6. A componente de correção corresponde à impressão causada no

docente resultante da atividade de supervisão.

7. Consideram-se aprovados os alunos que obtiverem uma

classificação de frequência ou uma classificação de exame igual ou superior a dez (10) valores em cada uma das componentes, teórica e prática.

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8. Quando os alunos obtiverem classificação de frequência inferior a

dez (10) valores em qualquer das componentes de avaliação, são automaticamente admitidos a exame final.

9. Em exame final os alunos serão dispensados, caso o desejem, da

realização da prova correspondente à componente para a qual obtiveram uma classificação de frequência igual ou superior a dez (10) valores.

10. Para as provas do exame final os alunos deverão trazer os

elementos de avaliação das componentes a avaliar, sem os quais se torna impossível efetuar a avaliação, pelo que, não poderão obter aprovação na disciplina.

4. Conclusão

A Metodologia e Didática das Atividades Físicas é uma unidade curricular que procura ser um momento de estudo, de reflexão e de ação, uma área de investigação e de construção de conhecimentos e um espaço de formação profissional.

Como área de formação avançada, reconhece que o desenvolvimento de competências pedagógicas constitui um processo continuado, que não termina com a conclusão da cadeira, mas que se aperfeiçoa com o contributo constante da formação científica, cultural e tecnológica, ao nível de uma exigência permanente do desenvolvimento pessoal e humano que se reflete no desempenho da atividade profissional.

Como componente fundamental da formação num Mestrado em Atividade Física, organiza-se com a intenção de fomentar o

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34

desenvolvimento de competências básicas de condução de atividades, aberta à reflexão sobre as práticas e disponível para se transformar em função das necessidades.

Não sendo uma componente curricular isenta de dificuldades, quer pela sua dimensão curricular, quer pela ausência de antecedentes que poderiam ser facilitados pela informação proveniente de outras áreas, como as Ciências da Educação e a Pedagogia do Desporto (ao nível da didática especifica das especialidades desportivas), que poderiam proporcionar um conhecimento mais aprofundado dos fenómenos educativos e dos aspetos específicos à aprendizagem das especialidades desportivas.

Reconhecemos que a tarefa é difícil, mas espera-se que os alunos possam ficar um pouco mais preparados para encarar a intervenção profissional de forma adequada e consigam articular os conhecimentos e competências adquiridas na Unidade curricular de forma a conseguir responder às questões concretas desse processo de intervenção, seja como técnicos desportivos, como treinadores, como profissionais do exercício, saúde e bem-estar, para melhor intervir no e pelo fenómeno desportivo.

5. Bibliografia

5.1. Fundamental

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5.2. Temática de apoio

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Referências

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