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Hidratação e o Atleta Jovem

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Hidratação e o Atleta Jovem

Hydration and the Young Athlete

Rita Abreu Martins

ORIENTADO POR: DR. FERNANDO JORGE VIEIRA RIBEIRO REVISÃO SISTEMÁTICA

1.º CICLO EM CIÊNCIAS DA NUTRIÇÃO | UNIDADE CURRICULAR ESTÁGIO

FACULDADE DE CIÊNCIAS DA NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO DA UNIVERSIDADE DO PORTO

TC

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A intensidade e exigência requerida a nível desportivo tem aumentado ao longo dos anos, sendo frequente vermos atletas jovens em variados desportos a competir ao mais alto nível. No entanto, grande parte da investigação disponível foca-se no atleta adulto.

Como sabemos, a juventude (considerando entre os 10 e os 24 anos) é um período de moldagem enquanto pessoa e nestes casos também enquanto atleta. A determinação e esforços realizados em idades precoces resultam em atletas mais competentes e bem preparados. Mas nem só de determinação se faz um atleta. A nutrição (incluindo a hidratação) tem um papel preponderante na maioria dos desportos, permitindo ao atleta, com acompanhamento individualizado, atingir o rendimento desportivo máximo.

Dependendo do tipo de desporto e das condições em que se realiza, bem como em função das necessidades individuais do atleta, é possível determinar as necessidades do mesmo e assim adotar estratégias que lhe sejam benéficas na prática desportiva, reduzindo o risco e a eventual ocorrência de efeitos secundários decorrentes da desidratação.

Atualmente, é ainda um tema de elevada importância visto que há uma maior prevalência de problemas relacionados com hidratação, quer por défice quer por excesso, nos atletas mais jovens.

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Abstract and Key Words

The intensity and demand required at a sports level has increased over the years and its usual to find young athletes in various sports competing at the highest level. However, much of the available research focuses on adult athletes.

As we know, youth (considering between 10 and 24 years) is a period of shaping as a person and in these cases also as an athlete. The determination and efforts made at early ages result in more competent and well-prepared athletes. But not only determination makes an athlete. Nutrition (including hydration) plays a preponderant role in most sports, allowing the athlete, with individualized monitoring, to achieve maximum sports performance.

Depending on the type of sport and the conditions in which it is performed, as well as on the individual needs of the athlete, it is possible to determine the needs of the athlete and thus adopt strategies that are beneficial to him in the practice of sports, reducing the risk and the possible occurrence of side effects resulting from dehydration.

Currently, is still a topic of high meaning since there is a higher prevalence of problems related to hydration, either by deficit or by excess, in younger athletes.

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DRI – Ingestão diária recomendada DTT - Drinking to Thirst

EUH – Euhidratação

PO – Osmolaridade plasmática PHP - Prescribed Hydration Plan Uosm – Osmolaridade urinária

USG – Gravidade específica da urina VO2 Max - Volume de oxigénio máximo

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Sumário

Resumo e Palavras Chave ... ii

Abstract and Key Words ... iii

Lista de abreviaturas, siglas e acrónimos ... iv

Introdução... 1

Metodologia ... 2

Peculiaridades do atleta jovem ... 3

Como avaliar a hidratação num atleta jovem? ... 4

Valores de Referência ... 5

Sintomas e resultados de uma hidratação inadequada ... 7

Eletrólitos ... 9 Bebidas desportivas ... 10 Estratégias de rehidratação ... 11 Considerações ambientais ... 13 Análise Crítica ... 14 Conclusões ... 15 Referências ... 16

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Introdução

A hidratação, bem como a alimentação, é um pilar da saúde do ser humano, mas muitas vezes não lhe é dada a devida importância, principalmente com temperaturas mais baixas, sendo priorizada mais facilmente em climas quentes1.

O aumento do interesse para com a hidratação ganha clara relevância nos atletas, pois no decorrer da atividade física, o suor é o mecanismo de libertação do calor gerado intrinsecamente e através dele é perdido não só água, mas também minerais como o sódio e o potássio2,3,4.

A taxa de sudoração é bastante variável, quer entre pessoas, quer entre desportos diferentes. Dentro dos fatores que afetam esta taxa podemos incluir a roupa usada, a temperatura, a humidade do ambiente onde se realiza o exercício e fatores pessoais desde peso, eficiência metabólica e aclimatização5, 6.

Em população sedentária, os valores de referência de ingestão dietética (Dietary Reference Intakes - DRI’s) para consumo de água (não considerando a contida em alimentos) para rapazes e raparigas entre os 9-13 anos é de 1,8L e 1,6L, respetivamente e aumenta para 2,6L para rapazes entre os 14-18 anos e para 1,8L para raparigas entre os 14-18 anos7. No entanto, facilmente se compreende

que os atletas necessitam de quantidades de água superiores a estes valores, dependendo do gasto durante a atividade física e de fatores climáticos durante a prática da mesma7. A perda de suor muitas vezes não pode ser prevenida, sendo

a reposição dos níveis perdidos a estratégia principal e de extrema importância na recuperação8.

O atleta jovem (10-24 anos) é distinto do atleta adulto, tanto a nível fisiológico, sexual, comportamental, bem como neurológico9, 10. De notar que a

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influência nos comportamentos alimentares nesta faixa etárias surge de diversas fontes desde os meios de comunicação social, dos hábitos dos familiares e amigos ou até de crenças pessoais, culturais ou religiosas e claro, da imagem corporal9, 11.

Num contexto desportivo, uma hidratação adequada terá um impacto substancial no desempenho, quer do atleta adulto, quer do jovem, podendo a desidratação, à medida que se acentua, trazer sérios danos para a saúde do atleta, causando prejuízos para além dos da degradação acentuada na performance12, 13.

No entanto é frequente a ocorrência de desidratação voluntária durante a prática desportiva, principalmente em climas quentes e, não havendo pausas suficientes os sintomas da desidratação tornar-se-ão mais evidentes no atleta14. O uso de

bebidas desportivas que frequentemente têm adição de hidratos de carbono, quer para melhoria de sabor quer para reposição dos seus níveis musculares, bem como de eletrólitos para reposição também das suas perdas, são soluções práticas e rápidas utilizadas para maximizar a ingestão de fluídos assim como a manutenção e ingestão destas bebidas a temperaturas relativamente baixas, entre os 10 e os 15ºC1, 12, 13.

O objetivo deste trabalho é efetuar uma revisão da literatura existente acerca da temática da hidratação, com foco no atleta jovem, considerando as particularidades desta faixa etária.

Metodologia

A recolha da informação científica relativa a este tema foi efetuada com recurso às bases de dados Pubmed, Science Direct, Web of Science e Scopus tendo-se usado os tendo-seguintes termos de pesquisa: “hydration”, “young athlete nutrition”,

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inicial foi efetuada uma seleção dos artigos relevantes através da leitura do título, resumo e métodos, com vista a identificar a faixa etária estudada. Foram selecionados artigos desde o ano 2000 sendo os mais recentes de 2019.

Peculiaridades do atleta jovem

É sabido que durante a juventude o corpo passa por mudanças importantes, no caminho entre a infância e a vida adulta. Durante a puberdade ocorre um aumento do tamanho de vários órgãos, do tecido músculo-esquelético e ósseo, bem como a expansão do volume sanguíneo9.

Em comparação com os indivíduos adultos, os atletas mais jovens têm um risco acrescido de sofrer desidratação devido a um conjunto de fatores entre os quais se incluem uma menor capacidade de produção de suor, maior produção de calor metabolicamente para o mesmo nível de atividade física e menor eficiência da transferência de calor do músculo para a pele2, 12, 15. Estes fatores têm

vantagens e desvantagens. Por um lado, temos uma maior proteção do teor de água corporal, mas por outro, uma menor capacidade de dissipar o calor gerado e, por conseguinte, uma menor apetência para a prática de atividade física em climas quentes e húmidos15. Apresentam também maiores taxas de oxidação de

gordura em comparação com atletas adultos e menores reservas de glicogénio muscular16. Quanto à capacidade de realização de atividades aeróbicas ou

anaeróbicas, têm uma capacidade aeróbica limitada pelo crescimento físico e pelo tamanho corporal, apesar do seu metabolismo utilizar predominantemente fontes aeróbicas durante o exercício. A sua capacidade anaeróbica mostrou-se menos desenvolvida e algo imatura16. Com o avançar da idade e desenvolvimento sexual

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observa-se um desenvolvimento e aumento tanto da capacidade aeróbica como anaeróbica16.

Como avaliar a hidratação num atleta jovem?

A avaliação do estado de hidratação é um processo complexo devido à água ser um componente major do corpo humano e que varia por diversos fatores desde o exercício em si, às condições atmosféricas (humidade e temperatura) e características individuais, não dispomos de um método de avaliação padrão que permita obter resultados favoráveis e fiáveis para todos os casos, em desportos, sexos e idades diferentes5, 17. Outros fatores, tais como a ingestão diária de sal, a

função renal e os movimentos osmóticos entre o compartimento intra e extracelular também influenciam o balanço de água corporal18.

Comparando os métodos de hidratação geralmente usados em adultos, não há evidência que demonstre que esses mesmos testes não sejam adequados para atletas jovens19,20. Todas as técnicas apresentam vantagens e desvantagens sendo

importante que sua escolha seja devidamente fundamentada, para além dos resultados, tendo em conta também a facilidadede uso, custo, praticidade e diversos outros fatores21.

Entre os métodos mais usados e com resultados sensíveis a variações importantes para o atleta podemos encontrar osmolaridade plasmática (OP), osmolaridade urinária (Uosm), gravidade específica da urina (USG) e variações de peso corporal, sendo a cor da urina um outro método a considerar19, 22.

Relativamente à variação do peso corporal entre o período pré e pós treino, é importante ter em atenção que a diferença de pesos não seja considerado como fator único para avaliar o estado de hidratação, mas sim para determinar mudanças agudas no período de treino, uma vez que pode induzir em erro sobre

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o real estado de hidratação do atleta23,24. Mais recentemente, métodos como o

uso de fitas de teste urinário, os quais permitem determinar a densidade da urina, tornaram-se mais relevantes pelo seu fácil uso e interpretação, tendo demonstrado resultados tão fiáveis como os obtidos através de testes urinários, que são por norma, os mais usados19. Outros testes têm surgido, entre eles a

avaliação da osmolaridade da lágrima, uma técnica promissora pela potencial simplificação dos testes no terreno, mas são necessários mais ensaios para determinar o seu potencial na avaliação do estado de hidratação/desidratação dos atletas25.

Valores de Referência

A maior parte dos atletas adolescentes é capaz de produzir 1L/hora de suor ou mais, dependendo das condições ambientais, podendo variar entre 0,3 a 2,5L/hora1, 26. Assim sendo, para reposição, aconselha-se o consumo de 1 a 1,2L

de fluídos por cada quilograma perdido é aconselhado, podendo facilmente chegar aos valores de peso perdido através da subtração do peso inicial (prévio ao início da atividade desportiva) com o peso final com o mínimo de roupa possível e seca, o que corresponde em média a cerca de 100-250mL por cada 20 minutos de exercício, em adolescentes mais novos, sendo que a quantidade de fluídos perdidos tende a elevar-se com o aumento da idade1. Para além do uso do método

do peso perdido, para cálculo da quantidade de fluídos que é necessário ingerir para repor as perdas, a percentagem de peso perdido, como podemos ver na tabela 1, vai indiciar vários níveis de hidratação/desidratação que nos permite avaliar os danos que podemos esperar do exercício realizado e corrigir rapidamente, se necessário3. Quanto maior a percentagem de peso perdido, mais

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graves serão as complicações esperadas3, 13, 27. A maioria dos atletas jovens

toleram um nível de desidratação de até 2-3%, após exercício, não experienciando complicações médicas de qualquer nível1. No entanto, é do interesse do atleta e

de toda a equipa reduzir estes valores para o mínimo possível, otimizando assim a função cardiovascular e a termorregulação através do fornecimento de fluídos sempre que possível, de acordo com os gostos do atleta e em concordância com a frequência para pausas disponibilizada pelo desporto praticado13.

Tabela 1- Ponto de corte da perda de peso aguda durante o exercício.

Estado Percentagem da mudança de peso (%)

Bem hidratado +1 a -1

Desidratação mínima -1 a -3

Desidratação significativa -3 a -5

Desidratação grave >5

A nível bioquímico, a investigação não indica valores bioquímicos específicos para cada faixa etária. Os pontos de corte para a euhidratação (EUH), que consiste no estado em que o indivíduo se encontra plenamente hidratado, da Uosm e da osmolaridade plasmática (PO) são distintos e podem ser encontrados na tabela 213, 18, 28-30. Na tabela 3, por sua vez, podemos encontrar os pontos de

corte específicos para cada nível de hidratação, referentes à USG3.

Tabela 2- Pontos de corte valores Uosm e PO.

Estado Uosm PO

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Tabela 3- Pontos de corte USG.

Estado USG (mOsmol)

Bem hidratado <1,010

Desidratação mínima 1,010 – 1,020

Desidratação significativa 1,021 – 1,030

Desidratação grave >1,030

Sintomas e resultados de uma hidratação inadequada

A hidratação pode ser inadequada tanto por défice como por excesso e, em ambos os casos, pode ter sérias consequências para a performance e, a partir de certo ponto, também para a saúde.

Sintomas como sede, irritabilidade, desconforto generalizado acompanhado de dores de cabeça, náuseas, vómitos, distúrbios intestinais, fadiga, fraqueza, tonturas e arrepios são sintomas de desidratação típicos, em relação aos quais, aqueles que acompanham atletas devem estar sensibilizados3, 31.

A partir de perdas de peso superiores a 2% em relação ao peso inicial irá ocorrer uma diminuição na taxa de sudoração e, por cada 1% perdido a temperatura interna aumentará entre 0,15 a 0,20ºC3. Acompanhando este

aumento de temperatura, também por cada 1% de peso perdido, o número de batimentos cardíacos irá aumentar entre 3 a 5 por minuto3. Estas modificações

vão ter impacto direto no exercício. Assim, a tolerância ao calor e o tempo até à exaustão reduzem, mesmo a temperaturas mais baixas13, 32, 33.

Com estas perdas é então possível verificar efeitos indesejados no atleta que vão desde comprometer a função cognitiva, bem como a sua performance,

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em desportos aeróbicos, especialmente em climas quentes14. Com percentagens

de perda entre 3 e 5 %, o impacto foi superior em exercícios de alta intensidade, nomeadamente anaeróbicos e também em exercícios aeróbicos praticados em climas mais frescos29. Carências superiores a estes valores, entre 6 e 10%,

influenciaram a tolerância ao exercício no geral pelos mecanismos anteriormente referidos em relação ao suor e ritmo cardíaco13, 29. Para além destes efeitos, uma

desidratação relativa superior a 3%, reduz o estado de alerta e a concentração no exercício, aumenta o tempo de resposta a um estímulo e ainda o de tomadas de decisão28, 31, 34. Especificamente falando das alterações a nível muscular,

potenciais modificações incluem: aumento da taxa de degradação de glicogénio, aumento da temperatura muscular e ainda aumento dos níveis de lactato.31 Estas

alterações ocorrem por haver uma menor perfusão sanguínea muscular pois, com o aumento do ritmo cardíaco, irá haver um output cardíaco inferior e para além disso um aumento na resistência vascular sistémica3.

Apesar de ser mais habitual problemas por défice de fluídos, as consequências que advêm da sua ingestão em excesso são mais perigosos1. A

complicação mais frequente é a hiponatremia, caracterizada por níveis plasmáticos de sódio inferiores a 135 mmol/L durante até 24 horas de atividade física intensa 1, 5, 13, 35. A hiponatremia advém da ingestão de fluídos em excesso e

particularmente com teor baixo ou nulo em sódio1, 36. Quanto mais baixos os

valores de sódio plasmático, mais rápido continuarão a diminuir e a par disto a gravidade dos sintomas aumenta. Com valores entre 120 e 125 mmol/L os sintomas passam por dores de cabeça, vómitos, edema distal, fadiga extrema, confusão, desorientação devido ao edema encefálico e dificuldades respiratórias devido ao edema pulmonar. Quando os valores descem abaixo dos 120 mmol/L o risco de

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edema cerebral grave aumenta, podendo ocorrer também convulsões, coma, paragens respiratórias e por fim, morte5, 13. No sexo feminino, poderá haver risco

aumentado de hiponatremia pelo seu menor peso e tamanho corporal6.

Eletrólitos

No suor, para além de água, são perdidos minerais como o sódio, em maior quantidade, seguido de potássio, cálcio e magnésio37. Assim sendo, para evitar

situações como a hipo/hípernatremia, a estimação da quantidade de sódio perdido no suor toma alguma relevância.

Podemos obter valores de sódio perdidos por diversas técnicas, mas apesar do método de referência ser uma whole-body washdown, não é um método aplicável no terreno, logo, o uso de adesivos absorventes torna-se pertinente38. A

colocação deste adesivo implica cuidados desde limpeza do local onde irá ser colocado com solução desinfetante e a localização, sendo o mais comum o antebraço, geralmente no direito e esquerdo para garantia de duplicado38-40. O

potássio, por se esperar que tenha um teor semelhante no suor e no plasma, é usado como controlo de qualidade da amostra de suor. Se os valores deste mineral se encontrarem acima do esperado, podemos concluir que ocorreu algum erro na recolha38.

Durante o exercício a adição de sódio às bebidas é a única recomendada, por estimular a chegada máxima de água e hidratos de carbono (caso sejam ingeridos) ao intestino e por ajudar a manter os volumes de líquido extracelular37.

No entanto, apenas é recomendado durante o exercício caso a duração seja superior a duas horas, quando há perdas de sódio muito altas (acima de 3-4g) ou quando são ingeridas quantidades suficientemente elevadas de fluídos para

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diminuir os valores plasmáticos27,39. Em adultos, concentrações de sódio entre 20

e 50 mmol/L geraram os efeitos referidos anteriormente, mas não possuímos dados específicos para a população jovem, portanto não é possível concluir sobre a eficácia destes valores na população em questão, nem se a adição de sódio a bebidas de reposição durante o exercício será efetivamente eficaz16,37. O mesmo

acontece nas recomendações pós exercício, em que uns autores sugerem apenas a ingestão de sódio, enquanto outros recomendam sódio juntamente com potássio, por este último ajudar a alcançar a rehidratação adequada por otimizar a retenção de água27,37. Mais uma vez, estes dados refletem as necessidades da população

adulta, sendo a aplicabilidade em jovens desconhecida16.

Bebidas desportivas

Na população adulta, o uso de bebidas desportivas é frequente e mostrou aumentar o tempo até atingir a fadiga, por atrasar o esvaziamento muscular de glicogénio e a produção de lactato, devido aos seus teores geralmente altos de açúcares simples ou combinados, melhorando assim a sua performance16. Em

jovens há a possibilidade de as bebidas desportivas terem também um impacto positivo, mas a duração do desporto em si tem bastante importância, sendo exercícios de duração superior a 90 minutos os que se mostrou maior importância do recurso a este tipo de bebidas16,37. Na juventude, devemos ter também atenção

que a prevalência de cáries é muito alta (cerca de 47% aos 12 anos e 68% aos 18 anos) e o consumo destas bebidas desportivas com açúcares adicionados pode tornar-se preocupante por este motivo, sendo o seu uso então aconselhado quando devidamente justificado16,41.

Não existem bebidas específicas para cada faixa etária, nem é conhecido se efetivamente em atletas jovens a composição destas é adequada para as suas

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necessidades, mas visto que o seu objetivo é conseguir obter uma rápida reposição de água e eletrólitos, muitas vezes com outros componentes adicionados, a sua utilização acaba por se tornar recorrente4,16. Em adultos, sabe-se que a

quantidade ótima para absorção são entre 600 e 800 mL de água e cerca de 60g de glicose numa hora. Considerando isto, as bebidas não devem possuir mais de 90 g/L de hidratos de carbono (sendo que cerca de 75% destes devem ser de alto índice glicémico), não ter menos de 60mg de sódio por litro, nem mais de 1150 mg sódio por litro, kcal entre as 80 e as 350 por litro e por fim, a osmolaridade entre 200-330 mOsm/kg água37,42. De notar, que fatores como a temperatura da

bebida oferecida ao atleta irá afetar a sua voluntariedade para consumo das mesmas, bem como modificar o volume ingerido sendo temperaturas entre os 10 e os 15ºC consideradas como ótimas1,43.

Com todos estes fatores em mente e quando consumidas no timing certo e quando necessárias, as bebidas desportivas são uma boa ferramenta para garantir que a rehidratação é feita de forma adequada e de certa maneira, prazerosa também37.

Estratégias de rehidratação

Sendo a hidratação, como referido anteriormente, dependente de fatores tão diversos e com variedade interpessoal elevada, há estratégias diversas para garantir que esta é adequada, desde a hidratação personalizada até à regulação pela sede44.

Muitos atletas utilizam a sede como fator regulador da rehidratação, sendo conhecido este conceito drinking to thirst (DTT), que provou ser insuficiente em diversos desportos por variados fatores como: na população em questão a sensação

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de sede foi reportada como sendo menos sensível, adicionalmente, a sede em si é também menos sensível durante o exercício, manifestando-se apenas com perdas de peso entre 1 e 2% 33,14,44,45. É, então, relativamente insensível às necessidades

hídricas decorrentes do exercício, apesar de ser muito útil no dia a dia6. Para além

disso, a sensação de sede tende a desaparecer antes da completa rehidratação44.

Todavia, há situações em que DTT é suficiente para ir de encontro com as necessidades, nomeadamente quando a duração do exercício é inferior a 1-1,5 horas, a intensidade baixa e quando decorrem em locais com temperaturas entre frescas a moderadas44-46.

Em desportos com duração mais prolongada (>1,5h), a intensidades mais altas e que decorrem em locais mais quentes, uma abordagem personalizada e individualizada de rehidratação denominada prescribed hydration plan (PHP) mostrou-se necessária, não só para atingir amplitudes de perda de peso dentro do aceitável (+/- 2%) como para garantir que possuem os nutrientes necessários para prosseguir o exercício sem detrimento para a performance24,44,47. O uso deste tipo

de estratégia em diversos estudos mostrou um aumento no consumo de fluídos, com consequente diminuição dos indicadores de desidratação, acompanhado de melhorias na performance, tanto em ginastas, jogadores de hóquei, tendo sido os resultados melhorias superiores quando o exercício decorria em climas quentes ou húmidos23,24,42.

Comparando entre sexos, um estudo verificou diferenças significativas no consumo de fluídos por parte de atletas jovens do sexo masculino e feminino sendo que, os do sexo masculino demonstraram ingerir valores bastante mais baixos quando praticavam um DTT comparativamente com PHP enquanto que as atletas femininas ingeriram quantidades similares em ambas as abordagens30.

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É importante considerar as condições em que o atleta se apresenta previamente ao exercício, sendo crucial garantir um bom estado de hidratação em todas as fases. Caso o atleta se apresente hipohidratado antes da realização do exercício, as estratégias deverão ser escolhidas tendo em conta o fluído já em défice pois com a perda acrescida devido ao exercício as consequências escalarão com maior rapidez, deteriorando precocemente a performance comparativamente a atletas que se apresentem em bom estado de hidratação24,40,47.

Considerações ambientais

Apesar de ser conhecido os efeitos que temperaturas altas juntamente, ou não, com climas húmidos podem ter no atleta, é frequente, aquando de competições conduzidas nestas circunstâncias, a realização de treinos de preparação (duração ideal para total aclimatização entre 10 e 14 dias), de forma a otimizar a performance no dito ambiente, bem como adaptação a estratégias de hidratação48,49. Estes treinos deverão ser realizados o mais perto possível da

competição pois, em adultos verificou-se uma redução de 2,5% dos efeitos adaptativos por cada dia em que não foi realizado treino nas condições referidas48.

Contudo, há desportos que ocorrem em climas frios e, mesmo nestas situações, a hidratação persiste como um fator importante, uma vez que o suor continua a ser o mecanismo primordial de regulação térmica24. Para além disso,

outro fator a considerar nestes desportos é o facto de os equipamentos serem frequentemente mais pesados, o que irá dificultar a libertação de calor e evaporação do suor e assim, aumentar as perdas6,24.

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Por fim, existem outros fatores para além da temperatura que poderão afetar a performance e um desses fatores é a altitude. Ainda que existam provas nestas condições e a devida habituação deva ocorrer, tal como com o calor, recentemente, o treino a elevadas altitudes tem vindo a ser utilizado como parte integrante de planos de treino especializados por devido a menores pressões atmosféricas (apesar de ocorrer uma perda superior de fluídos e eletrólitos) ocorrerem adaptações vantajosas como uso mais eficiente de oxigénio e melhor capacidade de tolerar o metabolismo anaeróbico em atletas adultos6,48.

Análise Crítica

Inquestionavelmente, no tema da hidratação a população foco dos estudos tende a ser a população adulta, estando a informação relativa ao atleta jovem limitada em diversos tópicos relacionados. Sendo que os atletas jovens, representam o futuro dos mais diversos desportos, seria importante aprofundar o estudo tanto das condições fisiológicas/metabólicas, psicológicas e ambientais em que estes se encontram para que as recomendações sejam efetivamente específicas para a população e não adaptações dos guias utilizados em adultos, os quais muitas vezes se tornam inadequados, sendo também esta inadequação desconhecida em certa parte.

Nestas idades ocorre um dos maiores períodos de crescimento da vida humana, acompanhado de desenvolvimento sexual (avaliado pelas 5 etapas de Tanner)9. Devido à variabilidade interindividual que existe no desenvolvimento

sexual e por as mudanças na composição corporal estarem diretamente relacionados com a maduração sexual, uma avaliação com base nas etapas de Tanner pode tornar-se mais exata do que propriamente a idade9,10. Outro fator

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fácil criar novos hábitos em atletas mais novos do que mudar hábitos já existentes, como é frequente encontrar em atletas adultos.

Estratégias simples como pesar antes da realização de exercício físico e após a sua finalização, podem ser úteis para verificar as perdas durante o exercício e facilitar a reposição dos fluídos perdidos apesar de não indicar o estado de hidratação. A cor da urina poderá ser um indicador válido do estado de hidratação, mas valores urinários como a osmolaridade (Uosm) e a gravidade específica (USG) juntamente com as diferenças de peso decorrentes do exercício indicam não só o estado de hidratação, como a quantidade fluídos necessária ingerir para atingir euhidratação19,21.

É importante haver conhecimento por parte de pais, treinadores e equipa técnica dos sintomas recorrentes de desidratação para que o atleta possa ser assistido, de forma correta, sem o colocar em perigo de hiponatremia, a qual acarretará consequências sérias, podendo mesmo chegar a causar morte.

Conclusões

Em suma, várias estratégias devem permanecer em mente para garantir que um bom estado de hidratação é atingido ou mantido. Entre elas podemos destacar a importância de iniciar o exercício bem hidratado, de forma a não precipitar sintomas adversos, prevenir perdas excessivas no decorrer da atividade física pela ingestão de água ou bebidas desportivas frequentemente e por fim, garantir que as perdas que ocorrem durante o exercício que não foram ou não puderam ser evitadas, são repostas no final da atividade física de forma adequada consoante as necessidades do atleta.

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